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Na tarde desta terça-feira (17), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que não vai aumentar a proposta salarial oferecida na última sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) aos professores das universidades federais. Uma parte dos docentes não se mostrou satisfeito com a determinação do reajuste de até 45% no salário dos docentes, que vai causar um impacto econômico de R$ 3,9 bilhões no Orçamento Federal.

Segundo a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, o valor será dividido nos próximos três anos: 40% este ano, ou seja, R$ 1,56 bilhão. Os 60% restantes serão divididos em 2013 e 2014, o que significa R$ 1,17 bilhão por ano.

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Mercadante deixou claro que os professores não vão receber outra proposta e que um dos motivos é a crise financeira que o mundo está passando, além de que existem outras categorias precisando de reajustes na carreira.

Durante toda essa semana, os professores das instituições em greve, há dois meses, se reunirão em assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo. Na próxima segunda-feira (23) está marcada uma nova reunião de representantes sindicais com o Ministério do Planejamento para apresentar os resultados dessas assembleias e reivindicações de mudanças no plano.

Diante da insatisfação de sindicatos com a proposta de reajuste salarial e reestruturação da carreira apresentada na última sexta-feira pelo governo, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que "não há margem fiscal para ir além". Pressionado, o Palácio do Planalto aceitou reduzir de 17 para 13 os níveis de carreira e se comprometeu a reservar R$ 3,9 bilhões para os aumentos salariais, que deverão ser concedidos de forma gradual até 2015 - mesmo assim, professores criticam a proposta.

"Não há margem fiscal para ir além. Os professores têm de entender o momento pelo qual o país passa e que outros servidores não tiveram aumento", afirmou o ministro, após participar de reunião em Brasília com reitores de universidades que aderiram à greve. "O governo tem priorizado enfrentar a crise e preservar o emprego de quem não tem estabilidade".

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Segundo Mercadante, os reitores pediram antecipação dos reajustes, previstos para vigorar a partir de 2013. "Não tenho, da área econômica, resposta sobre antecipação dos salários", disse. A paralisação atinge 56 das 59 universidades federais e 34 institutos federais, 2 Centros de Educação Tecnológica (Cefets) e o Colégio Federal Pedro II, no Rio de Janeiro.

Na última sexta-feira, durante a apresentação da proposta, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, criticou o movimento grevista, que considerou precipitado. "Houve precipitação da universidades e escolas técnicas de deflagrar a greve em maio. O momento de negociação é exatamente esse de julho para agosto, onde é possível o governo fazer todas as suas contas e de maneira responsável estabelecer o que é possível", afirmou a ministra.

São Paulo

Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram nesta terça-feira, em assembleia geral, que vão continuar em greve por tempo indeterminado.

Eles estão paralisados desde o dia 31 de maio e pedem, além de reajuste salarial, mudanças na carreira docente - num movimento composto por professores de 56 das 59 universidades federais.

A Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp) rejeitou a proposta anunciada pelo governo na sexta-feira passada, que prevê a redução dos níveis de carreira de 17 para 13 - como forma de incentivar o avanço rápido e a busca por títulos - e reajustes de 16% a até 45% num período de três anos.

De acordo com a presidente da Adunifesp, Virgínia Junqueira, os reajustes salariais propostos foram calculados com base em salários de fevereiro, que não incluem o reajuste de 4% dado pelo próprio governo em março. Além disso, segundo ela, não haveria um aumento real dos salários, se levada em conta a inflação. "No final dos três anos, ganharemos menos que agora, salvo a classe de professores titulares", afirma.

Durante esta semana, novas assembleias estão programadas em vários câmpus das federais, para cada sindicato discutir seu posicionamento. A próxima reunião entre o comando de greve e o governo está marcada para segunda-feira, dia 23, quando serão apresentados ao Ministério do Planejamento o resultado das assembleias.

Após a greve dos rodoviários, terminada no último dia 5, os policiais civis também decidiram aderir a paralisação de suas atividades. A decisão foi tomada por unanimidade no começo da noite desta terça-feira (17), em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) de Pernambuco, que fica no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Entre as reivindicações da categoria estão a correção da distorção salarial, de 82%, melhorias na condição de trabalho, pagamento de adicional noturno, vale refeição e reajuste salarial.

