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O Instituto Lula publicou em seu site reproduções de documentos para voltar a negar que o apartamento no condomínio Solaris, no Guarujá, pertença a Luiz Inácio Lula da Silva e sua família. A entidade, presidida por Paulo Okamotto, confirmou que o ex-presidente esteve na unidade 164-A, um tríplex de 215 m2, em uma "única ocasião", em 2014, acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e de José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, sócio da OAS.

Lula e Marisa foram intimados na semana passada a depor no próximo dia 17 como investigados em inquérito do Ministério Público Estadual que apura oito empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) assumidos pela OAS, alvo da Lava Jato por formação de cartel na Petrobras entre 2004 e 2014. Um desses empreendimentos é o condomínio Solaris - também alvo da Operação Triplo X, 22ª fase da Lava Jato.

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O comunicado divulgado no sábado à noite pelo Instituto Lula faz um histórico da negociação envolvendo o empreendimento e acusa a imprensa e "agentes públicos partidarizados" de promover uma "farsa" para incriminar o ex-presidente da República.

No Ministério Público paulista, contudo, a avaliação inicial é de que as informações corroboram os indícios de tentativa de ocultação de patrimônio. O promotor Cássio Conserino afirmou que viu incoerência nas informações apresentadas.

Desde que surgiram suspeitas na relação do tríplex 164-A com a família Lula, o instituto do ex-presidente vinha divulgando notas afirmando que o petista e sua família nunca adquiriram o apartamento em si, mas uma cota-parte da Bancoop para aquisição de um imóvel no edifício, e que, posteriormente, desistiram da compra.

Na nota de anteontem, o instituto afirma que a cota adquirida por Marisa Letícia se referia à unidade 141 do edifício, de 82,5 m2. Em setembro de 2009, quando o empreendimento foi incorporado pela OAS, diz a nota que Marisa interrompeu os pagamentos porque deixou de receber os boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a OAS. Até então, a família havia pago R$ 179.650,80 (em valores de hoje, R$ 286 mil) pela cota da unidade 141. Parte da declaração de bens da campanha à reeleição de Lula em 2006, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral, foi anexada à nota. Nela consta o valor de R$ 47.695,38, como participação na Bancoop.

De acordo com o comunicado, em 2014, quando o edifício estava concluído, Lula e Marisa, acompanhados de Léo Pinheiro, visitaram o tríplex 164-A, que estava à venda, mas não aprovaram o imóvel no estado em que estava. Em novembro de 2015, Marisa teria, enfim, assinado o termo da Bancoop requerendo sua "demissão" do empreendimento. Na data deste documento, porém, consta o ano de 2009, de acordo com a nota do instituto.

Incoerente

"O que eu posso falar é que é incoerente com as próprias notas do instituto. Antes eles tinham uma cota e agora eles têm uma unidade habitacional específica. Nem eles sabem o que eles têm", disse Conserino ao jornal O Estado de S. Paulo. O promotor já afirmou que via indícios para denunciar Lula por lavagem de dinheiro.

O inquérito do MP-SP investiga a suspeita de que as operações envolvendo a Bancoop e a OAS provocaram prejuízos de aproximadamente R$ 250 milhões aos cooperados.

Anteontem, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente e Marisa avaliaram que o tríplex no condomínio Solaris "não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava".

O instituto afirma que a ex-primeira-dama e Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento quando este estava em obras. O apartamento está em nome da OAS.

A entidade voltou a criticar a decisão do promotor de intimar Lula e sua mulher a depor como investigados. "Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo."

A Polícia Federal incluiu o tríplex 164-A no rol de imóveis com "alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade".

Boatos

Intitulado "Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa", o comunicado divulgado pelo Instituto Lula afirma que a família do ex-presidente desistiu no ano passado da opção de compra do tríplex 164-A no condomínio Solaris "mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra)", por causa de "notícias infundadas, boatos e ilações que romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento". A reforma no imóvel de 215 m2, contratada pela empreiteira OAS, custou R$ 777 mil.

O texto, compartilhado neste domingo pela página do instituto no Facebook, afirma que "adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou novamente, nesta quinta-feira (28), ser dono do apartamento tríplex no Guarujá, que é um dos alvos da 22ª fase da Operação Lava Jato deflagrada nessa quarta-feira (27), e denominada Triplo X. "Adquirir cotas de uma cooperativa habitacional a prestações não significa tornar-se proprietário de um imóvel. A família de Lula poderia ter exercido o direito de compra do apartamento por seu preço final, completando o valor necessário, mas decidiu não fazê-lo", afirma o ex-presidente em seu perfil no Facebook.

A publicação diz ainda que "parte da imprensa insiste em ignorar essas informações em nome de uma manchete mais 'saborosa'". "O jornal A Gazeta, do Espírito Santo, por exemplo, diz que Lula "foi dono" do apartamento. Não foi, nem é."

