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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento contra Jair Bolsonaro, que tem placar de 3 a 1 a favor da condenação e inelegibilidade por oito anos do ex-presidente.

    O processo será retomado ao meio-dia desta sexta-feira (30), com o voto da ministra Cármen Lúcia.

Bolsonaro é julgado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação estatais por causa de uma reunião com dezenas de embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, evento transmitido por emissoras públicas.

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Na ocasião, o então presidente fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro e denunciou alegadas fraudes nas urnas eletrônicas para prejudicá-lo.

A sessão desta quinta (29) começou pouco depois das 9h, com o voto do ministro Raul Araújo, que abriu divergência com o relator Benedito Gonçalves e se posicionou contra a condenação de Bolsonaro.

Em seu voto, Araújo defendeu o "princípio da intervenção mínima do poder Judiciário", que deve agir apenas quando for "estritamente necessário para garantir a soberania" do voto popular.

Segundo o magistrado, Bolsonaro apresentou na reunião com embaixadores fatos "sabidamente inverídicos" sobre o sistema eleitoral, como as alegadas fraudes nas urnas eletrônicas, mas destacou que "não há limites ao direito à dúvida em uma democracia".

Além disso, o ministro votou contra a inclusão no processo da "minuta do golpe", documento encontrado em janeiro passado na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, e que previa um decreto para o governo intervir no TSE e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente.

De acordo com Araújo, o processo não deve levar em conta fatos posteriores às eleições. "O fato de o ministro da Justiça ser subordinado ao presidente da República não torna o presidente imediatamente responsável por atos ilícitos praticados por aquele", disse.

Votos pela condenação - Apesar da divergência de Araújo, os dois votos seguintes, de Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, foram pela condenação de Bolsonaro e pela inclusão da minuta do golpe no processo.

"As convicções íntimas de quem quer que seja são respeitáveis, agora exercer a competência pública para propalar, com a legitimidade de chefe de Estado, uma inverdade já sabida e reiterada é desvio de competência e finalidade", disse Azevedo Marques.

Segundo o magistrado, Bolsonaro "conspirou contra a imagem da República e contra a imagem internacional da pátria". "O que pode ser mais grave que um chefe de Estado passar internacionalmente a ideia de que as eleições não são limpas?", questionou.

O ministro ainda disse que o ex-presidente "assumiu conscientemente as consequências de sua conduta e desejou desafiar frontal e cabalmente o judiciário e as instituições".

Ainda restam os votos de três ministros do TSE: Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes. Se não terminar nesta sexta, o julgamento será retomado apenas em agosto devido ao recesso do poder Judiciário em julho. 

*Da Ansa

O Santa Cruz pôs fim à sequência de derrotas e bateu o Central por 3x1 no Arruda, neste sábado (25). Na estreia do treinador Felipe Conceição, o tricolor oscilou, mas conseguiu dar um salto para a 5ª posição e voltou ao G6 do Campeonato Pernambucano.  

Após a eliminação na Copa do Nordeste que custou o cargo de Ranielle Ribeiro, o treinador Felipe Conceição assumiu nessa sexta (24) e teve apenas um treino para definir a equipe. Sem tempo de trabalho, a estratégia foi apostar na velocidade de Lucas Silva e na experiência de Pipico, Chiquinho e Gedoz para ditar o ritmo do setor ofensivo.

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Domínio tricolor

A primeira chance dos mandantes foi logo aos 6 minutos. Uma bola alçada na área encontrou Alemão, que chutou para fora. Aos 9, Chiquinho recebeu pela esquerda e finalizou de primeira em cima do goleiro centralino. O placar foi aberto com uma bomba de Pipico, aos 15. O camisa 9 bateu de fora da área e contou com a falha do goleiro Alex para balançar as redes.

O tricolor chegou a marcar novamente aos 29, mas a arbitragem sinalizou impedimento na jogada concluída por Gedoz. O Central tentava responder, mas faltou fôlego nas oportunidades de ataque. O Santa ampliou o placar aos 39. Chiquinho cobrou escanteio e Ítalo Melo pegou a sobra com um chuto no canto esquerdo.

Pressão do Central na segunda etapa

A equipe coral começou o segundo tempo cheio de vontade, mas sofreu um susto com um chute de fora da área de Roninho. No lance seguinte, uma cobrança de falta da Patativa quase surpreendeu o goleiro Michael, que conseguiu afastar. O Santa caiu de produção e começou a atrair o Central.

O alvinegro cresceu e aproveitou para diminuir o placar. Em um cruzamento despretensioso, aos 26, Ítalo Melo jogou contra a própria meta e marcou contra. No momento em que estava melhor na partida, o Central levou o golpe que definiu a derrota, marcada pelas falhas do goleiro Alex. Aos 39, Anderson Ceará encheu o pé de longe e o goleiro tentou encaixar no meio da barra, mas acabou dando para a finalização de Jadson. 

