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Enquanto os gamers de Fifa precisarão pagar R$ 250 para usufruir de um título feito especialmente para a Copa do Mundo 2014, os que preferem PES têm a disposição um DLC inspirado no campeonato mundial por R$ 10. O pacote, nomeado de PES 2014 World Challenge, está disponível para os consoles Xbox 360 e PlayStation 3.

Apesar de não possuir a licença da Fifa, o DLC para PES 2014 terá seleções com uniformes oficiais, além da presença da bola oficial da Copa do Mundo 2014, a Brazuca. Como técnico, o player poderá assumir o controle da sua equipe na fase classificatória com os novos menus.

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Já como jogador, será possível chegar ao estrelato através de uma jornada global. O modo “The World Challenge”, o Desafio Mundial, vem com a seleção brasileira oficial e completa. Além disso, o game incluirá novas chuteiras e rostos mais semelhantes aos atletas participantes do torneio. 

Os bancos privados estão reticentes com a estrutura de financiamento de R$ 8 bilhões proposta pelo governo para socorrer as distribuidoras, segundo fontes ouvidas pelo Grupo Estado. Embora ainda não tenha sido realizado um encontro formal entre as instituições financeiras e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que contrairá o empréstimo em nome das elétricas, os bancos querem obter mais informações acerca da estrutura proposta, como garantias e prazo. Uma reunião sobre o tema deve ocorrer em duas semanas.

Um dos principais questionamentos está relacionado às garantias regulatórias que a CCEE anunciou que pretende dar para obter os empréstimos. Os ativos regulatórios das concessionárias funcionariam como uma espécie de recebível, servindo como garantia para a operação. Para executivos do setor bancário, as garantias ainda não estão claras, mas são aparentemente "boas". No entanto, como é uma modalidade nova, ainda carece de análise jurídica e de crédito.

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"Este financiamento certamente será pedido aos bancos privados. Até agora, ninguém falou conosco. Não sabemos quais são as garantias que serão oferecidas nem qual será a modalidade do empréstimo. Se for sem garantias, dificilmente conseguirão algo, mas uma estrutura lastreada em recebíveis funcionaria", diz um executivo do setor. A CCEE também irá procurar os bancos públicos.

O ativo regulatório é uma "promessa" da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de repassar um dinheiro às distribuidoras no futuro. Como as tarifas de energia nem sempre são suficientes para cobrir os custos com compra de energia, a diferença é suportada pelas empresas e é acumulada. Nos reajustes tarifários, isso é repassado aos consumidores.

De acordo com a CCEE, a utilização dos ativos regulatórios como garantia para os bancos depende de autorização pela Aneel, que deve fazer uma consulta pública a respeito. A autorização, conforme o presidente do conselho de administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata, deve sair em até duas semanas, segundo afirmou o executivo em teleconferência realizada na semana passada.

Segundo o membro do Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) Eliseu Martins há hoje um entendimento entre advogados de que os ativos regulatórios do setor elétrico funcionam como uma espécie de recebível, o que habilitaria esse mecanismo para ser usado como garantia em financiamentos.

Diferentemente de outros países onde o mecanismo de ativos e passivos regulatórios é adotado, a estrutura jurídica do setor elétrico brasileiro prevê que o recebimento dos ativos regulatórios é liquido e certo, com baixíssimo risco às empresas. "Isso é garantido pelo Estado", disse Martins.

A questão das garantias se tornou relevante porque a CCEE é uma entidade privada sem fins lucrativos, responsável pela contabilização e liquidação dos contratos de energia. Ou seja, a empresa não tem ativos para dar como garantia para a captação de empréstimos no valor total de R$ 8 bilhões.

Para efetuar essa captação, o conselho de administração da CCEE ainda precisa de autorização dos associados em assembleia geral. Contudo, isso não deve ser um problema. O sistema de votação das assembleias se baseia na proporção dos volumes de energia comercializados na CCEE, o que deixa o governo em condições de aprovar o assunto por meio dos votos das estatais Eletrobras e Petrobras.

A CCEE planeja começar a pagar os financiamentos a partir de 2016, quando os reajustes das distribuidoras de 2015 estiverem em vigor. "Os bancos dizem que ativos regulatórios são garantias de qualidade. Não há risco de não ter recursos", disse Barata.

Os analistas do Credit Suisse estão receosos de que o pacote de R$ 12 bilhões para socorrer as distribuidoras pode ser insuficiente para cobrir totalmente a exposição de 3,3 mil MW médios das concessionárias no mercado de curto prazo. "Isso dependerá do preço spot futuro e do sucesso do leilão de energia velha A-0", afirmaram os analistas da instituição financeira, Vinicius Canheu e Pedro Manfredini, em relatório a clientes.

