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A Prefeitura do Recife entregou mais um lote dos novos quiosques da Orla de Boa Viagem nesta sexta-feira (28). Os novos equipamentos garantem maior qualidade, segurança, acessibilidade e conforto para comerciantes e clientes. Até a próxima semana, 50% das novas instalações já estarão em funcionamento com atendimento ao público, somando 30 unidades. 

Com recursos próprios, a Prefeitura licitou o valor de R$ 8,6 milhões para a construção das novas instalações. O gestor ainda conferiu o mutirão do Recife Limpa que foi realizado no local, na Avenida Boa Viagem. 

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“Vamos chegar ao início de novembro com a metade dos quiosques entregues. São 30 espaços requalificados. Uma ação da Prefeitura do Recife feita sempre com muito diálogo para a gente fazer o melhor uso desta área tão importante. Os quiosques estão muito mais organizados, com área maior, sem o pilar central que os permissionários reclamavam. Também há uma área coberta maior e um vão livre dentro do espaço”, explicou o prefeito João Campos. 

“Fizemos ouvindo os permissionários para ficar o melhor possível para todos e todas. E lembrando: surgiu fake news em relação aos quiosques falando que eram um valor absurdo, e não é. Essa foi uma informação errada, que divulgaram dizendo que eram menos quiosques, com uma área menor e com valor maior. Tentaram confundir tudo. O valor está dentro do padrão construtivo, de qualidade, com preço justo para a nossa cidade”, declarou. 

A intervenção para a realização das obras acontece em dez etapas com obras acontecendo, simultaneamente, em seis quiosques por vez. As obras dos primeiros conjuntos de quiosques foram iniciadas em março deste ano e até a primeira semana do próximo mês 50% das novas instalações serão entregues para funcionamento e atendimento ao público, somando a metade (30 unidades) dos quiosques de toda a orla finalizados. Isso totaliza quatro lotes entregues por completo e avançando nos serviços de todos os seis lotes restantes para a conclusão da intervenção. 

Com estrutura mais moderna e com dimensões maiores do que os antigos, o projeto dos novos quiosques traz uma leitura de transição entre o ambiente natural da praia e o construído - calçadão e avenida - mantendo aspectos de segurança, durabilidade, manutenção, funcionalidade e acessibilidade. Cada um deles conta com tamanho padrão de 39,8m² de área coberta, sendo 12,14m² de área interna.

Trabalhando como permissionário há mais de 15 anos, Rogério Jorge da Silva, 36 anos, sabe bem como eram os quiosques da orla, porque o pai dele também era permissionário. “Agora tem cerâmica, alvenaria e isso só reforça a segurança. Estamos muito felizes com a reforma, muito mesmo.

Agora é abrir e começar a trabalhar, porque o turismo do verão já começou”, acrescentou o vendedor que recebeu as chaves das mãos do prefeito. A acessibilidade está contemplada no projeto dos novos quiosques - os equipamentos têm balcão acessível para atendimento aos cadeirantes. O projeto tem forte identidade recifense, com a preservação da herança arquitetônica, da memória urbana e da cultura popular da cidade. A laje plana projetada dialoga com a linha do horizonte da praia.

O concreto pigmentado na cor areia confere originalidade e contemporaneidade ao conjunto dos quiosques, como encontrado no Museu Cais do Sertão, no Recife, no Paço das Artes, em São Paulo, no Museu Casa Paula Rego, em Portugal, ou mesmo no Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, com o concreto branco estrutural. 

O painel de azulejaria de tradição portuguesa e largamente utilizado na arquitetura moderna brasileira e pernambucana - a exemplo dos encontrados no Edifício Acaiaca em Boa Viagem, Edifício Barão de Rio Branco na Boa Vista, do arquiteto Delfim Amorim e nos volumes das cascas de cobertas pré-moldadas de Armando de Holanda no Parque dos Guararapes - foi incorporado ao projeto, com um redesenho das antigas velas e ondas das calçadas da Avenida Boa Viagem, se transformando num momento de resgate da memória urbana do Recife. 

Os azulejos revestem os depósitos que irão auxiliar na organização do novo layout interno. Os beirais amplos dos quiosques oferecem sombras mais generosas, dando o conforto ambiental tão necessário nas cidades tropicais.

