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Depois de quase duas horas em assembleia, os policiais federais de Pernambuco, que estavam em greve, decidiram suspender o movimento nesta segunda-feira (15). De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), Marcelo Pires, a greve já havia perdido força ao longo destes 70 dias de paralisação. “Estamos sem poder de pressão porque estamos trabalhando,” frisou.

Segundo Pires, há cerca de um mês o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) impôs maior parte dos grevistas no atendimento ao público. “Colocou 100% do atendimento no aeroporto, 50% no administrativo, 70% na inteligência, quando antes era só 30%, ou seja, nós estamos atendendo em greve” pontuou. Caso não cumprissem deveriam pagar uma multa de R$ 100 mil ao dia.

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Para Marcelo o ideal, neste caso, seria mudar a estratégia, já que o governo entende que apenas 30% do funcionamento em caso de greve põe em risco a segurança da população. A ideia então foi implantar uma cartilha de procedimentos. “Vamos impor agora, dentro do órgão, a campanha PF legal. Acabou a greve, todo mundo vai trabalhar, desde que forneçam os meios necessários e legais pra que a gente possa cumprir nossa missão,” explicou. 

Uma das queixas da categoria se refere às viaturas que muitas delas estão com documentos atrasados desde 2005, celulares pessoais que devem ser mantidos ligados para convocações se necessário, além de muitas atribuições dos delegados não serem desenvolvidas por eles mesmos. Para o presidente a greve teve um balanço positivo, pois provou a unidade da categoria – papiloscopistas, agentes e escrivães –, mostrou ao governo e à sociedade o racha que existe dentro da própria corporação, na relação entre os delegados e a categoria.

A mobilização, no entanto, deve continuar em outros moldes. Um ofício com a pauta de intenções já foi encaminhado ao STF, pedindo a reestruturação da carreira, principal mote da greve dos policiais, que pede o nivelamento dos policiais ao nível superior, pelas funções que exercem. Atualmente, eles trabalham e recebem como profissionais de nível médio. O prazo para implantação dos pedidos é março de 2013, de acordo com Pires.

Cerca de 50 pessoas participaram da assembleia realizada nesta manhã, na sede da Polícia Federal, que fica no Cais do Apolo, centro do Recife. Apenas três foram contra o fim da paralisação. 

*Com informações da repórter Elis Martins

Após mais de dois meses de paralisação e tentativa de negociação com o governo, terminou nesta segunda-feira (15) a greve da Polícia Federal. A decisão foi tomada em assembleia, que terminou agora há pouco, na sede da PF, no Cais do Apólo, área central do Recife - o ato foi conduzido pelo presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), Marcelo Pires.

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A greve dos Policiais Federais foi deliberada no último dia sete de agosto. Neste período os agentes passaram a emitir passaporte apenas em casos especiais. No embarque e desembarque de voos internacionais, o serviço ficou lento e os passageiros enfrentaram longas filas de até duas horas.

A categoria reivindicava pela estruturação das carreiras, bem como a igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

Em entrevista concedida ao LeiaJá, na última quinta-feira (11), Pires chegou a afirmar que mesmo com o fim da greve a categoria continuará com as reivindicações de melhorias, principalmente pela reestruturação da carreira.

Ainda segundo o presidente do Sinpef-PE, atividades como a elaboração de relatórios de inteligência são destinadas aos delegados que acabam por não cumpri-las. “Atualmente nós executamos funções que são de obrigação dos delegados e não vamos mais aceitar isso. Queremos o reconhecimento pelas atribuições e a valorização da nossa categoria”, afirmou Marcelo.

 

Esta segunda-feira (15) pode ser um dia decisivo para os policiais federais de Pernambuco. Em greve a mais de dois meses, a categoria se reúne hoje pela manhã em assembleia para decidir se retomam ou não as atividades.

De acordo com Marcelo Pires, presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), na reunião será discutido a decisão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em só aceitar receber um ofício requerendo a abertura de negociação das reivindicações da categoria após o fim da paralisação. "Ele só aceita conversar após o fim da greve".