Na quinta-feira (13), o governo anunciou um pacote para socorrer o segmento de distribuição, cujo caixa está pressionado pela exposição ao mercado spot e pelo custo das térmicas. As concessionárias vão ganhar ajuda financeira de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões serão aportados pelo Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e R$ 8 bilhões virão de empréstimos contratados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, será realizado um leilão A-0 em 25 de abril, com entrega da energia a partir de maio, para reduzir a exposição ao mercado spot.

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"Acreditamos que o anúncio irá fornecer alívio no curto prazo para o setor, especialmente ao segmento de distribuição." Embora pareça pequeno para o tamanho do problema e careça de detalhes, os analistas destacaram que o anúncio das medidas revela que o governo federal está na direção certa ao buscar soluções para o setor e mostra preocupação em resolver a questão rapidamente.

"Além disso, o governo não se engajou em nenhuma clara interferência no funcionamento do mercado de curto prazo, como alterar a metodologia de cálculo de preço de liquidação das diferenças (PLD), e isso pode ser uma boa notícia para a estabilidade do setor e para os geradores descontratados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar das negativas do governo federal sobre risco de desabastecimento de energia no Brasil, analistas já fazem as contas do impacto que a medida poderia trazer para a economia interna. Em relatório enviado aos clientes nesta sexta-feira (14), o banco suíço UBS calculou que um corte de energia na casa de 10% durante 12 meses poderia provocar uma queda entre 0,7 e 1,5 ponto porcentual no Produto Interno Bruto (PIB).

Nesse cenário, a inflação poderia subir 1,2% e a taxa de desemprego, 0,5 ponto porcentual. Segundo o relatório assinado pelos economistas Guilherme Loureiro e Thiago Carlos, a combinação desses fatores poderia elevar a percepção de que a economia brasileira estaria indo na direção de uma estagflação e ter implicações políticas importantes, considerando que as eleições ocorrem em outubro deste ano.

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"Um racionamento de energia poderia empurrar o PIB para zero e uma inflação acima da meta", afirmam os economistas, no relatório. Segundo eles, a presidente Dilma Rousseff hoje é favorita na corrida presidencial, com 44% das intenções de voto, segundo a última pesquisa CNT/MDA. "No entanto, a nosso ver, a eleição deve ser mais apertada do que o mercado está projetando nos preços, já que as pesquisas ainda não refletem o impacto completo da coalizão entre Eduardo Campos e Marina Silva."

Baixo investimento

Os economistas dizem não acreditar num racionamento de energia neste ano, mas diante do aumento do risco (especialmente o desenhado pela PSR Consultoria, de 24%) e das previsões ruins de hidrologia para março, resolveram traçar alguns cenários. No relatório, eles afirmam que o sistema elétrico vem sofrendo deficiências estruturais de produtividade, baixos investimentos e condições de chuva desfavoráveis.

"Para piorar a situação, a fim de evitar maior inflação ao consumidor no ano passado, o governo reduziu as tarifas de energia em 20%, estimulando a demanda em um ambiente onde a oferta já estava apertada." O resultado, afirmam os economistas, é a queda no nível dos reservatórios ao menor nível desde 2001, quando o governo de Fernando Henrique Cardoso foi obrigado a decretar um racionamento com corte de 20% do consumo de energia.

A diferença entre 2001 e 2014, explicam eles, está na maior capacidade de geração termoelétrica, que hoje pode produzir 27% da energia do País. Além disso, hoje o País tem um sistema de transmissão mais robusto que permite maior transferência de energia de uma região para outra. Em 2001, por exemplo, os reservatórios da Região Sul estavam cheios e não podiam ajudar o Sudeste por causa da falta de capacidade das linhas para fazer o intercâmbio.

Melhora

O nível dos reservatórios da Região Sudeste/Centro-Oeste - que está em pior situação no País - apresentou ligeira melhora nas últimas duas semanas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as represas das hidrelétricas da região estavam com o armazenamento em 35,84%. De 1.º de março até agora, o aumento foi de 1,24 ponto porcentual. Embora seja um avanço lento, o nível fica mais próximo da meta do ONS para o mês, que é 40% de armazenamento.

Teoricamente, se ficasse abaixo desse porcentual, o risco de decretar um racionamento neste ano seria maior. Mas, como os próprios economistas do UBS afirmam, em ano de eleição presidencial, uma medida como essa teria impactos bastante negativo na campanha da presidente Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo pacote de salvamento das distribuidoras de energia vai usar os bancos públicos e até a Petrobras para resolver o rombo nas empresas do setor. E, para evitar que as contas de luz sofram reajuste significativo em 2015, o Tesouro poderá abrir mão - pelo menos durante algum tempo - do ressarcimento do dinheiro público já liberado para a redução das tarifas.

