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O pesquisador aposentado da Embrapa Sebastião Barbosa foi indicado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para presidir a empresa a partir de outubro. No momento, o nome passa pelo crivo do Palácio do Planalto antes de ser oficializado, segundo informou o secretário executivo da pasta, Eumar Novacki.

A escolha é polêmica e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) estuda barrar a nomeação na Justiça, por falta de transparência no processo de seleção. Alguns ex-subordinados não têm boas lembranças de sua passagem pelo comando da Embrapa Algodão. Foram iniciadas investigações por assédio moral, todas arquivadas por falta de fundamento. Barbosa foi exonerado do posto em fevereiro deste ano, por decisão judicial.

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O Ministério Público do Trabalho ingressou com ação questionando sua nomeação, uma vez que ele não é funcionário de carreira da estatal, como determina o regulamento. O pesquisador foi do quadro da Embrapa, mas, com a aposentadoria, seu vínculo foi desfeito. Nada disso tirou de Barbosa a primeira colocação numa lista tríplice para o posto. Segundo Novacki, Barbosa obteve ótimos resultados à frente da unidade.

"Aumentou muito a visibilidade das nossas pesquisas para o setor produtivo", confirmou o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da unidade, João Henrique Zonta. "Deu uma arrumada boa em muita coisa aqui, inclusive infraestrutura." Segundo relatou, Barbosa se aproximou das associações empresariais e trouxe mais recursos para a unidade. Obteve financiamento privado e também mais verbas da própria Embrapa para a unidade.

"Ele tem fama de ser um pesquisador brilhante na área do algodão", disse o vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Pedro de Camargo Neto. "A dúvida é se ele será também um gestor brilhante e para onde ele quer conduzir a Embrapa."

Camargo é um dos signatários da carta subscrita por 40 entidades do agronegócio que pediu a Maggi para o setor ser ouvido no processo, conforme noticiou o Estado no último dia 15. O pedido foi ignorado. No entanto, o futuro presidente da Embrapa já foi orientado a intensificar a interlocução com as empresas do agronegócio.

Segundo Novacki, o fator que mais pesou a favor de Barbosa foi sua experiência internacional. O Brasil tem como meta aumentar de 7% para 10% sua participação no mercado mundial de produtos agrícolas, e para isso pretende usar a Embrapa como ferramenta. Nos países com os quais existe cooperação na área de pesquisa agrícola, a ideia é pedir preferência no campo comercial.

Não por acaso, os três candidatos finalistas no processo de seleção precisaram fazer ao conselho da Embrapa uma apresentação de cinco minutos, em inglês, sobre seus planos para a estatal. Barbosa atuou durante 17 anos na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), tendo morado na Itália e no Chile. Além disso, chefiou a área de cooperação internacional da Embrapa.

O presidente do Sinpaf, Carlos Henrique Garcia, credita a nomeação de Barbosa ao interesse de Maggi em colocar alguém de sua relação no comando da Embrapa. Novacki nega. "O ministro nem o conhecia." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica elegeram uma lista tríplice de candidatos para o cargo de diretoria do órgão regulador. A iniciativa segue o modelo do que ocorre na Procuradoria Geral da República (PGR), que prestigia a escolha dos procuradores para a escolha do chefe da instituição, e do cargo de reitor da Universidade de São Paulo (USP), em que a comunidade acadêmica tem a chance de opinar.

Com a lista tríplice, a Associação dos Servidores da Aneel (Asea) quer evitar indicações políticas para o cargo, além de fortalecer a instituição e as carreiras do órgão. A lista será enviada aos atuais diretores da Aneel, ao ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Ao todo, 394 servidores votaram no segundo turno da eleição. No primeiro turno, foram 405 pessoas.

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O nome mais votado foi o de Leandro Caixeta Moreira, assessor do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, com 259 votos. Com 253 votos, Camilla de Andrade Gonçalves Fernandes, superintendente adjunta de Fiscalização dos Serviços de Geração de Energia Elétrica, ficou em segundo lugar. Em terceiro, com 217 votos, ficou Alessandro D' Afonseca Cantarino, superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração.

A movimentação ocorre em um ano em que o presidente Michel Temer terá a chance de indicar todos os cinco diretores da Aneel. Neste ano, foram enviados os nomes de Rodrigo Limp, consultor legislativo da Câmara, indicado pelo deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), e de Sandoval de Araújo Feitosa, atual superintendente da Aneel, indicado pelo senador Edison Lobão (MDB-MA). Eles ainda precisam passar por sabatina no Senado para assumirem os cargos.

