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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou, na manhã desta segunda-feira (23), da entrega de uma oferenda floral aos pés do monumento de José de San Martín, símbolo da independência da Argentina em relação à Espanha, na Plaza San Martín, em Buenos Aires. O chefe do Executivo estava acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

Durante o evento, Lula foi acompanhado pela cavalaria presidencial argentina e não fez pronunciamento.

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A próxima agenda de Lula nesta segunda-feira será uma reunião bilateral com o presidente argentino Alberto Fernández, na Casa Rosada.

A ida do presidente à Argentina é a primeira viagem internacional desde que assumiu o governo.

Na manhã desta quarta-feira (24), João Campos (PSB) anunciou que a Prefeitura do Recife irá recuperar os monumentos que foram alvos de vandalismos e furtos. Recentemente, cinco obras que homenageiam nomes que marcaram a história da cidade foram alvos das ações criminosas - todas as peças eram feitas em bronze.

“Eu tô aqui no local ao lado do Forte das Cinco Pontas onde ficava o busto de Frei Caneca, que foi furtado de maneira criminosa esse final de semana. Nós já fizemos o Boletim de Ocorrência e nós vamos refazer o busto porque jamais deixaremos esquecidos ou negligenciados os heróis que ajudaram a construir o nosso estado e a nossa pátria. É importante que a gente denuncie qualquer ato de vandalismo", comentou o prefeito.

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Além do Busto de Frei Caneca, outros quatro pontos foram alvo de vandalismo e práticas criminosas. São eles a escultura O Mascate (Avenida Dantas Barreto), o brasão do Monumento a Sacadura Cabral (praça 17, Santo Antônio), o brasão da Ponte Maurício de Nassau, que liga os bairros do Recife a Santo Antônio, algumas peças da escultura Maracatu (nas imediações do Forte das Cinco Pontas), além de letras que compõem a obra central cravada no solo do Marco Zero, no coração do Bairro do Recife. 

À exceção das letras do Marco Zero, feitas em latão, as demais peças e obras são feitas em bronze. A população pode fazer denúncias de depredação do Patrimônio Público junto à Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) através do telefone 156. A Emlurb já entrou em contato com artesãos para elaborar orçamento para os bustos e esculturas furtados, que serão produzidos em concreto para a reposição. Os brasões deverão ser feitos em bronze e as letras em latão. 

Vandalismo x dinheiro público

A Prefeitura do Recife destaca que somente para recuperar monumentos, pontes e edificações públicas que sofreram ações de pichação e vandalismo chega a gastar mais de R$ 2 milhões por ano. Para se ter ideia, esse montante seria o suficiente para construir duas Upinhas por ano, ou ainda construir uma escola padrão, bem como duas creches. Por isso, a prefeitura pede o apoio da população para a manutenção do patrimônio público. 

Parque das Esculturas

Depois de depredações e um certo abandono pelo poder público, o Parque das Esculturas, um dos mais famosos cartões postais da capital pernambucana, está passando por uma grande intervenção. O museu a céu aberto assinado pelo artista plástico Francisco Brennand, está recebendo um investimento de R$ 5,5 milhões para voltar imponente aos recifenses. 

As obras de restauro das 74 peças que compõem o acervo estão sendo feitas pelo artista plástico e coautor do projeto do Parque das Esculturas, Jobson Figueiredo. O poder público municipal garante que o trabalho, iniciado no final do ano passado, já está 90% concluído.

O Parque das Esculturas foi um presente para o Recife em comemoração aos 500 anos do Brasil, em 2000. O acervo conta com mais de cem peças que ajudam a contar, de maneira simbólica, parte da história pernambucana por meio de elementos artísticos criados por Francisco Brennand.

Entre os pedidos feitos ainda em vida, Catarina Orduña Pérez, de 99 anos, pediu que a escultura de um pênis gigante fosse colocada em cima do seu túmulo. A família atendeu ao pedido e fez uma festa para inaugurar o monumento no último sábado (23), no cemitério da pequena cidade de Misantla, no México.

