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Moradores do Rio de Janeiro, Belford Roxo e São João do Meriti registraram a presença de jacarés nadando pelas ruas alagadas das cidades durante e após as fortes chuvas que caíram no Estado fluminense no último sábado, 13, e na madrugada de domingo, 14.

De acordo com os relatos, a aparição dos animais silvestres nas vias urbanas se deu graças ao transbordamentos de rios.

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Os temporais que atingem o Estado já provocaram, ao menos, a morte de 11 pessoas, além de desaparecimentos e uma série de alagamentos e transbordamentos em diferentes municípios.

No X (antigo Twitter), uma página compartilhou um vídeo em que aparecem dois homens segurando um jacaré vivo, amarrado por uma corda na altura do pescoço. A rua está alagada, e os dois "caçadores" andam com a água na altura da canela. As imagens mostram o animal ainda vivo e se debatendo.

A publicação não fornece informações exatas sobre o local onde a cena foi gravada, mas usuários afirmam que as imagem são da comunidade de Acari, zona norte do Rio, umas das áreas mais afetadas pelas chuvas.

A postagem alerta: "Muito jacaré nas ruas do Rio de Janeiro", e afirma que, "com transbordamento de vários rios, como o rio Acari, (há) muitos jacarés invadindo as ruas e casas."

Em uma publicação, uma mulher grava o que ela diz ser "um filhote de jacaré", nadando em outra rua alagada da cidade.

Nas imagens, não é nítida a presença do jacaré, mas é possível ver uma rua bastante alagada, e um animal se mexendo apenas com o dorso para fora d'água. A postagem questiona: "Jacaré em Belford Roxo?", em referência ao município que também foi fortemente atingido pelas chuvas.

Em São João do Meriti, cidade da Baixa Fluminense, também castigada pela chuva, um registro semelhante foi feito. "Até Jacaré, meu Deus. No parque Alian", escreveu uma usuária indicando supostamente o endereço onde o animal foi visto.

Duas mortes foram registradas no município por conta das chuvas, sendo uma causada por afogamento e outra por descarga elétrica.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou, via Secretaria do Meio Ambiente e Clima, que a Patrulha Ambiental esteve presente nos endereços onde os registros da presença de jacarés foram compartilhados nas redes sociais, mas afirmou que, durante as rondas, "nenhum animal foi encontrado pelo patrulhamento e vistorias".

Ainda de acordo com a prefeitura do Rio, não foi registrado nenhum chamado na Central 1746 de avistamento de jacarés em vias públicas da capital do Estado. "O acompanhamento segue", diz a prefeitura.

Procuradas, as prefeituras de São João de Meriti e Belford Roxo não se manifestaram até a publicação deste texto.

O que fazer se avistar um Jacaré?

O protocolo de ação quando ocorre o avistamento de algum animal silvestre, como um jacaré, é, de acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro:

Manter distância dos animais, sobretudo cobras e jacarés (porque oferecem riscos à população);

Solicitar resgate através da Central 1746.

Agentes da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) participaram de diversos resgates de animais silvestres nessa segunda-feira (16). As ações foram realizadas em diferentes bairros do Recife e Região Metropolitana (RMR).

Moradores acionaram a Companhia, que capturou os bichos e os encaminhou para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS-Tangará), no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, onde ficarão sob os cuidados da equipe técnica, até que estejam aptos a serem reintroduzidos ao habitat natural.

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Foram dois jacarés, sendo um encontrado na empresa Therfane, na BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, e o outro na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda. Um bicho preguiça, na Rua Itaquitinga, em Cruz de Rebouças, Igarassu; uma capivara, na Rua Joselândia, em Afogados, no Recife; e uma serpente jiboia, na Rua Nestor Barbosa Lima, em Ouro Preto, Olinda.