Atualmente, três diretores compõem o colegiado, mas todos os mandatos vencem em agosto. O diretor-geral, Romeu Rufino, não tem direito à recondução. Já o diretor Tiago de Barros Correia tem direito a mais um mandato. O diretor André Pepitone trabalha para ser o novo diretor-geral e conta com o apoio do senador Edison Lobão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um aplicativo elaborado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) permite a indicação de uma infração no tráfego por meio de assinatura digital, realizada pelo celular, e selfie. Para acessá-la, basta estar cadastrado no portal do departamento e baixar o aplicativo, disponível para celulares Android e iOS

A ferramenta pode ser usada quando a violação não foi cometida pelo proprietário do veículo, mas por alguém a quem ele emprestou o automóvel. Isso permite que a pontuação seja atribuída à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de quem realmente estava dirigindo. 

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A indicação por selfie pode ser feita para todos os condutores registrados no estado de São Paulo em veículos autuados pelo Detran.SP e varia de acordo com o tipo de infração e a localidade. O proprietário deve acessar a opção "Indicação de Condutor" no app e selecionar o tipo de violação. Depois de conferir os dados da multa e do veículo, é necessário se identificar tirando uma selfie e assinando na tela. As assinaturas devem sempre ser idênticas às da CNH. 

Caso o dono do veículo não seja registrado em São Paulo ou até mesmo não tenha CNH, ele pode incluir uma fotografia de um documento de identificação, como o RG. Ao fim do processo, o cidadão é avisado de que a indicação passará por uma análise, sendo possível que ele acompanhe o status da solicitação pelo app ou pelo portal do Detran.SP.

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, participou na manhã de hoje (17) de uma homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) no Museu da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.

Marielle e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março. Os crimes são investigados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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"Marielle é um exemplo da luta pela vida e pela liberdade. Marielle é uma semente de vida, que dá vida, que dá esperança. Sua luta não é em vão, está em vocês", disse o vencedor do prêmio internacional por sua atuação na defesa dos direitos humanos na América Latina. "Marielle está presente aqui, no Brasil, e em outros lugares da América Latina. Temos que recordar e fortalecer a memória de sua luta pela vida".

Para Esquivel, a democracia no continente está ameaçada pelo desrespeito à diversidade, aos governos progressistas e à imprensa. "Democracia significa direito e igualdade para todos e todas, na diversidade. Isso é democracia. Não pode ser o medo, a repressão, o silenciamento e os assassinatos como o de Marielle", afirmou. "Privilegia-se o capital financeiro sobre a vida dos povos. "

O Prêmio Nobel da Paz de 1980 visitou o Museu da Maré, no qual estão expostas imagens do cotidiano da comunidade com sua resistência, cultura e dificuldades.

Indicação

Durante a visita, o ativista dos direitos humanos afirmou que vai indicar, em setembro, o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Prêmio Nobel da Paz.  Segundo ele, buscará apoio para a indicação."O nome [de Lula] conta com a força do trabalho [que ele desenvolveu em favor dos] mais necessitados, pobres e marginalizados. Ele tirou da pobreza extrema mais de 30 milhões de brasileiros", disse.

Em seguida, Esquivel afirmou que a atuação política de Lula é única e fez elogios aos ex-presidente. Ele disse ainda que pediu autorização para visitar Lula na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR). O ex-presidente está detido no local desde o último dia 7 para cumprir a condenação por lavagem de dinheiro e corrupção.

Nesta quarta-feira (18) , o argentino dará uma aula magna na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), às 10h. Na quinta-feira (19), será lançada a Comissão Popular da Verdade, que investigará violações aos direitos humanos por integrantes de forças do Estado.

A NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) divulgou uma seleção de estágio com cinco vagas para brasileiros estudantes de ciências exatas, engenharias, computação e tecnologias da informação. 

Para participar, além realizar a inscrição através de um formulário online até a próxima quinta-feira (19), os candidatos devem ser indicados pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e estar cursando doutorado nos Estados Unidos e ter fluência em inglês. 

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Até o dia 24 de abril a AEB divulgará a lista com os candidatos pré-selecionados, que será enviada à NASA, que decidirá quem serão os aprovados e entrará em contato até o dia 1º de junho. O estágio será iniciado no dia 27 de agosto e vai até 14 de dezembro de 2018. Para mais informações, veja o edital da seleção. 

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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 4, por 48 votos a 6, além de uma abstenção, a indicação do juiz federal Valter Shuenquener de Araújo para um novo mandato no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Valter Shuenquener de Araújo é Professor de Direito Administrativo da UERJ e foi indicado para o posto como representante do Supremo Tribunal Federal (STF).

O magistrado já ocupou o cargo de conselheiro do CNMP no biênio 2015-2017, cujo mandato se encerrou em novembro do ano passado. Ele foi indicado novamente para o posto pelo STF e, agora, deverá representar a instituição até 2019.