Um dia após o anúncio das medidas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, autoridades do setor ainda buscavam saídas regulatórias para possibilitar as operações previstas na nova engenharia financeira para salvar o caixa das distribuidoras.

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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Donizete Rufino, disse nesta sexta-feira (14) que os recursos da Conta de Desenvolvimento Energética (CDE) já utilizados para bancar encargos do setor elétrico e para cobrir gastos extraordinários das distribuidoras só serão pagos ao Tesouro quando houver cobrança. Um decreto do ano passado, que autorizou os aportes no fundo, estabeleceu que o ressarcimento deveria ocorrer em até cinco anos, por meio das tarifas cobradas dos consumidores.

No ano passado, foram R$ 9,8 bilhões dessa conta e, para 2014, estão previstos no Orçamento mais R$ 9 bilhões. Na quinta-feira (13), o governo anunciou novo aporte de R$ 4 bilhões, os quais o secretário do Tesouro, Arno Augustin, já anunciou que não vai cobrar de volta.

Empréstimos

A maior parte do pacote de ajuda às distribuidoras - e a parcela que será repassada aos consumidores - está estimada em R$ 8 bilhões, que virão por meio de empréstimos obtidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O presidente da instituição, Luiz Eduardo Barata, disse nesta sexta-feira que deve procurar nas próximas semanas um pool de bancos públicos e privados para contratar os financiamentos. "Mas pode ser um banco só, e o grupo pode incluir o BNDES", destacou o executivo.

Segundo Barata, os empréstimos serão tomados mês a mês, de acordo com as necessidades das distribuidoras. "Uma parte das tarifas ficará blindada e esses valores serão oferecidos como garantias regulatórias aos bancos." A operação deverá ser autorizada Aneel, mas Barata espera que esse processo seja rápido. "A expectativa é de que a Aneel faça uma consulta pública breve e autorize a operação em até duas semanas."

A ideia da CCEE é conseguir fazer com que os financiamentos comecem a ser amortizados somente a partir de 2016, quando todos os reajustes das distribuidoras programados para 2015 já estiverem em vigor.

Petrobras

A terceira perna do pacote de ajuda é o leilão de 25 de abril, com início da entrega da eletricidade já em maio. Nesta sexta-feira, Rufino revelou que a Petrobras terá papel importante, concorrendo com usinas térmicas a gás que estão apenas no mercado de curto prazo.

"Existem térmicas descontratadas disponíveis, só da Petrobras são quase mil megawatts médios. Não existe falta de energia. Se a distribuidora está atendendo o mercado com energia não contratada, significa que em tese essa energia poderia ser vendida no leilão", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ajuda que o governo está concedendo para as distribuidoras de energia pode pesar no bolso do consumidor. Segundo cálculos de consultores e analistas do setor de energia, se o governo fizesse o reajuste neste ano, de uma só vez, as tarifas aumentariam, em média, mais de 20%. Além de pesar diretamente no orçamento doméstico, o aumento teria um impacto sobre a inflação de 0,56 ponto porcentual. O aumento da energia, sozinho, elevaria a inflação do ano para a casa de 6,56% - ou seja, acima da meta de 6,5%.

Os cálculos levam em consideração uma premissa: cada bilhão de gasto no setor de energia equivale hoje a cerca de 1% de reajuste na conta de luz. O analista da J. Safra Corretora, Sérgio Tamashiro, estima que cada R$ 1 bilhão de perdas representa 1,1% de elevação na conta de luz. Como, do ano passado pra cá, a conta já soma R$ 21 bilhões, a alta chegaria a 23% nas tarifas de energia, sem considerar o reajuste de inflação.

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A consultoria PSR, do especialista em energia Mario Veiga, trabalha com um número parecido. A PSR calculou, em detalhe, os impactos em cada distribuidora e chegou a essa coincidência numérica quando tirou a média de todos os resultados. O valor consta de relatório da PSR. Por essa base, o reajuste médio seria de 21%.

O governo decidiu que só vai repassar os gastos para a conta de luz em 2015, depois da eleição, e ainda não dimensionou quanto isso vai custar para o consumidor, muito menos o impacto sobre o inflação.

"O próprio governo já avisou que não haverá repasse para o consumidor neste ano, mas não deixou claro como esse reajuste será feito - se de uma vez só ou de forma escalonada", diz Adriana Molinari, da Tendências Consultoria.

Segundo Adriana (que também trabalha com a relação 1% de aumento para cada R$ 1 bilhão de custo), se o reajuste de 21% fosse realizado em 2014, haveria um aumento de 0,56 ponto porcentual na inflação. "Se fosse integralmente aplicado neste ano, a inflação ficaria acima da meta, mas isso não vai ocorrer, e esse adicional vai engrossar a inflação represada de preços administrados, como ocorre com combustível e tarifas de transporte", diz Adriana.