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Com informações da assessoria

Nove filhotes machos de jacarés-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) serão reintegrados à natureza na área da Unidade de Conservação Parque Estadual Dois Irmãos. Os animais serão soltos nesta terça-feira (09), às 9h, com o acompanhamento de técnicos do parque e de especialista da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Os filhotes nasceram no parque e estão sendo reintroduzidos devido à necessidade de se manter um controle populacional da espécie, que no Brasil pode ser encontrada nos biomas Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampas, desde a região costeira do Rio Grande do Norte, passando pelas bacias dos Rios São Francisco e Paraná/Paraguai, até o Rio Grande do Sul.

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“A devolução desses animais para os açudes dos arredores da mata vai contribuir para o revigoramento da genética populacional e evitar uma superpopulação no zoo. Todos os animais passaram por ultrassom para definir o sexo, que só é possível classificar nessa idade através desse tipo de exame”, explicou a gestora técnico-científica do Parque Dois Irmãos, Luciana Rameh.  

A iniciativa faz parte do programa para conservação das espécies e recuperação de ecossistemas, realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas).

Com informações de assessoria

A história de uma senhora de 66 anos que cuida de 60 jacarés como se eles fossem bichinhos de estimação, no Pantanal, será contada no "Domingo Show", neste domingo (31), às 12h45, na RecordTV.

Eurides Fátima Macena de Barros, que mora na cidade de Miranda, localizada a 208 km da capital Campo Grande (MS), começou uma criação de jacarés na década de 1970 e, além de chamar atenção dos próprios habitantes da cidade, também atrai turistas e curiosos que querem saber como ela consegue domesticar estes animais.

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Eurides, que é conhecida como Maria dos Jacarés, contará para o apresentador Geraldo Luís os nomes inusitados de cada um dos répteis. A atração tamém vai promover o reencontro da mulher com o irmão mais velho, que não a via há mais de cinco anos. Além disso, Eurides viajará para São Paulo, passará por uma transformação no visual e conhecerá a dupla sertaneja Teodoro & Sampaio, de quem é muito fã.

Com a chegada das fortes chuvas à Região Metropolitana do Recife (RMR), principalmente entre os meses de abril e julho, o número de jacarés avistados em ruas, vielas, residências e estabelecimentos costuma aumentar. Nos principais veículos de comunicação da capital pernambucana é comum notícias sobre a aparição dos répteis e o posterior resgate, realizado pela Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e eventualmente pelo Corpo de Bombeiros.

Para entender os principais motivos que desencadeiam esse fenômeno em áreas urbanas, o LeiaJa.com entrevistou pesquisadores do Projeto Jacaré, vinculado ao Laboratório Interdisciplinar de Anfíbios e Répteis (LIAR) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

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De acordo com o biólogo Paulo Braga, o aparecimento dos jacarés nessa época do ano acontece por alguns fatores: a urbanização descontrolada e “invasão” humana ao território antes habitado pelos animais, a poluição nos rios com dejetos industriais e grande quantidade de lixo desordenada nos canais da cidade. O pesquisador explica que os humanos estão em todas as áreas de ocupação da vida desses bichos e suprimiu o espaço que antes eles habitavam.

“Recife é um grande mangue, cortado por rios, córregos e lagoas. É uma área rica em cursos de água e nesses períodos de chuva, a água tende a subir. Com a conexão criada nos cursos hídricos, os animais vão procurar novos territórios em um processo de migração. Mas, com a chegada do homem, onde antes existia um mangue, hoje há uma casa, um estabelecimento. Eles estão aqui muito antes de nós e por isso é tão comum que apareçam no meio que habitamos”, detalhou Braga.

A professora da UFRPE e coordenadora do projeto, Jozelia Correia, também alertou sobre a ligação entre o aparecimento dos jacarés e a falta de saneamento básico. “Através da análise feita nos jacarés, a gente consegue ter um retrato de como está a situação do ambiente que eles estão vivendo. Praticamente os nossos poços de água sofrem problemas de poluição por causa do não tratamento de esgotos, resíduos de grandes empresas que desaguam nos rios, além do lixo nos cursos hídricos. Tudo isso deságua no habitat natural deles”, disse.

