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Depois de passar duas décadas trancado em uma pequena gaiola ao lado de um restaurante elegante na capital albanesa Tirana, Mark, um urso-pardo, começa uma vida melhor em um santuário de animais austríaco.

Libertado na quarta-feira (7), ele passará o resto da vida no santuário de ursos de Arbesbach, na Áustria, administrado pela associação protetora dos animais Quatro Patas, que se dedica a ajudar animais em situações difíceis.

"Mark terá todos os tratamentos veterinários necessários, cuidados adequados e alimentação adequada à espécie para que possa se recuperar rapidamente e desfrutar de uma vida digna de um urso", disse Sajmir Shehu, o coordenador albanês do projeto de resgate de animais selvagens.

O restaurante continuará com o nome de "Sofra e Ariut" (A mesa da urso), mas a jaula onde Mark e sua irmã Liza foram mantidos em cativeiro para distrair os muitos visitantes vai ser retirada "para que nenhum outro urso volte a sofrer", enfatizou o administrador do local, Aurel Bici.

Mark e Liza, naturais do norte do país, foram levados ao restaurante "por uma boa causa", para receber abrigo depois que a mãe deles foi baleada e eles também podiam ter sido vítimas de caça furtiva.

Eles sobreviveram em Tirana, mas viviam em uma jaula fechada, privados de liberdade.

"Mark foi mantido em uma gaiola pequena, o chão era de concreto, as condições de higiene eram inadequadas e ele recebeu comida anormal para um urso-pardo", explicou Shehu.

Mark, que é obeso, tem dificuldade para se locomover. Mostra ansiedade e torna-se agressivo ao menor ruído. Sua situação piorou após a morte de sua irmã, Liza, há dois anos.

"Para continuar vivo, Mark precisa de cuidados médicos urgentes", explicou o especialista em biodiversidade Shehu.

O urso terá melhores condições de vida, mas Sajmir Shehu lamenta o fato de Mark ser o 34º animal selvagem a deixar seu país.

A Albânia considera abrir um santuário para animais selvagens confiscados para reverter essa tendência.

Até lá, o trabalho da Quatro Patas - que celebra o resgate do urso Mark - está longe de terminar.

"Medidas urgentes devem ser tomadas contra o crescente comércio ilegal de animais silvestres no país", comentou Magdalena Scherk Trettin, que coordena o resgate de animais selvagens da Quatro Patas.

Um engenheiro de 33 anos foi libertado de um cativeiro por policiais civis, anteontem, ao ser vítima do chamado "golpe do amor", modalidade em que criminosos marcam falsos encontros por aplicativos de relacionamento para sequestrar os alvos após emboscadas.

Ele foi mantido 24 horas como refém em um cativeiro em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Um suspeito foi preso no local. O caso se soma a outros com o mesmo perfil ocorridos nas últimas semanas. Para o delegado Tarcio Severo, titular da 3ª Delegacia da Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Especiais (Dope), a percepção é que crimes desse tipo estão em alta.

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Conforme a Secretaria dA Segurança Pública, policiais civis do Dope e da Delegacia Seccional de Carapicuíba realizaram diligências após a família da vítima notificar o sumiço. "Verificamos uma semelhança com um outro caso, de sexta-feira, que nós havíamos atendido e a vítima também foi libertada. Vimos que se tratava do mesmo padrão de conduta, o mesmo modus operandi, e fizemos uma diligência em locais que batiam com o outro caso", explica Severo.

Os agentes localizaram a vítima em um cativeiro em Barueri na noite de anteontem e a libertaram após ter ficado 24 horas refém. No local, ainda prenderam em flagrante um suspeito, de 27 anos, por extorsão e associação criminosa.

"A vítima reconheceu ele como sendo o responsável pelo arrebatamento, pela abordagem", afirma Severo. O prejuízo da vítima em transferências via Pix foi de R$ 10 mil, ainda segundo o delegado. As investigações prosseguem para localizar outros possíveis envolvidos nesse caso.