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O foco desta etapa da operação é o condomínio Solaris, no Guarujá, no litoral paulista, onde a mulher de Lula, Marisa Letícia, chegou a ter a opção de compra da unidade 164-A. Relatório divulgado nesta quarta-feira incluiu um diagrama com imóveis sob investigação do condomínio, entre eles o imóvel ligado ao ex-presidente. O documento indica que a OAS, empreiteira acusada de cartel no esquema de propinas e desvios de recursos na Petrobras, aparece hoje como proprietária do apartamento, após Marisa ter desistido do negócio, segundo o Instituto Lula, presidido por Paulo Okamotto. Para a PF, todos os imóveis sob investigação possuem "alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade".

Lula já havia se manifestado na quarta-feira sobre as investigações por meio de nota divulgada pelo seu instituto. Segundo a entidade, o ex-presidente não ocultou patrimônio e nunca escondeu relação com o tríplex. O texto argumenta ainda que o petista não foi nem sequer citado na decisão do juiz federal Sergio Moro que levou à nova fase da operação da PF.

O técnico Sérgio de Souza Cerqueira, de 35 anos, confessou ter assassinado sua ex-mulher, a estudante Fernanda Pimenta Cerqueira, de 37, no dia 14 de janeiro, durante uma discussão na casa dele, no Guarujá, no litoral sul de São Paulo. Segundo reportagem do jornal A Tribuna, a confissão foi feita ao delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos.

Fernanda ficou nove dias desaparecida, e o corpo da estudante foi encontrado no último sábado (23), em um matagal na região do Iriri, na Área Continental de Santos, às margens da Rodovia Rio-Santos.

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De acordo com a reportagem, o crime foi cometido após Fernanda admitir ter mantido um relacionamento extraconjugal. O casal estava separado desde agosto do ano passado, mas os dois moravam próximos, no distrito de Vicente de Carvalho.

Cerqueira relatou à polícia que, inconformado com a traição, atirou a ex-mulher no chão e a esganou com uma das mãos. Na sequência, estacionou o próprio carro na garagem do imóvel, colocou o corpo no porta-malas e seguiu pela Rodovia Rio-Santos até a região do Iriri, onde jogou o corpo no matagal, próximo a uma caçamba de lixo.

O casal tem uma filha de 4 anos, que está na casa dos avós paternos, no interior paulista. Fernanda tinha outra filha, fruto de seu primeiro casamento.

A vítima cursava Direito no câmpus de Guarujá da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e trabalhava na Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) Piratininga. O corpo da estudante foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, para ser examinado. Não há previsão para velório ou sepultamento.

Uma idosa, moradora do distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, litoral sul de São Paulo, morreu nesta segunda-feira (18), após ter inalado a fumaça gerada pelo vazamento de gás, na quinta-feira (14). Segundo laudo da prefeitura de Jundiaí, onde Leia Magalhães de Maria estava internada, a morte foi consequência da inalação da fumaça tóxica.

Na quinta-feira, Leia, que morava no bairro Sítio Pae Cará, apresentou náuseas, vômito e asfixia após ter inalado o gás gerado pelo acidente na área da empresa Localfrio, na margem esquerda do Porto de Santos. Ela foi atendida em um hospital do Guarujá, mas foi liberada.

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Leia foi levada para Jundiaí por um de seus filhos que mora na cidade do interior. A idosa buscou atendimento com os mesmos sintomas no Hospital das Pitangueiras, onde recebeu cuidados médicos e foi liberada.

Na segunda-feira, ela foi encaminhada ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e teve a morte decretada por volta de 11 horas.

Um dos filhos da vítima registrou boletim de ocorrência no 6º Distrito Policial de Jundiaí, por morte suspeita. O enterro da idosa estava previsto para ocorrer às 10 horas desta terça-feira, 19, no Cemitério de Vicente de Carvalho.

A fumaça do incêndio no pátio da Localfrio no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, atingiu vários bairros da cidade de Santos na noite desta quinta-feira (14). Equipes da Defesa Civil monitoram diversos bairros. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até a madrugada desta sexta-feira (15), 13 pessoas foram atendidas no Pronto-Socorro Central e mais 13 no PS da zona leste. Uma mulher de 72 anos, com histórico de asma, precisou de cuidados específicos.

Entre 6h30 e 8 horas desta sexta-feira, após vistoria em vários pontos, segundo a prefeitura, foi constatada uma redução na névoa, mas permanece um odor moderado, percebido na região central, principalmente nas imediações da estação das barcas, na Praça da República.

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O controle da qualidade do ar é feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que mantém contato permanente com a Defesa Civil para atualização de informações. De acordo com a administração santista, na manhã desta sexta-feira, o vento está em sentido sudoeste, situação que deve predominar no decorrer do dia, contribuindo para dispersão e afastamento da fumaça.

No bairro do Embaré, a fisioterapeuta Marcia Cristina Pires Nogueira, de 32 anos, já estava quase dormindo quando seu marido, Danilo Eduardo Nogueira, sentiu um cheiro forte, por volta de 22 horas desta quinta-feira, 14, e foi à janela para verificar. O casal tem uma filha recém-nascida, com somente 16 dias de vida.