A decisão de protelar o reajuste não foi bem recebida pelo mercado. Em relatório, os analistas Marcos Severine e Henrique Peretti, do JPMorgan, disseram que, à primeira vista, as ações de socorro às distribuidoras e geradoras são positivas, uma vez que seus caixas estão sobrecarregados com a compra de energia mais cara. No entanto, eles ponderaram que o governo não agiu da melhor maneira para resolver o problema porque transferiu a conta de energia para depois das eleições. Os analistas estimam para este ano um reajuste tarifário de 3,3%, com impacto de 0,1% na inflação de 2014.

Avanço

O diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, viu um avanço na postura do governo federal ao elevar o risco de racionamento do setor elétrico de baixíssimo para baixo, em meados da semana. Mas, na avaliação dele, a situação é mais complicada do que mostra o discurso oficial. "Está na hora de o governo lançar uma campanha, com estímulo tarifário, para reduzir o consumo de energia." Para Pinguelli, que prepara um documento com sugestões para o governo, a redução deveria ser entre 5% e 10% da carga. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Microsoft revelou que o novo DLC de Ryse: Son of Rome será lançado no dia 28 de fevereiro por US$ 8,99. O pacote, nomeado de Mars’ Chosen Pack, chegará com novos mapas, um modo cooperativo chamado de “Survival Mode” e mais uma roupa de personagem, o Legionário.

No modo Survival há apenas um objetivo: a batalha ao lado de um gladiador companheiro contra ondas intermináveis ​​de bárbaros, sendo que a saúde dos jogadores será drenada gradualmente. A única maneira de recuperar o “sangue” e manter a morte à distância é realizando execuções rápidas e brutais, mas quanto mais tempo o player sobreviver, mais rápido sua saúde se esgotará.

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“Seu parceiro pode ser tomado por um grupo de arqueiros, enquanto você está matando inimigos para ajudar a levar a sua saúde até a próxima rodada. Há uma série de novas estratégias que são introduzidas com este novo modo de jogo, e mais do que nunca a cooperação é a chave para o sucesso” afirmou o produtor sênior da franquia, Justin Robey.

Quanto aos novos cinco mapas, dois deles foram criados especificamente para o Survival Mode. Além disso, outros dois vão transportar o gamer para as praias distantes e exóticas do Antigo Egito no modo Arena. 

O primeiro dos quatro DLCs prometidos pela Activision para Call of Duty: Ghosts será liberado à comunidade gamer no próximo dia 28. O anúncio oficial foi feito pela desenvolvedora Infinity Ward através do Instagram: “Algo ameaçador virá à tona no [dia] 28 de janeiro. Preparem-se para o #Onslaught”, afirma. Onslaught é o nome para o novo pacote.

O DLC deverá contar com quatro mapas: Bayview, Containment, Fog e Ignition. Além disso, mais armas devem ser adicionadas ao game. Primeiramente, Onslaught ser lançado apenas para os consoles Xbox 360 e Xbox One. 

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Para celebrar os 10 anos da franquia Far Cry, a Ubisoft irá lançar uma coletânea da série em fevereiro, o título nostálgico se chamará Far Cry Trilogy. No Brasil, o pacote terá o preço sugerido de R$ 149,90 e será direcionado apenas ao PlayStation 3. Nele, estarão incluídos os jogos Far Cry, Far Cry 2, Far Cry 3 e o Blood Dragon.

A franquia estreou em 2004 para a plataforma PC e, com seu último episódio, alcançou o número de vendas superior a seis milhões de cópias. Depois deste sucesso, a Ubisoft já confirmou estar trabalhando na continuação da franquia. 

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira, 31, um pacote de socorro para as Santas Casas que prevê o parcelamento de R$ 5 bilhões de dívidas tributárias, aumento de incentivo recebido pelas instituições e condições mais brandas para renovar o certificado de filantropia. Padilha anunciou ainda a ampliação do prazo de refinanciamento de dívidas dessas instituições na Caixa Econômica Federal. O prazo para pagamento passa de 80 para 120 meses, com juros de 1% ao mês.

Responsáveis por 41% das internações do Sistema Único de Saúde (SUS), as Santas Casas convivem atualmente com dívidas estimadas em R$ 15 bilhões. As tributárias, o equivalente a um terço do total, poderão ser parceladas a partir de janeiro, em até 15 anos. A mudança está determinada em lei, sancionada há duas semanas. Para obter o benefício, a instituição terá de aderir ao Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Sem Fins Lucrativos (Prosus).

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As dívidas com fornecedores e com a Caixa poderão ser renegociadas. Padilha acenou, ainda, com a possibilidade de bancos privados também ofertarem empréstimos.