A idosa morreu em janeiro do ano passado e os familiares recorreram ao engenheiro Isidro Lavoingnet, conhecido por construir objetos com plástico, para atender ao último pedido. 

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Ele achou que se tratava de uma brincadeira, mas foi convencido, e montou uma equipe de mais 10 pessoas, entre escultor e carpinteiro, para confeccionar a escultura de 1,6 m e 300kg. O trabalho foi concluído em um mês, relatou à Vice.

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“Esse tipo de escultura não é comum, muito menos quando é feita em memória de alguém que morreu", comentou. A parte mais complicada foi a modelagem dos testículos, que precisaram ser refeitos. 

Segundo o neto de Catarina Álvaro Mota Limón, a avó afirmava que um pênis gigante em seu túmulo ajudaria a "quebrar os paradigmas dos mexicanos, que, às vezes, deixam as coisas escondidas por não terem mente aberta".

"Ela me disse que esse era o desejo dela, para que ninguém a esquecesse e para que tudo o que amávamos nela fosse lembrado com mais facilidade", acrescentou.

A Câmara do Recife rejeitou o requerimento que indicava a retirada do busto do primeiro presidente do regime militar em 1964, o General Castelo Branco, da ponte homônima no centro do Recife, nesta terça-feira (19). De autoria da vereadora Dani Portela (PSOL), a matéria obteve 16 votos contra e apenas seis a favor.

A partir disso, o líder da oposição na Casa José Mariano, Renato Antunes (PSC) fez duras críticas para aqueles que defendiam a remoção. “Não se pode apagar a história de um país, através de um requerimento. O Marechal Castelo Branco fez a internacionalização da economia, criou o BNH, a Embratur, o Banco Central, o Estatuto da Terra entre outras coisas importantes para o país. Querem a retirada do busto do Marechal, da Ponte que carrega o nome dele, para colocar o busto de quem, de Fidel Castro?", disparou Renato.

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Ele continuou afirmando que qualquer retirada de monumento só pode ser realizada após apresentação de um projeto de lei."Não se pode fazer revisionismo histórico à base de requerimento, de decretos discricionários , sem participação popular e baseado nos achismos de um grupo político. É preciso fazer política com responsabilidade, e Câmara deu uma resposta ao rejeitar essa iniciativa, que sequer representa o desejo da maioria da população. Quer fazer revisionismo? Apresente uma lei, converse com o povo e não se baseie em seus achismos ideológico", finalizou.

Em contrapartida a autora do requerimento Dani Portela, lamentou o resultado da votação e falou sobre o motivo do seu pedido. "Cabe ressaltar, que a remoção do busto em homenagem ao ditador, não se trata de apagamento histórico. É uma forma de promover justiça, memória e verdade para o nosso povo. Reitero ainda, que há um reconhecimento da sociedade no sentido de considerar o golpe de Estado de 1964 como um regime ditatorial que deixou, em sua maioria, legados negativos para a história do país".

A vereadora finalizou afirmando que não irá se abalar com o resultado da votação. "Nós iremos seguir tentando implementar medidas que assegurem que não iremos promover apologias a períodos sombrios, como o Escravismo e a Ditadura Militar, ou homenagens aos seus respectivos mandantes".

Os Estados Unidos terão seu próprio monumento nacional às vítimas da Covid-19? Os apelos estão aumentando para a construção de um grande local de peregrinação no país, oficialmente o mais atingido pela pandemia, com mais de 540 mil mortos.

Desde que Joe Biden substituiu Donald Trump na Casa Branca no final de janeiro e o país começou seu segundo ano de pandemia, as cerimônias oficiais, essencialmente virtuais, se multiplicaram. Minutos de silêncio, bandeiras em meio mastro e lugares para lembrar as vítimas surgiram por toda parte.