"A fumaça chegou do nada. Estávamos deitados, já de pijama, e de repente o Danilo me perguntou se eu estava sentindo o cheiro. Respondi que não. Ele levantou e andou até a janela do quarto, que ficou instantaneamente cheia de fumaça entre o vidro fechado e persiana de metal", diz. "Em menos de 5 minutos, trocamos de roupa, liguei para minha mãe, que disse que na casa dela não havia cheiro. Jogamos tudo dentro do carro e fugimos por causa da Luíza", explica a fisioterapeuta.

Para minimizar os impactos da fumaça - resultante da queima do ácido dicloro isocianúrico de sódio -, a Defesa Civil orienta o cidadão a permanecer em locais abrigados, de preferência com portas e janelas fechadas. Para cobrir o rosto, pode ser usada uma máscara ou um pano seco. Os técnicos explicam que jamais deve ser usado o pano molhado porque a umidade ajuda na absorção do produto.

A Localfrio informou na manhã desta sexta-feira (15) que o Corpo de Bombeiros segue atuando no combate ao incêndio causado na área da empresa nesta quinta-feira (14), no Guarujá, litoral sul de São Paulo. Os trabalhos foram iniciados logo após o início do acidente, por volta de 15 horas desta quinta-feira, e seguiu sem parar durante toda a noite e a madrugada.

"Inicialmente, o lote continha aproximadamente 85 contêineres e desse número contabilizamos 20 ou 25 em chamas. No momento, trabalhamos no combate ao fogo em cerca de 10 contêineres", disse o tenente do Corpo de Bombeiros, Rafael Marques.

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"Isolamos a área e praticamente não há risco de o fogo se alastrar. Estamos com cerca de 80 militares atuando e contando com auxílio de navio que puxa água do mar para ajudar no combate ao fogo", declarou Marques. "A previsão é de que os trabalham de resfriamento sejam finalizados até o final da tarde."

Segundo a Localfrio, a situação está controlada e não há risco de o fogo atingir outros equipamentos. Ainda é possível notar fumaça próximo à empresa e no distrito de Vicente de Carvalho, mas em menor quantidade do que na quinta-feira.

A Localfrio divulgou ainda que aguarda laudo da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para divulgar a quantidade de materiais que causaram o acidente.

Um vazamento de produtos químicos seguido de incêndio atingiu na tarde dessa quinta (14) um terminal de cargas empresarial no Guarujá e espalhou fumaça sobre o litoral sul de São Paulo. O distrito de Vicente de Carvalho ficou isolado pela fumaça e teve pelo menos 600 casas evacuadas; 39 pessoas foram atendidas com intoxicação. A nuvem chegou à cidade de Santos e paralisou o porto. A expectativa era de que o fogo continuasse a ser combatido durante a madrugada.

Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o acidente foi relatado às 15h15 e teria sido provocado pela reação da água da chuva com os produtos químicos de um contêiner - o que também levou ao incêndio. Ainda de acordo com a Cetesb, há no local 85 contêineres e 90% deles têm um produto denominado dicloroisocianurato, usado principalmente na desinfecção de piscinas. Outros produtos presentes são peróxido orgânico e nitrato de potássio. Mais cedo, os bombeiros chegaram a afirmar que a substância que vazou tinha características de amônia, o que poderia causar uma tragédia.

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"Eu estava passando pela avenida ao lado do porto bem na hora do vazamento. Minha roupa já ficou cheia de poeira e comecei a me sentir mal. Fui para a casa da minha tia para pedir ajuda porque senti muita dificuldade para respirar e dor no peito. Até que desmaiei", contou o motoboy Cristiano José de Lima, de 27 anos, que foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Boa Esperança. Ele recebeu soro, fez inalações e foi liberado pelos médicos.

Por causa do acidente, a prefeitura do Guarujá montou um gabinete de gestão de crise, em conjunto com Defesa Civil, bombeiros e Exército. A orientação das autoridades foi para que as pessoas que morassem em um raio de até 100 metros do local - no quadrante das Avenidas Alvorada, Adriano Dias dos Santos, Santos Dumont e Rua Santidade Papa Paulo VI, além do Sítio Conceiçãozinha - procurassem a casa de amigos ou parentes. A prefeita, Maria Antonieta de Brito (PMDB), pediu que as pessoas evitassem a chuva, que ainda poderia conter produtos químicos. "Estamos fazendo o possível para garantir o bem-estar de todos."

Por volta das 15h30, quem estava nas Avenidas Santos Dumont e Thiago Ferreira foi surpreendido pela cortina de fumaça e pelo forte cheiro. O comércio local foi fechado e a travessia de barcas entre Vicente de Carvalho e Santos acabou paralisada. O transporte coletivo no distrito também parou e grande parte dos moradores andava com máscaras A fumaça se alastrou pelos bairros do Guarujá e, meia hora depois, chegou a Santos, na Ponta da Praia.