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Mais cedo, o juiz também teve o nome submetido à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que aprovou sua indicação. A sabatina de Shuenquener foi tomada pela repercussão em torno das declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Na noite de ontem, às vésperas do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo STF, Villas Bôas disse em suas redes sociais que repudia a "impunidade" e que o Exército "está atento às suas missões institucionais".

Questionado sobre as declarações do general, o juiz defendeu que "o momento não é para este tipo de manifestação". "Ouvindo as manifestações do general Villas Bôas, fica até em dúvida sobre qual seria a intenção original, mas a interpretação sobre as declarações gera efeitos deletérios", afirmou.

Araújo ainda destacou o "perigo do momento" para este tipo de declaração. "Concordo integralmente com o perigo do momento, especialmente quando um general do Exército, uma instituição que está armada, enfim, em razão também da nossa história não tão distante assim, quando ele faz uma manifestação de índole política, seja para que lado for. Eu acho que não é papel das Forças Armadas, como não é papel do Ministério Público nem da Magistratura fazer colocações nesse nível de envergadura, especialmente porque, por recursos tecnológicos, atingem o País inteiro de uma hora para a outra e acabam gerando, digamos assim, um conflito, uma possibilidade", disse.

Após a discussão nesta quarta-feira, 21, entre os ministros Luis Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Lasier Martins (PSD-RS) defendeu que a forma de indicação dos membros da Corte deve ser alterada. Lasier e outros parlamentares possuem uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC/2015) que determina que a indicação para os cargos de ministros dos tribunais superiores deve ter origem numa lista tríplice.

"(A discussão) foi mais uma comprovação de que não podemos mais continuar admitindo indicações políticas, como tem acontecido. A todo instante em que há uma vaga no STF e nos tribunais superiores é a mesma coisa, indicações políticas que acabam redundando neste triste episódio de ontem, de repercussão mundial, num mau exemplo e numa desmoralização que sofre nossa Suprema Corte", disse.

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Pela proposta do parlamentar, a lista tríplice deveria ser aprovada por um colegiado formado pelo presidente do STF, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União, pelo Procurador-Geral da República e pelo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Atualmente, o indicação compete exclusivamente ao Presidente da República.

Além disso, o texto propõe mandato de dez anos para os ministros e inelegibilidade por cinco anos após o término do mandato. A matéria aguarda inclusão na ordem do dia do plenário.

NÃO PUBLICAR P/NATHAN

 

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"Surgiu uma vaga de emprego aqui na minha empresa, pensei logo na minha amiga, que estava precisando de uma oportunidade. Não exitei duas vezes e a indiquei. Fiquei feliz porque a empresa confiou em mim essa responsabilidade", conta Mariana*, funcionária de uma clínica de estética.

Casos como o de Mariana são muito comuns, a abertura da possibilidade de indicação é uma estratégia de confiança que as instituições dão aos empregados. Para diretora da JBV Soluções em Recursos Humanos, Vanci Magalhães, é importante saber quem indica e conhecer o lado profissional.

Mariana não imaginava que a ajuda poderia causar problemas na empresa. "Depois que eu indiquei Juliana*, ela simplesmente não cumpriu as obrigações e desistiu do trabalho logo na primeira semana. Essa atitude foi algo muito feio e inesperado da parte dela. Fiquei sem reação, me vi encurralada. A empresa ‘perdeu’ tempo com tudo isso", desabafa. A vaga era de urgência e a importância de ter, o quanto antes, um profissional para preenchimento dela era importante.

A atitude de Juliana é um exemplo de vários que podem interferir negativamente na figura do funcionário que indica. Vanci ainda pontua que mesmo com essas ações é preciso realizar um processo seletivo na empresa, de forma que conheça o perfil do indicado.

O LeiaJá conversou com a especialista e listou dicas para você ao ser solicitado para indicar alguém não acabar entrando em situação parecida com a de Mariana de autocobrança.

Saber diferenciar a figura do amigo do profissional

É muito comum ter indicações de amigos, familiares e conhecidos para vagas. Em casos como esses é preciso ter cuidado e separar o lado da amizade do profissional. “Quando solicitada uma indicação pense no profissional. Amizades devem ser mantidas em relações pessoais, não no ambiente de trabalho”, aconselha Vanci.

Conhecer o profissional

Você deve ter noção como o profissional trabalha, se ele domina os requisitos técnicos para a vaga. Mas, de toda forma, é importante ter noção sobre a conduta dele em ambiente de trabalho. “Eu conhecendo como ele trabalha, sua disposição em somar na empresa é um ótimo começo para uma indicação”, pontua a especialista.

