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A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (30) a executiva do PR, com 23 dos 24 integrantes, liderada pelos senadores Alfredo Nascimento (AM) e Antônio Carlos Rodrigues (SP), que foram confirmar o apoio à aliança com o PT e à candidatura à reeleição dela. O encontro ocorreu no final da manhã desta segunda-feira, no gabinete da presidente no Palácio do Planalto.

O partido assegurou ainda à presidente Dilma o tempo de TV do PR: um minuto e oito segundos. "Dos 24 membros, 23 (votos) foram para o PT, pró-Dilma, e um voto para o PSDB, do líder Bernardo Santana de Vasconcelos (PR-MG), que mandou procuração e votou pelo apoio ao Aécio (Neves, candidato tucano ao Planalto)", disse Nascimento.

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Questionado se o tempo de TV foi significativo na hora de apoiar a aliança, Nascimento respondeu: "Naturalmente que é importante. É um minuto e oito segundos e isso dobrado são 2 minutos e 16 segundos (diários, contando os dois blocos de propaganda) que deixam de ir pro adversário".

De acordo com Nascimento, a troca do ministro César Borges do Ministério dos Transportes para a Secretaria de Portos foi um gesto que fez com que o PR "entendesse a boa vontade do governo" e "fizesse a opção" de apoiar a reeleição de Dilma. No lugar de Borges, a presidente colocou Paulo Sérgio Passos nos Transportes, que já havia ocupado a pasta.

O presidente do PR, Alfredo Nascimento, fez questão de ressaltar, no entanto, que a escolha do nome de Paulo Sérgio Passos para os Transportes não foi do partido, mas uma decisão da presidente Dilma. "O gesto do governo de afastamento (de César Borges), colocando um outro ministro que também não é indicação nossa, foi escolha da presidente", lembrou o senador. O PR ameaçou retirar apoio a Dilma se César Borges não deixasse o cargo. O ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado pelo Mensalão, comandou a revolta do PR contra o Planalto.

Depois do encontro, o senador Antônio Carlos Rodrigues disse que a presidente comemorou e agradeceu o apoio do PR, relembrando que estão juntos desde 2002, com a chegada do ex-vice presidente José Alencar. Falaram sobre a situação da coligação PR e PT nos demais Estados. "A conversa foi ótima e descontraída. A presidente comentou até a tensão que viveu no jogo ((de sábado, entre Brasil e Chile)", disse o senador. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também participou da audiência.

Na semana passada, após acertar a troca nos Transportes, a presidente disse, na convenção nacional do PSD, que "engana-se quem defende a tese de que não há compatibilidade entre a lealdade e política". Questionado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se havia faltado lealdade do PR ao Planalto, o prefeito de Salesópolis (SP), Benedito Rafael da Silva, que participou da reunião com Dilma no Planalto, afirmou que o "PR sempre foi leal" à presidente.

O ministro César Borges, substituído por Dilma Rousseff do ministério dos Transportes para a Secretaria de Portos, afirmou nesta sexta-feira, 27, que, como chefe da pasta, sempre atendeu o Partido da República (PR), explicando que dava tratamento igualitário a todas as legendas.

A alteração no ministério foi a condição dada pelo PR para que o apoio à presidente Dilma Rousseff fosse mantido. O argumento de lideranças do partido era que César Borges não os representava e não recebia membros do partido. "Essas colocações são estranhas pra mim, mas eu tenho que respeitá-las. Cada um diz o que quer", afirmou César Borges.

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Questionado se ficou algum ressentimento com o PR, Borges disse que o partido deveria responder. "De minha parte, absolutamente, porque o meu atendimento sempre foi aquele que é o normal, o republicano, o correto. Eu atendia a todos, não só o meu partido todos os partidos" disse.

Posse

As declarações de César Borges foram feitas após a cerimônia de transmissão de cargo no ministério dos Transportes. O novo ministro, Paulo Sérgio Passos volta a comandar a pasta pela a quarta vez.