Terminal fechado

O pátio da Localfrio é um dos 55 terminais do Porto de Santos e funciona exclusivamente para armazenamento de cargas que precisem de frigorífico. De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a fumaça foi levada pelo vento e tomou a área. Por segurança, todos os funcionários foram retirados e o capitão dos portos ordenou que o atracamento fosse interrompido. Foram ainda interrompidas as operações nos terminais de Exportação de Veículos e de Contêineres. De acordo com a Localfrio, ao menos 12 tanques foram atingidos pelo incêndio. Os bombeiros enviaram 19 viaturas, com 65 homens, para o combate ao fogo. A prefeitura do Guarujá cancelou eventos hoje, feriado na cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com um atraso de uma hora e meia, aos gritos de "É campeão" e embalados pela música "Tema da Vitória", Guarujá, no litoral de São Paulo, realizou uma grande festa para a chegada do campeão mundial de surfe, Adriano de Souza, o Mineirinho, nesta terça-feira. Cerca de 200 pessoas esperaram o surfista na porta da Prefeitura, ponto inicial do desfile em carro aberto, onde foi recebido pela prefeita da Cidade, Maria Antonieta de Brito (PMDB). Natural do bairro Santo Antônio, localizado na periferia da cidade, ele fez questão de colocar no trajeto da carreata o local que o viu crescer.

"Só tenho que agradecer a Guarujá e demonstrar o orgulho pela minha cidade. Carrego o número 13 (código telefônico da Baixada Santista) nas minhas costas para mostrar de onde venho mundo agora, a minha cidade, minha cor e minha origem", disse o surfista em discurso na prefeitura.

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Em seu bairro, Souza acenou para os fãs durante o trajeto e em frente a um bar, onde se concentrava a maioria dos torcedores. O gesto de Mineirinho relembra o emblemático "The favela is here" (tradução: A favela é aqui), frase que escreveu em sua prancha no momento da vitória na etapa de Pipeline, no Havaí, onde se consagrou campeão mundial da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

A carreata seguiu pelas ruas da cidade litorânea, cercado de fãs e curiosos, que faziam questão de cumprimentar o surfista. O percurso de cerca de 10 km foi cercado por uma série de bicicletas, motos, carros e pedestres, que acompanharam o caminhão do Corpo de Bombeiro do começo ao fim.

O encerramento do desfile foi no mesmo local onde Mineirinho começou a surfar, na Praia das Pitangueiras, próximo ao Canto do Maluf, onde foi recebido pela comunidade de surfe local.

INSPIRAÇÃO PARA OS NOVATOS - Berço de grandes surfistas, Guarujá já forma novos talentos, que buscam em Mineirinho o seu exemplo de vitórias. É o caso do surfista Gabriel André, de 19 anos, que disputa o WQS - divisão de acesso do surfe mundial - e tem uma história de amizade com o novo campeão mundial.

Souza ajudou o jovem em 2013, pagando uma viagem para a Califórnia, onde André pôde treinar e desenvolver seu surfe. "Conheci um primo dele, que apresentou meu surfe para o Mineirinho. Ele mesmo entrou em contato comigo pela internet. No começo eu achei que era uma brincadeira, mas depois ele me chamou novamente dizendo que queria me ajudar", explicou.

Também criado no bairro do Santo Antônio, a jovem promessa de Guarujá destaca a importância de Adriano de Souza na sua vida profissional. "Graças a ele eu pude viajar para aperfeiçoar meu surfe, voltar para o Brasil e conseguir os primeiros patrocínios. Se hoje cheguei onde estou, devo muito à ajuda do Mineirinho", finalizou André.

A empreiteira OAS, investigada pela Operação Lava Jato, teria contratado e pagado a reforma de um apartamento no Guarujá cuja opção de compra pertence ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo reportagem da revista Veja deste fim de semana, a obra, que envolvia a instalação de um elevador para integrar os três pisos do apartamento, foi executada pela Tallento Inteligência em Engenharia, contratada pela OAS.

A construção do prédio em que fica o tríplex foi assumida pela OAS depois da falência da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), segundo a revista depois de um pedido de Lula a Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira preso pela Operação Lava Jato.

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O Instituto Lula afirma que a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, comprou cotas de um apartamento no edifício, mas a família não é dona do tríplex, que está registrado no nome da OAS. A revista diz que funcionários da empreiteira confirmam que o apartamento é de Lula.

Em abril, a revista havia afirmado que uma reforma de sítio em Atibaia foi custeada pela OAS. O imóvel está registrado no nome de dois sócios de Fábio Luís, filho mais velho de Lula.

Um homem foi condenado a 10 anos e nove meses de prisão por casos sequenciais de estupro contra a filha durante aproximadamente 18 anos, no que a Justiça considerou como "verdadeira escravidão sexual". Os ataques começaram quando a garota tinha 16 anos e só cessaram após a descoberta de que os abusos se estenderam à "filha-neta" do relacionamento forçado. O caso ocorreu no Guarujá, litoral paulista.

Com a filha, segundo informações relatadas no processo judicial, o homem teve três "filhos-netos", dentre os quais uma filha-neta também sofria abuso. A 4ª Câmara de Direito Criminal do TJ de São Paulo não atendeu a recurso do homem, que pedia prescrição dos crimes, e manteve a condenação.

