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Manifestantes vão tentar ocupar os pedágios paulistas nesta segunda-feira (1º) para exigir a redução nas tarifas e mudanças no modelo de concessão. A convocação feita por meio eletrônico é assinada por nove grupos, entre eles o Movimento Passe Livre (MPL), que se mobilizou pela redução nas tarifas de ônibus. Entre os pontos de concentração divulgados pelos manifestantes estão o bairro de Moreira César, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba; a SP-75, em Indaiatuba, região de Campinas, e a Praça da Moça, em Diadema, região metropolitana de São Paulo. Desses locais, os grupos se deslocam, a partir das 17h30, para pedágios próximos.

De acordo com nota distribuída pelos movimentos, além da redução nas tarifas, o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa. Segundo a nota, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt foram transferidas à iniciativa privada pelo modelo de menor tarifa, pelo qual o governo federal não recebe repasses das concessionárias e a margem de lucro delas é de 8,5%. Em razão disso, o custo do pedágio nessas rodovias é quatro vezes menor que nas estaduais. O pedágio nas rodovias do Estado representa 24% do custo do frete.

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Sindicatos de transportadores de cargas da região de Sorocaba manifestaram apoio à mobilização, mas até a tarde deste domingo não tinham confirmado participação nos protestos.

SALVADOR (BA) – O clima nas redondezas da Fonte Nova é bem diferente das outras duas partidas que o estádio recebeu durante a Copa das Confederações. Até o momento, o novo protesto que prometia parar mais uma vez as ruas e avenidas da capital baiana ainda não chegou próximo ao palco de Itália x Uruguai, partida que vale o terceiro lugar da competição.

A Fonte Nova também recebeu Nigéria x Uruguai e Brasil x Itália, na primeira fase da Copa das Confederações. Nos dois jogos, a cidade viveu momentos históricos e, em seguida, de caos. Os protestos, quase sempre com início pacífico, terminavam com confronto entre alguns manifestantes e a Polícia Militar.

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Carros e ônibus foram incendiados, diversas lojas quebradas ou saqueadas e dezenas de ativistas foram detidos nos confrontos.

Por Victor Bastos

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Os divulgadores da rede de marketing multinível Telexfree, insatisfeitos com a determinação da justiça de suspender pagamentos e adesão de novos contratos, promovem uma nova carreata neste domingo (30). Na manhã de ontem eles realizaram o mesmo movimento no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

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De acordo com a analista financeira Camila Queiroz, de 25 anos, cerca de 10 mil carros saíram, por volta das 8h da manhã de hoje, da Avenida Caxangá e seguem novamente para Boa Viagem. Os veículos, que possuem adesivos e bandeiras com o nome das redes, estão complicando o trânsito no local. “A Telexfree é uma empresa 100% segura. É uma instituição que tem suas despesas como as outras. Estou satisfeita em fazer parte dela”, argumentou a divulgadora.

Júnior Ferreira, 30, também é a favor da reabertura da empresa. “Creio que esse fechamento seja mais por questões políticas. A Telexfree mudou vidas. Hoje tem pessoas de boas condições que podem colocar os filhos numa escola particular”, garantiu.

Desde que a juíza de direito, Thais Queiroz B. de Oliveira Abou Khalil, do Ministério Público do Estado do Acre, proibiu novas adesões à rede, a Telexfree foi obrigada a suspender os pagamentos dos divulgadores que se espalham por todo o Brasil. No site da empresa, uma mensagem informa aos clientes todas as determinações da justiça.

Confira o comunicado na íntegra:

Por força de decisão judicial proferida em 13 de junho de 2013, pela Juíza de Direito Thais Queiroz B. de Oliveira Abou Khalil, nos autos de Ação Cautelar Preparatória nº 0005669-76.2013.8.01.0001, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Acre, em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco-AC, estão proibidas novas adesões à rede Telexfree, na condição de partner ou divulgador; estão vedados os recebimentos, pela Telexfree, de Fundos de Caução Retornáveis e Custos de Reserva de Posição; estão proibidas as vendas de kits de contas VOIP 99Telexfree nas modalidades ADCentral e ADCentral Family; estão proibidos os pagamentos, aos partners e divulgadores, de comissões, bonificações e quaisquer vantagens oriundas da rede Telexfree (decorrentes de vendas de contas VOIP 99 Telexfree, de novos cadastramentos, de postagens de anúncios, de formação de binários diretos ou indiretos, de royalties, de Team Builder, dentre outras porventura devidas); que o descumprimento a qualquer das determinações acima enseja o pagamento de multa de R$100.000,00 (cem mil reais) por cada novo cadastramento ou recadastramento e por cada pagamento indevido.

