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O valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes deve ficar 9,93% mais caro em 2016. O reajuste é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses, que foi divulgado nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os boletos começarão a chegar à casa dos contribuintes em janeiro.

As administrações municipais têm, por lei, que utilizar o IPCA como referência, que é considerado o índice oficial de inflação do País. De acordo com a Prefeitura do Recife (PCR), a estimativa de arrecadação de IPTU em 2015 é de R$ 310 milhões, dos quais R$ 288,1 milhões já foram recolhidos.

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O aumento do valor do IPTU vem sendo aplicado gradativamente. Em 2015, o contribuinte teve que arcar com um acréscimo de 6,59%, em relação ao ano anterior. Em 2014, o aumento foi de 5,84% em relação a 2013, seguindo a mesma regra de cálculo.

O IPCA fechou o mês de outubro com aumento de 0,82% em relação a setembro, quando o índice era de 0,54%. O resultado é o mais alto para os meses de outubro desde 2002, quando foi alcançado 1,31% de inflação. A inflação acumulada no Brasil já soma 8,52% de janeiro a outubro. 

Os combustíveis foram os maiores vilões da inflação de outubro. A alta de preços chegou a 6,09% e representou o maior impacto para o IPCA do mês, segundo o IBGE. A contribuição foi de 0,30%, o equivalente a 37% do resultado final.

Os contribuintes do Recife terão até este sábado (10) para pagar a nona parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2015. O pagamento poderá ser feito online, em casas lotéricas ou em agências bancárias.

A segunda via do boleto pode ser obtida no banner "IPTU 2015" disponível no site da Prefeitura do Recife. O contribuinte precisa apenas informar o número do sequencial imobiliário.

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Donos de imóveis residenciais e/ou comerciais ainda dispõem do débito automático nos bancos credenciados. Para isso, é preciso antes fazer a solicitação no site da Prefeitura do Recife, clicando no banner "Finanças Atendimento ao Contribuinte", disponível ao lado direito da tela. Maiores informações podem ser obtidas pelo 0800.081.1255

Com informações da assessoria

Em vigor desde junho deste ano, a Lei Complementar 150, popularmente conhecida como Lei das Domésticas, regulamenta direitos dos empregados domésticos, no intuito de equipará-los aos demais trabalhadores quanto às condições para exercer suas atividades. Após atraso de um mês, o chamado Simples Doméstico, finalmente, passa a funcionar, a partir desta quinta-feira (1º). Trata-se de um guia único que juntará todos os impostos e contribuições referentes à relação trabalhista entre empregados e empregadores domésticos. A medida surgiu com o objetivo de eliminar os diversos boletos antes emitidos, que confundiam a tarefa de manter os pagamentos em dia. 

Para ingressar no regime do Simples, os patrões deverão efetuar seu cadastro e do respectivo empregado doméstico no site da Receita Federal, através do portal E-Social. No cadastramento, deverão ser incluídos dados como o número do PIS, CPF e salário do trabalhador. Realizado este procedimento, o sistema passará a atuar por conta própria, de acordo com as informações preenchidas, devendo o empregador atualizar o registro apenas em casos de férias, horas extras ou aumento de remuneração.

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Diante da novidade, o advogado trabalhista Giovanne Alves fez questão de revelar sua crítica sobre a Lei das Domésticas, mas afirmou acreditar na funcionalidade do novo modelo de recolhimento tributário. "Estamos evoluindo, porém a classe ainda segue com condições inferiores aos demais trabalhadores. Por exemplo, o Seguro Desemprego, pela Lei Complementar 150, garante apenas três meses de remuneração equivalente a um salário mínimo, enquanto os demais profissionais podem receber até cinco parcelas", alertou. E declarou: "Quanto ao Simples Doméstico, creio que poderemos ter instabilidades no sistema, mas ele está, de fato, pronto para ser usado. Essa medida realmente virá para tentar otimizar a administração de impostos entre patrões e empregados". 

