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Mesmo com o patrocínio nos bastidores do Palácio do Planalto, o senador Gim Argello (PTB-DF) não conseguiu acelerar a tramitação da indicação para se tornar ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A maioria dos senadores rejeitou nesta terça-feira um requerimento de urgência assinado por líderes partidários da base aliada para votar o nome de Gim diretamente no plenário, dispensando a análise da indicação pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Gim é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e tem tido o seu nome questionado por alguns senadores e servidores de tribunais de contas brasileiros, que comemoraram a decisão do plenário.

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A indicação do petebista foi apresentada por líderes de partidos aliados para ocupar a cadeira aberta com a aposentadoria do ministro Valmir Campelo, publicada ontem no Diário Oficial. A articulação, que conta com o aval do Planalto, é para realizar uma dança das cadeiras do PTB: Gim ocuparia a vaga de Campelo, que deve ocupar a vice-presidência de governo do Banco do Brasil, posto atualmente ocupado pelo presidente do PTB, Benito Gama, que concorrerá a deputado federal pela Bahia.

Durante a discussão, senadores de partidos de oposição e independentes questionaram a rapidez da análise da indicação. O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), disse que a cautela recomendaria que a indicação de Gim passasse pela CAE para não ocorrer o chamado "efeito Luiz Otávio". Em 2006, o então senador Luiz Otávio (PMDB-PA) teve seu nome rejeitado pelos deputados, após apreciação pelo Senado.

Na época, entre outras acusações, Luiz Otávio foi envolvimento numa denúncia de desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em favor de uma empresa (Rodomar) para construir balsas. Ele era diretor da empresa.

O líder da minoria no Senado, Mário Couto (PSDB-PA), disse que considerava "precipitada" a votação do nome de Gim hoje. Segundo ele, seria melhor ter "calma" na análise da indicação para que ele fosse "aplaudido" pelo Senado. O tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que o "Senado não pode ser uma Casa de amigos". "Vamos esquecer que o povo brasileiro foi às ruas contra essas manobras do governo", provocou ele, ao comentar que situações como essa é que podem levar o Legislativo a ser "invadido" por manifestantes.

Renan

Aliado de Gim, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou o requerimento de urgência em votação. Renan defendeu a análise acelerada da indicação. "Essa prática foi sempre uma prática comum do Senado. A última indicação, do atual ministro Raimundo Carreiro, isso se fez", afirmou.

O pedido contava com o apoio dos maiores partidos da base aliada da Casa e chegou a ser aprovado apenas com o voto dos líderes. Contudo, a oposição pediu verificação de quorum, o que, regimentalmente, levou a votação a se tornar nominal. Nessa votação, o pedido foi rejeitado por 25 votos contra 24 votos a favor e duas abstenções. Foram favoráveis no pedido para acelerar a indicação, entre outros, os líderes do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), e do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

Durante toda a discussão, Gim permaneceu calado. Após o resultado desfavorável, ele saiu do plenário sem falar com a imprensa. Mas foi consolado por aliados. "É força que vai dar certo", afirmou o presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). "Vai dar tudo certo, vamos trabalhar", respondeu o petebista.

Um grupo de servidores de Tribunais de Contas e do Ministério Público de Contas do País, que acompanhou a votação do lado de fora do plenário do Senado, comemorou a decisão. "Gim, não! Gim, não!", entoaram os cerca de 20 funcionários públicos. "Não basta ter ficha limpa, tem que ter reputação ilibada, o que é mais importante", afirmou o vice-presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), Júlio Marcelo de Oliveira.

Agora, a indicação de Gim voltará a ser analisada em rito normal: pela CAE e pelo plenário, em votações secretas. Reservadamente, parlamentares aliados já admitem que, após a derrota do requerimento em plenário, é possível que a indicação de Gim seja revista, uma vez que há senadores que não querem arcar com o nome dele.