Com informações de Nathan Santos

ARACAJU (SE) - Com o número de participantes reduzidos, a terceira manifestação ‘Acorda Aracaju’ foi encerrada por volta das 20h, desta quinta-feira (27), de forma pacífica. No final da tarde de hoje, as ruas do Centro da capital já aglomeravam dezenas de pessoas. O ponto de concentração foi na Praça Fausto Cardoso. Depois os manifestantes seguiram em passeata pelas avenidas Ivo do Prado e Beira Mar, no bairro 13 de Julho, e foi encerrada na rótula que dá acesso ao Shopping RioMar.

O ato reuniu pouco mais de 1000 manifestantes. Segundo o boletim de Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), a manifestação foi bem tranquila e não houve nenhum incidente registrado.
O trânsito nas avenidas onde a passeata foi realizada ficou interditado até a rotatória da Avenida Beira Mar, nas proximidades da ponte que dá acesso ao Bairro Coroa do Meio e praias, mas por volta das 20h30 já havia sido liberado.

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Cobranças

Mesmo com a redução de R$ 0,10 no valor do transporte para o Movimento Não Pago as manifestações vão continuar, pois eles querem uma resposta do prefeito, João Alves Filho.  “Até o momento o prefeito não nos procurou para dialogar sobre os pontos que estamos reivindicando. Desde o começo o movimento está denunciando a fraude nos gastos com o transporte publico que incluiu na planilha de custos valores que não são reais com gastos que não são feitos. A luta é que o prefeito revogue o valor com o valor real da tarifa”, explica Demétrio Varjão, integrante do Movimento Não Pago.

A última quarta-feira (26) foi marcada por mais um protesto no Recife. Manifestantes, em busca do passe livre no transporte público, caminharam por várias ruas da cidade mostrando à sociedade suas reivindicações.

Entretanto, alguns momentos foram marcados por confusão. A reportagem do LeiaJá flagrou várias situações.

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Fortaleza – Após as constantes denúncias de ações irregulares da Polícia Militar e Força Nacional, o Ministério Público enviou um representante para acompanhar e fiscalizar as manifestações. Em Fortaleza, o membro da comissão interestadual de protestos, Helder Ximenes, está presente no confronto.

“Por enquanto a ação da segurança pública (nesta quinta) é exemplar. Estão evitando o confronto contra os manifestantes e sempre refazendo a barreira de proteção”, afirmou Helder Ximenes.

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Ainda de acordo com o membro do MP, a atitude da maioria dos manifestantes também é louvável. “Vários seguem na linha de frente tentando negociar e evitar o confronto. Estão sendo muito machos, pois estão no meio desse confronto. Infelizmente poucos vândalos atrapalham o protesto pacífico e a legitimidade”, disse.

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CARUARU (PE) - Mesmo com a reprovação da PEC 37, os manifestantes de Caruaru resolveram continuar o protesto “Não é só pelos 20 centavos” e resolveram ocupar as principais vias do Centro da cidade no fim da tarde desta quarta (26), na hora do jogo Brasil x Uruguai, pela Copa das Confederações. O grupo foi menor que no último sábado (22) quando mais de 5 mil pessoas foram as ruas. Cerca de 500 jovens, em grande maioria, compareceram no manifesto, segundo informações dos mobilizadores.

A manifestação começou um pouco mais tarde que o combinado, por volta das 17h, e fechou as vias da Avenida Agamenom Magalhães, uma das principais avenidas da cidade, que liga o Centro ao bairro Maurício de Nassau. Dessa vez, o foco do protesto são causas locais, como o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores da educação. Os manifestantes chegaram até a Praça do Edifício Gisele, no bairro Maurício de Nassau, onde mora o prefeito José Queiroz e gritaram por atenção.