Da assessoria

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A Prefeitura do Recife anunciou que irá iniciar a recuperação dos 60 quiosques dispostos nas orlas de Boa Viagem e do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana. A gestão municipal assume o comando dos trabalhos após encerrar o termo de cooperação firmado em julho de 2020 com a Associação dos Barraqueiros de Coco do Recife (ABCR), e que previa que os próprios comerciantes seriam responsáveis pela requalificação dos quiosques, captando recursos junto a empresas privadas. Por considerar a intervenção urgente, a prefeitura afirmou que, em comum acordo com a categoria, decidiu assumir as revitalizações.

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A requalificação das orlas deve acontecer a partir de fevereiro de 2022, com o prazo de execução, para todos os equipamentos, de 15 meses - logo, a obra deverá ter seu fim entre maio e junho de 2023, sem contar com atrasos que eventualmente podem vir a acontecer. A licitação deve ser publicada no Diário Oficial do Município ainda nesta sexta-feira (12), de acordo com o prefeito João Campos (PSB). O investimento será de R$ 10,2 milhões e será 100% arcado pelo Tesouro Municipal.

“Os quiosques serão completamente móveis, então vai ser outra estrutura, outro layout, e foi feito conversando com os quiosqueiros, com especialistas que participaram da concepção. Então ele tem uma maior área de cobertura, e uma maior área interna. Essa coluna central, que é muito criticada pelos quiosqueiros, vai ser retirada. Então é um novo projeto, vai ser maior, com uma estrutura muito mais moderna. Todos os 60 quiosques serão repaginados”, disse Campos.

Os serviços serão realizados em 10 lotes de seis quiosques cada. O valor do projeto representa 50,54% a menos que os R$ 20,7 milhões previstos no estudo promovido pela Associação dos Barraqueiros de Coco do Recife. As obras dos novos quiosques da orla serão executadas pelo Gabinete de Projetos Especiais e contam com a parceria da Secretaria de Políticas Urbanas e Licenciamento.

Identidade recifense nos quiosques

Os quiosques terão tamanho padrão de 39,8 metros quadrados de área coberta, sendo 12,14 metros quadrados de área interna - maiores que as estruturas atuais. A ideia do projeto é realizar a transição entre o ambiente natural da praia e o construído - calçadão e avenida - mantendo aspectos de segurança, durabilidade, manutenção, funcionalidade e acessibilidade.

De acordo com o comunicado, o sistema de lajes de concreto de alto desempenho vai garantir segurança e durabilidade aos quiosques, além de facilitar a manutenção. Com isso serão evitados os arrombamentos que viraram constantes na orla. A PCR garantiu que a acessibilidade está contemplada no projeto - os equipamentos têm previsão de balcão acessível para atendimento de cadeirantes. O projeto terá identidade recifense, com a preservação da herança arquitetônica, da memória urbana e da cultura popular da cidade. A laje plana projetada dialoga com a linha do horizonte da praia.

O concreto pigmentado na cor areia confere originalidade e contemporaneidade ao conjunto dos quiosques, como encontrado no Museu Cais do Sertão em Recife, no Paço das Artes em São Paulo, no Museu Casa Paula Rego em Portugal, ou mesmo, no Museu Iberê Camargo em Porto Alegre com o concreto branco estrutural.

O painel de azulejaria de tradição portuguesa e largamente utilizado na arquitetura moderna brasileira e pernambucana - a exemplo dos encontrados no Edifício Acaiaca em Boa Viagem, Edifício Barão de Rio Branco na Boa Vista, do arquiteto Delfim Amorim e nos volumes das cascas de cobertas pré-moldadas de Armando de Holanda no Parque dos Guararapes - foi incorporado ao projeto, com um redesenho das antigas velas e ondas das calçadas da Avenida Boa Viagem, se transformando num momento de resgate da memória urbana do Recife.

Os azulejos revestirão os depósitos que irão auxiliar na organização do novo layout interno. Os beirais amplos dos quiosques trarão sombras mais  generosas, dando o conforto ambiental tão necessário nas cidades tropicais.

“Os quiosques foram pensados de acordo com quatro pilares que são a historiocultura do Recife, a segurança, a funcionalidade e a durabilidade, e a acessibilidade. Em relação a historiocultura, a arquitetura foi pensada para ter revestimentos cerâmicos remetendo a azulejaria tradicional dos portugueses e terão desenhos conforme os calçadões antigos de Boa Viagem com velas e barcos”, comentou a chefe do Gabinete de Projetos Especiais Cinthia Mello.