Ainda em tom de esclarecimento, Giovanne Alves orientou os domésticos a se informarem sobre os direitos que possuem, para ter condições de reivindicá-los, quando necessário. "É importante incentivar os empregados do ramo a ficarem de olhos abertos, para não deixar passar irregularidades. Inclusive, com o lançamento do Simples Doméstico, eles devem cobrar dos seus patrões o cadastramento, pois é uma forma de deixar a relação trabalhista mais estável e dentro da lei", explanou o advogado.

De antemão, os envolvidos no novo regime tributário deverão ficar atentos a duas situações. Uma é que o FGTS, agora, será obrigatório e precisará ser recolhido já na primeira ‘mensalidade’ emitida pelo Simples Doméstico. O outro alerta diz respeito à quitação do novo guia. O vencimento do débito será o dia 7 de cada mês, porém, em novembro, essa data cairá num sábado e, diferente da maioria dos impostos, nesse caso, o prazo não será prorrogado para o dia útil subsequente. O valor deverá ser pago até a sexta-feira (6). Em caso de atraso, será aplicada multa de 0,33% ao dia. 

De acordo com o site da Receita Federal, o cadastramento dos trabalhadores já admitidos até setembro de 2015 estende-se por todo o mês de outubro. Aos que forem admitidos no decorrer deste mês, o cadastramento deve ocorrer até um dia antes do início das atividades. Confira abaixo mais detalhes sobre o registro e as taxas agregadas no Simples Doméstico.

Informações requeridas no cadastramento:

Número, série e UF da CTPS

Número do NIS (NIT/PIS/PASEP)

Número do CPF

Data de nascimento

Data de admissão

Data da opção pelo FGTS

Valor do salário contratual

Escolaridade

Raça/cor

Endereço residencial

Endereço do local de trabalho

Número do telefone

E-mail de contato

Impostos recolhidos e suas respectivas taxas:

8% sobre o salário para o FGTS

8% de INSS e, na responsabilidade do empregado, de 8% a 11%, que poderá ser descontado depois pelo patrão

0,8% sobre o salário para seguro contra acidente de trabalho

3,2% para pagamento da indenização por demissão sem justa causa

A Receita Federal deposita hoje (15) na rede bancária o dinheiro relativo ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 (IRPF 2015). Neste lote de setembro, o número de contribuintes com direito à restituição do IRPF 2015 chega a 2,119 milhões, que dividirão mais de R$ 2,4 bilhões. Foram liberadas também declarações dos exercícios de 2008 a 2014 que estavam retidas na malha fina, elevando para R$ 2,5 bilhões o total depositado esta semana.

A consulta está disponível na página da Receita na internet ou por meio do Receitafone, no 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que indicam a situação da declaração.

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Desde junho, quando foi liberado o primeiro lote, o número de contribuintes com direito à restituição do IR chegou a 6.816.763, quase 60% do estimado este ano, informou o supervisor do Imposto de Renda, Joaquim Adir. Até dezembro, serão liberados mais três lotes regulares de restituições.

Os contribuintes que não foram listados nos lotes anteriores de restituição e tenham dúvida sobre os dados enviados devem verificar no extrato de processamento da declaração se não há pendência ou inconsistências que causem a retenção na malha fina. O procedimento pode ser feito no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). Se não for cadastrado, é só informar os números dos recibos de entrega das declarações dos exercícios referentes às declarações ativas das quais o contribuinte seja titular.

A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, deverá ser requerido por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição ou, diretamente, no e-CAC, no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet.

A repulsa do Congresso a qualquer tipo de aumento de imposto obrigou nesta terça-feira, 8, o vice-presidente Michel Temer a voltar atrás na ideia de apoiar o aumento da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide). As reclamações surgiram de todas as partes, do baixo clero à cúpula do PMDB.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contou ao Estado que ligou para Temer no meio da tarde para fazê-lo mudar de opinião. "Com argumentos técnicos, defendi que o aumento da Cide não era bom."

