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O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, que soma todos os impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros no período de um ano, atingiu nesta quinta-feira (21) R$ 2,1 trilhões. Até o último dia do ano, o placar deve chegar a R$ 2,170 trilhões, crescimento de 8,4% em relação ao ano passado, sem considerar a inflação.

No estado de São Paulo, segundo o Impostômetro, os tributos somam R$ 775,1 bilhões do início do ano até hoje, o correspondente a 37,9% da arrecadação total do Brasil. Na capital paulista, o total é de R$ 25,9 bilhões.

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A ferramenta é uma projeção criada há sete anos com o objetivo de conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária do país e incentivar a cobrança para que os governos ofereçam serviços públicos de qualidade. O painel do Impostômetro fica na Rua Boa Vista, centro da capital paulista.

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial e da Federação das Associações Comerciais no estado, disse que a retomada da atividade econômica, principalmente do setor industrial, foi uma das razões para o aumento dos valores.

A Secretaria da Receita Federal determinou que todas as pessoas declaradas como dependentes no Imposto de Renda estão obrigadas a fazer sua inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). No entanto, para o exercício de 2018, ano-calendário de 2017, as pessoas físicas com menos de oito anos de idade estão dispensadas da exigência.

A mudança consta de instrução normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU) que altera uma outra IN de 2015.

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Até agora, a Receita exige CPF de dependentes com idade a partir de 12 anos. Pela norma de hoje, depois de 2018, todos os dependentes declarados no IR deverão ter inscrição no CPF, e não somente aqueles acima de oito anos de idade.

Veja aqui a nova IN.

O prefeito João Doria (PSDB) enviou um projeto de lei à Câmara Municipal incluindo uma série de serviços na lista de atividades que devem recolher o Imposto Sobre Serviço (ISS). Entre eles, a "disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio e vídeo" - o chamado streaming, usado por empresas como Netflix e Spotify.

A taxa a ser cobrada é de 2,9% do valor do faturamento da nota. Serviços de hospedagem de dados também serão tarifados, assim como a criação de programas de computador.

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O texto não tem data para a votação. O líder do governo na Câmara, Aurélio Nomura (PSDB), afirma que há outros projetos que são prioridade no Legislativo, como o plano de privatizações de Doria, mas diz que tramitará o texto "o mais rápido possível".

Segundo Nomura, "esse projeto serve apenas para adequar a tributação da cidade seguindo normas federais". Ele se referia à lei complementar, assinada pelo presidente Michel Temer no ano passado, que instituiu a cobrança de streaming como sendo de atribuição dos municípios. "O imposto será pago onde o serviço é utilizado", afirma o vereador, defendendo a municipalização da cobrança.

Segundo o secretário municipal da Fazenda, Caio Megale, a expectativa de arrecadação com a proposta é baixa. Isso porque a receita esperada com a cobrança de ISS do streaming, de cerca de R$ 35 milhões por ano, seria compensada com cerca de R$ 30 milhões que a Prefeitura está abrindo mão na cobrança do imposto do setor de informática.

"Na informática, tínhamos diferentes alíquotas para os cerca de dez serviços prestados. Alíquotas de 2%, de 3% e de 5%", afirma. No projeto, os serviços estão sendo padronizados em também 2,9%, o que deve resultar em menos imposto para parte das empresas da cidade.

Na justificativa enviada à Câmara com o projeto de lei - um documento de praxe - Doria afirma que institui as alterações no ISS para "adequar a legislação municipal" e "evitar a ocorrência de atos de improbidade administrativa" na capital.

O projeto de lei do prefeito também institui a cobrança para outros serviços, como aplicação de piercing, reflorestamento, e monitoramento eletrônico, entre outros serviços. O Spotify informou à reportagem que não comentaria. A Netflix ainda não enviou resposta.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), enviou projeto de lei à Câmara Municipal incluindo uma série de serviços na lista de atividades que devem recolher o Imposto Sobre Serviço (ISS). Entre eles, a "disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio e vídeo" - o chamado streaming, usado por empresas como Netflix e Spotify.

A taxa a ser cobrada é de 1,09% do valor do faturamento da nota. Serviços de hospedagem de dados também serão tarifados, assim como a criação de programas de computador.