Ficha Técnica

Competição: Campeonato Pernambucano 2023

Local: Arruda (Recife)

Santa: Michael; Jefferson Feijão (Jadson), Ítalo Melo, Alemão, Marcus Vinicius; Anderson Paulista, Arthur (João Erick), Felipe Gedoz (Anderson Ceará); Chiquinho (Marcelinho), Lucas Silva (Dayvid), Pipico. Técnico: Felipe Conceição

Central: Alex; Edy, Áquila, Jackson (Natan), Adson; Douglas Bomba, Fernando Pires, Douglas Carioca, Dhonata (Danilo Pires); Roninho, Leandro Costa (Candinho). Técnico: Márcio Goiano

Gols: Pipico, Ítalo Melo, Jadson (SAN); Ítalo Melo (contra)

Arbitragem: Deborah Cecília Cruz Correia (PE)

Assistentes: Bruno Cesar Chaves Vieira e  Michel Ferreira do Nascimento (PE)

Cartões Amarelos: Anderson Paulista (SAN); Jackson, Fernando Pires, Danilo Pires (CEN)

Cartão Vermelho: Klayver (CEN)

O resultado de 11 x 0 no Supremo Tribunal Federal (STF), como no julgamento que manteve a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), ocorreu apenas dez vezes, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo feito nas 393 sessões plenárias transmitidas ao vivo pela TV Justiça desde 2016.

Não é incomum julgamentos do Supremo terem resultado unânime, mas o placar "11 x 0" é mais raro porque exige que todos os ministros da Corte estejam presentes à sessão, que eles concordem integralmente entre si e tenham a mesma posição sobre o caso - e que nenhum deles se declare impedido ou suspeito.

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Antes da pandemia, os magistrados frequentemente se ausentavam das sessões plenárias por causa de participação em seminários e conferências, ou licença médica, por exemplo.

A votação unânime no Supremo e a denúncia apresentada no mesmo dia pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Silveira forçaram aliados do governo Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), a rever a tentativa de tirar o deputado da cadeia.

"A decisão unânime, neste caso em que há um claro ataque ao tribunal e à democracia, é uma demonstração firme de que os ministros estabeleceram um limite a essas investidas e que não admitirão que ele seja ultrapassado. Ao mesmo tempo, a unanimidade gera um grande ônus para a Câmara", avaliou o professor de direito constitucional da FGV-SP, Roberto Dias.

Precedentes

O placar de 11 a 0 remete a outro julgamento que opôs a Suprema Corte e Câmara. Em maio de 2016, no auge da Operação Lava Jato, o então deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) foi afastado da presidência da Câmara e do mandato com o voto de todos os ministros da Corte. Cunha era réu em ação penal e alvo de quatro inquéritos.

Naquela ocasião, o então presidente do STF, Dias Toffoli, afirmou se tratar de uma "excepcionalidade". "Não é um instrumento de valoração de um poder sobre outro", disse.

O plenário do Supremo também já decidiu de forma unânime para defender a liberdade de expressão e impor derrotas ao governo Bolsonaro. Em 2018, o STF derrubou norma que impedia as emissoras de rádio e TV de fazer trucagem, montagem ou sátiras com candidatos durante o período eleitoral.

Em junho de 2019, o STF impôs limites à extinção de conselhos pelo Palácio do Planalto, impedindo que o governo federal acabasse com colegiados que tenham sido criados por lei. Dois meses depois, a Corte manteve a demarcação de terras indígenas com a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Os outros julgamentos do plenário "físico" que terminaram com placar 11 a 0 mapeados pelo jornal O Estado de S. Paulo envolvem casos fora da arena política, como a validade de uma norma de Santa Catarina sobre controle de resíduos de embarcações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O costumeiro placar de jogos do Campeonato Brasileiro da Série A que aparece no twitter cometeu uma gafe em um dos jogos desta quinta-feira (13) e chamou o Sport de "Recife". O clube pernambucano joga contra o Vasco em São Januário.

A situação de certa forma pode ser explicada pela presença no nome do time: Sport Club do Recife. Entretanto essa "lógica" não é usada pelos torcedores da equipe que sempre chamam simplesmente de Sport. 

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O jogo entre Vasco e Sport é válido pela segunda rodada da primeira divisão do Campeonato Brasileiro 2020. Vale ressaltar que para o Vasco é a estreia, visto que a primeira rodada contra o Palmeiras foi adiada por conta da decisão do estadual vencido pela equipe paulista.

Foto: Reprodução/Twitter

Com a goleada por 4x0 diante do Afogados da Ingazeira, o treinador do Sport, Daniel Paulista, exaltou a 'agressividade' da sua equipe. Após um jejum de oito partidas sem vencer - três dessas no Campeonato Pernambucano -, o Leão entrou em campo com ares de decisão, na tarde deste sábado (29).

