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O diretório regional do PR lançou um comunicado, nesta sexta-feira (25), reafirmando o apoio do partido a Frente Popular de Pernambuco, que terá o ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), como candidato ao Governo do Estado. Nos últimos dias haviam surgido informações que a legenda poderia estar ao lado do PTB no pleito deste ano.

Segundo o texto, o PR relata que foi um dos primeiros partidos a integrar a coligação da Frente Popular. De acordo com o partido, a Executiva Nacional também autorizou o apoio da sigla à pré-candidatura do ex-governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.

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A nota foi assinada pelo presidente do partido no Estado, o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR).

O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), disse nesta quarta-feira, 23, em Cascavel (PR), que a sociedade brasileira exige mudanças e que não identifica em suas andanças pelos Estados pessoas que consideram que mais quatro anos do governo Dilma Rousseff (PT) farão bem ao País. Ele se posicionou como uma alternativa nas eleições deste ano. Campos cumpriu uma agenda recheada de compromissos em Cascavel, que é um dos polos do agronegócio no Estado, com empresários, líderes partidários e prefeitos. Em entrevista na sede da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), o ex-governador disse que o Brasil "percebe que as mudanças pararam de acontecer, os ganhos cessaram e a vida começou a piorar para todos".

"Em três anos tivemos o menor crescimento do país. A sociedade já tomou a decisão que quer mudar e 70% nas pesquisas já dizem que desejam mudança", afirmou. O ex-governador disse que é hora de unir as forças e que a sua candidatura - que tem como pré-candidata a vice, Marina Silva - é uma alternativa e voltou a criticar o modelo petista. "O Brasil precisa de um governo que aproveite os acertos, e não desmanchar tudo que é o comum. Vamos quebrar o pacto político que está em Brasília. Nós vamos subir a rampa e vai descer àquela turma que está lá de costas para o Brasil. Não vamos governar com aquelas velhas raposas que estão lá roubando o sonho do povo brasileiro de construir uma nação melhor. É insustentável esse padrão político brasileiro, com 39 ministérios que os partidos chamam de seus. Vamos fazer de outro jeito", afirmou, mas sem se aprofundar sobre o assunto.

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Ele garantiu que chapa socialista já está definida e que ela será homologada nas convenções do PSB em junho. "Estamos em outra etapa, que é a construção do programa de governo, ouvindo as lideranças políticas, militantes, entidades de classe. É um programa que vem do Brasil real porque eu e Marina teremos essa tarefa que é tirar esse programa de papel e colocar para o povo brasileiro". Campos também foi questionado sobre o pedido da oposição junto ao Supremo Tribunal Federal para a criação de uma CPI exclusiva da Petrobras. Ele não considera o pedido uma "intervenção" do Judiciário. "O próprio Legislativo fez a demanda à Justiça. Se alguém procura o Poder Judiciário cabe a ele se pronunciar", afirmou. Para o pré-candidato, essa situação só existe porque "há a ausência de decisão do Legislativo". "Isso tem feito com que a Justiça faça normas. Isso acontece rotineiramente na Justiça Eleitoral, quando não se tem uma reforma eleitoral. A gente tem que respeitar a independência entre os Poderes da República.

Pleitos regionais.

Depois da coletiva, o pernambucano se reuniu com os prefeitos associados à Amop. O presidente da entidade e prefeito de Tupãssi, Jose Carlos Mariussi (DEM), entregou um documento contendo as demandas municipalistas, como a expansão da malha ferroviária da Ferroeste, construção do Aeroporto Regional e duplicação das rodovias federais que cortam a região Oeste do Estado. "A nossa intenção é trazer todos os pré-candidatos a presidente para discutir com os prefeitos os problemas que os municípios enfrentam para o seu desenvolvimento. A região também tem os seus gargalos que impedem o desenvolvimento econômico", frisou o presidente da Amop.

Apesar de o PR não compor mais cargos no governo do PSB em Pernambuco, o governador João Lyra Neto (PSB) desfez qualquer rumores de desentendimento entre as legendas nesta segunda-feira (7). Em entrevista à imprensa, após posse de seus secretários, o socialista revelou que teve uma longa conversa com o presidente estadual do PR, deputado federal Inocêncio Oliveira e que ambos vão se entender. 

Os rumores de discórdia entre os partidos surgiram após a saída do atual deputado estadual, Alberto Feitosa, da pasta de Turismo do governo e retorno à Assembleia Legislativa de Pernambuco e também, por ninguém do PR ter sido convidado a participar do primeiro escalão da gestão de Lyra. “Eu não vejo como o PR perdeu a Secretaria de Turismo. No mês de dezembro saíram quatro deputados estaduais que eram secretários: Laura Gomes, Aluisio Lessa, Isaltino Nascimento e Alberto Feitosa. Então, no meu entendimento os partidos políticos já tinham cumprindo sua missão na frente da secretaria”, esclareceu em primeiro momento. 

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Mesmo com a explicação, o socialista fez questão de se intitular como uma pessoa aberta para conversas e disse que teve um encontro com Inocêncio no último final de semana. “Como eu sou homem de diálogo eu já tive uma reunião com o deputado Inocêncio Oliveira ontem (6) na sua casa. Eu conversei longamente com ele e ficamos de voltarmos a conversar quando ele voltasse de Brasília, que só volta na próxima sexta-feira (11)”, contou. 

Lyra também garantiu não existir embates com os membros do PR e que ambos se comprometeram em permanecer unidos. “Nem vai ter tensão com o PR, nem com o deputado Inocêncio Oliveira. Nós vamos entender e eu tenho compromisso com o PR e o deputado Inocêncio me revelou ontem, que tem compromisso com o governo de Pernambuco, com o de João Lyra e com o de Eduardo Campos”, reforçou.

O governador também aproveitou a entrevista para mandar recado para os pessimistas e desfez rumores de rompimento. “(...) Quem quiser fazer intriga não tem espaço, eu já me entendi na casa dele (de Inocêncio), conversamos muito, a conversa foi extremamente proveitosa e vamos continuar conversando e não só com PR, mas com todos os partidos da Frente Popular. Não existe nenhuma possibilidade de rompimento!”, acrescentou. 

Décano em mandatos na política pernambucana e nacional, o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), anunciou, nesta sexta-feira (21), a "decisão definitiva" de não se candidatar mais a reeleição. Após idas e vindas, anúncios de aposentadorias e de retornos, o estopim teria sido o diagnóstico dos médicos fisioterapeutas, Osmar Couto e Rogério Antunes, que constataram a impossibilidade do republicano prosseguir com a "maratona" de atividades políticas, por conta de um problema no joelho.

Em nota, Oliveira afirma que a decisão foi tomada "com lágrimas nos olhos" e que ele irá  se dedicar com "mais intensidade ao tratamento de saúde". No texto o deputado também revela que para a eleição deste ano não apoiará apenas a postulação do primo, Sebastião Oliveira (PR), para deputado federal, mas também outras três. Além disso, ele também conta que no final deste mandato, em dezembro, estará lançando um livro relatando as atividades políticas que exerceu desde 1974.

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Veja a nota na íntegra:

“Com lágrimas nos olhos e após diagnóstico de especialistas sobre terapia do joelho, comunico minha decisão definitiva de não ser mais candidato à reeleição de deputado federal. O dr Osmar Couto, presidente da Sociedade Brasileira de Fisioterapia, e o dr Rogério Antunes apresentaram o diagnóstico de que a maratona física que desenvolvo em minhas atividades políticas impossibilitam minha recuperação do joelho. Irei, portanto, dedicar-me com mais intensidade ao tratamento de saúde.

Ao final deste 10º mandato, irei escrever um livro relatando minhas atividades políticas desde que fui eleito deputado federal em 1974. Revelarei, inclusive, fatos sobre a campanha das diretas em 1983-1984, quando votei a favor da emenda Dante de Oliveira e fui considerado um dissidente do partido governista. Toda minha trajetória política foi dedicada às causas da democracia, do desenvolvimento de Pernambuco, da interiorização do desenvolvimento e universalização da educação.

O Partido da República, do qual sou presidente em Pernambuco, terá quatro candidatos a deputado federal: Sebastião Oliveira, Anderson Ferreira, Ulisses Felinto (de Timbaúba) e pastor Ezequias, de Abreu e Lima. Para deputado estadual são também quatro candidatos: Rogério Leão, Alberto Feitosa, Henrique Queiroz e Jânio Gouveia”.

Pela décima vez, o deputado Inocêncio Oliveira (PR) caminha para tornar letra morta a sua decisão de encerrar a carreira política. Aos 76 anos, no exercício do 9º mandato consecutivo na Câmara dos Deputados, o velho cacique sertanejo anunciou, em setembro do ano passado, que, de forma irreversível, estava pendurando as chuteiras do jogo político.

Na ocasião, anunciou que o seu sucessor seria o deputado estadual Sebastião Oliveira, sobrinho e afilhado político. As águas de março de 2014 chegaram e com elas mais um recuo de Inocêncio.

Embora a decisão não seja ainda oficial, sua secretária no Recife está ligando para todos os prefeitos para comunicar que refletiu melhor e será, mais uma vez, candidato. Inocêncio tem todo o direito de rever estratégias, mas a esta altura provoca uma grande cisão em sua base.

Sebastião, o mais prejudicado, já liberou todos os prefeitos comprometidos com a sua reeleição para Assembleia. Rogério Leão, presidente do Porto, escolhido para herdar o espólio eleitoral de Sebastião, já está em campanha há 90 dias. E também, a esta altura, não tem como sair de cena em apoio a Sebastião e este, disputando com Inocêncio, teria enormes dificuldades para se eleger, ao contrário do que prega o cacique sertanejo.

O recuo de Inocêncio, portanto, implode o PR. E pode trazer consequências danosas ao próprio líder republicano, como uma reação de confronto tanto da parte do sobrinho quanto de Rogério, que traçariam seus próprios caminhos. Aos aliados, Inocêncio garante que tem bases suficientes para se eleger e puxar Sebastião, mas, mesmo que este cenário seja real, o ambiente no PR fica deteriorado.

O INCENTIVADOR – De Lisboa, onde se encontra em missão oficial, o deputado Alberto Feitosa confirmou, ontem, o desejo de Inocêncio de tentar o 10º mandato federal. “Não vejo nenhuma razão para Inocêncio ficar da política num momento tão importante, quando Pernambuco pode ter Eduardo presidente”, afirmou. O que Inocêncio alega é que 70% dos prefeitos aliados não quiseram apoiar Sebastião.

Quorum assegurado – A segunda dosagem do FEM (Fundo Estadual dos Municípios), que será confirmada na próxima segunda-feira, em congresso da Amupe, está orçada em torno de R$ 250 milhões. Há risco de algum prefeito faltar, mesmo não estando apoiando Paulo Câmara (PSB) a governador?

O reencontro – No seminário da Amupe, o governador Eduardo Campos e o senador Armando Monteiro Neto poderão ter o primeiro cara a cara após o rompimento. Pelo cerimonial, ambos estarão presentes na abertura do evento, mas na parte principal – o anúncio de R$ 250 milhões do FEM, previsto para a tarde – certamente Armando já estará em Brasília.

Sucessão tucana - A sucessão no PSDB pós-morte do ex-deputado Sérgio Guerra se define, finalmente, na próxima segunda-feira em reunião marcada para meio dia na sede do partido. Acertado com o comando nacional, o novo presidente será o deputado federal Bruno Araújo, já no exercício na função na condição de primeiro-vice-presidente.

João em campanha - Embora o PT não tenha formalizado ainda a aliança com o PTB, o deputado João Paulo, cotado para disputar o Senado na chapa de Armando Monteiro Neto a governador, estará hoje na Zona da Mata acompanhando o roteiro do trabalhista. A formalização da aliança PTB-PT está marcada para a próxima sexta-feira.

CURTAS

NO PAJEÚ – O governador Eduardo Campos confirmou no roteiro da Agenda 40 o Sertão do Pajeú para a próxima semana. Na sexta, 21, visita os municípios de São José do Egito, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada. De Serra, segue para Salgueiro, já no Sertão Central.

CONCURSO –A prefeita de Arcoverde, Madalena Brito (PTB), acatou, ontem, recomendação do Tribunal de Contas do Estado e cancelou concurso público que faria para contratar novos servidores. A seleção, com 411 vagas, se destinava a candidatos com nível médio, técnico e superior.

Perguntar não ofende: Quando o PP vai seguir o exemplo de João Paulo e já se integrar à comitiva de Armando?

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Um auditório com centenas de pessoas em clima efervescente de campanha. Era essa a cena que se podia ver durante o lançamento da chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, nesta segunda-feira (24), para as eleições deste ano. O economista Paulo Câmara (PSB), até então secretário da Fazenda, encabeça a chapa disputando o governo do estado, ao lado do deputado federal Raul Henry (PMDB), como vice. Além deles, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (FBC- PSB) também faz parte da “tropa” pleiteando uma vaga no Senado Federal. 

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O evento foi prestigiado por inúmeros prefeitos, entre eles o de Recife, Geraldo Julio (PSB), de Caruaru, José Queiroz (PDT), de Moreno, Adilson Filho (PSB), e de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). “Vamos contar com o candidato mais dedicado da Frente Popular. E iremos ganhar mais uma vez este governo”, vaticinou Geraldo. 

Fiel escudeiro do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), Labanca endossou a candidatura de Câmara e disparou contra a oposição. “A candidatura dele uniu a força política e esse é o passo fundamental para a vitória. Temos três importantes para o desenvolvimento de Pernambuco”, cravou. “Veja só, se Lula viesse aqui pedir voto para ele teria aceitação, o problema é que a mercadoria que ele vai pedir voto não interessa ao povo de Pernambuco”, alfinetou fazendo referência à ameaça constante dos petistas e petebistas pela passagem do ex-presidente Lula, em Pernambuco, para subir ao palanque do senador Armando Monteiro (PTB). 

Durante o evento, as frases típicas de comício como “Eu acredito”, “É isso aí” e “Vamos vencer” eram ouvidas entre os presentes. A aliança, ao contrário do que previa a oposição, não foi “quebrada”. Um amplo leque de partidos endurece a base onde foi construída a chapa. Fora o PSB, PMDB, PDT, PR, PTN, PV, PTC, PSDB e PPL compõem a Frente Popular até agora. “Teremos uns 11 partidos, quando finalizarmos as conversas”, garantiu o presidente do PSB, Sileno Guedes. 

Ovacionados durante os discursos, os três candidatos, pareciam afinados. Eles agradeceram a escolha de Campos, exaltaram seus partidos e afirmaram o compromisso de “continuar o desenvolvimento”. “Os nossos objetivos aqui são dois o primeiro é realizar a vontade do povo de Pernambuco, tendo um governo que estará em boas mãos. De um técnico com espírito público (Paulo Câmara) e de alguém que vai nos honrar em Brasília, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho”, disse Henry. 

Em tom vibrante, FBC garantiu que será “o senador das águas”. “É evidente que todos nós tínhamos os nossos sonhos e projetos, mas aqui eu estou representando o Sertão do Estado. Quero ser o senador de todos os pernambucanos”, bradou o candidato. 

Dono do último discurso, Paulo Câmara convocou a militância, afirmou que a Frente vai realizar uma enxurrada de reuniões e “vai vencer”. "Nesta campanha não faltará trabalho, entusiasmo e dedicação. Serei o primeiro a acordar e o último a dormir nesta campanha", assegurou. 

O deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) reiterou que não tentará a reeleição ao cargo. Segundo o parlamentar, o governador Eduardo Campos (PSB) tentou, sem sucesso, convencê-lo a mudar de ideia.

“Na conversa que tive com o governador levantou-se a ideia de eu voltar a ser candidato, mas eu já tinha dito que não iria. Vou cumprir o meu compromisso. Eu já dei minha contribuição à vida pública. Já foram 40 anos na política e resolvi tomar essa decisão”, disse o parlamentar, em entrevista ao Portal LeiaJá, nesta quarta-feira (12).

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Inocêncio também reafirmou que vai ajudar na candidatura do deputado estadual Sebastião Oliveira (PR) à Câmara Federal. “Meu candidato é Sebastião Oliveira. Vou ajudar já na sua candidatura. Pretendemos eleger também, no mínimo, quatro deputados estaduais do partido. Esse vai ser nosso papel na eleição deste ano”, frisou.

Questionado sobre a aliança do PR com o PSB ao Governo do Estado, Inocêncio despistou e disse que está preocupado somente com o seu partido. No entanto, em conversa com Eduardo Campos, na última segunda-feira (10), o parlamentar já tinha dito que estará junto com o presidente do PSB no pleito deste ano.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), iniciou as conversas com os líderes partidários para a sucessão estadual nesta segunda-feira (10). Como prometeu nesse domingo, Campos convidou o presidente do Partido Republicano (PR), deputado federal Inocêncio Oliveira, e o presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o prefeito de Caruaru José Queiroz, para um encontro no Centro de Convenções, em Olinda, sede provisória do Governo Estadual. 

Na agenda do socialista, de acordo com a assessoria de imprensa, apenas reuniões administrativas estão marcadas para esta segunda. A conversa com Oliveira começou por volta do meio-dia. O republicano já conversou com o vice-governador João Lyra Neto (PSB) sobre os projetos do PR para as eleições deste ano. O cabeça da outra chapa, o senador Armando Monteiro (PTB) - que configura oposição a Campos -  também já se encontrou com Oliveira em busca de apoio. O PR ainda não anunciou oficialmente com quem seguirá, mas a tendência é que continue na chapa liderada pelo PSB.

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Antes de receber o deputado, o governador se reuniu com José Queiroz (PDT). Não à toa o PDT no estado foi o primeiro partido a ser procurado pelo socialista. Na última semana Armando também procurou os pedetistas, só que no âmbito nacional. O petebista conversou com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para articular uma possível aliança em Pernambuco. 

 

De saída da Casa Civil, a ex-ministra Gleisi Hoffmann deve contar com uma "ajudinha" do governo federal no início da pré-campanha ao governo do Estado do Paraná. Ela deve participar de evento na próxima quinta-feira, 6, numa das maiores feiras agropecuárias da região, na cidade de Cascavel, ao lado do ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

"No Show Rural teremos uma atividade grande de entrega de máquinas junto com o governo federal, com o ministro Pepe Vargas, além de jantar com o setor produtivo na quinta-feira em Cascavel", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o coordenador de campanha de Gleisi e vice-presidente da Câmara, André Vargas (PR).

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O evento deve ser o primeiro em que a petista terá contato com o eleitorado do seu Estado após deixar nesta segunda-feira a Casa Civil. Ela estava no cargo desde junho de 2011 e foi substituída pelo ministro Aloizio Mercadante.

De acordo com André Vargas, após reassumir o cargo de senadora, Gleisi também deve utilizar a tribuna da Casa para fazer um contraponto ao atual governador Beto Richa (PSDB). O tucano, que deverá tentar a reeleição em outubro, vem acusando o governo federal de "descriminar" o Estado na aplicação de recursos.

"Agora ela ficará mais livre para fazer o contraponto com o governador que vem na nossa opinião mentindo em relação aos empréstimos que não foram liberados para o Paraná. Só não foram liberados porque não se tinha certidão", afirmou Vargas. Segundo o petista, Gleisi deverá ainda se inserir na articulação política dos partidos no Estado e na elaboração do programa de governo.

 

Integrantes da cúpula do PT no Paraná definiram nesta sexta-feira, 24, em Curitiba, algumas ações que deverão ser implementadas pelo partido para dar início à pré-campanha da chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, ao governo do Estado. Gleisi deve deixar o cargo no início de fevereiro e ceder lugar ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. De acordo com integrantes do partido, ela deve ficar em Brasília nos próximos dias para se dedicar à transição do posto.

Na primeira semana de fevereiro, Gleisi deve fazer, entretanto, um primeiro teste de popularidade realizando corpo a corpo com populares no Show Rural, em Cascavel, tradicional evento da região que abre o calendário anual de feiras agrícolas. Além dos grandes eventos do Estado, a chefe da Casa Civil da Presidência da República deve percorrer em fevereiro as cidades participando de plenárias. Na ocasião, Gleisi deve ecoar o discurso de que "as grandes obras do Paraná foram feitas com recursos do governo federal".

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A gestão do atual governador Beto Richa (PSDB), que deve tentar a reeleição, também será alvo de crítica por parte dos petistas. "Agora é hora de mobilizar, viajar pelo Estado e mostrar que a falta de gestão e comando do atual governador nos levou a uma situação inédita em que não se consegue nem pagar a folha do Estado", disse o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT), que participou do encontro desta sexta-feira no Estado. "O debate sobre a gestão do Richa não é o mote da campanha, mas um tema que se impõe. Ele começou com o debate de choque de gestão e quebrou o Estado", disse o presidente estadual do PT, Enio Verri.

Também está no radar dos petistas a ampliação do leque de alianças no Paraná. Caso o PMDB não lance um candidato próprio a governador, a vaga de candidato a vice-governador será oferecida. Para o Senado, as negociações são em torno do PDT, que deve indicar o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias. Caso a aliança com o PDT não ocorra, a alternativa para o Senado é o nome de Vargas. "Temos a tarefa de ampliar a aliança e tentar reproduzir no Paraná a aliança realizada no âmbito nacional", ressaltou Verri.

A reunião da cúpula estadual do PT foi acompanhada pelo publicitário Oliveiros Marques. Ele deve assumir a coordenação de Comunicação e Marketing de Gleisi. Marques acompanha a chefe da Casa Civil da Presidência nos últimos anos e foi responsável pelas campanhas vitoriosas dos prefeitos de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), Luiz Marinho (PT).

O vereador do Recife, Romerinho Jatobá (PR), respondeu aos comentários de Raul Jungmann (PPS) sobre os resultados do Pacto Pela Vida do Recife. Jatobá, em nota, pontua a vocação do adversário para ser humorista e diz que "em vez de cidade mais violenta do Brasil, vivemos hoje na capital mais segura do Nordeste". No artigo, Jungmann questiona os resultados do programa e diz, ironicamente, que "tal sucesso (do Pacto Pela Vida do Recife) – nos parece claro – não pode ficar confinado a nossa cidade, embora seja importante para todos nós".

Veja na íntegra a resposta de Romerinho Jatobá (PR):

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Por Romerinho Jatobá (PR), vereador do Recife 

Chamo a atenção dos profissionais do humor no Brasil para a concorrência desleal que eles vêm sofrendo. O novo concorrente dos comediantes é o vereador do Recife Raul Jungman. A disputa é desleal porque, ao invés de subir no palco, como todos os humoristas, ele resolveu fazer graça utilizando a tribuna da Câmara Municipal. Além, claro, dos blogs e sites. Por isto mesmo, as piadas do vereador, que não respeita o povo, não têm a menor graça.

Eu sei, você sabe (só Raul Jungmann finge não saber) que não cabe aos representantes eleitos manipular dados e distorcer informações para atacar algo ou alguém. Jungmann hoje tentou descredibilizar o programa Pacto pela Vida, cujos resultados são reconhecidos nacional e internacionalmente. Uma iniciativa pioneira no país, que colocou Pernambuco na vanguarda do combate à violência. Isso é fato: em vez de cidade mais violenta do Brasil, vivemos hoje na capital mais segura do Nordeste.

Mas o vereador foi ainda pior: ele quis fazer graça com as vidas perdidas e esqueceu de lembrar das vidas poupadas, os avanços que conquistamos quando somamos a força e a experiência acumulada pela equipe comandada por Eduardo Campos (das polícias à área social) à contribuição fundamental da administração municipal comandada por Geraldo Julio. É esta parceria que, de forma inédita, faz com que um mais um seja muito mais que dois e produza não apenas um policiamento melhor, mas a sensação de segurança que se experimenta quando as ruas estão mais iluminadas, a ocupação do solo respeita o que é comum e a garantia do direito de ir e vir faz o cidadão ter prazer em circular pela sua cidade a pé, de carro ou de bicicleta.

Eu sei, você sabe, (só Raul Jungmann finge não saber) que não cabe a um humorista, cômico ou até a um palhaço, fazer o sério, o bem feito, parecerem engraçados. A missão sagrada do artista é fazer pensar para ajudar as pessoas a compreenderem o mundo e a se posicionar diante dos fatos. Não é, de forma alguma, fazer o certo parecer errado, pegar o que comprovadamente deu bons resultados, ganhando aplausos do Brasil e da ONU, e querer minimizar, desqualificar, sabotar. Santo Tomás de Aquino ensinou que o humor é necessário para a vida humana. Certas pessoas nos ensinam que uma piada sem graça é um erro triste…

Retornando à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB), vai assumir a vice-liderança da bancada do governo na Casa. A cadeira, que era ocupada pelo petebista Silvio Costa Filho antes do rompimento do PTB com o PSB no estado, ficou nos últimos três meses sob responsabilidade do deputado Diogo Moraes (PSB). A liderança da bancada é comandada pelo deputado Waldemar Borges (PSB).

Além de Isaltino, também voltam para a Alepe os socialistas Aluísio Lessa e Laura Gomes. Lessa vai assumir a presidência da Comissão de Meio Ambiente, antes comandada pelo suplente José Humberto Cavalcanti (PTB). Outro que estava no governo e volta para a Casa Joaquim Nabuco é Alberto Feitosa (PR), que assumirá a vice-liderança republicana.

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Tramita na Câmara o Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 268/13, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), que transfere para abril as eleições para presidente da República, governador e prefeito.

Pela proposta, o primeiro turno das eleições ocorrerá no primeiro domingo de abril e o segundo turno, caso seja necessário, no quarto domingo. A Constituição estabelece o primeiro e o quarto domingos de outubro para as eleições a esses cargos. Pelo texto, a duração do mandato, de quatro anos, e a posse em 1º de janeiro não foram alteradas.

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Fagundes argumenta que as campanhas eleitorais acontecem nos meses de seca em grande parte do País e isso gera “enorme desgaste físico” tanto para o candidato quanto para a população envolvida na política. “Seria prudente que o período eleitoral fosse deslocado para os meses de clima mais ameno, como abril”, afirmou.

Tramitação

A PEC terá sua admissibilidade analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada em comissão especial e, depois, no Plenário.

*Com informações da Agência Câmara

Senadores e deputados observaram um minuto de silêncio, durante a sessão desta quarta-feira (18) do Congresso Nacional, pela morte do senador João Ribeiro (PR-TO), que faleceu nesta quarta-feira (18). A homenagem foi solicitada pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), após fazer a comunicação ao Plenário.

"Perdemos um companheiro do Senado. O povo do Tocantins perde uma de suas lideranças. Fica aqui nossa palavra de consolo à sua família", disse Pinheiro. 

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João Ribeiro tinha 59 anos e estava internado desde o último dia 16 de novembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de sofrer complicações pulmonares em consequência de um transplante de medula óssea.

Carreira política

Filho de uma funcionária pública e de um pedreiro, o goiano João Batista de Jesus Ribeiro, nascido em 1954 na cidade de Campo Alegre de Goiás, estava em seu segundo mandato consecutivo no Senado Federal. Cumpriria o mandato até janeiro de 2019. Sua carreira política, no entanto, começou muitos anos antes.

A vida pública teve início em 1982, quando João Ribeiro foi eleito vereador de Araguaína, numa época em que a cidade, que hoje pertence a Tocantins, ainda fazia parte do território goiano. Era, naquele momento, filiado ao PDS. Quatro anos depois, nos quadros do PFL, foi o deputado estadual mais bem votado em Goiás. Destacou-se na defesa dos garimpeiros, em um período em que o Brasil vivia o auge do garimpo de Serra Pelada. Ainda naquele mandato, João Ribeiro se empenhou pela criação do estado de Tocantins. O senador considerava sua vitoriosa luta nesse sentido o principal marco de sua carreira política.

Disputou e venceu as eleições para prefeito de Araguaína, e ficou frente à administração municipal entre 1989 e 1993. No ano seguinte chegou a Brasília como deputado federal. Foi reeleito em 1998. Nesses dois mandatos, deu prioridade à busca de recursos para Tocantins.

Durante o mandato de deputado, licenciou-se em duas oportunidades para ocupar cargos no governo de Tocantins. Foi secretário de Turismo Ecológico e secretário de Governo, nas gestões de Siqueira Campos, que atualmente governa o estado pela quarta vez.

Mandato no Senado

A atuação no Senado foi marcada por um caráter municipalista. Agiu com empenho pela construção da Ferrovia Norte-Sul, das hidrelétricas dos rios Araguaia e Tocantins e para levar saneamento básico, esportes, estradas e turismo para as cidades do estado.

João Ribeiro era casado com Cinthia Alves Caetano Ribeiro. Tinha sete filhos. O suplente do senador é Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que já exerceu o mandato em 2011 e no período de fevereiro a agosto deste ano, durante licenças do titular.

A doença

Conforme a sua assessoria de comunicação, João Ribeiro foi diagnosticado em maio de 2012 com a Síndrome Mielodisplásica Hiperfibrótica (SMD), doença rara que tornou necessário o transplante de medula. Submeteu-se a novo transplante de medula no último mês de junho, após infecção viral que o deixou debilitado por um bom tempo e em tratamento intensivo no Hospital Sírio-Libanês.

Teve alta em agosto deste ano, e logo reassumiu suas atividades parlamentares, dando ênfase ao esforço para captar recursos em favor dos municípios tocantinenses. Com esse objetivo foi recebido no último dia 16 de outubro pela presidente Dilma Rousseff, de quem - segundo a sua assessoria - ouviu manifestação de apoio para sair candidato a governador nas próximas eleições.

Mais uma vez hospitalizado em 16 de novembro, João Ribeiro não resistiu ao delicado tratamento a que era submetido desde o ano anterior.

*Com informações da Agência Senado


O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenados pela Ação 470, que tiveram o mandado de prisão expedido, há pouco, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) já tomaram as primeiras atitudes para amenizar a repercussão das prisões. Corrêa se entregou a Polícia Federal (PF), em Brasília, e Costa Neto renunciou o mandato federal.

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A PF confirmou a rendição do pernambucano pelo twitter. E o pedido de renúncia do repúblicano foi lido pelo deputado Luciano Castro (PR-RR), vice-líder do partido na Câmara. No texto, Costa Neto diz que não cogita "impor ao Parlamento a oportunidade de mais um constrangimento institucional". Na carta, declara ainda que pagará pelas faltas que reconhece e que foi condenado por crimes que não cometeu. "Serenamente, passo a cumprir uma sentença de culpa, flagrantemente destituída do sagrado direito ao segundo grau de jurisdição". Costa Neto apresentou o pedido de renúncia antes de ter recebido o mandado de prisão do STF.

Costa Neto foi condenado a 7 anos e 10 meses, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e o ex-deputado federal a 7 anos e 2 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ambos cumprirão as penas em regime semiaberto.

 

O presidente do Consórcio dos Municípios da Mata Norte e Agreste Setentrional (Comanas) e prefeito de Tracunhaém, Belarmino Vasquez (PR), participa nesta terça-feira (12) da Convocação Municipalista, que acontece no Auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília.

O ato está sendo realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e servirá para defender os interesses dos movimentos municipalistas. Os prefeitos convocados devem acompanhar a votação da ampliação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a Propostas de Emenda à Constituição 39/2013. Além disso, a mobilização é contra a imposição de pisos pelo Congresso, que afetam a autonomia e capacidade de gestão dos Municípios.

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O programa nacional do Partido Republicano (PR), transmitido na noite desta quinta-feira, 07, em cadeia nacional de rádio e TV, teve como "elemento surpresa" o deputado federal Tiririca (SP). Ele surgiu no final do programa, após o presidente da legenda, senador Alfredo Nascimento (AM), desejar boa noite aos telespectadores e ser inserida uma tela preta, dando ideia de que o vídeo acabou.

Correndo com as mãos para cima em frente ao Museu Memorial JK de Brasília, onde o programa foi gravado, Tiririca entrou em cena com o seguinte recado: "Parô, quase que não alcanço vocês. Abestado. Vocês pensaram que eu não ia falar, era? O Tiririca quer falar. Eu preciso falar. Parô, parô, parô. Abestado. Parô, parô, parô. Eu preciso falar. Eu quero falar com a boca mesmo. Eu quero dizer para vocês que continuo na política. Vocês têm que me aguentar, galera. Tem que me aguentar porque sem o Tiririca, Brasília Mica."

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Tiririca, que chegou a anunciar no início do ano que abandonaria a política, ainda é a aposta do PR para ser o grande puxador de votos nas próximas eleições de 2014. Em 2010, ele foi o mais votado no Estado de São Paulo, quando atingiu a marca de 1,350 milhão de votos válidos, mais que o dobro do segundo mais votado no Estado, o ex-secretário paulista da Educação Gabriel Chalita (PMDB).

A votação expressiva de Tiririca também garantiu recursos para o PR, uma vez que a distribuição do fundo partidário tem como base o porcentual de votos da legenda para a Câmara dos Deputados. Segundo cálculos de tesoureiros de campanha ouvidos pelo Broadcast Político, ele pode render cerca de R$ 350 mil por mês aos cofres do partido.

A presidente Dilma Rousseff destacou, nesta terça-feira (29), em discurso realizado em Foz do Iguaçu, durante a inauguração da linha de transmissão que levará energia da hidrelétrica de Itaipu para Assunção, no Paraguai, que os dois países se notabilizam pelo compromisso com a melhoria das condição de vida de suas populações. "O Brasil desenvolveu nos últimos anos tecnologia social como o Bolsa-Família", frisou a presidente, destacando que gostaria de reafirmar "o compromisso e o orgulho" de sua administração em apoiar o governo paraguaio na luta contra a pobreza. "Além disso, quero transmitir aos países amigos programas de sucesso, como o Bolsa-Família."

"Por meio do Mercosul e da Unasul, quero reafirmar o compromisso de fazer mais obras", disse Dilma ao voltar a falar que o Brasil e o Paraguai desenvolvem programas que contribuem para o desenvolvimento social. "Uma forte parceria nessa área ajudará nossos países a reduzirem as desigualdades sociais", reiterou.

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Para Dilma Rousseff, o Paraguai é e sempre será um parceiro estratégico para o Brasil. "Desejamos um Paraguai, forte, próspero e respeitado. Contem com o firme apoio do Brasil", disse, no final do seu discurso. Mais cedo, a presidente participou de uma cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana, em Curitiba (PR).

A presidente afirmou que a nova linha de transmissão de Itaipu vai marcar um "novo processo de desenvolvimento" no Paraguai. "Empresas brasileiras e empresas latino-americanas aumentarão seu interesse em investir no Paraguai", afirmou Dilma, em Foz do Iguaçu, durante a inauguração da linha de transmissão que levará energia da hidrelétrica de Itaipu para Assunção, no Paraguai.

De acordo com a presidente, a linha de transmissão tem um custo aproximado de US$ 550 milhões. "Esse é o maior projeto com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural (e Fortalecimento Institucional) do Mercosul (Focem)", ressaltou. Segundo Dilma, a nova linha cobrirá mais de 25% da demanda por elétrica do Paraguai e será "indutora do processo de industrialização".

O aumento dos investimentos, destacou Dilma em seu discurso, promoverá um "aumento virtuoso do fluxo de comércio em nossos países e em toda a região". Além disso, segundo ela, a obra deve servir para integração das cadeias produtivas.

Dilma disse ainda que a nova linha ajudará a beneficiar os povos do Mercosul, com geração de empregos e melhoria de vida. "Isso é uma prova de que o Mercosul está forte e não se limita ao comércio", afirmou.

De acordo com Dilma, o papel do Focem mostra justamente esse compromisso solidário, que busca "melhorar assimetrias perversas" no Mercosul. "Nossas economias (Mercosul) são e serão cada vez mais interdependentes", ressaltou. A presidente brasileira disse ainda que era preciso complementar as ações entre os países. Segundo ela, "cabe ao Mercosul e a Unasul alavancar potencial de desenvolvimento de nossos países" e estabelecer um mercado ampliado.

A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta terça-feira, 29, tarde que investimentos em mobilidade urbana já haviam sido decididos antes das manifestações populares de junho de 2013. Ela ressaltou os cinco pactos feitos em junho com "movimentos sociais e outros poderes, sobretudo com governadores e prefeitos" e mencionou que algumas questões "foram muito enfatizadas".

"A grande questão era a da mobilidade urbana", disse a presidente, durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana, em Curitiba (PR). Ela mencionou que a participação de governadores e prefeitos foi importante para os cinco pactos assumidos. "Nós, que vivemos o dia a dia da administração, sabemos que aquilo que nós temos de cobrar é justamente isso, que as coisas aconteçam, saiam do papel tenham efetividade. O Brasil durante muito tempo não tirou nada do papel", comentou a presidente.

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Ela afirmou que desde 2007 o Brasil "vem num esforço de retomar investimentos". "Isso significa recuperar a capacidade de planejar, de ter projeto, repensar algumas coisas. Sobretudo, nós temos de ter os recursos adequados ao projeto que a gente quer fazer", disse. Dilma voltou a falar que no passado o Fundo Monetário Internacional (FMI) "mandava em nós" e que, entre 2005 e 2006, o Brasil pagou a dívida com o fundo.

Em referência ao período como ministra-chefe da Casa Civil, Dilma contou que certa vez recebeu um funcionário do Ministério da Fazenda que falou sobre a liberação de recursos para investimento no País. "Esse funcionário da Fazenda veio me dizer: 'uma boa notícia, consegui que o Fundo Monetário liberasse 500 milhões para investir no Brasil em saneamento'", contou. "Hoje, nós investimos mais de R$ 500 milhões em apenas uma cidade do Brasil, e não no País como um todo. Nós mudamos", completou.

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira, 29,em seu Twitter um investimento, em parceria com o governo do Paraná, de R$ 4,56 bilhões para a construção do metrô de Curitiba. Segundo a presidente, o governo federal vai investir R$ 1,8 bilhão na obra e emprestará, "em condições privilegiadas", mais R$ 1,4 bilhão. Segundo Dilma, o financiamento terá cinco anos de carência e 30 anos para a amortização.

A presidente, que viaja daqui a pouco, às 12h30, para Curitiba, afirmou que a cidade é "símbolo de inovações" no transporte coletivo. "Mas as cidades crescem e também Curitiba precisa de novo salto", completou. Os recursos anunciados por Dilma fazem parte da segunda fase da Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

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