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O juiz da Vara da Infância e da Juventude de Sorocaba (SP), Gustavo Scaf de Molon, determinou que o Estado forneça gratuitamente o canabidiol, um composto da maconha, para o tratamento do menino Bernardo de Assis, de 7 anos, portador de epilepsia grave.

O magistrado acatou o argumento da Defensoria Pública de Sorocaba de que outros medicamentos disponíveis no mercado não tiveram sucesso no controle das convulsões sucessivas da criança e a droga foi prescrita pela médica que o atende.

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A importação do produto foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a Secretaria da Saúde do Estado aguarda a chegada de uma receita atualizada para efetuar a compra.

Conforme informou a família de Bernardo, o menino foi diagnosticado como portador da Síndrome de West, uma forma severa de epilepsia. quando tinha um ano de idade. Novos exames constataram também que ele tinha a Síndrome de Lennox-Gastaut, que provoca atraso no desenvolvimento neurológico.

Por causa da doença, a criança não fala e anda com dificuldade. Todos os medicamentos utilizados revelaram-se pouco eficazes contra essas doenças. A expectativa dos familiares e dos médicos é de que o canabidiol, já testado contra a epilepsia, melhore a qualidade de vida da criança.

De acordo com o Núcleo de Doenças Raras de Sorocaba, embora o medicamento não tenha registro na Anvisa, sua prescrição pelos médicos foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina para tratamento de crianças com epilepsia e convulsões, sob acompanhamento médico e neurológico.

A resolução foi publicada no dia 16 deste mês. Os responsáveis legais pelos pacientes devem ser informados dos riscos do tratamento. O núcleo encaminhou à Defensoria Pública outra criança da cidade com a Síndrome de West para que também tenha acesso ao canabidiol.

O governo uruguaio divulgou nesta sexta-feira a regulamentação do cultivo de cânhamo não psicoativo, uma planta utilizada no setor têxtil, na alimentação e na cosmética e cuja exploração foi habilitada há um ano pela lei que regulou o mercado da maconha no país.

O decreto que regulamenta o uso do cânhamo permitirá iniciar este cultivo no país, o primeiro da América do Sul a autorizar o cultivo desta planta - classificada por seus impulsionadores como a "nova soja ecológica" - para uso industrial.

Segundo o decreto publicado no site da Presidência, entende-se por maconha não psicoativa (cânhamo) as plantas ou suas peças que não contenham mais de 1% de tetrahidrocanabinol (THC), o componente psicoativo da maconha; as sementes não poderão superar 0,5% de THC.

O controle destes cultivos estará a cargo do ministério de Gado, Agricultura e Pesca, mas os agricultores também precisarão se inscrever no registro da Cannabis a cargo do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA), criado na lei que regulou em dezembro de 2013 todo o mercado da maconha, de sua produção à comercialização.

O ministério "preverá mecanismos que permitam a coexistência da maconha psicoativa e do cânhamo industrial", sustenta o decreto, assinado pelo presidente José Mujica, impulsionador da inédita legalização do mercado da cannabis.

Um ano depois da aprovação da polêmica lei, sua implementação avança de forma lenta, mas segura, com a abertura em agosto do registro de autocultivadores e em outubro de clubes de cultivadores.

O governo ainda tem pendente a regulamentação da venda de maconha em farmácias, com um limite de 40 gramas mensais por usuários.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ajuizou ação civil contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para permitir o uso medicinal e científico da cannabis no Brasil. A ação partiu de procedimento preparatório instaurado no MPF-DF para apurar a omissão da Anvisa na regulamentação do emprego medicinal dos canabinoides, substâncias extraídas das espécies da cannabis, especialmente para o tratamento de patologias que não respondem ao tratamento feito com os medicamentos convencionais disponíveis atualmente no mercado.

"Pedimos para que o Judiciário determine à União, ao Ministério Saúde e à Anvisa algumas providências para que seja facilitada a importação de medicamentos que são à base de cannabis. E ainda que seja regulamentado o uso medicinal da planta. Isso para efeito de produção de medicamentos, de uso in natura e para que sejam realizadas pesquisas científicas sobre o assunto", afirmou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, a procuradora da República Luciana Loureiro, uma das autoras da ação, que também conta com a assinatura dos procuradores Anselmo Henrique Lopes e Ana Carolina Roman.