Logo após a solenidade de transmissão de cargo, Borges não quis dizer se vai permanecer no PR. "Eu sou do PR, estou no PR. Se eu vou ficar ou não vou ficar não sei exatamente, porque também não sei quais são decisões políticas do PR", respondeu Borges, após receber o cargo do até agora titular Antonio Henrique Silveira, que foi deslocado para a secretaria-executiva da Pasta.

O novo ministro também se esquivou de falar se o espírito do partido ao qual é filado foi pacificado com a troca. "Eu não posso falar pelo PR. Sou filiado ao PR, mas não sou dirigente. Você tem que procurar os dirigentes do PR, eu não sou dirigente do partido", afirmou. O novo titular dos Portos reafirmou mais uma vez no dia que não ficou ressentido em ter sido substituído.

Transportes

"Se há uma coisa que tenho poupado de minha vida é ter mágoa e ressentimento. Só tenho agradecimentos. Agradeço ao PR porque há um ano e pouco teve entre outros nomes o meu nome (para indicar). Agradeço principalmente à presidenta Dilma porque há um ano e três meses confiou em meu nome como ministro dos Transportes e hoje me confia esse cargo importante do primeiro escalão. Portanto, esses são agradecimentos. Mágoa, eu não tenho nenhuma", disse, em rápida entrevista coletiva.

Na solenidade, que não contou com nenhum integrante da cúpula do PR, César Borges afirmou que não vai haver descontinuidade de trabalho com a troca dos ministros. Ele disse que quer garantir que o setor portuário obtenha o mesmo sucesso das concessões rodoviárias e ferroviárias. Ele destacou que é preciso superar as dificuldades com os órgãos ambientais e de controle, como o Tribunal de Contas da União. "Para mim, é mais um momento vencedor da minha vida. Venho para cá trazer o meu conhecimento em todas as áreas e, se não tiver, irei aprender", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff empossou, nesta quinta-feira (26), dois novos ministros. O novo arranjamento visa acalmar os ânimos do PR e garantir o apoio na campanha de reeleição presidencial.

Com a saída de César Borges, o Ministério dos Transportes passa a ser ocupado pelo então presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Paulo Sérgio Passos. Borges passa a ocupar a Secretaria Nacional dos Portos, até então comandada por Antonio Henrique da Silveira, que permanece na pasta como secretário executivo. 

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A cúpula do PR minou Borges com a justificativa de que ele não representava os interesses do partido. Nessa quarta (25), Borges esteve no Palácio da Alvorada para uma reunião com Dilma, mas saiu de lá sem falar com a imprensa.

"Ninguem está deixando o governo. Estamos reoorganizando o time que toca o governo. Altero a equipe e passo aproveitar a capacidade de todos eles na linha de frente", disse Dilma, durante a cerimônia de posse, desconverdando sobre os interesses eleitorais que motivaram as mudanças.

Na ocasião, a presidente elogiou o trabalho de Borges e frisou que haverá uma soma de experiências com Silveira na Secretaria dos Portos. "Borges leva para a pasta a competência na execução de projetos de infraestrutura.  Inclusive, ele atuou na primeira fase do plano de investimento e logística".

"Os três são altamente competentes como gestores e servidores públicos.  Desejo a eles sucesso e bom trabalho", finalizou Dilma.

Depois de o PT anunciar que a suplência na chapa de Eduardo Suplicy ao Senado em São Paulo ficará com o PR, o PCdoB, outro potencial aliado de Alexandre Padilha na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, vai cobrar a vaga de vice na chapa do petista. Os dois partidos se reunirão ainda nesta quinta-feira e o PCdoB ameaça desembarcar da aliança caso não tenha suas reivindicações atendidas.

A vaga de suplente foi oferecida publicamente ao PCdoB em reunião da Executiva estadual do PT em 17 de maio. O presidente do PT-SP, Emídio de Souza, disse hoje que Suplicy fez o oferecimento de maneira informal.

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Questionado sobre qual será a posição do PCdoB na chapa, Emídio e Padilha lembraram que cada candidato a senador tem dois suplentes. Eles não garantiram, no entanto, o lugar dos comunistas em uma das suplências nem disseram se o PR fica com a primeira ou com a segunda vaga. "É igual Copa do Mundo, escalação completa só uma hora antes do jogo", brincou Padilha. O prazo final para o anúncio da chapa é a próxima segunda-feira (30).