Eleitores da terceira maior democracia do mundo, a Indonésia, irão às urnas na quarta-feira para determinar não apenas quem vai participará do Legislativo, mas também quais partidos políticos poderão colocar candidatos na disputa pela Presidência, que ocorrerá em julho. Depois de dez anos sob a liderança do presidente Susilo Bambang Yudhoyono, muitos indonésios têm pedido mudanças. As eleições parlamentares darão uma visão inicial se os eleitores optarão por líderes tradicionais e fortes ou novos rostos com apelo populista.

Na vanguarda dos novos candidatos, está o governador de Jacarta, Joko Widodo, para quem a eleição de quarta-feira é o primeiro teste de suas chances para a corrida à Presidência. Widodo, ex-exportador de móveis com uma abordagem de homem do povo, é o candidato do oposicionista Partido Democrático de Luta (PDI-P) e liderou pesquisas de opinião recentes. No extremo mais tradicional do espectro está Prabowo Subianto, um ex-comandante das forças especiais cujo Partido do Movimento Grande Indonésia (Gerindra) apela a um desejo de liderança firme após os anos sob a gestão de Yudhoyono.

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As eleições legislativas marcam o início de meses de negociações políticas, com os partidos desenhando linhas que irão determinar coligações futuras. As eleições desta semana também deverão eliminar alguns dos nove partidos atualmente no Legislativo, seis dos quais formam a coalizão de governo, com outros três na oposição. "Pode se ter um pouco menos partidos, o que torna menos complicado para as siglas montarem coligações juntas", disse Doug Ramage, analista político do Bower Group Ásia.

Os dois partidos que deverão liderar esta semana são PDI-P, de Widodo, e Golkar, o veículo político do ex-autocrata Suharto, cujo candidato presidencial é empresário Aburizal Bakrie. Algumas pesquisas mostram que, juntos, os dois podem conquistar até 40% dos assentos na Câmara dos Deputados, que tem 560 vagas. Se isso ocorrer, "você terá os dois maiores partidos recebendo quase a metade dos assentos. Já é mais estável do que o que tivemos", salientou o analista.

Doze partidos estão concorrendo na eleição de quarta-feira. No último mês, todos promoveram comícios políticos estridentes em busca de apoio. O PDI-P, que é líder nas pesquisas, adotou o slogan "Grande Indonésia", uma referência ao tempo em que o presidente Sukarno liderou o país por mais de 20 anos, após a independência em 1945. O Gerindra, de Subianto, tenta alcançar milhões de eleitores jovens por meio de promoções chamativas em mídias sociais. Em um comício recente, ele apareceu empinando um cavalo, usando sua experiência militar para criar uma imagem de um líder forte.

Cada um dos partidos deve ganhar pelo menos 20% dos votos ou 25% dos assentos na Câmara para colocar um candidato nas eleições presidenciais de julho. Os partidos podem formar coalizões ou alianças para atingir esse limite. Apenas Golkar, PDI-P e Gerindra devem receber votos suficientes para colocar candidatos na disputa presidencial. A expectativa é de que o partido do presidente Yudhoyono, os Democratas, que recebeu mais de 20% dos votos para o Legislativo em 2009, não consiga indicar um candidato à Presidência após os escândalos de corrupção que mancharam a sua imagem. As eleições desta semana marcam a quarta vez que os eleitores do país elegerão integrantes da Câmara desde a saída de Suharto em 1998. Fonte: Dow Jones Newswires.

Precisa urinar urgentemente e não sabe onde? Agora um site resolver o problema: AirPnP, que, seguindo o modelo de busca de casas AirBnB, indica ao usuário o banheiro mais próximo.

A ideia surgiu de dois nativos de Nova Orleans, Max Gaudin e Travis Laurendine, que "conheceram bem o problema" durante o carnaval Mardi Gras e seus famosos desfiles nesta cidade da Louisiana (sul dos Estados Unidos), segundo explicam no site AirPnP.co.