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também criticou a ideia. "Continuo achando que primeiro é preciso cortar despesas, reduzir ministérios, extinguir cargos em comissão", afirmou.

Temer teve de se explicar, inclusive, a um pequeno grupo de deputados do chamado baixo clero. O telefonema foi presenciado por cinco parlamentares que acompanhavam o vice-líder do PMDB na Câmara, Carlos Marun (MS). Grande parte da bancada está irritada também com o líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que chegou a defender volta da CPMF.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta terça-feira, 8, que considera "inconstitucional" um eventual aumento de impostos pelo governo por meio de decretos presidenciais. Segundo o tucano, a oposição é absolutamente contrária a qualquer tentativa de aumento de impostos e vai reagir no Congresso contra "qualquer artifício" para se aprovar uma elevação da carga tributária.

"Nós obstruiremos qualquer tentativa que o governo queira fazer nessa direção e inclusive se quiser aumentar impostos por decreto, nós iremos reagir no Congresso Nacional buscando esse decreto", criticou. Para Aécio, a intenção do governo é mais uma "demonstração de desespero" que, mesmo diante da gravidade, não sabe apontar o caminho para superar a crise que não a "forma rudimentar" de supressão de direitos e aumento de impostos. Ele disse que não topa um aumento de impostos nem se for por prazo determinado. "Nem se for temporário, nós já passamos da idade de acreditar em conto da carochinha", disse ele, ao destacar que impostos temporários posteriormente se tornaram permanentes.

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Repatriação

O tucano afirmou ver com "muita preocupação" a proposta do governo de aprovar uma repatriação de recursos de brasileiros ou empresas nacionais que mantém recursos no exterior sem declará-los ao Fisco. Segundo ele, até o momento não foram apresentadas as salvaguardas para impedir que recursos de corrupção e narcotráfico possam retornar ao País de forma legal.

Diante da resistência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de votar um texto oriundo do Senado, o governo deve editar uma medida provisória com a proposta de repatriação. Aécio disse que não considera que os recursos da repatriação são suficientes para financiar o fundo de compensação previsto para acabar com a guerra fiscal entre os Estados.

Quem pensa em investir em um novo smartphone ou computador deve ser apressar. O valor destes produtos deverá ficar mais caro em pouco tempo. Conforme anunciado nesta segunda-feira (31), pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o governo brasileiro irá adotar novas medidas tributárias para equilibrar as contas públicas em 2016, revisando o benefício fiscal concedido a eletrônicos.

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Nelson Barbosa informou que o governo vai reavaliar a política fiscal chamada Lei do Bem (Lei nº 11.196/05), que consiste na redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na venda a varejo de computadores e notebooks, e que atualmente também abrange tablets, modens, smartphones e roteadores digitais.

Não se sabe, no entanto, se o benefício será extinto ou reduzido. Inicialmente, a legislação tinha o fim previsto para dezembro 2015, mas foi prorrogada até 2018. As estimativas diziam que o governo deixaria de arrecadar R$ 8 bilhões neste ano devido ao incentivo. Para entrar em vigor, a revisão do PIS/Cofins precisa ser implantada por medida provisória e depende de aprovação do Congresso Nacional. 

O governo decidiu que não vai propor a criação de um novo imposto nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A decisão foi tomada pela presidenta Dilma Rousseff, que se reuniu com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa, nesse sábado (29), para discutir o projeto de lei do Orçamento Geral da União para 2016.

Na semana passada, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo articulava no Congresso Nacional a instituição de um novo imposto específico para a saúde, que poderia injetar anualmente cerca de R$ 80 bilhões no setor. Com a decisão de não propor o novo imposto, o governo pretende discutir com a sociedade novas formas de financiamento da saúde.

