Tópicos | greve

Em nota divulgada nesta terça-feira (10), pela assessoria de imprensa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o reitor da instituição, Anísio Brasileiro, reconhece as reivindicações postas pelos docentes em greve e solicita ao Governo a abertura imediata das negociações para o fim da paralisação. 

Confira abaixo a nota na íntegra:

##RECOMENDA##

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco, reunido em sessão ordinária, em 29 de junho de 2012, entende que as Universidades Federais, e a UFPE em particular, têm desempenhado papel relevante para o desenvolvimento social do País. Através de seus servidores técnico-administrativos e docentes desenvolvem atividades que têm contribuído para a cidadania, além da sua missão de promover o ensino, a pesquisa e a extensão de qualidade.

Entende o Conselho Universitário que as negociações relativas ao aperfeiçoamento da carreira e política salarial dos servidores técnico-administrativos em educação das Instituições Federais de Ensino Superior são fundamentais para assegurar a consolidação da expansão universitária e a qualidade dos serviços prestados à Sociedade.

Diante dos fatos acima expostos, reconhece a greve nacional dos servidores técnico-administrativos em educação e a justeza das reivindicações salariais e de carreira, defende o diálogo permanente e solicita ao Governo abertura imediata das negociações com propostas concretas para que, no mais breve prazo possível, se chegue a uma solução satisfatória e os servidores possam retornar às suas atividades normais.

Prof. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado

Reitor e Presidente do Conselho Universitário

29 de junho de 2012

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa nesta terça-feira (10), após o governo da Noruega intervir para interromper a greve de petroleiros no país e dados fracos de importação da China.

Por volta das 8h (de Brasília), o contrato do petróleo Brent caía 0,74%, para US$ 99,58 por barril. O contrato do petróleo WTI recuava 0,19%, para US$ 85,83 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

##RECOMENDA##

Os petroleiros noruegueses ameaçaram nesta segunda-feira (9) interromper totalmente a produção, o que pressionaria os preços do petróleo para cima, mas Oslo acabou intervindo para evitar o locaute no oitavo maior produtor mundial da commodity. A petrolífera Statoil prometeu que estará operando a todo vapor até o final da semana, favorecendo a queda dos preços.

A retração, no entanto, não foi tão intensa quanto os analistas esperavam. "Eu pensei que (os contratos) cairiam uns dois dólares ou algo assim", disse Tony Machacek, da Jefferies Bache. "O mercado parece estar se segurando bem; mas está muito tranquilo, talvez vejamos mais agitação quando os EUA acordarem", acrescentou.

Os contratos são também pressionados pelos últimos números do comércio da China, que mostraram uma acentuada queda de 12% nas importações chinesas de petróleo em junho, para o nível mais baixo deste ano.

"A redução na demanda da China pode gerar um aumento adicional na já considerável oferta no mercado de petróleo, prevenindo, desta forma, qualquer recuperação nos preços do petróleo, afirmou o Commerzbank em comunicado.

Mais tarde, às 17h30 (de Brasília), o American Petroleum Institute (API) divulga o relatório de estoques de petróleo dos EUA. As informações são da Dow Jones.

 

Médicos e funcionários de mais três hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve domingo, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Rio (Sindsprev-RJ). Conforme a entidade, consultas e cirurgias programadas para o Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), o Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e o Hospital Geral de Bonsucesso foram suspensas.

Outros cinco unidades de saúde federais estão paralisadas, segundo o Sindsprev: os hospitais Cardoso Fontes, dos Servidores, Ipanema, Lagoa e a Policlínica Piquet Carneiro. A assessoria de imprensa do Into nega que tenha havido interrupção do atendimento na unidade. As assessorias do Instituto Nacional de Cardiologia e do Ministério da Saúde, responsável pelas demais unidades, não haviam se manifestado até as 17h30 desta segunda-feira.

##RECOMENDA##

O calendário de matrículas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) será adiado em virtude da greve dos servidores técnico-administrativos e docentes da instituição. Nesta segunda-feira (9), os grevistas se reúnem para avaliar a decisão do governo federal encaminhada para o Ministério do Planejamento, na última sexta-feira (7), determinando o ponto de corte dos docentes.