Um incêndio misterioso destruiu três quiosques na noite dessa quarta-feira (7), na Praça da Independência, bairro de Santo Antônio, área Central do Recife. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas e não identificou feridos.

Os quiosques de comércio local armazenavam bolsas, itens de vestuário e material escolar - produtos considerados inflamáveis. De acordo com os bombeiros, dois pontos de venda foram completamente destruídos e o outro parcialmente danificado.

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Duas viaturas foram enviadas à praça e extinguiram o fogo por volta das 19h18. Sem registro de feridos, as causas do incêndio ainda serão investigadas.

No primeiro sábado (6) após o decreto municipal que proíbe a abertura de quiosques, ambulantes e barraqueiros nas praias do Rio de Janeiro como forma de reduzir o fluxo de pessoas e conter a pandemia, a medida dividiu a opinião de turistas e cariocas. Alguns apoiam a restrição, outros reclamam de não ter onde comprar sequer uma água. Já os trabalhadores demonstram receio de perder o emprego.

Para muitos, a medida foi injusta ao permitir que bares e restaurantes permaneçam abertos, ainda que em horário reduzido, embora sejam ambientes fechados, mais propensos à propagação do coronavírus do que os quiosques, que funcionam ao ar livre.

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“Tenho medo pelo nosso emprego se continuar fechado. A gente fica ansioso. Acho que não adianta muito. O restaurante, que é fechado, abre até às 17h. E a gente, que é ambiente aberto, fica fechado. Não faz muito sentido”, lamentou Tiago Maia, ajudante de garçom, que trabalha em um quiosque na Praia do Leme, junto a outros 22 funcionários.

Em frente aos quiosques fechados, alguns trabalhadores permaneceram cuidando do patrimônio. Entre eles, o medo de perder o emprego era grande. Alguns falaram à reportagem, mas sem se identificar totalmente.

“Não entendi eles fecharem os quiosques. O meu emprego, com certeza, vai correr risco. Porque, se o quiosque ficar fechado, não vai ter como arcarem com o meu salário”, disse um funcionário que se identificou apenas como João, de um quiosque na Avenida Niemeyer, tradicionalmente frequentado por turistas, já que oferece uma ampla vista das praias do Leblon e de Ipanema.

Turistas

Enquanto isso, turistas que não sabiam das restrições demonstram frustração, por não ter onde comprar uma bebida para matar a sede.

“Atrapalha muito. O turismo depende disso aí. A gente quer tomar um refrigerante, uma bebida e não tem. Não adianta fechar os estabelecimentos. Quem tem de ter consciência é o povo. É ruim para quem vem frequentar e é ruim para quem presta o serviço”, reclamou Sebastião Resende, empresário do ramo de carnes, que veio do Mato Grosso do Sul visitar o Rio com a esposa Juçara.

Outras pessoas preferiam que tivesse sido adotada uma medida intermediária, como a redução no horário dos quiosques ou do número de clientes, do que simplesmente fechá-los totalmente.

“Eu não estou achando que adianta porque muita gente precisa trabalhar. Poderia botar uma regra, com menos pessoas, em vez de parar tudo. Como as pessoas vão se manter? Fica difícil”, disse Larissa Gomes de Souza, que trabalha passeando com cachorros na praia do Leme.

Mas a medida também teve apoiadores, preocupados com o aumento na transmissão da covid-19 no bairro.

“Eu acho que resolve. Qualquer medida para minimizar a transmissão do coronavírus entre a população é bem-vinda. Sou a favor. Não abrir os quiosques é mais para evitar que as pessoas venham para a praia. E Copacabana está com um dos maiores índices de transmissão”, disse Igor Rodrigues, que trabalha na área de tecnologia da informação e passeava com o filho pequeno na carona da bicicleta.

Fiscalização

O secretário municipal de Ordem Pública, Breno Carnevale, defendeu a medida, como forma de não incentivar as pessoas a frequentarem as praias. Ele esteve pessoalmente coordenando as ações de fiscalização na orla.

“Esta decisão é técnica, do ponto de vista sanitário. A vigilância sanitária fez estudos e há demonstração de que quiosques, ambulantes e pontos fixos na praia favorecem muito a aglomeração de pessoas nas areias. E isso é um fator de gravidade para a circulação do vírus”, disse Carnevale.