Logo pela manhã, o prefeito realizou uma reunião com o secretariado e decidiu que a cidade já estava atendendo as reivindicações nacionais como o veto do aumento da passagem no transporte coletivo, planos de mobilidade urbana como o BRT, que prevê o Corredor de Transporte Rápido em Caruaru. Nesta quinta-feira (27), José Queiroz irá realizar uma coletiva com a imprensa, às 10h, para esclarecer as pautas de reivindicações. Os manifestantes disseram que iriam entregar um ofício com as bandeiras de luta e aguardam negociação. “Nossa intenção é resolver, por isso nos mobilizamos”, disse um dos manifestantes.

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Cerca de 50 protestantes fecham, na noite desta quarta-feira (26), a Avenida Agamenon Magalhães, sentido Olinda, próximo ao cruzamento do Colégio Americano Batista. Eles reivindicam contra a corrupção, melhores condições sociais e por transportes públicos de qualidade, além de outras queixas contra a gestão da presidente Dilma Rousseff.

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Os manifestantes, que são uma parte dos que protestaram, neste fim de tarde em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, seguem, neste momento, à Praça 13 de Maio.

Durante a manifestação, motoristas que transitavam no trecho entraram em conflito com os manifestantes, pelo fato de estarem dificultando a passagem durante a via. Os policiais estão acompanhando todo o protesto.

*Com informações de Nathan Santos

 

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Cerca de 40 mil manifestantes caminham pelas ruas de Belo Horizonte em direção à região da Pampulha, onde fica o Mineirão, estádio que receberá Brasil x Uruguai, a partir das 16 horas, pela semifinal da Copa das Confederações. De acordo com informações do coronel Márcio Sant'Ana, comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, um grupo de 15 mil pessoas saiu no início da tarde da Praça Sete, na região central da capital mineira, e, ao longo do percurso, o número de participantes do protesto foi aumentando. A expectativa é de que possa chegar a 100 mil.

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Todas as ruas nas imediações do Mineirão estão fechadas com barreiras de proteção. Grande parte do comércio na região da Pampulha está fechado devido ao protesto. E o prefeito de BH, Márcio Lacerda (PSB-MG), decretou feriado na cidade nesta quarta-feira.

Ainda de acordo com a PM, mais de 5 mil policiais estão na região. Os manifestantes não podem ultrapassar o limite de contenção da Avenida Abrahão Caram, que fica a dois quilômetros do estádio. Márcio Sant'Ana disse que conta com o bom senso dos manifestantes para evitar tumulto, depredações e confronto com a polícia. "Para pular esses gradis (barreiras instaladas na avenida), a pessoa terá que aplicar uma certa força física e, se o fizer, sofrerá as sanções impostas pela lei", afirmou o coronel.

Em nota publicada na manhã desta quarta-feira, a PM mineira não descartou o uso da força para conter os manifestantes. "Em caso de confrontos, a Polícia Militar fará uso dos recursos já utilizados anteriormente nos protestos, como elastrômetro (balas de borracha), escudos, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral", disse o coronel Sant'Ana.

Do Estadão Conteúdo

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BELO HORIZONTE – A manifestação na capital mineira começa a ganhar corpo. Aproximadamente, quatro mil pessoas estão concentradas na Afonso Pena, uma das principais avenidas da cidade.

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Os ativistas sairão às 14h em direção ao Mineirão, palco da partida entre Brasil e Uruguai, válida pela semifinal da Copa das Confederações 2013. Barricadas da Polícia Militar e Força Nacional estão localizadas em diversos pontos desse trajeto.

A avenida Afonso Pena, por sinal, já está fechada para o transporte público e carros particulares. Apenas pedestres têm acesso ao local. A polícia também está presente em grande número para acompanhar a saída da manifestação.

Apesar da tranquilidade momentânea, o clima é de tensão, já que durante a semana líderes do protesto e da segurança pública trocaram indiretas sobre possíveis confrontos.

O protesto que reuniu mais de 100 manifestantes na manhã desta quarta-feira (26), contra a PEC 33, ainda tem continuidade no início desta tarde com menos integrantes e sem rumo definido. Nesse momento, o grupo se concentra na Praça do Derby, área central do Recife.

