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Após 14 anos e seis meses, três acusados pelo assassinato a tiros do auditor José Antônio Sevilha, chefe da Seção de Administração Aduaneira da Receita Federal em Maringá, ao norte do Paraná, vão a júri popular nesta terça-feira (3). No primeiro julgamento de crime contra a vida na Justiça Federal na cidade, estão no banco dos réus o empresário Marcos Gottlieb, seu funcionário Moacyr Macedo, além de Fernando Renea, apontado como o homem que disparou cinco tiros contra o auditor do Fisco.

Dono da empresa Gemini, Gottlieb é acusado de mandar matar o auditor para evitar devassa do fisco. Seus advogados levantam a tese de que detetives pagos pela mulher do auditor para desvendar uma amante poderiam ter cometido o crime e dizem que um ex-policial paulista acusado de cometer o crime estava em Maringá para uma investigação interna da empresa.

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O caso, que causou forte abalo na Receita Federal em todo o País, é acompanhado de perto pelos colegas de Sevilha e seus familiares, que clamam pela condenação do empresário, tido como mandante do assassinato, e os dois apontados como executores.

A execução de Sevilha ocorreu em setembro de 2005. O auditor levou cinco tiros à queima-roupa de pistola 7.65 quando estava estacionado em frente à casa de sua mãe.

Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, nos últimos anos, além do caso Sevilha, foram registrados 15 atentados, que resultaram na morte de outros oito agentes. A entidade defende o porte de armas para os auditores do fisco.

A entidade patrocina a assistência de acusação, representada pela viúva de Sevilha, e exercida pelo advogado Odel Mikael Jean Antun.

"À medida em que, partindo-se desse quadro, a ele se vão acrescendo todos os elementos incriminadores já trazidos aos autos - todas as provas periciais, documentais e testemunhais, repetidas em Juízo, é incontestável que se está diante de indícios mais do que suficientes a corroborarem que o serviço prestado em Maringá, por Talarico e Ranea , a mando de Gottlieb, e com a intermediação de Moacyr, foi sim a execução do auditor fiscal José Sevilha", afirma Antun.

Além de uma sala na Receita Federal em Maringá ter sido batizada com o nome do auditor, em 2009, sua mulher, Mariângela, recebeu na Justiça Federal no Ceará a Comenda Antônio Sevilha, honraria entregue a agentes que tenham sido alvo de atentados em razão do exercício de suas funções.

A Justiça Federal de Maringá existe há 26 anos, e este é o primeiro caso de júri popular, em razão da especificidade de ser um atentado contra um agente público federal no exercício do cargo.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Gottlieb tinha desavenças com Sevilha. Teria cogitado oferecer propina de R$ 200 mil ao auditor, para evitar que as atividades de sua empresa, a Gemini, serem suspensas, em um procedimento administrativo da Receita. Apesar de admitir a propina e os desentendimentos, ele nega o crime.

À época, a empresa era uma das maiores fornecedoras de brinquedos da Disney no Brasil, e era alvo de 12 investigações da Receita Federal. De acordo com a acusação, seu funcionário Moacyr Macedo teria sido intermediário na contratação de pistoleiros para executar o crime.

Outros dois chegaram a ser acusados de fazer parte da operação armada para matar o auditor: o ex-policial civil José Luís Talarico, que morreu na prisão, investigado por sequestrar um empresário de ônibus. Outro acusado está desaparecido.

A Polícia Federal em Maringá, cidade no noroeste do Paraná, apreendeu um 600 kg de maconha em um caminhão vindo de Mato Grosso do Sul. A ação contou com apoio do Choque Canil do 4º Batalhão de Polícia Militar.

Segundo a corporação, 'os Policiais Federais, que vinham fiscalizando a BR-487, conhecida como estrada boiadeira, decidiram abordar um caminhão que trafegava no sentido Campo Mourão/PR levando uma carga de milho, haja vista o trecho ser comumente utilizado por contrabandistas'.

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"Ao entrevistarem o motorista, perceberam contradições nas informações prestadas quanto ao local de carregamento declarado pelo mesmo e os constantes nas Notas Fiscais. Diante da suspeitas e do fato da carga ser oriunda de Ponta Porã/MS, cidade fronteiriça com o Paraguai, resolveram trazer o veículo na Delegacia de Polícia Federal em Maringá para inspeção minuciosa", afirma a PF.

"Com o apoio da equipe CHOQUE CANIL do 4º BPM de Maringá, o cão farejador logo apontou a presença de droga na carreta do veículo, e perceberam então que no assoalho da carreta, havia sido instalado um fundo falso, onde então foram encontrados cerca de 600 Kg de Maconha", diz, por meio de nota.

Segundo a PF, 'o motorista de 34 anos foi preso em flagrante, e confirmou em seu interrogatório que carregava entorpecente a ser entregue em Santa Catarina'.

"O preso fora indiciado pela prática do Crime de Tráfico de entorpecentes,com agravante quanto a interestadualidade do delito, capitulado no art. 33 e40, inc. V, da Lei 11.343/2006", conclui.

A quinta-feira (8) foi de resultados importantes para Pernambuco nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) 2018, em Maringá, Paraná. O atletismo do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) conquistou mais oito medalhas para o estado, entre estas, três de ouro. A natação da UNINASSAU também arrastou mais duas medalhas nos revezamentos 4 x 200 feminino e masculino.

Os atletas das equipes de natação feminina e masculina da UNINASSAU se uniram para disputar uma vaga no pódio do revezamento 4x200 livre. No feminino, as atletas Carolline Gomes, Sara Gusmão, Eloiza Oliveira e Priscila Veríssimo garantiram o bronze para Pernambuco. Já no masculino, os estudantes Rogério Cavalcante, José Paulo Coutinho, José Fernandes Júnior e Diogo  Halla ficaram com o vice-campeonato da prova e conquistaram a medalha de prata.

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No atletismo a UNINASSAU também subiu ao pódio, oito vezes neste terceiro dia de provas. Os bronzes ficaram com Kelvin Vieira nos 400 metros com barreira e Lilian Raquel no lançamento de disco. Ainda no lançamento de disco, a prata também foi de Pernambuco, conquistada pela atleta Ingrid Iohanna. Também teve prata no salto em distância, com Dawylly Campos, e no salto em distância paraolímpico, conquistada por Romildo Pereira.

Já o lugar mais alto do pódio foi conquistado em três provas pela UNINASSAU, duas delas vencidas em equipe, nos 4x100 metros feminino e masculino. No feminino, as campeãs da prova foram Gabriela Vitta, Taynara Bento, Lia Raquel e Lara Beatriz. No masculino, o ouro dos 4x100 foram de Marcus Vinícius, José Fernando, João Henrique e Dawylly Campos. Paula Raissa Paz também levou o ouro, conquistado na marcha atlética de 5000 metros. "Essas medalhas vêm de muito esforço e dedicação desses meninos. O resultado foi excelente e além do esperado por nós. Mas ainda não acabou e nesta sexta tem mais", reforça o técnico da equipe de atletismo da UNINASSAU, Abraão Nascimento.

Ainda pelas modalidades individuais, Pernambuco faturou dois bronzes no Judô. Um deles foi no meio-médio feminino, com Cinthia Alencar, da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina (Facape) e o outro foi com Gabriel Pinheiro do Centro Universitário FBV (UniFBV), no peso leve masculino.

Equipes coletivas nas semifinais

Nas coletivas, UNINASSAU e Universidade Salgado de Oliveira (Universo) seguem firmes na briga pelo título no basquete feminino, futsal masculino e handebol feminino. As meninas do handebol da Universo saíram vitoriosas de uma batalha dura contra as donas da casa, a Unicesumar - Paraná, com um placar de 30x25. Com o resultado, as pernambucanas avançaram para as semifinais e disputam a vaga na briga pelo ouro com uma das equipes também favoritas da competição, a Unip -  São Paulo. O jogo acontece nesta sexta (9).

No basquete feminino, a equipe da UNINASSAU venceu com mais folga as estudante da UFPA - Pará. Com um placar, que de apertado nos dois primeiros quartos foi ganhando cada vez mais distância, as representantes de Pernambuco fecharam o jogo em 72x45. No futsal a briga foi mais disputada. A UNINASSAU teve que suar durante toda a partida contra a Celso Lisboa - Rio de Janeiro. Vencendo por três a dois, os estudantes pernambucanos sofreram um gol nos últimos dois segundos de jogo e fecharam o placar em 3x3. Como só precisava de um empate, a instituição pernambucana se classificou para a semifinal e joga contra a FAIPE - Mato Grosso neste penúltimo dia de JUBs.

Da assessoria de impensa da Fape

 

Nesta terça-feira (6), começaram oficialmente as disputas dos Jogos Universitários Brasileiros 2018, realizado na cidade de Maringá, no Paraná. Atletas representantes da Federação Acadêmica Pernambucana de Esportes (Fape) competiram nas modalidades coletivas, garantido vitórias no vôlei de praia feminino e no basquete e handebol masculino.

Representando o estado, o Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) entrou com o pé direito nas provas do atletismo. Os atletas da instituição pernambucana conquistaram classificação em importantes provas nas quais as finais serão realizadas nesta quarta (7), mas também já garantiram medalhas já nesta estreia, inclusive com um ouro no para-atletismo. Leonardo Amâncio foi o campeão no lançamento de disco.

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No atletismo, Ângela Alves foi bronze no lançamento de martelo, assim como assim como Dawylly Douglas e Jadson André Souza, terceiros colocados no salto triplo e três mil metro com obstáculos, respectivamente.

Modalidades coletivas

Pelas modalidades coletivas, Pernambuco entrou em quadra representado pela Universidade de Pernambuco (UPE) no vôlei de praia feminino e pela Uninassau no vôlei feminino de quadra, vôlei de praia masculino, basquete e handebol masculino. Algumas dessas equipes conquistaram importantes vitórias neste primeiro dia de partidas pelos JUBs, principalmente tendo em vista que para se classificar para a próxima fase, nas coletivas, é preciso passar em primeiro da chave, formada por três equipes cada, classificadas nas etapas regionais dos Jogos Universitários Brasileiros.

Nesta quarta tem mais JUBs para Pernambuco que compete, além do atletismo e das modalidades coletivas, com a natação e o judô.

Da assessoria de imprensa da Fape

Os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) 2018 começam na próxima segunda (5), em Maringá, no Paraná. O evento será disputado por cerca de três mil estudantes, sendo 139 vindos do estado de Pernambuco. A Federação Pernambucana de Esportes (Fape) contará com oito instituições de ensino superior participando de quase todas as modalidades da competição.

Das oito instituições que estão enviando seus atletas, a UNINASSAU é a que conta com a maior equipe, com times de basquete feminino e masculino, futsal masculino, handebol masculino, voleibol feminino e vôlei de praia masculino; além de 45 atletas disputando medalhas nas modalidades individuais, como atletismo, judô e natação. A segunda maior instituição a representar Pernambuco é a UFPE, com oito integrantes.

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Além dessas duas, também estão participando Centro Universitário UniFBV - Wyden, Faculdade de Ciências Aplicadas de Petrolina (Facape), Faculdade Osman Lins (Facol), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade Salgado de Oliveira (Universo). O JUBs encerra sua programação no dia 10 de novembro.

Pabllo Vittar se meteu em mais uma polêmica no último final de semana. Durante um show em Maringá, no Paraná, a cantora deu um tapa em um dos seguranças do evento.

Um fã subiu ao palco e pediu uma selfie para Vittar, mas um segurança tentou puxar o homem. Neste momento, a drag queen deu uma tapa no braço dele e foi ovacionado por outros fãs que estavam no local assistindo o show.

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Por Dayvson Barros

Em Maringá, região que fica ao norte do Paraná, um homem de 43 anos acabou sendo morto por policiais após apontar uma arma de brinquedo para os agentes. O fato foi registrado na madrugada dessa segunda-feira (25) no conjunto residencial Ney Braga.

Segundo informado pelos moradores a rede RPC, o homem sofria de problemas mentais. Ainda de acordo com essas testemunhas, o suspeito estava em uma rua chamada Rua Alziro Zarur, quando supostamente ameaçou os policiais, sendo perseguido por três quadras até ser morto com tiros que atingiram sua perna e o seu peito.

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Os PMs só confirmaram que se tratava de uma arma de brinquedo quando o homem já estava abatido, no chão. Câmeras de monitoramento podem ter flagrado parte da perseguição. A polícia Militar informou que abriu um inquérito para investigar o caso. Os policiais envolvidos foram afastados e só deverão voltar ao trabalho depois de uma avaliação psicológica.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério da Saúde suspendesse a portaria que revogou a parceria do laboratório irlandês Shire com a Hemobrás, em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, para a produção do fator recombinante. O chamado Fator VIII, insumo de elevado valor agregado e alta densidade tecnológica, é usado na fabricação de coagulante, é essencial no tratamento da hemofilia. 

A decisão do TCU, tomada nessa quarta-feira (4), dá ainda o prazo de dez dias ao Ministério da Saúde para comprovar a suspensão da portaria e para informar o Tribunal como irá atuar para manter a importação do fator recombinante. O TCU justificou sua decisão argumentando que a suspensão da parceria entre a Hemobrás e o Shire, determinada pelo Ministério, “pode implicar desabastecimento do medicamento ao longo de 2018 ou aquisição por preços superiores”.

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A postura do órgão foi comemorada pelos senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT). O petebista classificou a decisão do TCU como justa e oportuna. “A parceria entre a Hemobrás e a Shire, dessa forma, poderá ser retomada e a fabricação do fator recombinante em Goiana, fundamental para tornar a estatal economicamente viável, não sofrerá solução de continuidade”, declarou. 

“É uma vitória do povo de Pernambuco e da região Nordeste. Entre idas e vindas, o ministro e até o presidente Michel Temer, que se envolveu na história, tiveram dificuldades para explicar por que estavam querendo tirar a unidade de Goiana para levá-la ao Paraná, logo o Estado de Barros”, reforçou Humberto. 

Para o senador petista, a decisão do TCU dá conforto e segurança, pelo menos temporariamente, para que a Hemobrás fique onde está. “O tribunal ainda demonstrou preocupação com a falta de medicamentos que eventualmente deixaram de ser produzidos nesse período de imbróglio. O Ministério da Saúde terá de se explicar”, disse.  

Há alguns meses o ministro responsável pela pasta, Ricardo Barros (PP-PR), iniciou uma articulação para que a produção do fator recombinante seja transferida para Maringá, numa associação do grupo suíço Octopharma com a Tecpar, instituto de tecnologia do governo paranaense, retirando sua futura linha de produção de Goiana. 

O Fator VIII é o principal produto que será produzido pela Hemobrás em Pernambuco e já foi alvo de uma mobilização dos políticos locais contra uma investida do ministro. A discussão sobre a possibilidade de esvaziamento empresa iniciou em julho e durou até meados de agosto, quando o ministro desistiu da intervenção.

Até a desistência, senadores e deputados pernambucanos fizeram uma série de encontros e articulações visando derrubar a estratégia do paranaense. Mas no último dia 22 foi publicado no Diário Oficial daquele estado um Acordo de Transferência de Tecnologia para Obtenção de Hemoderivados e Hemocomponentes firmado diretamente entre o Tecpar e a Octopharma retomando a iniciativa.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) vai avaliar uma negociação em curso no governo que prevê a construção de uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), reduto eleitoral do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Pela proposta, um consórcio seria formado entre os laboratórios públicos estaduais Butantã (SP), Tecpar (PR), a estatal do sangue Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e a empresa suíça Octapharma.

Unidas, as fábricas abasteceriam o mercado de produtos derivados de sangue do País. Numa segunda etapa, forneceriam para a América Latina. Barros negocia pessoalmente o acordo que, assegura, "resolveria o problema do sangue no Brasil".

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A proposta, no entanto, preocupa o Ministério Público e o TCU. Um pedido formal de esclarecimentos foi encaminhado. "É preciso que ele apresente as justificativas legais, técnicas e sobretudo, quais as vantagens econômicas de um acordo como esse", disse o procurador junto ao TCU, Marinus Marsico.

Uma das principais questões é a inclusão da Octapharma. Citada na Operação Máfia dos Vampiros - desencadeada em 2014 para investigar um grupo de laboratórios que combinavam tarifas para fraudar licitações de derivados de sangue -, a empresa suíça foi condenada no ano passado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel. A companhia também está envolvida em acusações de corrupção em Portugal, igualmente envolvendo o mercado de hemoderivados.

Para Barros, as acusações não vêm ao caso: "O governo brasileiro também tem. A Hemobrás também tem. Todos têm problema no currículo e nem por isso a gente vai deixar de resolver o problema do sangue no Brasil".

Pela proposta, a Octapharma faria um investimento de US$ 500 milhões para produção de hemoderivados no País. Os recursos seriam suficientes para adaptar e finalizar as obras no Instituto Butantã e na Hemobrás na área de sangue, além de construir uma fábrica na Tecpar. Hoje, o instituto do Paraná não apresenta atividades ou estruturas na área de sangue.

Em troca, o laboratório suíço - e o consórcio - teria o monopólio do comércio de hemoderivados até a transferência da tecnologia. A empresa fala num empreendimento de 25 anos. O Brasil não entraria com recursos.

Obstáculo

O maior empecilho gira em torno da divisão de papéis no consórcio. Estão em jogo a produção de hemoderivados com o fracionamento do plasma e hemoderivados sintéticos, feitos a partir de tecnologia recombinante. No grupo dos plasmáticos estão a albumina, a imunoglobulina, os fatores VIII e IX. A biotecnologia é usada para preparar o fator VIII - mais moderno e 11 vezes mais caro do que o seu "parente" plasmático.

Pela proposta de Barros, a Tecpar produziria o fator VIII recombinante; Butantã e Hemobrás, os demais produtos. O laboratório paulista e a empresa pública, porém, já deixaram claro que não querem ficar fora do mercado de recombinante, mais moderno e mais rentável.

O consórcio foi proposto pela Tecpar, que tentou por duas vezes entrar na área, sem sucesso. A fábrica seria construída do chão, e o terreno, em Maringá - terra do ministro da Saúde - foi doado pela prefeitura. Questionado sobre eventuais privilégios à Tecpar, Barros mostrou-se irritado: "Desenvolvi a ideia baseada numa proposta que a Tecpar transmitiu. Todos serão sócios. É tudo o mesmo dono". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com pouco mais de 400 mil habitantes, a cidade de Maringá, no Paraná, foi eleita a primeira na lista das melhores grandes cidades do Brasil, segundo estudo da consultoria Macroplan divulgado na revista Exame. Para chegar a esta conclusão, a consultoria analisou os municípios com mais de 266 mil habitantes em 16 indicadores divididos em quatro áreas distintas: saúde, educação e cultura, segurança e saneamento e sustentabilidade. No Nordeste, de acordo com o levantamento, Petrolina disparou no ranking das melhores cidades para se viver, subindo 46 pontos, a única que cresceu na Região.

Os pesos dos indicadores e das áreas que compõem o índice foram divididos da seguinte forma: 35,3% para educação e cultura; 35,3% para saúde; 20,6% para infraestrutura e sustentabilidade e 8,8% para segurança. O ranking foi formado por um índice que vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, melhor é a condição de vida no local.

Na área de saúde, por exemplo, Maringá ficou na 5ª posição entre as 100, com um índice de 0,686. O que, segundo a análise da Macroplan, significa que a cidade tem elevada cobertura de atendimento básico, baixa taxa de mortalidade infantil e elevada proporção de bebês nascidos vivos. De acordo com Gláucio Neves, diretor da consultoria, Maringá sempre se destacou em gestão pública.

“A primeira posição no ranking não foi uma surpresa. Afinal, a cidade tem indicadores muito equilibrados em quase todos os setores”, diz. Quando o assunto é segurança, no entanto, a cidade deixa a desejar: nessa área, Maringá aparece em 39º lugar entre os 100 maiores municípios do país. Por lá, segundo o levantamento da Macroplan, a proporção de assassinatos a cada grupo de 100 mil pessoas, por exemplo, é maior do que na cidade de São Paulo, que concentra mais de 12 milhões de habitantes.

Juntas, de acordo com o levantamento da Macroplan, as cem cidades mais populosas do Brasil representam 39% da população brasileira, produzem 50% do PIB (Produto Interno Bruto) e respondem por 54% dos empregos formais do país. A região Sudeste é a que concentra a maior parte delas: 49 municípios, sendo oito deles entre os dez melhores ranqueados.

Ananindeua (PA), Belford Roxo (RJ) e Macapá (AP), por outro lado, estampam os piores resultados entre as 100 maiores. Ananindeua, que aparece na 100ª posição no ranking da consultoria, ficou nas últimas posições em todas as quatro áreas analisadas: 96ª em educação, 64ª em saúde, 99ª em infraestrutura e sustentabilidade e 100ª em segurança.

Nos últimos dez anos (2005-2010), três cidades sofreram queda abrupta no ranking desenvolvido pela Macroplan. Feira de Santana, na Bahia, por exemplo, caiu 50 posições ao longo da década. Gravataí, no Rio Grande do Sul, perdeu 32, e São Luís, no Maranhão, 27. Em contrapartida, no mesmo período, Petrolina, em Pernambuco, ganhou 46 posições. Hoje aparece no 45º lugar, com índice de 0,615. Já Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, cresceu 30 posições, e Campina Grande, na Paraíba, 24.

SEM PROVAS– Após a acareação entre Marcelo Odebrecht e Cláudio Mello Filho, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo no TSE, assessores de Temer criaram convicção de que não há elemento de prova contra o presidente e esperam que a dúvida suscitada pela contradição entre os dois delatores pese em favor dele. Na acareação, Odebrecht e Mello mantiveram versões conflitantes a respeito de um jantar no qual estiveram com Temer no Palácio do Jaburu, em 2014, no qual foi acertada doação de R$ 10 milhões para o PMDB. Se não aparecerem novos fatos, os assessores acreditam que o caso é o de que, na dúvida, a decisão tem que ser tomada em favor do réu, princípio conhecido no direito como "in dúbio pro reo".

As provocações de Lóssio– De Londres, onde faz um intensivo na Escola de Economia e Política, a LSE, o ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), comemora pesquisa apontada em reportagem da revista Exame revelando que a capital do São Francisco é a melhor para viver no Nordeste, tendo crescido 46 pontos na sua graduação nos últimos dez anos. “Parece que passou um bom prefeito por lá”, brinca Lóssio, provocando o prefeito Miguel Coelho (PSB), que o acusou de ter deixado uma verdadeira herança maldita. “Não dá para reclamar de herança. Deixei para ele a melhor cidade do Nordeste”, disse ao blogueiro numa mensagem da Inglaterra, primeira etapa de uma incursão de seis meses ao Exterior, culminando em Boston, nos Estados Unidos, com um curso sobre educação infantil e desigualdade.

Caixa-preta– Os recursos públicos repassados aos partidos brasileiros pelo Fundo Partidário representam uma "caixa-preta" de R$ 3,57 bilhões e financiam gastos obscuros e, em muitos casos, questionados pela Justiça Eleitoral. Entre as despesas estão viagens de jatinho, bebidas alcoólicas, jantares em churrascaria e até contas pessoais de dirigentes. O valor se refere ao total recebido pelos partidos entre 2011 e 2016, corrigido pela inflação, e está nas prestações de contas à espera de julgamento do TSE. As legendas costumam apresentar notas fiscais sem especificar como, quando, onde e para qual finalidade foi gasto o recurso público.

O clamor da realidade– O senador Armando Monteiro, pré-candidato a governador nas eleições e 2018, vai fazer encontros regionais no mesmo período da nova modalidade do Governo nos Municípios, que será instalado pelo governador Paulo Câmara (PSB) no próximo dia 20. “Não se trata de governo paralelo. A nossa pauta é bem diferenciada e diz respeito, basicamente, ao clamor da população interiorana frente a um Governo inoperante”, explica o líder trabalhista.

Prefeito suspeita do TCE– Em Araripina, uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado, suspendendo a convocação de professores aprovados em concurso público, provocou a ira do prefeito Raimundo Pimentel (PSL). “Causa estranheza que, em 2016, igual processo seletivo simplificado fora realizado com a comprovação de diversas irregularidades e o Tribunal de Contas de Pernambuco em nenhum momento solicitou a sua suspensão”, disparou. Com a palavra o relator da matéria no TCE, conselheiro Marcos Antônio Rios da Nóbrega.

CURTAS

PREVIDÊNCIA– A Câmara de São Lourenço da Mata fechou posição contrária à reforma da Previdência e está encaminhando a decisão à bancada pernambucana na Câmara dos Deputados. “Estamos fazendo nossa parte para impedir que essa proposta passe, mas é preciso que todos lutem pelos seus direitos”, diz o líder da oposição na Casa, Antônio Manga (PSB), autor da proposição.

SEM TAXA– O administrador de Fernando de Noronha, Luis Eduardo Antunes, comemora a decisão da companhia aérea Azul de não cobrar taxa extra de bagagem despachada para a ilha. “A não cobrança da franquia mínima foi uma grande vitória para quem vive ou trabalha no arquipélago”, diz ele, que esteve com a direção da Azul para pleitear a exclusão da taxa a pedido da comunidade.

Perguntar não ofende: Nordestino hostiliza quem leva água para quem tem sede no Sertão ou os protestos contra Temer são dirigidos?

O candidato do PDT à prefeitura de Maringá, Ulisses Maia, foi eleito neste domingo, em disputa no segundo turno, contra Silvio Barros, do PP. De acordo com o TSE, com 94,66% das urnas apuradas Maia registrava 59,3% dos votos válidos contra 40,97% de Barros.

Ulisses Maia é vereador e já presidiu a Câmara Municipal da cidade, é formado em direito com especialização na área tributária e fez mestrado em ciências sociais.

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Uma enfermeira do Hospital Municipal de Maringá, no Paraná, foi afastada após ter aplicado nesta quinta-feira, 28, insulina em vez de vacina contra a gripe em cerca de 50 pacientes. O hospital abriu uma sindicância interna para apurar o erro.

De acordo com o hospital, os pacientes ficaram internados até as 21 horas desta quinta-feira, 28. Eles tiveram reações à insulina, mas passam bem.

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Segundo a prefeitura de Maringá, a falha foi constatada pela própria servidora. Há a suspeita de que o lote tenha vindo com nomes trocados.

O dono do Parque Aquático Molipark, João Molinari, de 50 anos, foi morto durante um assalto na noite desta terça-feira, 9, no próprio estabelecimento. Com armamento pesado, um grupo de dez assaltantes invadiu o parque, localizado em Sabáudia, próximo a Maringá, norte do Paraná.

De acordo com a Polícia Militar, Molinari estava com a família e foi atingido na cabeça e no tórax. Ele não teria reagido. A família acionou o Samu, mas o empresário já estava morto quando a equipe médica chegou ao local.

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No assalto, foram levados uma quantia em dinheiro não informada e uma série de armas de propriedade de Molinari - um revólver calibre 32, duas espingardas cartucheiras .36 e uma Winchester.

O grupo deixou a propriedade em um Gol vermelho, abandonado próximo a um matagal. Um dos suspeitos foi preso.

Pelo segundo ano consecutivo e de forma invicta, o Vasco/FAB conquistou o título da Copa do Brasil Masculina de Handebol. Na competição disputada em Maringá, no Paraná, a equipe carioca derrotou um dos representantes do estado o Unopar/Paiquerê FM/Blindex/Londrina na final por 32 a 29. Em 2014, os representantes do Rio de Janeiro haviam conquistado o inédito feito de ser a primeira equipe do Estado a se tornar campeão da competição. Apesar do resultado negativo, os paranaenses contaram com o artilheiro do jogo, Rudolph HarckBarth, com nove gols.

Na disputa do bronze, o Maringá/Unimed/UEM/Unifamma (PR) levou a melhor sobre a ADJF/Independência Trade/MRS (MG) e ganhou a partida por 22 a 19. Guilherme Silva, da equipe mineira, foi o artilheiro com oito gols. Já na definição do quinto lugar, o Cascavel (PR) passou pela FEAC/Franca (SP) por 24 a 23, com o goleador sendo Marcos Oliveira, do Cascavel (PR), com oito gols.

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A classificação final da competição ficou formada com:

1º Vasco/FAB (RJ)

2º Unopar/Paiquerê FM/Blindex/Londrina (PR)

3º Prefeitura Municipal de Maringá/Unimed/UEM/Unifamma (PR)

4º ADJF/Independência Trade/MRS (MG)

5º Cascavel (PR)

6º FEAC/Franca (SP)

7º Holanda/GHC/Codó (MA)

Chegou ao fim, após 17 horas, a rebelião na Penitenciária Estadual de Maringá (Noroeste do estado), iniciada no final da tarde de domingo, 19, inicialmente com sete presos, que renderam dois agentes penitenciários como reféns.

Os rebelados exigiam a transferência de 20 deles para outras unidades prisionais e após a Polícia Militar aceitar as condições, eles libertaram os agentes. As negociações haviam sido interrompidas na noite de domingo e foram retomadas às 7h45 desta segunda-feira, 20.

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Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), as transferências devem iniciar no começo da tarde. Os presos serão encaminhados para Londrina (oito), Curitiba (oito) e Foz do Iguaçu (quatro), além de outros locais não divulgados. Essa foi a 22ª rebelião no estado desde dezembro.

A rebelião começou logo após o término do horário de visitas, na 4ª galeria da cadeia. Não houve registro de mortes, apenas ferimentos leves nos agentes provocados por estuques utilizados pelos presos para render os agentes.

A rebelião na Penitenciária Estadual de Maringá, no noroeste do Paraná, ainda permanece sob um impasse. Foram retomadas na manhã desta segunda-feira, 20, as negociações para tentar colocar fim ao motim iniciado no final da tarde deste domingo, 19, após o horário de visitas da unidade.

Um grupo de 50 presos - capacidade da galeria onde começou a rebelião - rendeu dois agentes penitenciários, que ainda permanecem como reféns e exige a transferências de presos para as unidades de Londrina, Curitiba e Foz do Iguaçu. Essa é a 22ª rebelião ocorrida no Paraná desde dezembro do ano passado.

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A unidade tem capacidade para 400 presos e no momento da rebelião mantinha, segundo a Secretaria de Estado da Justiça, 374 detentos.

A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao governo do Paraná, participou nesta sexta-feira, 10, da inauguração do Contorno Norte, em Maringá (PR) (426 quilômetros de Curitiba) avaliado em R$ 416 milhões e que chegou a ter suas obras suspensas por um ano por suspeita de irregularidades. Além de Gleisi, o ministro dos Transportes, Cesar Borges, e o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP) participaram do evento. O governador Beto Richa (PSDB), que deverá enfrentar a ministra na próxima eleição não compareceu.

Durante a cerimônia, Gleisi chegou a anunciar novas obras para a região. Em entrevista à Rádio CBN Maringá, ela disse que em breve a presidência vai autorizar um novo pacote de melhorias. "Estamos estudando o Contorno Sul, assim como, estamos estudando um conjunto de obras para fazer parte de mais uma etapa de obras chamada PAC 3, a presidenta tem se dedicado a isso e o Contorno Sul é uma das obras que está sendo verificada e analisada", afirmou.

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A inauguração do Contorno Norte era esperada havia quatro anos. A obra, com 17,6 quilômetros teve seu início em janeiro de 2009 e tem, além de 14 viadutos, três pontes. Sua construção, porém, foi marcada por uma investigação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou a paralisação da obra, cerca de um ano, por conta de indícios de superfaturamento em sua segunda etapa.

Após as investigações, a empreiteira responsável pela obra, Sanches Tripoloni precisou reduzir R$ 10 milhões de seu valor total que era estimado em R$ 130 milhões. A obra foi retomada em junho de 2012, mas logo em seguida o TCU voltou a suspeitar de novo superfaturamento e pediu a intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit).

A principal contradição encontrada na investigação se referia ao pagamento de fretes para transporte de cimento para a obra, mesmo com o projeto apontando o uso de cimentos em saco que não necessitariam de transporte. As planilhas, porém, apontavam pagamentos de transporte equivalentes a 416 quilômetros.

Quando deixou o Sesi-SP, ao fim da última temporada, Lorena cogitou o retorno a Europa. Porém um convite de um amigo pesou na decisão do jogador permanecer no Brasil. O oposto confirmou o acerto com o Maringá e vai reeditar dupla com o levantador Ricardinho.

“Eu e Ricardo somos irmãos de consideração, tenho muito carinho por ele. Ele já tinha comentado comigo sobre este projeto, mas era algo meio morno ainda por causa da pouca movimentação no mercado, mas ele falava que a primeira pessoa a saber seria o Lorena, e assim foi. Ele me ligou, conversamos e decidi participar disto junto com ele. Estou muito feliz de poder jogar ao lado de um grande amigo e profissional, um dos melhores levantadores do mundo”, disse o oposto, de 34 anos.

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No Vôlei Futuro, Lorena e Ricardinho fizeram uma parceria de sucesso, levando a equipe paulista para a final da SuperLiga. Mesmo tendo conquistado o vice-campeonato, os jogadores se destacaram no campeonato e receberam propostas para jogar fora do Brasil.

 

O Maringá fará a sua estreia na SuperLiga, na próxima temporada. O oposto acredita que a equipe terá dificuldades naturais em um projeto que está começando. “- O primeiro ano é sempre muito difícil, pois é algo novo, jogadores diferentes que vão ter que se entrosar o mais rápido possível. Existem grandes equipes com estruturas montadas e o elenco pronto para jogar. Mas, depois que embalarmos, vamos dar trabalho nessa Superliga”.

Na cidade de Maringá (PR), o novo prefeito eleito é Roberto Pupin do PP. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 98% das urnas foram apuradas até às 18h horário de Brasília. O progressista tinha mais de (104039) votos válidos contra (92162) de Enio Varri (PT), com quem disputou este segundo turno.

Roberto Pupin é o atual vice-prefeito da cidade e está há oito anos no cargo, é advogado e empresário na área de agricultura. Enio Varrin é economista e está no segundo mandato de deputado estadual, além de ser presidente estadual do PT no Paraná.

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A cidade de Maringá é a terceira maior do estado do Paraná e a sétima mais populosa da região sul do Brasil. De acordo com o IBGE, a Maringá possui uma população de 362 329 habitantes.









 

Com 74,68% das seções apuradas, o candidato Roberto Pupin (PP) lidera a eleição para a Prefeitura de Maringá (PR) com 52,55% dos votos válidos, contra 47,45% de Enio Verri (PT). As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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