Enquanto os quiosques permanecem fechados na orla, nas ruas internas, era grande a quantidade de clientes nos bares e restaurantes, com pessoas bebendo próximas umas das outras. Questionado sobre isso, o secretário se limitou a dizer que a capacidade de atendimento especificada no decreto municipal é de 40% dos clientes, mas não respondeu como será feita essa fiscalização.

Em mais uma etapa de flexibilização do acesso às áreas públicas, a Prefeitura de Olinda liberou o banho de mar, os quiosques da orla e a atividade das tapioqueiras, a partir desta sexta-feira (17). O novo decreto, que também permite a reabertura de restaurantes, estipula uma série de limitações e recomendações a serem seguidas.

Após o trabalho de conscientização de fiscais da prefeitura, que retiraram surfistas e banhistas das praias do município durante a proibição, o banho de mar foi autorizado junto com a prática de esportes, até às 17h. No entanto, os banhistas não poderão levar guarda-sóis, toldos, cadeiras, barracas e caixas térmicas em geral. Os quiosques ao longo da orla também voltam a funcionar com atendimento restrito das 6h às 20h, e sob a proibição de vender bebidas alcoólicas e tiveram.

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Tapioqueiras e artesãos também volta às atividades, mas devem obedecer ao distanciamento de 1,5m entre as barracas, e sem permitir o consumo no local ou disponibilizar assentos, como bancos e cadeiras, aos clientes. Os restaurantes também precisam cumprir a distância mínima, reforçar a higienização de áreas comuns e deixar um recipiente com álcool gel 70% em cada mesa. 

A progressão na retomada também atende aos templos religiosos e locais de culto, que poderão aumentar a capacidade dos fiéis de 30% para 50%. O uso de máscaras segue obrigatório no município.

A partir desta sexta-feira (17), as praias de Fernando de Noronha serão liberadas para grupos de até 10 pessoas, sem restrição de horário. Desde o início da pandemia, a ilha não teve óbitos pela Covid-19, notificou 79 casos e conseguiu 73 recuperações. Seis pacientes seguem em tratamento e um morador está com suspeita da infecção.

Nessa quinta-feira (16), os quiosques puderam abrir as portas e voltar a receber clientes na orla. Com a ampliação do acesso, alimentos e bebidas para consumo próprio está permitido, mas toldos e guarda-sóis continuam proibidos. As praias estavam abertas desde o dia 25 de maio, mas com a recomendação de cinco pessoas por grupo e permanência até às 16h.

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Com números favoráveis no combate à pandemia, Noronha segue para a próxima etapa do protocolo de flexibilização do Governo de Pernambuco, que marcou a reabertura de academias para a esta segunda-feira (20).

O morador com suspeita da Covid-19 aguarda o resultado de novos testes. Ele desembarcou na ilha no último sábado (11) e segue isolado. O translado de moradores que estão fora do arquipélago é promovido semanalmente pela administração desde o último dia 13. Para garantir a volta para casa, o residente precisa cadastrar-se na Assistência Social através dos telefones (81) 99488 3167/ 98494 0311/ 9 8494 0307/ 99488 3165/ 99488 4367/ 99488 4367. Até o momento, cerca de 500 pessoas já a solicitaram o desembarque.

 Com a liberação do banho de mar no Recife, nesta quinta (16), justo no dia de Nossa Senhora do Carmo, feriado municipal, a praia de Boa Viagem recebeu grande fluxo de pessoas, entre banhistas e transeuntes. Também autorizados a retornar ao trabalho, quiosqueiros da orla aproveitaram a manhã para reabastecer o estoque e finalizar os preparativos da reabertura, já que o funcionamento dos quiosques passa a ficar liberado entre as 15h e 20h, para comercialização de sucos de fruta e água de coco. Tanto o acesso ao mar quanto os quiosques estavam proibidos desde março, em prevenção à disseminação da Covid-19.

Quiosqueiro da Praia de Boa Viagem há 10 anos, Alecsandro Bezerra recebeu com alívio a notícia de que poderia retornar as atividades. “Graças a Deus sempre gosto de fazer uma reserva pensando no futuro, felizmente deu para me segurar, mas o dinheiro estava acabando”, comenta. Ele foi um dos muitos quiosqueiros que teve sua estrutura de trabalho depredada por vândalos e equipamentos de trabalho roubados nos últimos quatro meses. “O estrago foi grande, até domingo vou conferir a parte elétrica e fazer os paliativos na estrutura. Quebraram um vidro e precisei colocar um tapume improvisado, retiraram todas as mercadorias. Infelizmente a segurança aqui deixa a desejar. Fica a esperança da requalificação dos quiosques”, cobra Alecsandro.

