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O velório de Paulo Caruso ocorre até o fim da tarde deste domingo (5), em São Paulo. O cartunista, que participava do programa Roda Viva desde 1987, morreu nesse sábado (4), aos de 73 anos, em decorrência de um câncer no intestino.

O falecimento foi confirmado no Hospital 9 de Julho, onde Paulo estava internado. O enterro vai ocorrer na manhã desta segunda (6).

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Morreu na manhã desta quarta-feira (10), aos 71 anos, em Belém, o cartunista paraense Ubiratan Nazareno Borges Porto, mais conhecido como Biratan, uma das maiores referências do humor e da cultura do Pará. Segundo informações da família, o artista estava em tratamento contra o câncer.

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Biratan nasceu no dia 29 de outubro de 1950, em Castanhal, e era formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Pará – UFPA. Ele era escritor e compositor, foi cartunista profissional por mais de 40 anos e teve suas charges publicadas diariamente no jornal “A Província do Pará”, a partir de 1978.

O cartunista tem vários livros publicados, sendo um deles a coletânea “Biratan, Um Traço no Tempo – 40 anos de humor & Artes Visuais”, lançado em 2020. Ao longo da carreira, Biratan também conquistou prêmios no Brasil e no exterior, além de ter trabalhos exibidos em diversos países da Europa, como a França, Itália, Bélgica, Holanda, entre outros.

Biratan Porto foi o idealizador do Salão Internacional de Humor da Amazônia, festival de exposição de cartuns e charges que teve dez edições, entre os anos de 2008 e 2018. Até o fechamento deste texto, informações sobre o velório e o sepultamento do cartunista ainda não foram divulgadas.

Na galeria de fotos estão alguns dos premiados cartuns de Biratan. Conheça mais nos links abaixo.

http://biratancartoon.blogspot.com/

https://brazilcartoon.com/biratancartoon?language=

Por Isabella Cordeiro.

Nesta quarta-feira (27), o empresário, escritor brasileiro e cartunista Mauricio de Sousa, completa 86 anos. Figura importante no cenário dos quadrinhos nacionais, Sousa sempre desejou viver de sua arte. Em 1959, ele deu vida aos seus primeiros personagens, o cãozinho Bidu, e o cientista Franjinha, que mais tarde faria parte do universo de sua principal criação, a “Turma da Mônica”.

A princípio, “Turma da Mônica” marcou sua presença em tirinhas de jornais e, com o passar do tempo, personagens como Cebolinha, Cascão, Magali e a própria Mônica, caíram no gosto do público e, atualmente, a amada turminha figura como uma das revistas em quadrinhos mais populares do mundo.

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Além de transformar a “Turma da Mônica” em um fenômeno, Mauricio de Sousa expandiu esse universo para outros personagens, que também caíram nas graças de seus leitores, como “Turma do Chico Bento” (1963), “O Astronauta”, “Turma da Mata” (1963), “Turma da Tina” (1970), “Turma do Penadinho” (1964), “Piteco” (1961), “Horácio” (1963), “Papa-Capim” (1975) e diversos outros.

Devido a grande popularidade de suas obras, os personagens de Mauricio de Sousa expandiram para além dos quadrinhos, com animações, jogos de videogame e, recentemente, live-actions, como é o caso de “Turma da Mônica: Laços” (2019) e a continuação prevista para dezembro de 2021 “Turma da Mônica: Lições”.

Independente da mídia, o cartunista conseguiu conquistar várias gerações com suas obras. Hoje, muitos que conheceram os personagens de Sousa em suas infâncias, os apresentam para seus filhos e netos. “Eu trabalho com o Mauricio desde 2006, e já tive a oportunidade de viajar com ele pelo Brasil e pelo mundo inteiro. Acredito que a melhor análise que podemos fazer do trabalho do Mauricio nesses anos todos, é o legado que essas obras geraram”, relata o editor da Mauricio de Sousa Produções (MSP), Sidney Gusman.