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"Nosso intuito é que a Anvisa regulamente esse uso e para isso faça reclassificação dessas substâncias para que elas não sejam mais previstas no rol de substâncias proibidas e com isso se possa fomentar a pesquisa e toda a discussão de uso terapêutico da planta", ressaltou Loureiro. Na ação, os procuradores apresentam alguns estudos realizados no exterior sobre o uso medicinal da cannabis no combate a doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson e na redução dos efeitos colaterais do tratamento do câncer.

"Não estamos tratando de uma liberação completa do uso da cannabis, mas sim para usos terapêuticos e científicos. Uma vez feita essa reclassificação das substâncias, especialmente do canabidiol e do THC, é preciso que esse processo seja modificado no sentido de não necessitar que as pessoas façam toda a comprovação de necessidade antes da autorização ser expedida. O ideal é que isso possa ser fiscalizado pela Anvisa posteriormente", considerou Luciana Loureiro.

A procuradora também avaliou a decisão do Conselho Federal de Medicina que autoriza a prescrição de canabidiol. "O fato de o Conselho ter permitido que os médicos prescrevam não necessariamente traz legalidade à questão do uso medicinal da cannabis. Isso tem que ser objeto de uma questão administrativa. Essa resolução do conselho é restrita apenas para o canabidiol, que é uma das substancias, há outras que fazem parte de medicamento que são vendidos no exterior que os médicos ainda estariam sem uma possibilidade legal de prescrever", avaliou.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou nesta quinta-feira (11) que médicos de três especialidades prescrevam o canabidiol (CBD), uma das substâncias químicas presentes na maconha, exclusivamente para tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes. De acordo com a resolução do órgão, estão autorizados a prescrever a substância neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras. O órgão prevê ainda que a resolução seja revista em dois anos, com base em dados que surgirão com o tratamento.

A autorização é para o "uso compassivo", ou seja, restrito àqueles pacientes que não tiverem resposta aos tratamentos convencionais. O Conselho recomenda ainda que o canabidiol não deve substituir completamente outras substâncias. Foi também restringida a dosagem por via oral de 2,5 mg por quilo - variando porcentualmente em cada paciente - e divididas em duas vezes ao dia. Para que um médico prescreva a substância, é necessário que ele se cadastre em uma plataforma desenvolvida pelo Conselho e que nela coloque todos os seus pacientes que estão em tratamento com o CBD. Relatórios periódicos sobre a evolução do tratamento também são solicitados pelo CFM.

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Embora libere o uso medicinal do canabidiol, o CFM veda a prescrição da cannabis in natura para uso medicinal e qualquer outra substância presente na maconha, como o THC, substância que já vem sendo utilizada para tratamento de outras doenças, como o mal de Parkinson, mas cuja prescrição continua proibida no País. "Não temos elementos científicos que possam indicar a cannabis sativa (nome científico da maconha) para outros fins. Isso é derivado de fundamentação cientifica, além do contexto como um todo, das condições de drogadição", explica o presidente do CFM, Carlos Vital.

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN) se manifestou hoje após a resolução do CFM reconhecendo que, embora não tenha um efeito "milagroso" para o tratamento de todas as formas de epilepsia, o canabidiol "poderá desempenhar um papel importante no tratamento de epilepsias muito difíceis, em casos específicos, ainda não definidos cientificamente". O Conselho e a ABN fazem ressalvas, dizendo que "não há evidências científicas que comprovem que os canabinóides são totalmente seguros".

A decisão de liberar que médicos receitem a substância aconteceu após pedido da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, desde abril deste ano já autorizou 238 importações de canabidiol. A primeira delas aconteceu após decisão judicial a pedido da família de Anny Fischer, uma menina de seis anos que sofre de epilepsia e só conseguiu interromper a série de convulsões diárias após iniciar tratamento de canabidiol há pouco mais de um ano.