O incentivo pago para atendimentos de média e alta complexidade subirá de 26% para 50%. Os valores são acertados no Incentivo à Contratualização (IAC) dos hospitais. Atualmente, 700 Santas Casas estão contratualizadas: recebem pelo conjunto de atendimento acertado num contrato e não por procedimento. Isso vale para casos mais simples. Quanto aos casos de alta complexidade, as instituições ainda recebem por produção. O ajuste passa a valer a partir da revisão do contrato. Aqueles formalizados até novembro, poderão receber valores retroativos a agosto.

O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, afirmou que, com a mudança, o número de contratualizações deverá ser ampliado. "Novos contratos estavam congelados. Abrimos novamente a oportunidade. A estimativa é a de que cheguemos a 1.800 instituições trabalhando por esse sistema", disse.

Foi lançada também uma regra para punir Estados que atrasem o repasse do pagamento para as Santas Casas. Magalhães disse haver prefeituras que chegam a atrasar até um ano o repasse do financiamento. Pela nova regra, criada por meio de portaria, o gestor que não pagar terá, no mês seguinte, o valor equivalente bloqueado. Os recursos então serão transferidos para outro fundo, para que as Santas Casas possam fazer a retirada.

Padilha citou ainda como parte do pacote a mudança nas regras de filantrópicas, também sancionada pela presidente Dilma Rousseff há duas semanas. Para receber o certificado de filantropia, as entidades continuarão a ter que atender, no mínimo, 60% de pacientes do SUS. Mas o cálculo poderá ser feito a partir da média de três anos. Hoje, esse porcentual é calculado anualmente.

As plataformas de streaming há muito já ganharam a internet com pacotes de assinaturas mensais de áudios, séries e filmes (a exemplo do Netflix). Agora chegou a vez dos leitores com o Oyster, serviço que possibilita a leitura de livros através de pagamento fixo.

Por US$ 9,95 o leitor ganha acesso a uma vasta biblioteca virtual com mais de 100 mil títulos à escolha. O sistema é diversificado, porém, o aplicativo está disponível apenas para iOS.

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A ideia é que o serviço continue apenas para o mercado móvel. O pacote ainda é restrito ao público que já havia solicitado um convite e contém apenas livros em inglês. Para colocar o nome na lista de futuros convidados basta acessar o site oficial.

A Microsoft enfatizou, na semana passada, que nunca venderá o Xbox One sem o Kinect. Apesar de ter voltado atrás em muitas das suas decisões, essa não é uma delas. Segundo a empresa, o console e o Kinect são um pacote só e complementam um ao outro.

"O Xbox One é o Kinect. Eles não são sistemas separados. O Xbox One tem chips, memória, Blu-Ray, Kinect e o controle. São todos parte do ecossistema da plataforma", disse o vice-presidente corporativo da Microsoft Phil Harrison à CVG.

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A companhia, no entanto, voltou atrás recentemente na obrigatoriedade de manter o sensor de movimentos sempre ligado como havia dito anteriormente. Várias pessoas reclamaram levantando questões relacionadas à privacidade, visto que o aparelho é uma câmera que, além de gravar imagens, poderia reproduzir tudo que é dito no ambiente.

O Xbox One é esperado para novembro deste ano e custará 500 dólares, 100 dólares a mais que o Playstation 4. Seu preço mais alto é atribuído pelo acompanhamento do Kinect. No Brasil o console custará R$ 2,2 mil, o mais caro do mundo.

Com informações do IGN.

A pressão da indústria e do comércio aliada à preocupação do governo com a inflação deixaram em banho-maria a lista de produtos essenciais. Esses itens poderiam ser trocados imediatamente se apresentassem defeitos, em vez da espera de 30 dias permitida atualmente. Em março, a presidente Dilma Rousseff disse que, em um mês, a relação estaria pronta e seria divulgada. Depois de mais de quatro meses do anúncio do Plano Nacional de Consumo e Cidadania, ainda não está fechada, mas o jornal a reportagem apurou que a lista conta hoje com apenas seis itens: televisor, geladeira, fogão, celular, computador e medicamentos.

Representantes da indústria e do comércio tiveram embates nas reuniões para definir o setor que arcaria com os custos para que a medida entrasse em vigor. Alguns encontros, inclusive, ocorreram separados. O varejo repassou a responsabilidade à indústria, que por sua vez, avisou ao governo que o aumento dos estoques para casos de devolução seria transferido ao consumidor, tendo impacto na inflação. A advertência preocupou a equipe econômica.

