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O Brasil está na final do tênis dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Neste sábado, em um jogo emocionante, o mineiro João Menezes derrotou de virada o argentino Facundo Bagnis, atual campeão da competição, por 2 sets 1 - com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4 - e vai lutar pela medalha de ouro neste domingo contra o chileno Marcelo Tomas Barrios.

Com suas vitórias nas semifinais deste sábado, os finalistas estão previamente classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. As vagas, no entanto, só serão ratificadas para cada um se estiverem no Top 300 do ranking da ATP até junho do ano que vem. João Menezes, no momento, ocupa o 212.º posto.

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Apenas quatro tenistas brasileiros conseguiram o título pan-americano da chave de simples entre os homens: Ronald Barnes (1963), Thomaz Koch (1967), Fernando Meligeni (2003) e Flávio Saretta (2007). No feminino, Maria Esther Bueno (1963) e Gisele Miró (1989) também foram campeãs.

João Menezes já eliminou um tenista chileno neste Pan de Lima; Nicolas Jarry, atual número 55 do mundo. Os dois últimos brasileiros a ganhar a competição pan-americana venceram rivais do Chile na luta pelo ouro: Meligeni derrotou Marcelo Ríos e Saretta bateu Adrián Garcia. Neste sábado, Marcelo Tomas Barrios, 286.º do ranking, ganhou do argentino Guido Andreozzi por 7/5, 4/6 e 6/2.

Quem não teve a mesma sorte de João Menezes foi Carolina Meligeni Alves. Apesar de um primeiro set bem disputado e com muita garra, assim como seu tio Fernando mostrava em quadra, a paulista não conseguiu segurar o estilo agressivo da norte-americana Caroline Dolehide e caiu nas semifinais por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (7/5) e 6/2.

Com isso, Carol Meligeni ficou de fora da disputa pela medalha de ouro de simples e da vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020. Mas ela terá chance de ficar com o bronze na disputa que fará neste domingo contra a experiente paraguaia Veronica Cepede.

Ainda neste sábado, Carol Meligeni voltou à quadra ao lado da paulista Luísa Stefani e as duas conquistaram a medalha de bronze em duplas femininas. Pela disputa do terceiro lugar, as brasileiras derrotaram de virada as chilenas Alexa Guarachi e Daniela Seguel por 2 sets a 1 - com parciais de 2/6, 7/5 e 11 a 9 no match tie-break.

Ao final do jogo, muita festa com os familiares e dirigentes da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Muito emocionada com sua primeira medalha em um Pan, Carol Meligeni chorou muito ao ser abraçada pelo tio.

SURFE - Depois da vitória de Lena Guimarães no SUP Race, o surfe brasileiro pode conquistar mais uma medalha de ouro em Lima. Neste sábado, Chloé Calmon derrotou a canadense Mathea Dempfle-Olin, por 10,60 a 10,30, e garantiu vaga na final da prova de longboard. A decisão será neste domingo e a adversária será a entre Mathea e a peruana Maria Fernanda Reyes.

Já a brasileira Nicole Pacelli perdeu para a peruana Vania Torres, mas ainda vai ter mais uma chance de chegar à final do Stand Up Paddle (SUP). Ela terá que passar pela colombiana Isabella Gomez, vencedora das repescagens, para pegar novamente a peruana na decisão. Se perder, Nicole terminará com a medalha de bronze. No SUP masculino, Luiz Diniz ficou a uma vitória da medalha, mas perdeu para o norte-americano Daniel Hughes, na repescagem 4, e foi eliminado da competição.

HIPISMO - Um grande susto marcou a apresentação do Brasil na prova de Concurso Completo de Equitação (CCE) em Lima. Após uma queda assustadora sofrida neste sábado, Ruy Fonseca realizou exames que apontaram fraturas em três costelas e no ombro esquerdo do cavaleiro. Por causa da lesão no ombro, o brasileiro terá que passar por cirurgia o quanto antes, segundo recomendação da equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ruy está em observação no hospital de referência dos Jogos Pan-Americanos, enquanto os médicos decidem se a cirurgia será realizada na capital peruana ou no Brasil.

O cavalo Ballypatrick SRS tropeçou em um dos obstáculos na prova de cross-country do CCE e caiu sobre Ruy Fonseca. Após a queda, o atleta de 46 anos ficou deitado no gramado antes de deixar a pista, o que gerou preocupação. O cavaleiro logo recebeu assistência do médico da comissão brasileira, Mateus Saito, e do Chefe da Missão, Marco La Porta, além dos médicos da organização dos Jogos. Depois, foi levado ao hospital dos Jogos, onde foi examinado e recebeu o diagnóstico da fratura nas costelas e no ombro.

A prova de CCE reúne três modalidades do hipismo: adestramento, cross-country e saltos. A equipe do Brasil busca uma das duas vagas em disputa para Tóquio-2020. Abriu a participação no adestramento ficando na terceira posição, com 85,90 pontos perdidos, atrás de Estados Unidos (76,40) e Canadá (81,30). A queda e a consequente eliminação de Ruy Fonseca poderiam complicar a situação brasileira, mas o resultado dele foi descartado e o time nacional ainda conseguiu subir para a segunda posição, ultrapassando o Canadá. Os outros cavaleiros são Rafael Losano, Marcelo Tosi e Carlos Parro.