A história de Anny é contada no documentário Ilegal, lançado em outubro deste ano. O pai da menina, Norberto Fischer, acompanhou a resolução do CFM e, embora reconheça um avanço, critica algumas restrições. "Uma das coisas que foi dita ali é que você só pode testar o canabidiol depois de testar todas as outras opções. Isso significa que eu tenho que dar para a minha filha um medicamento que causa cegueira, um medicamento que causa atraso neuromotor e, se nada der certo, ai sim eu vou poder usar o canabidiol? Eu acho isso um atraso, um retrocesso."

O caso da menina Anny provocou ainda uma ação civil do Ministério Público Federal do Distrito Federal pedindo a permissão do uso medicinal e científico da cannabis no Brasil. No fim de outubro, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado também aprovou a importação legal de produtos derivados de maconha para uso medicinal, mas a pauta ainda precisa passar pelo crivo de outras comissões e de votação plenária.

Desde a autorização da Justiça, a Anvisa vinha autorizando a importação da substância, mas exigia que os pacientes apresentassem laudo e prescrição médica. Como o canabidiol está na lista de substâncias proibidas no País, muitos médicos se recusavam a receitá-la com medo de serem punidos pelo CFM, dificultando o acesso ao medicamento. A Anvisa discute agora a decisão de tirar o canabidiol da lista de substâncias proibidas no país, mas ainda não há previsão para que isso ocorra. Esse seria um primeiro passo para que medicamentos com o canabidiol possam ser produzidos e comercializados no País.

Os médicos brasileiros vão poder prescrever canabidiol (CBD), uma das substâncias presentes na maconha, para pacientes com doenças neurológicas graves. A decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) será divulgada nesta quinta-feira, 11, em Brasília, quando também serão conhecidos critérios e restrições do uso medicinal.

Na tarde desta quinta-feira, o CFM vai detalhar quais são os profissionais que vão poder fazer a prescrição do CBD e os pacientes que terão acesso ao composto. Também vãos ser anunciadas as dosagens recomendadas, além das formas de monitoramento dos resultados.

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A resolução que trata do assunto, aprovada pelo plenário do CFM, será encaminhada para o Diário Oficial da União e entrará em vigor após sua publicação.

Em outubro, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) já havia publicado uma resolução para regulamentar a prescrição da substância. Com a decisão, São Paulo se tornou o primeiro Estado a regulamentar o CBD no Brasil.

A medida se baseia em estudos que têm demonstrado o potencial do CBD em diminuir a frequência de crises convulsivas entre esses pacientes, para os quais o uso de medicamentos convencionais mostraram pouca eficiência.

Ainda assim, o canabidiol não é uma substância permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que dificulta a realização de pesquisas sobre seus efeitos no País, além da importação para pacientes.

Atualmente, a importação do CBD com fins medicinais recebe autorização após análise de caso a caso. Um dos documentos necessários para solicitar a autorização é a prescrição médica. No entanto, antes da decisão do CFM, o médica corria o risco de perder o registro profissional, caso receitasse a substância a um paciente.

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (28), o balanço da operação Angico III, que teve a meta de erradicar plantios de maconha no Sertão do Estado. Ao todo, 68 policiais foram mobilizados para ação nos municípios de Orocó, Cabrobó, Santa Maria da Bela Vista, Belém do São Francisco, Carnaubeira da Pena, Floresta, Betânia, Manari e Ilhas do São Francisco.

Só nesta operação específica, 210 mil pés da erva foram erradicados, totalizando a quantia de 70 toneladas de maconha que deixou de ser produzida. Foram 69 plantios e 3 mil mudas destruídas, além de 128 quilos de maconha pronta apreendidos. No ano todo, mais de 1,2 milhão de pés de maconha foram extintos. O número é o maior desde 2010, segundo a Polícia Federal. 

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Na concepção da Polícia Federal, as ações de apreensões e destruições de plantios da maconha auxiliam na diminuição significativa da oferta da droga no Estado. A corporação realiza de três a quatro operações de maior investigação durante o ano e garante que interfere diretamente na queda de número dos assaltos, homicídios e corrupção policial. 

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Quase meia tonelada de maconha foi apreendida pela Polícia Militar de Pernambuco, no Interior do Estado, neste último final de semana. A primeira ação dos agentes foi realizada no sábado (22), quando 128 quilos de maconha foram encontrados na Fazenda Talhado, na Zona Rural de Belém do São Francisco. 

