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Vários pontos do Recife estão alagados na manhã desta sexta-feira (14), decorrência das chuvas do dia anterior. Em 12 horas da quinta-feira (13), a capital pernambucana registrou volume de chuva equivalente a 14 dias.

A Avenida Norte, que liga a Zona Norte do Recife à área central, está com vários pontos de alagamento. Em alguns trechos, pedestres se arriscam andando com os pés dentro de água.

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Também há pontos inundados na Avenida Doutor José Rufino, no bairro da Estância, e em ruas do bairro de Areias, ambos na Zona Oeste da cidade. Acúmulo de água persiste ainda nas avenidas Sul e Dantas Barreto, no centro da cidade.

Já na Zona Sul, o Túnel Josué de Castro, no Pina, está alagado. No local, uma mulher faleceu na noite da quinta-feira (13) após ficar presa com o carro. O trecho está bloqueado.

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A estação de metrô de Joana Bezerra, na área central do Recife, fechou em decorrência das chuvas. O local está alagado e, antes do fechamento às 11h27, usuários tinham que enfrentar água até os calcanhares enquanto deixavam a estação.

Os usuários com destino à Linha Sul oriundos de Jaboatão ou Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão sendo orientados a desembarcar na Estação Recife.

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De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), as demais estações funcionam normalmente. A companhia solicitou ao Grande Recife Consórcio de Transporte um reforço da frota de ônibus.

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Duas telas de Joan Miró que seriam exibidas nos próximos dias no Palácio Zaguri, em Veneza, foram molhadas na inundação que atingiu a cidade, anunciou nesta terça-feira o Palácio.

No início da tarde, a "acqua alta" alcançou um pico de 156 cm, ultrapassando pela sexta vez em 80 anos o limiar de 150 cm e forçando turistas e venezianos a circular com água até as coxas.

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No Palácio Zaguri, onde uma exposição "De Kandinsky a Botero" será inaugurada na quinta-feira, os organizadores perceberam apenas durante a noite um vazamento vindo do banheiro.

As duas pinturas de Miró, no valor de um milhão de euros, ainda estavam embrulhadas, no chão contra a parede, onde seriam expostas no segundo andar, e ficaram com água quase pela metade.

Todo o pessoal do palácio foi mobilizado durante a noite para colocar as outras pinturas em segurança.

As duas obras de Miró foram enviadas para um ateliê em Asti para restauração antes que a água salobra atacasse as cores do mestre espanhol.

Subiu para 13 o número de mortes causadas pelo Florence, furacão rebaixado para tempestade tropical que atinge os Estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Autoridades do condado de Horry, da Carolina do Sul, informaram que um casal de idosos, de 63 e 61 anos, morreu na cidade de Loris por inalar monóxido de carbono após ligar o gerador de energia. Apesar de terem sido encontrados em casa na tarde de sábado, acredita-se que eles morreram na sexta-feira, com a passagem do ainda furacão pela região.

Apesar de ter se enfraquecido, o Florence permanece girando sobre as "Carolinas", trazendo águas do oceano para o continente. Na Carolina do Norte, autoridades se preparam para inundações catastróficas de grandes proporções. Medidores de fluxo apontam que os níveis de diversos rios devem continuar subindo neste domingo e na segunda-feira, podendo atingir patamares recordes.

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Há grandes chances de os rios The Little River, Cape Fear, Lumber, Neuse, Waccamaw e Pee Dee inundarem comunidades próximas. Mais de 7,5 mil pessoas já receberam ordens para evacuar a região de até 1,6 quilômetros dos rios Cape Fear e The Little River, que ficam a cerca de 160 quilômetros da costa. A evacuação da zona inclui parte da cidade de Fayetteville, que possui 200 mil habitantes.

Neste domingo, a prefeita de Hope Mills, na Carolina do Norte, informou que autoridades locais estão alertando a população sobre a expectativa de que os níveis da água na localidade subam significativamente. Ainda no Estado, a prefeita da cidade de New Bern, Dana Outlaw, anunciou toque de recolher. Segundo ela, 30 estradas estão fechadas, 4,2 mil casas e 300 estabelecimentos comerciais foram danificados, 6 mil pessoas estão sem energia elétrica e 1,2 mil moradores estão atualmente em abrigos.