Nesta sexta-feira (12), os cavaleiros da Federação Equestre de Pernambuco (FEP), conquistaram o lugar mais alto do pódio no Campeonato Brasileiro de Hipismo. O ouro foi na categoria Pré-Júnior (1,30m), na competição que aconteceu no Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo.

A equipe vencedora foi formada pelos cavaleiros João Pedro Chaves/Calanthus JMen, Henrique Maranhão/Coral Rec Xango, João Felipe Gomes/CS Xairel e João Marcelo Monte Santos/By Ranna Lord Pequim. Os três últimos repetiram o feito de 2018, quando também conquistaram o ouro na categoria Mirim (1,20m).

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Na categoria por equipes, os pernambucanos ficaram à frente dos donos da casa, os paulistas, que conquistaram o segundo lugar. O Rio Grande do Sul ficou com a terceira colocação, enquanto que a equipe do Paraná obteve o quarto lugar.

Por Gabriela Ribeiro

A temporada do hipismo pernambucano iniciou neste final de semana com a I Etapa do Ranking FEP, no Caxangá Golf & Country Club. Como foi realizada em apenas um dia, no último sábado (16), a competição teve Peso 2 para a classificação da Federação Equestre de Pernambuco. No total, os cavaleiros disputaram oito provas de saltos distribuídas em seis séries.

No percurso com obstáculos de 1,30m, da Série Principal, o título da I Etapa do Ranking FEP ficou com Pedro Eduardo Teixeira, montado no SL Inédito. Enquanto o conjunto formado por João Felipe Gomes/CS Xairel ficou na segunda colocação. João Pedro Chaves com Cuantica Loar completou o pódio no terceiro lugar.

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Na Série Intermediária, a vitória foi de Everton José da Silva com SL Oasis. O segundo lugar ficou com Hermano Pontes Miranda Neto/NHV Quisar e João Pedro Chaves/Calanthus JMen terminou em terceiro. Já a Série Preliminar teve Eduardo Pedro Campos/Ehlógico Baltica, em primeiro, Pedro Eduardo Teixeira/SL Onix, em segundo, e Maria Eduarda Kami/Luciene JMen, em terceiro.

A 2ª Etapa do Ranking da FEP será realizada nos dias 13 e 15 de abril, novamente no Caxangá Golf & Country Club.

Prova Fantasy

Para abrir as competições de 2019 na modalidade, a Federação Equestre de Pernambuco realizou, na sexta-feira (15), a Prova Fantasy. Em homenagem ao Carnaval, os cavaleiros saltaram fantasiados em duplas. Gustavo Rabelo e Pedro Lima foram os campeões e Karoline Urbana e Hermano Pontes conquistaram o vice-campeonato. Já Maria Luiza Paiva, com o Trio Elétrico de Ivete Sangalo, foi eleita com a Melhor Fantasia e ganhou como prêmio uma passagem para Fernando de Noronha.

Da assessoria de imprensa

O esporte pode ser utilizado como uma boa ferramenta de inclusão social, independente da modalidade colocada em prática. E este foi objetivo do Caxangá Golf & Country Club ao criar o projeto ‘Atleta do Futuro’, em 2012, que busca dar oportunidade a estudantes de escolas municipais de praticar atividades olímpicas, como o Hipismo.

A ação transforma alunos e cria atletas nas comunidades próximas ao clube. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o instrutor da escolinha, Sandoval Rodrigues de Araújo, falou um pouco mais sobre a ação.

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“O objetivo do projeto é ajudar as crianças e estudantes a se desenvolverem mais na escola, melhorar seu comportamento, mudanças de hábito e reintegrar ele numa sociedade que ele não tinha contato”, afirmou Sandoval. Segundo ele, hoje o projeto, voltado exclusivamente para escolas municipais, conta com 80 alunos na faixa etária entre 10 e 12 anos, das escolas Divinos Espírito Santo e Rodolfo Aureliano.

Sandoval explica que a ideia inicial do projeto era beneficiar os alunos que se destacavam na escola. Contudo, com o decorrer do trabalho, ele percebeu que o movimento deveria ser contrário. “A gente viu que não é apenas pegar o aluno que já está destacado. Temos que pegar aqueles que não estão. Mesmo se estão com dificuldade, eles vêm. Com isso, eles têm que chegar aqui e mostrar um desenvolvimento. Têm que apresentar um comportamento melhor tanto aqui quanto na escola, além de notas melhores”, afirma.

Visivelmente orgulhoso, o instrutor fala sobre a evolução dos seus alunos: “Eles às vezes chegam um pouco arredios, depois vão se tornando mais calmos, o vocabulário vai mudando, questão de palavrão, eles não falam mais. Além do respeito entre si. O comportamento na escola também muda, por que eles não querem perder a oportunidade de fazer as aulas”.

“Muitas dessas crianças não têm oportunidade, não tem tênis, não tem uma calça, e a gente dá. Tem também a questão do lanche. Quando terminam as aulas, ou até quando chegam, eles sempre perguntam se vai ter algo para comer”, completa Sandoval.  Segundo ele, boa parte dos equipamentos utilizados pelos alunos dos projetos são frutos de doações do próprio clube e de associados.