No encontro, a categoria divulgou que a greve terá início a partir das 0h da próxima segunda-feira (23), e que vai ser decretada na noite da sexta-feira (20), obedecendo às normas da constituição que determina anúncio prévio de 72h antes da interrupção dos trabalhos.

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O evento foi marcado por tumulto e confusão entre alguns policiais que não aprovaram as propostas indicadas pelo Sinpol. Entre elas, a de que o sindicato decidiu que continuem em funcionamento os plantões especializados, os da mulher, GPCA, Força tarefa, IC, IML e a condução de presos, configurando que 30% do efetivo permaneça trabalhando em plena greve.

Indignado com a proposta, o ex-diretor do Sinpol, Marcos Aurélio, falou na ocasião que "isso é brincar de fazer greve, é caô" e que a categoria "é um bando de frouxas", referindo-se. "Apenas recusar a determinação do governo não adianta. É preciso demonstrar ação, assim como fizeram os policiais de Garanhuns, que recusaram o 'pacote-esmola', que aumenta a gratificação do Programa de Jornada Extra de Segurança Pública (PJES)", alfinetou o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, referindo-se a ação que irá entrar na Justiça contra o PJES, "o governo está sendo intrasigente com a categoria", finalizou.

O grupo marcou uma nova reunião para avaliar o movimento no próximo dia 26 de julho.

*Com informações de Rhayana Fernandes

Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram em assembleia nesta terça-feira continuar em greve por tempo indeterminado. Eles estão paralisados desde o dia 31 de maio e pedem, além de reajuste salarial, mudanças na carreira docente - num movimento composto por professores de 56 das 59 universidades federais. Além das universidades, a paralisação afeta 34 dos 38 institutos federais, dois Centros de Educação Tecnológica (Cefets) e o Colégio Federal Pedro II, no Rio de Janeiro.

Reunidos no câmpus central da instituição, na zona sul da capital, os docentes da Unifesp rejeitaram a proposta anunciada pelo governo na última sexta-feira, que prevê a redução dos níveis de carreira de 17 para 13 - como forma de incentivar o avanço rápido e a busca por títulos - e reajustes de 16% a até 45% num período de três anos.

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Durante esta semana, novas assembleias estão programadas em vários câmpus das federais, para cada sindicato discutir seu posicionamento. Na segunda-feira, o Andes, o sindicato dos professores de universidades federais, defendeu a manutenção da greve. A Andes avalia que o movimento de negociação foi "recém-iniciado" com a apresentação da proposta e a paralisação deve continuar. Uma nova reunião entre o comando de greve e o governo está marcada para a próxima segunda-feira, 23, quando serão apresentados ao Ministério do Planejamento o resultado das assembleias.

No momento em que policiais civis ameaçam entrar em greve, o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, Renilson Bezerra, em entrevista exclusiva à TV LeiaJá, faz o alerta de crise também na Polícia Militar.

Segundo o presidente da Associação, os policiais estão sofrendo "assédio moral e humilhação" dos comandantes de tropas ao serem pressionados para cumprir metas estabelecidas para redução da criminalidade, sem salários e política de recursos humanos compatíveis.

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Em quase três minutos de entrevista, o policial diz que a situação é grave e que as autoridades precisam "tomar providenciais". Confira:

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Sem expectativa de negociação com o Governo do Estado, os policiais civis de Pernambuco se reúnem nesta terça-feira (17) para dar início ao estado de greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais de Pernambuco(Sinpol-PE), o Cláudio Marinho, desde março a categoria tenta negociar com o governo, mas sem sucesso. “A gente entregou a pauta de negociação, porém o Estado se mostra intransigente e nunca o governo realizou uma mesa de negociação, mesmo quando apresentamos a falta de estrutura que existe hoje,” afirmou.

Os policiais pedem a correção da distorção salarial que chega a 82%, segundo Marinho. “Um comissário com 30 anos de polícia ganha R$ 4.500,00 e um delegado que começa hoje ganha R$ 7.500,00,” apontou. Eles ainda reivindicam uma melhoria nas estruturas das delegacias e aumento do efetivo. 

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Em relação às gratificações incorporadas ao Plano de Metas do Pacto Pela Vida, anunciadas pelo secretário de defesa social Wilson Damásio, os policiais rejeitam a oferta, de acordo com o presidente. “As gratificações não incorporam o salário e não vai mudar a realidade dos policiais, por isso, rejeitamos,” avaliou.