Neste domingo, a companhia de energia Duke Energy informou que até o momento restabeleceu o fornecimento de eletricidade para mais de 830 mil clientes na Carolina do Norte e Carolina do Sul, de um total de mais de 1,25 milhão que sofreram com a interrupção do serviço por causa do Florence. Cerca de 450 mil residências - 412 mil na Carolina do Norte e 38 mil na Carolina do Sul - permaneciam sem energia até as 10h (horário local). A empresa diz que 20 mil funcionários estão trabalhando. Mas novas interrupções são esperadas para este domingo, em virtude de a tempestade tropical continuar presente nos dois Estados.

À emissora de TV NBC, o chefe da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, Brock Long, disse que o governo está trabalhando para atender às demandas de autoridades da Carolina do Norte à medida que elas chegam. O foco imediato da agência, segundo Long, é continuar os trabalhos de resgate e suprir as necessidades das pessoas que estão em abrigos. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Na manhã desta quinta-feira (23), cerca de 50 estudantes, que estavam dentro de um ônibus escolar, ficaram submersos em um viaduto inundado em Daus, no Rajastão, estado indiano. A passagem subterrânea havia sido inundada por dois dias de chuva incessante na localidade.  

Aparentemente sem ver que o local estava inundado, o motorista do ônibus entrou direto, ficando completamente debaixo d'água, com apenas o teto visível. Segundo publicado pelo site NDTV, os estudantes tiveram que subir no teto do veículo e foram resgatados um por um, sendo puxados pela população local.  

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Confira o momento:

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Pelo menos 10 pessoas morreram nesta segunda-feira (20) após o transbordamento do rio Raganello, em Civita, na Calábria, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Itália.

O número de vítimas ainda é incerto, mas pelo menos 18 sobreviventes já foram resgatados, entre eles há cinco feridos. Uma criança foi transferida para um hospital com hipotermia, informou a prefeitura de Cosenza.

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    De acordo com o responsável pela Proteção Civil regional, Carlo Tansi, a enchente surpreendeu o grupo de excursão em uma área caracterizada por desfiladeiros e canyons. A imprensa local havia afirmado que os turistas estavam fazendo rafting, mas a Federação Italiana de Rafting disse, em comunicado, que "as atividades nas quais as pessoas envolvidas no incidente faziam uma descida a pé no riacho".
   

Além disso, a nota ressalta que "nenhuma organização pertencente à Federação que atua na área está envolvida no trágico acidente. As chuvas torrenciais na área causaram um aumento no fluxo do curso da água e as pessoas ficaram presas nas rochas.

Segundo as autoridades, os bombeiros vão continuar realizando a operação de buscas nas montanhas. "Há cerca de 70 unidades comprometidas com a peneiração da área afetada por esta imensa tragédia, mas o fator desconhecido é o número de pessoas desaparecidas", explicou Tansi.

    No momento, ainda não é possível definir todas as pessoas que estavam no local na hora da enchente, mas as equipes temem que entre os desaparecidos há várias crianças, além dos guias turísticos. Todos foram levados pela correnteza da chuva a três quilômetros de distância.

Da Ansa

 

Ao menos 12 pessoas morreram e aproximadamente 148 mil ficaram desabrigadas em decorrência das inundações no Mianmar, de acordo com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU).

A área mais atingida é Pegu (centro), em que 94 mil pessoas estão abrigadas em 157 centros. No fim de semana passado, o coordenador humanitário da ONU em Mianmar, Kunt Ostby, advertiu sobre a "destruição de propriedades, infraestrutura e colheitas" ocasionadas pelas enchentes e disponibilizou ao Governo auxílio para ajudar as vítimas.

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Leaf, uma mini-égua que se refugiou em um telhado para se salvar das inundações comoveu o Japão, atingido há vários dias por chuvas torrenciais que deixaram 179 mortos.

Mascote de um lar para idosos da cidade de Kurashiki (oeste), Leaf, a éguinha de 9 anos e crina vermelha, ficou vários dias sobre um telhado até que foi resgatada pelos socorristas de uma associação humanitária.