Dos 80 alunos, 13 participam das competições oficiais, como a Etapa Norte e Nordeste de Hipismo. “Não só para mim, mas para todos no clube, ter esses alunos participando dessas competições é uma alegria. Depois que a gente consegue organizar as emoções deles, eles dão aquele ‘estalo’. Como eu disse, é uma corda que eles estão agarrados. Então eles entram para ganhar, e mesmo não ganhando, os espectadores batem palmas porque eles entram com raça. E esse é o diferencial dos meninos do projeto”, diz Sandoval.

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Entre esses 13 competidores estão Pablo Roberto da Silva, de 15 anos, e Maria Luiza, de 12. Mesmo com perfis bem diferentes, uma coisa em comum pode ser logo notada ao se conversar com eles: ambos se sentem transformados pelo hipismo.

“O hipismo mudou muita coisa na minha vida, principalmente na escola. Antigamente eu tirava muitas notas baixas e vivia reprovando. Aí quando eu entrei nas aulas e comecei a praticar, eu passei a tirar notas mais altas, comecei a me comportar melhor tanto na escola quanto em casa, passei a obedecer mais meus pais”, conta Pablo.

Há quatro anos no projeto, Maria Luiza também sentiu na pele a mudança e agora quer fazer do esporte um trabalho por muito tempo. “Antes, eu até tirava notas boas, mas o meu comportamento não era dos melhores. Mas minha professora sempre me alertava, que se eu não me comportasse bem não vinha para as aulas. A gente depende da avaliação do professor para poder vir, aí eu comecei a me comportar. No começo, eu não levava a sério. Mas depois eu percebi que era importante para mim, aí eu comecei a me desempenhar mais, ficar mais focada”, diz.

“Na minha primeira competição oficial, eu ganhei em primeiro lugar e eu fiquei muito feliz por isso, porque eu vi que meus treinos não eram em vão. Se depender de mim, eu continuo no hipismo a vida toda. É muito bom. Eu quero ser uma atleta do futuro”, finaliza Maria com um grande sorriso no rosto.

A IV Etapa do Circuito Norte/Nordeste de Hipismo está sendo realizada no Caxangá Golf & Country Club, no Recife, até o próximo domingo (21). Nessa sexta-feira (19), primeiro dia do circuito, vários cavaleiros e amazonas competiram em categorias como, por exemplo, pré-mirim, mirim, jovem cavaleiro B, amador e amador top, entre outras.

A Federação Equestre de Pernambuco (FEP), que está sediando a etapa, teve destaque nessa sexta-feira, vencendo em sete categorias. Neste sábado (20), a competição continua com disputas nas categorias Escola Preliminar (0,60m), Escola Principal (0,80m), Aspirantes (0,90m), Extra (1m), Principal (1,40m), Especial (1,30m), Intermediária (1,20m) e Preliminar (1,10m).

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Depois do Recife, o circuito seguirá para Salvador, nos dias 16 e 17 de novembro. A etapa final será, novamente, na capital pernambucana, também no Caxangá Golf & Country Club, de 6 até 9 de dezembro.

A amazona da Federação Equestre de Pernambuco (FEP), Maria Eduarda Nepomuceno, conquistou, neste domingo (2), o título do Campeonato Brasileiro, de Amazona realizado na Sociedade Hípica de Brasília. Saltando com No Nonsens, a pernambucana zerou o percurso nos três dias de competição e ao finalizar com o tempo 36,19s tornou-se a campeã na categoria Amazonas A (1,10m).

“Duda monta há oito anos e conquistou um grande resultado. Tinham 55 conjuntos e, após três dias de competição, 11 foram para o desempate. Ela foi a terceira a saltar, zerou com o tempo de 36,19s e sustentou o resultado até o fim. Foi um título emocionante demais para todos nós da FEP”, afirmou Maria Luíza Dourado, diretora técnica da Federação Equestre de Pernambuco e instrutora de Maria Eduarda Nepomuceno. 

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A FEP também foi representada por Maria Eduarda Kami/Luciene JMen, que ficou na 29ª colocação no Amazonas A (1,10m). Já na categoria Amazonas B (1,00m), Karla Avelar/Imperador CHZS terminou em 16º. Melissa Brensa/Sacha CHZS não se classificou para a final.

Da assessoria

O medalhista olímpico Doda Miranda ministrará, a partir da próxima quinta-feira (30) e até o sábado (1º), uma clínica de hipismo, no Núcleo Hípico de Vitória. A oficina para os atletas pernambucanos é organizada pela Escola de Equitação Pratique Hipismo e pelo NHV, com o apoio da Federação Equestre de Pernambuco (FEP). Os participantes receberão um kit com camisa, boné e estabulagem. 

Doda já foi membro da equipe brasileira de salto nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, e ganhou medalhas de bronze nos Jogos de Atlanta, em 96, e Sidney, em 2000, na disputa por equipes. Além de outros títulos em torneios nacionais e internacionais na carreira.

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Na clínica de hipismo, os atletas pernambucanos terão a oportunidade de ter um contato mais direto com Doda Miranda e aprender com a sua experiência. O cavaleiro chegará a Pernambuco nesta quarta-feira (29) para participar de uma entrevista com os alunos. Na quinta e sexta-feira, a clínica inicia com aulas de hipismo. O encerramento, marcado para o dia 1º de setembro, será com uma prova e a entrega da certificação aos participantes.

Com informações da assessoria de imprensa.

O medalhista olímpico Doda Miranda ministrará uma clínica de hipismo, de 29 de agosto a 1º de setembro, no Núcleo Hípico de Vitória, em Vitória de Santo Antão. As inscrições estão abertas e incluem, além da participação no evento, também estabulagem e a camisa da clínica, que tem o apoio da Federação Equestre de Pernambuco. 