A assembleia que pode deflagrar a greve da categoria será realizada hoje no Sinpol-PE, que fica na rua Frei Cassimiro, 179, Santo Amaro.

Greve. Para uns é sinônimo de luta por reivindicações trabalhistas, e outros, acham que simplesmente uma grande causadora de transtornos nos serviços públicos. Entre opiniões diversas, a paralisação dos professores de universidades e institutos federais, bem como servidos do âmbito também federal, completa, nesta terça-feira (17), 60 dias. A greve tem aceitação de 57 das 59 universidades federais brasileiras, além de 36 institutos de educação básica, profissional e tecnológica.

Num contexto geral, os docentes brigam pela reestruturação do plano de carreira, melhores condições salariais e de trabalho, melhorias na educação como um todo, entre outros objetivos. Enquanto isso, muitos universitários estão sendo prejudicados pela ausência de aulas, em que muitos que iriam concluir suas graduações neste ano, não poderão finalizar os cursos por causa da paralisação.

Durante esse período, a categoria realizou inúmeros movimentos e protestos. Em Pernambuco, por exemplo, integrantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) são defensores ferrenhos das causas. “É a última ação de reivindicação de um trabalhador”, definiu a greve o ex-presidente da Adufepe, Jaime Mendonça (foto), em entrevista concedida ao Portal LeiaJá.

Muitos grevistas têm consciência de que os estudantes estão sendo prejudicados, porém, destacam que tudo que está sendo feito visa melhorar a educação brasileira. “Sabemos que a sociedade sofre, mas, é necessário que haja valorização de uma categoria, e no futuro todos perceberão que é importante lutar pelas reivindicações de um grupo”, relatou o diretor da associação, Irani Júnior.

Na avaliação do presidente da Aufepe, José Luiz Simões, a paralisação deste ano está tendo uma força maior. “É uma das maiores greves da história. É uma grande defesa da nossa categoria, que já vinha sendo programada há muito tempo, pois o governo não nos apresentava propostas”, comentou. Além das reivindicações próprias dos professores, Simões falou sobre as universidades como um todo. “Defendemos o aluno, os funcionários, a estrutura, enfim, tudo que faz a universidade. Queremos melhoria para a educação superior brasileira”, destacou.

E o governo resolveu agir

Após várias reuniões desmarcadas dos docentes com representantes do poder público, por parte do próprio governo, na última sexta-feira (13), finalmente foram apresentadas propostas pelo Governo Federal. O Palácio do Planalto aceitou reduzir de 17 para 13 os níveis de carreira. Também garantiu que serão investidos R$ 3,9 bilhões em prol de aumentos salariais dos professores, porém, isso só deve ser feito de forma gradual até o ano de 2015.

Segundo informações do site oficial do Ministério da Educação (MEC), a proposta do governo vai valer no próximo ano, desde que os professores a aceitem. A proposta concede, no período de três anos, reajustes entre 24% e 45% para doutores com dedicação exclusiva na universidade, e isso representa que, o piso salarial para docentes nesse contexto será de R$ 8,4 mil. Ainda de acordo com a página eletrônica do ministério, o menor reajuste para a carreira será de 12% para professores com somente graduação e 20 horas de trabalho por semana.

De acordo com o site do Ministério da Educação (MEC), a proposta do governo, que passará a valer em 2013, caso seja aceita pelos professores em greve, reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido. O novo plano concede, ao longo de três anos, reajustes entre 24% e 45% para doutores com dedicação exclusiva na universidade. O piso para os docentes nestas condições passará a ser de R$ 8,4 mil reais. O menor reajuste para a carreira será de 12% para professores com apenas graduação e 20 horas semanais.

Sobre os institutos federais, para a progressão na carreira além da titulação, será realizada uma certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulada ao longo da atividade profissional de cada professor. Avaliadores externos serão responsáveis pela atribuição da certificação. 

O presidente da Adufepe informou que ele ainda não pode comentar nem decidir nada sem se reunir com a categoria. Na próxima quinta-feira (19), os docente realizarão uma assembleia, justamente para discutirem as propostas do governo. “Tardiamente o governo passou a reconhecer a força da greve. Nossa tendência é chegar a um acordo em conjunto com os outros movimentos nacionais, porém, isso não quer dizer que possam acontecer decisões diferentes nos estados”, avaliou José Luiz Simões.