"De uma maneira geral a equipe funcionou. O ataque funcionando, o meio-campo já roubando a bola no setor defensivo... essas coisas aconteceram e a equipe conseguiu traduzir essa superioridade em gols", comemorou Daniel. Vale destacar que, nesta temporada, os leoninos ainda não haviam conquistado um placar tão elástico.

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Com apenas uma vitória no estadual, os rubro-negros iniciaram a 7ª rodada amargando a zona de rebaixamento. Para virar a chave e vencer a Coruja do Sertão, Daniel reforçou que a mudança da postura foi a principal arma. "O mais importante hoje era conquistar o resultado, principalmente pelo momento que a equipe vinha [...] hoje a equipe foi com outra postura e desde o início já apertou o adversário", analisou.

Dois gols foram marcados em penalidades, o que rendeu críticas à arbitragem vindas do treinador do Afogados, Pedro Manta. Daniel Paulista concordou que a condução do arbitro César Pereira Leite não foi das melhores, mas garantiu que não interferiu no placar. "O árbitro teve um pouco confuso em alguns momentos, mas não influenciou na partida de maneira nenhuma. As penalidades ao meu entender todas foram", afirmou.

Com o resultado, o Leão alcançou 10 pontos e assumiu a 5ª posição do Pernambucano. Agora, o Sport viaja para o Sertão, onde enfrentará o Petrolina, na próxima quarta-feira (4). Depois, os rubro-negros encaram um clássico contra o Santa Cruz, válido pela Copa do nordeste.

Os ministros Luiz Fux e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta quarta-feira, 27, a favor do amplo compartilhamento de informações da Receita com o Ministério Público sem necessidade de autorização judicial. Rosa se posicionou contrária à ampliação do escopo do julgamento para o Coaf, rebatizado de Unidade de Inteligência Financeira (UIF), mas admitiu incluir o órgão na fixação da tese se houver maioria nesse sentido no final do julgamento. Até agora, cinco ministros já votaram nesse sentido.

O julgamento será retomado nesta quinta-feira, 28. Ainda faltam votar cinco ministros - Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e o decano do STF, ministro Celso de Mello.

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"Na minha compreensão, é próprio de um Estado de Direito, a exigência de que a descoberta de condutas potencialmente criminosa por parte de agentes públicos, fazendários ou não, reverbere no âmbito da administração com acionamento de seus órgãos de investigação para apuração de possíveis delitos. Trata-se, na minha visão, de dever que recai sobre o agente público responsável pela fiscalização tributária por observância aos princípios que regem a administração pública", disse Rosa Weber.

"Não se justifica impor qualquer tipo de condicionante ao compartilhamento."

Em seu voto, o ministro Luiz Fux votou a favor do compartilhamento amplo de informações tanto da Receita quanto do Coaf. O ministro defendeu a atuação de órgão de fiscalização e controle no combate à corrupção.

"Nós temos aqui outro tipo de terrorismo, que é o terrorismo que ataca os cofres públicos, a própria democracia, então, com relação a nós, nesse combate irreversível a corrupção que tem se lavrado aqui, na primeira instância, no Ministério Público, juízes, a regra deve ser follow the money (siga o dinheiro), vamos seguir o dinheiro, tem que seguir de onde vem o dinheiro, e só através dessa estratégia, que se pode efetivamente alcançar resultados úteis para o processo", frisou Fux. "Corrupção e lavagem de dinheiro não combinam com qualquer tipo de sigilo."

Prevista para começar a ser votada nesta terça-feira (9) na Câmara, a reforma da Previdência tem apoio de 268 deputados, aponta o Placar da Previdência feito pelo Estado. Desse total, 17 condicionam o voto favorável a mudanças no texto. O número representa aumento de 21 votos a favor em relação a domingo (7), a maior parte de deputados que não tinham respondido às questões.

O número de votos contrários aumentou de 97 para 105. Até a última segunda, 8, 22 horas, 23 ainda se diziam indecisos. Outros 72 deputados não quiseram responder e 42 não foram localizados. Esse é o maior apoio já registrado nas edições do Placar da Previdência. Para aprovar o texto na Câmara são necessários 308 votos. Nos cálculos do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo já tem 330 votos favoráveis.

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O Estado procurou todos os 513 deputados nas últimas duas semanas por telefone, e-mail ou assessoria de imprensa. Pelo placar, os leitores podem se comunicar, por e-mail, com os deputados para cobrá-los sobre seus posicionamentos.

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, declarou 41 votos para aprovar o texto de uma bancada de 54 deputados. No domingo, eram cinco votos a menos. Já o DEM de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, tem 26 votos favoráveis de um total de 28 deputados. Só David Soares (SP) não quis responder. Maia não vota.