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Alecsandro repõe o estoque do quiosque 45 para a reabertura. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Dentre os pedestres e banhistas, era recorrente a dispensa da máscara. Em apenas um dos casos observados pela reportagem, pelo motivo correto. Sancionada em 2 de julho de 2020, a Lei n 14.019 permite que “pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica” dispensem o uso da proteção. Diagnosticado com autismo ainda aos 2 anos de idade, o pequeno Júlio Costa, de 5 anos, pôde voltar a sentir o mar. “Ele tem essa necessidade de regulação sensorial diversa da nossa. Uma coisa como uma máscara pode ser uma sobrecarga sensorial para ele. Ele precisa caminhar, sentir a areia no pé, a água e o vento no rosto”, explica a advogada Luciana Costa, mãe de Júlio.

Júlio, de cinco anos, é autista e pôde se reencontrar com o mar. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Durante o exercício de estimulação do garoto, contudo, ela relata ter sofrido hostilidade de banhistas e transeuntes. “Já passaram quatro ou cinco pessoas apontando para a gente, inclusive um senhor gritou comigo, dizendo que era um absurdo eu estar com máscara e meu filho não. O autismo não tem cara, não se expressa fisicamente. Estou aqui, na areia, na água, como cidadã pagadora dos meus impostos, sendo constrangida no meu direito e no direito do meu filho. É revoltante”, lamenta.

Busca pelo meio termo

Com guarda-sol proibido, banhistas disputaram sombras das árvores. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Em um pronunciamento feito nas redes sociais na última quarta (15), a secretária de Turismo do Recife, Ana Paula Vilaça, ressaltou que a proibição do guarda-sol, caixas térmicas e cadeiras segue mantida. “Queremos evitar aglomerações”, explicou. O jeito para a desempregada Fabiana Dias foi se acomodar à sombra de uma árvore. “A gente veio aqui apreciar um pouco o mar que Deus nos deu, um pouco de ar puro. A praia é um dos meus divertimentos preferidos, então fiquei feliz com a liberação do mar. Vamos esperar por dias melhores”, frisa.

Os quiosques na orla de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, receberam autorização para voltar com as vendas a partir desta quinta-feira (16). A feirinha de artesanato na pracinha do bairro e o banho de mar também foram liberados, no entanto, o uso de cadeiras, guarda-sóis e isopor seguem proibidos na faixa de areia.

No primeiro dia do retorno, que marca a comemoração da padroeira Nossa Senhora do Carmo na capital pernambucana, os quiosques e a feirinha de artesanato vão funcionar das 15h às 20h. Após o feriado, os comerciantes da orla poderão abrir os estabelecimentos a partir das 6h.

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Todos os dez banheiros públicos também serão ativados, segundo o anúncio da secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça, feito nessa terça (14).

De olho na viabilização do comércio informal na Avenida Conde da Boa Vista, principal corredor do Centro do Recife, mais uma intervenção foi anunciada pela prefeitura, nessa segunda-feira (16). Cerca de 50 quiosques serão disponibilizados aos ambulantes, que outrora amontoavam-se nas calçadas e dificultavam o translado de populares.

À princípio, o projeto totalizava 30 unidades, que seriam dívidas entre 60 comerciantes. Após o diálogo com representantes da categoria, a prefeitura decidiu ampliar para 50 quiosques, com objetivo de atender 100 trabalhadores informais.

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"Nós temos uma lista com 94 pessoas cadastradas. Deveremos em breve ter uma lista única com 100 pessoas, de acordo com a lista que temos e a que foi elaborada por eles", garantiu o secretário de Mobilidade e Controle Urbano João Braga.

Conquista derivada de manifestações

Após protestos por condições de trabalho na avenida, o presidente do Sindicado dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Edvaldo Gomes, apontou que cerca de 324 trabalhadores estavam instalados nas calçadas. Ele recebeu a medida como uma conquista, mas lamentou a não absorção de todos os comerciantes. "Tinha que fazer para todos, mas a prefeitura diz que não tem dinheiro para fazer tudinho. A gente tem que se contentar com o que foi oferecido, infelizmente".