Os manifestantes estão bloqueando os principais cruzamentos da Agamenon Magalhães, deixando o trânsito totalmente congestionado. A Polícia Militar já tentou entrar em acordo com os manifestantes para liberarem uma via do local, mas eles ainda continuam resistindo. 

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Ainda nesta quarta, outro protesto também começou. Estudantes e profissionais de saúde estão reunidos em frente ao Hospital da Restauração (HR), na mesma localidade. Uma das suas reivindicações é o direito a 30 horas de trabalho. Os dois protestos não tem nenhuma ligação e muito menos se misturaram. 

Com informações de Damares Romão 

Mais de 100 manifestantes voltaram a bloquear a Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, na manhã desta quarta-feira (26). Com faixas, cartazes, apitos e até deitados no chão, eles fecharam o cruzamento que dá acesso aos bairros da Boa Vista e do Derby. O grupo está alternado os pontos de bloqueios. Segundo a polícia, a ordem é deixar os manifestantes à vontade.

De acordo com os participantes, o movimento surgiu na internet e não possui um líder. “Estamos nas ruas para reivindicar que a corrupção se torne um crime hediondo, o direito ao passe livre e contra a PEC 33”, explicou o estudante Rafael de Assis.

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O motorista Sérgio Paes está tentando visitar um parente, mas acabou ficando preso no trânsito. Ele afirma que concorda com as manifestações, mas criticou a que ocorre na Agamenon Magalhães. “Eu apoio qualquer tipo de protesto, mas a maioria aqui são crianças. Eles estão saindo das escolas e estão se aproveitando da situação”, reclamou.

Alguns condutores, que estão tentando furar o bloqueio pelas calçadas, acabaram sendo multados por agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Houve um princípio de confusão, porque policias miltares estavam entre os manifestantes, no entanto, a situação foi resolvida rapidamente.

O movimento desta manhã, não possui ligação com o programado para a tarde desta quarta-feira. A concentração está marcada para ocorrer às 14h, com saída às 16h, da Praça do Derby, área central do Recife. Mais de 11 mil pessoas já confirmaram presença no "2º Ato Nacional: à luta, Recife!".

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Com informações da Nathan Santos

Dezenas de médicos de Pernambuco saíram às ruas do Centro do Recife, nesta terça-feira (25), para contestar o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (21). Através de comunicado veiculado em rede nacional, a petista propôs medidas para mudar a atual situação do Brasil, e uma delas seria a importação de médicos do exterior para auxiliar no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mesmo debaixo de chuva, o grupo saiu da Praça do Derby, caminhando pelas duas faixas da Agamenon Magalhães. Por alguns minutos eles bloquearam a passagem dos veículos e retornaram para o local de partida. Eles programaram uma reunião, nesta quarta-feira (26), com os presidentes de sindicatos médicos do país e representantes da Associação Brasileira de presidentes médicos.

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De acordo com a médica de família e comunidade, Rafaela Pacheco, os problemas da saúde no Brasil não serão resolvidos apenas com a contratação de novos médicos. “Precisamos de melhores condições de trabalho, postos de saúde de qualidade, equipamentos, materiais essências e até mesmo medicamentos”, afirmou.

A categoria deixou claro que não é contra a importação dos médicos, mas cobram que isso seja feito de forma correta. “Queremos que seja feita a revalidação desses profissionais, para que fique provado que eles estão aptos a exercer o trabalho no Brasil”, explicou.

Para a médica e Presidente da Sociedade de Patologia de Pernambuco, Telma Campello, a proposta de resolver a questão da crise da saúde com a contratação de médicos cubanos não é a solução mais apropriada. “Esses profissionais possuem apenas preparação para medicina preventiva. São pessoas que ganham 20 dólares por mês”, concluiu.

Familiares e amigos do advogado Davi Santiago Filho, morto eletrocutado ao encostar em um fio exposto no bairro de Setúbal, irão se reunir em um protesto nesta terça-feira (25). O ato será realizado em frente à sede Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), na Boa Vista, área central do Recife.