A pandemia está presente na paisagem urbana há meses: 20 mil bandeiras foram colocadas no Mall de Washington em setembro - para marcar os quase 200 mil mortos daquele momento -, uma moradora da Flórida pendurou em sua casa 30 mil fitas coloridas, uma para cada vítima no estado, e surgiram murais homenageando os profissionais da saúde.

Agora que a campanha de vacinação se acelera e os Estados Unidos veem o fim do túnel, os pedidos por um monumento permanente estão se intensificando.

"Estamos fazendo campanha por um monumento permanente no Mall de Washington, e uma série de monumentos locais", disse à AFP Kristin Urquiza, co-fundadora da associação "Marked by Covid", lançada logo após a morte de seu pai por coronavírus no final de junho.

"A tragédia para os Estados Unidos não pode ser exagerada", declarou. "Chegamos a um estágio em que perdemos mais pessoas do que durante a Guerra de Secessão", o mais sangrento de todos os conflitos americanos, com uma estimativa de 620.000 mortos.

"Dura realidade"

Para esta autoridade ambiental de São Francisco, que testemunhou sobre a morte de seu pai, um partidário do ex-presidente Donald Trump, na convenção democrata de agosto de 2020, erguer monumentos ou decretar feriado nacional é essencial para o coletivo "processo de reparação", além de "transmitir às gerações futuras a dura realidade do que aconteceu e por quê".

Algumas cidades já autorizaram monumentos locais: Jersey City, nos subúrbios de Nova York, foi a primeira em dezembro a projetar um parque onde serão plantadas cerca de 500 árvores, símbolo do número de mortos por lá.

Mas as mortes naquela zona hoje chegam a mais de 700, o que ilustra o desafio dos partidários desses monumentos: muitos familiares das vítimas consideram fundamental que apareçam os nomes dos mortos, embora a cifra torne a missão quase impossível.

Os apoiadores de um local de recolhimento nacional citam a mesma referência: o memorial aos soldados americanos mortos na Guerra do Vietnã em Washington, um longo muro de granito erguido em 1982 no Mall, onde 58.000 nomes foram escritos. É um dos monumentos mais visitados dos Estados Unidos.

Junto com o memorial às vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York, que tem mais de 3.000 nomes, "é o memorial contemporâneo de maior sucesso", estima Emily Godbey, especialista em design de monumentos da Universidade Estadual de Iowa. Visitá-los "é uma experiência verdadeira, não apenas algo para o qual você olha".

Mas "como homenagear as vítimas quando os números são tão altos e ainda não são definitivos?", se pergunta.

Considera um monumento anônimo mais realista, como o "Memorial Mundial à Pandemia" proposto pelo estudo do arquiteto uruguaio Martín Gómez Platero, uma espécie de grande disco de concreto que seria instalado no Río de Plata com um furo no centro, em frente à costa de Montevidéu.

Mas nos Estados Unidos, onde a pandemia tem sido marcada por tensões políticas e as famílias das vítimas muitas vezes se sentem "ignoradas", "é preciso encontrar uma forma de reconhecer cada vida perdida", disse Urquiza.

O debate sobre um monumento nacional pode levar anos. Enquanto aguardam os monumentos físicos, homenagens virtuais se multiplicam na internet, com fotos e vídeos das vítimas.

Em Nova York, um site lançado por escolas de jornalismo em abril pede às famílias das vítimas que forneçam fotos e testemunhos para um banco de dados virtual, o mais completo até hoje, segundo a editora do site, Anjali Tsui.

Apesar da ajuda de voluntários, tem, por enquanto, apenas 2.000 nomes, dos mais de 30.000 mortos por coronavírus na maior cidade dos Estados Unidos.

"O que é terrível nas mortes da covid é que a experiência é apenas virtual", disse Godbey. Depois de ver familiares morrendo sozinhos no hospital e depois comparecer a funerais online, "as pessoas precisarão de um lugar para ir" para lamentar seus mortos, opinou.