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Os abusos sexuais perduraram entre 1991 e 2008. Apenas os casos anteriores a 1995 foram considerados prescritos. Pelos demais, o homem foi condenado por estupro. Exames de DNA confirmaram que ele era de fato o pai de três filhos da vítima. No processo, a vítima relatou que foi obrigada a manter incontáveis vezes conjunção carnal com o pai e que os casos começaram assim que ingressou na adolescência.

Com o tempo, a vítima disse ter deixado de oferecer resistência "pelo fato de ser mulher e o réu ser fisicamente mais forte" do que ela. Ela só resolveu denunciar os abusos quando flagrou o homem estuprando a sua filha, hoje em idade adolescente. O desembargador Luís Soares de Mello, relator da apelação, classificou a prática como "verdadeira escravidão sexual". Vizinhos da família confirmaram os relatos de abuso.

Defesa

Em audiência, o acusado alegou que o relacionamento com a vítima era consensual, versão rejeitada pelos magistrados. "Aceitar-se sua versão seria fechar os olhos a uma realidade manifesta e dar costas ao óbvio, em total e completo desapego às normas genéricas da verdade e de bom-senso, que emanam sem nenhuma dúvida dos autos", expôs o desembargador Mello.

Para o magistrado, as marcas dos ataques comprometerão a formação da vítima. "Será que, por mais que receba todos os tipos possíveis de tratamentos e assistência, os horrores a que foi submetida desde a adolescência comprometeram definitivamente sua formação, estando ela [nome suprimido] fadada a carregar anos de sofrimento em seus pensamentos por toda sua existência? Só o tempo dirá."

Há outro processo em andamento na 1ª instância que apura os abusos do homem contra a filha-neta.

Um homem morreu após ser atingido por um raio na manhã desta segunda-feira no Guarujá, no litoral paulista. De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, Daniel Francisco dos Santos, de 35 anos, era pescador e estava retirando seu barco de alumínio do mar, na Praia Santa Cruz dos Navegantes, durante uma tempestade, quando o raio o atingiu. Santos foi levado para o pronto-socorro local, mas não resistiu e morreu. As informações são da Agência Brasil.

Em 2014, 98 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil, de acordo com um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um centro de referência internacional no estudo sobre descargas atmosféricas. Com 17 vítimas, o Estado de São Paulo foi o que teve maior número de mortes, segundo o relatório.Em seguida, vêm o Maranhão, com 16, o Piauí, com 7 e o Amazonas e Pará, com 6 mortes cada.

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As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014, de acordo com o relatório, foram São Paulo, com 5, Praia Grande (SP) com 4, e Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA), com 2. O relatório também mostra que, nos últimos 15 anos, a capital paulista foi a cidade com maior número de mortos por raios no Brasil - 25 ao todo. Até 2013, Manaus (AM), que terminou 2014 com 22 casos, liderava o ranking. Entre 2000 e 2014, o Estado de São Paulo teve 288 mortes por raios, enquanto Minas teve 132 e o Rio Grande do Sul, 130.

Um homem de 35 anos foi atingido por um raio, nesta segunda-feira (2), por volta das 10h40 da manhã, durante tempestade no Guarujá, litoral paulista. De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, Daniel Francisco dos Santos, que era pescador, estava retirando seu barco de alumínio do mar, na Praia Santa Cruz dos Navegantes, quando o raio o atingiu. Ele chegou a ser levado para o pronto-socorro local, mas não resistiu.

De acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de pessoas mortas por raios no Brasil chegou a 98 em 2014 – uma a menos do que o registrado em 2013. Para fazer o estudo, o grupo usou informações da imprensa, Defesa Civil e Ministério da Saúde.

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>> Inpe registra 98 mortes por raios em 2014

A maior parte das mortes por raios aconteceu em São Paulo (17), Maranhão (16), Piauí (7), Amazonas e Pará (seis mortes em cada um). Os números de São Paulo se destacam pelas duas mortes que ocorreram no segundo semestre de 2014. Em 7 de novembro morreram três moradores de rua, atingidos simultaneamente por um raio. Em 29 de dezembro, quatro banhistas receberam descarga atmosférica fatal em Praia Grande, no litoral.

As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014 foram: São Paulo com cinco vítimas no total, Praia Grande (SP) com quatro vítimas, e Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA) com duas vítimas cada.

O policial militar Maurício de Andrade Júnior, de 40 anos, foi morto na noite de quarta-feira (19) no bairro da Enseada, no Guarujá, litoral paulista. Após o crime, mais quatro pessoas foram assassinadas durante a madrugada desta quinta no município. A Polícia Civil ainda não tinha prendido ninguém até a noite. O PM foi abordado e morto por um homem armado na frente de uma escola.

De acordo com testemunhas, Andrade Júnior caiu logo depois de receber o primeiro tiro nas costas. Depois, foi alvejado com vários disparos. O policial foi socorrido e levado para o Pronto-Socorro do Hospital Santo Amaro. Além das quatro pessoas mortas durante a madrugada, outras duas ficaram feridas, em ocorrências registradas em vários pontos da cidade. A polícia não soube informar se as quatro mortes estão associadas à do PM.