O experiente cavaleiro foi membro da equipe brasileira de salto nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, e ganhou medalhas de bronze nos Jogos de Atlanta, em 96, e Sidney, em 2000, na disputa por equipes. Na clínica, Doda Miranda terá um contato mais próximo com os atletas pernambucanos para passar um pouco da sua experiência.

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No dia 29 de agosto, Doda será entrevistado pelos participantes e fará uma análise da carreira hípica dos alunos. Já os dois dias seguintes serão reservados às aulas de hipismo. Por fim, em 1º de setembro, o encerramento será com uma prova e a entrega da certificação. 

Para realizar a inscrição, os interessados devem entrar em contato com: Ju Chaad - (81) 99605-6867; Nina Cavalcanti - (81) 996713-8553; Gustavo Rabelo - (81) 99914-69646

Da assessoria

A Federação Equestre de Pernambuco mostrou, mais uma vez, a sua força no hipismo ao conquistar dois títulos individuais, neste domingo (15), no Campeonato Brasileiro da modalidade, realizado no Clube Hípico de Santo Amaro. O cavaleiro Henrique Maranhão, com Coral Rec Xango, na categoria Mirim (1,20m); e Paulo Miranda, com Tanita, na Júnior (1,40m), levaram o Estado ao lugar mais alto do pódio.

Com os títulos, Henrique Maranhão e Paulo Miranda cravaram a classificação para o Campeonato Sul-Americano de Hipismo, que vai acontecer no Chile, de 29 de outubro a 4 de novembro deste ano. Henrique Maranhão, inclusive, foi medalha de bronze na competição internacional de 2017 e campeão em 2016.

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“Foi uma conquista emocionante num final de semana que deu tudo certo. Henrique montou muito bem. Ele é estrategista e consciente do que precisa fazer. A égua também estava na melhor da forma e tudo deu certo. Henrique Maranhão conseguiu ser campeão por equipes sendo o último cavaleiro a saltar alcançando o resultado que o time precisava e, no individual, baixou o tempo necessário para ser campeão. Ele teve uma grande participação no Campeonato Brasileiro”, afirmou o técnico da jovem revelação, André Felipe.

Emocionado com o título, Paulo Miranda dividiu os méritos com as pessoas que o ajudaram na preparação para o torneio. “É uma emoção muito grande conquistar o segundo título Brasileiro. Queria agradecer a toda equipe, ao tratador Dida, ao meu treinador e ao proprietário da égua. Todos foram importantes para o título”, resumiu. 

No sábado, Pernambuco teve outro grande resultado. Na Pré-Júnior, João Pedro Chaves terminou na sexta colocação. E no seu primeiro ano na categoria, o cavaleiro tem muitas chances de se classificar para o Sul-Americano. João Marcelo Santos com By Hanna Lord Pequim, no Mirim, também está na expectativa de ser um dos escolhidos pela CBH, após o bom desempenho no Campeonato Brasileiro.

Campeão por equipes

A FEP também conquistou o título do Campeonato Brasileiro de Hipismo por equipes, na categoria Mirim (1,20m), na última sexta-feira (13). Com quatro cavaleiros na disputa, o Estado terminou a competição zerado e com o troféu de campeão. A equipe pernambucana foi formada com: Henrique Maranhão/Coral Rec Xango, João Felipe Gomes/CS Xairel, João Marcelo Santos/By Hanna Pequim e Paulo Henrique Amorim Paulo/Tiffany.

Critério de classificação

Para definir a equipe do Brasil no Sul-Americano, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) soma os pontos dos cavaleiros em duas das quatro seletivas mais o resultado no Campeonato Brasileiro, finalizado neste domingo. No final, a equipe será formada com os três primeiros da Seletiva, os três primeiros do Brasileiro, além de quatro cavaleiros escolhidos pela CBH pelo critério subjetivo.

Da assessoria

Buscando uma classificação no Sul-Americano de Hipismo, os cavaleiros da Federação Equestre de Pernambuco começaram bem na disputa do Campeonato Brasileiro do esporte, no Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo. O primeiro dia de competição foi nessa quarta-feira (11); a disputa segue até o dia 15 de julho. Seis pernambucanos foram para a pista e três conseguiram zerar o percurso.

Na categoria Mirim (1,20m), Henrique Maranhão zerou com Coral Rec Xangó. João Felipe Gomes zerou com CS Xairel e Carpegiana Jmen, enquanto João Marcelo Santos completou o percurso também sem faltas com By Hanna Lord Pequim e Lamendor. No Pré-júnior (1,30m), João Pedro Chaves ficou com 2.99 pontos perdidos com Cuantica Loar e 6.06 com Calanthus Jmen.  

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Nesta quinta-feira (12), começa a competição na categoria Júnior (1,40m). Pernambuco será representado por Paulo Miranda com Tanita e Caliandra. Os cavaleiros do Pré-Júnior também voltam a saltar no início da tarde. Já os atletas do Mirim retornam apenas na sexta-feira para a disputa das vagas no Sul-Americano, marcado para o Chile, de 29 de outubro a 4 de novembro. 

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Entre os dias 18 e 20 de maio, os cavaleiros da Federação Equestre de Pernambuco irão disputar a Copa JK de Hipismo, no Brasília Country Club. A competição será válida também como seletiva para o Campeonato Sul-Americano da modalidades. 