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Para que o pacote saia do papel, o governo está disposto a ceder quanto ao prazo para que os itens sejam substituídos. No discurso de anúncio das bondades aos consumidores, Dilma pediu que a lista abrangesse produtos que deveriam ter problemas solucionados "na hora" em que fossem notificados os defeitos. Agora, os prazos devem variar de acordo com a proximidade de grandes centros urbanos. De aproximadamente um mês, a espera para ter os produtos defeituosos trocados poderá variar de sete a dez dias. "O maior problema está nas cidades mais remotas, pois as lojas teriam de ter estoque grande para uma demanda fraca", disse uma fonte do governo que acompanha as negociações. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Depois de reabilitar "faxinados" e acomodar na Esplanada partidos que foram protagonistas de escândalos, o Planalto planeja um atalho para se sintonizar com a "voz da ruas", que cobrou mais rigor em relação à corrupção. Com a chancela da presidente Dilma Rousseff, a ideia é deslanchar um pacote de decretos na área da transparência e mobilizar o Congresso para aprovar o projeto de lei 6.826, que prevê multas pesadas contra empresas corruptoras.

O projeto prevê a taxação de até 20% do faturamento bruto de companhias privadas que subornarem agentes públicos, fraudarem licitações ou dificultarem investigações de agências reguladoras e do Banco Central. Além disso, o projeto prevê a criação do Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), com a relação de companhias multadas e o tipo de sanção.

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A ideia que circula no Planalto é dar urgência à aprovação do projeto, que serviria para afastar do governo federal a imagem da leniência com a corrupção, levantada por manifestantes nos últimos dias.

O pacote anticorrupção do governo, que não mexe no loteamento político dos órgãos, inclui a edição de dois decretos. O primeiro deve ser publicado nas próximas semanas e regulamenta a lei que prevê punições a integrantes do alto escalão do Executivo envolvidos em conflitos de interesse. O texto trata das situações geradas pelo confronto entre interesses públicos e aumenta a chamada "quarentena" no serviço público.

Também está pronto no Planalto o "Decreto Ficha Limpa" na gestão pública. O texto já foi concluído, após longas discussões no governo, e está na Casa Civil aguardando uma posição da presidente. A norma cria critérios para a nomeação de funcionários em cargos de confiança.

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Nos bastidores, o governo admite que parte da popularidade de Dilma obtida em 2011, quando a presidente demitiu seis ministros após denúncias, foram parcialmente neutralizados em 2012, com o julgamento do mensalão. O processo fez reacender a ligação entre o governo e os petistas envolvidos no caso.

Além disso, com o acirramento da disputa eleitoral, o Planalto passou a reabilitar partidos afastados na "faxina", como o PDT de Carlos Lupi e o PR de Alfredo Nascimento. Também foi contemplado o PTB de Roberto Jefferson, delator do mensalão e condenado no processo.

Em seu pronunciamento à nação, na noite de sexta-feira, 21, a presidente Dilma Rousseff citou o termo "corrupção" quatro vezes. "Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção", disse Dilma, para quem "a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor".

De acordo com pesquisa CNT/Ibope divulgada no sábado, 22, os políticos e a corrupção receberam, respectivamente, 47% e 32% das menções dos entrevistados em 79 municípios como principal razão para os protestos dos últimos dias.

O projeto que multa as empresas corruptoras foi enviado pelo próprio governo ao Congresso no início de 2010, mas nunca esteve no topo da agenda de prioridades legislativas do Planalto. Ainda assim, o projeto foi aprovado pela Câmara em 12 de junho, e agora está no Senado.

Segundo o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que relatou o projeto na comissão específica da matéria na Câmara, o governo acompanhou a tramitação de perto, por meio da Casa Civil e da Controladoria-Geral da União (CGU). Quando questionado sobre os planos do Planalto de apoiar de forma mais entusiasmada o projeto, Zarattini afirmou que "o governo está com a bola na marca do pênalti, basta chutar para o gol". Se endossar a proposta, segundo Zarattini, Dilma pode receber o texto pronto para ser sancionado antes do recesso parlamentar, em 15 de julho.

A multa e o perdimento de bens, direitos ou valores aplicados com fundamento no projeto serão destinados aos órgão ou entidades públicas lesadas. Haverá um prazo de cinco anos para que os processos administrativos sejam analisados. Pelo texto, a lei entraria em vigor seis meses após a sanção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff vai anunciar nesta semana o 20.º pacote de medidas de estímulo à economia de seu governo. O pacote da vez será o novo Código de Mineração, que deve, na visão do governo, impulsionar os investimentos das mineradoras no Brasil já a partir do segundo semestre. O anúncio do novo código está previsto para amanhã, no Palácio do Planalto.

O governo vai enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional. A ideia é evitar o expediente das medidas provisórias, e, com isso, obter uma tramitação suave. Ao sinalizar para os parlamentares que o pacote não exige a mesma pressa para ser aprovado que os demais 19 tiveram, o governo aposta numa nova estratégia.