EM ALTA

Para Severo, os casos de sequestro relâmpago envolvendo vítimas que usam aplicativo de relacionamento aumentaram ao longo deste ano. "Antigamente, a gente pegava muitos casos de sequestro do tipo que a gente chama de crime de oportunidade. São sequestradores que saem para a rua em busca de vítimas aleatórias", afirma. "Hoje, não. Eles utilizam plataformas, sites, aplicativos de namoro se passando por uma mulher e atraindo a vítima até as proximidades do local do cativeiro."

O delegado explica que, desde o início deste ano, praticamente dobrou o fluxo de casos com esse perfil que são investigados pela 3ª delegacia da divisão antissequestro. "Em média, a gente está atendendo de dois a três casos por dia", afirma. Em geral, os sequestros duram cerca de 24 horas, mas o delegado já investigou casos que duraram até três dias.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil do Maranhão prendeu em flagrante, nessa quarta-feira (16), um homem apontado como responsável pelos crimes de sequestro, estupro, cárcere privado e tortura contra uma mulher mantida em cativeiro em uma propriedade rural no município de Boa Vista do Gurupi. A vítima estaria em situação de risco e violência há pelo menos três meses. O local de resgate era insalubre e de difícil acesso, estando localizado em mata fechada.  

Segundo o delegado Carlos Magno Magalhães, foi na cidade de Carutapera, a cerca de 250 quilômetros da capital maranhense, que o criminoso criou “uma certa obsessão” pela vítima, sendo ela ainda casada. O agressor mostrava perfil violento e controlador, afirmando ter nutrido uma paixão pela mulher. O preso chegou a ameaçar de morte o companheiro da vítima à época. Em uma investida criminosa, ele invadiu a residência da vítima, de onde roubou vários objetos e sequestrou a mulher. 

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O cárcere privado durou cerca de três meses, em uma região isolada no meio da mata fechada, próximo ao Povoado Sodrelândia, em Boa Vista do Gurupi. Após denúncias, os investigadores da Polícia Civil de Carutapera adentraram na mata, sendo possível localizar o cativeiro e libertar a vítima. 

O delegado disse que durante os três meses que esteve em cárcere privado, a vítima foi estuprada e torturada por várias vezes. Em certas ocasiões, o agressor chegou a colocar a vítima numa posição que em caso de um movimento brusco, a mesma poderia se enforcar. 

No momento da ação policial, o sequestrador reagiu à ação da Polícia Civil com uma arma de fogo e acabou sendo alvejado com dois disparos pela equipe de investigadores. Mesmo ferido e preso, o criminoso não parou de ameaçar a vítima, dizendo que seria preso, mas que voltaria para matar a mulher. 

O criminoso foi socorrido e levado ao hospital da cidade de Boa Vista do Gurupi e logo após transferido ao hospital da cidade de Governador Nunes Freire. Ele ainda deve responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

Na última semana, uma equipe do 1° Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) resgatou cinco jabutis em um cativeiro na cidade de Itirapina, no interior do estado de São Paulo. Após denúncia, os animais foram encontrados em condições de maus-tratos, passaram por avaliação médica e, depois, devolvidos à natureza.

A forma como os répteis eram mantidos vai em desacordo com a legislação de cuidados com o meio ambiente em geral. Assim, o proprietário do local, que cometeu a infração ambiental, foi multado. De acordo com a Lei Federal 9605, sancionada em 12 de fevereiro de 1998, é determinada pena para condutas que sejam consideradas lesivas ao meio ambiente.

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Qualquer cidadão que presenciar ou ver um ato de maus tratos ao meio ambiente pode denunciar o ato ao órgão responsável, a Polícia Ambiental. É necessário que o informante dê seus dados, como nome, endereço, telefone e email, tendo a garantia do sigilo das informações pessoais. A denúncia pode ser feita por meio do aplicativo “Denúncia Ambiente”, disponível para Android e IOS ou pelo www.sigam.ambiente.sp.gov.br.

Além de informar o endereço onde ocorre a infração, é importante o máximo de descrição do ambiente e do que se trata a má conduta para que a polícia tome as medidas necessárias. Em casos onde não há informações suficientes do ocorrido, o atendimento da denúncia pode demorar e retardar o processo do policiamento.