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Das quatro pessoas mortas, duas tinham passagens pela polícia por tráfico de drogas - Thiago Olímpio da Silva e Jeferson Santos Souza, ambos de 28 anos. Os outros dois mortos são moradores de rua, que ainda não tinham sido identificados. Houve mais duas tentativas de ataque contra moradores de rua, segundo a polícia.

Fogos

Colegas do policial militar morto compareceram ao enterro nesta quinta-feira, 20, no Cemitério da Vila Júlia, perto do local onde aconteceu o crime. Durante a cerimônia, fogos de artifício foram ouvidos em um morro próximo. Andrade Júnior integrava a 5ª Companhia do 21º Batalhão da PM no Guarujá. O PM estava de folga, mas fazia bico de segurança no bairro da Enseada quando foi assassinado.

A polícia tenta encontrar as imagens de possíveis câmeras de segurança instaladas na região. Os investigadores apuraram com testemunhas que o criminoso fugiu a pé, mas, a algumas quadras do local, na Avenida da Saudade, entrou em um carro, cuja placa não foi anotada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um mês após cancelar a licitação do túnel Santos-Guarujá, no litoral sul paulista, por causa de um revés no financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), estatal responsável pela obra, aumentou em R$ 688 milhões o custo total do empreendimento, cujo início da construção foi adiado para janeiro de 2015. A conclusão está prevista para agosto de 2018.

No projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa na semana passada, solicitando aval para um novo financiamento para o projeto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informa que o preço final do túnel saltou de R$ 2,5 bilhões para R$ 3,2 bilhões, alta de 27%.

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Segundo o presidente da Dersa, Laurence Casagrande, a maior parte do aumento se deve a uma atualização do custo pela inflação. "Quase tudo é custo inflacionário. A data-base do projeto anterior era setembro de 2012. Nós atualizamos para junho de 2014. Além disso, incluímos a estimativa de reajustes futuros, com uma inflação anual de 6% até a conclusão da obra, em 2018, porque agora o financiamento do BNDES é em real. Antes nós estávamos protegidos desse efeito inflacionário porque os recursos do BID eram em dólar", disse.

O banco estrangeiro financiaria 42% do túnel, mas acabou cancelando o empréstimo por discordar de uma cláusula do edital que exigia a participação de ao menos duas empresas brasileiras no consórcio vencedor. Agora, o BNDES financiará 72,6% do túnel e a Dersa teve de adequar a nova licitação à legislação brasileira. Só de reajustes futuros, a obra deve encarecer em R$ 384 milhões. Outra parcela do aumento se deve a "ajustes de projeto". De acordo com Casagrande, um levantamento mais minucioso mostrou que o número de famílias que serão desapropriadas e precisarão ser reassentadas pela Dersa subiu de 1.190 para 1.446, elevando o custo em R$ 137 milhões.

Ponte

Só o acréscimo no custo do túnel equivale ao valor total que o próprio governo paulista estimava gastar na construção de uma ponte estaiada ligando as duas cidades litorâneas: R$ 700 milhões. O ex-governador José Serra (PSDB) chegou a gastar R$ 1,3 milhão no projeto básico da ponte e a apresentar uma maquete da obra em março de 2010, quando era pré-candidato à Presidência. A promessa era inaugurá-la em 2012.

Em seu primeiro ano de governo, em 2011, Alckmin abortou a ponte e anunciou a construção de um túnel que custaria R$ 1,3 bilhão. "A ponte não era consenso e apresentava alguns problemas técnicos. O projeto previa altura de 70 metros, quando se exige hoje o mínimo de 85 metros. Ela criaria um gargalo na zona portuária", explicou Casagrande.

O salto para os R$ 2,5 bilhões aconteceu, segundo o governo, por causa da ampliação das obras viárias de acesso e do uso de tecnologia inédita no País para a construção submersa, que usará estrutura pré-moldada. Segundo a Dersa, o custo específico do túnel, que terá 762 metros e pistas exclusivas para transporte coletivo e bicicletas, é de R$ 596 milhões.

A promessa é reduzir de 20 minutos para 1 minuto e 42 segundos o tempo médio de viagem entre Santos e Guarujá. Hoje, para ir de uma cidade a outra é preciso percorrer cerca de 40 quilômetros pela rodovia ou fazer a travessia do canal por oito balsas que têm capacidade para, no máximo, 40 veículos de pequeno porte. A limitação desse transporte chega a provocar mais de um quilômetro de fila de veículos durante a temporada de verão, quando a viagem demora mais de um hora.

História

A ligação seca entre Santos e Guarujá é uma demanda antiga e já foi projetada de diferentes formas nas últimas oito décadas. Segundo levantamento feito pela Dersa, o primeiro projeto, que previa a construção de um túnel no canal, foi feito por um engenheiro italiano em 1927. Vinte anos depois, o engenheiro Prestes Maia, ex-prefeito de São Paulo, elaborou três ligações no Plano Diretor de Santos concluído em 1947: duas pontes e um túnel.