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Dois empresários que se reuniram nos últimos meses com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e também com técnicos do Palácio do Planalto, contaram ao jornal O Estado de S. Paulo que o "excesso" de ativismo do governo Dilma Rousseff na economia foi positivo, ao atenuar os efeitos da crise mundial no Brasil. Mas, ambos, que optaram pelo anonimato, afirmaram que o outro lado da moeda foi a retração de parte dos investimentos. Como as regras mudavam muito rapidamente, com incentivos sendo disparados com alguma periodicidade, alguns setores resolveram esperar o governo terminar para depois investir.

Esse ativismo na economia ainda não deu resultado prático - o Produto Interno Bruto (PIB) ainda não superou o avanço de 2,7% registrado logo no primeiro ano de Dilma, ao mesmo tempo em que a inflação persiste em patamares elevados.

Segundo afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a atuação do governo federal em ritmo acelerado foi crucial para que o País atravessasse o período de agravamento da crise econômica mundial, entre o segundo semestre de 2011 e o início deste ano.

"Nossa gestão tem foco na proteção da renda das famílias e nos níveis de produção. Mas é claro que essas medidas todas têm um custo. Qualquer enfrentamento à crise tem custo. Mas qualquer um hoje no Brasil avalia que nossos custos são bem menores do que aqueles que os europeus estão tendo e que os americanos tiveram para debelar essa mesma crise", disse Gleisi.

Foco

A maior parte das medidas foi direcionada para estimular o investimento dos empresários, e da indústria de transformação em especial. No entanto, até o início de 2013, o resultado do PIB era essencialmente puxado pelo consumo das famílias - alvo de incentivos pontuais, como as recorrentes prorrogações, por parte do Ministério da Fazenda, de impostos reduzidos à indústria automobilística, e de eletrodomésticos da linha branca.

As críticas feitas pela oposição ao governo apontam para o fato de que os pacotes voltados estritamente ao consumo são mais efetivos. Este seria o caso da desoneração dos produtos da cesta básica, anunciado pela presidente no início de março, e o mais recente pacote, o 19º, anunciado na semana passada - a criação de uma linha de crédito subsidiado para financiar a compra de eletrodomésticos e móveis pelos mutuários do Minha Casa, Minha Vida.

Por outro lado, o governo aposta que, a partir do segundo semestre, o cenário econômico será dominado pelos investimentos. "As concessões de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos que anunciamos no fim de 2012 vão efetivamente começar agora", disse Gleisi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A equipe econômica começa a se voltar para uma agenda de reformas microeconômicas para melhorar o desempenho econômico do País - após mais de 15 pacotes de estímulos para contornar os efeitos da crise mundial nos últimos anos. A ideia agora é criar instrumentos que estimulem, principalmente, a melhora dos balanços das empresas, como o alongamento de prazos das dívidas contraídas no mercado.

A expectativa do governo é de que as empresas acelerem o processo iniciado em 2012, com a queda das taxas de juros, quando passaram a trocar as dívidas antigas, que geralmente tinham juros maiores e prazos menores, por condições mais adequadas.

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O governo espera que, com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro nos próximos anos, as empresas instaladas no Brasil busquem financiamento (via bancos ou via emissão de títulos) no País, diminuindo a dolarização da dívida. A aposta é de que esse processo ganhe força principalmente a partir de 2014, quando as taxas de juros nos Estados Unidos e em outros países ricos voltem a subir, depois de quase oito anos em níveis historicamente baixos.

Incentivos

Além disso, o governo estuda conceder incentivos tributários para a emissão de títulos (como ações e debêntures) de pequenas empresas na BM&FBovespa. Mesmo em alta, a Selic, taxa básica de juros, dificilmente vai ultrapassar a marca de 9% ao ano - hoje ela está em 8% ao ano.

Para o governo, esse patamar de um dígito é entendido como "conquista" da gestão Dilma Rousseff, e "veio para ficar", como disse um auxiliar presidencial. Com isso, aplicações de renda variável - como ações - ganharão um atrativo ante os títulos públicos.

Outro ponto em estudo no governo é a concessão de um novo reajuste nos programas Simples e Microempreendedor Individual (MEI). Em novembro de 2011, o governo reajustou em 50% o faturamento considerado como teto para os beneficiados pelo Simples - desde então, qualquer empresa com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano está enquadrada no programa de simplificação tributária, que aglutina todos os impostos federais em um tributo único. Da mesma forma, o MEI também passou por reajuste de 50%, tendo, desde então, o faturamento de R$ 60 mil como teto para o programa.

A ideia é definir no ano que vem um novo patamar de reajuste para os dois programas, e conceder o benefício a partir de janeiro de 2015. Os estudos vão envolver pela primeira vez a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa. De acordo com dados internos do governo, o Simples abrange quase 78% de todas as empresas brasileiras, e sua ampliação permite aumentar a arrecadação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado nesta quarta-feira (05), o governador Eduardo Campos anuncia um Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável. Ao todo, serão investidos R$ 205 milhões vindos de compensação ambiental dos grandes empreendimentos instalados no Estado.