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O texto não tem data para a votação. O líder do governo na Câmara, Aurélio Nomura (PSDB), afirma que há outros projetos que são prioridade no legislativo, como o plano de privatizações de Doria, mas diz que tramitará o texto "o mais rápido possível".

Segundo o tucano, "a expectativa de aumento na arrecadação é baixa", uma vez que, segundo Nomura, "esse projeto serve apenas para adequar a tributação da cidade seguindo normas federais".

Nomura se referia a lei complementar, assinada pelo presidente Michel Temer no ano passado, que instituiu a cobrança de streaming como sendo de atribuição dos municípios. "O imposto será pago onde o serviço é utilizado", afirma o vereador, defendendo a municipalização da cobrança.

O projeto de lei do prefeito também institui a cobrança para outros serviços, como aplicação de piercing, reflorestamento, e monitoramento eletrônico, entre outros serviços.

A reportagem pediu um posicionamento da Prefeitura sobre o assunto, mas ainda aguarda resposta. Na justificativa enviada à Câmara com o projeto de lei - um documento de praxe - Doria afirma que institui as alterações no ISS para "adequar a legislação municipal" e "evitar a ocorrência de atos de improbidade administrativa" na capital.

O jornal O Estado de S. Paulo também pediu para as empresas citadas. O Spotify informou que não comentaria. A Netflix ainda não enviou resposta.

O presidente Michel Temer disse ao chegar em Mendoza, na Argentina, na noite desta quinta-feira, 20, que a decisão anunciada pelo governo de anunciar aumento de PIS/Cofins para gasolina, diesel e etanol está em linha com a responsabilidade fiscal e será bem compreendida pela população.

"Vocês lembram que nós abandonamos logo no começo do governo a CPMF, algo que estava no horizonte de todos quando assumimos. (...) Mas agora levamos a efeito um pequeno aumento que diz respeito apenas ao combustível e não diz respeito ao serviço", afirmou.

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"A população vai compreender porque esse é um governo que não mente", completou Temer, ressaltando que é preciso dizer "exatamente o que está acontecendo". Segundo o presidente, a medida não atrapalhará a retomada da economia. "Pelo contrário, isso (aumento de impostos) é o fenômeno da responsabilidade fiscal. Essa responsabilidade fiscal é que implicou neste pequeno aumento do PIS/Cofins", destacou.

Temer negou que a medida - que não precisa de aprovação do Congresso para entrar em vigor - tenha sido tomada por conta da frustração com a não aprovação das reformas. "O Congresso sempre colaborou conosco", disse. Segundo ele, a decisão de aumentar o PIS/Cofins foi adotada por um critério de responsabilidade fiscal.

Mercosul

O presidente comentou ainda sobre a 50ª Cúpula do Mercosul, que acontece nesta sexta-feira, e disse que o Brasil terá a honra de assumir a presidência do bloco neste semestre. O objetivo, segundo ele, é continuar o trabalho feito nos últimos meses pelo presidente argentino, Mauricio Macri. "Estamos reformulando o Mercosul, a última reunião se deu em 2015. Estamos retomando, espero continuar o trabalho que Macri vem desenvolvendo."

Em relação à Venezuela, Temer afirmou que os países do bloco têm uma relação institucional e de grande preocupação com o povo venezuelano. "Vamos continuar trabalhando para a redemocratização da Venezuela."

As prefeituras que possuem aeródromos e aeroportos em seu território estão cogitando a possibilidade de cobrar Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) sobre a propriedade. O argumento é de que a administração dos aeroportos foi repassada à iniciativa privada, deixando de ser propriedade federal. A Prefeitura de Guarulhos planeja cobrar o imposto do Aeroporto Internacional, que será cadastrado como território do município, porém, mais de 50% das ações pertencem a Infraero, o que pode tornar o procedimento inviável.

A discussão do tema começou quando uma ação do Supremo Tribunal Federal deu ganho de causa ao município de Santos, em um embate judicial pela cobrança relativa à área ocupada pela Petrobrás. De acordo com a decisão, a imunidade tributária “não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos”.