No evento divulgado no Facebook, 776 pessoas confirmaram participar da manifestação que vai cobrar respostas sobre as 31 vítimas de acidentes envolvendo problemas na rede elétrica. O pai de Davi vai entregar ao presidente da Celpe um documento cobrando explicações sobre essas mortes, além de solicitar que medidas emergenciais.

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Eles também irão recolher assinaturas no local, para cobrar que seja criado um projeto de lei de iniciativa popular, determinando que toda a afiação do estado de Pernambuco seja embutida.

Confira, na íntegra, o texto divulgado no Evento do Facebook

"Vamos juntos na próxima terça feira, dia 25 de junho, nos reunir em frente a Celpe para fazer um ato de protesto pacífico à morte de Davi Santiago, que morreu eletrocutado vitima do descaso e incompetência da Celpe.

Davi é apenas uma das 31 vidas que foram tiradas pela Celpe em 2012, com sua rede elétrica irresponsável, serviços de manutenção desrespeitosos e uma administração gananciosa e assassina.

Enquanto a Celpe fatura 3 bilhões... isso mesmo 3 BI-lhões de reais por ano, nós recifenses somos obrigados a engolir um serviço público de péssima qualidade, convivendo com fios desencapados em todos os bairros e ruas da cidade.

Uma empresa que desconsidera o valor da vida humana e que já se acostumou a tratar casos assim como apenas mais um processo de indenização a ser absorvido pela empresa.

Nesse momento histórico do país, de tanta indignação e mobilização popular, temos que unir nossas vozes contra esse absurdo que se tornou a prestação dos serviços públicos em nosso país, começando por nossa cidade.

Levaremos um documento para ser entregue em mãos do presidente da CELPE, diretamente pelo pai de Davi Santiago. Neste documento cobraremos explicações sobre todas as mortes e informaremos sobre nossas principais reivindicações.

Contamos com o apoio da imprensa e com a presença de todos os músicos e artistas recifenses, amigos de Davi e, antes de tudo, cidadãos de bem que estão cansados de tanto descaso e desrespeito.

Convocamos todos a transformar sua tristeza, pesar e indignação em cartazes, palavras de protesto e música nessa manifestação pacífica em homenagem à Davi. Tragam sua voz, sua mensagem e vamos para a rua!"

A onda de atos públicos realizados em várias cidades brasileiras motivou a publicação da opinião de vários políticos em redes sociais e nas sessões plenárias no decorrer da semana. No Facebook do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), não foi diferente. Ele divulgou um artigo indagando do por que das manifestações nas ruas.

No texto, Lossio reconhece que há problemas em várias áreas da sociedade como saúde, educação e transporte, por exemplo. Ele fala da corrupção dos políticos e lembra ainda que alguns cidadãos também agem de má fé como os que sonegam impostos.

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Confira ao artigo do peemedebista na íntegra abaixo:

“Por que as ruas estão cheias?

Por que nós, os políticos, merecemos? Presidenta, governadores e prefeitos: oferecemos Educação que não produz aprendizado. Saúde que não resolve. Transporte que não transporta com dignidade!

Senadores, deputados e vereadores compõem um Legislativo que criou leis que falam muito de direitos e quase nada de deveres. Que mais complicam que facilitam. Que produzem desigualdade entre regiões e pessoas. E o nosso Judiciário que castiga os pobres e privilegia os ricos. Que mergulhado na burocracia e na infinidade de recursos, produz justiça tardia que, de tão tarde, é injusta.

Mas serão somente os políticos? E o que dizer da nossa máquina pública, formada por servidores de espírito corporativo, onde muitos parecem acreditar que o serviço público deve servir ao servidor e não ao cidadão?

E se temos políticos corruptos, como não falar dos corruptores, que no almoço citam a indignação com a violência, a mobilidade, a Saúde e a Educação pública, mas jantam nas rodas de negócio e negociatas com o dinheiro público. E os que reclamam dos altos níveis de tributos e são grandes sonegadores, alimentando esse ciclo perverso?

Será a corrupção uma ação privativa da política e dos políticos? Será corrupto o profissional liberal que não declara suas receitas? Será corrupto o comerciante ou empresário que sonega impostos? Será corrupto quem compra e vende produtos piratas ou importados de forma irregular? Assim sendo, vejo que o Brasil foi às ruas no que parece uma grande revolução que, no fundo, é um grito anticorrupção que só terá solução quando envolver cada cidadão seja no gasto do tostão ou do bilhão!

Julio Lossio”

 

A sessão ordinária da Câmara de Campos do Jordão, a 173 quilômetros de São Paulo, marcada para ás 19 horas desta segunda-feira, teve um atraso de 15 minutos para ser iniciada. O motivo foi a manifestação de cerca de duas mil pessoas, segundo os organizadores, que teve início por volta das 17h30, no portal turístico da cidade e terminou no plenário do Legislativo local, onde cerca de 200 pessoas foram recebidas pelo presidente da Casa, Felipe Cintra e pelos demais vereadores.

"Recebemos um documento com várias reivindicações e vamos discuti-los com os organizadores do movimento", disse Cintra. Entre as reivindicações constantes na pauta entregue aos vereadores estão a criação de um Pronto Atendimento e a reabertura da Santa Casa local, cursos de qualificação profissional e de qualificação para os funcionários públicos, transparência nas contas e nos atos da administração municipal, redução da tarifa de ônibus de R$ 2,85 para R$ 2,50 e tarifa zero para o trenzinho urbano, que atravessa a cidade.

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"Vamos desdobrar esta pauta e também vamos ao Judiciário e ao Executivo levar nossas reivindicações", disse a estudante de administração Graziele Aparecida de Lima, 24 anos, uma das coordenadoras do movimento. Segundo ela a manifestação foi pacífica. O presidente da Câmara confirmou a informação, mas um dos manifestantes, não identificado, teria atirado uma pedra em direção à mesa diretora da Câmara, no momento em que os vereadores conversavam com o grupo, mas ninguém ficou ferido. "Permanecemos com a Casa aberta, mesmo sabendo que a manifestação se dirigiria para cá", afirmou Cintra. Outras repartições públicas, bancos e parte do comércio da cidade fecharam as portas mais cedo.

Uma passeata que começou com 300 manifestantes em Copacabana terminou, cinco quilômetros adiante, com cerca de 2.000 pessoas concentradas próximo à casa do governador Sergio Cabral (PMDB). No início, no percurso pela orla carioca, predominaram as críticas contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que restringe poderes de investigação do Ministério Público, pedidos de ações contra corrupção e de mais verbas para saúde e educação. No fim, prevaleceram críticas ao governador e ao prefeito Eduardo Paes (PMDB).

O protesto começou às 16 horas e até o início da noite não havia sido registrado nenhum incidente. O quarteirão onde está localizado o prédio do governador, numa rua transversal à praia, foi isolado e protegido por um contingente de certa de 200 policiais militares.

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Durante a passeata, os manifestantes pediam o apoio dos moradores. Em resposta, moradores dos apartamentos em frente à praia de Ipanema e Leblon (um dos metros quadrados mais caros do País), acendiam e apagavam as luzes. O clima, em geral, foi festivo.

Quando a passeata chegou a Ipanema, pouco antes de 18 horas, os manifestantes tomaram a pista da Avenida Vieira Souto próxima aos prédios, que, diferentemente da pista junto à praia, não estava interditada. Agentes da CET-Rio agiram então para fechar ao trânsito toda a orla.

Pouco depois, na chegada da passeata ao local onde um grupo de cerca de 20 jovens montou acampamento desde a noite de sexta-feira, em ato de protesto contra o governador, um dos acampados discursou com um megafone. Pregou a não violência, pediu que os protestos sejam pacíficos e emendou reivindicando investigação sobre suposto envolvimento do governador Cabral com o escândalo no qual a construtora Delta, do empresário Fernando Cavendish, ocupou o centro de investigações sobre superfaturamento de obras.

O discurso foi recebido por um coro de manifestantes com palavras de ordem contra o governador e depois, com todos cantando o Hino Nacional. Foram entoados cantos chamando Cabral de ditador, chamando os policiais que faziam a proteção do bloqueio para passar para lado dos manifestantes e fazendo alusão ao fato de o governador estar em Paris.

A assessoria de Cabral, contudo, negou que o governador esteja fora do País. Não foi confirmado se ele estaria em casa, pois, segundo a assessoria, Cabral não tinha agenda pública neste fim de semana. À noite, a assessoria do Palácio Guanabara distribuiu uma nota sucinta do governador: "As pessoas têm o direito de se manifestar, desde que de forma pacífica".

Durante o dia, restaurantes e supermercados de Copacabana foram protegidos por tapumes de madeira para evitar depredações durante a manifestação. O shopping Rio Sul, próximo ao túnel que liga Botafogo a Copacabana, anunciou na véspera que não abriria no domingo, por causa da manifestação.

O Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo realiza hoje, às 14h, três encontros abertos para apresentar o movimento e discutir o sistema de transportes. As reuniões ocorrerão na Quadra dos Metroviários, na subsede Santo Amaro do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e no Espaço Contraponto.

Após anunciar, na última sexta-feira (21), que não convocaria mais protestos na capital paulista, o MPL divulgou em sua página, no Facebook, apoio à manifestação do grupo Periferia Ativa "Comunidade em Luta" e do Movimento Trabalhadores Sem Teto. O protesto está marcado para terça-feira (25), com concentração no metrô Capão Redondo e no Largo do Campo Limpo, às 7h.

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Em texto publicado na rede social, o MPL informa que defende a desmilitarização da polícia, melhorias na saúde e na educação, controle sobre o valor dos alugueis, tarifa zero para o transporte público e redução do custo de vida.

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A Polícia Militar conseguiu encerrar o protesto na noite desta sexta-feira (21), no entanto, a forma como o fez não foi exatamente pacífica. Das cerca de 500 pessoas que estavam no início da movimentação, às 16h, poucas ainda faziam parte do grupo quando os soldados da PM iniciaram um ataque com armas não letais para impedir a continuidade do protesto.

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Segundo manifestantes, a todo o momento a Polícia Militar ameaçava fazer o uso da força caso as pessoas não liberassem as vias. Com a negativa dos jovens, por volta das 20h30, os soldados da PM cercaram o grupo e os forçaram a seguir do Parque Amorim – nas proximidades do Bompreço – até a Praça do Derby.

Parte dos manifestantes ainda gritavam “Sem Violência” quando a Polícia resolveu usar sprays de pimenta para acuar os manifestantes e forçá-los a liberarem a Agamenon Magalhães. “Já havíamos liberado as faixas no sentido Olinda, mas o grupo havia decidido manter a manifestação no sentido Boa Viagem, fazendo um rodízio entre as vias para chamar a atenção”, disse uma das manifestantes, que não quis se identificar.

Uma repórter do G1 foi uma das atingidas pelo spray de pimenta e membros de vários veículos de imprensa afirmaram terem sido agredidos e forçados a andar em grupo, porque muitos foram intimados a não fazerem registro fotográfico do que estava acontecendo. "Até um rapaz, na minha frente, foi preso quando tentava filmar com o celular. A polícia mandou ele apagar as imagens, mas ele se negou. Aí ele foi preso e levado embora", disse a manifestante.

Já cercados pelos policiais, o grupo que fazia o protesto desistiu da manifestação depois que alguns soldados deram tiros para cima, assustando os manifestantes, por volta das 21h.

*Com informações de Moriael Bandeira e Elizabeth Leal

 

O clima começa a ficar tenso no protesto que acontece desde o fim da tarde desta sexta-feira (21), na área central do Recife. Vários manifestantes entram em conflito com cerca de 100 policiais, que já utilizam spray de pimenta, cassetete e armas com bala de borracha na tentativa de encerrar o protesto.

"Já estava virando algazarra, uma desordem no trânsito, de tudo. Só fizemos isso para contê-los, estamos fazendo somente o nosso trabalho", afirma o soldado Teles, da Polícia Militar (PM). Na Praça do Derby, as pessoas gritam palavras de ordem como: "O povo, unido, jamais será vencido".

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Além do spray e armas, a PM começa a empurrar os manifestantes, que chegam a sair das calçadas e ir para as ruas. O cenário de guerra se forma a cada momento no centro da capital pernambucana.

Com informações de Moriael Bandeira

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