As matrículas previstas para serem realizadas através da Coordenação de Escolaridade (CODESC) no próximo dia 25 de julho, foram transferidas para data posterior à conclusão do período letivo 2012.1 As aulas previstas com o início do período letivo 2012.2 para o dia 6 de agosto também serão adiadas.

##RECOMENDA##

As informações sobre a nova data de matrículas, assim como o início das aulas do período 2012.2, serão divulgadas no site da instituição, através do endereço eletrônico da instituição. 

A assessoria de comunicação da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe) informou que, na manhã desta segunda-feira (9), o Comando Local de Greve da associação recebeu a informação que a reunião com o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, foi desmarcada. O encontro entre os professores e servidores técnico-administrativos da universidade em paralisação e o reitor iria ocorrer nesta terça-feira (10). Algumas das reivindicações da reunião são suspensão do calendário acadêmico, melhores condições de trabalho, segurança, entre outras

De acordo com a Adufepe, a secretária do reitor informou que o encontro não será realizado por causa de uma reunião da Associação Nacional de Dirigentes Federais do Ensino Superior (Andifes), em Brasília, em que Anísio Brasileiro foi convocado, uma vez que o reitor não dispõe de mais agenda para debater as reivindicações locais das categorias. 

##RECOMENDA##

A Adufepe ainda informa que uma nova reunião será marcada ainda nesta semana, quando o reitor retorna ao Recife. Por causa da mudança, a reunião com o Conselho Universitário, que seria no dia 12 ou 13 deste mês, poderá não ser realizada.

A desembargadora Dayse Lago Coelho, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), determinou, na tarde desta sexta-feira, a imediata suspensão da greve dos professores da rede estadual, que já dura 88 dias. A decisão, em caráter liminar, obriga os docentes e outros servidores da rede a retornar ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato).

A decisão da desembargadora, acolhendo pedido da Procuradoria Geral do Estado, foi tomada menos de dez dias após os professores comemorarem a anulação, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), da decisão da Justiça da Bahia que havia apontado a ilegalidade da paralisação, no dia 29. Na deliberação do STF, a responsabilidade para julgar a questão era do TJ-BA.

##RECOMENDA##

Apesar da determinação do TJ, as lideranças do movimento grevista afirmaram que vão manter a paralisação e recorrer da decisão. A próxima assembleia dos docentes está agendada para a próxima terça-feira.

Os professores reivindicam reajuste salarial linear de 22,22% para toda a categoria, pago até o fim do ano. O governo, que concedeu o mesmo índice de aumento apenas aos professores da rede que não têm curso superior (para que eles pudessem ser enquadrados dentro do piso nacional da categoria), argumenta que o orçamento não comporta o pleito.

Foi oferecido aos docentes que têm curso superior (e já recebiam mais do que o piso nacional) reajuste automático de 6,5%, o mesmo que receberam os demais servidores do Estado este ano, além de duas progressões de carreira, em novembro e abril. De acordo com a administração estadual, com as progressões, os reajustes salariais da categoria seriam de entre 22% e 26%.

Após reunião com o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, professores das instituições federais do estado ainda reivindicam a suspensão do calendário acadêmico no estado. Os docentes ainda alegam que alguns órgãos estão sendo "inconsequentes" quando não decidem a favor da suspensão, já que os prazos estabelecidos não serão cumpridos. 

“Estou em greve como muitos outros professores e de acordo com o calendário ainda em vigor, o prazo de lançar as notas no Siga (Sistema de Informações e Gestão Acadêmica) é até hoje e eu não vou fazer”, conta o docente e presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), José Luiz Simões, que explica que muitas pessoas ainda não estão levando à sério a greve, principalmente o Governo Federal que ainda não apresentou uma proposta aos docentes. A greve completa hoje 52 dias.

##RECOMENDA##

Sobre o pedido do Ministério Público Federal (MPF) de suspensão da matrícula do Sisu para o segundo semestre deste ano, negado pela juíza da 8ª Vara Federal no Ceará, Elise Avesque Frota, José Luiz Simões afirma que discorda da deliberação. “Temos que respeitar a decisão dos órgãos, mas estamos em uma greve legalizada e temos as nossas reivindicações. Aqui no Estado de Pernambuco vamos tentar valer os direitos”, afirmou. 