Os pré-candidatos a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), a vice-governador, Paulo Rubem (PDT), e do pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), conseguiu atrair mais uma liderança do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Trata-se do ex-prefeito de Itaquitinga, na Mata Norte, Geovani Oliveira (PSB). O socialista, que administrou o município de 2009 a 2012, leva para o palanque de Armando todo o seu grupo político, formado por cinco dos 11 vereadores do município, entre outras lideranças.

“O nosso grupo político vai acompanhar essa construção importante que está sendo trabalhada em Pernambuco, pelas mãos de Armando Monteiro. Na política, as pessoas precisam ter lado, posição e palavra. E eu escolhi o meu, com Armando”, declarou Geovani Oliveira.

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O ex-prefeito de Itaquitinga desistiu da pré-candidatura a deputado estadual por falta de diálogo e de atenção da direção do PSB em Pernambuco com os candidatos proporcionais. “Não há diálogo com a direção do PSB. Não há atenção por parte deles. Com Armando e com o PTB, nós somos recebidos e ouvidos”, afirmou.

MAIS APOIOS - No Sertão do Estado, mais duas lideranças política declararam apoio às pré-candidaturas de Armando, Paulo Rubem e João Paulo. O prefeito do município sertanejo de Santa Cruz, Gilvan Sirino, e o vice, Cilo Henrique, ambos do PR, vão subir no palanque do petebista. "Acreditamos que Armando é a melhor opção para governar Pernambuco: pelo seu histórico, pelo seu compromisso com o Estado, pela sua competência. Armando é, sem dúvida, o mais preparado”, disse Sirino, que venceu a eleição de 2012 com 60,7% dos votos.

E o prefeito e o vice não estão sozinhos no apoio à chapa. Toda a base de sustentação na Câmara Municipal de Santa Cruz também está dando suporte à coligação "Pernambuco Vai Mais Longe". Ao todo, sete vereadores, todos do PR, estão com a aliança liderada pelo senador: Cunegunde Romeiro, Telvando Soares, Clemildo Almeida, José Ion, Jaésio de Souza, Maria da Solidade Teixeira e Ednarte Siqueira de Souza.

“A nossa cidade precisa melhorar em muitos aspectos. Posso dizer que nossas principais demandas são nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, principalmente as estradas. Com Armando no governo do Estado, tenho certeza de que isso vai mudar”, afirmou Sirino.

O governo federal reconheceu estado de calamidade pública nos municípios de Bituruna e União da Vitória, no Paraná, além de Guaramirim e Rio Negrinho, em Santa Catarina. São localidades afetadas recentemente por chuvas intensas e inundações. A decisão está presente em portarias da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional, publicadas na edição desta quarta-feira, 25, do Diário Oficial da União.

Conforme o Ministério da Integração Nacional, calamidade pública representa uma situação anormal, decretada por motivo de desastre que, em razão da magnitude dos danos, requer auxílio direto e imediato do Estado ou da União para as ações de socorro e de recuperação.

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Também foi reconhecida situação de emergência em outros 36 municípios catarinenses afetados pelas chuvas (Araquari, Balneário Barra do Sul, Bela Vista do Toldo, Benedito Novo, Calmon, Campo Alegre, Canoinhas, Corupá, Dona Emma, Doutor Pedrinho, Irineópolis, Itaiópolis, Jaraguá do Sul, José Boiteux, Laurentino, Lebon Régis, Mafra, Major Vieira, Matos Costa, Monte Castelo, Papanduva, Porto União, Presidente Getúlio, Rio das Antas, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio dos Cedros, Salete, Santa Terezinha, São Bento do Sul, São João do Itaperiú, Taió, Timbó, Timbó Grande, Três Barras e Vitor Meireles).

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, situação de emergência é uma situação anormal, decretada em razão de desastre que, embora não excedendo a capacidade inicial de resposta do município ou do Estado atingido, requer auxílio complementar do Estado ou da União para as ações de socorro e de recuperação.