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Ao falar do novo imposto sobre transações financeiras, na última quinta-feira (27), Chioro defendeu uma alíquota de 0,38%, a mesma da extinta CPMF. A destinação seria exclusiva para a saúde, com distribuição entre a União, os estados e municípios.

Representantes do setor industrial e parlamentares, como os presidentes da Câmara e do Senado reagiram à proposta que representaria a volta da CPMF. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a medida seria um “tiro no pé” e que poderia agravar a crise econômica. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que uma proposta para recriar a CPMF teria pouco apoio no Congresso, mesmo com o aval dos governadores, devido ao cenário econômico.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota na quinta-feira (27), em que manifesta posição contrária ao novo imposto e a qualquer tipo de elevação da carga tributária.

Conhecida como “imposto do cheque”, a CPMF foi criada em substituição ao Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira, em 1996, com uma alíquota de 0,20% sobre todas as operações bancárias em lançamentos a débito. Em 2000, a taxa foi elevada para 0,38%. Os recursos arrecadados eram divididos entre a saúde, a previdência e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Em 2007, a proposta de prorrogação do tributo foi derrubada pelo Congresso Nacional.

Já está disponível para consulta o terceiro lote de restituição do IRPF de 2015, que contempla 1.742.112 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,1 bilhões. O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições dos exercícios de 2008 a 2014.

O crédito bancário para 1.827.118 contribuintes será realizado no dia 17 de agosto, totalizando o valor de R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 184.982.540,99 refere-se ao quantitativo de contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 54.222 contribuintes idosos e 4.901 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

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Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva Taxa Selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:

lote agosto 2015

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Desgastado com sua base política devido ao pacote de ajuste fiscal apresentado pelo Planalto, o PT vai propor a criação de uma série de novos impostos como alternativa aos cortes orçamentários e restrição de benefícios trabalhistas adotados nos primeiros cinco meses do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A sugestão será encaminhada durante o 5º Congresso Nacional do partido, que começa no dia 11 de junho, em Salvador, e tem o apoio da cúpula da legenda.

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A proposta do PT sugere a criação de dois novos tributos e o aumento da alíquota de uma terceira taxa. O primeiro imposto recairia sobre lucros e dividendos hoje isentos, cujo montante em 2014 foi de R$ 300 bilhões, segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) citado pelo partido. Os petistas apontam o exemplo do Chile, onde a alíquota máxima é de 25%.

A segunda proposta é uma bandeira histórica do PT, a tributação de grandes fortunas. O partido se ampara em estudos que apontam a possibilidade de arrecadação de até R$ 100 bilhões ao ano com a taxação a partir de 1% sobre quantias acima de R$ 1 milhão.

A terceira proposta é aumentar a alíquota do imposto sobre heranças - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, que é estadual -, hoje em 4%. Dirigentes petistas defendem o aumento da taxa para até 15%. De acordo com eles, isso poderia garantir outros R$ 20 bilhões por ano ao governo.

O PT sugere ainda que o governo reforce os mecanismos contra a sonegação. De acordo com outro levantamento do Sindifisco, os desvios chegaram a R$ 500 bilhões em 2014.

Encontrar novas fontes de financiamento do Estado é uma das prioridades do PT diante do desgaste com a base partidária por causa das medidas de ajuste do governo. "Uma das preocupações do o PT é ser colocado em uma situação de indisposição contra sua própria base. Por isso o partido faz estas propostas", disse o secretário nacional de Comunicação, José Américo Dias.

'Agenda positiva'

O governo, por sua vez, está mais preocupado agora em tentar virar a página do ajuste fiscal e sair das cordas. Segundo o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, a expectativa é entrar em uma agenda positiva a partir de junho. Entre as boas notícias previstas para os próximos meses estão o anúncio do Plano Safra, um grande programa nacional de investimentos em obras de infraestrutura e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida. "A agenda positiva começa em junho. O ajuste não é um programa de governo, é uma necessidade em função das mudanças na economia internacional", disse o ministro.