O plano tem o objetivo de promover a economia verde em todas as regiões, com investimentos em programas de apicultura, sementeiras, ecoturismo, integrando os três pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econômico), beneficiando a população no entorno das 81 unidades de conservação existentes no Estado.

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Com informações da assessoria

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (11) a renovação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (BNDES Profarma), com orçamento de R$ 5 bilhões. O anúncio da renovação foi feito nesta quinta-feira à tarde pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em São Paulo.

Segundo nota enviada pelo BNDES, o novo prazo de vigência do Profarma será até 2017. Além disso, foi introduzido um subprograma, o Profarma - Biotecnologia. O Profarma III terá ênfase em desenvolvimento e produção de produtos biotecnológicos e apoio a planos estruturados de pesquisa e desenvolvimento e inovação na cadeia da saúde.

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Também foi lançado o Inova Saúde - Equipamentos Médicos, plano conjunto entre BNDES, Finep e Ministério da Saúde de apoio à inovação tecnológica no setor de equipamentos médicos e tecnologias para a saúde.

O objetivo básico do plano é fortalecer a indústria brasileira de equipamentos médicos, promovendo o desenvolvimento e a produção de novos equipamentos e dispositivos, assim como o domínio de tecnologias prioritárias voltadas a atender às demandas de saúde no País.

O Inova Saúde - Equipamentos Médicos se insere no âmbito do Inova Empresa, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em março passado, e terá orçamento de R$ 600 milhões, sendo R$ 275 milhões do BNDES; igual valor da Finep, e R$ 50 milhões do Ministério da Saúde. O programa será operacionalizado por meio de edital conjunto de chamada pública nos quais os projetos serão avaliados por um comitê formado por membros das três instituições.

O Programa BNDES Profarma já aprovou 88 operações, com total de financiamento de cerca de R$ 1,9 bilhão. Desse total, 46% (R$ 856 milhões) são voltados para o financiamento à produção, 31% (R$ 582 milhões) à inovação, 18% (R$ 347 milhões) à reestruturação de empresas e 5% (R$ 100 milhões) à exportação. Incluindo projetos em análise ou consulta, a carteira chega a 97 projetos, no valor de R$ 5 bilhões em investimentos e cerca de R$ 3 bilhões em financiamentos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (11) que produzir medicamentos no Brasil significa economia para o governo federal e redução dos preços para o consumidor. Ele anunciou hoje, durante reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde (GECIS), em São Paulo, um pacote de iniciativas que visam a impulsionar a indústria brasileira do setor de saúde.

Por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde quer garantir o acesso a tratamento de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com os novos acordos, estarão em vigor um total de 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seis equipamentos. "Com 63 PDPs, passamos a fortalecer o parque industrial nacional do setor", disse Padilha.

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Uma parceria firmada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS. O governo afirmou que tem um conjunto de novas medidas para acelerar o registro de patentes. A expectativa é que o tempo de análise de patentes seja reduzido de nove anos para nove meses.

A presidente Dilma Rousseff disse no fim da tarde desta terça-feira que o Brasil só teve condições de investir sistematicamente na região Nordeste a partir de 2006 para 2007. "No início de 2006 o Brasil estava submetido ao monitoramento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O investimento em saneamento era de R$ 500 milhões. O volume gasto no Nordeste hoje chega a R$ 32 bilhões." Ela reafirmou também que apesar desse montante, o País ainda terá de correr para "enfrentar os anos e anos que ficamos sem investir".

Dilma disse também que o governo federal vai entregar, em abril e maio, 340 mil toneladas de milho ao Nordeste. "Vamos doar esse milho aos Estados". A declaração dela foi feita em Fortaleza (CE), durante evento de entrega de retroescavadeiras e motoniveladoras e assinatura do termo de compromisso para a construção da barragem de Lontras. "Esse esforço terá continuidade no restante dos meses enquanto perdurar a seca", reiterou a presidente;

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Em evento mais cedo, na reunião de governadores da Sudene, também em Fortaleza, Dilma havia dito: "Consultamos todos os Estados sobre a demanda estimada de milho." Ela afirmou que seriam vendidas outras 340 mil toneladas de milho nos meses de abril de maio. "Fizemos levantamento preliminar e sabemos que essas 340 mil toneladas dão no máximo para dois meses. Iremos tomar as previdências cabíveis para fazer esse transporte de milho." No evento da Sudene, ela afirmou que "nós já vendemos 360 mil toneladas de milho a preço subsidiado" e disse que um dos problemas mais graves é a venda de milho e deve ser feito um aprimoramento sobre esse sistema.

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