Considerada a principal aposta da equipe econômica para o equilíbrio das contas públicas, a reforma da Previdência modifica as regras de aposentadoria para funcionários do setor privado e servidores públicos da União. O texto propõe que os homens só poderão se aposentar aos 65 anos e as mulheres aos 62, com tempo mínimo de contribuição de 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). A modalidade da aposentadoria por tempo de contribuição, que exige o mínimo de 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) deve acabar, caso a reforma seja aprovada. Professores, policiais federais e agentes penitenciários terão regras diferenciadas.

As novas regras não valerão para os servidores estaduais e dos municípios com regime próprio de Previdência, uma vez que o projeto aprovado pela Comissão Especial tirou a extensão das regras da reforma para Estados e municípios.

Os novos critérios valerão para quem ainda não começou a trabalhar. Quem já trabalha e contribui para o INSS terá de escolher entre quatro regras de transição. A última versão do relatório reduz a previsão de economia para os cofres públicos para R$ 987,5 bilhões em 10 anos. A proposta original previa economia de R$ 1,236 trilhão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com os votos dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, nesta quinta-feira (29), três integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) já se posicionaram pela constitucionalidade do indulto de Natal de 2017. Contra estão os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, que querem manter suspensos os benefícios para condenados por crimes de colarinho branco. O julgamento foi interrompido para o intervalo regimental e será retomado ainda nesta tarde.

Segunda a votar na sessão de hoje, Rosa acompanhou a divergência instaurada pelo ministro Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (28). Ela observou que o poder do presidente para editar o decreto não é ilimitado, mas ressaltou que o controle pelo STF é estabelecido pelo próprio parâmetro de controle constitucional. A conclusão, assim como de Moraes, é que a Suprema Corte não pode revisar as regras do indulto, mesmo que elas não agradem aos ministros.

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"Embora guarde pessoalmente restrições com a política formulada no decreto de 2017, em especial quanto a seu alcance aos crimes de corrupção, não vejo como chegar a um juízo de invalidade constitucional", disse a ministra Rosa. "Presidente da República tem prerrogativa de aprovar ou não a proposta nos termos em que confeccionada. Remanesce com o chefe do executivo a liberdade decisória", continuou Rosa.

Em seu voto, Lewandowski destacou que compete somente ao presidente da República a concessão, definição e extensão do indulto, sendo "insuscetível de apreciação jurisdicional". "Eu já tive ensejo de consignar em sede acadêmica que o ato político, que é o caso, ou de governo, é de amplíssima discricionariedade e, portanto, imune ao controle jurisdicional. Naquela oportunidade destaquei ainda que a impugnação judicial do ato só está autorizada se houver clara ofensa às regras constitucionais o que a meu ver não ficou demonstrado no caso sob análise."

No entendimento do ministro, o indulto de Temer foi concedido de acordo com critérios objetivos e impessoais e se encontra redigido com projeções normativas gerais e abstratas caracterizadas pela universalidade dos comandos. Lewandowski disse ainda que o benefício não pode ser interpretado com o objetivo de beneficiar determinada classe de condenados, como sustentou a PGR.

Caso o STF restaure indulto de Temer de 2017, estará dando um aval simbólico para que o presidente edite as mesmas regras este ano. Se for derrubada a liminar de Barroso, quem cumpria os requisitos do decreto em dezembro do ano passado poderá ser beneficiado.

O pedido para barrar o decreto de Temer foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Na semana passada, quando o julgamento do caso foi iniciado no plenário da Suprema Corte com as sustentações orais, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que o indulto assinado no ano passado ampliou desproporcionalmente os benefícios e criou um cenário de impunidade no País, "sem uma justificativa minimamente razoável".

Uma cena inusitada chamou a atenção dos torcedores que chegaram cedo ao Estádio do Café para acompanhar o jogo entre Lodrina x Sampaio Corrêa, pela Série B do Campeonato Brasileiro, no último domingo (1). No placar eletrônico, em cima dos escudos dos times, foi colocada a frase: 'Palmeiras não tem Mundial". 

Em uma nota divulgada no Facebook, a Fundação de Esportes de Londrina (FEL), orgão municipal responsável pelo estádio e pelo equipamento, o local foi invadido por hackers. A frase ficou exposta até 40 minutos antes da partida começar. Fernando Madureira, presidente da FEL, afirmou que lamentava bastante o ocorrido.

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Confira nota na íntegra:

Como presidente da FEL - Fundação de Esportes de Londrina comunico que fomos vítimas de hackers que invadiram o sistema do computador que controla o funcionamento do placar eletrônico do Estádio do Café. Além da exibição da frase "Palmeiras não tem Mundial" diversos documentos que estavam salvos na máquina foram deletados.

Esclarecemos ainda que o local que dá acesso aos controles do equipamento é escoltado por duas viaturas da Polícia Militar, como mostrado na foto abaixo, portanto a possibilidade de uma pessoa não autorizada ter acessado pessoalmente está descartada.