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Em Minas Gerais, caso a cobrança seja autorizada, o terreno onde fica Confins pode gerar receita para dois municípios. O território ocupado pelo terminal fica situado na divisa das cidades de Lagoa Santa e a que empresta o nome ao aeroporto. Pelo lado das concessionárias, as empresas dizem que o território será devolvido no final do contrato e os investimentos ajudarão a valorizar as áreas, por essa razão, a cobrança seria desproporcional.

A sugestão legislativa que visa reduzir os impostos cobrados sobre games no Brasil está mais próxima de se tornar realidade. Isso porque o senador Telmário Mota (PTB-RR), responsável pela relatoria da proposta, divulgou parecer favorável. A ideia prevê que a tributação dos jogos eletrônicos passe dos atuais 72% para 9%.

A proposta foi apresentada por meio do portal e-Cidadania, no qual qualquer cidadão pode apresentar ideias de projetos de lei. Em apenas um dia a ideia recebeu mais de 20 mil manifestações de apoio de outros internautas. O autor, conforme consta em sua justificação, considera alta a carga tributária incidente sobre esse tipo de produto e entende que isso desestimula os brasileiros e comprarem games.

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No relatório, o senador reconhece o mérito da proposta e, principalmente, o tamanho diminuto do mercado nacional, esmagado pelas taxas altíssimas. A redução tributária, segundo o parlamentar, poderia gerar a criação de novos empregos, além de coibir a pirataria.

A sugestão legislativa agora precisa da assinatura de pelo menos 27 senadores para continuar a tramitar. Com o relatório entregue, a proposta agora entra em pauta no Senado Federal, e deve ser discutida em audiências públicas e comissões do governo. Esse processo não possui prazo estabelecido.

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A Sugestão Legislativa 15/2017 foi encaminhada hoje (12) para discussão no Senado. A proposta foi apresentada pelo portal e-Cidadania, que recebe esse tipo de pauta, que pode ser elaborada por qualquer cidadão. A matéria tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) da casa e, recebendo parecer favorável, deve ser encaminhada para votação dos parlamentares.

Para se tornar apta à apreciação da CDH são necessárias 20 mil manifestações de apoio, número que foi alcançado menos de 24 horas depois da apresentação. O autor usou como justificativa o desestímulo de compra provocado pelo alto valor da carga tributária que os produtos eletrônicos sofrem no país. A sugestão dele é que o valor dos impostos cobrados sobre jogos seja fixado em 9%.

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O senador Telmário Mota (PTB-RR) foi escolhido como relator da proposta e ele é quem dá o primeiro parecer sobre o assunto. O portal e-Cidadania do Senado permite que qualquer cidadão cadastre sugestões de projetos de lei. Caso receba apoio de pelo menos 20 mil pessoas, que também se manifestam pela internet, dentro do prazo de 120 dias, a matéria é encaminhada a CDH do Senado e passa a tramitar como projeto de lei.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu temporariamente a alíquota do Imposto de Importação de diversos produtos. De acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feir (23), caiu a zero o tributo pago na importação de vacinas contra hepatite A, HPV e tríplice bacteriana, por um período de 6 meses.

Também foi alterada para 2%, por um período de 6 a 12 meses, a alíquota de importação de produtos como tintas para estamparia têxtil, fios de viscose e folhas de alumínio.

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Saiu no Diário Oficial desta quarta-feira (7) um decreto sobre o prazo para o recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos (IPVA) de 2017 para automóveis usados. O decreto, datado de 6 de dezembro, antecipa os prazos em Pernambuco.

No caso dos veículos com placas terminadas em 1 e 2, a primeira parcela ou cota única, com desconto, vai até o dia 17 de janeiro de 2017. O prazo maior é para o pagamento da terceira cota dos veículos com placas de final 9 e 0, que vai até 31 de março de 2017. Para todas as placas, o pagamento da cota única ou primeira cota ocorre em janeiro.

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Em 2016, os veículos com placas terminadas em 1 e 2 tinham o vencimento da primeira parcela ou cota única no dia 8 de março. A segunda vencia em 5 de abril e a última em 5 de maio. Para as placas 9 e 0, o pagamento da terceira parcela havia sido agendado para 31 de junho de 2016.

O decreto passou a valer com a publicação no Diário Oficial e produz efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017.

A necessidade de os governos estaduais reforçarem o caixa em tempo de crise está custando caro a pacientes de quatro regiões do país. Desde o fim do ano passado, 12 estados aumentaram o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre medicamentos, com impacto médio de 1,2% sobre os preços.