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Para evitar urinar em qualquer lugar, ato que é punido com a prisão, o AirPnP propõe conectar pessoas em necessidade com gente disposta a compartilhar seu banheiro, com o mesmo sistema de imagens e notas do AirBnB.

O número de vagas disponíveis no momento é reduzido e, em grande parte, concentrado em Nova Orleans (cerca de trinta). Também há 120 na Europa. As ofertas frequentemente são provenientes de bares, e às vezes escritórios ou particulares, que oferecem um banheiro de maneira gratuita ou por um máximo de cinco dólares.

Por enquanto, o AirPnP é um site na internet cuja interface foi otimizada para ser consultado a partir de um telefone celular, mas um aplicativo está sendo desenvolvido.

Um aplicativo para localizar banheiros já foi lançado há dois anos para o carnaval de Nothing Hill (Reino Unido), embora menos especializado e com uma oferta mais tradicional de restaurantes, estações de metrô ou casas de espetáculos.

Mais mudanças acontecem no organograma do Governo estadual, desta vez foi no comando do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE). O departamento passa a ser presidido, a partir deste sábado (25), pelo engenheiro elétrico, Antônio João Dourado (PSB). Dourado aceitou o convite de Eduardo Campos (PSB) para retornar a gestão, onde já trabalhou como secretário de Articulação Regional, entre 2007 e 2008. O presidente foi indicado pelo secretário de Infraestrutura, João Bosco (PSB). A nomeação será publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (25).

Perfil - Antônio João Dourado é servidor concursado da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) há 40 anos, tendo trabalhado com João Bosco no referido órgão. Entre os cargos públicos que exerceu, estão a presidência do Porto de Suape e a diretoria de Engenharia e Construção da Celpe, além de passagem pela Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper). Foi prefeito de Lajedo por três mandatos e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Estava, desde março de 2013, na presidência da Empresa de Urbanização do Recife (URB).

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*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

A primeira contratação do Náutico para 2014 já está no CT Wilson Campo passando por exames médicos, antes de assinar contrato. O volante Rodrigo Possebon, de 24 anos, chegou à capital pernambucana na quinta-feira (2) e será oficializado como o novo reforço do Timbu nesta sexta-feira.

Possebon foi uma indicação de Lisca, que trabalhou com ele no Juventude em 2013. Além da equipe do interior gaúcho, o volante tem passagens pelo Internacional, Manchester United, Vicenza-ITA, Criciúma, Mirassol, Braga-POR e Santos.

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Além de Rodrigo Possebon, outros três atletas também estão sendo avaliados pela comissão técnica alvirrubra. Contudo, o anúncio oficial só deve acontecer na manhã do próximo sábado (4). A expectativa é de que outras quatro também sejam anunciados até o início da semana.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), provável candidato à sucessão presidencial do ano que vem, criticou nesta segunda-feira, 30, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao colocar em dúvida as indicações do petista durante o tempo em que ocupou o Palácio do Planalto. Segundo o senador, o fato de o ex-presidente ter declarado, em recente entrevista ao Correio Braziliense, que teria mais critério na escolha de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, é um mau sinal.

"Se em uma indicação de um ministro do STF o presidente confessa que não foi criterioso, imagine em seus demais assessores outras áreas do governo", disse Aécio. E continuou: "Lamentavelmente mostra que o PT não foi criterioso como deveria nas suas indicações." Apesar da declaração, Lula disse na mesma entrevista que não se arrepende de nada e que se tivesse que indicar hoje, com as informações que tinha na época, indicaria novamente.

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Ao falar sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal, o falou que julgamento do mensalão deixou uma sensação de impunidade pairando sobre o País. "Quando eu comentei a decisão do Supremo em relação aos embargos infringentes, eu apenas disse que o Supremo está na obrigação de rapidamente colocar fim ao processo", afirmou, dizendo que esta é a mais perversa herança que o PT deixou.