A área técnica do Ministério da Fazenda é contra os novos impostos por considerar o impacto pouco relevante, mas os petistas defendem a adoção mesmo assim, como sinalização política de que os mais ricos também arcam com o ajuste.

Para eles a pior fase vai começar agora, quando os cortes no Orçamento começarem a afetar programas com impacto em setores ligados ao partido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo Ser Educacional foi o maior pagador de Imposto Sobre Serviços do ano de 2014 na cidade do Recife. O ranking foi divulgado na noite de ontem, 20, durante a entrega da 18ª edição do Prêmio ISS - Contribuintes do Desenvolvimento. A premiação é uma parceria da Prefeitura da Cidade do Recife com o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação e homenageia as 50 empresas que mais contribuíram com o Imposto Sobre Serviços no município.

A cerimônia, realizada no auditório do Sistema Jornal do Commercio, em Santo Amaro, contou com a participação de empresas de diversos segmentos. De acordo com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o prêmio é uma forma de homenagear as empresas que investem e ajudam a construir a cidade. “Estamos aqui hoje para agradecer a todos que nos ajudam a construir esta cidade, que acreditam e investem no Recife”, explilcou.

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Neste ano, o Ser Educacional ficou no topo do ranking, seguido por HiperCard Banco Múltiplo e Hospital Esperança em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Pela primeira vez em 18 edições do Prêmio, uma empresa no setor de educação ocupa o primeiro lugar. Também marcaram presença na lista dos homenageados o Banco do Brasil, Unimed Recife, Vital Engenharia Ambiental, Líber, Caixa Econômica, Construtora Queiroz Galvão, entre outros. Em relação ao ano anterior, 34 empresas continuaram no ranking deste ano.

Para o fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, estar na lista dos 50 maiores contribuintes é a confirmação da competência e do trabalho desenvolvido pelo Grupo. “Há alguns anos já figurávamos na lista dos maiores contribuintes. No entanto, ser o maior contribuidor da cidade foi uma surpresa e é o reconhecimento do nosso trabalho para desenvolvimento do Recife através da educação”, explicou.

NÚMEROS - Em 2014, o recolhimento do ISS no Recife foi de R$ 710 milhões. Em relação a 2013, houve um incremento de 11,72% na arrecadação do imposto.  O Imposto Sobre Serviço é considerado a maior renda do município.  

A quarta parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2015 do Recife deverá ser paga até esta segunda-feira (11). A quitação pode ser feita através da internet, em casas lotéricas ou agências bancárias. 

Até o final deste mês, os boletos contendo as parcelas dos meses de junho, julho e agosto serão enviados aos proprietários de imóveis residenciais ou comerciais. Caso o contribuinte não receba o documento, poderá imprimi-lo através do site da Secretaria de Finanças, nos quiosques do Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC), no térreo do edifício da PCR ou numa das unidades do Expresso Cidadão (Cordeiro ou RioMar Shopping).

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Mais informações podem ser obtidas pelo 0800.081.1255.

Faltando exatamente uma semana para o fim do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2015 (ano-base 2014), apenas 53,75% dos pernambucanos declararam o imposto, ou seja, pouco mais da metade. A expectativa é que 720 mil pessoas façam a declaração, mas até o momento apenas 387 mil fizeram o procedimento. 

O período de declaração começou desde as 8h do dia 2 de março de 2015 e vai até a meia-noite do dia 30 de abril. E é só na próxima semana que a maior parte dos contribuintes restantes devem se regularizar. De acordo com o assessor da superintendência da Receita Federal em Pernambuco, Daniel Vieira, “é normal deixarem para a última hora”. 

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Vieira, entretanto, minimiza os boatos de que na última há o risco da população encarar o sistema congestionado. “Os servidores da Receita tem capacidade de receber a alta demanda do final. A nossa preocupação é que possa dar problema no computador da própria pessoa, faltar energia elétrica ou internet”, comenta.