No local também foram recolhidos 928 gramas de semente da droga, dois coletes à prova de bala, dois rifles, três fuzis e várias munições. De acordo com a Polícia, duas pessoas foram levadas à Delegacia de Floresta pelas equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) e Malhas da Lei. No domingo (23), ainda em Belém do São Francisco (no distrito de Ibó), 333 quilos de maconha pronta para consumo foram apreendidos na Operação Risco Zero. 

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Após investigações, chegou-se ao destino como um possível local de armazenamento da droga. A maconha estava embalada em 26 sacos. Dois quilos de sementes também foram recolhidos pela Polícia. O possível responsável pelo plantio conseguiu fugir no momento da chegada dos policiais e é procurado pela polícia. 

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Os 176 quilos de maconha apreendidos com o Padre Mário Roberto Gomes de Arruda, de 44 anos, ficavam escondidos entre as imagens do santos, na igreja Católica São Judas Tadeu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. A quantidade da droga é considera a maior apreensão de 2014 pela Polícia Civil de Pernambuco. A apresentação do caso foi divulgada na tarde desta sexta-feira (21), na sede da Polícia Civil, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

As investigações foram iniciadas há um mês, após denúncias de tráfico de drogas no município. Além do padre, mais duas pessoas também foram presas: Joselin Joana de Oliveira e Eduardo José dos Santos, ambos de 20 anos. Ainda de acordo com a polícia, existe uma suspeita de triângulo amoroso entre os traficantes. “Estamos estudando esta hipótese. Mas, até o momento, não podemos confirmar nada”, disse o coordenador de operações do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Sérgio Ricardo. 

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Além da maconha, os policiais também apreenderam, dentro da igreja, duas armas de fogo e uma carteira de autoridade eclesiástica, possivelmente falsa. “Durante as investigações, recebemos uma informação de que ele (padre) chegou a ameaçar um bispo de outra igreja, dizendo que, caso fosse expulso da paróquia, dava um tiro no religioso”, concluiu o coordenador.

De acordo com o vigário geral da Diocese de Jaboatão dos Guararapes, Padre Gustavo Lima, Mário Gomes estava afastado há sete meses da igreja, mas não queria sair do local. “Ele foi afastado do cargo por má conduta, desobediência e incontinência. Os fieis da paróquia contou a Diocese que o padre vivia embriagado. Pedimos para ele sair da igreja, mas ele não obedeceu à ordem”, disse. 

Ainda segundo o Padre Gustavo Lima, a notícia do tráfico de drogas foi surpresa para o clero. “Não tínhamos ideia de que ele mantinha drogas dentro da igreja. Quando vimos ele preso, pensamos que tinha sido por causa da desobediência de não querer sair da paróquia”, contou. 

O padre e os outros dois presos foram autuado em flagrante por tráfico de entorpercente e associação para o tráfico. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um padre foi preso em flagrante com 176 quilos de maconha escondidos dentro de uma residência que funcionava como igreja, na cidade de Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. De acordo com a Arquidiocese de Olinda e Recife, Mário Roberto Gomes de Arruda foi ordenado a padre em Minas Gerais. 

No entanto, por ordem do Papa Bento XVI, o suspeito foi submetido a um processo canônico, no qual perdeu o poder de exercer a função de padre. Os motivos não foram revelados. Maiores detalhes sobre o caso serão apresentados na tarde desta sexta-feira (21) pela Polícia Civil de Pernambuco.

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Após investigações de policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), três pessoas foram presas, nesta quarta-feira (19), na Linha do Tiro, Zona Norte do Recife. Com o trio, a Polícia Federal apreendeu 14 tabletes de maconha (equivalente a 13,8 quilos) e mais de R$ 15 mil em espécie. Os três foram autuados por tráfico de drogas e associação.