Leaf foi vista na segunda-feira pelas equipes de socorro que conseguiram chegar ao bairro de Mabi, totalmente inundado, para ajudar os moradores.

"Os socorristas chamaram os bombeiros. Eles disseram que sua primeira tarefa era salvar vidas humanas", explicaram. Por isso, decidiram salvá-la por meios próprios, explicou à AFP Keiko Takahashi, uma integrante do Peace Winds Japan (PWJ), uma ONG de ajuda populações vítimas de tragédias humanitárias ou catástrofes naturais.

Na hora de evacuar o lar de idosos ante a rápida alta das águas, os funcionários do local tiveram de libertar os animais que faziam companhia aos pacientes por não poder levá-los juntos, contou ainda Takahashi.

Leaf conseguiu se refugir no telhado, mas não conseguiu salvar o potrinho que havia tido há poucas semanas.

Segundo Takahashi, a inundação chegou ao nível dos telhados e a égua conseguiu nadar até se colocar em segurança em um deles, onde ficou presa quando as águas baixaram.

Leaf foi alojada em um sítio e depois levada de volta ao lar de idosos, onde os funcionários explodiram em lágrimas ao ver que ela havia sobrevivido.

As operações de resgate e evacuação prosseguiam nesta quinta-feira (31) no Texas, onde a chuva deu uma trégua e as águas começam a baixar, revelando os danos causados pela tempestade tropical Harvey.

No condado texano de Orange, na fronteira com a Louisiana, a Guarda Nacional prosseguia socorrendo pessoas bloqueadas em casas e estradas cobertas pelas águas. O condado mantém as ordens de evacuação, o que é ignorado por parte da população.

Lonnie e Missy Givens, moradores da região, permaneceram em casa, apesar da presença de barcos e helicópteros de resgate. "Jamais vi uma tempestade como esta", disse Missy sobre os danos causados por Harvey, em meio a árvores e postes arrancados e uma inundação de quase meio metro de água.

A Casa Branca anunciou que pedirá ao Congresso fundos de emergência para financiar a recuperação de infraestrutura no Texas e na Louisiana, e estabeleceu em 100.000 o número de moradias afetadas.

Em um hospital da cidade de Beaumont, no sudeste do Texas, o trânsito de helicópteros era intenso, incluindo Black Hawks do Exército, para retirar cerca de 200 pacientes do prédio, em uma cidade onde o fornecimento de água está interrompido, constatou a AFP.

Em diversas zonas do Texas e da Louisiana os bombeiros e policiais revistam casa por casa a procura de pessoas esquecidas e, eventualmente, corpos. Os socorristas temem descobrir mais vítimas das inundações, que mataram 38 pessoas nas primeiras horas após a passagem de Harvey.

- Risco químico -

O risco de poluição química persistia nesta quinta-feira no Texas, após explosões em uma fábrica próxima de Houston, quarta maior cidade do país e epicentro do desastre.

Embora as chuvas comecem a diminuir em Houston, dando algum alívio a seus 2,3 milhões de habitantes, uma preocupante fumaça surgiu após uma série de explosões noturnas em uma usina química inundada em Crosby, 40 quilômetros a nordeste da metrópole.

O grupo francês Arkema, que opera esta fábrica de peróxidos orgânicos usados na elaboração de plásticos e produtos farmacêuticos, já havia alertado deste perigo pelo corte de eletricidade, que impede a adequada refrigeração de materiais "altamente inflamáveis".

Como medida de precaução, as autoridades haviam ordenado a evacuação dos residentes a menos de três quilômetros das instalações. "Esta fumaça é extremamente perigosa", alertou Brock Long, diretor da Agência Federal de Emergências (FEMA).

Mas a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) descartou até o momento sinais de toxicidade perigosa na fumaça, depois de receber informação de uma aeronave na área. "Não há concentrações preocupantes pelos materiais tóxicos reportados neste momento", informou a agência em um comunicado.

O vice-presidente Mike Pence visitou o Texas nesta quinta-feira para avaliar a destruição causada ​​pela devastadora tempestade e encontrar-se com as vítimas. O presidente Donald Trump, que voltará ao Texas no sábado após uma primeira visita na terça-feira, prometeu fazer uma doação pessoal de um milhão de dólares ao estado.