Perfil da vaga

Antes de tudo é preciso conhecer qual é a vaga, conversar sobre o que é esperado para o profissional nesse cargo, para então, buscar em seus contatos alguém que se encaixe na oportunidade. “Pensar na estrutura da empresa, visando a melhor indicação para o quadro de funcionários”, explica.

Estabeleça o Diálogo

Antes de sugerir um nome é imprescindível entrar em contato com a pessoa que você deseja indicar. Conversar sobre a vaga, pontuar a questão salarial, horários e dinâmica de trabalho - caso tenha conhecimento. “Estabelecer a empatia com a vaga e questionar sobre o interesse é necessário antes de falar algo a alguém na empresa”, pontua.

Não se pressionar

 

Após a indicação as decisões são feitas através de um recrutamento e, também, pelos superiores. “As pessoas são diferentes e uma caixinha de surpresas”, lembra Vanci. Cabe à empresa selecionar o melhor perfil de acordo com as suas necessidades. “É difícil saber se vai dá certo uma pessoa nova na empresa, isso depende muito dela. Os chefes não devem culpar o funcionário por uma ‘má indicação’”, conclui.

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Lançado na noite desta quinta-feira (8) como pré-candidato do PDT à Presidência da República, o ex-ministro Ciro Gomes aproveitou o Dia Internacional da Mulher para criticar a cultura machista e admitir que na campanha presidencial de 2002 cometeu um erro ao fazer um comentário sobre sua ex-mulher, a atriz Patrícia Pillar. "Talvez possa ter sido o maior erro que cometi na vida", reconheceu.

Em 2002, quando foi candidato à presidente, Ciro disse, durante entrevista, que a importância de sua mulher Patrícia Pillar na campanha estava no fato de "dormir" com ele, o que gerou críticas à época. O comentário não só prejudicou a candidatura como marcou sua trajetória política, a ponto do pré-candidato dizer hoje que tomará mais cuidado com as palavras na campanha de 2018.

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Após reunião da Executiva Nacional do PDT, Ciro participou de um evento com mulheres do partido. Em seu discurso, Ciro disse que foi educado para "respeitar as mulheres", que seus governos empoderaram as mulheres "quando não era moda", mas que a sociedade precisa aprender a não fazer piadas de cunho machista. O ex-ministro disse que, se eleito, trabalhará para enfrentar as desigualdades, incluindo a de gênero.

Em discurso, o presidente da legenda, Carlos Lupi, saiu em defesa do pré-candidato. "O Ciro é um homem profundamente elegante", declarou.

Acompanhado de familiares e de seu irmão, o ex-governador Cid Gomes, Ciro disse que aceita a tarefa de representar o PDT na disputa presidencial. "Nenhum de nós pode faltar ao Brasil nessa hora tão difícil", declarou.

Após reunião da executiva do PDT, o partido oficializou nesta quinta-feira, 8, a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à presidência da República. Ciro foi indicado por unanimidade pela Executiva. O presidente da legenda, Carlos Lupi, disse que a candidatura de Ciro é "irreversível".

Em entrevista coletiva, Lupi contou que esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a situação política e jurídica do petista "machucava", mas reforçou a intenção do partido de ter candidato próprio. "Acho que o Lula nesse processo foi injustiçado e machuca vê-lo sofrer."

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Questionado por jornalistas, Lupi disse que gostaria de ter o PT apoiando Ciro Gomes na disputa presidencial.

O pré-candidato Ciro Gomes comentou as críticas recentes que fez ao ex-presidente Lula, mas ponderou que sempre esteve ao seu lado nos últimos anos. "Ao longo de 16 anos, não faltei uma vez com Lula", afirmou. Ciro admitiu que Fernando Haddad é um quadro respeitável, que seria um vice dos sonhos, mas lembrou que ele é do PT e disse que seria desrespeitoso querê-lo como vice se o seu partido terá candidato próprio.

Ao lançar sua pré-candidatura, Ciro disse que quer os votos de todos os brasileiros que compreendem que o Brasil precisa de desenvolvimento. O presidenciável disse que a prioridade do seu governo, se ganhar as eleições, é superar a desigualdade e a miséria.

O pré-candidato negou que tenha "morrido pela boca" em campanha anterior, quando fez um comentário sobre o papel de sua então companheira, a atriz Patrícia Pillar. Em 2002, quando foi candidato à presidente, Ciro disse, durante entrevista, que a importância de sua mulher Patrícia Pillar na campanha estava no fato de "dormir" com ele, o que gerou críticas à época. "Sou feminista, mas fiz uma piada de mau gosto com o amor da minha vida", reconheceu. O ex-ministro disse que, apesar de ser feminista, reproduziu um comportamento da cultura machista, mas que nessa campanha, tomará muito mais cuidado.