Equipe do LIAR trabalha na soltura dos jacarés resgatados de áreas de risco no Recife. Foto: Divulgação/Projeto Jacaré

O Projeto Jacaré surgiu em 2014 e busca compreender a situação das populações das duas espécies de jacarés que habitam Pernambuco, o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) e o jacaré-paguá (Paleosuchus palpebrosus). “Antes, as informações que se tinham desses animais eram registros pontuais. Atuamos na RMR de forma sistemática, coletando informações sobre o animal, amostras biológicas, o peso, a dieta. É uma forma de termos dados e subsídios, em termos de gestão pública, para criar estratégias e entender as áreas prioritárias e sua importância para esses bichos”, explicou a coordenadora do projeto.

O grupo atua na Estação Ecológica do Tapacurá, em São Lourenço da Mata, no Parque de Dois Irmãos e na área da UFRPE, além do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas), para onde são levados os animais resgatados no Grande Recife. “Estamos em constante contato com o Cetas e sempre que há demanda, somos chamados para fazer a avaliação do réptil. Desde o início do projeto, coletamos dados para mapear as principais áreas de onde foram feitos os resgates. O mapeamento ainda está sendo construído, mas podemos dizer que estão sempre próximos a canais, esgotos, rios e áreas de várzea”, complementou a pesquisadora. Após a análise e catalogação dos animais no centro de triagem da CPRH, o réptil é solto na natureza.

Jozelia e Paulo carregam um jacaré da espécie Paleosuchus palpebrosus, conhecido popularmente como jacaré-anão ou jacaré-paguá. Foto: Divulgação/Projeto Jacaré

Um dos principais objetivos dos pesquisadores é identificar o padrão e perfil desses animais, como média de idade, tamanho, sexo, distribuição geográfica e se houve redução da população ao longo dos anos. “No Brasil, a distribuição do papo-amarelo se conflui com a população brasileira, que habita a costa leste do país. Eles também são animais urbanizados e por isso aparecem nos principais focos da cidade. Vive em esgotos, águas mais calmas, é um bicho mais tolerante a sujeira e contaminantes. Já o jacaré-paguá é mais sensível e tem preferência por águas mais limpas e por isso é mais difícil de ser avistado”, pontuou Braga.

A orientação dos estudiosos é não mexer no animal e evitar se aproximar do réptil caso seja localizado pela população. “Enquanto o resgate não chega, é importante que ninguém toque no bicho. O papo-amarelo é considerada a espécie mais tímida por alguns estudiosos, então dificilmente ele vai te atacar com algumas exceções. Se perceberem que há um risco para o ninho, eles ficam agressivos e podem te atacar e a lesão tende a ser grave”, alertou o biólogo.

Jozelia complementa ainda que o Estado faz o resgate da forma correta, mas o tempo entre a chamada da população e a chegada da equipe poderia ser melhor para minimizar os riscos tanto para as pessoas quanto para o bicho “Ele pode ser machucado em uma contenção indevida com cordas de maneira inapropriada. Ou ser alvo de brincadeiras que possam feri-lo, além de ser morto e consumido”.

De acordo com a legislação brasileira, Lei 9.605/1998, é crime de maus tratos submeter o animal a uma situação de medo. “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida é crime”. A pena é detenção de seis meses a um ano e pagamento de multa.

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Quem encontrar os animais pela cidade, em áreas de risco, deve entrar em contato com a Cipoma, pelo telefone (81) 3181-1700, a CPRH, através do número (81) 3182-8800, ou com os Bombeiros, no número 193. Caso o o réptil esteja dentro da UFRPE, o indicado é que procure imediatamento o Laboratório Interdisciplinar de Anfíbios e Répteis para eventuais esclarecimentos. 

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--> Jacaré é encontrado em terminal de ônibus do Grande Recife

Policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apreenderam cerca de dois mil jacarés em um criadouro na divisa de Barra Mansa com Volta Redonda, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, o proprietário do local foi autuado por maus tratos a animais e por crime contra o meio ambiente.

Os policiais também investigam o crime de poluição. Os tanques onde os animais se concentravam estavam contaminados. A ação foi feita em apoio à investigação da Delegacia de Volta Redonda (93ª DP).