O trabalho investigativo da Polícia Civil de São Paulo resgatou três cobras mantidas de maneira irregular em uma casa na região leste da capital paulista. Os répteis pertenciam a um jovem de 18 anos, que foi detido em flagrante. Duas serpentes da espécie Corn Snake, além de uma Jibóia de quase dois metros de comprimento, foram resgatadas.

De acordo com os policiais, a investigação revelou que o jovem armazenava serpentes exóticas e espécies silvestres no domicílio em que reside. No entanto, o estudante não possui documentação lavrada por órgãos ambientais para manter os ofídios no local.

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Os animais foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (Cemacas) de São Paulo. Já o estudante foi autuado por prática de crime ambiental. O jovem foi liberado após assinar um termo circunstanciado e se comprometeu a colaborar com a Justiça na sequência das investigações.

Uma adolescente, grávida de sete meses, foi resgatada na tarde dessa quinta-feira (30), em Gravatá, município do Agreste pernambucano. A jovem, de 17 anos, foi sequestrada há sete dias, na cidade de Belo Jardim, por uma dívida que o irmão tinha com a organização criminosa responsável pelo cativeiro.

A ação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) desmontou o cativeiro e estendeu-se ao município de Amaraji, também no Agreste. Ao todo, foram apreendidos 11 suspeitos, com idades entre 18 e 46 anos.

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Durante a abordagem foram apreendidas cinco armas, 148 munições, 1,6 kg de maconha, cheques preenchidos, o valor de R$ 7.314, uma caminhonete de luxo roubada, um bloqueador de rastreamento de caminhão, uma balança de precisão e até um cone de sinalização da PRF.

Após o resgate, a adolescente foi levada ao Conselho Tutelar de Gravatá. Já o grupo foi encaminhado à delegacia do município e deve passar por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira (31). Eles são suspeitos de tráfico de drogas, roubo de cargas e assalto à veículos nas rodovias federais da região.

A Comissão de Ética em Uso de Animais da Universidade de Pernambuco (CEUA/UPE) alertou, nessa quarta-feira (1º), por meio de um comunicado, a necessidade de a instituição garantir o bem-estar de animais nas instalações de ensino ou pesquisa durante o período de quarentena determinado pelas autoridades sanitárias, adotada pela Reitoria e Governo do Estado de Pernambuco. O comunicado foi dirigido aos responsáveis que cuidam dos animais nas instalações da instituição de ensino e “que estiverem encontrando dificuldades de trânsito, devido a barreiras sanitárias”.

Por meio do comunicado, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) estabelece o seguinte: “Que os animais mantidos em cativeiro para fins de pesquisa e/ou didática, no âmbito dos diversos campus da Universidade de Pernambuco, devem, por força da lei, continuar a receber os devidos cuidados necessários para garantir o seu bem estar durante o período de quarentena determinado pelas autoridades sanitárias, adotada pela Reitoria e Governo do estado de Pernambuco”. Essa determinação do CONCEA foi emitida conforme o decreto que define os serviços públicos e as atividades essenciais nesta pandemia.

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Um homem foi preso por tentar ocultar uma cobra da espécie Phyton de 4 metros dentro do sofá da residência onde ele mora. O caso aconteceu em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.

De acordo com informações do Uol, a polícia foi até a casa do rapaz depois de receberem uma denúncia anônima. Para despistar os policiais, o dono da casa demorou cerca de 30 minutos escondendo o réptil no interior do sofá. 

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"Ele tentou esconder a cobra e enganar a equipe policial. Quando a gente chegou, não encontrávamos a Python, mas ouvimos um barulho estranho no sofá. Era a cobra se mexendo", disse o delegado Matheus Loiola.

Ainda segundo a autoridade, o homem havia prendido a cobra na mobília usando uma cola para fechar o forro do sofá para não deixar que o animal escapasse. 