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A adesão dos funcionários do Sistema Eletrobrás à greve iniciada à meia-noite desta segunda-feira (16) está em cerca de 80%, mas sem afetar o abastecimento de energia, segundo o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel) e do Sindicato dos Eletricitários do Estado do Rio de Janeiro, Emanuel Mendes. Ao todo, são 27 mil empregados na estatal e em suas subsidiárias, como Eletronuclear, Chesf e Furnas. A paralisação é nacional e por tempo indeterminado, até a Eletrobrás oferecer nova proposta de reajuste aos funcionários.

Segundo Mendes, a última reunião dos representantes dos empregados com a direção da empresa foi em 29 de junho e a proposta de reajuste de 5,1% foi rejeitada. Os funcionários pedem 10,47%. Entre os dias 4 e 6 os trabalhadores já haviam feito uma paralisação de 72 horas. "Estamos com uma adesão de praticamente 80% dos trabalhadores", afirmou Mendes, completando que o número mínimo de empregados em serviço, para garantir o abastecimento, varia de acordo com a subsidiária.

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Na holding, cujas funções são sobretudo administrativas, cerca de 250 dos 1,1 mil funcionários trabalharam nesta segunda-feira (16). O número é negociado com a direção de cada empresa. "Não há possibilidade nenhuma de apagão ou qualquer coisa parecida porque cada estado tem seu comando de greve trabalhando no sentido de não deixar faltar energia para a população", disse Mendes.

No plano nacional, a greve é organizada pela Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), da qual sindicatos e associações de trabalhadores de cada estado fazem parte. Caso a negociação seja reaberta, a greve será interrompida para que a nova proposta seja analisada. A Eletrobrás ainda não se posicionou sobre a greve.

Os metalúrgicos da montadora General Motors em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, estão de braços cruzados nesta segunda-feira. A paralisação, por 24 horas, é um protesto contra a possibilidade de a empresa fechar um setor, provocando demissões que podem chegar a 1.500 trabalhadores. Já foram demitidos 356 funcionários desde o início do junho na unidade.

A empresa não soube informar quantos funcionários participam do manifesto. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, 4 mil funcionários do primeiro turno estão parados.

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A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva e S10, além de motores e kits para exportação.

Nesta terça-feira, dirigentes sindicais deverão se encontrar com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em Brasília. A entidade pede que o governo federal faça uma intervenção na discussão e consiga a manutenção dos empregos, já que existe um acordo entre as montadoras para a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Na quarta-feira está programada uma manifestação em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto. Na reunião realizada na última quinta-feira, em São Paulo, não houve acordo entre os trabalhadores e a GM.

Um movimento nacional dos caminhoneiros marcou para o dia 25 deste mês uma greve geral da categoria. Sindicalistas dizem que o objetivo é parar o máximo dos 600 mil caminhões que circulam pelo País, segundo estimativas próprias. Eles reivindicam queda nos pedágios e uma reavaliação por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres dos registros das empresas transportadoras que estão sendo montadas através de motoristas autônomos com base em um novo sistema definido pelo governo federal. O movimento alega que essas companhias estariam prejudicando o mercado.

Segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o valor do frete na maioria dos casos não cobre nem os custos de manutenção dos veículos. Para a entidade, esse baixo valor é referente à alteração na legislação, feita pela ANTT, que ocasionou diminuição nos valores a serem estabelecidos pelos contratantes. Diante disso, para não perder a viagem, o caminhoneiro estaria sendo obrigado a aceitar os baixos valores oferecidos.

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Alessandra Macedo, coordenadora nacional do movimento - que tem sede no Rio de Janeiro -, diz que a divulgação da greve está sendo feita por meio da internet, de panfletos e por meio de sindicatos e associações espalhadas por municípios do país todo. Ela contou que o 25 de julho foi escolhido por se tratar do Dia de São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas. De acordo com ela, ainda não há uma estimativa sobre a adesão da categoria, mas o objetivo é parar o máximo de caminhões possível.