Edvaldo acredita que o ideal seriam 200 quiosques e declarou que, "aqueles que não foram contemplados vão para ruas transversais para que possam garantir seu sustento". Atuante nas negociações, a deputada Jô Cavalcanti reafirmou que vai continuar o diálogo para possibilitar condições de trabalho aos demais. “A gente tentou de alguma forma contemplar uma grande parte dos ambulantes que estavam na Conde da Boa Vista. Não fecha só em colocar os 100 em quiosques e deixar o resto à deriva".

Novos locais de comércio podem ser construídos

O presidente revelou que pretende apresentar à prefeitura medidas para atender aos que não receberão quiosques. “A gente tá com um projeto para ver se começa a colocar mais [boxes]”. Edvaldo também citou a possibilidade de um shopping popular e uma praça de alimentação nas ruas adjacentes à Conde da Boa Vista.

Depois de inaugurar dois quiosques em São Paulo, durante o mês de junho, a Huawei começa a expandir suas lojas pelo Brasil. A empresa anunciou que levará seus smartphones e gadgets para novas unidades em Campinas, Rio de Janeiro e Brasília, nos dias 7, 8 e 9 de agosto, respectivamente. 

Nos três novos quiosques, os clientes poderão aproveitar a promoção #HUAWEISuperTroca, para trocar o seu smartphone velho - independente de marca ou modelo - por um P30 Pro ou P30 lite. O valor da avaliação do aparelho será somado a um bônus da empresa de R$ 1.500 para o P30 Pro e R$ 500 para o P30 lite. 

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A campanha é válida até o dia 11 de agosto em todos os estados que possuem lojas quiosques oficiais da empresa. Para quem não tem como ir presencialmente a uma dessas unidades pode encontrar produtos da companhia em lojas de empresas como a Vivo, Fast Shop, Magazine Luiza, Americanas.com, Shoptime, Casas Bahia, Submarino e Ponto Frio.

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Mais um oportunidade de contratação para quem está querendo trabalhar neste fim de ano. A Chilli Beans, empresa especializada em venda de óculos, está recebendo currículos para 20 vagas abertas em quiosques da empresa espalhadas pela Região Metropolitana do Recife.

As oportunidades são para o cargo de vendedor e os interessados devem ter experiência na área. Segundo a empresa, os profissionais podem deixar os curriculuns em qualquer unidade nos principais shoppings da região e no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

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O contrato é para atender a demanda do final de ano, mas as vagas ainda possuem a possibilidade de efetivação e ainda plano de cargo e de carreira, além de benefícios. O salário oferecidos não foram informados.

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A Prefeitura do Recife anunciou, na manhã desta segunda-feira (23), ações que prometem estruturar a problemática dos chuveirões da orla da praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Na coletiva de imprensa, a gestão municipal em parceria com o governo estadual anunciou que serão implatados em até oito meses 110 chuveiros automáticos em Boa Viagem, Em Olinda serão 40. O serviço não será gratuito e de acordo com o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) está orçado em R$ 2,3 milhões.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da capital pernambucana, de fevereiro até maio de 2016, foram realizadas 207 coletas de amostras de águas dos chuveirões, das barracas na areia da praia e nos quiosques. Dessas, 47 amostras apresentaram a presença da bactéria Escherichia coli e de coliformes fecais. Para os novos chuveiros, a água será garantida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e não haverá prejuízos ao abastaecimentos de outras áreas da cidade.

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Os quiosques ou barracas que foram detectados pela Vigilância Ambiental utilizando a água dos poços infectados com bactérias  serão notificados, interditados e proibidos de vender alimentos ou continuar disponibilizando os chuveirões para os banhistas. O objetivo da fiscalização é evitar riscos à saúde pública. A ação da gestão municipal atende às determinações da justiça, referente a necessidade de adoção de medidas adequadas para evitar o consumo humano de água contamida.

Em 2014, uma pesquisa do Departamento de Engenharia Química da UFPE apontou a presença de coliformes fecais (E.Coli) e substâncias associadas à urina em mangueiras e chuveiros instalados ao longo de 3,4 km de orla na Zona Sul. Em uma das amostras analisadas, a presença de E.Coli chegou a ultrapassar duas mil vezes o permitido por lei, de acordo com a assessoria de comunicação da universidade.