Perguntado se o caso do chamado "mensalão mineiro", que envolve correligionários de seu partido, agravava a sensação de impunidade, Aécio preferiu não comentar o caso e disse que não conhece a fundo os detalhes do processo que envolve uma ala do PSDB mineiro. "Deve ser julgado e os culpados devem ser punidos, mas é um caso que eu conheço muito pouco."

Potência no esporte paralímpico, o Brasil tem dois atletas indicados ao Paralympic Sport Awards, prêmio bianual destinado a esportistas e equipes que se destacaram no último ano. Terezinha Guilhermina foi indicada como melhor atleta no feminino, enquanto Daniel Dias representa o País no masculino.

Ambos concorrem contra outros quatro atletas em suas categorias e deverão estar presentes à cerimônia de entrega dos prêmios, que será realizada no dia 23 de novembro, em Atenas. Até hoje, o único brasileiro a vencer foi o nadador Clodoaldo Silva, em 2005, depois de ganhar seis medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Atenas/2004.

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Até por isso o também nadador Daniel Dias é o grande favorito para ser o vencedor no masculino. Nos Jogos de Londres/2012, ele também faturou seis medalhas de ouro na natação. Pela premiação, ele concorre contra Patrick Anderson (Canadá), Ryley Batt (Austrália), Heinrich Popow (Alemanha) e David Weir (Grã-Bretanha).

No feminino, o Brasil é representado pela corredora cega Terezinha Guilhermina, que venceu os 100m e os 200m nos Jogos de Londres/2012, ambos com recorde. Suas adversárias são Yunidis Castillo (Cuba), Zarah Nemati (Irã), Esther Vergeer (Holanda) e Yu Chui Lee (Hong Kong).

O Brasil ainda compete na categoria melhor time, com a equipe de futebol de 5, que foi tricampeã em Londres. A disputa é contra a equipe de rúgbi em cadeira de rodas das Austrália e do time masculino de basquete em cadeira de rodas do Canadá. Além disso, Edilson Rocha Tubiba, chefe da missão brasileira na última Paralimpíada, é um dos três indicados como melhor dirigente.

A premiação tem ainda as categorias de melhor estreia tanto no feminino quanto no masculino. Nesta, o destaque é a presença do ex-piloto de Fórmula 1 Alex Zanardi, da Itália, que venceu duas provas de bicicleta de mão.

A presidente Dilma Rousseff enviou ao Senado Federal, para apreciação, a indicação de três nomes para compor o quadro de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As mensagens com as indicações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 12.

Dilma indica Regina Helena Costa, juíza federal do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com sede na cidade de São Paulo, para ocupar a vaga destinada a juízes federais dos Tribunais Regionais Federais, decorrente da aposentadoria do ministro Teori Albino Zavascki.

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Rogério Schietti Machado Cruz, procurador de Justiça, foi indicado para a vaga destinada a membro do Ministério Público, decorrente da aposentadoria do ministro Francisco Cesar Asfor Rocha.

Para a vaga exclusiva de desembargadores dos Tribunais de Justiça, a presidente encaminhou o nome de Paulo Dias de Moura Ribeiro, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ele deverá ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Massami Uyeda.

Indicado a uma das cinco diretorias da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) - existem atualmente duas vagas - o engenheiro elétrico José Gutman, se confirmado no cargo, será o primeiro funcionário de carreira da instituição a chegar ao posto.

Gutman, de 39 anos, foi indicado pela presidente da República, Dilma Rousseff, com amplo respaldo da atual diretoria da ANP e, especialmente, da diretora-geral, Magda Chambriard. Até o início do ano passado, as indicações para a diretoria sofriam influência política.

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Hoje superintendente de Participações Governamentais da Agência, Gutman não tem filiação política e tem perfil técnico, acumulando especialização em planejamento energético pela Coppe/UFRJ.

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou nesta quarta-feira, por 20 votos a 1, a indicação do engenheiro. Gutman ainda precisará ser sabatinado no plenário, o que ainda não tem data para acontecer. Mas a pouca rejeição a seu nome na comissão aumenta a probabilidade de aprovação pelo Senado.