De acordo com a Adufepe, na próxima segunda-feira (9) haverá reunião com o Comando Legal de Greve para decidir as pautas a serem realizadas durante a semana que vem. O presidente da associção ainda destaca que haverão algumas manifestações no Recife para mobilizar mais pessoas em prol da causa dos professores. 

Reivindicações - Os docentes pedem ao Conselho Universitário a suspensão do calendário acadêmico, de editais internos da UFPE e que sejam enviados ofícios às agências CAPES, FACEPE e CNPQ para adiar os prazos de defesas de projetos e editais. A próxima reunião com a reitoria da instituição acontecerá na terça-feira (10). 

Cerca de 20 rodoviários estiveram reunidos no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, para discutirem sobre as reivindicações da categoria, que segundo eles não foram atendidas. Uma comitiva com cinco pessoas foi atendida pelo secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, que reclamaram sobre o reajuste salarial da classe de 7% decretada nesta quinta-feira (5) pela Justiça do Trabalho.

Moisés do Nascimento, motorista; Juscelino Pereira, motorista; João Batista, motorista; Clausida Ribeiro, representante da Central Sindical Popular (CSP); e Noélia Brito, advogada do PSTU e que está apoiando a categoria foram os escolhidos para falar com o secretário que se comprometeu em tentar intervir nos dias de greve que foram descontados do salário dos rodoviários pelas empresas. Canuto também afirmou que os grevistas não sofrerão retaliações quanto à demissão por justa causa.

##RECOMENDA##

*Com informações de Tatyane Serejo

Cerca de 20 rodoviários stão reunidos no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, para conversarem sobre a situação da greve da categoria, que teve seu fim decretado na noite desta quinta-feira, finalizando com 7% de reajuste no salário dos profissionais.

O governador do Estado, Eduardo Campos, recebe neste momento uma comitiva com cinco pessoas para ouvir as reivindicações atuais da categoria. Abaixo os nomes das pessoas que entraram em reunião com o governador:

Moisés do Nascimento, motorista; Juscelino Pereira, motorista; João Batista, motorista; Clausida Ribeiro, representante da Central Sindical Popular (CSP); e Noélia Brito, advogada do PSTU e que está apoiando a categoria.

##RECOMENDA##

*Com informações de Tatyane Serejo

Um dos interlocutores mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira (6) que o governo confia "na maturidade dos servidores" públicos federais diante da reivindicação de aumento salarial. "O governo segue analisando as possibilidades, com muita preocupação em relação à economia, confiando na maturidade dos servidores, que estão vendo o que está acontecendo no mundo todo", disse Carvalho a jornalistas, antes de participar de evento, em Brasília, de inauguração de centro de atendimento à população de rua.

A posição da presidente Dilma Rousseff de não conceder reajustes salariais ao servidor público, por temer impacto nas contas públicas, tem provocado reação dos sindicatos. O cenário de turbulência internacional preocupa o Palácio do Planalto, que tem lançado medidas de estímulo à economia na tentativa de reverter o baixo crescimento no primeiro trimestre.

##RECOMENDA##

"Temos de ter um governo de muita responsabilidade, mas esse assunto continuará sendo discutido, sempre centralizado no Ministério do Planejamento. Toda negociação sobre reajuste está centralizada no Ministério do Planejamento e a ministra Miriam Belchior, com sua equipe, está dirigindo todo o processo de negociação", afirmou Carvalho.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, derrubou a ameaça do "apagão eleitoral" - movimento grevista dos servidores da Justiça Eleitoral - ao determinar que sejam mantidos no trabalho pelo menos 80% dos servidores dessa área do Judiciário. Em caso de descumprimento da ordem, o ministro impôs multa diária de R$ 200 mil às entidades de classe que abrigam essa categoria do funcionalismo.

Ontem à tarde, em assembleia, os servidores do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo suspenderam a greve, cuja meta principal era "bloquear" o registro de candidaturas para as eleições municipais de 2012.

##RECOMENDA##

"É um recuo tático", declarou Adilson Rodrigues dos Santos, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo. "Continuamos em estado de greve, se houver uma única retaliação a quem aderiu ao movimento imediatamente paramos outra vez."

Os partidos políticos e coligações tinham até as 19 horas de ontem para apresentar no cartório eleitoral pedidos de registro de seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas próximas eleições. Os servidores calculam que a adesão chegou a 90% da classe, mas o TRE paulista contabilizou paralisação de 38% do quadro de funcionários - analistas e técnicos judiciários -, "sem prejuízo ao atendimento aos candidatos".