- Danos de US$ 75 bilhões -

O estado vizinho da Louisiana também sofreu o impacto da tempestade Harvey, despertando o sofrimento causado pelo furacão Katrina, que deixou 1.800 mortos há 12 anos. Mas Nova Orleans, a cidade mais afetada na época, teve poucas chuvas.

Até agora, partes de Texas registraram mais de 1.270 mm de chuva, enquanto em Louisiana foram 610 mm. "Muitas áreas realmente verão as águas baixarem" nesta quinta-feira, disse Jeff Linder, meteorologista do departamento de controle de inundações do condado de Harris.

As autoridades esperam que o número de mortos aumente com o recuo das águas, embora acreditem que muitas pessoas consideradas desaparecidas estejam apenas sem acesso a telefone e eletricidade.

Mais de 30.000 pessoas se refugiaram em alberques em todo o Texas, enquanto um enorme centro de convenções de Houston como em pequenas igrejas, segundo a FEMA.

Em Houston, onde foi emitido um toque de recolher noturno para ajudar nos esforços para tentar frear potenciais saques, os dois aeroportos principais operavam de maneira limitada.

O Centro Nacional de Furacões degradou Harvey a tempestade tropical na quarta-feira, mas advertiu que o perigo de inundações persiste no sudeste de Texas e o sudoeste de Luisiana.

Ao menos uma quarta parte do condado de Harris ainda está debaixo d'água. A empresa Enki Research estimou que o dano de Harvey pode se aproximar entre os 48 bilhões e 75 bilhões de dólares.

As áreas inundadas diminuíram nesta quarta-feira no sul da Louisiana, após dias de muita chuva que ilharam diversas regiões do estado, provocando a morte de 11 pessoas e danos a mais de 40.000 lares.

Os moradores se juntaram para limpar os resíduos de suas casas e avaliaram os danos deixados pelas fortes e persistentes chuvas que aumentaram o nível dos rios, inundando áreas residenciais.

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"Quando se tem uma tempestade sem nome, se não é uma tempestade tropical ou um furacão, muita gente subestima o impacto que ela possa ter", disse o governador da Luisiana, John Bel Edwards, na terça-feira (16).

O Serviço Meteorológico Nacional fez um prognóstico de que as águas irão voltar ao seu nível mais baixo anterior à inundação na quarta-feira ou o mais tardar na sexta-feira (19), de acordo com as áreas.

Em Walker, uma cidade de 6.000 habitantes situada ao leste da capital Baton Rouge, mobílias eram amontoadas em frente às casas afetadas pela inundação, enquanto o moradores tentavam tornar seus lares novamente habitáveis.

"Mais de 75% do nosso condado foi afetado por isso", disse Jason Ard, xerife de Livingston Parish, uma localidade de 130.000 habitantes, situado ao leste do rio Mississípi.

"É algo que levará meses e meses para recuperar", disse Ard.

Segundo as autoridades, cerca de 40.000 casas foram afetadas e mais de 8.000 pessoas estão em refúgios, principalmente em Baton Rouge.

Enquanto as águas baixavam nas partes norte e oeste nas áreas inundadas, outras zonas continuavam em estado de emergência, segundo detalhes dados pelo governador.

"Muita gente ainda está sofrendo", acrescentou. Cerca de 34.000 lares permaneciam sem eletricidade na noite de terça-feira, em um período especialmente quente e úmido.

O presidente americano Barack Obama já havia declarado estado de catástrofe natural, que permite outorgar fundos federais para financiar ajuda às vítimas.

A Cruz Vermelha americana lançou uma campanha de doações para as vítimas das inundações e disponibilizou 67 veículos para emergências, disse um porta-voz, Patrick Pannett a uma emissora local.

"Esperamos a chegada de milhares de pessoas" para receberem ajuda, afirmou Pannett.

A cantora Taylor Swift doou um milhão de dólares, afirmando que o desastre é "desolador".

Uma grande enchente, rara no período de inverno dos EUA, atingiu partes do Rio Mississippi na terça-feira e ultrapassou diques perto da cidade de St. Louis, colocando em risco centenas de casas e forçando o fechamento de duas rodovias interestaduais.