Gusman aponta que em diversas sessões de autógrafos é possível constatar avós, mães e filhos que admiram o trabalho do cartunista. “Isso é impressionante como formação de leitor, e ao mesmo tempo, quantas pessoas não devem ter se inspirado a trabalhar com quadrinhos ou criar quadrinhos por causa do Mauricio de Sousa”, aponta o editor.

Para Gusman, o que dá longevidade para as obras de Mauricio de Sousa é a maneira como as histórias retratam os temas da atualidade. “Nos anos 1970, a Mônica e a Magali gostavam do ator Francisco Cuoco, hoje, elas podem falar sobre a cantora Anitta”, enfatiza.

Por conta dessa atualidade, o editor pontua que as crianças sempre conseguem compreender as referências incluídas nas histórias de Mauricio de Sousa. “Isso de estar sempre atento para que seus produtos falem com o leitor de diferentes épocas, é para mim o grande segredo do Mauricio. Obviamente isso também precisa ser feito com qualidade, e isso é feito por ele e seus colaboradores”, afirma.

 Para além de seus personagens

Além da identificação do público com os seus personagens, o quadrinista Gabriel Rocha descreve Mauricio de Sousa como um grande empresário, que soube gerir seu trabalho como um negócio rentável. “Obteve êxito em projetar seu nome e construir uma marca sob o alicerce que é muito comum aos quadrinistas brasileiros, o talento”, define.

Segundo Rocha, esse mesmo talento presente nos produtos licenciados pela MSP, é refletido em toda a sua equipe criativa. Outro ponto importante, é que enquanto esse sucesso permanece, ele também se mantém lembrado.

Para Rocha, a grandiosidade do trabalho do Mauricio de Sousa se deve ao fato de ser um trabalho que se sobrepôs diante da corrente dominante estrangeira e, se tornou um produto convencional para um público, que muitas vezes estavam envoltos por obras produzidas em um mercado muito competitivo e expansivo. “O exemplo da trajetória do Maurício mostra que o caminho pode ser trilhado por quem quiser se predispor a arregaçar as mangas e partir em busca do resultado desejado”, afirma.

Rocha lembra que seus primos possuíam assinatura e coleções das revistas da “Turma da Mônica”, por conta disso, ele teve a chance de ler publicações da Editora Abril e da Editora Globo. “Gostava de ler as histórias com o Louco, Seu Juca, Capitão Feio e o Astronauta. Eram as melhores histórias”, recorda.

Os trabalhos de Mauricio de Sousa também refletiram em uma das criações de Rocha, o super-herói “Lagarto Negro” (1998). “Quando fui criar o personagem Lagarto Negro, eu buscava aquela expressão de zangado, típica do traço do Maurício. Encontrei no frágil Horácio a expressão desejada e que foi ponto de partida para a criação da máscara que oculta a identidade civil deste super-herói brasileiro. Deu certo”, comenta.

Assim como Mauricio de Sousa, Rocha diz sonhar com o dia em que as pessoas possam remeter do mesmo apreço a outros cartunistas como Luiz Sá (1907-1979), Ely Barbosa (1939-2007), Daniel Azulay (1947-2020), Antônio Cedraz (1945-2014) e Moacir Torres. “Além de tantos outros nomes de uma lista verdadeiramente extensa de bem-aventurados autores da arte sequencial”, finaliza.

Aos 70 anos de idade, o cartunista Ernani Diniz Lucas morreu nesta sexta-feira, dia 8, em Belo Horizonte.

Vítima da Covid-19, de acordo com o Bom Dia Brasil, Nani estava internado e era do grupo de risco por conta da idade e do transplante de fígado. O artista ficou conhecido após ter criado a tirinha Vereda Tropical e roterizado programas de Chico Anysio.