A greve também quer chamar a atenção para a nova lei que regulamenta a profissão de motorista. Outro ponto reclamado pelos caminhoneiros é o chamado "cartão frete", que estabelece que cooperados ou agregados de cooperativas somente poderão prestar serviços exclusivos para as entidades a que estiverem vinculados. Sindicalistas argumentam que isso impossibilita a venda de fretes e compromete as atividades dos profissionais autônomos da área.

Os representantes das empresas dizem que não foram comunicados oficialmente sobre a paralisação. No Estado de São Paulo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga informou que soube dessa greve pela imprensa. Segundo Leonardo Andrade, assessor de comunicação da entidade, os problemas citados pelos motoristas são mais comuns em Estados com Mato Grosso e Pará. Mas, indagado se as empresas paulistas também deverão ser prejudicadas, confirmou que provavelmente sim. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, recebeu na manhã desta sexta-feira (13) os docentes e servidores técnico-administrativos da instituição para discutirem sobre a pauta de reivindicações locais. No encontro foi entregue ao reitor uma nota aprovada pelo Comando Local de Greve da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), em que constavam as reivindicações da categoria docente, entre elas, a suspensão do calendário, editais internos da UFPE e a declaração do Reitor de que não haverá corte de ponto dos servidores públicos em greve.

Entre as discussões também entrou em pauta a reunião do Ministério do Planejamento (MPOG), com entidades representativas do movimento docente que aconteceu na tarde desta sexta (13). O Reitor explicou que após o recebimento desta proposta a Andifes irá convocar os reitores a discutir o conteúdo deste documento. Desta forma, ele terá que ir a Brasília na terça ou quarta-feira. 

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As reivindicações da categoria foram acatadas pelo reitor, mas na próxima sexta-feira (20) o Conselho Universitário (Consuni) será convocado para discutir e aprovar legalmente as reivindicações. 

Ao final da reunião, Anísio se comprometeu com os seguintes pontos: alargar prazos dos editais internos da instituição; conversar com os diretores de centros para que não haja colação de grau durante a paralisação, somente para casos extremos; entrar em contato, através da Andifes, para ver as questões dos editais do CNPQ e Capes; informar, através da ASSCOM da UFPE, sobre o não corte de ponto dos servidores públicos e também enviar aos departamentos as nota oficiais.

Ficou marcado para a próxima terça-feira (17) um novo encontro com Anísio Brasileiro, com a proposta de definir a metodologia usada na reunião com o Consuni. 

Reunião com o MPOG - Na tarde desta sexta-feira os representantes sindicais dos servidores em greve das universidades federais do país participaram de uma reunião com o secretário Sérgio Mendonça para receber a proposta do governo aos professores das instituições federais de ensino superior. Já disponível no site do MPOG, as entidades ainda não se manifestaram sobre o teor da proposta. 

Registrada como a maior greve da rede pública de ensino, o movimento se expandiu para 60 universidades, dois centros tecnológicos, 36 institutos federais é já tem 57 dias de paralisação.

Depois de um mês de espera, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) marcou, para esta sexta-feira (13), a reunião com os representantes dos sindicatos das universidades em greve do País. Essa é a segunda vez que a categoria vai conversar com o governo, já que no primeiro encontro, realizado no dia 12 de junho, foi pedido aos professores uma trégua de 20 dias da paralização, que não foi atendida pelo grupo. Na ocasião também foi marcada a próxima reunião, datada para o dia 19 de junho, mas foi cancelada por motivo não determinado. A reunião está prevista para às 15h e os sindicatos vão ser recebidos pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça.

Com 57 dias de greve, a paralisação conseguiu atingir 59 universidades federais, dois centros tecnológicos e 36 institutos federais por todo o País. Apenas no Estado de Pernambuco, o movimento teve adesão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e os campi dos institutos federais em Caruaru, Recife, Vitória de Santo Antão e Ipojuca. Além dos docentes, os técnicos administrativos também paralisaram as atividades

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Os profissionais reivindicam melhorias nas condições de trabalho. Entre elas, os professores pedem a carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis - a partir do piso - para regime de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do Dieese, que é calculado em R$ 2.329,35, além de percentuais de acréscimo relativos à titulação, ao regime de trabalho, valorização e melhoria das condições dos docentes nas universidades e institutos federais, entre outras solicitações.