Fortes chuvas provocadas pelo sistema de tempestades que devastou cidades no Texas durante o fim de semana fizeram os rios subirem para níveis incomuns em regiões do Missouri e de Illinois mais acostumadas com inundações na primavera, quando a neve do inverno derrete.

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Pelo menos 18 pessoas morreram em consequência das inundações, que deverão persistir durante a próxima semana e seguir para o Arkansas e o Mississippi.

Na terça-feira equipes de defesa colocaram sacos de areia ao longo do Rio Mississippi, que pode alagar os arredores de St. Louis nesta semana e chegar a níveis atingidos apenas uma vez, em uma inundação histórica em 1993, de acordo com informações do Serviço Nacional de Clima. A Guarda Costeira fechou uma parte do rio para todos os tipos de embarcações por causa do alto nível das águas e de correntezas fortes.

"Haverá muitas perdas de propriedades e em muitas áreas será uma enchente recorde", disse Mark Fuchs, hidrologista do Serviço Nacional de Clima em St. Louis.

O prefeito de West Alton, perto de St. Louis, ordenou que os 520 moradores deixassem o vilarejo depois de um dique se romper. Outras comunidades também se apressam para tentar conter a inundação. Em Kimmswick, voluntários e internos de uma unidade corretiva local estão ajudando a colocar sacos de areias para proteger a cidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma cidade da região leste do Japão sofreu nesta quinta-feira uma grande inundação depois da cheia de um rio que destruiu casas e carros, ao mesmo tempo que os moradores desesperados pediam ajuda.

As dramáticas cenas exibidas ao vivo pelo canal público NHK mostraram a água procedente do Rio Kinugawa invadindo a cidade de Joso, de 65.000 habitantes. A cheia foi provocada pelas chuvas torrenciais desta semana no país.

De acordo com informações preliminares, várias pessoas estão desaparecidas, enquanto as equipes de emergência tentam resgatar as pessoas em zonas inundadas após a passagem do tufão Etau.

As intensas chuvas agravaram um problema vinculado às águas contaminadas da central nuclear acidentada de Fukushima, depois que provocaram o transbordamento das bombas de drenagem do local, o que jogou água contaminada com radiação no oceano.

"A chuva tem uma escala que nunca havíamos registrado antes", disse a meteorologista Takuya Deshimaru.

O primeiro-ministro Shinzo Abe declarou que o governo está em alerta máximo.

"O governo permanecerá unido e fará todo o possível para lidar com este desastre. As pessoas são as nossas prioridades", disse.

Em Joso, as casas e os veículos foram arrastados junto com postes de energia elétrica, enquanto oficiais do exército eram enviados à região para ajudar no resgate.

"Por favor, continuem pedindo ajuda. Por favor, não percam a esperança", afirmou um apresentador da NHK em uma mensagem supostamente dirigida aos habitantes da região.

O tufão Etau, que atingiu o Japão na quarta-feira, se deslocou para o Mar do Japão, mas as chuvas intensas ainda afetam o país.

Mais de 10 pessoas ficaram feridas, incluindo uma mulher de 77 anos que fraturou a perna ao cair em consequência dos fortes ventos.

Mais de 75 mil famílias de áreas pobres da capital e aldeias localizadas às margens do Rio Paraguai abandonaram suas casa devido às inundações produzidas por intensas chuvas e o aumento do nível das águas, informaram as autoridades. Francisco Rivarola, funcionário da Direção Nacional de Meteorologia, disse nesta terça-feira (3) à Associated Press que as precipitações "foram muito intensas desde fevereiro até maio".

"Em 25 de fevereiro deste ano, por exemplo, choveu em um só dia em Assunção nada menos que 221 milímetros, recorde dos últimos 50 anos. Então, os bairro da periferia localizados em terrenos baixos não se recuperaram de tanta chuva. Além disso, seguiu chovendo forte em abril e maio", afirmou o pesquisador.

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A Secretaria de Emergência Nacional informou que são 75 mil as famílias prejudicadas pelas enchentes, somando os bairros baixos de Assunção e os povoados às margens do rio. Os ministérios da Saúde Pública e de Obras Públicas mobilizaram seus recursos para vacinar contra doenças respiratórias pessoas vulneráveis como crianças e anciãos nas áreas mais afetadas e retroescavadeiras estão abrindo os caminhos das estradas vicinais inundadas. Fonte: Associated Press.