"É um passo importante, mas ainda falta aprovação em plenário", disse.

Gutman completa, em junho, 14 anos na agência, onde ingressou em 1999, um ano após a criação da ANP, com contrato temporário como especialista em regulação. O engenheiro passou no primeiro concurso público aberto pela agência, em 2005, ano em que virou superintendente-adjunto.

Desde março de 2008, Gutman atua como superintendente da área que fiscaliza se concessionários estão pagando devidamente royalties e participações especiais, além de cuidar da distribuição da arrecadação.

Ainda não foi decidida a área que o futuro diretor acompanhará mais de perto, caso seu nome seja confirmado. Há uma divisão informal dentro da agência para assuntos de regulação, exploração e produção e etanol, por exemplo. A ANP possui cinco diretorias, incluindo a diretoria-geral.

A presidente Dilma Rousseff encaminhou mensagem ao Senado, nesta sexta-feira (5), indicando o nome de Paulo Sérgio Passos para a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O nome de Passos terá que ser apreciado e aprovado pelos senadores para que ele possa assumir o cargo.

Passos era ministro dos Transportes e passou o cargo na última quarta-feira (3) ao senador César Borges, do PR. Durante a cerimônia de posse do novo ministro, a presidente Dilma Rousseff já havia anunciado que encaminharia o nome de Passos para assumir a diretoria da ANTT.

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Algumas placas afixadas na orla de Boa Viagem, na equina da Rua Bruno Veloso, indicam pagamento de Zona Azul, no bairro que fica localizado na Zona Sul do Recife. A sinalização está presente nas placas e também pintadas no chão mostrando que as vagas seriam exclusivas para deficientes e idosos, no entanto, tudo não passou de um serviço mal executado.

De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), houve um erro e a placa será substituída. As vagas realmente serão destinadas a pessoas com dificuldade de locomoção, que não terão que pagar taxa. Porém, a orientação só passa a valer após a implantação do Projeto Praia Sem Barreiras, que será lançado no próximo domingo (17). 

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O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, indicou hoje o presidente do Banco de Desenvolvimento Asiático, Haruhiko Kuroda, para comandar o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). A nomeação foi enviada nesta quinta-feira (horário local) para o Parlamento, e pode ser votada em duas semanas.

Além de Kuroda, o acadêmico Kikuo Iwata foi indicado para ser um dos dois vice-presidentes do banco central japonês. A outra vaga foi indicada para Hiroshi Nakaso, que já trabalha no BoJ, como responsável pela área de Assuntos Internacionais.

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Kuroda, de 68 anos, é um antigo defensor da adoção de metas para a inflação. Ele vai substituir Masaaki Shirakawa, que anunciou recentemente que vai deixar a presidência do BoJ no dia 19 de março, algumas semanas antes do fim do seu mandato.

O indicado para presidir o banco central japonês disse recentemente que o BoJ deveria aumentar e diversificar seu programa de compras de ativos. "Há muito espaço para relaxamento monetário no Japão", afirmou ele em uma entrevista para o Wall Street Journal este mês. Segundo ele, o BoJ poderia comprar bônus corporativos "ou mesmo ações".

Kuroda também afirmou que a meta de inflação de 2%, adotada pela autoridade monetária em janeiro, pode ser atingida em dois anos. Essa é uma previsão ambiciosa, já que a atual projeção de inflação para o ano fiscal que começa em abril de 2014 é de 0,9%.

Os nomes oferecidos por Abe precisam ser aprovados pelas duas Casas do Parlamento. A votação deve ocorrer por volta do dia 15 de março, tendo em vista o procedimento costumeiro de esperar dez dias após a indicação. O premiê quer a aprovação antes de 19 de março, para não deixar a presidência do BoJ vaga, como aconteceu em 2005.

O Parlamento vai realizar audiências com os indicados para avaliar suas visões sobre política monetária, mas o governo de Abe não deve ter dificuldades para aprovar suas nomeações, mesmo não tendo maioria na Câmara Alta. O maior partido de oposição, que sofreu uma grande derrota eleitoral em dezembro, não tem expressado muita resistência às ações de Abe. As informações são da Dow Jones.