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A assembleia será realizada às 10h, na sede da polícia federal, no Cais do Apolo, centro do Recife. 

 

 

Após mais de dois meses de paralisação das atividades da Polícia Federal em todo o Brasil, os grevistas especulam que a greve está perto de terminar. Segundo Marcelo Pires, presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), a possibilidade acontece porque o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, aceitou receber um ofício requerendo a abertura de negociação das reivindicações da categoria. "Ele só aceita conversar após o fim da greve".

Conforme Pires, os presidentes dos sindicatos estaduais estão deixando Brasília, onde realizavam mobilizações e reuniões, para promoverem assembleias com os companheiros de trabalho e deliberar o levantamento da greve. “Estou embarcando agora para o Recife, onde irei me reunir com a categoria para propor o fim do movimento”, em entrevista por telefone a reportagem do LeiaJá.

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Mesmo com o fim da greve, Marcelo garante que os agentes, escrivães e papiloscopistas continuarão com as reivindicações de melhorias, principalmente pela reestruturação da carreira. Ainda segundo o presidente do Sinpef-PE, atividades como a elaboração de relatórios de inteligência são destinadas aos delegados que acabam por não cumpri-las. “Atualmente nós executamos funções que são de obrigação dos delegados e não vamos mais aceitar isso. Queremos o reconhecimento pelas atribuições e a valorização da nossa categoria”, afirmou Marcelo.

Os policiais federais lutam também pela elevação do nível médio para o nível superior. “Só os delegados podem querer essa mudança junto ao governo. Então deixaremos de fazer o trabalho deles para que possam nos atender. Queremos apenas que seja corrigida toda essa injustiça”, concluiu. A assembleia será realizada na sede da Polícia Federal, na próxima segunda-feira (15).

Paralisação – A greve dos Policiais Federais foi deliberada no último dia sete de agosto. Neste período os agentes passaram a emitir passaporte apenas em casos especiais. No embarque e desembarque de voos internacionais, o serviço ficou lento e os passageiros enfrentaram longas filas de até duas horas.

A categoria reivindica pela estruturação das carreiras, bem como a igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

Neste domingo (7) completaram-se dois meses que a Polícia Federal deflagrou greve da categoria por tempo indeterminado. A categoria reivindica a demissão do diretor-geral da corporação, Leandro Daiello Coimbra, a estruturação das carreiras, além da igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. Conforme a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

Segundo o presidente do Sindicato da Polícia Federal de Pernambuco (Sinpef-PE), Marcelo Pires, nos próximos dias o conselho de representantes da categoria irá se reunir para discutir as propostas que serão apresentadas pelo Governo. “Nesta segunda-feira estou indo para Brasília participar de uma assembleia da categoria juntamente com o conselho de representantes, para discutirmos e analisarmos as propostas que serão apresentadas pelo governo”, disse Marcelo. 

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A proposta final do Governo – dos Ministérios da Justiça e do Planejamento – será apresentada nesta terça e quarta-feira (9 e 10) e analisada pela categoria que a partir disso decidirá os rumos do movimento grevista. 

A Polícia Federal deteve, na tarde desta quarta (26), o diretor-geral do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho. A detenção deve-se ao fato de a empresa não ter retirado do You Tube, mesmo após decisão judicial da Justiça Eleitoral do Mato Grosso do Sul, de vídeos que acusam de crimes Alcides Bernal (PP), candidato a prefeito de Campo Grande (MS). O executivo deverá ser liberado ainda hoje, informa a Polícia Federal.

"Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, apesar de trazido para a Polícia Federal, ele não permanecerá preso. Será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, com a oitiva do conduzido e sua liberação após a assinatura do compromisso de comparecer perante a Justiça", diz comunicado. De acordo com o advogado Renato Opice Blum, o termo correto seria "condução" para a unidade da PF, para assinar o termo circunstanciado - por isso, o executivo do Google não ficará na cadeia. Caso fosse um crime mais grave, poderia ter sido emitida uma ordem de prisão.