As inundações que atingem o sul da China desde a semana passada mataram 37 pessoas, deixaram seis desaparecidas e obrigaram quase meio milhão de pessoas a saírem de suas casas, informou o governo nesta segunda-feira (26).

As chuvas sazonais atingiram principalmente a região de Guangdong, perto de Hong Kong, onde 17 das mortes foram relatadas. O Ministério de Assuntos Civis informou que ao menos 25 mil casas foram destruídas pelas águas da inundação e pelo menos 440 mil pessoas tiveram de ser deslocadas.

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Para amanhã, mais tempestades estão previstas para a região de Guangdong. O vasto território chinês enfrenta com graves problemas de inundações. Na pior delas, em 1998, mais de 4 mil pessoas morreram por conta da cheia do Rio Yangtzé, o maior da Ásia.

A construção da enorme barragem de Três Gargantas conteve em grande parte as inundações do Yangtzé, mas o problema persiste no sul e no norte do país. Fonte: Associated Press.

O carpete em frente ao plenário do Senado ficou inundado ao final da manhã desta sexta-feira (23). Segundo a assessoria de imprensa da Casa, o vazamento ocorreu devido a um problema na válvula da tubulação do sistema de ar condicionado, localizado na galeria do plenário.

Em nota, a Casa justifica que o problema demorou a ser notado, causando a inundação, porque "o dispositivo está localizado num setor normalmente fechado". O Senado informa, ainda, que a válvula danificada foi substituída no início da tarde de hoje. "Em seguida, procedeu-se ao trabalho de aspiração da água acumulada".

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De acordo com a assessoria, não houve prejuízo dos trabalhos, uma vez que não havia sessão em andamento - tradicionalmente, os senadores não comparecem ao Senado às sextas-feiras.

Entre 10.000 e 12.000 documentos ficaram danificados depois que uma ruptura nos canos causou um importante vazamento na Biblioteca Nacional da França (BNF), indicou o organismo.

Várias equipes foram imediatamente mobilizadas para retirar dos depósitos as coleções afetadas e que pertencem ao departamento de Literatura e Arte. "O número de obras afetadas, com distintos graus de gravidade, é da ordem de 10.000 a 12.000, segundo as primeiras estimativas", afirmou a BNF em um comunicado.

A Biblioteca Nacional da França está centrada em limitar as consequências do incidente para os leitores e a conservação das coleções danificadas. O sindicato FSU considerou que este incidente é resultado da diminuição dos orçamentos dedicados à manutenção do patrimônio cultural.

Os municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias, na baixada fluminense, entraram em estado de alerta nesta terça-feira, 26, devido ao aumento do nível do rio Capivari, que corta as cidades. O sistema de alerta de cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aponta ainda mais oito cidades em estado de atenção.

De acordo com o Inea, deve chover em todas as áreas monitoradas pelo sistema, com intensidade moderada apenas na região Norte-Noroeste e em Macaé.

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Quase 24 mil pessoas precisam ser retiradas do Extremo Oriente russo em consequência das inundações sem precedentes, que afetaram 134 cidades, indicaram as autoridades nesta sexta-feira.

"Um total de 23.640 pessoas foram retiradas, incluindo 7.600 crianças", informou um porta-voz do ministério para Situações de Emergência citado pela agência Ria Novosti.

O nível do rio Amur chegou a 7,18 metros, segundo Yuri Varakin, diretor do serviço de meteorologia Rosguidromet.

"A água continua a subir e antes do final do dia o nível pode chegar a 7,25 m, e 7,30 m amanhã", alertou.

"Prevemos 7,8 metros para 28 de agosto", acrescentou.

Os serviços meteorológicos do Extremo Oriente advertem, no entanto, as autoridades locais que o nível do Amur pode chegar a 8,3 metros até 3 de setembro.

"Temos que tomar precauções. As barragens de oito metros construídas pelas autoridades podem ser insuficientes", disse Varakin.

As enchentes têm provocado grandes danos à agricultura na região.