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A nata de Hollywood se reúne este domingo (24) para a cerimônia do Oscar, com "Argo", filme em que Ben Affleck revive o drama dos reféns no Irã, ameaçando desbancar "Lincoln", de Steven Spielberg, em uma das disputas mais imprevisíveis em anos.

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O sol da Califórnia iluminava as réplicas das estatuetas douradas alinhadas ao lado do tapete vermelho estendido em frente ao Teatro Dolby, horas antes do verdadeiro desfile de moda que precederá a 85ª edição da Festa da Academia, o ponto alto da temporada de premiações de Hollywood.

Em uma festa prevista para ser fortemente musical, a cantora britânica Adele interpretará o tema do filme "007 - Operação Skyfall" e a diva Barbra Streisand fará sua primeira apresentação em festas do Oscar em 36 anos.

Affleck, que se vencer será a primeira pessoa a conquistar o Oscar de melhor filme sem ser indicado como diretor desde "Conduzindo Mis Daisy", em 1990, ganhou um empurrãozinho este sábado, quando o novo secretário de Estado americano, John Kerry, lhe desejou boa sorte em uma mensagem postada no microblog Twitter.

"Boa sorte, @BenAffleck e #Argo nos Oscars. É bom ver o @DepartdeEstado & nosso Serviço de Estrangeiros na telona.-JK", escreveu Kerry, em alusão à teoria do filme sobre um audacioso complô da CIA que teria resgatado seis diplomatas americanos em Teerã.

Spielberg, que disputa seu primeiro Oscar de melhor filme desde "A Lista de Schindler", em 1994, é o favorito, com 12 indicações para "Lincoln", mas "Argo" levou todos os prêmios de Hollywood até agora, apesar de estar indicado em apenas 7 categorias.

Embora tenha iniciado a temporada dois meses atrás como favorito, Spielberg pode ter que se contentar com o prêmio de melhor diretor, o qual Affleck não pode levar, por não ter sido indicado nesta categoria, algo que tem sido interpretado como uma crítica.

Mas, novamente pode haver uma surpresa entre os concorrentes, que incluem Ang Lee com "A Vida de Pi", David O. Russel com "O Lado Bom da Vida" e inclusive o austríaco Michael Haneke com o celebrado "Amor", vencedor da Palma de Ouro em Cannes.

O que é quase certo este domingo é que o protagonista de "Lincoln", Daniel Day-Lewis será indicado ao Oscar de melhor ator, sendo a terceira nomeação do ator britânico-irlandês depois dos prêmios faturados em 1990 com "Meu Pé Esquerdo", em 1998, e "Sangue Negro", de 2008.

Para melhor atriz, a favorita de primeira hora era Jessica Chastain, no papel de uma agente da CIA à caça de Osama bin Laden em "A Hora mais Escura", mas agora os ventos parecem soprar na direção de Jennifer Lawrence de "O Lado Bom da Vida".

A corrida para o prêmio de melhor atriz coadjuvante é mais aberta, embora Anne Hathaway provavelmente seja a favorita por sua comovente interpretação em "Os Miseráveis", também indicado ao prêmio de Melhor Filme.

Mas, a corrida mais imprevisível talvez seja na categoria melhor ator coadjuvante, no qual concorrem a lenda hollywoodiana Robert De Niro, considerado favorito por alguns pela interpretação do pai de Cooper em "O Lado Bom da Vida".

Mas seus fortes rivais incluem o austríaco Christoph Waltz no papel de um caçador de recompensas que livra o personagem de Jamie Foxx da escravidão no filme "Django Livre", de Quentin Tarantino, assim como Tommy Lee Jones, de "Lincoln".

Na disputa ao prêmio de filme estrangeiro, o franco favorito é "Amor", que conquistou a Palma de Ouro do último Festival de Cannes ao fazer o retrato comovente de um casal de idosos que se vê confrontado com a decadência física e a doença mental.