Além da Python, ele "criava" uma outra cobra conhecida como 'corn-sanake'. Essa, ele mantinha dentro de um pote fechado. A 'corn-snake' foi encontrada

em temperatura gelada, o que indica que o homem não a tirava do recipiente. A polícia esclareceu que os dois animais não são venenosos. 

No depoimento, "o dono das cobras" declarou que ele as tinha como "animais de estimação", porém não informou como havia adquirido os répteis. As cobras foram levadas ao Centro de Apoio à Fauna Silvestre de Curitiba. O homem vai responder pelo crime de maus tratos de animais e manter animal silvestre em cativeiro.

Uma megaoperação com Exército, Marinha, Polícia Federal e a Guarda Nacional mexicana resgatou nesta quarta-feira (3) 25 pessoas que eram mantidas em cativeiro desde a terça-feira (2) na zona urbana de Cancún, na região do Caribe. O incidente teria sido causado pela briga entre dois sócios de um estabelecimento comercial, segundo apontam as primeiras investigações.

O grupo de jovens entre 18 e 25 anos foi levado da empresa em que trabalhavam em duas caminhonetes "sem que houvesse sinais de violência ou armas", segundo a Procuradoria. Os sequestradores também levaram três automóveis e uma moto dos funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vítima de cárcere privado por cerca de 20 anos, Iva da Silva de Souza, de 63, tinha uma preocupação após ser resgatada pela polícia: continuar cuidando da idosa de 88 anos, para quem (mas não por quem) era obrigada a trabalhar. "Ela entende como uma espécie de missão de vida", conta Eduardo Galasso, secretário municipal de Assistência Social de Vinhedo (SP) onde o caso aconteceu.

Cadeirante e com a saúde debilitada, a idosa é mãe de Marina Okido, de 65 anos, e sogra de Écio Pilli Júnior, de 47. Na segunda à noite, o casal foi preso em flagrante pela Polícia Civil, suspeito de submeter Iva a trabalho análogo à escravidão. Em depoimento, ela contou que não recebia salário, era proibida de sair de casa e não podia nem a atender a porta sozinha.

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Após ser resgatada, Iva foi acolhida no Lar da Caridade de Vinhedo, instituição filantrópica de longa permanência para idosos em situação de vulnerabilidade. Já a outra idosa foi, inicialmente, levada à Santa Casa de Misericórdia, mas recebeu alta, nesta quarta-feira (26) e também foi encaminhada ao abrigo. Lá, voltou a encontrar sua cuidadora, Iva.

"Quando elas estavam sem contato, dona Iva ficava perguntando: 'Será que ela tomou o remédio das 9h?'. Este é o cotidiano dela há muitos anos", relata Galasso. "A gente teve a preocupação de não quebrar esse vínculo abruptamente."

Segundo o secretário, a separação deve ser "devagar". "Em alguns momentos, ela tem consciência de que foi vítima, mas alterna em outros. Ainda é um processo meio confuso", diz. "Trouxemos a outra idosa para o abrigo para que dona Iva perceba que ela está bem cuidada lá. Ela vai perceber isso com o tempo e começar a se libertar."

No dia anterior, Iva já havia recebido visita de uma irmã, que mora em Araraquara. Elas não se viam há mais de 30 anos. A mãe dela também foi localizada no interior do Paraná, terra natal da família. Agora, assistentes sociais analisam se parentes têm condição de recebê-la.

Choque

Iva e a idosa ficavam sozinhas em um anexo (quarto, sala e banheiro), aos fundos de uma casa de outra família, alugado há seis meses. Separado, o acesso se dá por uma escada - imprópria para cadeirantes.

"Eu sabia que ela era a cuidadora, mas a via muito pouco: ou lavando roupa ou tirando o lixo. Ela nunca falou nada", diz o aposentado José Morais, de 68 anos, dono do imóvel. "Foi um choque para todo mundo."

Por sua vez, o casal vivia em outro apartamento, alugado no nome de Iva, segundo a Polícia Civil. Visitavam as idosas três vezes ao dia, dizem vizinhos.