Aos jornalistas, Ciro Gomes também fez críticas à intervenção federal na área de segurança no Rio de Janeiro. Para o pedetista, a ação é "politiqueira e mal intencionada". "Não foi uma intervenção planejada e não tem orçamento", disse.

A partir do dia 12 de março, aniversário da capital pernambucana, o Museu da Cidade do Recife receberá a exposição ‘Cinco Pontas’, que homenageia os quase 400 anos de existência da construção histórica. Além disso, o evento, aberto ao público, estará celebrando a indicação recebida pelo forte recifense à patrimônio cultural mundial da humanidade. “A intenção da exposição é mostrar para o recifense a importância desse edifício como patrimônio histórico, simbólico e físico da Cidade”, explicou Betânia Correa de Araújo, diretora do museu.

As instalações irão mostrar a importância da edificação em diferentes momentos da história pernambucana. Na primeira etapa, os monstros marinhos, encontrados nas cartografias e azulejos do século XVI, relembram os medos que os homens tinham do mar no período das navegações e imagens do período holandês mostram como o Recife era enxergado pelos estrangeiros naquela época. Além disso, haverão mapas históricos, fotografias, textos, achados arqueológicos feitos no interior do prédio (balas, cachimbos, conchas) e objetos de demolição da Igreja dos Martírios.

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A exposição ainda conta com animações e imagens atuais do Forte das Cinco Pontas, feitas com o uso de drones, e vídeoaulas, gravadas com o arqueólogo Ulisses Pernambucano, o professor e arquiteto Pedro Valadares e o arquiteto e urbanista José Mota Meneses.

Indicação da Unesco

Os fortes das Cinco Pontas, Brum e Orange, são candidatos a patrimônio cultural mundial da humanidade. A candidatura desses três fortes localizados em Pernambuco integra o conjunto de 19 fortificações brasileiras que pleiteiam título, dado pela Unesco. Além das edificações de Pernambuco, há também do Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Serviço

Exposição 'Cinco Pontas'
A partir de segunda, 12 de março | 9h às 17h 

Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas (Praça das Cinco Pontas, s/n - São José - Recife)

Informações: (81) 3355-9558 e 3355-9540 (visita com os educadores do museu devem ser agendadas por telefone)
Gratuito

O deputado federal Jorge Côrte Real (PTB-PE) negou estar pleiteando a indicação do PTB para o comando do Ministério do Trabalho. Em conversa com o LeiaJá, nesta terça-feira (20), o parlamentar disse que até o momento não houve mudanças na intenção do partido de que a deputada Cristiane Brasil (SP) assuma o cargo. 

Informações publicadas pela Coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, de hoje dão conta de que a legenda petebista substituirá Cristiane, que está impedida judicialmente de tomar posse como ministra, e apontam além de Côrte Real outros dois nome como “no páreo” para a indicação: o deputado Sérgio Moraes (RS) e ex-senador Wilson Santiago (PB). 

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“Isso não existe, não fui comunicado, não estou sabendo de nada sobre substituição. Até agora a indicação é Cristiane Brasil. Não houve nenhuma reunião do PTB nem ontem, nem tem marcada para hoje”, detalhou Jorge Côrte Real. 

O deputado pernambucano ainda disse que estava “abismado” com a especulação e ponderou que não aceitaria assumir um cargo de ministro, já que pretende ser candidato à reeleição em outubro e já teria que pedir exoneração em abril para participar das eleições. 

O Framboesa de Ouro, que destaca e premia as piores produções do ano, divulgou nesta segunda-feira (22) a lista de indicados para sua 38ª edição. Entre os nomes que aparecem na lista, estão atores considerados queridinhos do público como Jennifer Lawrence, Emma Watson, Tom Cruise e Johnny Depp.

Entre os nomeados para pior filme, ‘mãe!’, que chamou atenção na lista de pré-indicados, terminou escapando e ficou de fora. Por outro lado, ‘Baywacth: SOS Malibu’, ‘Emoji: O filme’, ‘Cinquenta Tons Mais Escuros’ e ‘A Múmia’ concorrerão a este que é o principal prêmio da noite.

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Apesar do seu longa não estar disputando como pior filme, o diretor Darren Aronofsky  foi indicado pelo controverso ‘mãe!’, enquanto Woody Allen se livrou da indicação. Entre os atores, além dos já citados, concorrem ainda por pior atuação nomes vencedores de Oscars em edições anteriores, como Javier Bardem, Susan Sarandon e Russell Crowe.