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Vestidas com fardas de escola pública do Estado, para evitar suspeitas na Polícia, Josivânia Maria da Silva, de 19 anos, e Gabrielly dos Santos Lopes, 22, foram detidas quando se encontraram em uma parada de ônibus, ambas portando mochilas nas costas. Questionadas pelos policiais, as duas afirmaram receber a droga de Mario Braz da Cunha Júnior, 32 anos; a Polícia se dirigiu à casa informada pelas duas mulheres e encontrou o suspeito, que confessou a prática. 

Na casa, a Polícia apreendeu o dinheiro, além de uma moto e os celulares dos suspeitos. Segundo a investigação, a droga é oriunda do Paraguai. As duas mulheres detidas eram orientadas por um detento que cumpre pena no Presídio de Igarassu. Ambas receberiam R$ 2 mil pela entrega da droga a outro traficante. As duas foram encaminhadas à Colônia Penal Feminina Bom Pastor, enquanto Mario Braz foi levado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Balanço

Esta é a 31ª apreensão de drogas realizada pela Polícia Federal em Pernambuco, apenas em 2014. Já foram recolhidos 139,4 kg de pasta base de cocaína, 11,8 kg de crack, 4,9 kg de maconha, 30,5 kg de haxixe e 43 kg de cocaína pura, além de 9 mil comprimidos de Artane (responsável pela tradicional “boa noite, cinderela”). Ao Toto, 35 pessoas foram presas. 

A família de Bob Marley informou nesta terça-feira (18) que estão lançando uma marca global de maconha, com produtos utilizando o nome do cantor. Bob Marley foi um verdadeiro porta-voz do uso do que ele chamava de 'a erva'.

"Ele via a maconha como algo espiritual que poderia despertar nosso bem-estar, aprofundar nossa reflexão, conectar as pessoas à natureza e liberar nossa criatividade", afirmou Cedella Marley, filha do cantor, em comunicado oficial.

A previsão é que a Natural Marley estaja no mercado no fim de 2015. A parceria entre a família e a empresa Privateer Holdings é de 30 anos.

 

 

A Polícia Militar de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (17), a prisão de dois homens, nos municípios de Goiana e Igarassu, que resultou no recolhimento de 75 quilos de maconha. Agentes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) do 17º Batalhão conseguiram concretizar as investigações inicialmente realizadas pelo serviço de inteligência da corporação. Conversas no aplicativo Whatsapp foram utilizadas como provas para a Polícia. 

Em Igarassu, a Polícia prendeu Marinilson Costa de Azevedo, de 61 anos. Já preso em 2011 pelo mesmo tipo de crime, o acusado estava com uma grande quantia da droga enterrada na parte externa de uma casa. Já em Goiana, foi preso Amauri Lucas de Paula, 32, também com determinada quantidade de maconha. A soma das duas apreensões deu aproximadamente 75 quilos. 

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Feita em parceria com uma equipe da Operação Malhas da Lei, o caso será acompanhado pela Delegacia de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ambos os acusados foram levados ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol para uso terapêutico que recebeu nos últimos meses. Segundo o diretor-presidente da agência, Jaime César de Moura Oliveira, sete das solicitações foram arquivadas; 17 estão sob análise e 16 estão à espera de que os interessados forneçam informações adicionais.

Os dados foram apresentados, nesta quarta-feira (12), durante reunião ordinária do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad) em que foi discutido o uso terapêutico do canabidiol e seu enquadramento na legislação brasileira. Durante o debate, Oliveira lembrou que, desde maio deste ano, a Anvisa vem discutindo a eventual reclassificação do canabidiol para retirá-lo da lista das substâncias proscritas e incluí-lo relação de produtos de controle especial.

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“Mas é preciso que fique claro que não estamos discutindo o uso recreativo da maconha. Nem sequer a possibilidade de uso terapêutico da maconha. O que está em análise é o potencial terapêutico e os riscos envolvidos no [uso] de um dos canabinoides encontrados nessa planta e o tipo de controle mais adequado conforme a legislação brasileira”, disse o diretor-presidente da Anvisa, lembrando que, mesmo sendo um derivado da maconha, não há evidências de que o canabidiol cause dependência ou efeitos alucinógenos ou psicóticos. Embora, segundo ele, faltem orientações técnicas para balizar a prescrição médica e não se conheça o eventual efeito do uso prolongado.