Entre idas e vindas, o projeto atual parece ser o plano definitivo. De todas as obras propostas, é a única que chegou a obter licença ambiental prévia e iniciar licitação. Para o presidente da Dersa, o túnel é a obra mais moderna do Estado desde a inauguração da Rodovia dos Imigrantes, na década de 1970. O custo de R$ 3,2 bilhões equivale aos 43 quilômetros do Trecho Leste do Rodoanel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Guarujá (SP), Leonardo Grecco, acatou o pedido do Ministério Público e da Polícia Civil e decretou a prisão preventiva dos cinco homens acusados de participação ativa no linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morta no último dia 5 de maio, após ser violentamente espancada por dezenas de moradores da comunidade de Morrinhos, onde morava.

Desta forma, Valmir Barbosa, Lucas Rogério Fabrício Lopes, Carlos Alex Oliveira de Jesus, Abel Vieira Batalha Júnior e Jair Batista dos Santos, que foram reconhecidos nas imagens feitas pelos celulares dos próprios moradores como os protagonistas da ação criminosa, vão continuar detidos na cadeia anexa ao 1º Distrito Policial de Guarujá.

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Os cinco acusados foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e, se forem condenados, poderão cumprir pena de até 30 anos de reclusão. A morte da dona de casa chocou o País. Ela foi agredida pelos moradores do bairro onde morava, ao ser confundida com uma suposta sequestradora de crianças, que teve o seu retrato falado postado em uma página do Facebook.

De acordo com a página denominada "Guarujá Alerta", as crianças estariam sendo sequestradas para rituais de magia negra. O fato vinha intrigando a população, mas até o dia do crime a polícia não havia recebido nem uma denúncia de sequestro em toda a região. Quando voltava pra casa, na tarde do dia 3 de maio, um sábado, depois de ter ido à igreja buscar uma bíblia que havia esquecido, Fabiane foi detida por populares que gritavam "é ela, é ela, a sequestradora de crianças".

Neste momento, ela já começou a ser espancada e arrastada pela multidão, até seu corpo ser lançado no mangue. Resgatada por policiais militares, a dona de casa foi encaminhada ao Hospital Santo Amaro, onde foi a óbito dois dias depois, vítima de traumatismo craniano, entre outros ferimentos.

Logo após o enterro de Fabiane, a Polícia Civil de Guarujá determinou uma verdadeira caça aos linchadores. Em menos de uma semana, os cinco acusados foram detidos e acabaram confessando participação no crime. Agora, mesmo depois de encaminhar o inquérito para a Justiça, o delegado Luís Ricardo de Lara Dias Júnior afirma que as investigações para localizar outros suspeitos vão continuar, uma vez que quase uma dezena de pessoas participaram da ação criminosa.

Depois de prender cinco homens suspeitos de participação ativa no linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morta no último dia 5, a Polícia de Guarujá (SP) tenta identificar mais dois homens que participaram da ação criminosa.

Segundo informou o delegado Luís Ricardo Lara Dias Júnior, que conduz as investigações, os dois suspeitos procurados tiveram uma participação intensa no linchamento, conforme demonstram as filmagens feitas pelos celulares de alguns moradores. "Mas apesar dos esforços da nossa equipe, não conseguimos identificar os dois homens, porque as imagens estão muito borradas", disse o delegado Lara, apelando para que a população colabore, caso reconheça os dois suspeitos.

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Os cinco homens acusados de participar do linchamento estão detidos na cadeia anexa ao 1º Distrito Policial de Vicente de Carvalho, onde foi registrada a ocorrência. O quinto homem preso, Abel Vieira Batalha Júnior, de 18 anos, apresentou-se espontaneamente na segunda-feira, 12, acompanhado do seu advogado, e negou participação no linchamento.

O quinto homem suspeito de ter participação no linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, na comunidade de Morrinhos, em Guarujá (SP), apresentou-se no início da tarde desta segunda-feira (12), no 1º Distrito Policial de Vicente de Carvalho, onde a ocorrência foi registrada. Abel Vieira Batalha Júnior, de 18 anos, conhecido como Pepê, já tinha prisão temporária decretada e estava foragido.

Pepê está sendo ouvido na tarde desta segunda pelo delegado Luís Ricardo Lara Dias Júnior, que conduz as investigações. O suspeito é apontado como o homem que amarrou e jogou a dona de casa em uma vala, após ser espancada por moradores, na tarde do último dia 3. Pepê aparece em vídeos feitos por celulares amarrando e empurrando a vítima no mangue. Resgatada por policiais militares, Fabiane foi encaminhada ao Hospital Santo Amaro, onde morreu dois dias depois do espancamento, em consequência de traumatismo craniano e lesões por todo o corpo. A vítima foi confundida com uma suposta sequestradora de crianças.