O prazo para que a Petrobras apresente uma nova proposta para pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2011 termina nesta quinta-feira e, até o momento, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) não recebeu qualquer posicionamento da estatal. Por isso, os trabalhadores iniciaram assembleias e sinalizam o início de uma greve geral no próximo dia 20. Até o dia 19, os trabalhadores farão assembleias em diferentes Estados.

O movimento favorável à paralisação teve início na Bahia e no Rio Grande do Norte, de acordo com a FUP. "Os trabalhadores estão aprovando por ampla maioria a greve", destacou a entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A FUP ressalta ainda que os trabalhadores já adotam a iniciativa de atrasar o início do expediente.

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A entidade espera que a estatal traga uma nova proposta após a reunião entre representantes dos trabalhadores e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. O encontro, que aconteceu na quarta-feira, também contou com a presença do diretor Corporativo e de Serviços da companhia, José Eduardo Dutra.

A FUP solicita que a Petrobras reajuste em 2,3% o valor da PLR 2011 em relação aos valores de 2010. O porcentual apresentado ao departamento de Recursos Humanos da Petrobras foi calculado com base no valor dos dividendos pagos pela estatal - 2,3% superior ao do ano anterior. A companhia, em contrapartida, salienta que o lucro líquido do ano passado encolheu 7,8% ante 2010 e por isso o mesmo ajuste deve ser adotado no cálculo da PLR.

Integrantes da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), em ação conjunta com professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além de servidores técnicos das duas instituições, realizam no início desta noite um ato nas proximidades da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

De acordo com um dos representantes da associação, José Luiz Simões, “a ideia é chamar a atenção da sociedade sobre as razões que levaram a greve dos servidores e mostrar como a educação está sendo tratada no Brasil pelo poder público”, diz Simões.

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Aproximadamente 200 pessoas participam do movimento, que teve início por volta das 15h. Grande parte do público que está indo para a Fenearte ou que está saindo da feira e que está se deparando com a ação, está aprovando o ato, informa o representante. “Muita gente está dizendo que estamos certos e que temos o direito e lutar pelos nossos objetivos”, fala.

A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) realizará um debate entre professores da UFPE e “blogueiros”. Os temas do encontro são ensino público superior no Brasil e os impactos da greve no calendário discente, envolvendo a graduação e a pós-graduação.

O debate será no dia 23 deste mês, no horário das 15h, no auditório da instituição. O endereço é avenida dos Economistas, sem número, no Campus Universitário, no Recife. Mais detalhes informativos sobre o encontro podem ser obtidos pelo telefone (81) 3271-1856.

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Os 7.500 metalúrgicos da unidade da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) podem entrar em greve a partir de segunda-feira (16), afirmou nesta quinta-feira (12) o presidente do sindicato local, Antonio Ferreira de Barros. O anúncio de greve, protocolado hoje na companhia, ocorre após o impasse entre a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos causado pela decisão da empresa de reduzir para apenas um turno a linha de produção dos modelos Zafira, Meriva, Corsa e Classic. Essa linha emprega 1.500 funcionários e pode ser fechada.

Hoje a GM suspendeu a produção da Zafira, modelo que deve ser aposentado, juntamente com os outros três. Em contrapartida, a montadora iniciou a produção da Spin, substituta tanto da Zafira quanto da Meriva, na unidade de São Caetano do Sul (SP).

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A companhia alega que não houve acordo no passado para que a produção do novo modelo e de outros ocorresse em São José dos Campos, o que é negado pelo sindicalista. "Isso nunca ocorreu nas reuniões conosco", afirmou Barros. Um plano de demissão voluntária já cortou 356 metalúrgicos na linha de produção.

Os metalúrgicos pararam a produção por duas horas na GM hoje pela manhã e seguem em estado de greve até segunda-feira. Durante a paralisação de hoje, deixaram de ser produzidos 146 carros e 300 motores. "Se não houver uma solução, tudo está encaminhado para a greve", afirmou o sindicalista.

Em reunião ainda pela manhã com a GM e representantes do Ministério do Trabalho, os sindicalistas cobraram um ação do governo para resolver o impasse e ainda solicitaram a exclusão da montadora dos benefícios concedidos pelo governo, como a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de agosto.