Há ainda a categoria bem-humorada de “Pior Dupla ou Combinação”. Entre os indicados estão “Qualquer combinação de dois personagens, dois brinquedos ou duas posições sexuais em ‘Cinquenta tons mais escuros’”, além de “Qualquer combinação de dois humanos, robôs ou explosões, ‘Transformers: o último cavaleiro’”, entre outras.

O Framboesa de Ouro, que é uma espécie de sátira ao Oscar, é realizado um dia antes da maior premiação do cinema, que este ano acontece no dia 3 de março. Confira a lista completa dos indicados:

PIOR FILME

“Baywatch”

“Emoji: o filme”

“Cinquenta tons mais escuros”

“A múmia”

“Transformers: o último cavaleiro”

PIOR DIRETOR

Darren Aronofsky, “Mãe!”

Michael Bay, “Transformers: o último cavaleiro”

James Foley, “Cinquenta tons mais escuros”

Alex Kurtzman, “A múmia”

Anthony (Tony) Leondis, “Emoji: o filme”

PIOR ROTEIRO

“Baywatch”

“Emoji: o filme”

“Cinquenta tons mais escuros”

“A múmia”

“Transformers: o último cavaleiro”

PIOR ATRIZ

Katherine Heigl, “Paixão obssessiva”

Dakota Johnson, “Cinquenta tons mais escuros”

Jennifer Lawrence, “Mãe!”

Tyler Perry, “BOO! 2: A Medea Halloween”

Emma Watson, “O círculo”

PIOR ATOR

Tom Cruise, “A múmia”

Johnny Depp, “Piratas do Caribe: a vingança de Salazar”

Jamie Dornan, “Cinquenta tons mais escuros”

Zac Efron, “Baywatch”

Mark Wahlberg, “Pai em dose dupla 2” e “Transformers: o último cavaleiro”

PIOR ATOR COADJUVANTE

Javier Bardem, “Mãe!” e “Piratas do Caribe: a vingança de Salazar”

Russell Crowe, “A múmia”

Josh Duhamel, “Transformers: o último cavaleiro”

Mel Gibson, “Pai em dose dupla 2”

Anthony Hopkins, “Collide” e “Transformers: o último cavaleiro”

PIOR ATRIZ COADJUVANTE

Kim Basinger, “Cinquenta tons mais escuros”

Sofia Boutella, “A múmia”

Laura Haddock, “Transformers: o último cavaleiro”

Goldie Hawn, “Viagem das loucas”

Susan Sarandon, “Perfeita é a mãe 2”

PIOR DUPLA OU COMBINAÇÃO

Qualquer combinação de dois personagens, dois brinquedos ou duas posições sexuais, “Cinquenta tons mais escuros”

Qualquer combinação de dois humanos, robôs ou explosões, “Transformers: o último cavaleiro”

Dois emojis irritantes quaisquer, “Emoji: o filme”

Johnny Depp e sua rotina de bebedeira batida, “Piratas do Caribe: a vingaça de Salazar”

Tyler Perry e o vestido surrado ou a peruca desgastada, “BOO! 2: A Madea Halloween”

PIOR REFILMAGEM, SEQUÊNCIA OU PLÁGIO

“Baywatch”

“BOO 2: A Medea Halloween”

“Cinquenta tons mais escuros”

“A múmia”

“Transformers: o último cavaleiro”

Quem pode com ela?! Se 2017 definitivamente foi o ano de Anitta, 2018 só promete alavancar ainda mais a carreira da poderosa. Desta vez, a intérprete de Vai Malandra foi nomeada pela primeira vez em uma premiação norte-americana, a iHeartRadio Music Awards.

A lista com as indicções foi divulgada na última terça-feira, dia 9. O nome de Anitta aparece na categoria Estrela Social e ela foi a única brasileira indicada ao prêmio. A poderosa concorre ao lado de cantores, atores e youtubers: Andrew Huang, Christian Collins, Conor, Maynard, dodie, Gabbie Hanna, JoJo Siwa, Mariah Belgrod, Max & Harvey e RoomieOfficial.

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A premiação acontecerá no dia 11 de março, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e são os fãs que decidem o ganhador, por meio de votos. Será que ela ganha?

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (22), o nome do ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF). Na votação final, que também foi secreta, ele recebeu 55 votos favoráveis e 13 contrários.

Moraes será o 27º ministro levado a mais alta Corte do país desde a redemocratização. Ele ocupará a vaga deixada pelo ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro.

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Atualmente, o Supremo é composto pelos ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, indicados por Dilma Rousseff; Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, indicados por Luiz Inácio Lula da Silva; Gilmar Mendes, indicado por Fernando Henrique Cardoso; Marco Aurélio, indicado por Fernando Collor; e Celso de Mello, indicado por José Sarney.