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Apesar da apreensão, os animais continuam com o dono do criadouro até decisão da justiça sobre o caso.

Após a passagem do furacão Harvey, na costa do Texas, nos Estados Unidos, no início deste sábado (26), um fato inusitado aconteceu: jacarés invadiram as ruas do estado. Muitos moradores relataram terem visto os animais em locais inusitados como porta das casas e até mesmo embaixo dos carros estacionados. 

Apesar de parecer uma ameaça, nas redes sociais a população não parece apreensiva. Conforme o xerife Fort Bend, os jacarés estão apenas esperando que a água recue para que se desloquem das casas e ruas que encontraram como lugar seguro. Ele também explicou que os animais são inofensivos se não forem provocados.   

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Em sua postagem no Facebook, a autoridade disse que os jacarés podem tentar buscar abrigo dentro das casas, pois estão tentando lidar com o clima assim como as pessoas e não buscam comida, por exemplo. O furacão após a passagem pela cidade, como categoria 4, já perdeu a força e ocupou a categoria 1. No entanto, as chuvas e inundações permanecem na cidade. 

Confira a postagem do Gator Squad:

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Três jacarés de papo-amarelo foram resgatados pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), no Recife, na última terça-feira (24). Na manhã desta quarta (25), os animais foram levados por uma equipe do órgão para serem recolocados na natureza, depois de passarem por avaliação médica. 

Um dos répteis foi encontrado em uma loja de mármore, localizada na Avenida Sul, no bairro de Afogados. Com cerca de 1,70 m, o animal foi resgatado no terreno que fica às margens de um rio da Bacia do Capibaribe. Outro, filhote, foi entregue por uma pessoa que o havia encontrado em um sítio, no município de Lagoa do Carro, na Zona da Mata. No mesmo dia, um filhote de 40 cm de jacaré, proveniente de Pombos, foi também deixado na Agência. 

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“A CPRH está empenhada em resgatar animais silvestres criados como animais de estimação e devolvê-los à natureza. Os que precisam de reabilitação ficam mais tempo sob os nossos cuidados. Mas aqueles que estão em condições físicas adequadas à liberdade, são devolvidos à natureza, rapidamente”, explicou o diretor-presidente da CPRH, Paulo Teixeira.

Além dos jacarés, uma arara-canindé (Ara ararauna) foi entregue por um morador de Candeias; a ave vivia em cativeiro há mais de dez anos e foi levada para avaliação médica. Com este novo exemplar do bicho, sobe para sete o número de araras sob os cuidados da CPRH, para serem reintroduzidas na natureza. 

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Uma denuncia de criadouro de animais silvestres levou a Brigada Ambiental do Recife a Rua Otávio Lobo, no bairro Jiquiá, Zona Oeste da cidade. Segundo as infomações havia a criação de três jacarés na propriedade e um já estaria com previsão de ser vendido.

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Ao chegar ao local, a brigada avistou apenas um jacaré em uma parte de mangue que foi cercado irregularmente.  A proprietária, a professora Suzana Barbosa (35), que vive com seu marido em uma casa aos fundos, disse que não criam jacarés. “Eles vêm por causa do mangue, eles vêm e vão”, afirma. Ela disse ainda que não cria nenhum animal além de seus cães. Outros populares da vizinhança também contaram que os jacarés sempre aparecem na redondeza.  

O Subinspetor da Guarda Municipal do Recife, Júlio Melo, informou que o animal será recolhido e que como não houve flagrante, os proprietários serão apenas alertados sobre o crime de manter animais silvestres em cativeiro. Para que a denúncia se configurasse, o animal teria de ser encontrado dentro da área domiciliar. “Como a mesma está alegando que não é dela e não houve flagrante, ela será apenas orientada”, declara. 

Júlio ainda pede para aqueles que tiverem denúncias de crimes ambientais entrem em contato com a Brigada Ambiental pelos telefones 3355-4602 ou 3355-4603.

 

 

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