Quem não declarar o Imposto de Renda (IR) no prazo terá que pagar multa, que possui valor mínimo de R$ 165,74, e máximo de 20% sobre o imposto devido no ano anterior, mais juros de mora de 1% ao mês.  No ano passado, 707 mil pernambucanos declararam o imposto no prazo.

Segundo Daniel Vieira, outro problema que aparece nos últimos dias é a falta de cuidado com papeis. “Pedimos que tomem cuidado com questões como omissão de fonte. Se você trabalhou um ou dois meses lá no início do ano não se esqueça de declarar isso”, pede o assessor.

Se os contribuintes perceberam a ausência de documentos, a recomendação é que o material seja entregue incompleto, realizando uma declaração retificadora em seguida. Não há multa se a declaração incompleta tiver sido feita dentro do prazo. Especialistas também destacam que entregar o documento desta forma não significa que ele irá automaticamente cair na Malha Fina. 

São obrigadas a declarar o Imposto de Renda as pessoas que:

1 - Receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 26.816;

 2 – Recebem rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil;

 3 - Obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; 

4 - Relativamente à atividade rural: a) Obtiveram receita bruta em valor superior a R$ 134.082,75; b) pretendiam compensar, no ano-calendário de 2014 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2014; 

5 - Tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; 

6 - Passaram à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro; 

 7 - optaram pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. 

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), vai entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira com uma ação para fazer com que o STF regule dispositivo constitucional que prevê a criação de um imposto sobre grandes fortunas. Por meio de uma rede social, o governador afirmou há pouco que "fortunas acima de R$ 4 milhões devem contribuir um pouco mais para o financiamento de políticas públicas".

A pauta, polêmica, foi levada por parlamentares do PT ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, no mês passado, como forma de contrabalançar a agenda de aperto fiscal movida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Partidos de esquerda que apóiam a presidente Dilma Rousseff, como o PC do B de Flávio Dino, o PDT e o próprio partido da presidente, o PT, avaliam que o ajuste fiscal proposto pelo segundo mandato de Dilma não é focado nos contribuintes com maiores rendas.

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"Na segunda, o governo do Maranhão entrará no Supremo pedindo a imediata regulação do imposto sobre grandes fortunas, diante da omissão legislativa", afirmou Dino, que completou: "A firme jurisprudência do Supremo sobre mandado de injunção autoriza o mesmo efeito para a ação de inconstitucionalidade por omissão. A Constituição não pede, ela manda que no Brasil haja um imposto sobre grandes fortunas. Omissão legislativa é inconstitucional. Na nossa visão, o Supremo não pode, ele deve suprir as omissões inconstitucionais".

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta sexta-feira, 6, que não há perspectiva de aumento de impostos para colaborar no esforço fiscal deste ano, caso ocorra um impacto na arrecadação com a desaceleração do PIB. "Algumas receitas regulatórias podem ser ajustadas, se necessário", comentou. Segundo ele, o esforço fiscal com superávit primário de 1,2% do PIB já considera o atual quadro da economia. "Nosso plano de ação prevê conjunto de medidas já adotadas com reavaliação periódica", destacou.

O ministro ressaltou que a implementação das novas regras para benefícios sociais, como seguro-desemprego e pensão por morte, vai respeitar a avaliação dos parlamentares. "O Congresso é soberano para opinar sobre o cronograma da adoção dessas medidas", destacou.

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Na avaliação de Barbosa, além do ajuste fiscal e do combate à inflação, realizado diretamente pelo Banco Central, o Poder Executivo tem como objetivo fortalecer a economia pela área externa. "Faz parte da agenda do governo o esforço de exportação", destacou.

Ele apontou que o avanço das vendas de produtos brasileiros para outros países é muito importante para elevar a produtividade das empresas nacionais, além de ser positivo para a balança comercial.