Sabatina

Nessa terça, o indicado do presidente Michel Temer passou por uma sabatina de quase 12 horas, sendo interpelado por 32 senadores na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Dois 27 senadores do colegiado, 19 votaram a favor e sete, contra. O presidente da CCJ, Edison Lobão (PMDB-MA), não votou.

Diante dos senadores, Moraes defendeu que a Justiça brasileira seja mais célere. "Acredito e sempre acreditei, ao prever o princípio da eficiência, na necessidade da razoável duração dos processos e celeridade processual. Um país de alta litigiosidade precisa de mecanismos para garantir celeridade processual", frisou.

O ministro licenciado da Justiça negou que tenha cometido plágio em livro e que tenha envolvimento com o PCC. Ele também disse está plenamente capacitado. "Me julgo capaz de atuar com absoluta neutralidade e imparcialidade dentro do que manda a Constituição, além das questões partidárias. O objetivo único é aplicar a Constituição, e a Constituição é apartidária".

Moraes ainda negou que haja uma tentativa de desmonte da Operação Lava Jato. “Todos, inclusive nós, reforçamos a Lava Jato com mais delegados, peritos e orçamentos. Tanto que coordenadores do Ministério Público da Lava Jato elogiaram a minha indicação para o STF”.

Perfil

Moraes tem 48 anos e é formado, desde 1990, em direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu um doutorado em 2000 e é professor associado desde 2002. Na esfera pública, ele atuou como secretário de Transportes da cidade de São Paulo de 2007 a 2010. Já no Governo de São Paulo, ele foi secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, de 2002 a 2005, e de Segurança Pública, de 2014 a 2015.

A indicação dele recebeu várias críticas, especialmente da oposição, por ser filiado ao PSDB - do qual desembarcou neste mês - e por ter atuado como ministro da Justiça na gestão de Temer. Antes de ser indicado e pedir licença temporária, ele teve que lidar com uma crise no sistema penitenciário do país, após várias rebeliões e mortes em presídios do país.

Durante a análise da indicação de Alexandre de Moraes para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que acontece na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta terça-feira (21), ele afirmou que não há uma tentativa de desmonte da Operação Lava Jato. “Todos, inclusive nós, reforçamos a Lava Jato com mais delegados, peritos e orçamentos. Tanto que coordenadores do Ministério Público da Lava Jato elogiaram a minha indicação para o STF”.

“Todos os delegados que saíram foram por pedido seja por promoções ou remoções para outro estado. Temos que lembrar que eles têm carreiras”, continuou. 

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Moraes é o indicado de Michel Temer para ocupar o posto deixado por Teori Zavascki, que faleceu em um acidente aéreo em janeiro. Ele chegou à CCJ, por volta de 9h40, acompanhado da esposa e de assessores.

O ministro licenciado da Justiça, durante a sabatina, negou envolvimento com o PCC e definiu como uma calúnia. “Algo difamante. Ações principais por indenizações foram ajuizadas porque não posso permitir ofensas à minha honra. Ingressei contra outros sites, mas parece erva daninha. As informações vão proliferando", chegou a dizer.

Estudantes de direito e representantes de organizações da sociedade civil entregaram nesta segunda-feira (20) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) abaixo-assinado em que se manifestam contra a indicação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes será sabatinado amanhã (21) pela comissão. 

O grupo estava acompanhado por senadores da oposição e membros da CCJ, que apresentaram  à comissão um requerimento para que as assinaturas sejam anexadas ao processo da sabatina. O abaixo-assinado reuniu 270 mil assinaturas de internautas, que foram recolhidas pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e a organização não governamental Conectas Direitos Humanos.

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Para o grupo de estudantes, Alexandre de Moraes, que está licenciado do cargo de ministro da Justiça, não reúne as condições necessárias para ser indicado para a Corte. "A gente sentiu a responsabilidade de trazer essa posição contrária à nomeação dele pela reputação dele não ser ilibada para o cargo", segundo a presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Paula Masulk, Moraes quando ocupou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não mostrou respeito dos direitos humanos. 

Na semana passada, outro grupo ligado a movimentos sociais entregou um manifesto sugerindo uma candidatura alternativa a de Moraes. Na ocasião, o presidente da CCJ, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), que será responsável por conduzir a sabatina, recebeu a petição e disse que a opinião pública deve ser considerada. 

Sabatina

O ministro licenciado da Justiça e Segurança Pública, Alexandre de Moraes, será sabatinado amanhã (21) pelos membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Moraes é o indicado do presidente Michel Temer para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência da morte de Teori Zavascki em janeiro. A sessão está marcada para começar às 10h.

Os senadores devem interpelar Moraes sobre questões do mundo jurídico, assuntos considerados relevantes para o país, além de confirmar informações referentes à vida profissional do indicado.