De acordo com levantamento da Interfarma, associação que reúne 55 laboratórios em todo o país, a alíquota passou de 17% para 18% nos seguintes estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. O imposto subiu de 17% para 17,5% em Rondônia e de 19% para 20% no Rio de Janeiro, que cobra o maior ICMS do país sobre medicamentos.

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Segundo a entidade, a carga tributária média sobre os medicamentos no Brasil corresponde a 34% do preço total, uma das mais altas do mundo. A alta do ICMS, de acordo com a Interfarma, resulta em redução de descontos nas farmácias porque a indústria farmacêutica está sendo impactada por outros custos que não foram totalmente repassados em 2015, como a alta do dólar e da energia elétrica.

Para o diretor de Acesso da Interfarma, o consumidor é punido duplamente, tanto ao comprar o medicamento como ao pagar imposto mais alto que não necessariamente é aplicado em saúde. “No caso do Farmácia Popular, que é um programa muito bem-sucedido, o governo federal gasta quase R$ 3 bilhões por ano com programa, mas paga, em média, 18% de ICMS para o estado, que não abriram mão do imposto. Quase R$ 600 milhões por ano vão para o tesouro dos estados, mas não voltam à saúde”, diz.

Distorções

Segundo Bernardo, a alta do ICMS agravou as distorções na tributação dos medicamentos, que pagam mais imposto que produtos menos essenciais. “Alguns estados cobram 12% de ICMS sobre automóveis e 17% sobre cerveja, enquanto reajustaram a alíquota sobre medicamento para 18%”, ressalta. “Até medicamentos veterinários são isentos de ICMS, mas os demais tipos pagam uma das cargas tributárias mais altas do mundo.”

O coordenador do curso de Economia do Ibmec [atenção editor, Ibmec não é sigla, é o nome da instituição], Márcio Salvato, destaca que a tributação sobre produtos essenciais, como comida, medicamentos e combustíveis, é um dos principais meios para qualquer governo arrecadar impostos. De acordo com ele, isso ocorre porque o consumidor tem pouca margem de manobra para reduzir o consumo desse tipo de produto em caso de aumento de preço, o que os economistas chamam de baixa elasticidade de preço.

“Os produtos com baixa elasticidade de preço representam um poderoso aumento de arrecadação porque os governos sabem que o paciente não pode deixar de consumir o remédio ou que nem sempre o motorista pode trocar o carro pelo ônibus e é obrigado a pagar mais imposto. Isso ocorre em todo lugar do mundo”, explica.

Pesquisa

Para o paciente, resta pesquisar muito para fugir dos preços altos. O profissional autônomo Luciano Rangel, 40 anos, mora em Brasília, mas costuma passar temporadas em Campinas (SP) e compara constantemente os preços dos medicamentos. O DF cobra 17% de ICMS sobre medicamentos, contra 18% em São Paulo. Segundo Rangel, o preço do frete, mais baixo em São Paulo, às vezes compensa a diferença de imposto. “Às vezes, é mais barato em Campinas. Depende da tabela de preços deles. Outras vezes, é mais barato em Brasília”, diz.

A servidora pública aposentada Inês Carranca, 91 anos, costuma gastar R$ 300 por mês em medicamentos e apelou para uma solução mais radical. De vez em quando, pede para a filha trazer dos Estados Unidos medicamentos que não precisam de receita. “Uma caixa com 200 comprimidos de ômega 3 custa baratinho nos Estados Unidos. Um creme para tratar um problema nas pernas custa quase R$ 200 aqui e R$ 60 lá”, declara.

Embora o aumento de impostos venha sendo tratado pela equipe econômica como um "plano C", o governo já trabalha com uma receita adicional de R$ 8 bilhões em 2017, que viria justamente da alta ou da criação de tributos. A cifra está no documento que atualiza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, elaborado pelo Ministério da Fazenda. O mesmo documento descarta a recriação da CPMF.

O ofício encaminhado na quarta-feira passada à Comissão Mista de Orçamento (CMO) não detalha de onde viriam esses recursos e indica que isso só será definido com a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017. "Eles (Executivo) falaram que só vão colocar o detalhamento na proposta orçamentária", disse o relator da LDO 2017, senador Wellington Fagundes (PR-MT).