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Antes da prisão de Pepê, outros quatro homens foram detidos e apontados como os agressores da dona de casa. O primeiro suspeito preso foi o eletricista Valmir Barbosa, de 48 anos. Dois dias depois, foi detido o ajudante de pedreiro Lucas Rogério Fabrício, de 19 anos, e o pintor Carlos Alex Oliveira, de 23. Na sexta-feira, Jair Batista dos Santos, de 35, apresentou-se na delegacia com seu advogado.

O quarto homem preso acusado de participar do linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morta depois de ser espancada por populares da comunidade de Morrinhos 1, apresentou-se espontaneamente na delegacia de Vicente de Carvalho na sexta-feira. O ajudante de pedreiro Jair Batista dos Santos, de 35 anos, recusou-se a falar com a imprensa, mas seu advogado, Marcos Vinícius Ferreira Santos, que negociou a apresentação do acusado, disse que seu cliente é inocente e que até tentou defender a vítima dos seus agressores. "Ele aparece nas filmagens, mas em nem um momento está agredindo a dona de casa", argumentou.

O advogado afirmou que o ajudante de pedreiro não tem passagens pela Policia, é casado, tem seis filhos, e está muito assustado com os últimos acontecimentos. O depoimento de Jair durou 50 minutos, nos quais tentou demonstrar ao delegado Luís Ricardo Lara Dias Júnior, que não agrediu Fabiane. Seu defensor rebateu as acusações, lembrando que havia três tipos de pessoas no local do linchamento: os curiosos, os que realmente queriam agredir a dona de casa e os que tentavam evitar o espancamento. Segundo Marcos Vinícius, seu cliente se enquadra entre os populares que tentavam salvar Fabiane.

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Jair Batista dos Santos foi o quarto homem preso acusado de ter participação ativa no linchamento. Antes dele, foram presos o eletricista Valmir Barbosa, de 48 anos, o ajudante de pedreiro Lucas Lopes, de 19 anos e o pintor Carlos Alex Oliveira de Jesus, de 23, capturado em Peruíbe. No final da tarde de sexta-feira, o delegado Lara divulgou a fotografia do quinto acusado: Abel Vieira Batalha Júnior, de 18 anos, conhecido como Pepê que, apesar da sua condição de foragido, já teve sua prisão temporária decretada pela Justiça.

Fabiana foi violentamente espancada na tarde do último sábado, dia 3, ao ser confundida com uma suposta sequestradora de crianças, que estaria atemorizando a população de Morrinhos. O retrato falado da mulher que sequestrava crianças para rituais de magia negra foi postado em uma página do Facebook intitulada Guarujá Alerta.

Na tarde do dia 3, quando voltava de uma igreja, onde havia ido buscar uma bíblia esquecida dias antes, a mulher parou para comprar água em um bar e, ao encontrar uma criança, passou a mão na cabeça do menino e ofereceu-lhe uma banana, da penca que havia comprado em um sacolão. Foi nesta hora que uma mulher gritou que se tratava da "bruxa da internet", momento em que a população passou a espancar Fabiane, que foi encaminhada ao Hospital Santo Amaro, mas morreu dois dias depois, vítima de traumatismo craniano e escoriações por todo o corpo.

A Polícia de Guarujá, cidade do litoral de São Paulo, identificou na noite desta sexta-feira (9) o quinto suspeito de participar do linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morta depois de ser espancada por moradores da comunidade Morrinhos 1, no sábado passado. Ela morreu dois dias depois no Hospital Santo Amaro. Trata-se do jovem Abel Vieira Batalha Júnior, de 18 anos, que teve a sua prisão temporária decretada. Conhecido como Pepê, Abel também mora na comunidade e encontra-se foragido.

De acordo com o delegado Luís Ricardo Lara Dias Júnior, que preside as investigações, Batalha Júnior é o rapaz que amarrou e jogou a dona de casa no mangue. Ele não tem passagens pela Polícia e a família está ajudando os investigadores no sentido de localizá-lo, uma vez que fora da cadeia ele corre sérios riscos de também ser linchado pela população.

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Sua foto já foi divulgada. Até sexta-feira, quatro suspeitos foram presos. Abel seria o quinto homem que teve participação ativa no linchamento. A missa de 7º dia da dona de casa será realizada na noite deste sábado, na igreja São João Batista, que ela frequentava junto com seus familiares. Vizinhos e amigos de Fabiane também prometeram promover uma manifestação de protesto na Praça Mário Covas, no domingo, a fim de pedir justiça para o caso.

Identificado apenas como Jair, o quarto suspeito de participar do linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, se apresentou espontaneamente na delegacia do Guarujá, no litoral paulista, por volta do meio-dia desta sexta-feira (9).

A princípio, Jair, que estava com a prisão decretada pela Justiça, negou sua participação, mas seu depoimento será tomado nesta tarde pelo delegado Luís Ricardo Lara Dias Júnior, que preside as investigações do crime que chocou o País.

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A dona de casa morreu depois de permanecer dois dias internada em estado grave no Hospital Santo Amaro, em consequência do espancamento dos moradores da comunidade de Morrinho 1, onde morava. Fabiane foi confundida com uma suposta sequestradora, que capturava crianças para rituais de magia negra.

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