Os servidores entraram em greve sob alegação de que não é aprovado projeto de plano de carreira. Pleiteiam também reposição salarial de 40% relativos, segundo eles, a um período de seis anos. "O direito de greve é garantido pela Constituição, mas seu exercício deve respeitar os valores que ela elegeu", advertiu o presidente do STJ, na decisão que acolheu ação da União.

Ele classificou a greve de "oportunista", porque visa prejudicar o calendário eleitoral, "ainda que sejam justas as reivindicações dos servidores". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Após os rodoviários, os policiais civis decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (5), que a categoria será a mais nova a entrar em greve na cidade do Recife. Segundo a assessoria da categoria, nesta sexta-feira (6), um edital será divulgado em um jornal de grande circulação no Estado com o objetivo de convocar a categoria para a próxima reunião, que acontecerá no dia 17 deste mês, onde será lançado o indicativo da paralisação e, só após 72h, a greve irá começar de fato e por tempo indeterminado.

"Estas são medidas de proteção para a categoria e o sindicato. Já esperamos tempo demais por uma proposta do Governo e não houve avanços na negociação. A situação da Polícia Civil de Pernambuco é lastimável. Estamos entre os piores salários do país, faltam efetivo, equipamentos de proteção, não recebemos adicional noturno, vale-refeição, e trabalhamos em condições estruturais precárias", enfatizou Cláudio Marinho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE)

##RECOMENDA##

Após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no final da tarde desta quinta-feira (5), que determinou o aumento de 7% no salário e que a greve da categoria acabasse – o que desagradou os rodoviários – eles saíram em passeata desde a avenida Cais do Apolo, no bairro do Recife, passando pela avenida Guararapes, Conde da Boa Vista, terminando na Praça do Derby no bairro de mesmo nome.

Com o apoio de outros sindicatos e estudantes, os rodoviários afirmam que apesar da decisão do TRT de que eles voltem aos seus cargos a partir das 0h dessa sexta-feira (6), eles continuarão sem trabalhar até que as reivindicações da categoria sejam atendidas, o que inclui um aumento superior ao determinado no julgamento desta tarde. “Sete porcento de aumento é um valor muito baixo, ano passado recebemos 9,5%. Ano que vem nosso salário ficará abaixo do salário mínimo”, reclamou o cobrador Herberton Ramos.

##RECOMENDA##

Gritando "a luta continua, a greve vai para a rua", mais de 150 manifestantes pararam o trânsito da avenida Conde da Boa Vista com a passeata em resposta negativa à decisão da Justiça do Trabalho. A manifestação seguiu a maior parte do tempo pacífica apesar do número de efetivos que faziam a escolta. Estavam presentes a Polícia Militar, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), dez homens da cavalaria, seis motos e 50 policiais militares do 16º Batalhão.

Ao chegar à avenida Agamenon Magalhães, um confusão fez com que um cobrador fosse preso. De acordo com a polícia, Alexandre Ramos da Silva, de 23 anos, encontrava-se na passeata junto com a categoria e foi preso por tentar tirar a chave da ignição do ônibus, o que causaria tumulto na via. O motorista do coletivo que faz a linha Circular/Conde da Boa Vista/ Prefeitura alegou que comandava a direção do veículo na hora da abordagem de Alexandre. Segundo ele, o cobrador invadiu o ônibus com mais três homens pedindo a chave, que foi negada por Valdir. “Ele chegou pedindo e tentando tirar, eu me recusei colocando a mão na ignição, foi quando ele me ameaçou dizendo que se eu não desse eles iriam ‘descer a serra’ em mim”, declarou Valdir.

Já o acusado, que trabalha no ramo há mais de 10 anos, alega que estava caminhando com os outros três colegas da classe, junto à passeata, quando os amigos decidiram invadir o ônibus e pegar a chave. “Eu ia passando com os meninos, quando decidiram invadir o ônibus para pegar a chave. Eu não concordei e tentei impedí-los de cometer o ato”, explicou Alexandre. Ele foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Plantão, localizada na rua Siqueira Campos, no bairro de Santo Antônio, e responderá um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) sendo liberado logo em seguida.