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O cartunista Ziraldo, criador do famoso "Menino Maluquinho", usou seu perfil no Instagram, na última terça-feira (27), para parabenizar o amigo Maurício de Sousa, criador da "Turma da Mônica, pelo seu aniversário.

Maurício completou 85 anos na última terça, já Ziraldo fez 88 anos no último sábado (24). Os amigos, inclusive, trocaram presentes, mesmo sem se ver pessoalmente devido a pandemia do coronavírus. Ziraldo enviou para o amigo uma panela em homenagem a sua criação. 

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"Hoje é aniversário do meu querido amigo Mauricio de Sousa! Muitas felicidades, saúde e sucesso, meu amigo! Viva Mauricio! (Foto em meu aniversário anterior, antes da pandemia: 24/10/2019)", escreveu Ziraldo ao compartilhar uma imagem com o amigo em seu perfil.

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A cartunista francesa Claire Bretécher, famosa por obras satíricas como "Les frustrés" ou "Agrippine", morreu na segunda-feira aos 79 anos, informou sua editora nesta terça-feira.

"Seu humor e espírito livre eram incomensuráveis", disse a editora Dargaud. "Seus leitores sentirão falta de ambas as coisas", acrescentou em comunicado.

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Bretécher tornou-se particularmente famosa com "Les frustrés", no qual satirizava a esquerda abastada da qual fazia parte.

Posteriormente, criou o personagem de "Agrippine", uma adolescente impulsiva e egoísta, que se tornou um sucesso na França e no exterior.

"Passo meu tempo olhando para as pessoas. Seus rostos, seus olhares", dizia essa mulher com um dom especial para detectar as peculiaridades das pessoas e capturá-las com seu lápis.

O deputado federal Coronel Tadeu (PSL) quebrou uma das obras da exposição (Re) Existir no Brasil - Trajetórias negras brasileiras, que estão expostas nos corredores da Câmara dos Deputados em homenagem ao mês da Consciência Negra. A imagem, que é do cartunista Carlos Latuff, mostra um jovem preto no chão, algemado e morto a tiros por um policial. 

Tadeu compartilhou o vídeo do exato momento em que arranca o cartaz da parede e afirma que vai queimar a obra. A justificativa dada por ele é que a imagem é contra a polícia "que está para defender a sociedade". 

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O cartunista se pronunciou através de sua conta no Instagram. Latuff apontou o caso como uma agressão contra a sua obra e isso faz levar a seguinte reflexão: "Se fazem isso contra um cartaz, imagine contra gente de carne, osso e pele negra", pontua.

Confira os compartilhamentos

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O cartunista e ilustrador argentino Guillermo Mordillo morreu, aos 86 anos, na ilha espanhola de Maiorca, confirmaram nesta segunda-feira seus representantes.

"Lamentamos muito anunciar que o senhor Mordillo faleceu na noite de 29 a 30 de junho", disse à AFP um porta-voz da Rubinstein, agência que administra seus direitos internacionais.

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Seus desenhos eram impregnados de um humor negro que ele definia como "a ternura do medo".

Um dos cartuns mais tuitados após o anúncio de sua morte ilustra seu estilo: um homem preso pela polícia em sua casa por ter pintado o telhado com ondas cor-de-rosa em um bairro de residências uniformes e de um cinza deprimente.

"As pessoas às vezes me perguntam como surgem as ideias. Para mim, está claro: as ideias são como borboletas, elas voam de uma forma fugaz e eu tento capturá-las", disse ele em uma entrevista em 2011.

Mordillo nasceu em Buenos Aires em 1932, no mesmo ano que seu compatriota Quino e o francês Sempé, com quem era frequentemente comparado.

Filho de imigrantes espanhóis, morou em Lima e Nova York antes de se mudar para Paris em 1963, quando foi catapultado para o sucesso.

Como não era fluente em francês, seus desenhos eram silenciosos, sem comentários ou diálogos, um estilo que se tornou sua marca registrada.