De acordo com a Vigilância Ambiental da cidade do Recife, os trabalhdores podem utilizar formas alternativas para captação de água. Para Jurandir Almeira, representante do órgão, o barraqueiro pode fazer a higienização do poço que utiliza ou utilizar um meio alternativo com água mineral. Caso insistam no uso da água não tratada, o comerciante poderá perder a licença de trabalhar na orla da praia. 

O cenário é imbatível. Os 4 quilômetros da praia mais famosa do Rio de Janeiro já valem o passeio, nem que seja só para admirar a paisagem. Mas a orla de Copacabana ainda tem outro atrativo. Seus 64 quiosques, que passam por uma repaginada, atraem cariocas e turistas nesta época do ano, quando a temperatura está mais amena e raramente chove. O programa ainda fica melhor no feriado e no domingo, com o fechamento da pista de carros próxima da praia.

Há bons quiosques para tomar um drinque e comer um petisco enquanto se aprecia a vista para o mar e para o Pão de Açúcar. Há opções para todas as horas do dia. "Gosto de tomar uma água de coco de manhã e um chope à noite", disse a turista gaúcha Virgínia Buglione, enquanto se refrescava no quiosque Posto 6. Localizado próximo do Forte de Copacabana, tem como carro-chefe a tradicional caipirinha de cachaça com limão (R$ 8).

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Quem prefere alimentação saudável não precisa ficar na água de coco. O quiosque Kingberry, próximo do hotel Rio Othon Palace, tem boas opções de sucos e sanduíches naturais. O ponto mais badalado da orla, porém, é o quiosque Praia Skol 360º, próximo ao Posto 4. Com ambiente descontraído, tem cerveja barata e uma grande variedade de carnes e peixes servidos na chapa. O salão tem espaço para 200 pessoas e sempre lota nos fins de semana. Fique atento ao primeiro sinal de mesa livre: o quiosque ainda não oferece o serviço simples e básico da lista de espera.

Embora a oferta de pratos mais elaborados seja bastante restrita no calçadão, é possível saborear um cardápio mais requintado em dois quiosques dedicados à culinária europeia. O Trattoria Sapori D’Italia, na altura da Rua Bolívar, oferece pizzas, diferentes tipos de massa de fabricação própria, como a lasanha à bolonhesa (R$ 27), e risotos. Há também boas opções de antepastos e tábuas de frios.

No francês Très, dos irmãos Ludovic Walter e Pierre Cossu, próximo ao Posto 3, experimente crepes (de R$ 11 a R$ 24) ou pastéis de massa folhada caseira (R$ 2,80 a R$ 4,50). Pratos mais sofisticados, como o beef bourguignon e a bolognaise de lagosta, só são oferecidos durante a alta temporada, mas é possível fazer um pedido especial ao chef, desde que com alguns dias de antecedência. "Só trabalho com produtos frescos", garante Walter. O local também tem carta de vinhos variada e música ao vivo todos os dias.

Investimentos

Em preparação para o verão 2013, a concessionária OrlaRio promove mudanças nos quiosques do modelo antigo e já começa a construir mais quatro deques com oito quiosques entre Copacabana e o Leme. Até julho de 2013, todos os quiosques de Copacabana serão do modelo novo, com estrutura de aço inox, fibra e vidro laminado, e cozinha subterrânea. Só no trecho Copacabana-Leme, a concessionária está investindo R$ 76 milhões em obras. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Donos de quiosques de coco da avenida Boa Viagem se reuniram com representantes da prefeitura e da segurança pública da cidade, nesta segunda-feira (11), no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro de Boa Viagem, para discutirem alternativas de como tornar o calçadão mais seguro. Os donos reclamam da falta de segurança no local e dos inúmeros arrombamentos que os quiosques vêm sofrendo durante as madrugadas.

Na ocasião foram discutidas maneiras de tornar a área mais segura. O comandante do 19° BPM responsável pela área, coronel João Neto, afirma que o efetivo de policiais a noite não é o suficiente para fazer a segurança de quase todos os 70 quiosques da orla, que vão do Pina até Jaboatão dos Guararapes. “É impossível colocar uma viatura perto de cada um dos quiosques. Estamos nos esforçando para melhorar a segurança pública, mas precisamos também do esforço dos permissionários para reforçar a segurança da estrutura, uma vez que são muito vulneráveis”, declarou.

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Hoje, o 19° BPM conta com 11 guarnições no bairro de Boa Viagem durante a madrugada – horário em que os quiosques são arrombados. O efetivo é baixo se comparado ao restante do dia onde o mesmo bairro contém as mesmas 11 viaturas, mais 11 motos e 6 bicicletas com PMs fazendo a ronda da área.

O gerente de infraestrutura da Secretária de Controle Urbano, Hugo Pereira, afirma que o projeto para reforçar a segurança dos quiosques será apresentado para a prefeitura pelo arquiteto responsável, Juliano Dubeux, na próxima sexta-feira (15). “Na semana seguinte, os proprietários ficariam a par do projeto e se ficar de comum acordo, ele passará pela aprovação da Diretoria de Controle Urbano (Dircon) para começar a ser executado”, garante.

Mas alguns proprietários não esperaram o projeto da prefeitura ficar pronto para aumentar a segurança de seus quiosques. Alguns colocaram grades de proteção, outros, cortinas para dificultar a visibilidade do interior e uns até chegam a pagar vigia para fazer a segurança durante a noite. A dona do quiosque 44, Jaqueline Félix, teve o local arrombado três vezes em um único período de dois meses. Ela afirma não ter condições de reforçar a segurança por conta própria, mas espera que algo possa ser feito em relação a isso. “Não tenho como mandar fazer tapumes, nem grades para lacrar meu quiosque durante a noite, e ele já foi arrombado três vezes. Levaram todos os meus equipamentos e até os produtos, só deixaram o freezer porque não tinham como levar. Tive um prejuízo enorme”, lamentou.

Apesar da redução do efetivo na madrugada, câmeras da Secretaria de Defesa Social (SDS) funcionam 24 horas. Ao todo, na avenida Boa Viagem, 15 câmeras conseguem cobrir cerca de 46 quiosques em toda a orla. Na ocasião, o gerente geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS), coronel Ricardo Festes, mostrou algumas imagens das câmeras da orla, onde foi possível flagrar a ação dos arrombadores invadindo os quiosques e a ação da polícia ao surpreender os bandidos. 

Ricardo Fentes também afirmou que fica impossível da polícia fazer o patrulhamento em todos os pontos do comércio, mas que pretende criar um canal direto entre a SDS e os proprietários. Ele pretende implantar um sistema de cadastramento de todos aqueles que possuem quiosques. “Cada proprietário terá uma ‘senha’ e, ao acionar o Ciods, algumas perguntas serão feitas para confirmar se a informação que ele passa confere”, explica Fentes.

Na última terça-feira (11) foram retomados os trabalhos de requalificação dos quiosques da Praia de Boa viagem e Pina, depois de várias reclamações feitas pelos permissionários, que se sentiam prejudicados com a situação em que se encontravam os pontos, devidos às fortes chuvas e ventos dos meses anteriores.

A equipe técnica já realizou ajustes de manutenção em dois quiosques, o n°1 e o n°30, trocando lonas e peças que compõem a cobertura. No momento, os técnicos estão trabalhando no quiosque de n°59. A ação de revitalização vai atender a todos os 60 quiosques da orla de Boa Viagem e Pina, num prazo estupulado de 90 dias.

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Segundo o diretor de Manutenção Urbana da Emlurb, Fernando Melo, os trabalhos vão continuar durante o decorrer da semana até beneficiar os 57 quiosques restantes. Entre os serviços, estão os reparos nas esquadrilhas e nos granitos, revisão na rede elétrica e a troca das luminárias. “Vamos fazer a reposição das cobertas de lona e reforçar suas amarrações para evitar que sejam danificadas pelo vento”, reforçou.

Reuniões entre Prefeitura e permissionários aconteceram desde o início das obras, para que a manutenção não venha a atrapalhar os trabalhadores do local. “Eles transmitem um pouco de nossa cidade aos turistas de vários pontos do Brasil e de fora do País”, lembrou Fernando Melo.

Os quiosques terão uma modernização da estrutura ficando todos padronizados de acordo com a prefeitura. Ganharam também intervenções na rede de esgoto e abastecimento de água, assegurando mais higiene e qualidade do serviço prestado aos clientes.  

A reforma dos quiosques faz parte do Projeto Orla, que também entregou quadras de tênis revitalizadas e construiu três novos banheiros no calçadão de Boa Viagem, em parceria da prefeitura do Recife com o Governo Federal.

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