"Só no ano passado a unidade de São José dos Campos faturou R$ 8,5 bilhões, ou 35% de toda a receita da GM no País", disse Barros. "Além disso, a empresa é uma das maiores importadoras de veículos, embora pudesse fabricá-los aqui", protestou.

Os docentes e técnicos administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizam mais uma manifestação em prol da greve dos servidores federais, que já atinge 60 universidades, dois centros tecnológicos e 36 institutos federais por todo o País. O ato será realizado nesta quinta-feira, a partir das 14h, em frente à Fenearte, localizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.  

O protesto tem a proposta de chamar a atenção do Governo Federal e informar a sociedade sobre o descaso com a educação no país. Serão utilizados carros de som, faixas e serão distribuídos panfletos.   

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Os profissionais estão em greve desde o dia 17 de maio e reivindicam melhorias nas condições de trabalho. Entre elas, os professores pedem a carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis - a partir do piso - para regime de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do Dieese, que é calculado em R$ 2.329,35, além de percentuais de acréscimo relativos à titulação, ao regime de trabalho, valorização e melhoria das condições dos docentes nas universidades e institutos federais, entre outras solicitações.

Na manhã desta quarta-feira (11), técnicos administrativos e docentes do campus do Instituto Federal (IFPE), em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR), decidiram por unanimidade, em assembleia que aconteceu na própria instituição, aderir à greve dos servidores federais. A unidade foi a terceira a participar da paralisação no Estado, seguindo os campi de Caruaru, Vitória de Santo Antão e Recife.

De acordo com José Carlos de Souza, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Pernambuco (Sinasefe-PE), os estudantes terão suas aulas suspensas a partir da próxima segunda-feira (16), já que a legislação brasileira pede que a paralisação seja decretada 72h antes do ínicio.

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Os docentes reivindicam carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20h, correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35).

Já os servidores pedem a garantia de carga horária de 30h (atualmente é de 40h), melhores condições de trabalho, democracia e reajuste salarial de 22,8% para os professores.

Na tarde desta terça-feira (10), representantes de gestores, estudantes e membros do comando grevista do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, se reuniram com a reitora da instituição, Cláudia Sansil, para discutirem sobre a paralisação. Entre os assuntos do encontro, uma das preocupações foi o anúncio do governo nesta última sexta-feira (6), que expediu ordem de cortar ponto dos servidores federais paralisados - mas, sobre isso, a reitora garantiu que não haverá corte de ponto por causa de greve na unidade.  

“Os cargos são passageiros. Somos também trabalhadores. Gostaríamos de estar do lado de lá, mas, circunstancialmente, estamos do lado de cá. Já recomendamos à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGPE) que não faça descontos dos dias parados na próxima folha de pagamento, que fecha dia 19”, afirmou a reitora, referindo-se aos servidores que estão efetivamente em greve.

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Cláudia Sansil também falou sobre a manutenção dos serviços essenciais da Instituição, a exemplo do setor de compras, licitações e recursos humanos, e solicitou aos grevistas a cautela com projetos de cunho social, como o Pronatec, que qualifica pessoas carentes em aulas que vem acontecendo durante o turno da noite.

O grupo também trouxe em pauta a inquietação com o término do semestre no Campus Recife, que se encerra na próxima sexta. “Sabemos que alguns estudantes dependem somente da nota para obterem o certificado e conquistarem o emprego. Não é justo penalizá-los”, advertiu a reitora. Devido ao apelo, o Comando de Greve se comprometeu em garantir um movimento pacífico.

Estão em greve os campi do IFPE, no Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Já o campus de Ipojuca se reúne nesta quarta-feira (11) em assembleia para decidir se também aderem ao movimento.

A Confederação Nacional de Trabalhadores Gregos, maior organização sindical de funcionários do setor privado da Grécia, anunciou hoje que tem planos de convocar uma greve geral no país. A data da paralisação ainda não foi definida e, segundo a entidade, vai depender do resultado das negociações entre representantes dos trabalhadores e integrantes da nova coalizão de governo do país sobre a reforma do mercado de trabalho.

O conselho da Confederação Nacional de Trabalhadores Gregos já autorizou a greve geral em data a ser decidida posteriormente caso as exigências dos trabalhadores não sejam atendidas pelo governo em um momento no qual a taxa de desemprego na Grécia supera 20% da população economicamente ativa. As informações são da Dow Jones.

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