Os profissionais de saúde que compõem a linha de frente no combate à Covid-19 podem ganhar um monumento no Centro do Recife. O Projeto de Lei Nº 21/2020, de autoria do vereador e presidente da Câmara Municipal, Eduardo Marques (PSB), propõe que esses trabalhadores sejam homenageados por sua atuação durante a pandemia, por meio da construção de um monumento na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

No texto de justificativa do projeto, Eduardo Marques diz que seu objetivo é “prestar justa homenagem àqueles profissionais que lutam noite e dia para que menos cidadãos sofram com as consequências da pandemia da covid-19, vírus letal que assola o planeta neste século”.

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Além de médicos e enfermeiros, o presidente da Câmara também cita como exemplos de homenageados farmacêuticos, biomédicos, socorristas e profissionais de limpeza que atuaram nos hospitais. “São pais, mães, filhos e filhas que dedicaram-se à mais nobre atividade humana, qual seja, salvar vidas”, acrescenta Marques.

O monumento também visa prestigiar aqueles que dão continuidade ao combate ao coronavírus. “Não se sabe quando isso vai passar, mas assim que passar, esses profissionais, seus familiares e os familiares dos que tombaram na luta contra a covid-19 poderão contemplar um monumento em homenagem aos heróis do cotidiano, os profissionais da saúde”, concluiu.

Caso aprovada, a obra deverá conter os nomes dos profissionais que perderam suas vidas no enfrentamento ao coronavírus. A Comissão de Saúde e a Comissão de Finanças e Orçamento já aprovaram o PL. Agora, o projeto espera a análise das demais comissões temáticas da Casa de José Mariano.

Uma obra de arte gigante evitou a queda de um trem descarrilado, na noite desse domingo (1º), em Spijkenisse, na Holanda. Se não fosse o monumento, a composição cairia de uma altura de 10 metros.

O condutor era a única pessoa a bordo do transporte e saiu ileso, entretanto foi encaminhado ao hospital em estado de choque, segundo o Daily Mirror. "Por causa do rabo da baleia o maquinista foi salvo, é incrível", relatou à AFP o responsável pela segurança nos arredores da estação de Akkers, Carly Gorter.

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 As caudas de baleia foram erguidas há cerca de 20 anos para promover o acesso à arte em um ambiente urbano. O motivo do acidente ainda será investigado, mas a perícia inicial aponta que o maquinista não parou a tempo em um bloqueio.

Um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro e do mundo, o icônico Cristo Redentor foi reaberto ao público neste sábado (15), depois de permanecer cinco meses fechado devido à pandemia do novo coronavírus.

"A reabertura do Cristo simboliza a reabertura do Brasil ao turismo", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante uma cerimônia no monumento.

Os visitantes terão que usar máscara, manter uma distância mínima de dois metros entre si e não poderão deitar no chão, algo habitual entre os que querem buscar o melhor ângulo para fotos diante da gigantesca estátua de braços abertos.

Localizado do morro do Corcovado (710 metros de altitude), no Parque Nacional da Tijuca, o santuário oferece uma vista panorâmica da cidade. O local suspendeu as visitas em março, quando foram impostas as medidas restritivas no estado para frear o contágio do vírus.

Durante esse tempo continuou funcionando como santuário religioso, com missas sem público e homenagens da Arquidiocese as vítimas da pandemia e aos profissionais da saúde.

Também abriram ao público neste sábado o bondinho do Pão de Açúcar, que oferece uma vista panorâmica de outro ponto da cidade, o AquaRio e a roda gigante Rio Star, atração na região da zona portuária inaugurada no ano passado.

A Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calcula que nos últimos cinco meses o turismo brasileiro deixou de faturar 154 bilhões de reais, operando em apenas 14% de sua capacidade.

O estado do Rio de Janeiro, com 17 milhões de habitantes, acumula mais de 14.500 mortes e quase 190.000 contágios por coronavírus, segundo dados oficiais.

A capital, que iniciou em junho um processo gradual de reabertura econômica, registrou 33 mortes e 1.365 novos casos nas últimas 24 horas.