A batida policial, na verdade, aconteceu para intimar Iva por estelionato, após um comerciante da região reclamar de cheques sem fundo. No local, os agentes estranharam as condições: não havia sequer comida. "Vocês precisam realmente saber o que está acontecendo, me ajudem", ela pediu. Foi só depois que os investigadores descobriram que os talões eram usados pelo casal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma operação realizada na tarde da última terça-feira (4) em três municípios do estado de São Paulo, investigadores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) prenderam três acusados de manter animais em cativeiros irregulares.

Os mandados de prisão foram cumpridos em São Paulo, Carapicuíba e Sorocaba pela segunda equipe da Divisão de Investigações sobre Infrações de Maus Tratos a Animais e demais Infrações contra o Meio Ambiente (DIIMA).

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Durante a ação da polícia, investigadores perceberam que os animais não tinham chips, anilhas e documentação, o que é obrigatório para criar as espécies. Na revista policial, foram resgatados cinco roedores, três saguis, um calango de pedra, um galo de campina, uma maritaca, um pássaro preto e um pássaro agapornis.

Além dos animais, foram apreendidas duas notas fiscais suspeitas de falsificação, telefones celulares e computadores.

 

Nove filhotes machos de jacarés-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) serão reintegrados à natureza na área da Unidade de Conservação Parque Estadual Dois Irmãos. Os animais serão soltos nesta terça-feira (09), às 9h, com o acompanhamento de técnicos do parque e de especialista da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Os filhotes nasceram no parque e estão sendo reintroduzidos devido à necessidade de se manter um controle populacional da espécie, que no Brasil pode ser encontrada nos biomas Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampas, desde a região costeira do Rio Grande do Norte, passando pelas bacias dos Rios São Francisco e Paraná/Paraguai, até o Rio Grande do Sul.

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“A devolução desses animais para os açudes dos arredores da mata vai contribuir para o revigoramento da genética populacional e evitar uma superpopulação no zoo. Todos os animais passaram por ultrassom para definir o sexo, que só é possível classificar nessa idade através desse tipo de exame”, explicou a gestora técnico-científica do Parque Dois Irmãos, Luciana Rameh.  

A iniciativa faz parte do programa para conservação das espécies e recuperação de ecossistemas, realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas).

Com informações de assessoria

Jabutis que viviam há aproximadamente 30 anos no quintal de uma residência no bairro de Casa Amarela, Zona Oeste do Recife, foram entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara). Ao todo, são sete jabutis que agora passarão por reabilitação antes de serem devolvidos à natureza.

A entrega voluntária foi feita pelo aposentado Antônio Ferreira Guilhermine na sexta-feira (8). Ele criava os jabutis desde que os animais eram pequenos. Os répteis foram entregues a sua filha, que era criança e hoje está com 33 anos.

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O aposentado ressaltou que não sabia que a criação de animais silvestres não oriundos de criadouro legalizado se configura crime ambiental. Ao ser esclarecido, resolveu fazer a entrega mesmo confessando apego pelos jabutis.

Os animais deverão ser colocados em uma área de preservação. Em boas condições, os jabutis podem viver por mais de cem anos.

 

Um grupo de 159 migrantes sem documento e provenientes da América Central, incluindo 62 menores, foram resgatados de um prédio em uma área rural no centro do México, onde eram mantidos em cativeiro por uma gangue de mexicanos e guatemaltecos.

O resgate teve lugar na cidade de Acajete, estado de Puebla, a cerca de 155 quilômetros da Cidade do México, onde a polícia seguiu por duas semanas a pista de dois veículos suspeitos. Os ocupantes de ambos os veículos foram presos na segunda-feira (7) depois de tentarem fugir de uma inspeção.

Os suspeitos tentaram subornar a polícia, mas nesse momento uma mulher pediu ajuda de uma casa próxima, o que alertou a polícia que foi verificar a propriedade.

"Quando se aproximou, a polícia descobriu quatro outros indivíduos que tentaram escapar. No interior do edifício, havia pessoas de várias nacionalidades", declarou aos jornalistas Fernando Rosales, Secretário de Estado de Segurança Pública.