O torneio interncional será realizado de 5 a 11 de novembro deste ano, no Chile. Pelo regulamento da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), classificam-se para o Sul-Americano os cavaleiros que zerarem duas das quatro seletivas e obtiverem um bom resultado no Brasileiro, em julho. 

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Os representantes de Pernambuco são: Henrique Maranhão, João Felipe Gomes, João Marcelo Monte Santos e Paulo Henrique Amorim, da categoria Mirim (1,20m). Enquanto João Pedro Chaves é da Pré-Júnior (1,30m).

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Neste fim de semana, dias 24 e 25, o Caxangá Golf & Country Club recebe a I Etapa do Ranking FEP de Hipismo. Competição que promete movimentar os cavaleiros e amazonas de pernambuco até dezembro. O torneio serve para classificar os atletas e formar os times que irão representar o Estado no Campeonato Brasileiro.

A competição abre o calendário do esporte local e serve como celeiro para o desenvolvimento de jovens cavaleiros. Três etapas do Campeonato Norte/Nordeste de Hipismo também serão disputadas em Pernambuco. A primeira etapa, inclusive, válida como seletiva para o Sul-Americano da modalidade, será realizada no Caxangá Golf & Country Club entre os dias 23 e 25 de março.

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Trinta e dois pernambucanos estão na cidade de Camaçari, na Bahia, para competir pela V Etapa do Circuito Norte/Nordeste Guabi de Hipismo. A competição é disputada no Centro Hípico Estoril JL Sítio Chuin e terá início nesta sexta-feira (10), seguindo até o próximo domingo (12). Na competição, estarão em disputa os títulos de campeão do Norte/Nordeste das categorias, além de ter um grande peso na briga pelo Ranking Regional da modalidade. 

O Circuito Nordeste é dividido em seis etapas. A abertura foi realizada na Bahia, em março deste ano. A II Etapa foi realizada em Pernambuco, no Caxangá Golf & Country Club, em abril, em seguida, no mês de agosto, foi realizada a fase cearense. 

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Logo após, a competição voltou ao Recife, no Centro Hípico Zona Sul, em Candeias, no mês de outubro. Depois da penúltima etapa na Bahia, o encerramento do Circuito será em Pernambuco, em dezembro, no Caxangá Golf & Country Club.

O cavaleiro pernambucano, Alberto de Souza, conquistou, neste domingo (20), a III Etapa do Circuito Guabi Norte/Nordeste de Hipismo, disputada na Hípica Sítio Siel Camará, na cidade de Aquiraz, no Ceará. O atleta do Centro Hípico Zona Sul (CHZS), de Piedade, venceu na categoria 1,20m com o cavalo Coriando CHZS. Ao todo, Pernambuco foi representado por 11 competidores. A quarta etapa da competição regional será em solo pernambucano, no CHZS, em setembro.

Destaque, Alberto venceu todas as disputas nos três dias de competições terminando com o melhor resultado na categoria. Carlos Avellar, competindo na categoria Amador A (1,10m), e Gilliane Laurentino Funini, com Iliáco J.Men, na Amador B (1m), ficaram com a segunda colocação geral nas suas respectivas categorias.

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A equipe da Federação Equestre de Pernambuco (FEP) contou ainda com Murilo Hatmann/Riachuelo, na Mini Mirim; e Maria Eduarda Kami, na Jovem Cavaleiro B (1m), ambos em terceiros. Bianka Gomes/Salamandra Furiosa, na Jovem Cavaleiro B; e Karoline Urbana, na Escola (0,60m), ficaram com a quarta posição; enquanto Maria Luiza Figueiredo, Escola (0,90m), com Tulouse e Sil Vousplait (Escola), terminou em 11º e 16º respectivamente. 

O Circuito Nordeste é dividido em seis etapas. O pontapé inicial aconteceu em março, em Salvador/BA. A II Etapa foi realizada em solo pernambucano, no Caxangá Golf & Country Club, em abril. Depois do Ceará, o Norte/Nordeste de Hipismo será realizado no Centro Hípico Zona Sul, em Candeias. A penúltima etapa acontece na Bahia, e o encerramento do circuito será em dezembro, no Caxangá Golf & Country Club.

Fonte: Federação Equestre de Pernambuco

Quatro cavaleiros do Estado, filiados à Federação Equestre de Pernambuco, estão, oficialmente, confirmados no Campeonato Sul-Americano de Hipismo. A competição será realizada em Buenos Aires-ARG, entre os dias 2 e 8 de outubro. A lista com os nomes dos conjuntos que estarão representando o Brasil na competição foi divulgada na última segunda-feira (31 de julho), pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Na categoria mirim (1,20m), Pernambuco terá três representantes: Henrique Maranhão/Coral Rec Xango, João Marcelo Santos/Vip Town e João Pedro Chaves/Calanthos Jmen. Vale reforçar que na última edição da competição continental, o título de campeão na categoria Pré-Mirim ficou com Henrique Maranhão montando Baluestre. "Acredito que ele fez por merecer mais essa convocação. Vamos continuar trabalhando muito para que ele possa chegar no auge da sua forma e possamos disputar o título com chances reais", explicou André Felipe, treinador de Henrique Maranhão.