Sem perspectiva sobre quando estará disponível uma vacina contra o vírus, a Prefeitura anunciou que está desenvolvendo um novo formato para a tradicional festa de fim de ano, que normalmente atrai milhões de pessoas a praia de Copacabana para ver o show de fogos de artifício.

As autoridades pretendem dividir as celebrações em diversos pontos da cidade e fomentar shows com transmissões ao vivo, para evitar aglomerações.

O carnaval do Rio, com as escolas de samba e os populares megablocos, também corre o risco de ser cancelados pela pandemia.

Em todo o Brasil, o vírus já causou mais de 106.500 mortes e 3,2 milhões de contágios.

O movimento que promove a derrubada de estátuas de personalidades consideradas racistas ao redor do mundo mira um novo algo: o pacifista Mahatma Gandhi, conforme publicado pela BBC. O monumento em homenagem ao líder da independência indiana, localizado na cidade de Leicester, na Inglaterra, já recebeu 5.000 assinaturas de ativistas britânicos que exigem a remoção.

Gandhi entrou para história por sua determinação na luta não-violenta contra a colonização britânica, mas estudiosos apontam que ele chegou a criticar os negros africanos enquanto esteve na África do Sul, no fim do século XIX.

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"Gandhi também era um ser humano imperfeito, [mas] Gandhi imperfeito era mais radical e progressivo do que a maioria dos compatriotas contemporâneos", analisa o professor de História Indiana da Universidade de Oxford, Faisal Devji, à BBC.

Devji acredita que não se pode comparar o indiano a figuras como o traficante de escravos do século XVII, Edward Colston, que teve sua imagem jogada em um rio de Bristol por manifestantes do Black Lives Matter. “[Gandhi] é um homem falível como todos os homens, mas, para amontoá-lo com os proprietários de escravos, isso é um pouco demais”, acrescentou o professor.

 

Interessado nas histórias atreladas aos locais e monumentos pernambucanos, o advogado Grinaldo Gadelha Júnior, 46 anos, desde o ano passado, depois de terminar o Mestrado em Indústrias Criativas, compartilha com as pessoas as histórias e fotos dos principais espaços, nem sempre turísticos, de Pernambuco. Por acreditar no potencial de suas fotos e saber que muitas pessoas não sabem as histórias de sua própria cultura, baseado em pesquisas, o paralelo dá o tom do perfil  “Drone Para a História”.

“Após a boa receptividade de amigos e interessados, surgiu a vontade de resgatar a memória histórica  através da aerocinematografia realizada por drones - comparando o material fotográfico já existente, com o novo material captado de locais e monumentos históricos e representativos no Estado de Pernambuco”, explica.

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Em geral, Gadelha pega fotos antigas, feitas em décadas passadas, e com o auxílio da tecnologia do drone tenta mostrar - com a mesma perspectiva - como o tempo e a intervenção humana alterou aquele espaço. Acompanhando as fotos vem a descrição do que foi aquilo que está sendo retratado e os seus contextos históricos.

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“É importante que a gente preserve os monumentos e os locais e que a gente entenda as histórias que estão agregadas ali. Isso é o que faz com população e o Estado se encaminhem”, ressalta o advogado que juntou o sonho que tinha quando criança de pilotar uma aeronave, com a vontade do fotógrafo de registrar imagens em uma perspectiva aérea, tentando ser diferente e inovador. 

“A proposta é discutir e tentar, através das imagens de drones, trazer o olhar das pessoas para que elas tenham curiosidade sobre a sua cidade. Eu tento comparar uma foto antiga com uma foto nova que eu tirei”, explica Gadelha. De uma forma indireta, o trabalho feito pelo fotógrafo acaba sendo uma forma de despertar nas pessoas a vontade de preservação dos monumentos.

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Nova York vai dedicar um monumento a duas mulheres transgênero, heroínas da luta pelos direitos da comunidade LGTBQ, uma iniciativa apresentada como novidade mundial pelo prefeito Bill de Blasio.