"Os cativos disseram que pagaram 45.000 pesos (US$ 2.300) para serem levados para Tijuana (fronteira com os Estados Unidos)", acrescentou o oficial.

Rosales relatou que as vítimas foram privadas de sua liberdade por quatro homens originários do estado sulista de Chiapas e quatro homens da Guatemala que estão sob custódia.

Os migrantes foram transferidos para uma delegacia de polícia para receber alimentos e roupas, e depois levados para a promotoria, todos se encontram com boa saúde.

Depois de ficar 20 anos mantida em cativeiro pelo próprio pai e irmão, uma mulher, identificada como Marisa Almirón, de 42 anos, foi resgatada em Venado Tuerto, Argentina. Segundo afirmações, o pai da mulher fez isso porque ela mantinha um relacionamento contra a vontade dele. Marisa foi encontrada nua e acorrentada a uma cama, cercada por fezes. 

Com a morte do pai, o irmão assumiu o papel de torturador. Segundo apurado pelo Metrópoles, uma vizinha tentava denunciar o caso há 12 anos, no entanto, toda vez que os policiais chegavam o irmão exigia uma ordem judicial. Só com a intervenção de uma vereadora local que a vítima conseguiu ser liberta do cativeiro.

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Os familiares alegaram que Marisa tinha problemas psiquiátricos e por isso era mantida presa. As autoridades vão submeter a vítima à exames para averiguar a declaração da família. 

Na tarde da última quarta-feira (24), foi comunicado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), do Maranhão, a ocorrência do sequestro da jovem Ana Letícia de Abreu Ferreira, 19 anos. A informação partiu da mãe da vítima, Ana Tércia Macedo de Abreu, 41. Porém, na madrugada desta sexta (26), policiais civis que investigavam o caso descobriram que tudo se tratava de uma farsa armada para atingir Carlos Ronaldo Sales Ferreira, pai da "vítima" e ex-companheiro Ana Tércia.

A tramoia foi descoberta quando a Polícia Civil conseguiu localizar o imóvel do falso cativeiro localizado no bairro de Fátima – onde anteriormente havia sido registrada uma fotografia simulando que a vítima estava amarrada e amordaçada e divulgada nas redes sociais por ela própria (imagem ao lado). No local foram apreendidos vários objetos utilizados na simulação do sequestro.

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Apurou-se, ainda, que na última terça-feira (23), um dia antes da divulgação do falso crime, Carlos Ferreira havia sido vítima de uma tentativa de homicídio, quando foi alvejado por três disparos de arma de fogo realizados por indivíduos que se utilizaram de um veículo celta, cor branca. Investigações apontam Ana Tércia como a principal suspeita do crime, por não aceitar a separação, quem teria, inclusive, alugado o veículo e fornecido aos executores.

Após análise técnico-jurídica do Delegado de Polícia, mãe e filha foram autuadas em flagrante pelos crimes de falso testemunho e comunicação falsa de crime e encaminhadas ao Centro de Triagem de Observação Criminológica de São Luís-MA, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Com informações da assessoria

O casal da Califórnia que manteve seus 13 filhos acorrentados e sem alimentação se apresentarão ao tribunal nesta quinta-feira (18), quando as autoridades darão uma coletiva de imprensa sobre o caso que abalou o país.

David Allen Turpin, de 57 anos, e sua mulher, Louise Anna Turpin, de 49, moravam em uma casa ao sul da Califórnia que tinha o registro de uma escola. Em vez de material de ensino, os investigadores encontraram sinais de tortura no local.

Os oficiais encarregados da investigação anunciaram uma coletiva de imprensa para as 13h (de Brasília). O tribunal deve anunciar as acusações algumas horas depois.

David e Louise Turpin foram indiciados por suspeita de tortura e maus-tratos e tiveram a fiança estabelecida em 9 milhões de dólares cada um. Nenhum dos dois ofereceu qualquer explicação para seus atos.

Os 13 irmãos encontrados em cativeiros têm idades que vão dos dois aos 29 anos. Foram internados para tratamento e acompanhamento psicológico, devido ao estado de subnutrição e falta de higiene em que foram achados.