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Procurado, o Ministério do Planejamento informou que o demonstrativo "possui efeito meramente indicativo/informativo e não gera obrigação, determinação ou vinculação para futuras ações de política tributária do governo federal".

No anúncio da nova meta fiscal para o ano que vem, que prevê um rombo de R$ 139 bilhões, o governo informou que conta com um aumento de R$ 55 bilhões nas receitas para entregar o resultado. No entanto, o presidente em exercício Michel Temer tem evitado abordar a possibilidade de aumento de tributos abertamente e determinou que a meta fosse fechada sem as "medidas amargas".

Mas a elevação ou criação de impostos não saiu do horizonte da equipe econômica. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", no domingo passado, o ministro da Fazenda disse que o governo tem um "plano A", que é o controle de despesas, um "plano B", que são as privatizações, e um "plano C", o aumento de impostos.

Qualquer proposição nesse sentido, contudo, só deve vir depois da definição do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado. O prazo coincide com a data final que o Executivo tem para enviar o projeto de Lei Orçamentária ao Congresso, dia 31 de agosto.

CPMF

Ao enviar o ofício, o Planejamento também descartou a previsão de recriar a CPMF, que renderia R$ 33,24 bilhões ao governo no ano que vem. A proposta havia sido incluída pela equipe de Dilma e mantida pelo relator da LDO em seu parecer, oficializado no domingo. Na terça-feira, o senador Wellington Fagundes solicitou a retirada do imposto do cheque.

Com isso, segundo o senador, o governo não poderá criar novos impostos, apenas mexer em alíquotas de tributos já existentes se quiser reforçar o caixa em 2017. "Engessamos a construção do Orçamento e previmos que não pode colocar como futura receita o que não existe. Isso descarta, a princípio, a criação de novos impostos. Será possível apenas elevar tributos existentes", disse.

Nesta quinta-feira, 14, a Comissão Mista do Orçamento aprovou o texto-base da LDO de 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plenário do Senado aprovou a Medida Provisória MP 713/2016, que reduz o imposto sobre remessas ao exterior. A proposta já havia passado pela Câmara e vai agora à sanção presidencial.

O projeto reduz de R$ 25% para 6% o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre remessas ao exterior para o pagamento de serviços referentes a gastos pessoais com turismo, negócios ou missões oficiais. A redução atinge montantes de até R$ 20 mil por mês.

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A matéria foi votada simbolicamente, com a concordância de todos os senadores. Durante a discussão da matéria, o senador José Pimentel (PT-CE) parabenizou o relator Dalírio Beber (PSDB-SC) por ter conduzido a matéria com audiências públicas e ouvindo os setores envolvidos.

A medida também isenta a remessa ao exterior para fins educacionais ou culturais, inclusive para pagamento de taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, seminários ou afins e de taxas de exames de proficiência.

Na área de saúde, ficam livres as transferências para o custeio de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde do remetente pessoa física residente no Brasil ou de seus dependentes.

Uma cooperação técnica entre a Prefeitura do Recife e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) permite que o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) seja cobrado dos cartórios localizados no município. Isso significa que há a possibilidade de cobrança sobre a prestação de serviços de registros públicos, cartorários e notariais, através do Sistema de Controle de Arrecadação das Serventias Extrajudiciais (Sicase).

O termo que confere a possibilidade de cobrança foi assinado na última quinta-feira (7) pelo prefeito Geraldo Julio e o desembargador Leopoldo Raposo. A cobrança desses tributos será realizado através de boleto emitido pelo Sicase.   

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De acordo com o TJPE, a medida não resulta em ônus financeiros para nenhum dos dois órgãos envolvidos na cooperação. Além disso, o Tribunal informa que a vigência do termo tem um prazo de 60 meses, contando do momento da assinatura do documento, na última quinta.  

Para o TJPE e a Prefeitura, essa arrecadação irá promover uma melhoria nos serviços públicos, pois essa medida será convertido em benfeitorias para a população, visto que, com isso, há a ampliação da receita municipal. 

Mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2016 já foram entregues, segundo o último balanço da Receita Federal. Os contribuintes podem entregar as informações até o dia 29 de abril e a expectativa do governo é receber 28,5 milhões de declarações, número 2,1% maior do que as 27,9 milhões entregues no ano passado.

O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O aplicativo para dispositivos móveis (tablets e smartphones) na versão Android para a Google Play também foi liberado na loja virtual da empresa, assim como aversão iOS para a Apple.

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Para esclarecer dúvidas em relação ao preenchimento da declaração do imposto referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, a Receita também liberou para download um perguntão com respostas para as dúvidas mais frequentes.

Outra ajuda para os contribuintes está sendo oferecida por universitários de cursos de Contabilidade de instituições de Ensino Superior que possuem Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF). Os plantões seguem até o final de abril nos 44 núcleos espalhados pelo país.

O calendário para pagamento do IPVA 2016 em Pernambuco já está disponível. As datas devem ser conferidas pelos proprietários de veículos automotores no site da Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE). Nesta quarta-feira (30), foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) o decreto que estabelece as datas e valores.

Segundo a Sefaz-PE, o recolhimento pode ser feito em três parcelas. Porém, quem optar quitar de uma única vez terá desconto de 5%. “Nossa previsão é arrecadar R$ 1 bilhão em 2016. Como em 2015 recolhemos R$ 800 milhões, se essa meta for alcançada, teremos um aumento de 25% na arrecadação”, estima o gerente de IPVA da Secretaria, Erasmo Peixoto, conforme informações da assessoria de imprensa. O Documento de Arrecadação Estadual (DAE) com as três parcelas e a cota única será enviado às residências dos contribuintes. 

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Os veículos com placas terminadas em 1 e 2 terão vencimento da primeira parcela ou da cota única no dia 8 de março. A segunda vencerá em 5 de abril e a última em 5 de maio. Já os automóveis com os números 3 e 4 no final da placa, terão o dia 11 de março como prazo final para pagamento da conta única ou da primeira parcela, seguido pelas datas 8 de abril e 10 de maio para quitação das demais.

Ainda de acordo com a Sefaz PE, os veículos com placas finalizadas em 5 e 6 terão as datas 16 de março, 13 de abril e 17 de maio para quitar as três parcelas, respectivamente, ou apenas 16 de março para pagar a cota única. Já as placas de finais 7 e 8 realizarão o pagamento nos dias 23 do março, 20 de abril e 24 de maio, enquanto as finalizadas em 9 e 0 deverão arcar com o imposto nos dias 30 de março, 27 de abril e 31 de maio.

De acordo com a Sefaz-PE, a quantia mínima de IPVA para transportes com 20 anos ou mais é de R$ 72 (motos) e R$ 120 (demais veículos). Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE), o órgão possui  2,7 milhões de veículos cadastrados, em que desses, mais de 2 milhões deverão pagar o IPVA. Ainda segundo a Secretaria, a alíquota sobre o valor venal é de 6% para embarcações, jet ski e aeronaves, 1% a 3,5% para motocicletas e similares, 1% para caminhões e ônibus, 3% a 4% para automóveis e outros. A seguir, confira o calendário de pagamentos. Outras informações devem ser obtidas pelo endereço virtual da Sefaz.

Em 2016, os donos de imóveis poderão adquirir descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O contribuinte que informou, no Recife, o CPF ao pedir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), acumulou crédito e teve direito a  indicar o imóvel para receber abatimento de até 50% na taxa. 

De acordo com a lei 17.408/2008, é possível utilizar créditos tributários para tomadores de serviços por meio da NFS-e e garantir o abatimento. Serão válidas as notas fiscais emitidas até o dia 31 de outubro.

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Ao todo, foram indicados 7.575 imóveis para receberem o desconto no IPTU de 2016, com isso, mais de R$ 5 milhões de créditos foram utilizados. Em comparação ao ano passado, para o próximo ano, foram indicados 399 imóveis a mais, gerando pouco mais de R$ 4.500 milhões de créditos. 

Processo

A indicação dos imóveis foi realizada pelo site da prefeitura, bastando apenas o proprietário informar o CPF e senha para apontar qual endereço deverá receber o crédito. Imóveis em nome de terceiros também puderam ser indicado já que não é exigido nenhum vínculo legal do contribuinte com os mesmos.