Seus trabalhos apareceram em importantes revistas francesas, como Paris Match ou Marie Claire.

Sua popularidade não se limitou à França. Também conquistou a Espanha e teve "um sucesso astronômico na Inglaterra e na Alemanha", lembra Glénat, seu editor na França.

"Recebemos muitas condolências por meio das redes sociais, o que reflete sua popularidade e respeito mundial por pessoas de todas as idades", disseram Peter e Geraldine Radzim, do estúdio em Mônaco Art Petrus.

O cartunista argentino, que também ilustrou livros infantis e cartões de felicitações, disse em algumas entrevistas que sua vocação despertou quando ele viu a "Branca de Neve" da Disney no cinema.

Ele ficou especialmente impressionado com os grandes narizes dos sete anões do filme e integrou esse recurso em seus próprios trabalhos.

Segundo Art Petrus, o seu funeral será na quinta-feira em Maiorca.

O cartunista e ilustrador francês Tomi Ungerer faleceu na madrugada deste sábado (9), aos 87 anos, na Irlanda, onde mora sua filha - informou seu ex-assessor Robert Walter.

"Ele faleceu à noite. Foi sua mulher que me ligou nesta manhã (de sábado)", disse Walter à AFP, amigo "há 35 anos" e seu antigo consultor.

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"Era um gênio universal, um homem que tinha talento para tudo, amava a literatura. Dizia 'escrevo o que desenho e desenho o que escrevo'", lembrou.

Nascido na cidade francesa de Estrasburgo, o artista viveu nos Estados Unidos e no Canadá antes de se instalar na Irlanda nos anos 1970. Ficou famoso em todo mundo com obras infantis, desenhos de temas eróticos, ou satíricos, e cartazes políticos.

Engajado politicamente - contra a segregação racial, a Guerra do Vietnã, a corrida nuclear, a eleição de Donald Trump, entre outros -, trabalhou alternadamente em francês, inglês e alemão.

Ungerer doou mais de 11.000 desenhos originais, esculturas, brinquedos e livros para o museu dedicado a ele em Estrasburgo.

Sua obra consiste em entre 30.000 e 40.000 desenhos.

Em 2018, recebeu a insígnia de Comandante da Legião de Honra por sua contribuição para "a projeção da França por meio da cultura".

Anos antes, o artista - que se definia como um "pessimista feliz" - disse à AFP que, para ele, "se tivesse que haver um paraíso, seria uma biblioteca".

A participação do cartunista Gabriel Bá no programa Conversa com Bial, na última terça (28), rendeu muita polêmica nas redes sociais. Isso porque Bá apareceu na TV com um boné no qual havia uma estrela vermelha bordada coberta com fita isolante. O público julgou o fato como censura da Rede Globo, pois o símbolo é semelhante ao usado pelo cubano Fidel Castro, e o debate foi acalorado.

Em seu Facebook, Gabriel Bá explicou o ocorrido. Ele explicou ter sido advertido pela emissora sobre a proibição do uso de qualquer elemento que remetesse a partidos políticos ou marcas. Mesmo assim, o cartunista decidiu usar seu boné de estimação: "Tenho outros, mas gosto deste, do que ele representa. Foi minha escolha. Chegando no estúdio, o pessoal do figurino, respondendo à diretoria do programa, disse que a estrela não ia rolar.", escreveu em um post. Bá aceitou cobrir a estrela e participou do programa assim mesmo: "Entre entrar com a estrela coberta ou entrar sem boné, escolhi o boné. E escolheria novamente. Poderia ser um tucaninho azul e amarelo ou um número 45, o logo da Adidas ou o escudo do Palmeiras. Seria coberto da mesma maneira."