Como representantes do esporte em nossa cidade, respeitamos todas as entidades esportivas e não concordamos com qualquer manifestação que expresse desrespeito a clubes ou atletas. Lamentamos profundamente o ocorrido e trabalharemos para evitar que tal situação se repita.

Por 8 a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 6, suspender a implantação do voto impresso nas próximas eleições, atendendo a um pedido de medida cautelar feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O uso do voto impresso para as eleições deste ano foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2015, na minirreforma eleitoral.

Posicionaram-se contra a implantação do voto impresso os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. Para eles, a medida representava um risco ao sigilo do voto e à confiabilidade do processo eleitoral.

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O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, decidiu submeter o pedido de medida cautelar para barrar o voto impresso diretamente ao plenário da Corte. Na sessão, o relator defendeu a implantação gradual da medida, de acordo com a disponibilidade de recurso e as possibilidades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apenas o ministro Dias Toffoli concordou com Gilmar.

"Eu não entendo como ilegítima a proposta de o Congresso adotar o voto impresso, mas considero que esse processo há de se fazer de maneira segura", disse Gilmar. Em seu voto, Gilmar destacou a experiência no Distrito Federal e em Sergipe com o voto impresso nas eleições de 2002.

"O experimento que se fez à época sobre a impressão do voto resultou, na verdade, num grande tumulto, porque todos nós sabemos que pelo menos os modelos atuais das impressoras suscitam uma série de problemas", comentou.

Um relatório da Corte Eleitoral sobre aquela eleição concluiu que a experiência "demonstrou vários inconvenientes" e "nada agregou em termos de segurança ou transparência",

Sigilo

A divergência no julgamento desta quarta-feira foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, que acreditou os dispositivos da lei 13.165 de 2015 questionados pela PGR violam o sigilo e a liberdade do voto. Para Moraes, o voto impresso tem alta potencialidade de identificação do eleitor.

"Não é questão de economicidade ou celeridade na votação, se vai atrasar ou não, é uma questão de cunho eminentemente constitucional", observou Moraes.

Para o ministro Luís Roberto Barroso, o custo-benefício do voto impresso é "totalmente desfavorável". "A impressão do voto é cara e pouco acrescenta à segurança. Acho que há um retrocesso em se voltar o voto impresso. É fazer uma aposta analógica num mundo que se tornou digital", ponderou Barroso.

Para Cármen, a confiança no sistema eleitoral é um dos pontos altos do próprio sistema político brasileiro. "O Brasil não está acostumado a ser matriz, nem de práticas, menos ainda de administração. Nos acostumamos muito a copiar. Mas no caso da Justiça Eleitoral somos matriz e exportador de modelo", disse a presidente do STF.

"A democracia tem na sua própria característica uma dinâmica de propiciar o progresso das instituições, e não o retrocesso. Não há elementos que demonstrem haver alguma fissura ou sustentação nas desconfianças apresentadas (em relação à urna)", ressaltou a ministra.

O ministro Luiz Fux, que preside o TSE, se declarou suspeito e não votou. Fux prometeu revogar uma licitação aberta para a aquisição de impressoras.

A medida cautelar para suspender a implantação do voto impresso vale até o STF julgar o mérito da ação. Não há previsão de quando isso vai ocorrer.

Expostos quatro votos sobre o pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Supremo Tribunal Federal (STF), o resultado, até agora, é de 3 a 1 contra a solicitação da defesa do petista. Lula tentar evitar a prisão até o esgotamento de todos os recursos ou até uma decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no caso do triplex do Guarujá (SP).

Os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso rejeitaram o pedido. Abrindo divergência, Gilmar Mendes votou em sentido contrário ao do relator, em favor do petista, que tenta evitar a prisão até que se esgotem todos os recursos contra condenação. Profere seu voto neste momento a ministra Rosa Weber.

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Primeiro a votar, o ministro Edson Fachin, relator do caso, afirmou não verificar "ilegalidade, abusividade ou teratologia no ato apontado". Fachin citou pareceres que defendem estabilidade de jurisprudência nos tribunais e votos dos ministros do STJ sobre o habeas corpus de Lula e relembrou aos colegas que os votos seguiram a jurisprudência do STF que permite prisão em segundo grau.

Na avaliação de Fachin, a decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça "não traduz ilegalidade ou abuso de poder". "A ilegalidade apontada não merece, a meu ver, ser reconhecida." O ministro ainda disse rechaçar que o julgamento do habeas corpus de Lula pelo STF seja para atender "anseios de uma sociedade punitivista".

Segundo a votar, o ministro Gilmar Mendes, que embarcou para Lisboa às 17h, votou em sentido divergente ao de Fachin. Durante seu voto, Gilmar disse ter mudado de entendimento a respeito da execução de penas após segunda instância. Em julgamento que terminou com o placar de 6 a 5, em outubro de 2016, quando foi firmada a histórica decisão que permitiu prisões após decisões de segundo grau, ele foi favorável.