Oliveira mencionou estudos científicos que atestam o potencial terapêutico do canabidiol em tratamento anticonvulsivos e de doenças como Alzheimer, esquizofrenia, Parkinson, esclerose múltipla, entre outras e revelou que a Anvisa tem procurado estudar, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a reação de pacientes voluntários que já receberam autorização para importar o produto.

Apesar dos recentes avanços, com a concessão das primeiras autorizações, parentes de crianças com  doenças graves e pacientes que não responderam satisfatoriamente aos tratamentos convencionais e  optaram por recorrer ao canabidiol criticam a burocracia estatal que retarda a liberação da importação dos remédios.

“Obter a autorização é muito complicada”, diz o médico mastologista Leandro Ramirez da Silva, cujo filho, Benício, 6 anos, é portador da síndrome de Dravet, forma grave de epilepsia. Há cerca de seis meses convencido de que “a medicina tradicional jamais deu uma chance de recuperação ao filho”, o médico decidiu começar a importar a pasta do canabidiol que, misturada a óleo de gergelim e a iogurte, dá ao filho.

Além disso, há casos em que o paciente ou seus responsáveis legais tiveram que recorrer à Justiça. Caso dos pais de Anny de Bortoli Fischer, 6 anos. Portadora de uma grave e rara forma de epilepsia, a menina de Brasília foi a primeira a conquistar na Justiça uma liminar para usar e importar medicamentos derivados daCannabis sativa, nome científico da maconha. Durante a reunião do Conad, seu pai, o bancário Norberto Fischer lembrou que, na terça-feira (11), completou-se um ano desde que Anny ingeriu a primeira dose de canabidiol.

“Até então, eu tinha como que uma boneca incapaz de fazer qualquer coisa. Ela só comia se colocássemos o alimento em sua boca e a ajudássemos a engolir. Foi uma mudança milagrosa. Ela hoje está quase voltando a andar e há oito meses ela não sofre uma crise convulsiva. Ela antes chegou a ter entre dez e 12 crises diárias fortíssimas”, comentou Fischer.

A Operação Quatro Cantos, deflagrada nesta terça-feira (11) em Olinda, no Grande Recife, prendeu 14 dos 15 mandados de prisão de suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo. Apesar do grupo atuar nos bairros de Salgadinho, Cidade Alta e Sítio Novo, alguns integrantes foram presos no Recife, Camaragibe e Paulista, na RMR.

De acordo com a polícia, foram apreendidas armas, munições, além de 195g de cocaína, mais de 2kg de maconha e 50 comprimidos de ecstasy. Cinco aparelhos celulares, um notebook e R$ 1.440 também foram pegos pela polícia na ação.

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Dentre os presos capturados, sete foram presas durante a investigação. Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima e, a mulher envolvida, para a Colônia Penal Feminina.

Quase 160 kg de maconha foram apreendidos pela Polícia no município de Lagoa do Carro, na Zona da Mata pernambucana. Após duas semanas de investigações, Marcos José da Silva Filho, de 30 anos, foi preso por tráfico de drogas. A grande quantidade de entorpecente – a maior apreensão de maconha realizada pela Polícia Civil em 2014 – foi encontrada na casa do acusado (uma parte no banheiro e o restante em duas malas de viagem). O caso foi divulgado pelo Departamento de Repressão Ao Narcotráfico (Denarc), nesta sexta (7). 

Segundo a Polícia, o homem foi encontrado em uma praça, no município de Carpina, e confessou que guardava determinada quantia de maconha em sua residência, em Lagoa do Carro. “Na casa, não morava mais ninguém. Não podemos ainda afirmar se há outras pessoas envolvidas, pois temos 30 dias para concluir o inquérito do caso”, explicou a delegada responsável pela ocorrência, Antonieta Calado. Marcos José apenas afirmou que receberia a quantia de R$ 2 mil pela entrega da droga, mas não revelou quem iria buscar a maconha ou se iria distribuí-la. 

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Sem antecedentes criminais, o suspeito foi autuado por tráfico e levado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Ao todo, 161 tabletes da droga foram encontrados, o que totalizou 159,8 kg. Caso fossem comercializados, poderiam gerar um lucro de R$ 210 mil ao mercado do tráfico. De acordo com Antonieta Calado, a droga provavelmente tem origem paraguaia e seria distribuída não apenas nos municípios da Mata Norte, como também na Região Metropolitana do Recife. 

A Polícia Federal em Pernambuco (PFPE) divulgou, nesta quinta-feira (6), a prisão de um taxista que estava com quase meio quilo de maconha no veículo de trabalho. Roberto Lúcio de Almeida Vanderlei, de 50 anos, foi parado em uma barreira policial da operação Brasil Integrado, no quilômetro 01 da BR-101, em Goiana, na Mata Norte do Estado.

Após busca minuciosa na parte interna do veículo, a Polícia encontrou sete invólucros com a droga, totalizando 476 gramas. O homem foi preso em flagrante e autuado por tráfico de drogas; sendo condenado, pode pegar de cinco a 15 anos de prisão. Questionado pela Polícia, Roberto garantiu que recebeu a droga de traficantes, em um posto de combustível, na Paraíba. Com medo de possíveis represálias, aceitou a proposta de ir levar a quantia na Avenida Mascarenhas de Morais, no Recife. 

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Este já é o terceiro caso, em 2014, em que um taxista se mostra envolvido com o tráfico de drogas. Ao total, 120,5 kg de maconha já foram apreendidos. Num balanço geral sobre as operações para coibir o tráfico, esta é a 30ª apreensão de drogas, sendo retirados de circulação quase 140 kg de pasta base de cocaína, 11,8 kg de crack, 4,9 kg de maconha, 30,5 kg de haxixe e 43 kg de cocaína pura, além de 9 mil comprimidos de artane.  

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A capital dos Estados Unidos, Washington DC, votou na terça-feira pela legalização da maconha para fins recreativos, uma vitória simbólica que impulsiona o debate mundial sobre a regulamentação desta erva.

Oregon e Alasca adotaram medidas similares com mais de 50% dos votos apurados, enquanto que a Flórida rejeitou a legalização para fins terapêuticos em referendos que coincidiram com a eleição do novo Congresso americano.

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A legalização da maconha na capital federal obteve 64,26% dos votos, contra 29,45% que rejeitaram o consumo recreativo da erva - limitado a 50 gramas - entre adultos maiores de 21 anos, a entrega (não a venda) de até 25 gramas, e o cultivo de no máximo três plantas em casa.

Na Flórida (sudeste), apenas 57,5% dos cidadãos apoiaram a legalização da cannabis para uso terapêutico, dos 60% necessários para a sua aprovação.

Este estado só autoriza a utilização da substância para casos de epilepsia e câncer sob estrito controle.

Os estados do Colorado e Washington, situados no noroeste do país, foram os primeiros a aprovar nas eleições de 2012 a comercialização e a posse de pequenas quantidades de maconha para fins recreativos.

A decisão da capital americana reforça o debate mundial já agitada pela decisão no início do ano do Uruguai de ser o primeiro país a regulamentar o mercado desta substância.

Fim da guerra

Os membros da campanha que promoveram o "sim" à legalização da maconha na capital dos Estados Unidos comemoraram a vitória como "um fim à guerra contra as drogas" no distrito de Colúmbia.

"O distrito de Colúmbia foi o lugar onde a guerra contra as drogas nasceu e a proibição do uso da maconha foi o motor desta guerra. Hoje estamos desligando o motor", disse Malik Burnett, um militante.

Burnett observou que a capital tem os números mais elevados de detenções no país relacionados com a maconha, afetando principalmente a população negra.

O diretor da empresa Marijuana Industry Group do Colorado, Mike Elliott, também comemorou o resultado ao ressaltar que "mais e mais pessoas percebem que faz sentido escolher legalizar, regular e taxar o comércio de maconha em vez de (escolher) os cartéis de drogas".

"O Colorado está mostrando ao mundo que reformar as leis da maconha pode melhorar a segurança, a economia e as liberdades civis básicas", disse à AFP.

Os americanos também se pronunciaram sobre outros referendos durante esta jornada eleitoral.

No Arizona, os habitantes votaram sobre a legalização do casamento homossexual, após o estado modificar há cinco anos a sua Constituição para especificar que um casamento se dá entre um homem e uma mulher.