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Na internet, a repercussão foi grande e os comentários os mais variados. Um seguidor comentou: "Cara, não adianta agora 'posar' de 'garoto rebelde'. Tu abaixou a cabeça para a TV Globo com uma subserviência nunca vista. Que nojo! Honre suas calças, rapaz!"; já outro, defendeu e concordou com o cartunista: "A tentativa de "maquiar" a estrela ficou pior para a Rede Globo, chamou mais atenção na mídia, do que se não houvesse essa proibição... em tempo, concordo com a tua postura, em não tirar o boné, e participação na entrevista. Parabéns, o recado foi dado."

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O jornalista Reinaldo Azevedo, a revista Veja e a rádio Jovem Pan foram condenados a indenizar a cartunista Laerte Coutinho no valor de R$ 100 mil. A decisão, que confirma entendimento da primeira instância, foi tomada nesta terça-feira (24) pela 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo em julgamento de apelação.

Os desembargadores entenderam que as críticas do jornalista, tanto na sua coluna na revista, quanto na rádio, ofenderam a honra da cartunista. De acordo com o juiz da 7ª Vara Cível de São Paulo, houve excesso de Azevedo ao chamar Laerte de "fraude moral", "baranga moral", "fraude de gênero" e "fraude lógica". 

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As críticas do jornalista tiveram origem por causa de uma charge publicada no jornal Folha de São Paulo, que mostrava manifestantes a favor do impeachment tirando fotos com policias que tinham acabado de promover uma chacina. “Se a charge veiculada tinha conteúdo forte, que suscitava críticas, de acordo com o perfil rotineiramente sustentado pela autora, a crítica feita pelo réu deveria se voltar exclusivamente para a charge, e não para a pessoa da cartunista, como ocorreu”, escreveu no despacho, o relator do recurso. “Vê-se que a crítica se voltou à pessoa de Laerte, como transgênero, e não à charge, o que, evidentemente, confirmou o ato ilícito cometido. A crítica foi, portanto, pessoal e representou ofensa à honra”, completou. 

Os famosos desenhos de Laerte estão prestes a virar série. O novo projeto de chamará ‘Condomínio’ e é inspirado nas tirinhas de mesmo nome de autoria da cartunista. No total, contará com 10 episódios, cada um com 11 minutos de duração, e irá reunir personagens de sucesso criados pela cartunista. Cada episódio terá de cinco a seis esquetes que se ligam por tema.

A animação será produzida pela Midgal Filmes e Chatrone, e exibida pelo Canal Brasil. A promessa é de manter o mesmo humor ácido característico das tirinhas originais enquanto é explorado o cotidiano nada convencional dos moradores de um condomínio de classe média, em São Paulo. Entre as figuras que estarão presentes estão personagens marcantes de Laerte, como: Zelador, Síndico, Don Luigi, Deus, Murial e a psicóloga Beth.

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Além de assuntos do dia a dia da comunidade, a atração também irá abordar o atual cenário social do país e do mundo, como as operações da Polícia Federal, a política de Donald Trump e as brigas políticas nas redes sociais.

O Classificação Livre desta semana mostra os detalhes da exposição "Pererê do Brasil", que está rodando o Brasil e foi inspirada nos quadrinhos do cartunista Ziraldo, criados na década de 1960. O autor acompanha a mostra e, no Recife, bateu um papo exclusivo com a equipe do programa. Na oportunidade, ele falou sobre a satisfação em ver seus personagens sendo retratados e servindo de inspiração para futuras gerações.

A mostra busca valorizar aspectos regionais da cultura brasileira a partir de personagens característicos que compõem a "Turma do Pererê". Além do próprio saci Pererê, integram o grupo, o indiozinho "Tininim" e alguns animais típicos da fauna brasileira, como o macaco "Alan", o jabuti "Moacir", o tatu "Pedro Vieira", além do coelho "Geraldinho" e a onça "Galileu".

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Ainda nesta edição, o público confere dicas para se programar de olho no fim de semana, com as atrações que vão agitar o Recife. Confira todos os detalhes a seguir. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e publicado semanalmente no Portal LeiaJá.