A irmã de 17 anos que conseguiu avisar a emergência tem uma compleição física tão atrofiada que os policiais acreditaram se tratar de uma menina de dez anos. O mesmo aconteceu com os demais irmãos.

Apesar do quadro chocante, o chefe-executivo do centro médico regional de Corona, Mark Uffer, afirmou que a condição dos 13 irmãos é estável.

A polícia também informou que não há indicações de abusos sexuais, mas enfatizou que a investigação ainda é preliminar.

Também não há, por ora, indicações de doença mental, ou que os irmãos estivessem condicionados a algum tipo de crença religiosa dos pais.

Um bebê panda gigante nasceu segunda-feira (31) na China, depois da união de uma fêmea em cativeiro com um macho em liberdade, um fato inédito - informou a agência oficial de notícias Nova China.

O bebê panda, de cor rosa claro e pouco maior do que uma mão, nasceu na segunda de manhã na província de Sichuan, centro-oeste do país.

É o primeiro panda gigante nascido do acasalamento, em março, de uma mãe em cativeiro - Cao Cao, de 15 anos - e um pai em liberdade.

O nascimento desse panda é resultado dos esforços dos pesquisadores, que esperam melhorar a saúde e a diversidade genética dos pandas em cativeiro, acasalando-os com seus pares que vivem na natureza, explicou Zhang Zhizhong, do Centro de Conservação e de Pesquisa da China para o Panda Gigante, de acordo com a agência Nova China.

Com apenas 471 pandas em cativeiro no mundo no final de 2016, a espécie corre perigo de consanguinidade, explicou a Nova China.

Em cativeiro desde seus dois anos, Cao Cao foi posta em liberdade em março por um período de dois meses, com dispositivos de geolocalização e de registro ao redor do pescoço. Esse material permitiu saber que, depois de entrar no período do cio em 11 de março, Cao Cao se acasalou com um macho selvagem em 23 de março durante um minuto e 30 segundos.

O bebê panda nasceu com 216 gramas, ultrapassando o peso habitual - em torno de 150 gramas para essa espécie -, graças ao bom apetite da mãe durante a gravidez.

Entre os pandas gigantes, os machos costumam ter dificuldade para saber quando a fêmea disposta e, com frequência, não sabem o que fazer depois. Caso se interessem um pelo outro, o ato sexual costuma ser muito rápido para que a fêmea seja fecundada. Além disso, a panda é receptiva às investidas masculinas apenas dois, ou três dias ao ano, entre fevereiro e maio.

Acredita-se que haja pelo menos 2.000 pandas gigantes em liberdade, em três províncias do centro-sul da China.

Na França, Huan Huan, uma panda emprestada pela China ao zoológico de Beauval (centro) espera bebês gêmeos, revelou na terça (1º) a última ultrassonografia antes do parto, previsto para acontecer na próxima sexta, ou sábado, anunciou o direção do Zoo. Será o primeiro nascimento de pandas gigantes na França.

Um homem, de 52 anos, foi considerado culpado diante das 17 acusações de crimes sexuais por violentar suas seis irmãs, de 8 a 18 anos, em Feasterville, Pensilvânia. Os pais Amish teriam dado as filhas a Lee Kaplan, que afirmava ser um "profeta de Deus". Uma delas teve dois filhos do homem quando ainda tinha 14 anos.

Ele foi preso em junho do ano passado, quando a irmã mais velha completou 18 anos e o denunciou. As outras irmãs também eram mantidas com ele, e foram convencidas que eram suas esposas. Quando a polícia as encontrou, elas estavam escondidas em um galinheiro. 

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As filhas declararam ao promotor que foram assediadas, violentadas e estupradas várias vezes ao longo dos anos. Ao todo, ele tem 17 acusações. As outras irmãs, de 17, 15, 13, 10 e 8 anos também foram violentadas por Kaplan, que afirmava que Deus havia enviado uma mensagem para a "consumação do casamento". 