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A caminhada para chegar até a classificação foi longa. Oficialmente, começou no Norte/Nordeste, realizado no Recife em abril. Na sequência, em maio, os cavaleiros disputaram a Copa JK de Hipismo, em Brasília, válida como segunda etapa da seletiva para o Sul-Americano. Do Distrito Federal, veio a etapa de Curitiba, no mês de junho, realizada na Sociedade Hípica Paranaense. Nesta fase, inclusive, João Pedro Chaves foi o grande campeão na categoria.

O divisor de águas foi durante o Campeonato Brasileiro de Salto, que ocorreu na última semana, em Porto Alegre/RS. Na ocasião, o time pernambucano conquistou o segundo lugar geral na competição por equipes. "Estou muito orgulhoso. É fruto de muito trabalho e dedicação. A expectativa agora é a melhor possível. Vamos continuar focados e seguir os treinamentos para chegar bem e fazer um bom campeonato", complementou Alberto Souza, que treina João Pedro Chaves e João Marcelo Santos.

Júnior

A Federação Pernambucana de Hipismo (FEP) também terá, além dos cavaleiros do Mirim, mais um atleta carregando a bandeira do Estado nas pistas da Argentina. Trata-se de Paulo Miranda, montando a égua Cartoanne na categoria Júnior (1,40m). "Fiquei muito feliz com a participação de Pernambuco no time do Brasil que irá ao Sul-Americano na Argentina. Colocamos quatro conjuntos, o que comprova a força do nosso Estado no hipismo. Desejo boa sorte aos nossos atletas e estou confiante de que teremos bons resultados", acrescentou Romero Maranhão Filho, presidente da Federação Equestre de Pernambuco.

Fonte: Federação Equestre de Pernambuco

Nesta sexta-feira (16), três cavaleiros pernambucanos iniciaram a trajetória na última etapa da Seletiva para o Sul-Americano Mirim. Destaque para João Felipe Gomes montando Xariel, que conseguiu zerar o único percurso do dia. Quem também começou com o pé direito foi João Pedro Chaves. Montando os cavalos SL Ídolo CHZS e Calantus J Men CHZS, o pernambucano zerou o percurso com os dois animais. 

A competição, realizada na Sociedade Hípica Paranaense, em Curitiba, também conta com a participação de Henrique Maranhão. Na briga direta por uma vaga na equipe brasileira do Sul-Americano com a égua Coral Rec, ele não conseguiu zerar neste primeiro dia montando Baluestre. Neste sábado (17), os cavaleiros têm mais dois percursos para participar. Vale lembrar que eles precisam zerar ao menos três dos quatro que estão programados para a competição, já que o pior resultado é descartado.  

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Pelo regulamento da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), quatro seletivas são realizadas para formar a equipe brasileira no Sul-Americano. Desse total, o cavaleiro deverá participar de, no mínimo duas, e no máximo três. Aqueles que obtiverem pelo menos duas seletivas zeradas (três percursos sem penalidade em cada uma delas), ficam habilitados e o desempate será de acordo com a classificação destes no Campeonato Brasileiro, que neste ano será realizado no Rio Grande do Sul, de 20 a 23 de julho.

Com informações da Federação Equestre de Pernambuco

O último dia de disputas pelo Campeonato Pernambucano de Hipismo de 2017, realizado no Caxangá Golf & Country Club, aconteceu no domingo (11). A competição teve um gostinho mais especial ao reunir pai e filho no pódio dos primeiros colocados. Na Série Escola Preliminar (0,60m), o grande campeão estadual foi o cavaleiro do Caxangá, Pedro Vasconcelos de Freitas Lima, saltando com Cash. A conquista do atleta de apenas 9 anos ficou ainda mais completa quando seu pai, Pedro Augusto de Freitas Lima, também com Cash, ficou com o segundo lugar geral na Série Escola Intermediária (0,80m).

A categoria Jovem Cavaleiro B, válida pela Série Extra (1m), foi uma das mais disputadas do dia. Lutando pelo título estadual, duas amazonas foram para o desempate, que teve a diferença de apenas três segundos entre elas. Melhor para Camila Gomes de Brito/Life Coral, do Centro Hípico Zona Sul, que ficou com o primeiro lugar, seguida por Bianka Gomes/Furiosa. 

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Na Amador B, Luciana Iunes foi ouro no Estadual montando Fofoca. O segundo lugar ficou com Roberto Rosa/SL Indonésio. Tanto Luciana quanto Roberto são atletas do Caxangá. 

O Pernambucano de Hipismo complementou as três etapas do Ranking FEP de Hipismo, realizadas respectivamente em fevereiro, março e maio. 

A soma das três etapas da competição com as disputas do Estadual é responsável por formar o time de cada categoria que vai representar Pernambuco no Campeonato Brasileiro por Equipes, marcado entre os dias 27 e 29 de outubro, em Brasília. 

Com o encerramento do Estadual, os quatro atletas mais bem ranqueados de cada classe se classificam automaticamente para o Nacional.

O cavaleiro Doda Miranda, que tem seis participações em Jogos Olímpicos e dois pódios no currículo, é o grande nome do Concurso de Salto Internacional e Nacional Longines Indoor, que está em sua 26.ª edição. O evento será realizado a partir desta quarta-feira, na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo, e vai até este domingo. Será a primeira vez que o atleta vai competir no País após os Jogos do Rio-2016. Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre o seu projeto de formação de cavalos no País visando à Olimpíada de Tóquio, em 2020.