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O cartunista sueco Lars Vilks, que saiu ileso de um atentado no sábado (13), em Copenhague, afirmou que a polícia dinamarquesa estava mal preparada para fazer frente a este tipo de ataque. "Desde o atentado contra a Charlie Hebdo havia um aumento [das ameaças] e os dinamarqueses não levaram isso em conta. Não reforçaram a segurança no sábado, era a mesma de antes", declarou à AFP o artista de 68 anos.

Vilks, provável alvo de um dos ataques do final de semana em Copenhague, passou a viver em um local não revelado. "Sua casa em Höganäs (sul da Suécia) não é mais segura. Ele teve de ir para um lugar mais seguro", declarou um porta-voz da polícia, Ewa-Gun Westford. Vilks já vivia sob proteção policial desde que, em 2007, fez uma charge do profeta muçulmano Maomé com o corpo de um cão.

O artista sueco Lars Vilks, suposto alvo dos ataques de Copenhague deste final de semana, mudou-se para um local secreto até nova ordem - anunciou nesta segunda-feira a polícia sueca.

"Seu domicílio em Höganäs (sul da Suécia) não é um lugar onde ele estaria em segurança. Ele deve ir para um lugar seguro", declarou à AFP Ewa-Gun Westford, porta-voz da polícia.

Lars Vilks vive sob permanente proteção policial, ameaçado de assassinato, desde que desenhou o profeta Maomé com o corpo de um cachorro.

No último sábado, este caricaturista de 68 anos era uma das principais atrações de um debate chamado "Arte, blasfêmia e liberdade de expressão" num centro cultural de Copenhague, quando um homem de 22 anos abriu fogo contra o local usando um fuzil.

Vilks saiu ileso, mas o tiroteio matou o cineasta dinamarquês Finn Nørgaard e deixou três policiais feridos.

"O ataque parecia dirigido contra ele. De qualquer forma, a avaliação de sua segurança nos leva à conclusão de que ele não pode mais continuar onde morava", avaliou Westford.

Moradores da pequena cidade do sul da Suécia, onde o cartunista vivia até agora afirmando não temer por sua vida, expressaram preocupação.

Vilks, acostumado a tentativas de assassinato dirigidas contra ele, tomou o novo ataque com racionalidade. "Foi um evento trágico, mas eu não fui pessoalmente afetado. Virou rotina...", declarou, em entrevista à rádio pública SR.

O Tribunal de Justiça de Goiás informou nesta quarta-feira (3) que o juiz Gustavo Daluf Faria, da 5ª Vara Criminal de Goiânia, converteu a prisão em flagrante de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em prisão preventiva "para garantir a ordem pública". Ele é suspeito de um latrocínio (matar para roubar) e de ter tentado matar outra pessoa, também para roubar.

O juiz considerou que já há indícios materiais e de autoria dos crimes por parte de Cadu. "A prova da existência do crime está consubstanciada nos depoimentos dos autos do flagrante delito, precipuamente pelo depoimento das testemunhas e condutores do autuado. A autoria se afigura robustecida, já que houve o reconhecimento por testemunhas como sendo o autuado quem efetuou a subtração dos bens e efetuou os disparos que levaram a vítima à morte".

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Para o juiz, a prisão se mostra importante "para a conveniência da instrução criminal, já que, se em liberdade, pode causar toda sorte de transtornos na apuração do fato delituoso, ante a concreta indicação da personalidade criminosa".

A juíza Telma Aparecida Alves disse nesta terça-feira (2) que não se arrepende de ter concedido liberdade a Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas. Cadu foi preso nesta segunda-feira (1º), em Goiânia, acusado de dois latrocínios.

Telma disse ainda que "o rapaz não deve ser condenado pelo crime". Ela levou em consideração os laudos psiquiátricos de Cadu, que, segundo a juíza, "atestam que ele sofre de esquizofrenia, ou seja, não pode responder na justiça pelos atos praticados".