O vídeo no You Tube acusa Alcides Bernal de incentivar o aborto, além de acusações de lesão corporal contra menor, enriquecimento ilícito e preconceito contra os mais pobres. A Justiça Eleitoral do MS havia negado o pedido de habeas corpus para Fabio Coelho e mantido a decisão de detê-lo. De acordo com a PF, o mandado judicial trata do crime de desobediência previsto no Código Eleitoral, "com pena de até um ano de detenção".

O Google, que já havia se manifestado sobre o caso, disse que não pode ser considerado responsável pelas imagens, pois o You Tube é apenas uma plataforma. A empresa ainda não se manifestou sobre a detenção do executivo.

Vale notar que o Brasil é um dos países que mais pedem remoção de conteúdo do Google. Com mais de 1.600 solicitações registradas até o meio de 2012, das quais 90% foram cumpridas foram totalmente ou parcialmente cumpridas, o país fica em terceiro no ranking mundial, atrás da Índia e do líder EUA.

Veja a íntegra da nota da Polícia Federal:

A Polícia Federal recebeu hoje, 26, decisão de cumprimento de ordem judicial proveniente do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul, em relação ao representante da empresa Google no Brasil.

O mandado judicial trata do crime de desobediência previsto no Código Eleitoral (artigo 347), com pena de até um ano de detenção, um crime de menor potencial ofensivo.

Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, apesar de trazido para a Polícia Federal, ele não permanecerá preso. Será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, com a oitiva do conduzido e sua liberação após a assinatura do compromisso de comparecer perante a Justiça. Esse procedimento está previsto na lei 9.099/95 e vale para todos os crimes de menor potencial ofensivo.

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O Banco Central (BC) informou nesta terça-feira que renovou acordo de cooperação com a Polícia Federal para combate ao crime de falsificação de dinheiro. O primeiro acordo foi assinado em 2006 e, segundo o BC, resultou em significativa redução da incidência de falsificação de cédulas no País, que passou de 162 cédulas falsas por milhão em circulação para 84 em 2011. Na Zona do Euro, o mesmo indicador está em 70. Na Inglaterra, são em torno de 120 cédulas falsas por milhão em circulação.

O BC destaca como trabalho conjunto duas operações realizadas em julho, "que resultaram no desmantelamento de quadrilhas responsáveis pela produção de significativa parcela das falsificações recentes". "O benefício mais relevante é orientar e disciplinar procedimentos a serem adotados de modo uniforme, objetivando assegurar a conclusão da investigação e do inquérito policial. O acordo possui também metas definidas, dentre as quais a criação de um sistema de monitoramento de falsificação de notas do real", diz o BC em nota.

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ), através do ministro Herman Benjamin, determinou mudanças na greve dos policiais federais. A liminar exige que nos portos e aeroportos seja mantido 100% das atividades de plantão, manutenção de 70% do serviço nas atividades da Polícia Judiciária, de inteligência e em unidades de fronteira, além de 50% nas funções de Polícia Administrativa e 30% nas tarefas residuais.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), Marcelo Pires, a Federação Nacional dos Policiais Civis (Fenapef) ainda não foi notificada sobre a exigência e por isso não cumpriu a ordem. “A informação é extraoficial. Quando formos diretamente notificados vamos cumprir a determinação”. 

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Sendo assim, conforme Pires, a greve dos agentes, escrivães e papiloscopistas de Pernambuco segue com 100% de adesão, há 49 dias. Nesta segunda (24) e terça-feira (25), os 27 presidentes dos sindicatos de todos os estados brasileiros se reúnem em nova assembleia, em Brasília, para deliberar os próximos passos da paralisação. “Estamos indignados com o governo que não atende as nossas solicitações”, finalizou. 

A categoria reivindica pela estruturação das carreiras, bem como a igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

 

Desde o dia 7 de agosto, os policiais federais estão em greve, sem previsão de volta. Com apenas 30% do efetivo, os atendimentos à sociedade estão prejudicados. Emissão de passaporte, investigações, atendimento ao público, operações policiais, expedição de registro e passaporte, registro de porte de armas não estão sendo realizado pelos grevistas.