Como surgiu a ideia de formar cavalos no Brasil?

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Eu sempre tive ótimos contatos com os criadores brasileiros e tive bastante sucesso com cavalos nascidos no Brasil. A diferença é que eu pegava os cavalos aqui e levava para a Europa para formá-los lá. O que quero fazer hoje, para ser numa escala maior, é escolher esses cavalos e ter uma base de formação de cavalos novos no Brasil. O objetivo é chegar em Tóquio-2020 com um cavalo BH, um conjunto 100% brasileiro, como foi comigo nos Jogos de Atlanta e Sydney, com o cavalo Aspen, que foi quando tive minhas duas medalhas olímpicas.

Como é esse cavalo BH?

Da mesma maneira que tem o cavalo alemão, o Holsteiner, o Hanoveriano, o sela francês, o sela holandês, no Brasil temos o BH, que é o Brasileiro de Hipismo. A diferença é que aqui o Study Book é um livro aberto. Os criadores vão à Europa, compram garanhões, trazem para o Brasil, registram como BH, e têm de ser aprovados por uma comissão. Aí ele vai cruzar com uma égua brasileira e o produto é um cavalo brasileiro de hipismo. É 95% de sangue europeu, por causa da origem da raça.

O fim de seu casamento com a Athina Onassis o motivou a pensar nesses novos projetos?

O que teve de bastante importante foi poder ter essa liberdade de fazer uma coisa nova. Antes de me casar, das minhas cinco medalhas, já tinha quatro, duas olímpicas e duas pan-americanas. Eu tive de abrir mão de várias coisas nos últimos anos e minha carreira não era a prioridade. Eu coloquei sempre a carreira da Athina como prioridade, pois ela tinha um sonho de saltar grandes prêmios internacionais. Ela era 5.000 do ranking e conseguimos fazer ela chegar entre as 100 mais bem colocadas do ranking, o que é algo incrível. Para isso, tive de abrir mão de várias coisas.

Como assim?

Muitas vezes, em um aquecimento, quando meu número era perto do dela, eu descia do meu cavalo e ia lá para ver ela saltar, aí meu cavalo esfriava. Como ela via que isso aí estava dando certo, ela colocava como exigência que eu não tivesse outros patrocinadores ou outros haras me mandando cavalos. Foram 10 anos importantes, pois do ponto de vista de treinador eu fiquei bastante satisfeito do nível que atingi, e a prova disso é que agora ela saiu de 120 do ranking para 1.400. Agora quero realmente estar mais presente no Brasil e a partir de 2017 eu ficarei 30% do meu tempo aqui.

Você pretende também continuar como atleta, sonha estar na próxima edição da Olimpíada?

Como era uma coisa muito importante para minha mulher na época, eu ficava 70% para ela e 30% para mim. O legal é que agora eu posso focar em mim. Formando os cavalos no Brasil, me vejo com grandes possibilidades de chegar muito forte em Tóquio porque agora vou me concentrar na minha carreira. Nesse esporte, quanto mais velho vai ficando, se estiver bem fisicamente e mentalmente, o atleta tem muito mais vantagem. Eu sempre brinco que é como se um jogador de futebol, aos 43 anos, que é minha idade, pudesse entrar na Copa do Mundo com o corpo de 20 anos, porque eu troco de cavalo. Na minha sexta Olimpíada, dentro de casa, foi onde eu mais competi com tranquilidade, feliz e focado.

Todo rompimento causa abalos. Como você está emocionalmente?

Hoje eu estou muito bem. Algumas semanas antes da Olimpíada já estava com minha cabeça bastante voltada para o esporte. Aliás, a Olimpíada me ajudou muito, consegui colocar isso como prioridade. Era o cavaleiro mais experiente do Brasil, precisava passar tranquilidade para a equipe, era uma responsabilidade grande para mim, mas acho que executei com muita felicidade. A equipe foi maravilhosa, ficamos entre os cinco mais bem colocados, bem perto da medalha de bronze.

Você acha que essa nova empreitada pode surtir efeito a curto prazo?

Acredito que montando essa base de treinamento e formação de cavalos, com meu conhecimento, pois desde 1995 eu moro na Europa, eu consigo dentro da minha equipe fazer com que os cavalos evoluam como se estivessem na Europa, pois toda técnica de formação de um cavalo novo eu vou implementar no Brasil em uma equipe que quero ter aqui. Será uma equipe Doda verde e amarela visando aos Jogos de Tóquio em 2020.

Onde você pretende montar essa base de treinamento?

Quero fazer em São Paulo, ainda não sei exatamente onde. Queria fazer dentro da Hípica Paulista, que é o meu clube. Tem também a Hípica Santo Amaro, que foi onde eu comecei e é um lugar que também mora dentro do meu coração. Talvez começar em um clube hípico e dependendo do tamanho que esse projeto tiver eu talvez tenha de ir para um lugar um pouco mais privado, para ter flexibilidade nos horários de treinamento.

Dois brasileiros continuam na disputa de medalhas da final individual de saltos do hipismo nos Jogos Olímpicos Rio-2016, após a primeira passagem pela pista: Pedro Veniss e Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda.

Na primeira volta dos 35 finalistas pelo percurso no Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, Doda, com Cornetto K, e Veniss, com Quabri De L'Isle, cometeram uma falta cada e contabilizam 4 pontos perdidos. Já Eduardo Menezes, com Quintol, cometeu duas falhas e acumulou oito pontos perdidos, sendo eliminado da segunda passagem, programada para começar às 13h30 desta sexta-feira.