O monumento ficará na Praça Ruth Wittenberg, bairro de Greenwich Village, muito próximo ao Stonewall Inn, bar gay que foi palco de distúrbios emblemáticos há 50 anos que Nova York recordará com destaque.

Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera faziam parte do grupo de manifestantes que enfrentou uma batida policial no Stonewall Inn em 28 de junho de 1969, marcando o início de protestos que foram fundamentais na luta em favor das minorias sexuais nos Estados Unidos. A forma exata do monumento e a data de sua inauguração não foram reveladas pelo prefeito.

Marsha P. Johnson, que era negra, e Sylvia Rivera, latina, após os incidentes no Stonewall - apesar de muito jovens - se tornaram figuras de destaque na comunidade transgênero e fundaram a Street Transvestite Action Revolutionaries (STAR), destinada a apoiar jovens transgêneros sem teto.

O corpo de Johnson foi encontrado no rio Hudson em 1992, aos 46 anos, e segundo a polícia ela cometeu suicídio, apesar das versões sobre assassinato. Rivera morreu de câncer no fígado em 2002, aos 50 anos.

As autoridades indianas multiplicaram por cinco o preço da entrada no Taj Mahal para os visitantes locais, visando limitar o número de turistas e reduzir os danos causados ao monumento turístico mais importante da Índia.

O ingresso "tudo incluído" para o Taj Mahal, mausoleu construído no século XVII pelo imperador mongol Shah Jahan em memória de sua esposa Mumtaz Maha, passou de 50 rupias (0,70 dólar) para 250 rupias (3,50 dólares) para os turistas indianos, a maioria entre os cerca de 15 mil visitantes diários ao palácio .

O ingresso para turistas estrangeiros ao palácio de mármore branco da cidade de Agra, no norte da Índia, subiu de 16 para 19 dólares.

"Queremos que as pessoas paguem mais para limitar a frequência", explicou à AFP um membro do Serviço de Arqueologia da Índia, o órgão governamental responsável pela manutenção do monumento, visitado por cerca de 6,5 milhões de pessoas em 2016.

"Isto reduzirá o número de visitantes ao Taj Mahal em entre 15% e 20%, além de gerar os recursos necessários para sua conservação".

Iniciando o projeto “Paz no Trânsito”, a Universidade da Amazônia (Unama), em parceria com órgãos públicos e instituições, inaugurou na terça-feira (5) um crucifixo com 20 metros de altura, no campus da Unama Ananindeua, na rodovia BR-316, em Belém. O monumento foi inaugurado com o objetivo de conscientizar e trazer uma reflexão sobre a violência no trânsito nas rodovias paraenses.

A inauguração do crucifixo contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), Secretaria Municipal de Transporte de Ananindeua (Semutran), Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA),  Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e Samu Belém. O evento contou com a presença da vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo. “Agora virão ações educativas, as escolas poderão fazer visitação ao crucifixo e receber as palestras nos nossos auditórios de conscientização. Não à violência no trânsito, tanto como pedestre como condutor”, disse a vice-reitora.

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O secretário da Semutran, Luis Samuel, explicou que um dos maiores índices de acidentes na BR-316 é causado por motocicletas, que matam milhares de pessoas por mês. O secretário afirmou que a ação da academia é de grande valia, porque desperta o olhar crítico da população.

O Detran informou que, no ano de 2016, 19.536 acidentes de trânsito foram computados no Estado. A causa mais recorrente é a falta de atenção por condutores de motos e atropelamento. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que, de 2006 até 2016, 731 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito na rodovia BR-316.

O coordenador do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e do Samu Belém, José Guatacara, revelou que 47% dos leitos do Hospital Metropolitano estão ocupados com vítimas de acidentes de trânsito. “Essa ação é importante pra todo mundo. Se você dirige com responsabilidade, os índices de acidentes diminuem, e assim os leitos dos hospitais também ficam vagos para as pessoas que realmente mais precisam. Atualmente, no Hospital Metropolitano, 47% dos nossos leitos são para as vítimas de acidentes de trânsito. É uma estatística muito alta”, revelou o coordenador.