A protagonista feminina, Emmanuelle Riva, pode inclusive roubar a cena na categoria de melhor atriz, segundo alguns críticos. A atriz veterana, que completa 86 anos este domingo, coincidentemente também é a mais idosa já indicada ao Oscar.

 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou a indicação de Teori Zavascki para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (17). Ele recebeu 18 votos favoráveis e nenhum contrário. Houve uma abstenção. A votação foi secreta, após quase três horas de sabatina.

A reunião foi acompanhada apenas por dez senadores. A causa foi que a sessão dessa quarta-feira foi uma continuação da que foi realizada em setembro, quando 25 senadores tiveram a oportunidade de fazer perguntas a Zavascki. Na ocasião ele explicou que caberá a Corte decidir se ele participará ou não do julgamento do mensalão. Como a indicação dele será votada no plenário do Senado após o segundo turno das eleições, quando o julgamento estará perto do fim, a questão perdeu força.

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Zavascki foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga deixada por Cezar Peluso, que se aposentou compulsoriamente por completar 70 anos em setembro. Teori Zavascki é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A indicação segue agora para exame do Plenário em regime de urgência. De acordo com o artigo 52 da Constituição, é de responsabilidade privativa do Senado aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do STF.

A presidente Dilma Rousseff trocou cargos e títulos na mensagem de indicação do líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), publicada hoje no Diário Oficial da União. Na parte referente aos despachos da presidente da República, lê-se na mensagem nº 76, de 13 de março de 2012: "Indicação ao Congresso Nacional do nome do senhor senador Arlindo Chinaglia para exercer a função de líder do governo". Chinaglia é deputado federal e a mensagem deveria ser encaminhada à Câmara. O líder do governo no Congresso é senador José Pimentel (PT-CE).

O erro foi motivo de ironia do líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). "Isso é puro reflexo de um governo incompetente, que não consegue acertar sequer uma publicação no Diário Oficial. Fica parecendo que a presidente Dilma não sabe a diferença entre um deputado e um senador. Não é à toa que a crise toma conta de sua base no Congresso", afirmou.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, enfatizou hoje que indicações políticas são normais em governos de coalizão. "Temos uma base aliada, e isso é normal. Nos governos anteriores também se fazia isso", disse, durante audiência na CAE do Senado.

Mesmo assim, disse Mantega, ele não admitiria a entrada de funcionários nos órgãos do Ministério da Fazenda que não tenham qualificação técnica para cumprir sua função. "Qualificação técnica é imprescindível, e não abro mão dela", comentou.

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O ministro disse que, após a indicação, olhou o currículo do então candidato a presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, e que também falou com ele. Mantega enfatizou que Denucci já havia trabalhado no governo durante a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. Listou também os lugares em que Denucci já havia ocupado "cargos importantes", como a CVM, a Susep, o Banco Central e o Banco do Brasil. "Foram postos importantes, de grande responsabilidade", salientou.

Mantega afirmou também que Denucci tinha bom currículo e fez bom trabalho na Casa da Moeda. "Na Casa da Moeda, ele teve bom desempenho. Então por que saiu de lá?", questionou. O ministro mesmo respondeu na sequência, dizendo que, desde o ano passado, passou a haver pressões e descontentamento sobre seu desempenho. "Isso começou a criar conflitos dentro da Casa da Moeda e dificultou o trabalho. Ele mesmo se sentiu incomodado sobre clima criado em cima dele", retratou.

Mantega disse que, como Denucci já havia completado um ciclo, começou então a pensar em sua substituição. O ministro relatou que o próprio funcionário havia pedido o afastamento. "Decidimos esperar o fechamento de balanço. Ele ia sair no início de 2012. Mas ficamos sabendo que a Folha de São Paulo estava preparando uma matéria com denúncias e daí apressamos sua demissão para que ele pudesse ter liberdade de responder questões fora da casa da moeda", contou.