A Receita Federal abre amanhã (9) a consulta ao sétimo e último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015. Estão no lote 2.721.019 contribuintes, totalizando mais de R$ 3,4 bilhões.

Para fazer a consulta, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Foram incluídas no lote restituições que deixaram a malha fina, referentes aos exercícios de 2008 a 2014. O crédito bancários das restituições será feito no próximo dia 15.

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Os contribuintes que não fizeram as correções na declaração após constatar erros ou omissões estão na malha fina. Para mudar a situação, terão que atualizar a declaração e esperar pelos lotes residuais que serão liberados a partir de janeiro de 2016.

O primeiro passo para fazer as correções é verificar no extrato de processamento da declaração as pendências ou inconsistências que causaram a retenção na malha fina. O procedimento pode ser feito no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que permite o acompanhamento das restituições.

A Receita disponibilizou na internet um passo a passo para quem não é cadastrado e deseja fazê-lo. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita disponibiliza um vídeo com instruções.

A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, deverá ser requerido por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição , ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita disponibiliza um vídeo com instruções.

Terminado o processamento, a Receita constatou que 617.695 declarações de 2015 permaneceram retidas em malha. O número corresponde a 2,1% do total de 29,5 milhões (originais e retificadoras) enviadas.

Segundo a Receita, as principais razões pelas quais as declarações ficaram em malha neste ano são omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes, com 180.755 declarações retidas (29,3% do total em malha); dedução de despesas com previdência oficial ou privada - 148.334 (24%); despesas médicas - 129.587 (21%); falta de comprovação do Imposto de Renda pela fonte pagadora, inclusive ausência da declaração de rendimentos - 43.886 (7,1%), omissão de rendimentos de alugueis - 34.863 (5,6%) e pensão alimentícia com indícios de falsidade - 32.998 (5,3%).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que passa o dia desta sexta-feira, 4, em reuniões em São Paulo, recebeu, entre banqueiros e demais representantes do mercado financeiro, o presidente da Eletros, Lourival Kiçula.

O executivo levou ao conhecimento do ministro os dados de vendas e estoques do setor. As vendas de produtos da linha branca e marrom devem cair, em média, 15% neste ano em relação a 2014, disse Kiçula. A intenção do setor é mostrar ao ministro que elevar a alíquota do Imposto sobre importação de aço neste momento poderá se tornar uma decisão equivocada.

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"As vendas estão caindo e o aço responde por cerca de 40% na produção de alguns produtos como fogões, por exemplo", disse Kiçula. Ele já esteve com o ministro em Brasília nesta semana para tratar do tema. Disse também que a Eletros tem conversado com o setor do aço.

"Acho que agora eles deram uma tranquilizada porque não é hora de aumentar preços", disse.

Os setores da indústria brasileira que compram aço como matéria-prima para seus produtos foram surpreendidos pelo anúncio da intenção do governo de elevar a alíquota de importação do insumo, de uma faixa que vai de 8% a 14% para algo entre 15% a 20%. Diante disso, 12 entidades nacionais se reuniram na manhã desta quarta-feira, 25, para discutir a medida e planejar uma ação para impedi-la.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastorza, disse na sede da entidade, em São Paulo, que soube da intenção do governo pela imprensa e imediatamente ligou para o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, Armando Monteiro, na quinta-feira passada. O ministro disse a ele que nada estava decidido, mas que tudo seria definido em oito dias, ou seja, até a próxima sexta-feira.

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Com pouco tempo hábil para pressionar o governo contra o aumento, Pastoriza mandou uma carta para a presidente Dilma Rousseff, na qual faz críticas à medida. Em seguida, enviou a carta a outros ministros da área econômica e para lideranças de outras entidades de indústrias que consomem aço. Pastoriza recomendou às entidades que façam suas próprias cartas e as divulguem.

O presidente da Abimaq afirmou também que, como o governo pretende resolver esta questão nesta semana, não terá tempo para marcar reuniões com os ministros, que precisam de mais antecedência para marcar encontros. A saída encontrada por ele e pelas demais entidades foi convocar uma coletiva de imprensa para manifestar a insatisfação com o aumento da alíquota. Eles criticam a medida porque teriam de pagar mais caro pelo aço que importam, justamente em um ano de crise econômica.

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