De acordo com a polícia, segundo informações do Daily Mail, os pais também foram presos, afirmando que deram as filhas ao homem para cobrir uma dívida que tinham com Kaplan. 

Há uma década, Natascha Kampusch escapou do homem que a sequestrou quando era criança e que a manteve em cativeiro por oito anos, mas o retorno à vida e à liberdade foi um processo difícil, afirmou a austríaca à AFP.

"Foi muito difícil", explicou Kampush, cuja experiência foi divulgada nas primeiras páginas dos jornais de todo o mundo. "Não tinha nenhuma base sobre a qual construir, não havia socializado com jovens, com gente da minha idade", lembra.

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Desde sua fuga, em 23 de agosto de 2006, da casa onde era mantida prisioneira por Wolfgang Priklopol - que se suicidou no mesmo dia - nem todos foram amáveis e compreensivos com Kampusch.

Apesar de sua duríssima experiência, que a privou de anos vitais durante os quais sofreu diversos abusos e maus-tratos em uma cela no porão da casa de Priklopil, Kampush recebeu e-mails com mensagens de ódio, gritos nas ruas e, inclusive, um ataque físico.

"Não fico com raiva. Costumava ficar, mas percebi que você pode alcançar muito mais sendo estoico. Pessoas assim não vão mudar, não importa como eu me comporte com elas", afirma. Muitas das antipatias contra ela surgiram da percepção de que ficou rica devido ao ocorrido, ao que se somam muitas teorias da conspiração que surgiram na última década.

As lendas variam: desde a existência de um filho de Kampusch e Priklopol - supostamente enterrado no jardim do sequestrador - até uma suposta rede de sexo infantil na qual a elite austríaca estaria envolvida e que teria assassinado o engenheiro de telecomunicações desempregado quando sua refém escapou para que não delatasse os demais.

No entanto, afirma, esta "gente malvada é uma minoria ínfima". A maior parte das pessoas simplesmente a deixou em paz - sua reação preferida - enquanto outras tentaram reconfortá-la. "Um monte de gente quer me abraçar. Não é ótimo, mas está bem, se é o que querem".

"Rosto do mal"

Kampusch acaba de escrever um novo livro - no qual explica as dificuldades que enfrentou para voltar à vida normal. "Há alguns anos, passei por uma fase na qual comecei a rejeitar o mundo exterior, esse pelo qual havia ansiado tanto", escreve em seu livro, segundo trechos publicados pelos meios de comunicação austríacos.

Kampusch é consciente de que seu caso provoca uma mistura de fascinação, agressividade e curiosidade mórbida, e se resigna, negando-se a divulgar cada detalhe de seu cativeiro, como alguns pedem, apesar de saber que isso contribui para alimentar todo tipo de rumores.

"Para algumas pessoas (...) eu era uma provocação. Possivelmente, porque não podiam entender minha forma de lidar com meu sequestro e meu cativeiro", considera. A sociedade precisa de "supostos monstros, como Wolfgang Priklopil, para colocar um rosto no mal que vive nelas", afirma em seu livro.

Atualmente, Kampusch é dona da casa de Strasshog, nos arredores de Viena, na qual permaneceu refém por tantos anos, e que agora mantém vazia. Admite que é esquisito, mas explica que não quer vendê-la por medo de que o novo proprietário a converta em um "parque de atrações dos horrores". Visita o local duas vezes por mês, para resolver assuntos práticos, como o jardim, explica.

Desde 2006, Kampusch tentou levar uma vida normal, relacionando-se com sua família, fazendo amigos e terminando a escola, viajando e aprendendo idiomas. Durante um tempo teve seu próprio programa de televisão.

"Sou uma grande fã do século XX, mas sou jovem e tenho que lidar com gente no século XXI. Tenho que me integrar neste século", ressalta.

Amante do cinema e da música, explica à AFP que gostaria de estudar "psicologia ou talvez filosofia", e fazer mais trabalhos no campo humanitário. Aos 28 anos, Natascha Kampush fundou um hospital infantil no Sri Lanka e trabalhou com refugiados.

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