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 A estátua do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando criança aparece, em um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, envolta por grades como dentro de uma cela de cadeia. O monumento, localizado no Parque Dona Lindu em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, representa o momento em que a família de Lula deixou o Sertão de Pernambuco para migrar para São Paulo. 

A intervenção remete a prisão do líder-mor petista que aconteceu no último dia 7. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, pela qual foi condenado na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

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O Parque Dona Lindu recebe o nome pelo qual a mãe do ex-presidente, Eurídice Ferreira de Melo, era conhecida. O monumento em que aparece Lula e seus sete irmãos foi criado pelo escultor pernambucano Abelardo da Hora. O LeiaJá não localizou a autoria da intervenção na estátua.

Vladimir Putin inaugurou nesta segunda-feira (30), em Moscou, um memorial em homenagem às vítimas da repressão política, assegurando querer, desta forma, "deixar para trás" as divisões do passado, apesar das acusações de "hipocrisia" por parte de políticos soviéticos.

Primeiro monumento nacional do gênero na Rússia, este "Muro da dor" em alto relevo, feito em bronze, é composto por centenas de silhuetas humanas. Ele foi erguido na avenida Sakharov, batizada assim em homenagem ao dissidente soviético morto e prêmio Nobel da Paz, Andrei Sakharov.

Apoiada pela principal ONG de direitos humanos russa, a Memorial, e pela Fundação Solzhenitsyn, a inauguração aconteceu no dia oficial de homenagem às vítimas da repressão política, comemoração instaurada em 1991.

"A inauguração deste monumento é particularmente importante no momento em que se recorda do 100º aniversário da Revolução" russa de 1917, declarou o presidente Putin nesta segunda-feira, durante uma reunião do conselho consultivo de direitos humanos do Kremlin.

Cerca de quarentena políticos russos classificaram a inauguração do monumento de "hipocrisia, em um contexto em que a "repressão política" se multiplica, segundo eles, contra a sociedade civil e os opositores na Rússia.

Um turista espanhol de 30 anos foi multado em 450 euros (R$ 1,5 mil, segundo a cotação atual) por nadar na Fontana di Trevi, um dos monumentos mais famosos de Roma, capital da Itália.

O episódio ocorreu na tarde deste sábado (22), quando o viajante entrou na fonte apenas com uma túnica, ignorando a presença dos guardas. Os agentes intervieram rapidamente e levaram o homem para uma delegacia.

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No início do ano, um turista alemão já havia sido multado por ter dançado sem roupa nas escadas que ficam em frente à Fontana di Trevi. 

O Coliseu de Roma, monumento mais famoso da capital italiana, vai se tornar um parque arqueológico, anunciou o governo nesta terça-feira (10). O novo parque arqueológico abrangerá também Anfiteatro Flavio, o Monte Palatino, o Foro Romano e a Domus Aurea (Casa Dourada), e será administrado por um diretor-gerente escolhido através de um concurso internacional. A mudança na administração do Coliseu vem ao encontro do que já fora feito em mais de 30 museus e sítios culturais na Itália.

O ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini, disse que o decreto que redesenha a área arqueológica romana será assinado em breve, como parte de uma reforma iniciada em 2014. "Em 48 horas assinaremos o decreto, que irá para o Tribunal de Contas e, depois, será publicado na Gazeta Oficial. Logo em seguida, haverá o concurso para a seleção do diretor.

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"O Parque manterá os funcionários do Coliseu", disse o ministro italiano. "É incontestável que a mudança para museus autônomos na Itália levou a uma melhora em várias áreas, desde o número de visitantes até a qualidade dos serviços. É um percurso lento, mas que está trazendo frutos", comentou o ministro.

Na prática, a Superintendência Arqueológica Especial perderá a gestão do Coliseu, do Monte Palatino e da Domus Aurea, mas incorporará as competências atualmente com a Superintendência Ordinária, que será extinta.