De acordo com Noélia Brito, advogada de Alexandre, o aconteceu foi uma tentativa da polícia de dispersar o grupo. “Não houve invasão a ônibus nenhum, nem tentativa de tirar a chave da ignição. O que aconteceu foi uma iniciativa da polícia para a desmobilização do movimento. Várias testemunhas alegam a mesma coisa”, declarou ela. 

Os rodoviários já estão com outra mobilização marcada para essa sexta-feira (6). "Vamos continuar a greve e vamos continuar a mobilização. Nos reuniremos amanhã em frente ao Palácio do Governo a partir das 16h", afirmou o cobrador Eiriberto Carneiro.

*Com informações de Rhayana Fernandes.

Um grupo de servidores em greve do Arquivo Nacional impediu na tarde desta quinta-feira a entrada de membros da Comissão da Verdade na unidade do órgão em Brasília. Os funcionários do arquivo pedem um plano de carreira e mudanças na administração da entidade. A Associação dos Servidores do Arquivo Nacional (Assan) espera sensibilizar o governo para incorporar ao salário dos funcionários uma gratificação temporária que representa metade do vencimento.

No final da tarde, os servidores decidiram em assembleia liberar na sexta-feira a entrada dos membros da Comissão da Verdade para analisar documentos do regime militar repassados nas últimas semanas ao arquivo. "Esse acervo só está aberto ao público graças a um movimento da sociedade civil, de entidades diversas, como a nossa associação", disse Maria Rita Aderaldo, vice-presidente da Assan. "Em consideração à nossa luta pela liberação dos documentos, vamos permitir a entrada da Comissão da Verdade", ressaltou. "Só repudiamos comissões da mentira, que não valorizam os servidores."

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Foi decretado, no final da tarde desta quinta-feira, o fim da greve dos rodoviários no Recife e Região Metropolitana (RMR). O aumento salarial da categoria ficou acordado em 7% e as empresas que descumprirem o combinado levarão multas diárias de R$ 20 mil.

##RECOMENDA##

Aos gritos de "Fora, Patrício!" (referindo-se ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), Patrício Magalhães), os manifestantes que se encontravam em frente ao Tribunal Regional do Trabalho não concordaram com a decisão e disseram que irão permanecer em greve. O presidente do STTRE-PE precisou sair escoltado do TRT por seguranças particulares e pela Polícia Militar – os grevistas ainda o agrediram verbalmente, jogaram pedra e bateram em seu carro.

Ficou decidido que os trabalhadores deverão voltar ao trabalho às 0h desta sexta-feira, e o novo quadro de salários ficou em R$ 1.500 para motoristas, R$ 970 para fiscais e despachantes e R$690 para os cobradores. Foram 10 votos à favor da relatora, a desembargadora Nise Pedroso, e o revisor Pedro Paulo, seis votos com advergências e um voto contra (abstenção).

A greve foi considerada abusiva pelo modo como foi conduzida pela categoria. No caso da última  terça-feira (3), quando ficou decidido que entrariam em greve, os rodoviários deveriam vigorar a decisão apenas às 0h da quarta-feira, mas parte deles resolveu antecipar a greve sem aviso prévio, além de furarem pneus dos coletivos, causando transtorno à população recifense.

O carro de som que se encontrava em frente ao TRT está seguindo para o centro da cidade, em direção à avenida Guararapes, para seguir em passeata. Os comentários são de que eles irão permanecer em greve.

*Com informações de Tatyane Serejo e Damares Romão

[@#video#@]

Enquanto o julgamento do dissídio dos rodoviários grevistas acontece na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, cerca de 100 motoristas, fiscais e cobradores saíram em caminhada da frente dos Correios, na avenida Guararapes, por volta das 15h, e estão ocupando a frente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), local onde acontece hoje uma possível decisão sobre a greve da categoria. 

Segundo um dos cobradores que participam da mobilização em frente ao TRT, Sandro Morais, de 30 anos, se for aceito pelo menos 15% de aumento salarial eles voltarão ao trabalho normalmente nesta sexta-feira (6). Caso o contrário, ele afirmou que "o Recife vai parar". "Mas estamos otimistas que o juiz reconheça nosso trabalho e esteja à nosso favor", disse Sandro.