Para a base governista, a sabatina pode trazer mais esclarecimentos sobre o indicado. “Ali [no STF] o juiz não é um político, aqui [no Congresso] nós temos a preocupação de fazer leis, lá ([STF] é a capacidade de julgar (….) Então, o que ele tem que mostrar é o seu saber jurídico e não tenho dúvidas de que vai ser uma oportunidade para ele reafirmar o conhecimento que tem, até porque a área acadêmica cita Alexandre de Moraes como um especialista, autor de livros na área do direito constitucional e o nome dele não teve restrições nessa área”, afirmou a senadora Ana Amélia (PP-RS), que em 2015 era membro da CCJ e participou da sabatina do atual ministro do STF, Edson Fachin.

Já a bancada de oposição deve votar contra a nomeação de Moraes. “Nós temos muitas preocupações com essa indicação, é uma indicação partidária. Não que não faça parte do processo político as indicações ao Supremo, mas a pessoa que foi indicada é militante de carteirinha do PSDB, já fez críticas ao PT, já se utilizou de seus cargos com intenção partidária”, declarou a senadora Gleisi Hoffman (PT-SC), líder do partido no Senado.

O ministro da Justiça licenciado Alexandre de Moraes afirmou que a reunião com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi uma "primeira visita" à Casa para "apresentar as suas credenciais". Moraes disse que pretende se encontrar com todos os 81 senadores, e não apenas os que compõem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável por sabatinar a sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Constitucionalmente, é função do Senado analisar o meu currículo e a minha experiência", declarou.

Moraes e Eunício conversaram no gabinete da presidência do Senado por cerca de 30 minutos. Antes da reunião, Eunício comentou que é "natural" o presidente da Casa receber o indicado do presidente da República à vaga do Supremo. "Significa que as instituições estão funcionando", comentou.

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A realização da sabatina de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer ao STF, depende da indicação de um nome do PMDB à presidência da CCJ. Após diversas reuniões, contudo, o partido ainda não chegou a um consenso. Caso o impasse persista, a bancada fará uma votação interna a partir das 14h.

A tendência é de que o senador Edison Lobão (MA) seja o escolhido, mas Raimundo Lira (PB) também pleiteia a vaga. A senadora Marta Suplicy (SP) aceitou desistir da candidatura na noite dessa terça-feira (7) para assumir a presidência da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Segundo Eunício, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL) se comprometeu a fazer a indicação para a presidência da CCJ ainda nesta quarta. Com isso, o presidente do Senado poderia autorizar a instalação da comissão ainda hoje e Moraes seria sabatinado pelo colegiado até o próximo dia 22.

Visita a tucanos

Moraes visita na tarde desta quarta o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e outros senadores da bancada.

Menos de dois dias depois de ser indicado pelo presidente Michel Temer para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, inicia nesta quarta-feira (8) um corpo a corpo com integrantes da cúpula do Senado em busca de apoio para o seu nome.

O périplo de Moraes está previsto para começar por uma conversa com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que o recebe em seu gabinete na manhã desta quarta.

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Para ter o nome confirmado para a cadeira do STF deixada pelo ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo, Moraes deverá passar inicialmente por sabatina e votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em meio a um racha entre integrantes da bancada do PMDB, que disputam o comando do colegiado, a comissão deve ser instalada nesta quarta. Após passar pela CCJ, a indicação ainda deverá ser votada em plenário.

A previsão do presidente Eunício Oliveira é de que o processo de Moraes se encerre em no máximo três semanas. Até lá, Michel Temer deve definir o nome que irá integrar o governo no lugar de Moraes no Ministério da Justiça.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, foi breve ao comentar a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, por parte do presidente Michel Temer, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.

"O presidente indica, o Senado sabatina, o Supremo dá posse", disse o novo relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato na Corte Suprema. "Sabatinado por vós, será bem-vindo", complementou o ministro Edson Fachin.

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O comentário foi feito em resposta ao questionamento de repórteres na chegada dele à sessão da Segunda Turma do STF nesta terça-feira, 7 - a primeira sessão de Fachin no colegiado que julga a maioria dos processos da Lava Jato.

O ministro também disse que conhece Alexandre de Moraes e comentou que ele tem "excelente trato". Mas não falou sobre a atuação de Moraes no âmbito do direito.

Cunha

Além de falar laconicamente sobre a indicação de Moraes, Edson Fachin também confirmou que manterá na pauta da quarta-feira, 8, o julgamento de um recurso do deputado cassado Eduardo Cunha. O julgamento estava marcado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para esta sessão desde dezembro, a pedido do ministro Teori Zavascki, ex-relator dos processos da Lava Jato.

 

Fachin

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