Com isso, o órgão se ocupará de todo o território cultural de Roma. A Superintendência Especial, que conservará seu caráter autônomo, inclusive contábil e gerencial, receberá 30% dos lucros obtidos pelos ingressos do Parque do Coliseu, correspondentes a 11 milhões de euros por ano, os quais servirão para tutelar todas as áreas arqueológicas e se unirão a outras verbas fornecidas pelo Estado.

O Coliseu é o maior anfiteatro já construído e foi erguido sob o governo do imperador Vespasiano em 72 d.C. A obra terminou no ano 80 d.C., na gestão de seu sucessor, Tito. O prédio era usado para combates de gladiadores e espétáculos públicos e estima-se que sua capacidade era de 50 mil a 80 mil pessoas.

Cerca de 40.000 pessoas, entre druídas e pagãos se concentraram na madrugada deste sábado junto ao monumento megalítico de Stonehenge, sul da Grã-Bretanha, para celebrar o solstício. A polícia prendeu 25 pessoas, principalmente por posse de drogas, na celebração do dia mais longo do ano.

As pedras de 5.000 anos de idade medem entre três e seis metros e estão colocadas em círculos concêntricos. Os historiadores consideram que foi erguido entre 3.000 a.C. e 1.600 a.C. O monumento faz parte do Patrimônio da Humanidade desde 1986 e, apesar dos estudos e investigações, o motivo de sua construção permanece um mistério.

Com a presença do prefeito Geraldo Julio, foi entregue no fim da tarde deste domingo (27) a Estação Ponte D’Uchôa, que teve que ser restaurada após ser danificada quando um motorista bêbado colidiu com o monumento, no ano passado. A restauração foi realizada no prazo estabelecido para o serviço, 90 dias, e custou R$ 171.977,36 aos cofres municipais.

Na obra, foi realizada a recuperação da edificação em alvenaria de tijolos maciços prensados, da coberta em madeira e recobrimento geral com telhas de cerâmica e a implantação de calhas em chapa galvanizada. Também foram feitas instalações elétricas e pintura geral com tinta látex e esmalte sintético na coloração utilizada em edificações similares da época. Os serviços de paisagismo e jardinagem ainda foram contemplados. O início da intervenção contou com a retirada das telhas, lambrequins (ornamentos de madeira da coberta) e demais estruturas metálicas e de madeira que ainda estavam em bom estado de conservação para serem reaproveitadas.

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O acidente aconteceu no dia 28 de outubro do ano passado, quando um veículo em alta velocidade atingiu a estrutura do patrimônio e danificou grande parte da estação. O projeto foi executado pela Emlurb em etapas, desde janeiro passado. O motorista que provocou o acidente foi acionado na Justiça

Construída em 1865, a Ponte D’Uchôa é um dos exemplos da arquitetura de ferro no Recife. Funcionou como uma das paradas dos trens urbanos da Maxambomba-bondes, que percorriam as ruas da cidade entre 1867 e 1915. Em 2012, a estação passou por obras de revitalização sob a responsabilidade da Emlurb, que tiveram um custo de R$ 44 mil. No local, foram realizadas a recuperação do telhado, troca do madeiramento dos lambrequins, além de pintura e instalações elétricas.

Com informações de assessoria

Neste sábado (28), mais de 300 monumentos brasileiros vão ficar no escuro por uma hora. A iniciativa faz parte do movimento anti-aquecimento global, Hora do Planeta (ou Earth Hour), realizado desde 2007 em todo o mundo.

Durante um período de 60 minutos, sempre no último sábado de março de cada ano, diversos países aderem ao movimento. O objetivo da Hora do Planeta é chamar a atenção da população para a criação de um mundo sustentável e a preocupação com o meio ambiente.

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Entre 20h30 e 21h30 deste sábado, cerca de 106 cidades brasileiras devem aderir à iniciativa. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, são alguns monumentos que serão apagados no País.

No Recife, as luzes deverão ser apagadas na sede da Prefeitura, Parque das Esculturas (Marco Zero), Paço Alfândega e Shopping Recife. 

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