Mantega resumiu todo o enredo destacando que não houve pressões políticas na chegada ou na saída de Denucci. "Não dá para dizer que atendi a pressões para ele ficar ou sair, foi dentro de critérios de racionalidade, de eficiência técnica. Ele teve bom desempenho", avaliou. O ministro disse ainda que as investigações continuam, que o MP vai investigar e a PF também. "Pedimos que isso ocorresse. As investigações serão levadas até o fim, até o cabo."

O governo da Alemanha e os dois maiores partidos de oposição disseram que concordaram em nomear conjuntamente Joachim Gauck como o candidato para presidente do país.

A chanceler alemã Angela Merkel disse hoje que o seu governo de coalizão de centro-direita e a oposição de centro-esquerda vão apoiar o nome de Gauck, um ex-ativista de direitos humanos da antiga Alemanha Oriental.

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Gauck foi inicialmente proposto pelo partidos Social Democrata e Verde, ambos de oposição, mas o nome do ex-ativista de 72 anos também encontrou respaldo na coalizão do governo Merkel.

O presidente Christian Wulff, que pertence ao partido conservador União Democrata Cristã, o mesmo de Merkel, renunciou na sexta-feira depois de estar sob pressão após acusações de que teria recebido favores de amigos quando ainda era governador do Estado da Baixa Saxônia.

O novo presidente será eleito por uma assembleia especial no mês que vem. O presidente da Alemanha desempenha essencialmente um papel cerimonial na vida política do país.

Onze meses e meio depois de entregar o governo do Pará ao tucano Simão Jatene, que a derrotou na eleição de 2010, a ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT) foi indicada para a diretoria financeira da Brasilcap, empresa que tem como sócio majoritário o Banco do Brasil Seguros e Participações.

A informação de que Ana Júlia foi indicada para a diretoria foi dada ao Grupo Estado pela empresa, sob a justificativa de que se trata de uma escolha dos sócios: BB Seguros e Participações (66,66% das ações), Icatu Seguros S.A (16,67%), Companhia Seguros Aliança da Bahia (15,8%)e sócios minoritários (0,87%). Ana Júlia terá salário de cerca de R$ 30 mil mensais.

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Funcionária de carreira do Banco do Brasil, Ana Júlia estava afastada de suas atividades profissionais havia cerca de 20 anos. Nesse período, foi presidente do Sindicato dos Bancários, deputada federal, senadora e governadora do Pará. Tentou a reeleição, mas foi derrotada. Logo depois do resultado das urnas, ela tentou cavar um lugar na direção do Banco do Amazônia (Basa). Mas nada conseguiu.

Como havia uma vaga na diretoria da Brasilcap, o PT do Pará passou a pressionar pela indicação da ex-governadora a partir de outubro. Caso a nomeação seja confirmada, Ana Júlia integrará um colegiado que é composto pelo presidente da Brasilcap, Marcos Lobão; o diretor comercial, Joilson Rodrigues Ferreira; e Rogério Leite, diretor.

Ana Júlia integra uma corrente minoritária dentro do PT, a esquerdista Democracia Socialista (DS), a mesma do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. Durante o governo dela (2007/2010), foi acusada pelos próprios companheiros petistas de só dar importância à ala à qual pertence, governando de costas para o restante do PT.

Filiado ao PT do Pará, o hoje ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi obrigado a fazer uma intervenção no secretariado de Ana Júlia quando era ministro das Relações Institucionais do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tamanha era a confusão dentro do próprio partido.

Apesar das críticas que sofreu tanto por parte de petistas quanto da população quanto à sua forma centralizadora de governar, o que acabou sendo o fator preponderante para a derrota de Ana Júlia na tentativa de reeleição não foi a política, mas a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os eleitores acabaram responsabilizando a ex-governadora pela escolha do Estádio de Manaus para a Copa e não o de Belém. Isso foi fatal para as pretensões políticas de Ana Júlia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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