Depois de ceder às pressões do PR e aceitar tirar César Borges do Ministério dos Transportes, a presidente Dilma Rousseff disse ao Broadcast Político que não faltou lealdade da sigla.

Borges foi minado pela própria cúpula do PR e deslocado para a Secretaria de Portos, até então ocupada por Antonio Henrique Silveira. A cúpula do PR reclamava que Borges não representava os interesses do partido. Questionada após a convenção nacional do PSD se havia faltado lealdade do PR, Dilma disse: "Óbvio que não."

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Assediada por militantes do PSD, a presidente evitou comentar a troca no comando do Ministério dos Transportes. "Você acredita, querido, com essa situação aqui eu vou te dar entrevista? Eu vou beijar eles primeiro", respondeu, enquanto dava autógrafos e posava para fotos com populares presentes à convenção.

Para o governo federal, a substituição de César Borges por Paulo Sergio Passos no Ministério dos Transportes sacramentou a aliança do PR em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff. Dois dos principais líderes do partido, o senador Antônio Carlos Rodrigues (SP) e o deputado Bernardo Santanna (MG), haviam se reunido com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e aceitado o nome de Passos para o lugar de Borges - que consideravam não representar o partido à frente da pasta.

Os dois teriam dado sinal verde para a mudança, garantindo que isso seria suficiente para que o PR apoie a coligação nacional com o PT em torno de Dilma. Apesar do otimismo demonstrado pelo Planalto, setores do PR ainda resistem à aliança.

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Após pressões do PR, a presidente Dilma Rousseff cedeu e aceitou tirar César Borges do Ministério dos Transportes. Depois de ser minado pela cúpula do partido aliado - que embora já tenha realizado sua convenção nacional ainda não oficializou apoio a Dilma - Borges foi deslocado pela presidente para a Secretaria dos Portos, até então ocupada por Antonio Henrique Pinheiro.

Pinheiro permanece na Pasta como secretário executivo. Borges esteve reunido na manhã desta quarta-feira com a presidente Dilma no Palácio do Alvorada, mas não falou com a imprensa. A cúpula do PR reclamava que César Borges não representava os interesses do partido.

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O senador Antônio Carlos Rodrigues (SP), secretário geral do Partido da República (PR), informou que o partido não apresentou o nome do substituto de Borges (BA) e declarou que o PR tem interesse no Ministério dos Transportes. "O César não representa o partido e não vamos apresentar nome nenhum para o lugar dele", disse. "O PR entregou esse ministério há meses. Ela (Dilma) pode colocar quem ela quiser. O partido não vai indicar ninguém". Para o lugar de Borges a presidente Dilma acertou o retorno para os Transportes Paulo Sérgio Passos, que já ocupou o cargo.

O secretário-geral do Partido da República (PR), senador Antônio Carlos Rodrigues (SP), afirmou nesta terça-feira, 24, que o ministro dos Transportes, Cesar Borges (PR-BA), não representa a legenda. "Ele não representa o partido. Isso está claro", afirmou Rodrigues.

A declaração do senador chega dois dias depois de o partido realizar convenção nacional em que decidiu delegar a decisão sobre aliança presidencial para a Executiva Nacional. O encontro dos integrantes do colegiado está previsto para ocorrer na próxima segunda-feira, 30, prazo final para o anúncio das chapas que disputarão o próximo pleito.

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Segundo integrantes da legenda, a situação de Borges dentro do partido nunca foi boa e o desgaste teria aumentado nas últimas semanas com a falta de uma aproximação do ministro com as bancadas da Câmara e do Senado.

Integrantes da cúpula do PR dizem que, diante do mal estar, a expectativa é que Borges entregue o cargo ainda nesta semana. Um dos nomes cotados por integrantes do partido para assumir o cargo está o do ex-ministro Paulo Sérgio Passos.

O presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), afirmou hoje que, caso o partido não oficialize apoio à candidatura à reeleição de Dilma Rousseff, a legenda deixará os cargos no governo. "Se não ficar com Dilma tem que entregar o cargo. Entrega naturalmente", afirmou Nascimento em entrevista ao jornalistas que acompanham a convenção nacional do PR, realizada em Brasília.

Atualmente, o partido ocupa o ministério dos Transportes, comandado por César Borges, que não está presente no encontro do PR. A convenção do partido também é marcada pela ausência da maioria da bancada da Câmara. De acordo com a lista de presença, apenas nove dos 32 deputados estão presentes na convenção.

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Alfredo Nascimento minimizou, no entanto, o esvaziamento do encontro. "A legislação estabelece que o convencional pode ter procuração e os deputados que não estão presentes mandaram procuração", afirmou o senador.

O partido chegou à convenção dividido em quatro correntes. Permanência da aliança com a presidente Dilma Rousseff, apoio à candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) ou de Eduardo Campos (PSB). E uma última corrente, que defende a candidatura presidencial do senador do partido Magno Malta (ES).

Devido a esse racha, a tendência é que os convencionais deleguem à Executiva Nacional uma decisão final sobre a composição da aliança presidencial. "Na convenção de hoje foram colocadas apenas duas propostas: a candidatura presidencial do senador Magno Malta e uma proposta de levar essa decisão para a Executiva do partido", explicou Alfredo Nascimento. O resultado deve ser divulgado no dia de hoje.

A tendência é que prevaleça a tese de adiamento. Isso ocorrendo, a Executiva Nacional do PR deve se reunir no próximo dia 30, prazo limite para definição das chapas da próxima eleição.

Prevista para ocorrer neste sábado, dia 21, em Brasília, a convenção nacional do Partido da República (PR) será marcada por um racha interno que deverá levar ao adiamento da decisão sobre quem o partido irá apoiar na próxima eleição presidencial. Atualmente, o partido faz parte da base aliada do governo e ocupa o Ministério dos Transportes. Segundo o secretário-geral do PR, senador Antônio Carlos Rodrigues (SP), a maioria dos delegados da legenda sinalizou que apoia adiar a decisão e delegá-la à Executiva Nacional.

"A votação é secreta, mas acredito que 90% da legenda deve encaminhar para a Executiva. Não tem consenso sobre quem apoiar, para que encrencar?", afirmou o senador. Caso seja aprovada a postergação da discussão, o encontro da Executiva ocorreria no próximo dia 30, prazo final para a definição das alianças.

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Dentro do partido há setores que apoiam o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff, os que defendem a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) e ainda os que querem se unir à campanha de Eduardo Campos (PSB). "Não tem consenso. Está bem dividido", ressaltou Antônio Carlos Rodrigues.

O senador Roberto Requião venceu a convenção do PMDB do Paraná, realizada na manhã desta sexta-feira, 20, em Curitiba. O resultado surpreendeu o mundo político paranaense, uma vez que o grupo de deputados estaduais peemedebistas estava mobilizado para aprovar a coligação com o PSDB e apoiar a reeleição do atual governador Beto Richa.

O evento foi realizado no Clube Urca e marcado por enfrentamentos entre os grupos que defendiam candidatura própria (Requião) e os que queriam a coligação (Beto Richa). Os apoiadores de Requião fizeram uma grande movimentação na entrada do clube e um apoiador da coligação com o PSDB chegou a ser agredido. No resultado da apuração, Requião obteve 319 votos e o grupo da coligação conseguiu 250 votos. Também foram registrados quatro votos brancos e um nulo.

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O Partido da República (PR) realizou, nesta quinta-feira (19), a convenção do partido em sua sede no bairro do Espinheiro. Quinze pessoas sairão como candidatos pelo PR, que está coligado a Frente Popular de Pernambuco. Sete candidatos concorrem às vagas para deputado federal e oito às vagas para estadual.

Estiveram presentes no evento o presidente do partido no estado, Inocêncio Oliveira, o secretário de Habitação do Recife, Romero Jatobá, o deputado estadual Sebastião Oliveira, o candidato ao senado pela Frente Popular Fernando Bezerra Coelho (PSB), Sileno Guedes (PSB), entre outros filiados do PR.

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Candidato ao Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), prestigiou a convenção do PR que definiu o apoio da legenda à chapa majoritária da Frente Popular, que tem Paulo Câmara (PSB) e Raul Henry (PMDB) como candidatos a governador e vice. O evento foi realizado na sede do partido, no Espinheiro, no final da manhã desta quinta (19).

“Não poderia deixar de vir. Em 2006, quando poucos acreditavam no projeto da Frente Popular, o primeiro partido a nos apoiar foi o PR. Participei ativamente de todas as conversas naquela época e sei da importância que o PR teve para a primeira eleição do ex-governador Eduardo Campos”, relatou FBC.

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Ele foi recepcionado pelo deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), que este ano não irá disputar nenhum mandato eletivo após 40 anos de trajetória política. “Inocêncio é uma referência. Um sertanejo que chegou aos mais importantes cargos do legislativo e que tem muitos serviços prestados a Pernambuco”, disse. 

Para a vaga, Inocêncio indicou o deputado estadual Sebastião Oliveira (PR), que vai disputar pela primeira vez uma cadeira na Câmara. 

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O Partido Republicano (PR) confirmou o apoio a Frente Popular de Pernambuco nesta quinta-feira (19). Apesar dos imbróglios internos envolvendo o PR e da possível intenção de se desvincular da coligação, os republicanos não deixaram o PSB de lado. Para a disputa eleitoral deste ano, a legenda vai apresentar para a composição da chapa proporcional a postulação de cinco deputados federais e sete estaduais, incluindo as reeleições. Dos que já cumprem mandato, apenas o presidente estadual do partido e deputado federal, Inocêncio Oliveira, não vai participar da corrida eleitoral. 

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Das propostas que a legenda pretende incorporar no Plano de Governo da chapa, uma delas é a interiorização do desenvolvimento de Pernambuco. “É preciso melhorar as condições de vida das pessoas. O PR não se conforma com a grande desigualdade existente entre as pessoas dos centros urbanos e do interior”, afirmou Oliveira em conversa com o LeiaJá

Sobre os desconfortos gerados entre o PSB e o PR, Oliveira garantiu que foi tudo fruto da oposição. “Nunca houve isso não. Foi tudo implantado pelos adversários. Eles queriam que eu brigasse com a Frente Popular para que eu pudesse englobar a aliança deles, inclusive usaram o termo que haveria um terremoto eleitoral em Pernambuco se eu saísse e fosse para o outro lado”, contou o parlamentar. Segundo o presidente, o alinhamento à Frente é “coerente” e “fiel a Eduardo Campos”. “Não há motivos para que o PR não continue forte e pujante trabalhando pela chapa de Paulo Câmara”, acrescentou.

Corroborando a colocação do presidente, um dos parlamentares da legenda a disputar reeleição, o deputado estadual Alberto Feitosa, frisou que na realidade houve apenas o desejo do PR em ouvir as principais lideranças estaduais. “Não houve desentendimento, mas o cuidado e o zelo do presidente do partido em ouvir os filiados. Depois de acordado em reunião achamos por bem fazer uma consulta as principais lideranças do estado para que a gente pudesse levando a vontade da maioria. Imagina se fossemos alinhados sem ouvir as lideranças? Ia ter conflito ou enfraquecimento das alianças nos diversos municípios”, afirmou. 

Nove líderes partidários já subscreveram o requerimento de urgência para colocar o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, que extingue a polêmica Política Nacional de Participação Social (PNPS), na pauta de votação do plenário da Câmara. Tanto o PDC quanto o requerimento de urgência são de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM), e já com o apoio das legendas PSDB, PROS, PPS, PR, PV, PRB, PSD,PPS e Solidariedade.

“O presidente da Câmara afirmou que até amanhã (4) dará posição sobre a inclusão da urgência da minha proposta na pauta. Essa medida de Dilma Rousseff é inconstitucional, antidemocrática e uma afronta ao Congresso Nacional”, decretou o democrata.

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Segundo a assessoria de imprensa do DEM, o Decreto Presidencial 8.243/14, que prevê a criação de conselhos populares em empresas e órgãos estatais, também foi alvo de duras críticas por setores da imprensa e de especialistas em Ciência Política e Direito Constitucional.

O ministro dos Transportes, César Borges, afirmou nesta terça-feira que não está preocupado em perder o cargo caso divisões internas de seu partido, o PR, levem a legenda a romper com o governo Dilma Rousseff. "A mim não me preocupa absolutamente nada", disse, sobre boatos de que parte do PR estaria disposto a romper a aliança nacional na campanha de reeleição de Dilma. "Eu vou continuar trabalhando para que o partido possa, unido, apoiar a presidenta Dilma. Essa é a minha missão e a farei sempre", afirmou.

Integrante da cúpula do partido na Bahia, Borges afirma que tem conversado com Anthony Garotinho (PR-RJ) sobre a aliança com o PT. Existem rumores de que Garotinho estaria descontente com o apoio de Dilma à candidatura de Marcelo Crivella (PRB-RJ) ao governo do Rio de Janeiro, que irá disputar as eleições deste ano. "Tenho conversado com o deputado Anthony Garotinho e tenho notado dele disposição em apoiar a presidenta Dilma", disse.

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Deputados do PT reagiram ao manifesto em defesa do "volta, Lula" divulgado pela maioria da bancada do PR na Câmara e reafirmaram que a presidente Dilma Rousseff deverá ser a candidata petista ao Planalto. "No PT, não há a menor dúvida e estamos empenhados (na reeleição de Dilma)", avaliou o vice-presidente da legenda e deputado federal José Guimarães (CE). "Para o PT, isso está resolvido e a discussão não cola no PT", acrescentou.

Na tarde desta segunda-feira, o líder do PR na Câmara, Bernardo Vasconcellos (MG), divulgou um manifesto apoiado por 20 dos 32 deputados da sigla, no qual defende a reedição da aliança "capital e trabalho", em referência ao vice escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário José Alencar. No documento, os integrantes do PR pedem o retorno de Lula e alegam que o "momento de crise, dentro e fora do País, reivindica a força de uma liderança política com a experiência e o brilho de Luiz Inácio Lula da Silva no comando da nação brasileira novamente". Vasconcellos disse que a posição assumida hoje não significa um rompimento com o governo Dilma Rousseff.

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O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) fez coro a Guimarães e avaliou que a "candidatura natural" do PT é a presidente Dilma Rousseff. O petista disse ainda que a bandeira levantada hoje pelo PR é uma manifestação "legítima" e típica do "momento pré-eleitoral", mas reiterou a defesa à candidatura de Dilma. "O que está colocado (no partido) é a reafirmação do apoio à presidente Dilma", disse o deputado.

O líder do PR na Câmara, Bernardo Vasconcellos (PR-MG), divulgou nesta segunda-feira um manifesto assinado por 20 deputados da sigla e pediu a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Vasconcellos, que comanda uma bancada de 36 parlamentares, afirmou que o Brasil precisa de um "reencontro com os princípios da aliança de 2002", quando Lula foi eleito pela primeira vez.

O ex-presidente, segundo Vasconcellos, é o líder que tem condições de lidar com o atual cenário econômico. "Entendemos que o momento de crise, dentro e fora do País, reivindica a força de uma liderança política com a experiência e o brilho de Luiz Inácio Lula da Silva", diz o manifesto divulgado pelo deputado.

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Pregando a necessidade de criar uma nova união entre o "capital e o trabalho", em referência ao vice escolhido por Lula, o empresário José Alencar, o líder do PR argumentou que o governo do ex-presidente garantiu crescimento econômico e distribuição de renda.

Depois de ler o manifesto, o parlamentar pendurou na sala da liderança do PR na Câmara uma foto do ex-presidente. Ele ponderou que a posição assumida pelos deputados da legenda não significa um rompimento com o governo e que os deputados do PR continuarão votando com o governo. O pedido de "volta, Lula" oficializado hoje pela bancada da Câmara, segundo Vasconcellos, visa "sensibilizar" o próprio ex-presidente.

"Estamos com uma crise mundial que exige, na nossa opinião, a experiência que o presidente Lula tem", disse Vasconcellos. O deputado não consultou o ex-presidente Lula ou mesmo o presidente do partido sobre a manifestação da maioria da bancada. "Ninguém disse que não queremos a Dilma; nós queremos o Lula."

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