"As lavouras foram destruídas em uma área de 575 mil hectares. As perdas totalizam 8 bilhões de rublos (267 milhões de dólares)", segundo um funcionário do ministério da Agricultura citado pela agência de notícias Interfax.

Quase de 6.500 casas com uma população de 33.900 habitantes estão em áreas alagadas, bem como 69 pontes.

Desde o final de julho as fortes chuvas têm provocado a cheia de vários rios, incluindo o Amur, na fronteira com a China.

Responsável pela ligação de um dos maiores bairros do município de Barreiros ao centro - onde moram cerca de 9 mil pessoas -, a ponte de Baeté foi reconstruída e entregue nesta segunda-feira (19). A estrutura desabou em junho de 2010, em decorrência das fortes chuvas que acometeram toda a Mata Sul do Estado. 

Com 135 metros de extensão, a obra precisou de um investimento de R$ 16 milhões para ficar pronta. Na ocasião, o governador Eduardo Campos autorizou o início de serviços de pavimentação de acessos do município, orçados em cerca de R$ 12 milhões. Em setembro, a ponte Maria Amália também será inaugurada. 

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O secretário da Casa Militar, o Coronel Mário Cavalcanti afirmou que além de possibilitar o acesso de moradores para o centro da cidade, a ponte de Baeté também facilita o escoamento de produção de cana-de-açúcar. "Essa é uma obra-símbolo da Operação Reconstrução, pois tem grande impacto na vida socioeconômica do município. Barreiros já sofreu nove grandes enchentes e nunca houve um conjunto de obras como esse. A Mata Sul tem uma história antes e depois do governador Eduardo Campos. Porque a reconstrução está consolidada e de maneira muito mais planejada.”

Somente entre os anos de 2010 e 2013, foram realizadas 73 intervenções e investidos mais de R$ 55 milhões em Barreiros. Mais de três mil funcionários foram contratados para trabalhar nestas obras.

Acessos 

 O Governo do Estado, em parceria com a Caixa Econômica Federal, já entregou 2.081 de um total de com 4.043 casas, que estão sendo construídas em quatro conjuntos habitacionais. A fim de melhorar ainda mais o acesso dessas novas comunidades, o governador assinou duas ordens de serviço para a implantação de pavimentação nas ruas dos conjuntos residenciais Baeté e Santa Clara I e II. O total do investimento é de R$ 12 milhões.

As chuvas e inundações na bacia do Rio Paraná, entre Ciudad del Este (no Paraguai), Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú (na Argentina), provocaram o fechamento das famosas cataratas do rio Iguaçu, compartilhado por Brasil e Argentina, informaram fontes da Armada (Marinha). As inundações já afetaram 700 famílias no território paraguaio, divulgou nesta quarta-feira a Secretaria de Emergência Nacional (SEN).

A água alcançou as passarelas e os binóculos fixos por onde caminham os turistas, afirmou a imprensa de Ciudad del Este, na tríplice fronteira. As chuvas contínuas que caem sobre a região desde a sexta-feira passada obrigaram as autoridades responsáveis pela hidrelétrica de Itaipu a manter as comportas abertas para deixar passar a água do reservatório. A hidrelétrica está localizada a 16 km de Ciudad del Este.

A cheia incomum do rio Paraná, que é um dos maiores rios da América do Sul, afetará pelo menos duas mil famílias, ou 10 mil pessoas, apenas na região da Ciudad del Este e em localidades próximas, alertou o SEN em um comunicado. Em Ayolas, 500 km mais abaixo, nas proximidades da represa da hidrelétrica paraguaio-argentina de Yacyretá, 300 famílias foram afetadas. De acordo com uma estimativa de especialistas do governo, as casas afetadas chegarão a 800.

"Funcionários municipais, policiais, bombeiros e cidadãos ajudavam a retirar as pessoas entre segunda e quarta-feira" em Ciudad del Este, informou à AFP Antonio Del Puerto, porta-voz da comunidade local.

As chuvas vão começar a diminuir entre quinta e sexta-feira, mas a frente fria, com temperaturas que giram em torno de 10 graus, permanece no fim de semana, divulgaram fontes do Instituto de Meteorologia.

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