Alabama, Missouri e Washington votaram sobre legislações relativas ao porte de armas de fogo.

O movimento pró-legalização da maconha, que alcançou vitórias históricas há dois anos, procura um novo impulso nesta terça-feira (4) com eleitores no Alasca, Oregon e Washington, D.C. sobre medidas que permitiriam o uso da maconha por adultos.

Nas eleições gerais de 2012, os estados de Washington e do Colorado se tornaram os primeiros a legalizar o uso e implementaram sistemas para regular e tributar as vendas.

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Se aprovadas, as medidas no Oregon e no Alasca vão legalizar as vendas no varejo para pessoas acima da idade necessária para consumir álcool. Em Washington D.C., a medida tornaria legal cultivar e consumir maconha, mas não vendê-la.

Eleitores da Flórida vai decidir se tornam o estado o 24º a permitir o uso da maconha por razões médicas. A medida precisa da aprovação de 60 por cento para passar.

Independente do resultado das votações realizadas nesta terça-feira, os defensores da legalização da maconha já são planejando expandir sua campanha para a Califórnia, o estado mais populoso dos EUA, em 2016. Fonte: Associated Press.

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) divulgou nesta segunda-feira (3) a prisão de dois suspeitos no bairro de Bultrins, em Olinda, enquanto conduziam um táxi com 20,8 kg de maconha. O motorista Raphael José Lopes do Nascimento, de 26 anos, e Wagner da Silva Cruz, 23, empreenderam fuga ao serem abordados pelos policiais. 

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As investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) apontavam que um táxi de placa KHN-9167 estaria transportando maconha do bairro de Maria Farinha, no Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para o bairro de Peixinhos, em Olinda, na última quinta-feira (30). O veículo foi localizado por volta das 17h e empreendeu fuga, diminuindo a velocidade após algum tempo de perseguição.

De acordo com a PF-PE, Wagner desceu do carro e foi detido, enquanto Raphael continuou a dirigir. Quando este último abandonou o veículo, ele começou a fugir a pé e se escondeu em uma casa, mas foi localizado e preso momento depois. Antes de chegarem a Polícia Federal, Wagner ainda tentou subornar um dos policiais, oferecendo a quantia de R$ 10 mil para ser liberado.

No banco de trás do taxi, os policiais encontraram 23 tabletes de maconha, totalizando um peso bruto de 20,8 kg. Os dois suspeitos foram autuados por tráfico de drogas e associação, com penas que variam de 2 a 20 anos de reclusão. Wagner ainda vai responder por corrupção ativa, devido à tentativa de suborno. No interrogatório, a dupla usou do direito constitucional de só falar perante o juiz. Raphael e Wagner foram encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da justiça.

Balanço – Esta é a 29ª apreensão de drogas feita pela Polícia Federal em Pernambuco em 2014. Foram tirados de circulação 139, 4 kg de pasta base de cocaína, 11,8 kg de crack, 4.921 kg de maconha, 30,5 kg de haxixe, 43 kg de cocaína pura e 9 mil comprimidos de Artane. A polícia ainda contabiliza 33 pessoas presas e um menor apreendido.

Em 2013, a PF havia apreendido 2.327 kg de maconha, 378 kg de pasta base de cocaína, 18,7 kg de cocaína pura e prendido 45 pessoas por envolvimento com o tráfico de drogas. 

Cerca de 27 quilos de maconha foram apreendidos pela Polícia Militar (PM) nesta quinta-feira (30), no bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão, no Grande Recife. Após uma denúncia, os PMs conseguiram identificar o local em que três suspeitos estariam transportando o entorpecente.

De acordo com o 6º Batalhão da polícia,  Rubens Shumayka Nascimento da Silva, Osmar Heitor Alves de Lima e Raul Estanislau dos Santos carregavam a maconha em um carro de mão para entregar a outras seis pessoas não identificadas. Os suspeitos informaram que a droga estava pronta para o consumo e seria vendida por R$ 500.

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Foram apreendidos ainda dois celulares e o carro de mão. O trio foi autuado em flagrante delito por tráfico de drogas.

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