##RECOMENDA##

Já para Sofia Costa, 43 anos, que também é cobradora, o ocorrido na última terça-feira, quando parte dos manifestantes fecharam ruas do centro do Recife e furaram pneus de coletivos, provavelmente irá contribuir para a queda dessa porcentagem. Pelos bastidores, ela afirmou que o acordo deverá ser fechado em 7,5%. "Naquele dia, ficou acordado no Sindicato que a categoria iria para a garagem impedir que os coletivos que não participassem saíssem. Só que parte da categoria decidiu fazer isso, agindo fora da legalidade, pela emoção e não pela razão. Faltou juízo nas pessoas e a gente perdeu força por causa disso", disse Sofia. "Estou lutando pelos meus direitos, mas fugimos do controle e prejudicamos a população".

Os manifestantes estão com faixas com os dizeres: "Rodoviários pedem socorro: greve por melhores salários" e "Salário rodoviário em luto", além de carros de som à postos no local, aguardando algum posicionamento do julgamento. Cerca de 20 policiais militares fazem a segurança do local.

*Com informações da repórter Damares Romão.

Docentes e técnicos-administrativos da Universidade Federal de Pernmabuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), realizarão nesta quinta-feira (5) um ato em frente à reitoria da UFPE, às 15h. A manifestação precede uma reunião, às 16h, com o reitor da instituição, Anísio Brasileiro, que discutirá assuntos propostos em ofício entregue pelo sindicato dos docentes da UFPE (ADUFEPE). 

O documento foi enviado ao Conselho Universitário solicitando a suspensão do calendário acadêmico, de editais internos da UFPE e que fossem enviados ofícios às agências CAPES, FACEPE e CNPQ para adiar os prazos de defesas de projetos e de editais.

##RECOMENDA##

Em mês de férias escolares, a administração do Parque Dois Irmãos reduz o horário de funcionamento diário da instituição devido à greve dos ônibus. Em vez das 16h, os portões do zoológico serão fechados à visitação uma hora mais cedo, às 15h.

De acordo com a administração, o Zoológico deverá voltar a funcionar até às 16h, como é de praxe, quando terminar a greve dos rodoviários.

##RECOMENDA##

Com informações da assessoria

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE) realiza hoje (05) uma da Assembleia Geral da categoria que pode resultar na radicalização do movimento. De acordo com o presidente do Sinpol/PE, Cláudio Marinho, a reunião de hoje vai indicar a data para o início da greve. “Eu não vejo outra alternativa pois o governo não apresenta soluções, nem chama para uma mesa de negociações,” esclareceu.

Segundo Marinho, a pauta de reivindicação dos policiais civis foi entregue ao Governo em fevereiro. Entre as reivindicações: equiparação salarial com o Estado de Sergipe, segundo melhor salário do país, fim das distorções salariais entre as classes da Polícia Civil, revisão da carga horária, substituição dos Programas de Jornada Extra por pagamento de horas extras, pagamento de adicional noturno, vale-refeição, além da estruturação das delegacias do Estado, e melhorias nas condições de trabalho.

As principais reclamações são a falta de segurança, a exemplo de coletes à prova de bala, com um efetivo reduzido, em condições insalubres, como falta alojamento, banheiros e serviço de limpeza em várias delegacias. A Assembleia Geral de hoje (05), acontece às 17h, na sede do sindicato que fica na rua Frei Cassimiro, 179, em Santo Amaro.

 



Depois de patrões e empregados não conseguirem chegar a um acordo, a Justiça do Trabalho vai definir o percentual de aumento que será repassado aos rodoviários. O julgamento do dissídio acontecerá hoje (05), às 15h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

De acordo com Patrício Magalhães, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), a categoria chegou a aceitar 20% de reajuste, diferente do pleito inicial de 30%. No entanto, os patrões não saíram da proposta de 5% de aumento. “Houve várias tentativas de acordo ontem, o Ministério Público tentou, nós
baixamos pra 20%, mas não houve acordo. Agora é esperar a decisão da justiça,” afirmou.

##RECOMENDA##

Mesmo com a greve, o STTRE-PE garante que 50% da frota dos veículos está nas ruas atendendo a demanda da população - caso esse percentual não seja respeitado pela categgoria, o Sindicato pagará multa de R$ 500 mil, conforme determinado pelo Ministério do Trabalho (MPT).































 































 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando