Tópicos | negociações

O ministro de Relações Exteriores de Rússia, Sergei Lavrov, deixará nesta segunda-feira (30) as negociações nucleares com o Irã, realizadas na Suíça, e retornará a Moscou, o que sugere que um acordo político abrangente sobre a questão não é iminente.

Um porta-voz russo confirmou a viagem de Lavrov mas disse que o ministro "está pronto para voltar assim que for necessário", caso um acordo esteja próximo. Isso significa que ele pode voltar na terça-feira, caso seja necessário, disse a fonte.

##RECOMENDA##

Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China, França e Alemanha, que compõem o grupo chamado de P5+1, tentam chegar a um acordo sobre o programa nuclear de Teerã até a noite de terça-feira, o prazo final para esta etapa das negociações.

O governo Obama disse que as negociações podem terminar sem que um acordo político até o encerramento do prazo. O Legislativo dos Estados Unidos ameaça aprovar novas sanções contra o Irã nas próximas semanas se não houver um acordo.

Lavrov chegou a Lausanne na noite de domingo. Ministros de Relações Exteriores de todos os integrantes do P5+1 participam nas conversações. É provável que eles precisem estar presentes se um acordo político for anunciado. O vice de Lavrov, Sergei Ryabkov, permanecerá nas negociações, disse a fonte russa.

Diplomatas norte-americanos de europeus afirmaram que nas últimas 24 horas houve progresso, mas nas conversações estavam paralisadas sobre quando as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) serão aliviadas e a respeito de quanta pesquisa nuclear o Irã poderá fazer no âmbito do acordo final.

O Irã estuda a exigência de novos cortes em seu programa de enriquecimento de urânio, mas recua a respeito do período no qual deve limitar a tecnologia que pode ser usada para a fabricação de armas atômicas. Além de alguns atritos a respeito de pesquisa e desenvolvimento, há ainda diferenças a respeito do calendário e o escopo da remoção das sanções, disseram autoridades.

Se um acordo político for alcançado, ele pode abrir caminho para um acordo final, que deve ser fechado até 30 de junho.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry e seu homólogo iraniano Mohammad Javad Zarif estão reunidos na cidade suíça de Lausanne desde quinta-feira num esforço para se chegar a um entendimento sobre os termos que podem conter as atividades nucleares do Irã em troca de alívio nas sanções. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores do Irã tentou nesta sexta-feira desfazer temores de que a crise no Iêmen poderia prejudicar as negociações nucleares do país com o P5+1, grupo formado por Estados Unidos, Reino Unido, China, França, Rússia e Alemanha. Mohammad Javad Zarif afirmou que as negociações continuam concentradas num acordo sobre o programa nuclear de Teerã.

O Iêmen é "a questão do dia" que chegou a ser discutido durante as conversações, mas "isso não significa que negociamos sobre isso", afirmou ele aos jornalistas.

##RECOMENDA##

Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita contra rebeldes no Iêmen prejudicam as relações entre o reino sunita e o Irã, predominantemente xiita. Zarif disse que eles "devem parar e todos têm de encorajar o diálogo e a reconciliação nacional".

Apesar das preocupações do Irã com o Iêmen, porém, "nossas negociações estão confinadas à questão nuclear", afirmou.

As declarações de Zarif foram feitas pouco depois da primeira reunião do dia com o secretário de Estado norte-americano John Kerry. Os lados esperam restringir as diferenças a tempo de chegar a um acordo preliminar até o final do mês. Isso permitirá a negociação de uma acordo abrangente até o final de junho, que deve impor restrições de longo prazo ao programa nuclear de Teerã em troca de alívio nas sanções impostas ao país.

Autoridades iranianas têm demonstrado otimismo a respeito das chances de avançar o suficiente até terça-feira. Mas Zarif estava menos confiante nesta sexta-feira, dizendo esperar que os lados cheguem a um entendimento comum apenas na semana que vem. "As conversações são muito difíceis e complicadas", disse ele à televisão iraniana.

Um reflexo do interesse de Teerã de chegar a um acordo foram as cartas enviadas pelo presidente iraniano Hassan Rouhani ao presidente Barack Obama e aos demais líderes do P5+1. Seu gabinete disse nesta sexta-feira que as cartas contêm propostas sobre como se chegar a um acordo, mas não divulgou detalhes. Rouhani também conversou por telefone com os líderes da Rússia, França e Reino Unido. Fonte: Associated Press.

Diplomatas dos Estados Unidos e da Europa disseram neste sábado (7) que estão unidos em torno de uma estratégia para chegar a um acordo nuclear com o Irã. "Estamos na mesma página", disse o secretário de Estado norte-americano John Kerry depois de conversas com o ministro de Relações Exteriores da França Laurent Fabius.

Kerry and Fabius, que depois de uma reunião se encontraram ainda com os ministros de Relações Exteriores do Reino Unido e da Alemanha, falaram em progresso nas negociações. Apesar disso, eles reconheceram grandes vácuos que ainda precisam ser endereçados se as partes quiserem chegar a um acordo até o final de março, data limite fixada pelos negociadores.

##RECOMENDA##

"Há progresso em certas áreas, mas também há divergências", disse Fabius. Ele afirmou que há mais trabalho a ser feito sobre o alcance do acordo proposto e sobre como verificar a observância dos pontos por parte do Irã. "Ainda há trabalho a fazer, precisamos de garantias e transparência é necessária", afirmou.

Kerry acrescentou que tem a mesma avaliação. "Fizemos progresso, mas há lacunas e precisamos fechá-las", declarou.

O vice presidente iraniano Ali Akbar Salehi disse que os impedimentos técnicos que estavam no caminho de um acordo final foram eliminados nas conversas atuais com negociadores norte-americanos. Salehi, que também comanda a agência nuclear iraniana, disse à rede de televisão estatal que Teerã ofereceu propostas para acabar com "falsas preocupações" sobre o programa nuclear do país.

A próxima rodada de conversas deve começar em 15 de março e envolverá principalmente representantes dos EUA e do Irã. Uma pequena delegação europeia deve participar. Fonte: Associated Press.

Os combates no leste ucraniano se intensificaram nesta terça-feira, pouco antes de aguardadas negociações de paz. Os dois lados afirmaram ter feito avanços significativos e o governo acusou os rebeldes de terem bombardeado uma cidade bem atrás das linhas de combate.

Ao menos doze pessoas, incluindo civis, morreram dos dois lados em ataque feito com foguetes atingiu a sede do comando ucraniano em Kramatorsk, que feriu outras 64 pessoas, incluindo 29 civis. Kramatorsk foi um importante centro de combate até julho, quando separatistas pró-Rússia recuaram da cidade.

##RECOMENDA##

Os intensos confrontos na região, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) mataram mais de 5.300 pessoas desde abril, acontecem horas antes de uma importante cúpula envolvendo líderes ocidentais na quarta-feira, assim como das negociações de paz, que acontecem ainda nesta terça-feira.

O site local Donetskiye Novosti postou fotografias do local atingido, mostrando um projétil de artilharia no chão, perto de um prédio residencial, e dois corpos nas proximidades.

O batalhão voluntário Azov, ligado a Kiev, disse numa rede social nesta terça-feira que o Exército havia capturado várias vilas a nordeste do estratégico porto de Mariupol, empurrando os rebeldes para perto da fronteira com a Rússia. Mas o porta-voz rebelde Eduard Basurin declarou, em coletiva de imprensa transmitida pela televisão, que os rebeldes não haviam recuado.

O grupo Azov disse que os rebeldes atacaram a vila de Kominternove, a leste de Mariupol, deixando um número não especificado de vítimas civis. Um repórter da Associated Press que estava num posto de verificação entre a vila e Mariupol, que é controlado pelo governo, foi informado sobre a existência de combates a alguns quilômetros. Duas ambulâncias e quatro picapes levando tropas ucranianas foram vistas chegando de Kominternove e seguindo na direção de Mariupol.

Os rebeldes relataram avanços também. Basurin disse nesta segunda-feira que eles cercaram a cidade ferroviária de Debaltseve, centro de violentos combates nas últimas semanas, cortando seu acesso a uma importante rodovia. Um vídeo postado num site simpatizante aos rebeldes mostra os separatistas se movimentando ao longo da estrada, enquanto os corpos ensanguentados de soldados ucranianos eram vistos na lateral da via.

Pelo menos sete soldados ucranianos foram mortos durante a noite no leste, informou o porta-voz militar ucraniano Anatoliy Matyukhin nesta terça-feira. No reduto rebelde de Donetsk, constantemente alvo de ataques, dois civis foram mortos e 12 ficaram feridos.

Os combates acontecem em meio a renovados esforços para encontrar uma solução pacífica para o conflito que já desalojou pelo menos 1 milhão de pessoas e deixou a economia ucraniana em ruínas.

Representantes da Ucrânia, Rússia, rebeldes e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa se encontraram nesta terça-feira para discutir as bases para a reunião de amanhã entre os líderes da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França. De Washington, o presidente Barack Obama telefonou para Putin para expressar sua preocupação com o andamento do conflito e das negociações. Embora a conversa tenha sido amistosa, a Casa Branca emitiu nota afirmando que "se a Rússia continuar com suas ações agressivas sobre a Ucrânia, o custo para o país irá aumentar."

O Kremlin advertiu o Ocidente sobre os riscos de enviar armas para a Ucrânia e de pressionar a Rússia.

O porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse à rádio Russian News Service nesta terça-feira que qualquer negociação sobre a imposição de novas sanções a Moscou ou sobre armar o governo ucraniano desestabilizará a situação na Ucrânia.

As negociações, que devem acontecer nesta terça-feira em Minsk, capital da Bielorrúsia, estão marcadas para 18h (horário local 14h em Brasília), informou o Ministério de Relações Exteriores bielorruso. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Ao tornar público o esquema de segurança para o Carnaval 2015 em Pernambuco, nesta terça (3), o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, afirmou que o Estado abriu o diálogo e fará todo o esforço possível para atender as demandas das polícias Civil e Militar. As duas corporações estão em diálogo com o Governo para pressionar soluções a reivindicações trabalhistas. 

Sobre a PM, o secretário afirmou que um grupo de trabalho foi formado para avaliar as demandas entregues pela associação da categoria. “Não se está discutindo reajuste, mas sim promoções de praças e oficiais. Foi montado o grupo de trabalho para compreendermos as propostas e analisarmos o impacto financeiro disso. Estamos trabalhando para atender aquilo que for possível, com o compromisso da estabilidade financeira do Estado”, revelou Carvalho. 

##RECOMENDA##

Nesta quarta (4), o secretário da Administração (SAD), Milton Coelho, se reunirá com os representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, às 15h; o objetivo do encontro é apresentar novas propostas em relação às carreiras militares. Na concepção de Alessandro Carvalho, a possibilidade de uma greve da PM às vésperas do Carnaval não deve ser concretizada. Caso seja, o Estado agirá como na greve de 2014: fará uso das forças federais para garantir a segurança dos cidadãos.

“Não entendo que a greve seja o caminho, acredito que tudo correrá bem no final. Temos um ano duro pela frente, de desafios, dentro e fora do País. Estamos com a boa vontade para resolver tudo possível”, reiterou o secretário. Uma última reunião está marcada para a quinta-feira (10) pré-carnaval, quando o fechamento final da proposta será trazida pelo Governo do Estado. 

Polícia Civil também exige mudanças

Descontentes em relação à postura do Governo com a categoria, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) atacou o programa Pacto pela Vida, nesta terça-feira (3), durante coletiva com a imprensa. Presidente do sindicato, Áureo Cisneiros exclamou que “o Pacto pela Vida está falido” e que a categoria se põe à disposição do governador Paulo Câmara para que um outro sistema de segurança pública seja colocado em pauta.  

Os principais partidos políticos do Iêmen anunciaram hoje que estão suspendendo as conversas com o grupo xiita Houthis, responsável pela renúncia do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi há duas semanas.

As discussões tentavam encontrar um consenso nacional depois da longa disputa política entre Hadi e os rebeldes, que tomaram controle da capital há meses. Segundo um político iemenita, os partidos queriam que o Parlamento liderasse o período de transição de governo. De acordo com a Constituição, o presidente do parlamento é quem assume o executivo na ausência do presidente.

##RECOMENDA##

O Houthis rejeita a legitimidade do parlamento, e lançou um ultimato de três dias, começando no domingo, para que partidos rivais compareçam com um plano alternativo. Caso isso não seja possível, os rebeldes prometem tomar todo o governo.

Os rebeldes também demandaram que seus cerca de 20 mil combatentes sejam integrados ao exército e à polícia nacional como pré-condição das negociações, afirmou Abdullah Noaman, líder do partido Nasserista. Ele também acusou o Houthis de usar as negociações como "embuste político para completar o golpe."

O Houthis pertence a uma minoria xiita no país, praticante da seita Zaidi, cujos praticantes são cerca de 30% da população. Eles vieram do norte em setembro e tomaram a capital. Críticos do grupo afirmam que eles têm ligação com o regime iraniano. Eles negam qualquer ligação. Fonte: Associated Press.

“A Petrobras e boa parte das empresas públicas e estatais têm sido vítimas de uma coisa que descobrimos com a  Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, e que, na verdade,  já vinha acontecendo há muito tempo, que são os aditivos de contratos”. A afirmação é do secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Emanuel Cancella, segundo o qual “já sabíamos que esse negócio de aditivo era uma armação”.

O comentário foi feito em alusão à nota divulgada pela Petrobras à imprensa, na qual a estatal  atribuiu ao ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, a culpa  pelos elevados investimentos na Refinaria Abreu e Lima (RNEST). O ex-diretor, preso durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, cumpre prisão domiciliar, graças a acordo de delação premiada. A operação apura esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

##RECOMENDA##

Segundo Cancella, o que se vê, no caso, é que obras que, ao serem aprovadas, apresentavam um valor determinado, acabavam saindo cinco vezes mais caras, devido aos vários aditivos incorporados. “Isso vem acontecendo em tudo que é obra pública”, disse o sindicalista. Ele lembrou que a Lei 8.666/1993 prevê a possibilidade de inexigibilidade de licitação em casos emergenciais. Cancella ponderou que isso é fundamental  para a indústria do petróleo, em especial na área de serviços e material, em situações de emergência, “porque não precisa fazer uma concorrência e o pedido já é dirigido para determinadadeterminada empresa”.  Advertiu, porém, que isso virou uma “faca de dois gumes”.

O secretário-geral da FNP destacou que a CPMI da Petrobras descobriu que em torno de 70% da compra de equipamentos e das obras da estatal ocorriam por meio dessa  inexigibilidade de concorrência. “A Refinaria Abreu e Lima não é diferente”, afirmou. Cancella mencionou que os sindicatos dos trabalhadores foram vítimas dessa situação, ao apoiarem muitas greves no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) porque, ao final da paralisação, “o que ocorria era  mais um aditivo no contrato”. Quem ganhava com aquela greve, completou, eram os donos das empresas, que estendiam a duração da obra alegando os dias parados e, em consequência, o orçamento subia.

Para ele,  as suspeitas  de superfaturamento nas obras da Petrobras devem servir como exemplo para que novos casos sejam evitados: “Não pode uma obra como a Abreu e Lima ser orçada por um valor xis e, no final, sair com três ou cinco xis”. De positivo, em sua opinião,  há a certeza de que a impunidade acabou: “Isso é  importantíssimo, tanto para o corrupto, como para o corruptor”.

Na nota divulgada pela Petrobras, a empresa informa que o projeto da Refinaria Abreu e Lima  teve a sua primeira fase, de avaliação de oportunidade, que definia estimativa de custo preliminar, aprovada em setembro de 2005.  “Com o desenvolvimento das fases 2 (projeto conceitual) e 3 (projeto  básico), foram promovidas revisões relevantes no projeto, que foram submetidas pela Área de Abastecimento e aprovadas pela diretoria executiva em dezembro de 2006 e em novembro de 2009”, respectivamente. Nessa ocasião, houve a decisão final de execução, de acordo com a nota.

A estatal informou que, depois da aprovação da fase 2, foi aprovado em março de 2007, pela diretoria executiva, o Plano de Antecipação da Refinaria (PAR), proposto pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa.  A Petrobras esclareceu que “com o Plano, houve a antecipação de diversas atividades e alterações nos projetos e na estratégia de contratação, o que levou a grande número de aditamentos contratuais”. Em dezembro de 2009, o projeto foi levado ao conhecimento do Conselho de Administração, que recomendou esforços  no sentido de elevar a rentabilidade do projeto.

A nota esclarece que a competência para aprovação de projetos de investimento  como o da Refinaria Abreu e Lima, bem como os projetos que compõem os planos de negócios e gestão (PNG), é da diretoria executiva da Petrobras, cabendo ao  Conselho de Administração a “aprovação da carteira plurianual de investimentos do PNG e sua financiabilidade. Na aprovação do PNG, o Conselho de Administração não analisa individualmente os projetos”.  Apesar disso, a empresa informou que os conselheiros recebem, desde abril de 2012, relatórios mensais de acompanhamento dos principais projetos  em curso, entre os quais o da Refinaria Abreu e Lima.

A Petrobras explicou que o projeto da Refinaria permaneceu no PNG 2012-2016, aprovado pelo Conselho em junho de 2012, depois de ampla reavaliação da carteira de projetos da companhia. Na ocasião, a refinaria apresentava 60% das obras concluídas e mostrava condições de iniciar operações em novembro de 2014, o que foi cumprido, assegurou a estatal. Testes de "impairment" (valor recuperável de um ativo), efetuados pela Área de Abastecimento até 2013, não detectaram reconhecimento de perdas de investimentos efetuados na RNEST.

Com os primeiros escândalos de corrupção na Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato, foi instituída uma comissão interna para apurar os processos de contratação na refinaria. “A referida comissão não teve o objetivo de avaliar questões associadas à atratividade econômica do projeto (VPL)”, ressalta a nota. Os resultados da investigação foram enviados ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal, à Comissão de Valores Mobiliários e à Controladoria Geral da União. Segundo a nota, a  Petrobras quer esclarecer todos  os fatos e vem  colaborando com as investigações.

O grupo de oposição sírio Frente Popular de Mudança e Libertação anunciou neste sábado que irá participar de uma conferência de paz em Moscou, na Rússia, no final deste mês, ressaltando as divisões entre os que se opõem ao governo do presidente da Síria, Bashar Assad, em meio à guerra civil do país.

O grupo, do qual faz parte o ex-vice-primeiro-ministro da Síria, Qadri Jamil, qualificou as conversas como "um vislumbre de esperança". O anúncio veio um dia depois de outro líder da oposição, Mouaz al-Khatib, ter se recusado a ir a Moscou.

##RECOMENDA##

A-Khatib, ex-presidente da Coalizão Nacional Síria, disse em comunicado publicado em sua página no Facebook na sexta-feira que recusou o convite da Rússia porque não poderia haver negociações com o governo sírio "sem liberação de detidos, especialmente mulheres e crianças". "As circunstâncias que acreditamos serem necessárias para tornar a reunião um êxito não estão disponíveis", disse al-Khatib.

As decisões conflitantes da oposição podem atrapalhar a proposta russa de manter conversações depois de 20 de janeiro. O governo de Assad havia dito que está disposto a participar.

A Rússia é um forte aliado de Assad. A oposição síria, que tem apoio do Ocidente, insiste que qualquer solução a ser negociada inclui a formação de um órgão de governo de transição com plenos poderes executivos, demanda rejeitada pelo governo. Fonte: Associated Press.

O maior grupo rebelde da Colômbia libertou um general do exército e outras duas pessoas cuja captura levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender as negociações de paz em andamento com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Santos declarou em uma mensagem postada no Twitter neste domingo que o general Ruben Alzate, o capitão Jorge Rodriguez e a advogada Gloria Urrego, capturados pelas Farc, foram entregues a uma missão humanitária liderada pela Cruz Vermelha Internacional. Segundo o presidente colombiano, os três estão "em perfeitas condições" e aguardavam a melhora meteorológica para se reunirem com suas famílias.

##RECOMENDA##

Santos havia condicionado a retomada das negociações de paz em curso em Cuba ao retorno seguro do general.

Alzate, um especialista em contrainsurgência treinado nos Estados Unidos, foi capturado pelos rebeldes juntamente com seus companheiros em 16 de novembro, enquanto viajava por uma região remota da província de Choco, no oeste da Colômbia. Ele foi o oficial militar de maior patente já apreendido pelo grupo rebelde em 50 anos de luta insurgente.

Agora libertado, Alzate terá que responder a perguntas sobre por que ele aparentemente violou o protocolo militar e se aventurou em território dominado por rebeldes vestido como um civil e sem os requisitos de segurança quando foi levado.

O governo e as FARC vinham negociando os pontos finais de um acordo destinado a acabar com os 50 anos de conflito que já custou mais de 220 mil vidas. Analistas têm dito que o retorno do general seria um sinal de que as FARC está seriamente buscando um acordo.

Uma grande operação militar de busca e salvamento foi implantada para encontrar o general. Em última instância, a sua libertação foi acordada após negociações entre funcionários do governo e líderes das Farc.

O grupo rebelde disse que a captura do general Alzate foi justa, porque não houve cessar-fogo durante as negociações. Mas o presidente Juan Manuel Santos chamou a ação de "um sequestro inaceitável". Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta terça-feira (25) que as potências ocidentais não serão capazes de colocar seu país de joelhos nas negociações nucleares, segundo informações publicadas em seu site.

"No que diz respeito à questão nuclear, Estados Unidos e os países colonialistas europeus se uniram e aplicaram todos os seus esforços para colocar a República Islâmica de joelhos, mas eles não conseguiram e não conseguirão", disse Khamenei durante discurso para um grupo de clérigos.

##RECOMENDA##

As declarações foram as primeiras feitas pelo aiatolá, que tem a palavra final sobre todas as questões de Estado, desde que o Irã e o P5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha) concordaram, na segunda-feira (24), em estender as negociações e em chegar a um acordo sobre o que tem e como tem de ser feito até 1º de março. Um acordo final deve ser concluído quatro meses mais tarde.

Até o momento, Khamenei tem apoiado as negociações nucleares. Sua referência ao futuro indica que a extensão das conversações também teve sua aprovação.

Na segunda-feira, em cadeia nacional, o presidente iraniano Hassan Rouhani disse que o país havia "conquistado uma vitória significativa" e que "as negociações levarão a um acordo, cedo ou tarde".

Rouhani também disse que muitas lacunas nas conversações "foram eliminadas". Mas ele também prometeu que o Irã não vai desistir de seu direito de ter capacidade nuclear. "Nossos direitos nucleares devem ser aceitos pelo mundo", afirmou ele. "Vamos continuar com as conversações."

O P5+1 se comprometeu com as intensivas negociações sobre o programa nuclear iraniano. Teerã nega que suas pesquisas nesta área tenham qualquer tipo de dimensão nuclear, afirmando que elas se concentram em usos pacíficos como a geração de energia e tratamentos médicos. Fonte: Associated Press.

A uma semana do prazo final, o histórico acordo nuclear entre o Irã e seis potências nucleares (grupo formado por China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha, também conhecido como P5+1) continua incerto. Diplomatas dizem que questões de extrema importância ainda não foram resolvidas.

Ainda não foram definidas questões como a capacidade de enriquecimento de urânio do Irã no futuro, a velocidade do alívio das sanções impostas ao país, o cronograma do acordo e questões relacionadas a pesquisas nucleares, o que significa que o Irã e o P5+1 enfrentam uma luta para chegar sequer ao esboço de um acordo até 24 de novembro, o prazo final. Com esse cenário, pode ser necessária uma segunda extensão das negociações.

##RECOMENDA##

Os encontros serão retomados nesta terça-feira em Viena. O secretário de Estado norte-americano, Jhon Kerry, deve se reunir com o ministro de Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, nos próximos dias, enquanto os dois lados verificam se um acordo pode ser alcançado a respeito das diferenças remanescentes, de caráter altamente sensível.

Autoridades ocidentais disseram nos últimos dias que, embora os meses de negociações tenham reduzido significativamente as diferenças, não está claro ainda se o grupo de negociadores iraniano tem espaço político para assumir mais compromissos a respeito de questões chave.

"Eu espero que eles sejam capazes de chegar a um acordo, mas ainda há questões importantes para resolver", disse o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, na semana passada. "Não posso fazer previsões agora. Acho que somente no dia 24 seremos capazes de formar um juízo."

Para o governo de Barack Obama, um acordo nuclear após 11 anos de discussões diplomáticas internacionais representaria um sinal de sucesso da polícia externa num período de agitação generalizada e de crescentes ameaças à segurança no Oriente Médio e em outras partes do mundo. Um acordo poderia ajudar na conquista de ajuda iraniana na luta contra o grupo Estado Islâmico e até mesmo ajudar a abrir um caminho para uma solução política para o conflito sírio.

No caso de Teerã, um acordo poderia eventualmente aliviar a maioria das sanções internacionais, promovendo um estímulo massivo na economia. Contudo, autoridades iranianas, incluindo o líder supremo Aiatolá Ali Khamenei, estipularam limites nas possíveis concessões do programa nuclear que limitam as negociações. O Irã nega o desenvolvimento de armas atômicas e diz que seu programa nuclear tem objetivos puramente civis. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e sua contraparte iraniana, Javad Zarif, deram início neste domingo, em Omã, a negociações críticas sobre o futuro do programa nuclear de Teerã. O diálogo começa duas semanas antes do prazo estipulado pela coalizão de forças globais para resolver a disputa sobre as capacidades nucleares do Irã.

Autoridades de alto escalão dos Estados Unidos afirmaram que o governo Obama deve ficar sabendo logo após a reunião entre Kerry e Zarif se é possível se chegar a um acordo antes da data final. Oficiais norte-americanos disseram nesta semana que uma extensão do prazo poderia ser negociada se os dois países não chegarem a uma resolução final.

##RECOMENDA##

A ex-chefe de política estrangeira da União Europeia, Catherine Ashton, também participa das negociações em Omã. O mandato dela acabou na semana passada, mas Catherine se comprometeu a continuar a orientar o diálogo com o Irã até o fim. A negociação envolve o Irã, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Alemanha.

As potencias globais tentam chegar a uma fórmula que garanta à comunidade internacional que Teerã não pretende desenvolver armas atômicas, ao mesmo tempo em que permita a continuidade do programa nuclear iraniano. Em contrapartida, os EUA e a União Europeia aceitariam reduzir as sanções econômicas que prejudicaram as finanças iranianas nos últimos anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A fragmentação partidária recorde na Câmara dos Deputados gerou uma série de negociações entre as 28 legendas que saíram das urnas no dia 5 com pelo menos um deputado eleito. As conversas envolvem as possibilidades de fusões partidárias, quando dois partidos se juntam para criar uma nova legenda; incorporação, quando uma sigla passa a fazer parte de outra já existente; e a criação de blocos parlamentares.

Em comum, o objetivo de se fortalecerem para a próxima legislatura e, assim, disputar os principais os principais postos, como a Mesa Diretora e as presidências das comissões temáticas.

##RECOMENDA##

Além disso, para o caso de fusão ou incorporação, o aumento da bancada é acompanhado pelo crescimento do tempo de TV e das cotas do Fundo Partidário.

Nove partidos (PTN,PRP, PSDC, PRTB, PEN, PTdoB, PSL, PMN, PTC e PHS) considerados nanicos e que elegeram cinco ou menos deputados tentam se unir em torno de uma bancada com 24 parlamentares, a 8.º maior da Casa, à frente de legendas tradicionais como DEM (22), PDT (19) e PPS (10).

"As negociações estão superaquecidas. Independentemente do presidente que seja eleito estamos todos negociando", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente do PHS, Eduardo Machado. "É importante para ter força administrativa, ter um papel nas atividades parlamentares. Estando num bloco maior começamos a ter vida política", afirmou o presidente do PRP, Ovasco Resende. O grupo se reuniu ontem em São Paulo e um novo encontro para bater o martelo será realizado na próxima semana.

Com uma bancada com 25 deputados federais, integrantes do PTB também têm buscado se articular com outras legendas, entre elas o PROS, que caiu de 20 para 11 deputados federais. "Estamos analisando as possibilidades. O PDT e o PHS também sinalizaram para uma conversa conosco", afirmou o presidente do PTB, Benito Gama.

PS40

Dentre as fusões, o processo mais avançado é a do PSB com o PPS. As conversas começaram antes mesmo de Eduardo Campos lançar sua candidatura a presidente da República, mas foram suspensas depois da morte do ex-governador, em agosto,e retomadas depois da derrota da ex-ministra Marina Silva no primeiro turno da eleição presidencial.

Caso venham mesmo a se fundir, formariam a quarta maior bancada da Câmara, com 45 deputados, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB. O novo partido poderá manter o nome de PSB ou passar a se chamar PS40.

Outro caso que voltou à tona com os resultados das eleições é a fusão do PSDB com o DEM, cujas chances de ocorrerem são maiores se a presidente Dilma Rousseff (PT) for reeleita. Isso porque o DEM elegeu 22 deputados.

Em 1998, quando ainda se chamava PFL, foram 105 eleitos. Junto com o PSDB formariam a maior bancada da Casa, com 76 deputados. "Tudo vai depender do resultado da eleição para o Palácio do Planalto. Mas não dá para termos 28 partidos. É uma fragmentação excessiva", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).

Se Aécio Neves (PSDB) vencer o pleito, a expectativa é de que, sendo base aliada, a sigla consiga ganhar força nos próximos anos, o que descartaria a necessidade de união. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A União Europeia informou que o Irã e o grupo das seis potências mundiais (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China) reiniciarão as negociações nucleares na próxima quinta-feira (16) em Viena. Os dois lados buscam chegar a um acordo abrangente até 24 de novembro.

O objetivo é que Teerã se comprometa a restringir seu programa nuclear em troca de uma suspensão gradual de algumas sanções internacionais contra o país.

##RECOMENDA##

Nesta terça-feira (14), o Ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, se reuniu com a Alta Representante da União Europeia para Assuntos Estrangeiros, Catherine Ashton. Na quarta, Zarif se encontrará com seu homólogo americano, John Kerry. Fonte: Dow Jones Newswires

A polícia retomou as negociações para colocar fim a rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava, na região centro-sul do Paraná, na manhã desta terça-feira (14). Os 80 presos que lideram o movimento mantêm 12 agentes penitenciários como reféns e outros 160 presos - a maioria por crimes sexuais - no telhado da penitenciária, de onde ameaçam jogá-los caso não sejam atendidas suas reivindicações, que ainda não foram divulgadas.

Um agente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegou de Curitiba no final desta segunda-feira (13) e iniciou a discussão com os presos, acompanhados da juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) de Cascavel, Patrícia Roque Carbonieri, além de policiais civis e militares. Essa é a 21ª rebelião em penitenciárias no Estado desde o final do ano passado.

##RECOMENDA##

Desde o começo do motim, dois presos foram jogados de cima do telhado da cadeia, um deles sofreu uma fratura e outro traumatismo craniano. Além deles, seis se jogaram do telhado com medo de represálias dos líderes do motim; todos foram atendidos por médicos que acompanhavam a rebelião. Um agente penitenciário chegou a ser queimado com cola e foi liberado para ser atendido pelos médicos.

Existe a suspeita, não confirmada, de que a rebelião possa estar ligada às transferências de lideranças do PCC recentemente levadas do presídio de Cascavel, onde lideraram um motim, para Guarapuava.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Antony Jhonson, a situação está tensa no local e merece toda a atenção. "Nós cobramos do governo melhores condições de trabalho para os agentes, iríamos fazer uma greve, mas o governo conseguiu uma liminar que evitou o nosso protesto", disse.

Essa é a primeira rebelião em Guarapuava desde sua inauguração, há 15 anos. O local é considerado modelo, pois no presídio há trabalho e estudo.

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou nesta segunda-feira (13) que Teerã e as potencias mundiais podem chegar a um acordo final sobre o programa nuclear iraniano até o prazo de 24 de novembro.

"Acreditamos que um consenso final sobre a questão é possível nos 40 dias restantes (do prazo limite)", afirmou Rouhani. Ele acrescentou que o Irã tem "vontade política" de chegar a uma acordo, ainda que persistam diferenças significativas sobre detalhes nas negociações. O discurso de Rouhani foi transmitido pela rede de televisão estatal iraniana.

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente do Irã, grandes companhias estão esperando um acordo que retire as sanções e permitam novas oportunidades de negócios no país.

O Irã, a Alemanha e os cincos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vão se reunir nesta terça-feira em Viena para discutir o assunto. O acordo deve definir medidas que evitem que o Irã produza armas nucleares em troca da retirada de sanções econômicas. O Irã nega que vá produzir armas atômicas e insiste que o programa nuclear tem finalidades pacíficas apenas, como geração de energia. Fonte: Associated Press.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou nesta segunda-feira (29) que as negociações com o sequestrador que mantém um homem refém em hotel de Brasília ficam mais complicadas, na medida em que se aproxima o fim do prazo dado criminoso, que é às 18h. De acordo com o delegado Paulo Henrique Almeida, chefe da Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil do DF, as negociações "estão um pouco emperradas".

"O que a gente percebe é que ele está ficando irredutível", disse o delegado. O policial relatou que o criminoso tem dito que vai se explodir junto com o refém. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o nome do sequestrador é Jac Souza dos Santos, ex-vereador da cidade de Combinado (TO), pelo PP. Ele mantém um funcionário do Hotel Saint Peter refém no 13º andar do edifício. Jac está armado com uma pistola, cujo calibre a polícia ainda não identificou, e colocou um colete que aparenta conter explosivos na vítima.

##RECOMENDA##

A Polícia tem quase 100% de certeza de que a bomba é real e tem grande potencial de estrago. Para ser detonada, é preciso que um dispositivo remoto seja acionado e o sequestrador tem esse dispositivo em suas mãos.

Após as negociações ficarem difíceis, a Polícia já ampliou o perímetro de isolamento da área duas vezes. O delegado Paulo Henrique disse que esse episódio não tem precedentes na história de Brasília.

Força tarefa

A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Distrito Federal, corporação responsável por gerenciar a situação de sequestro que ocorre em hotel na área central de Brasília, informou que cerca de 150 agentes atuam nas tentativas de obter a rendição do sequestrador e salvar o refém.

Cerca de 100 desses homens são da Polícia Civil, que participa com diversas de suas divisões, como a Divisão de Operações Aéreas, a Divisão de Resgate e a Divisão de Especialistas Anti bombas. A Polícia Federal dá apoio na área de inteligência; a Polícia Militar em inteligência e segurança do perímetro isolado; e a Agência Brasileira de Inteligência, na área de inteligência.

Carta de despedida

A Polícia Civil informou que policiais enviados a Tocantins para pesquisar a vida do sequestrador que mantém um homem refém no Hotel Saint Peter, em Brasília, encontraram na casa da família dele, em Palmas, uma carta de despedida.

No texto, o sequestrador pede desculpa a sua mãe e a outros parentes, diz que seu ato é de "desespero" e que após "a tempestade vem a bonança", relatou o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do DF, o delegado Paulo Henrique Almeida. O prazo dado para as autoridades atenderem suas reivindicações, que incluem a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a efetiva aplicação da Lei da Ficha Limpa, termina às 18 horas, segundo os policiais.

Apesar das reivindicações demonstrarem revolta do bandido com posições do PT, como a oposição à extradição de Battisti, a Polícia diz que a escolha do hotel foi aleatória. O bandido mantém seu refém no 13º andar do hotel, mesmo número eleitoral do PT. No ano passado, o hotel foi centro de uma polêmica durante julgamento do mensalão, pois ofereceu emprego ao ex-ministro José Dirceu, condenado no processo.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou nesta sexta-feira em Zurique, na Suíça, a proibição da participação de investidores nos direitos econômicos de jogadores de futebol. A medida deve provocar uma forte mudança no mercado de transferências. A entidade estima que os empresários movimentem US$ 360 milhões (R$ 874,9 milhões) por ano, o que representa quase 10% do montante relativo a transferências de atletas no mundo.

"Tomamos uma decisão firme de que a participação de terceiros deve ser banida, mas não pode ser banida imediatamente, haverá um período de transição", disse Blatter. Segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o prazo para a medida ser implantada deve ficar entre três e quatro anos.

##RECOMENDA##

Para estabelecer as novas regras de participação de empresas e empresários nos direitos econômicos de atletas, foi montado um grupo de trabalho liderado por Geoff Thompson, presidente da Câmara de Resolução de Disputas da Fifa e membro do Comitê de Status de Jogadores. Caberá a ele elaborar o texto, que deverá ser votado na próxima reunião do Comitê Executivo da Fifa, em dezembro, antes de entrar em vigor.

O Brasil será um dos países mais afetados pela medida. Estudo feito pela KPMG, empresa de consultoria e auditoria, apontou que a prática de fatiar os direitos econômicos dos atletas começou na América do Sul e abrange não apenas jogadores profissionais, mas também jovens das categorias de base. De acordo com a KPMG, "quase 90% dos jogadores inscritos para competir na primeira divisão brasileira têm seus direitos econômicos compartilhados entre as diferentes partes interessadas (empresas, investidores privados, familiares, fundos de investimento, etc)". A porcentagem de direitos econômicos que estão nas mãos de empresários varia entre 10% e 50%, dependendo do modelo de parceria adotado.

"Atualmente não há nenhum controle sobre as transações de direitos econômicos no Brasil. É um mercado livre, e livre até demais. Futuramente, quando o banimento entrar em total vigência, serão proibidas quaisquer transações e fatalmente serão puníveis os clubes que desrespeitarem essa obrigação", afirmou o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito esportivo internacional.

Para Carlezzo, a mudança provavelmente terá impacto relevante nas contratações dos clubes brasileiros nos próximos anos. "Os clubes brasileiros estão fortemente endividados, embora tenham receitas altas, e alguns clubes da Série A, por exemplo, não têm condições de contratar jogadores sem o auxílio de investidores. Além disso, alguns investidores podem querer ao longo dos próximos anos acelerar a transferência de atletas para garantir sua remuneração".

CLUBES - Os principais clubes de São Paulo encaram a determinação da Fifa de maneiras bem diferentes. No Palmeiras, por exemplo, o presidente Paulo Nobre, que chegou a investir mais de R$ 100 milhões do próprio bolso para ajudar o clube, considera a medida negativa. "Os investidores são um mal necessário. O ideal seria que os times estivessem saneados financeiramente e pudessem contratar atletas ou, por opção própria, dividir seus riscos com os investidores. No cenário atual, ficará muito difícil contratar sem apoio externo".

Para o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, a decisão da Fifa será ruim apenas em um primeiro momento. "Os clubes e o mercado vão ter de se adaptar. Mas a longo prazo será positivo para os clubes". O dirigente comentou que em certas transferências de jogadores os times têm direito a apenas cerca de 20% dos direitos econômicos dos atletas, parcela considerada insignificante para os cofres do clube.

Já o gerente de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, prevê que, sem investidores, o valor das negociações vai mudar. "Não vejo grandes complicadores. Os investidores injetam os recursos, mas inflacionam os valores. Acredito que no mercado nacional os valores serão reduzidos. O desafio vai ser com jogadores que têm mercado internacional".

A diretoria do Santos também foi procurada pela reportagem para comentar a nova determinação da Fifa, mas não respondeu até o final desta sexta-feira.

Os grupos de militantes rivais na Líbia concordaram em dar início a negociações no final deste mês, o que representaria o primeiro diálogo deste tipo desde o começo do surto de violência recente que deixou o país divido entre dois parlamentos e dois governos, afirmou uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Líbia, que se tornou profundamente polarizada, sofre com a falta de leis e a pior sequência de atos violentos desde a derrubada do ditador Muamar Kadafi, em 2011. Semanas de conflitos entre milícias rivais forçaram quase 250 mil pessoas a deixarem suas casas.

##RECOMENDA##

A violência, que teve início em julho, também forçou a câmara de representantes eleitos da Líbia a se reunir na cidade de Tobruk, no leste, após militantes islâmicos tomarem o controle da capital, Tripoli, e da segunda maior cidade do país, Benghazi. Os grupos, enquanto isso, formaram seu próprio governo e ressuscitaram o Parlamento.

Em depoimento no domingo, a Missão de Suporte das Nações Unidas na Líbia informou que os grupos rebeldes concordaram em dar início a negociações no dia 29 de setembro. Um comitê de coalizão entre a Líbia e a ONU ficaria responsável por supervisionar um possível futuro cessar-fogo. A declaração pede que os militantes rivais concordem com a retirada de combatentes das maiores cidades, aeroportos e instalações.

O texto também insinuou que haveria uma possibilidade de as milícias islâmicas com controle sobre Tripoli concordarem em reconhecer o Parlamento eleito de Tobruk. Segundo o depoimento, as negociações seriam baseadas na "legitimidade das instituições eleitas" e definiriam um local e uma data para a "cerimônia de entrega de poder" do Parlamento anterior para o eleito neste ano. Fonte: Associated Press.

Com o Irã recusando as demandas dos EUA para interromper totalmente seu programa de enriquecimento de urânio, os dois lados estão agora discutindo uma nova proposta que manteria boa parte do maquinário iraniano intacto, mas desconectado de novas fontes de material físsil.

Segundo diplomatas, os EUA estão considerando a nova proposta, como uma forma de tentar interromper o impasse que já dura meses e avançar antes da data limite de 24 de novembro. A ideia é que, em vez de exigir que o Irã reduza de 19 mil para 1,5 mil o número de centrífugas, elas simplesmente sejam desconectadas da tubulação que traz o urânio. Apesar de uma resistência inicial, os iranianos agora estariam cautelosamente receptivos.

##RECOMENDA##

A estratégia é uma forma do Irã honrar sua palavra de que nunca se curvaria às pressões do Ocidente para acabar com sua capacidade de enriquecimento de urânio. Ao mesmo tempo, dá uma garantia aos EUA de que o programa seja reduzido a um ponto no qual não possa ser rapidamente utilizado para a fabricação de bombas atômicas.

Antes de um nova rodada de negociações, nesta sexta-feira, a principal negociadora dos EUA, Wendy Shermam, reconheceu que as partes "continuam muito afastadas" sobre o tamanho e a abrangência da capacidade de enriquecimento de urânio. Fonte: Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando