Tópicos | Praça do Diário

Um incêndio misterioso destruiu três quiosques na noite dessa quarta-feira (7), na Praça da Independência, bairro de Santo Antônio, área Central do Recife. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas e não identificou feridos.

Os quiosques de comércio local armazenavam bolsas, itens de vestuário e material escolar - produtos considerados inflamáveis. De acordo com os bombeiros, dois pontos de venda foram completamente destruídos e o outro parcialmente danificado.

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Duas viaturas foram enviadas à praça e extinguiram o fogo por volta das 19h18. Sem registro de feridos, as causas do incêndio ainda serão investigadas.

Policiais militares prenderam dois homens, no final da tarde da quarta-feira (19), na Praça do Diario, bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Eles são acusados de assaltar um ônibus nas proximidades.

Com a dupla, a polícia apreendeu um revólver calibre 32 e um celular que teria sido roubado há pouco. Os policiais estavam no Centro Integrado de Comando e Controle Móvel, recentemente instalados na Praça da Independência, quando foram abordados pela vítima do assalto. Após serem presos, os suspeitos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil.

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O projeto Som na Rural tomou conta da Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, na zona central do Recife, neste domingo (28). O movimento misturou a celebração pelo fim dos camarotes privados no local, com homenagens ao maestro Ademir Araújo e o alerta às autoridades sobre o abandono em que se encontra a conhecida Praça do Diário. Roger de Renor, idealizador do Som na Rural, comemorou os objetivos alcançados.

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“Fizemos tudo sem apoio de governo. Queríamos e conseguimos fazer uma mobilização para que a praça voltasse a ser do povo. E não um espaço para Vips, reservado para pessoas selecionadas. Então, tudo o que acontece aqui neste momento, é um reconhecimento. Não sei se é coincidência, mas em 2015, após este movimento, a Globo não fará mais o seu movimento aqui”, disse.

A mobilização ocupou a Praça da Independência por nove meses e reuniu 1.600 assinaturas em uma petição pública contra a privatização do local no Carnaval. O Som na Rural serviu de palco para discussões e críticas à presença do camarote da Globo na Praça do Diário. No entanto, Roger de Renor alerta que objetivo não foi apenas este.

“A praça está abandonada. A prefeitura contava que a Globo pintasse e organizasse isso aqui por causa do camarote. Agora, não tem mais. É preciso revitalizar tudo isto e trazer o povo para cá, e não apenas pensar no Recife Antigo”, lembrou. 

A celebração, que homenageou o maestro Ademir Araújo, ainda contou com a apresentação de vários artistas. Entre eles estava o cantor China, um dos entusiastas do projeto. “Foi uma ideia genial de Roger. É um movimento para valorizar este espaço, que há muito tempo está abandonado”, comentou o artista.

China ainda aproveitou a ocasião para vender seus CDs e foi bastante requisitado pelos fãs. “Hoje eu vendi mais CDs do que vendo nas lojas. Ainda pude autografar os discos, bater um papo com as pessoas e sentir essa reciprocidade deles”, concluiu o cantor.

Lembrando os 50 anos do golpe militar, grupos de vários movimentos sociais realizaram passeatas por vias do Recife, nesta terça-feira (1°). Atos ocorreram na Praça da Independência e na Rua da Aurora, o que deixou o trânsito lento no Centro da capital pernambucana.  

Na Praça da Independência, mais conhecida como Praça do Diário, na Avenida Guararapes, integrantes do Fórum Permanente de Anistia em Pernambuco se concentraram com carro de som e realizaram panfletagens sobre o assunto. 

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Antônio Campos, 69 anos, representante do órgão, acha o ato de suma importância para o estado. “Estamos reunidos aqui para lembrar o Golpe Militar de 1964 que chocou todo país. Temos que ter consciência de como os brasileiros foram pisoteados e lutar para que aquele tipo de regime autoritário não volte a se instalar no Brasil”, desabafa o aposentando.

Algumas pessoas aproveitaram o momento para interceder pelos parentes que perderam a vida durante a Ditadura. Neilton Rodrigues da Silva, 58, perdeu o irmão no dia 4 de junho de 1969. Na época, Ivan Pereira de Araújo tinha apenas 24 anos de idade. 

“Os policiais chegaram à nossa casa dizendo que meu irmão tinha se suicidado. Porém, eu e minha família não acreditamos na versão dita por eles, porque o Ivan sempre foi muito calmo e nunca tinha cometido nenhuma loucura. Como morávamos em Garanhuns e ele estava estudando economia em São Paulo, juntamos dinheiros e viajamos pra lá. Depois de alguns dias na cidade, descobrimos que ele tinha sido assassinado porque não era a favor do regime. Até hoje sentimos muita falta dele”, lamenta Rodrigues. 

Integrantes do Movimento Não Vai Ter Copa também estiveram presentes no local para apoiar o ato e prometeram sair pelas ruas do Recife para protestar contra os gastos do Governo Federal com as obras e os estádios da Copa do Mundo de 2014. No entanto, a manifestação que estava marcada pela rede social Facebook, não aconteceu. 

Outro grupo realizou uma passeata na Rua da Aurora em alusão a Ditadura Militar. Desta vez, apenas jovens e estudantes estavam presentes no ato, que foi encerrado em frente ao colégio estadual Ginásio Pernambucano. “Não é porque os anos se passaram e não vivemos mais naquele tipo de governo que podemos esquecer de como os brasileiros sofreram”, conta o adolescente Valdir Mota, 20. 

Ainda na Rua da Aurora, só que desta vez ao lado do Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na Praça Henrique, sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras entidades se concentraram para relembrar os 21 anos do regime militar. “Voltar ao tempo e trazer a memória o quanto as pessoas foram torturadas durante a ditadura é sempre um momento bastante delicado, porque estamos lidando com vidas que foram impedidas de continuar no mundo. Apesar disso, não podemos baixar a cabeça. A luta continua”, declarou o revolucionário Rodrigo Rafael dos Santos. 

No mesmo local, havia cruzes e placas com os nomes de algumas pessoas mortas em Pernambuco durante o período da Ditadura Militar. 

 

O Instituto Euvaldo Lodi em Pernambuco (IEL/PE) vai funcionar, a partir da próxima segunda-feira (2), em um novo local. A sede será na Avenida Lins Petit, na Ilha do Leite, área central do Recife. A instituição que gerencia cerca de 9 mil estágios em Pernambuco funcionava nas proximidades da Praça do Diário, no Centro da cidade.

De acordo o IEL, a medida foi realizada para facilitar as atividades diárias da entidade, além de oferecer ao público um espaço mais confortável. Os interessados em cadastrar o currículo na empresa podem acessar este site. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, de 8h às 18h. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3334-7000.

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A bicicleta foi o meio de transporte mais rápido do II Desafio Intermodal. O tempo gasto pelo transporte que fez o percurso entre a Praça da Independência, no Centro, até o Shopping Recife, em Boa Viagem, foi de 26 minutos. O evento contou com a participação de 15 voluntários que testaram diversos tipos de modais, entre eles: skate, bicicleta, ônibus, carro, moto, corrida e caminhada.

Para o deficiente visual, Milton Carvalho, que fez o percurso de metrô e ônibus, as calçadas foram o problema. “O metrô é mais acessível, as pessoas me cederam o lugar e eu fui sentado. No ônibus foi um pouco mais complicado, mas também foi tranquilo. O problema foi andando entre um e outro, as calçadas são muito ruins”, explicou. Milton terminou o trajeto em 1h14 minutos.

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O último ao chegar no local foi o publicitário Fernando Lima, de 46 anos, que escolheu fazer o percurso andando. “Praticamente a calçada não existe, em várias situações eu tive que ir para a pista porque a calçada estava alagada ou congestionada de entulhos e lixos”, informou. Ele levou 1h29 minutos para completar o trajeto.

Confira o tempo e o modal usado pelos participantes:

1– Bicicleta – 26 minutos

2– Bicicleta Dobrável + metrô – 32:01 minutos 

3– Moto – 33:04 minutos

4-  Skate – 39:30 minutos

5- Bicicleta passo normal – 41:34 minutos

6- Barco/Bicicleta – 44:32 minutos

7- Correndo – 50:30 minutos

8- Taxi – 50:32 minutos

9- Metrô – 53:57 minutos

10- Carro – 54:46 minutos

11- Metrô/ônibus – 55:53 minutos

12- Patins – 57:17 minutos

13- ônibus – 1h14:11 minutos

14- Deficiente visual, Metrô/ônibus – 1h14:57 minutos

15- Andando – 1h29:00 minutos

A segunda edição do Desafio Intermodal (DIM) do Recife será realizada nesta quinta-feira (12), a partir das 18h, com saída da Praça da Independência (Praça do Diário). A ideia é fazer um percurso comum para os recifenses no horário de pico, mostrar o tempo gasto e discutir fatores como a poluição de cada modal, pegada ecológica e o custo do deslocamento para os cidadãos.

Participarão 17 voluntários nos diferentes modais, Bicicleta, Cadeirantes, ônibus, metro, carro, motos, entre outros. O ponto de encontro será no Shopping Center Recife e o resultado saíra assim que o ultimo participante chegar.

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No Brasil, o mesmo tipo de atividade também é realizado em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, mas em cada local tem suas peculiaridades. No Recife, a opção diante da boa repercussão do DIM 2012 foi por fazer apenas uma modificação no local de saída (que foi na Avenida Conde da Boa Vista e agora será na Praça do Diário), manter todas as modalidades e incluir cinco que serão testadas pela primeira vez: táxi, skate, cinquetinha (ainda não foi confirmada), pessoa com deficiência visual e cadeirante (utilizando o transporte coletivo).

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Na tarde deste sábado (25), mulheres se uniram contra a violência sexual e pelo fim do machismo. Intitulado de Marcha das Vadias, o terceiro ano do evento levou até a Praça do Derby, na área central do Recife, pessoas de todas as idades. A concentração foi iniciada às 14h e a manifestação segue até a Praça do Diario, também no centro da cidade.

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“Não há nada melhor do que fazer esse ato em um local movimentado como a Praça do Derby. As mulheres podem chegar com a roupa que quiser nos lugares: de biquíni, de saia curta, porque não fazemos nada por obrigação”, afirma a organizadora da marcha, Késia Salgado. A expectativa da organização é que cerca de duas mil pessoas participem do ato.

Ainda segundo Késia, a participação dos homens é importante na marcha. “Eles têm mesmo que apoiar essa ideia e ser contra o machismo. Quem quiser pode vir pra cá pra se juntar conosco a essa causa”, convida. Lílian e Beatriz Rodrigues, mãe de 46 anos e filha de 18, foram juntas pela primeira vez à Marcha das Vadias. “Acho uma iniciativa bem legal e se a mulher usa roupas curtas é xingada. Para mim, roupa não define o caráter de ninguém. Eu mesma já sofri assédio verbal por causa da roupa”, relata Beatriz.

A mãe de Beatriz concorda com a filha. “Eu tenho que apoiar essa causa porque o machismo, mesmo com o passar do tempo, não muda. Toda vez ela me chama e este ano eu resolvi acompanhá-la para apoiar”, conta. A estudante Júlia Helane, de 25 anos, também aproveitou para levar a filha, de apenas 2. “Eu sei que ela não entende o que se passa aqui, mas trago para que ela cresça já lutando pelos seus direitos, de ser respeitada”, explica a mãe.

Dados – Segundo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI), a violência contra a mulher em Pernambuco ocupa o terceiro lugar no ranking do país. O município de Escada, na Zona da Mata do Estado é a primeira cidade do Brasil em que mais mulheres morrem em consequência da cultura machista.

O termo "Vadias" foi usado depois de uma declaração feita por um policial no Canadá, que afirmou que as mulheres evitariam estupros se não se vestissem como vadias, vagabundas. A primeira Marcha das Vadias (Slut Walk) foi realizada no dia 3 de abril de 2011, em Toronto, no Canadá, e reuniu cerca de três mil manifestantes, se espalhando pelo mundo.

"As pessoas precisam entender e conhecer essa marcha. Não adianta só esse público vir até aqui. Queremos mais. Queremos a cidade nos apoiando contra uma coisa tão forte que é a violência. Se todo mundo comparecer e se organizar, tenho certeza que a sociedade vai dar valor a Marcha das Vadias. O que não pode acontecer é que os homens usem a pouca roupa como desculpa de estuprar uma mulher", afirma uma manifestante que não quis se identificar.

Um dos locais mais movimentados do centro do Recife, a Pracinha do Diário, irá abrigar uma ação voltada para os hipertensos nesta quinta-feira (14), das 8h ao meio dia. A iniciativa é uma promoção da Secretaria Municipal de Saúde e tem como objetivo fazer um alerta para os riscos e prevenção da hipertensão, doença silenciosa que acomete grande parte da população do Recife.

Participam do evento profissionais das unidades de saúde do Distrito Sanitário I em parceria com o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (Nasf). Nutricionistas, terapeutas ocupacionais, professores de educação física da Academia da Cidade e Agentes Comunitários da Saúde prestarão serviços direcionados aos cuidados com a enfermidade. Mais de 500 pessoas são esperadas.   

Entre os serviços que serão prestados estão o exame de aferição de Pressão Arterial e a avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), essencial para o tratamento da hipertensão. Além disso, saquinhos com sal misturados a temperos, como orégano e alecrim, serão distribuídos aos usuários. Segundo a supervisora do evento, Roseane Beltrão, “esse sal serve para atenuar a necessidade do condimento puro e dar mais sabor à comida dos hipertensos”.  

As pessoas que forem identificadas como hipertensas serão encaminhadas para as Unidades de Saúde mais próximas de suas casas e acompanhadas por profissionais especializados da área.

Com informações da assessoria

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Quem passar pela Praça do Diário hoje (24) vai perceber uma movimentação diferente. A Prefeitura do Recife está promovendo uma ação educativa de combate à hipertenção. O evento tem o objetivo de orientar e alertar a população sobre a doença. As atividades começam às 9h seguem até às 14h.

Vários profissionais de saúde vão estar à disposição do público, entre eles médicos, sanitaristas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. Além do atendimento, a ação ainda vai contar com orientações de dietas e atividades físicas, aferição de pressão, peso e altura. Os profissionais vão distribuir sachês de ervas a exemplo de orégano e alecrim, para estimular o uso das ervas como tempero, no lugar do sal.

Aqueles que realizarem o exame e tiverem o resultado positivo, serão encaminhados para as unidades de saúde mais próximas de suas casas e assim serão acompanhados por profissionais especializados da área. Para a ação de hoje são esperadas cerca de 500 pessoas.

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Neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, movimentos de mulheres no Recife realizaram um ato unificado pedindo pela liberdade e autonomia feminina. Com o tema “Nosso Corpo Nos Pertence”, cerca de 200 mulheres se reuniram na Praça do Diário, área central da cidade, chamando a atenção das pessoas que passavam, levantando a bandeira contra todo e qualquer tipo de violência e necessidade de enfrentar os ataques à dignidade feminina. 

Os tipos de violências protestadas foram desde a mercantilização e exploração do corpo das mulheres pela propaganda, pela medicina estética e pela pornografia, até a violência sexual e doméstica. Entre faixas, cartazes, panfletos, dizeres e músicas, mulheres com o corpo pintado faziam uma espécie de intervenção artística, interagindo com as mulheres ali presentes. “Nem do pai, nem do patrão, namorado, nem marido, o corpo é meu e eu decido!”, gritavam as feministas do movimento.

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Além de tudo, o movimento foi caracterizado pela libertação de muitas mulheres, que por anos sofreram abusos por parte dos maridos e aproveitaram o ato (e o Dia da Mulher) para darem exemplos a tantas outras mulheres que não têm a coragem de denunciar seus companheiros. Exemplo disse foi a costureira e dona de casa Amara Maria Simplício da Silva, que depois de 21 anos apanhando do marido, fez a denúncia hoje e afirma estar “livre” dele. “Eu convivi com a violência dentro de casa. Era muita surra que eu levava, ele dava em mim a hora que queria, e nos meus filhos também. Ele me batia por nada, porque eu era fraca. Eu apanhava e não revidava. Se fosse hoje, denunciaria de novo. Agora é que eu to vivendo. Hoje luto pelo direito das mulheres, só vou parar de lutar quando morrer”, desabafou Amara.

A manifestação foi marcada com diversas expressões feministas pela liberdade e autonomia das mulheres. Diversas organizações ligadas a mulheres participaram do ato. Estiveram presentes o Fórum de Mulheres de Pernambuco, a Central Única de Trabalhadores (CUT), a Liga Brasileira de Lésbicas, a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, a União Brasileira de Mulheres entre outras.

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