Apenas serviços emergenciais, como flagrantes e mandatos com determinação judicial, estão sendo feitos. De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Polícia Federal de Pernambuco (Sinpef-PE), José Carlos, não há previsão de término da paralisação. “Estamos esperando que o Governo sente conosco para conversar e reconheça o trabalho que fazemos. O único pedido é esse: reconhecimento, além do que reivindicamos”, afirmou. Os grevistas pedem estruturação de carreira, além da igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados.

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Viagens – Para aqueles que desejam viajar para o exterior, os passaportes só estão sendo emitidos em casos de emergência como doenças e comprovação que mostre a necessidade da viagem. Em alguns países, não é necessário a utilização o passaporte, são eles: Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina. É necessário apenas identidade ou documento com foto. Para as demais localidades, de acordo com o Sindicato, é preciso o passaporte.

Isolados do conjunto dos servidores, que decidiram, em sua maioria, encerrar a greve, e divididos dentro da própria corporação, os agentes da Polícia Federal decidem nesta quinta-feira (30), em assembleia nacional dos seus 27 sindicatos filiados, se vão para a radicalização ou se aproveitam o último minuto da prorrogação para aceitar o acordo de reajuste de 15,8%, fatiado em três parcelas anuais, oferecido pelo governo.

Outra categoria que ficou isolada é a dos auditores e analistas da Receita Federal, que ganha os maiores salários do Poder Executivo - entre R$ 13,5 e R$ 19,5 mil mensais - e luta pela equiparação com o Judiciário e o Ministério Público, cuja renda chega a R$ 26,7 mil no topo da carreira.

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O Ministério do Planejamento passou o dia, ontem, redigindo atas e minutas de acordo com as categorias que, após três meses de greves, aceitaram a proposta do governo. Segundo o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, das 35 categorias que entraram em greve por melhoria salarial, 30 fecharam acordo, a maioria em cima da hora.

O governo envia ao Congresso amanhã, sexta-feira, o projeto de Orçamento de 2013. O Planalto mandou cortar o ponto dos faltosos e punir os servidores que cometeram excessos. Avisou que as categorias que não fechassem acordo ficariam sem reajuste no próximo ano. O ultimato funcionou e várias delas recuaram de suas posições e aceitaram a proposta.

Entre elas estão a dos fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, os agentes da Polícia Rodoviária Federal e o pessoal das agências reguladoras. Para surpresa dos negociadores do governo, até os servidores administrativos da PF resolveram sair da greve e assinar o acordo.

Como o trabalho atrasou, os agentes, representados pela Federação Nacional dos Policiais Federais, ainda podem hoje entrar na folha, se a assembleia decidir aceitar o índice oferecido. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

* Por Alvaro Duarte

Os policiais federais que trabalham no setor de passaportes do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, em greve há mais de 20 dias, continuam com a operação padrão, emitindo apenas 30% dos documentos solicitados, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Entre as reivindicações da categoria estão a formação de um plano de cargos e carreiras, além de reajuste salarial. "Temos nível superior, porém recebemos como técnico administrativo. Queremos receber igual a um funcionário federal que possua diploma", afirma um policial que não quis se identificar.

A emissão de passaportes vem sendo acumulada desde o dia 7, data em que a greve teve início. “Só estamos confeccionando o que determina a lei. Em dias normais, emitimos 260 passaportes. Hoje só entregamos 78. Caso não haja acordo com o Governo Federal nos próximos dias, as férias do fim de ano para quem deseja ir ao exterior estarão prejudicadas, já que ainda estamos entregando os passaportes solicitados em agosto", ressalta outro policial.

As exceções para emissão dos passaportes em caráter de urgência são apenas para casos de estudo ou morte de parentes no exterior, desde que sejam comprovados através de documentos. Neste caso, os passaportes são entregues em dois dias.

Confira na reportagem abaixo mais detalhes sobre a greve da Polícia Federal.

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Dois homens, naturais da cidade do Recife, foram presos por Policiais Federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes suspeitos de tráfico internacional de drogas. Um auxiliar logístico, de 25 anos, e um estudante, 26, de nomes não informados, foram detidos no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, e na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, na última sexta-feira (24).

Após informações de que estaria chegando a Recife, vindo do exterior através de carga expressa, uma quantidade de droga sintética, agentes da Polícia Federal efetuaram buscas nas proximidades da empresa onde aconteceria a entrega do entorpecente. Um dos suspeitos chegou ao local dirigindo um veículo, modelo Fiat uno, e saiu com dois envelopes em mãos. Ao ser abordado, o homem assumiu o porte de 12 mil micro-selos de LSD.  

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Durante a análise, os agentes verificaram que uma das correspondências estava em nome de uma segunda pessoa. A equipe da PF se deslocou ao local, prendeu o estudante e apreendeu cerca de 200g de haxixe. Os suspeitos confessaram ser usuários de drogas e que parte do LSD seria vendido para pessoas de classe média-alta em festas “raves” na capital pernambucana. 

Após os procedimentos de polícia, a dupla seguiu para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Eles foram autuados por tráfico internacional de entorpecentes e associação. Caso sejam condenados poderão pegar penas que variam de cinco a 20 anos de reclusão. 

Com informações da assessoria de imprensa. 

 

 

 



Policiais federais planejam um protesto para a manhã desta terça-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica), na Grande São Paulo. Em greve desde o último dia 7, os servidores pretendem entregar panfletos e conversar com passageiros sobre as demandas da categoria, de acordo com o Sindicato dos Servidores da Polícia Federal de São Paulo (Sindpolf-SP). Os policiais pedem, entre outras coisas, reestruturação da carreira, reajuste salarial e contratação de servidores. As solicitações valem para agentes, papiloscopistas e escrivães.

Estavam previstas para esta semana novas operações-padrão - revistas mais rigorosas que vêm causando filas nos aeroportos -, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu a prática na última quinta-feira. O ministro Napoleão Nunes Maia Filho considerou a ação lesiva à população e concedeu liminar a pedido do governo. A multa no caso de descumprimento é de R$ 200 mil por dia para os sindicatos, e vale também para os representantes dos trabalhadores da Polícia Rodoviária Federal, que cruzaram os braços na segunda-feira.

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Negociações

Na última sexta-feira, o Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 15,08% ao longo dos próximos três anos para os servidores de mais de 30 categorias em greve em todo o País. A proposta foi aceita por alguns setores, como algumas universidades federais. Outros, no entanto, como os funcionários da Polícia Federal, não concordaram e decidiram manter a paralisação.

Nesta terça-feira à tarde, o Sindpolf-SP planeja uma nova assembleia em frente à sua sede, na capital paulista, para deliberar sobre a continuidade ou não da greve. Na segunda-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou o corte de ponto de servidores públicos que faltarem ao trabalho por causa da paralisação.

Ao mesmo tempo em que abre negociações com os servidores públicos em greve, o governo decidiu enquadrar os setores considerados mais radicais. Nesta segunda-feira, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo determinou o corte de ponto dos agentes da Polícia Federal (PF) que faltarem ao serviço em razão da greve.

Em contato com o diretor-geral do órgão, Leandro Daiello Coimbra, o ministro orientou ainda a abertura pela corregedoria de processos disciplinares contra policias que estejam abusando da população sob o manto da chamada operação-padrão.

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Na semana passada, o ministro do Superior Tribunal de Justiça acatou pedido do governo, considerou ilegal e proibiu a operação-padrão dos servidores da PF e da Polícia Rodoviária Federal. Na decisão, Maia Filho "proíbe" ainda que "sejam adotados cerceamentos à livre circulação de pessoas, sejam colegas do serviço público, autoridades ou usuários". "Ou seja, proíbo a realização de quaisquer bloqueios ou empecilhos à movimentação das pessoas, no desempenho de suas atividades normais e lícitas e ao transporte de mercadorias e cargas." Para o ministro do STJ, a operação-padrão "é uma tática que provoca inegáveis perturbações no desempenho de quaisquer atividades administrativas".

Ontem, a União das Carreiras de Estado (UCE), que representa 22 categorias de servidores, divulgou nota onde considera insuficiente a proposta do governo de conceder aumento total de 15,8 % em três anos e marcou para a próxima quinta-feira uma assembleia para discutir paralisações, que atingiriam o Banco Central e a Controladoria-Geral da União (CGU), entre outras.

O governo reservou entre 14 bilhões de reais e 22 bilhões de reais para o reajuste de servidores, conforme informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que as negociações para o fim da greve da Polícia Federal (PF) continuam. "As conversas são com o Ministério do Planejamento e elas seguem. Da nossa parte, estamos sempre velando o cumprimento da lei", disse neste sábado durante visita à Bienal do Livro, em São Paulo, na companhia do candidato à Prefeitura da capital, Fernando Haddad (PT).

Cardozo disse que a posição do Ministério da Justiça no caso acarretou na liminar deferida na sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibindo as operações-padrão da PF. "A decisão foi junto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e nós também entendemos internamente que aqueles que abusarem do exercício de sua função e poderes que lhes são investidos devem ser punidos", declarou. "Tenho a convicção de que as lideranças sindicais atenderão a decisão judicial. Confio no bom senso. E, portanto, acho que liberdade de manifestação é livre, mas jamais o abuso das prerrogativas que estão dadas no poder judiciário", completou.

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Mensalão

Questionado sobre o julgamento do mensalão, o ministro disse que está acompanhando o processo, mas que não pode se pronunciar sobre o assunto. "Como ministro da Justiça, não emito minha opinião. Seria uma interferência em outro poder, um equívoco da minha parte, mesmo que eu a tenha", explicou.

Na visita à 22ª Bienal Internacional do Livro, ao lado de Haddad, Cardozo comprou o livro "Vidas Investigadas: de Sócrates a Nietzsche", de James Miller.

A operação padrão realizada pelos policiais federais foi suspensa a partir da decisão nacional do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em São Paulo. A partir desta sexta (17), seguida das orientações da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenafepe), todas as operações deste porte já foram extintas dentro das ordens do STJ.

A operação padrão, que agora não pode mais ser feita pelos policiais, diminuirá as filas no Aeroporto Internacional dos Guararapes, localizado na Zona Sul do Recife. As vistorias voltam a ser feitas com mais rapidez nas malas dos passageiros e acontecem de forma aleatória, em razão do fim da operação padrão. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef-PE), no lugar de 10 a 20 agentes federais atuando nos embarque e desembarques, são apenas três em atendimento durante a greve.

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Mesmo com o fim das operações, a emissão de passaportes está suspensa. Apenas quem já estiver com a viagem programada e comprovar o agendamento, poderá pegar o passaporte. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (21), às 20h. A paralisação chega ao 11° dia.

A Polícia Federal suspendeu a emissão de passaportes no Aeroporto Internacional dos Guararapes em virtude da greve. O atendimento, que tinha sido retomado em parte na última segunda-feira (13), foi suspenso pelos policiais federais. No embarque e desembarque de voos internacionais, o serviço está mais lento e os passageiros enfrentam longas filas de até duas horas.

Até o início da semana, quem tentou agendar a retirada do passaporte, obteve sucesso. A partir de agora, apenas quem já estiver com a viagem programada e comprovar o agendamento, poderá pegar o passaporte. No lugar de dez agentes federais atuando, são apenas três em atendimento.

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Segundo o Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef), a decisão da categoria em continuar com a paralisação foi decidida durante reunião realizada em Brasília, entre o Ministério do Planejamento e Orçamento de Gestão (MPOG) e a Federação Nacional de Policiais Federais. Isso por quê não houve avanço nas negociações.

A Polícia Federal atende nos aeroportos 200 pedidos por dia e, agora, vão atender somente 30 pessoas pela manhã e mais 30 à tarde.  Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (21), às 20h.  

A greve - Com o serviço suspenso há dez dias, os servidores reivindicam que salários de agentes, escrivães e papiloscopistas sejam de nível superior e não de ensino médio, como eles recebem até então, além de melhores condições de trabalhos. A remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879.

 

 

Em greve há quase 10 dias, os policiais federais de Pernambuco decidiram manter a paralisação. Desde o último dia 7 de agosto, eles reivindicam pela reestruturação salarial e de carreira, além do aumento do efetivo através da abertura de novos concursos públicos. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Pernambuco (SINPEF/PE), Marcelo Pires, a decisão da categoria em continuar de braços cruzados foi tomada nesta quarta-feira (15). Durante reunião realizada em Brasília, entre o Ministério do Planejamento e Orçamento de Gestão (MPOG) e a Federação Nacional de Policiais Federais, não houve avanço nas negociações. “Eles alegaram que ainda estão fazendo os cálculos e que o Governo possui um orçamento muito pequeno”.

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Conforme Pires, uma nova reunião foi agendada para a próxima terça-feira (21), às 20h. “O MPOG se comprometeu em apresentar uma proposta, que será avaliada pela Federação”. Sendo assim, a operação padrão nos aeroportos brasileiros será retomada. “Estamos realizando uma fiscalização mais detalhada nas malas de todos os passageiros”, frisou o presidente. 

Além da operação padrão, a emissão de passaporte continua suspensa no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre. Somente os passageiros com necessidades médicas e os que já estavam com viagem marcada até o dia 21 de agosto serão atendidos.

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Integrantes da Polícia Federal de Pernambuco realizaram na tarde desta segunda-feira (13) uma caminhada, na intenção de explicar para a sociedade os motivos da grave da categoria. A ação ocorreu no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no bairro da Imbiribeira, no Recife. Munidos de faixas, camisas com mensagens de apoio à paralisação e entregando cartas com as reivindicações da categoria, os cerca de 50 policiais caminharam desde o primeiro até o segundo andar do aeroporto.

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Dentre as reivindicações dos policiais estão a estruturação das carreiras, bem como a igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), Marcelo Pires, a PF já vem travando negociações com o Governo Federal sobre a reestruturação de carreira salarial da categoria, entretanto, suas solicitações não foram atendidas. “Nós somo de nível superior e estamos recebendo desde o ano de 1996 como nível médio”, comenta Pires.

Ele também destaca que a Polícia Federal está fazendo uma ação padrão no aeroporto, com atenção aos mínimos detalhes e que, por isso, os usuários começam a notar o aumento das filas. “Neste momento, a sociedade sente que não há efetivo suficiente na PF. O governo deveria ter um compromisso maior com a sociedade, realizando mais concursos. A Polícia Federal carece de mais efetivo”, argumenta o presidente.

A maioria dos usuários que presenciou a caminhada aprova as reivindicações dos policiais. O casal Lilia Fonseca e Eldimar Divino, moradores do Mato Grosso, estão no Recife a passeio e frisaram a importância da paralisação. “Eu sou a favor. Os policiais federais ajudam muito a sociedade", disse Lilia. "Eles trabalham muito e merecem melhorar sua carreira e seus salários”, opina Eldimar.

Geraldo Ribeiro, que é natural de São Paulo e também veio ao Recife a passeio, conta que a greve também traz prejuízos, apesar de apoiar a paralisação. “Sei que vai me atrapalhar, mas, eles lutam muito para entrar na PF e precisam de boas condições de trabalho”, afirma Ribeiro.

Nova negociação - De acordo com Marcelo Pires, na próxima quarta-feira (15), representantes dos policiais se reunirão com o Ministério do Planejamento para novas negociações. “Nós queremos trabalhar. A Polícia Federal não quer ficar parada. Temos grandes esperanças de que chegaremos a um acordo”, almeja o presidente do sindicato.

Policiais da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul (PRF-RS) decidiram, nesta segunda-feira, aderir à greve dos servidores federais. O sindicato não divulgou o início da paralisação, assim como também não foi definida ainda a estratégia que será adotada para a greve.

Operações de fiscalização intensiva devem ser adotadas, podendo causar congestionamentos nas estradas do Estado. O efetivo mínimo de 30% dos profissionais deve ser mantido durante a greve. Na última quarta-feira, os grevistas fizeram uma manifestação em que anunciavam a disposição de cruzarem os braçoa, bloqueando pelo menos duas estradas gaúchas por cerca de uma hora.

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