O governo avalia propor ao Congresso a criação de um imposto federal para taxar a renda dos contribuintes obtida por meio de doações e heranças e outros tipos de transferências que não envolvam a venda de ativos. A medida seria uma forma de ampliar a base de tributação e atingir contribuintes com renda mais elevada. Para ser aprovada, porém, uma medida desse tipo exigirá mudança na Constituição Federal, por meio de emenda constitucional e dois turnos de votação.

Em fase inicial de estudos, a ideia é uma alternativa à tributação de grandes fortunas, defendida pelo PT, mas considerada ineficiente pela área técnica do Ministério Fazenda. Com a ampliação da taxação, o governo espera conseguir melhorar a distribuição de renda no País. "É uma maneira de atingir uma camada mais favorecida e distribuir a renda", disse uma fonte da área econômica.

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A medida significaria um sinal político importante do esforço do governo para diminuir a chamada regressividade do sistema tributário brasileiro - contribuintes com renda mais baixa pagam proporcionalmente mais do que aqueles mais ricos. Hoje, a tributação dessas transferências é atribuição dos Estados. Mas é considerada baixa, com alíquota de 2%, chegando a 4% em alguns Estados. Na esfera federal, o Imposto de Renda não incide sobre o valor dos bens ou direitos adquiridos por doação ou herança. Ou seja, o patrimônio que for transferido e entrar na renda do seu destinatário é isento de cobrança.

O governo avalia que é possível melhorar essa tributação. Mas, antes, será preciso encontrar o caminho técnico para conciliar a cobrança na esfera estadual com a federal. O certo é que o novo tributo não pode ser igual ao cobrado pelos Estados. Por isso, a complexidade da matéria. O ideal, na avaliação do governo, é tributar a renda.

Modelo americano

Técnicos do governo estão estudando os modelos de tributação de doações e heranças de outros países, principalmente o dos Estados Unidos e o do Reino Unido. Nesses dois países, os contribuintes com grande renda podem transferir o seu patrimônio para uma entidade, um tipo de fundação diferente das existentes no Brasil, que fica responsável pela exploração do patrimônio.

Nesse caso, a tributação é menor ou em alguns casos não há cobrança nenhuma de impostos. "Teríamos de pensar qual entidade melhor se adapta ao Brasil e criar um modelo específico", explicou a fonte.

Segundo assessores do Ministério da Fazenda, as discussões ainda são muito incipientes. Não há nenhuma proposta já escrita pela área técnica. Mas a avaliação é DE que a cobrança é considerada legítima. Não há avaliações ainda do potencial de arrecadação de uma mudança na tributação.

O Ministério da Fazenda tem restrições à tributação de grandes fortunas, que considera ruim para a economia. A avaliação técnica é que é muito difícil, por exemplo, uma cobrança anual incidente sobre o patrimônio do contribuinte. Um contribuinte cuja renda é obtida com aluguéis costuma ser usado como exemplo da dificuldade dessa cobrança. Nesse caso hipotético, ele teria de se desfazer do patrimônio todo ano para pagar o tributo.

Lucros e dividendos

Embora haja demanda interna no governo, não está também nos planos da Fazenda a taxação de lucros e dividendos.

No período em que foi adotada essa tributação, os contribuintes usavam de subterfúgios, por meio de distribuição disfarçada de lucro e também de benefícios indiretos, como a compra de carros em nome da empresa. "Tributar a distribuição de lucros e dividendos não está na pauta", disse um assessor da área econômica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os proprietários de veículos em Pernambuco têm até esta quinta-feira (5) para efetuarem o pagamento da primeira parcela ou cota única do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com placas terminadas em 1 e 2. 

Quem optar por pagar numa única parcela ganha 5% de desconto. A guia deve ser impressa no site do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). Os valores mínimos do IPVA são: R$ 38,37 para motos e R$ 63,95 para os demais tipos de veículos. 