"Não é porque agora tem amigos dele que estão sendo atingidos. Coisa nenhuma! Não opero com esses critérios. Não existe isso. Demagogia barata, populismo vulgar. Todos sabem dessa minha capacidade de enfrentamento. De mudar de posição de maneira clara. De dizer nos olhos por que estou mudando. Aqui é notório que era preciso fazer uma revisão, porque estamos cometendo injustiças aos borbotões e estamos fortalecendo um estamento que não há mais contraste", afirmou.

Gilmar ainda disse que, nos casos que envolvem a Operação Lava Jato, "a prisão em segunda instância é uma balela, porque na maioria dos casos ela começa em primeiro grau como prisão provisória". "Nós mesmos temos habeas corpus para julgar de pessoas que estão presas há dois anos provisoriamente, e espero que julguemos daqui a pouco".

Terceiro a votar, Alexandre de Moraes ressaltou que o habeas corpus só tem sua possibilidade de concessão se houver ilegalidade ou abuso de poder. "E me parece que não há nenhuma ilegalidade ou abuso de poder que permitiria a concessão do habeas corpus. A decisão do STJ ao aplicar decisão do STF agiu com total acerto."

"A decisão do STJ é independentemente de discutirmos a possibilidade de execução provisória da pena. Não é possível, a meu ver, entendermos a ilegalidade de uma decisão que somente repetiu e atendeu comando do STF", afirmou.

Em seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso avaliou que mudar o entendimento sobre a prisão em segunda instância representaria a renovação do "pacto oligárquico do saque ao Estado Brasileiro" e do sentimento de que "o crime compensa". "É ilógico moldar o sistema em função da exceção. Nós iremos frustrar a sociedade brasileira caso mudemos a nossa interpretação. Esse não é o país que eu gostaria de deixar para os meus filhos, o paraíso de homicidas, estupradores e corruptos", disse.

"É preciso saber se essa decisão contém ilegalidade ou abuso de poder, pois esses são os argumentos que justificam o habeas corpus. Não, cumprir decisão do STF não é ilegalidade e menos ainda abuso de poder."

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que 215 deputados declaram voto contrário à reforma da Previdência. Desses, 124 são de partidos da base aliada do governo Michel Temer. Há divisão sobre o tema mesmo no PMDB e no PTB, os únicos partidos da coalizão governista que decidiram obrigar suas bancadas a votar a favor das mudanças na aposentadoria.

A reforma é a principal aposta da equipe econômica para garantir a retomada do crescimento. O governo, no entanto, encontra dificuldades para conseguir os 308 votos necessários à aprovação do texto. Com 205 votos contrários, do total de 513 deputados, a proposta de emenda à Constituição (PEC) seria rejeitada.

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No PMDB de Temer, dez dos 60 deputados disseram que são contrários à proposta e 15 mostraram-se indecisos. Apenas 12 afirmaram ser favoráveis ao texto. Os desobedientes estão sujeitos a penas que vão da advertência a punições mais sérias. "Teremos uma semana de muito trabalho na busca de votos, mas sou otimista", afirmou o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP).

Para ele, as opiniões obtidas no levantamento do Estado refletem posições anteriores às mudanças patrocinadas pelo governo na proposta original. "Os deputados do Nordeste que são contrários à reforma, por exemplo, ficarão a favor quando tiverem a certeza de que os trabalhadores rurais não serão atingidos", disse. "Mas isso só ocorrerá quando todos tiverem na mão o texto que vai para o plenário."

Nas fileiras do PSDB, 12 dos 46 parlamentares são contra mexer no sistema da Previdência, dez mostraram-se indecisos e 16 não quiseram responder. Apenas 6 afirmaram ser a favor das mudanças. "O governo teve uma falha grande na comunicação", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP). "Pelas nossas contas, teremos quase 50% da bancada, mas é preciso ver os outros partidos aliados também. Não dá para jogar tudo no colo do PSDB."

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, comparou o discurso contra a reforma da Previdência a uma manifestação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. "Não vamos aceitar esse discurso de Janot, que tem a intenção de prejudicar o governo", disse o ex-deputado, tentando amenizar os votos contrários na bancada do PTB. "Só dois votos não consigo reverter. Mas fizemos tudo certo até agora. A reforma da Previdência faz parte do tripé de sustentação da economia, também composto pelo teto de gastos e mudanças trabalhistas", completou Jefferson.

Para o líder da bancada do PP, deputado Arthur Lira (PB), é preciso mais mobilização do Palácio do Planalto para garantir a votação da reforma ainda neste ano. Lira elogiou a substituição do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB), por Carlos Marun (PMDB-MS), anunciada ontem. "Até agora não havia articulação política", criticou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A dez dias da previsão de votação da reforma da Previdência, o governo ainda corre o risco de levar a proposta ao plenário e perder. Levantamento parcial feito pelo jornal O Estado de S. Paulo na Câmara dos Deputados mostra que 212 deputados dizem que votariam contra o texto que modifica as regras para se aposentar no Brasil. Esse placar inviabilizaria a aprovação da reforma porque o governo conseguiria, no máximo, 300 votos a favor - menos do que a exigência de 308 votos para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

Até as 12h21 da sexta-feira, 8, a reportagem ouviu 83% dos deputados da Câmara. Além dos 212 parlamentares contrários à proposta, 61 disseram que são favoráveis ao texto; 87 se declaram indecisos; 57 não quiseram responder; 3 disseram que estarão ausentes. O jornal O Estado de S. Paulo ainda não conseguiu localizar 87 deputados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não vota.

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O governo ainda tem mais de uma semana para reverter este quadro. Nos últimos dias, a equipe de Temer intensificou as negociações para aprovar a proposta. Deu aval para os congressistas aprovarem projetos que provocam um impacto de R$ 43,2 bilhões nos cofres públicos nos próximos 15 anos, com aumento de repasses de recursos federais para Estados e prefeituras e perdão de dívidas de micro e pequenas empresas e produtores rurais. Essa conta também incluiu desembolsos de R$ 2 bilhões para os municípios neste ano e a promessa de outros R$ 3 bilhões em 2018, caso o texto seja aprovado.

Mesmo assim, apenas o PMDB - partido do presidente - e o PTB fecharam questão a favor da reforma, o que significa no jargão político que vão obrigar os seus parlamentares a votar a favor do texto. As duas siglas (que juntas têm 76 deputados) não decidiram as punições para aqueles que desobedecerem a orientação.

A reforma da Previdência voltou ao radar no início de novembro, depois que a Câmara barrou duas denúncias contra Temer, apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e obstrução à Justiça.

Para aprovar as mudanças, o governo negociou uma versão mais enxuta do texto que tinha sido aprovado na comissão especial sobre o assunto. A proposta que será votada não mexerá mais na aposentadoria rural e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos de baixa renda.

O governo também recuou e manteve a exigência atual de 15 anos de contribuição para ter direito ao benefício para segurados do INSS. A economia prevista com a reforma caiu de R$ 600 bilhões para cerca de R$ 480 bilhões em 10 anos.

O cerne da reforma continua sendo a fixação de uma idade mínima para se aposentar no Brasil, tanto para funcionários públicos e políticos como para os trabalhadores da iniciativa privada. Hoje, quem não consegue se aposentar por tempo de contribuição acaba se aposentado por idade (60 anos para mulheres e 65 para homens, além de contribuição ao INSS por 15 anos). Se a mudança proposta pelo governo for aprovado, a idade mínima passará a ser de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

Todos os trabalhadores atuais serão afetados pela reforma, caso o texto seja aprovado. A partir da promulgação da PEC, precisarão ter 53 anos e 55 anos para aposentar e cumprir mais 30% sobre tempo que faltaria para a aposentadoria pelas regras atuais. As idades mínimas vão subindo ao longo de 20 anos.

Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já se posicionaram contrários à possibilidade de assembleias legislativas revogarem prisões decretadas contra deputados estaduais.

A Corte retomou nesta quinta-feira, 7, o julgamento de três ações diretas de inconstitucionalidade ajuizadas pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra dispositivos das Constituições do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Norte que conferem imunidade a deputados estaduais.

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A sessão foi interrompida por volta de 16h18 e retomada às 16h58. Ainda faltam votar os ministros Celso de Mello e a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.

A favor das imunidades aos deputados estaduais se posicionaram até aqui os ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Contra as imunidades, os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux.

Toffoli abriu uma divergência parcial, ao enfocar os dispositivos que tratam especificamente das prisões. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, Toffoli defendeu suspender a eficácia de um dispositivo que previa que "desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável".

No que diz respeito às prisões, Toffoli acompanhou o entendimento de Fachin, Rosa e Fux, no sentido de que as assembleias não podem revogá-las.

Cuidado

Para o ministro Gilmar Mendes, o Judiciário deve ser severo, mas cumprir a Constituição. "Sejamos severos, sim, mas com respeito à Constituição. 'Ah, se trata de parlamentares com mau comportamento'. Haverá inocentes, mas as garantias processuais penais se aplicam (também) a pessoas que cometeram crimes e podem ter perdido a liberdade em prisão preventiva, mas que não perderam os outros direitos. Temos de ter muito cuidado e respeito a essas garantias. É através do Parlamento que se realiza a democracia", disse Gilmar Mendes.

"É através do Parlamento que se realiza a democracia. Se hoje o Parlamento passa por essa crise, e há problemas, nem por isso nós devemos aproveitar da debilidade institucional que se coloca para infirmarmos garantias seculares e fazermos extravagância", criticou Gilmar.