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Acompanhado de um parceiro que também foi preso, Cadu realizou dois roubos de automóveis. No primeiro, o estudante Mateus Moraes Pinheiro foi assassinado e, no segundo, o agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes D'Abadia foi baleado - D'Abadia está internado em estado grave.

Após três anos internado em clínicas psiquiátricas, a Justiça de Goiás decidiu, em agosto de 2013, autorizar o tratamento laboratorial de Cadu, sem necessidade de internação. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso à sentença da juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais, que teve por base duas perícias realizadas pelo Programa de Atenção Integral ao Locutor Infrator (Paili) e pela Junta Oficial do Poder Judiciário.

A juíza alegou ser "leiga" no assunto e decidiu liberar o paciente pelos resultados das avaliações. De acordo com a sentença, o relatório médico do Paili atestou que "o reeducando não apresenta quaisquer sintomas condizentes com sua continuidade em tratamento hospitalar de internação". O laudo da junta afirmou que "do ponto de vista médico clínico não há impeditivos para um tratamento em nível ambulatorial".

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Mesmo com as recomendações, a juíza chegou a manifestar dúvida sobre a possibilidade de reincidência de Cadu e emitiu uma medida de segurança, exigindo acompanhamento."É recorrente a dúvida quanto à possibilidade ou não do indivíduo sob medida de segurança voltar a praticar conduta ilícita. A finalidade da medida de segurança é justamente preventiva", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado Alexandre Khuri Miguel, que defende os interesses de Beatriz Galvão - mulher de Glauco Vilas Boas e mãe de Raoni - fez críticas à Justiça pela soltura de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, e se referiu ao novo episódio como "uma tragédia anunciada".

O advogado responsabilizou a família de Cadu pelo crime, uma vez que foram, segundo ele, os familiares que buscaram garantir na Justiça a avaliação de que Cadu não oferecia riscos à sociedade. "A responsabilidade é da família dele (Cadu), que assumiu a responsabilidade pelo rapaz, e de quem o mandou soltar", referindo-se à juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais. "Dissemos, na época, que assinar essa soltura era como assinar um atestado de óbito. Vão entender agora que ele não é um louco. É um assassino frio e cruel. Quem o soltou deveria responder por dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de cometer determinado ato. Soltá-lo foi um crime", disse o defensor.

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O defensor chegou a cogitar pedir proteção policial de Beatriz à Justiça em agosto do ano passado, quando a soltura de Cadu foi divulgada. A mulher de Glauco continua morando na mesma casa, em um condomínio de Osasco, na Grande São Paulo, em que ocorreu o duplo homicídio cometido por Cadu. Segundo o advogado, ela não vai comentar o novo caso. O local é o endereço de uma comunidade voltada às celebrações religiosas do Santo Daime.

"Ela nunca ficou sozinha. A casa fica em uma comunidade, onde há mais pessoas com ela o tempo todo", afirma Miguel.

Segurança

Já o próprio defensor, que atuou para tentar garantir a permanência de Cadu no presídio de Goiânia, disse ter adotado medidas para evitar uma aproximação do rapaz, classificado como esquizofrênico. "Já cheguei até a mostrar a foto dele para os seguranças que trabalham comigo, porque tudo poderia se esperar desse rapaz", afirmou Miguel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi preso nesta segunda-feira (1º), em Goiânia, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, chamado de Cadu, acusado em 2010 pelo assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas. O rapaz estava com um outro homem e tentava fugir de uma abordagem policial feita por um delegado que suspeitou do carro, um Honda Civic, roubado.

Os dois são suspeitos de cometerem um latrocínio, que é roubo seguido de morte, e ainda uma tentativa de latrocínio em Goiânia, ocorridos no final de semana. Carlos Eduardo estava solto desde agosto de 2013, quando a Justiça de Goiás decidiu por dar alta ao infrator, diagnosticado como doente mental.

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