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Atualmente, estão cadastrados no Detran-PE cerca de 2,5 milhões de veículos, sendo 2,2 milhões deles tributáveis pelo IPVA. De acordo com a Gerência de IPVA da Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE), a queda média do valor imposto do veículo usado é de 4,30%, se comparado ao valor do ano anterior para o mesmo automóvel.

Com informações da assessoria

Para iniciar o ano livre das dívidas, o contribuinte recifense pode aproveitar para pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com 10% de desconto, até esta terça-feira (10). A Prefeitura afirma que o percentual de abatimento é para quem pagar o valor à vista. Optando por parcelar em até 10 vezes, o desconto cai para 5%. 

Os descontos só valem para o contribuinte que está em dia. Distribuídos pela Prefeitura do Recife, os carnês do IPTU já contêm as duas opções: um com a cota única e outro com as primeiras quatro parcelas. A quitação da dívida pode ser feita online, em casas lotéricas ou nos bancos credenciados. O pagamento pela Internet ou no débito em conta-corrente deve ser acertado previamente com a instituição bancária.

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Ao todo, 322.276 boletos para pagamento serão gerados na capital pernambucana, o que representa um lançamento de R$ 521,7 milhões. Dos carnês, quase 310 mil são referentes a imóveis residenciais. Em relação ao ano passado, o valor do IPTU no Recife aumentou 6,59%. Confira, abaixo, a relação dos bancos que recebem o pagamento do imposto:

 

- Banco do Brasil

- Bradesco

- Caixa Econômica Federal

- Citibank

- HSBC

- Itaú

- Santander

- Lotéricas (no limite fixado pela Caixa)

- Multibank

- Rede Banorte Matriz

- Unicred

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, editaram a Medida Provisória 668 para elevar as alíquotas de PIS/Pasep e Confins sobre a importação. A mudança, já anunciada por Levy, está publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 30 de março. A norma também permite o uso de valores de depósitos judiciais para antecipação de pagamento por meio do programa de parcelamento de débitos tributários (Refis) previsto na Lei 12.996, de 18 de junho de 2014.

Com a MP, conforme anúncio de Levy, os tributos irão subir de 9,25% para 11,75%, para "compensar o efeito da exclusão do ICMS da base da cálculo do PIS/Cofins Importação". Segundo o governo, "a medida proporciona isonomia entre a produção doméstica e a estrangeira, visto que o ICMS encontra-se na base de cálculo do PIS/Cofins no caso da produção nacional".

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Quanto ao Refis, a MP diz que "os valores oriundos de constrição judicial, depositados na conta única do Tesouro Nacional até a edição da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014, poderão ser utilizados para pagamento da antecipação prevista no ? 2º do art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014". Essa lei permitiu às empresas pagar entradas de 5% a 20% do total da dívida, de acordo com o débito.

O aumento nas alíquotas dos tributos entrará em vigor em 1º de junho deste ano. A determinação referente ao Refis já está valendo, segundo o texto. Clique aqui e veja a íntegra da MP.

A Receita Federal libera hoje (28) a consulta ao primeiro lote de restituições liberadas da malha fina relativas ao Imposto de Renda Pessoa Física 2014 . Estão também no lote declarações liberadas da malha no período de 2008 a 2013.

De acordo com a Receita, o crédito bancário para 472.576 contribuintes será feito no dia 30 de janeiro, totalizando o valor de R$ 941.872.389,78. Desse montante, R$ 124.829.894,05 referem-se a contribuintes idosos, a pessoas com alguma deficiência física ou mental ou com doença grave.

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A consulta aos lotes de restituição é disponibilizada na página da Receita na internet. No endereço é possível também consultar lotes de anos anteriores. A consulta pode ser feita também por meio de tablets e smartphones com os sistemas iOS (Apple) ou Android.

Os montantes de restituição para cada exercício e a taxa selic aplicada estão na tabela:


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