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Dos 35 conjuntos que entraram na disputa pela manhã, 27 avançaram para a segunda passagem. Treze montarias zeraram o percurso. Isto significa que os brasileiros precisam ser perfeitos na segunda volta e torcer contra vários adversários para ter chance de medalhas. Outros dois conjuntos perderam apenas 1 ponto por terem superado o tempo limite, enquanto 12 terminaram a primeira passagem com quatro pontos, incluindo Doda e Veniss.

O Brasil já conquistou três medalhas no hipismo olímpico: ouro para Rodrigo Pessoa na prova individual de saltos em Atenas-2004 e bronze nos saltos por equipes em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

Mas a participação brasileira nos Jogos Rio-2016 é marcada por polêmicas: Pessoa foi convocado como reserva pelo técnico da equipe, o americano George Morris. O americano considerou que a égua (Cadjanie) com a qual Pessoa competiria no Rio não correspondia às expectativas e deixou a montaria como reserva.

Sem concordar com a condição de reserva, Pessoa abriu mão de disputar os Jogos Olímpicos. O cavaleiro, que foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura em Londres-2012, participaria de sua sétima Olimpíada.

Para o lugar de Pessoa, Morris convocou Stephan Barcha, que foi desclassificado da competição por equipes e individual na terça-feira, depois que o exame obrigatório da comissão de veterinários atestou que o brasileiro abusou do uso da espora em seu cavalo, Landpeter do Feroleto.

Na prova por equipes, sem poder contar com uma nota de descarte, já que apenas Doda, Veniss e Menezes fizeram o percurso após a eliminação de Barcha, o Brasil terminou na quinta posição.

A equipe brasileira de hipismo ficou na quinta posição na final de saltos por equipe dos Jogos Olímpicos Rio-2016, competição vencida pela França nesta quarta-feira (17(, no Cetro Olímpico Equestre, na região de Deodoro. Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, Eduardo Menezes e Pedro Vennis representaram o Brasil na disputa, depois que Stephan Barcha foi desclassificado na terça-feira.

Os franceses (Philippe Rozier, Kevin Staut, Roger Yves Bost e Penelope Leprevost) conquistaram a medalha de ouro após a passagem do terceiro conjunto, quando o país tinha apenas 3 pontos perdidos. Como a pior nota poderia ser descartada, Leprevost se deu ao luxo de abrir mão de entrar na pista.

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A equipe dos Estados Unidos levou a medalha de prata, com 5 pontos perdidos. Alemanha e Canadá terminaram empatados com 8 pontos na terceira posição e um desempate foi disputado para definir a medalha de bronze, finalmente conquistada pelos alemães.

Situação difícil

A equipe brasileira chegou à disputa de medalhas sem pontos perdidos, mas com uma situação muito complicada. Stephan Barcha foi desclassificado da competição por equipes e individual na terça-feira, depois que o exame obrigatório da comissão de veterinários atestou que o brasileiro abusou do uso da espora em seu cavalo, Landpeter do Feroleto.

Barcha foi convocado para o lugar de Rodrigo Pessoa, dono de três medalhas olímpicas, pelo técnico da seleção brasileira, o americano Georte Morris, para os Jogos Rio-2016. O americano considerou que a égua (Cadjanie) com a qual Rodrigo Pessoa competiria no Rio não correspondia às expectativas e deixou a montaria como reserva.

Sem concordar com a condição de reserva, Pessoa abriu mão de disputar os Jogos Olímpicos. O cavaleiro, que foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura em Londres-2012, participaria de sua sétima Olimpíada.

Classificados para a final individual

Os outros três cavaleiros brasileiros zeraram o percurso na primeira passagem e, como a pior nota é descartada, a desclassificação de Barcha não afetou a pontuação do país no primeiro dia. Mas Doda, Veniss e Menezes competiram nesta quarta-feira em situação delicada, pois com apenas um trio o Brasil não teve direito a descartar a pior nota e qualquer erro seria computado na pontuação da equipe.

Menezes foi o primeiro brasileiro a se apresentar no Centro Olímpico de Hipismo de Deodoro, com o cavalo Quintol. Ele cometeu apenas um erro e perdeu 4 pontos. O segundo brasileiro a percorrer o trajeto foi Doda, com Cornetto K. Assim como o primeiro conjunto do país, ele perdeu 4 pontos, o que deixava o Brasil com 8 na pontuação por equipes.

E mesmo com toda a dificuldade, quando Pedro Vennis iniciou o percurso, com Quabri de L'Isle, o Brasil ainda tinha chance de levar o bronze. Para isso era necessário não cometer erros, mas Vennis perdeu 5 pontos, quatro por uma falta e um por tempo excessivo.

Assim o Brasil terminou a prova com 13 pontos, em uma honrosa quinta posição. O consolo para o país é que Doda, Veniss e Menezes garantiram vaga entre os 35 atletas que disputarão a final individual, que acontecerá na sexta-feira.

E, de acordo com Doda, os três conjuntos têm chances de subir ao pódio. O Brasil já conquistou três medalhas no hipismo olímpico: ouro para Rodrigo Pessoa na prova individual de saltos em Atenas-2004 e bronze nos saltos por equipes em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

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