A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado depois da aprovação do texto-base na comissão especial da Câmara, mostra que o número de parlamentares contrários à reforma se mantém em 232, enquanto os que são a favor permanecem em 87.

Grande parte dos deputados ouvidos disse que não declara voto antes da hora por ter esperança de uma possível mudança do texto-base no plenário da Casa.

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Até 12h15, havia 55 indecisos, 138 não quiseram responder, 2 não foram encontrados e 1 deputado não vota. São necessários 308 votos para aprovar a reforma.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado e o jornal O Estado de S. Paulo vão publicar atualizações do placar até a votação final da proposta.

A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados, depois das mudanças anunciadas na proposta, mostra que o número de parlamentares contrários à reforma subiu para 210, enquanto o dos que são a favor avançou para 75.

Às 21h10 desta segunda-feira, 24, havia 49 indecisos; 120 não quiseram responder; 57 não foram encontrados e 1 não foi contatado. O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, e o jornal "O Estado de S. Paulo" vão publicar atualizações do placar até a votação final da proposta.

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A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados, depois das mudanças anunciadas na proposta, mostra que o número de parlamentares contrários à reforma subiu para 214, enquanto o dos que são a favor continuam em 76.

Às 21h desta terça-feira (25) havia 52 indecisos; 164 não quiseram responder e 6 não foram encontrados. O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, e o jornal "O Estado de S. Paulo" vão publicar atualizações do placar até a votação final da proposta.

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A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados a respeito de reforma que tramita na Câmara, mostra que o número de parlamentares contrários à proposta continua em 275, enquanto o dos que são a favor, foi mantido em 101. Na manhã desta terça-feira (18) havia 35 indecisos; 64 não quiseram responder; 36 não foram encontrados, e um disse que deve se abster.

O levantamento também mostrou que 71 deputados são a favor, mas com alteração da idade mínima para mulheres e 55 apoiam as mudanças mas com alteração da idade mínima para homens.

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Além disso, 76 são favoráveis, mas com criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, e 78 defendem a retirada da exigência de 49 anos de contribuição para ter o direito de benefício integral.

A vitória por 1x0 do Santa Cruz em cima do Salgueiro, pelo primeiro confronto da semifinal do Campeonato Pernambucano, representa uma vantagem para a equipe recifense. Na próxima semana, um simples empate garantirá a Cobra Coral na grande final do Estadual. Mas o placar magro, de acordo com o técnico tricolor Vinícius Eutrópio, não ofuscará a vontade do Santa de vencer, pois ele garante que seus jogadores buscarão a vitória e não se prenderão apenas na vantagem.

Reconhecendo a dificuldade do jogo no Arruda e elogiando o poderio do Salgueiro, o treinador do Santa Cruz conversou com a imprensa após a partida deste sábado (15). Para Eutrópio, o segundo jogo da semifinal precisa ser encarado com seriedade.

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“Tivemos um placar mínimo, a gente não tem praticamente margem de vantagem. Vamos ir lá sem uso da vantagem. Iremos jogar para ganhar. Se jogar pelo placar, nossa equipe vai sofrer praticamente o jogo todo. Obviamente respeitamos a força do Salgueiro, mas iremos ao sertão pensando na vitória”, declarou Vinícius Eutrópio. 

O Tricolor terá uma semana cheia de preparação para enfrentar o Salgueiro no segundo jogo da semifinal. Fato comemorado pelo treinador coral. De acordo com ele, até lá, a postura do Santa será de muita dedicação em busca da vitória. “Vamos tentar aumentar a vantagem, para que só assim a gente possa trabalhar com uma margem maior de tranquilidade. Temos a semana toda para nos prepararmos. Vamos nos preparar para uma guerra! Claro, uma guerra saudável, do esporte”, disse o comandante.

Salgueiro e Santa Cruz voltam a se enfrentar no próximo sábado (22), no campo do Carcará. Quem vencer enfrentará Sport ou Náutico, integrantes da outra semifinal. Rubro-negros e alvirrubros se enfrentam neste domingo (16), às 16h, na Ilha do Retiro.

A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo com deputados a respeito de reforma que tramita na Câmara, mostra que o número de parlamentares contrários à proposta subiu para 272, e o dos que são a favor se manteve en 97. Às 14h deste sábado, dia 8, havia 35 indecisos; 61 não quiseram responder; 46 não foram encontrados, e um disse que deve se abster.

O levantamento também mostrou que 67 deputados são a favor, mas com alteração da idade mínima para mulheres e 52 apoiam as mudanças mas com alteração da idade mínima para homens. Além disso, 71 são favoráveis, mas com criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, e 74 defendem a retirada da exigência de 49 anos de contribuição para ter o direito de benefício integral.

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