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Os insurgentes pró-russos das regiões de Donetsk e Lugansk decidiram há pouco ir em frente com a ideia de realizar um referendo pela autonomia da região. A medida vai contra ao pedido do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que pediu o adiamento da votação.

O comitê organizador, liderado pela República Popular de Donetsk, realizou uma reunião nesta quinta-feira para avaliar o pedido de Moscou e optou por manter o pleito do próximo domingo. Os representantes, contudo, ainda não emitiram nenhum comunicado justificando a decisão.

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Ontem, Putin havia advertido os manifestantes que o referendo poderia intensificar os conflitos e a violência entre as tropas da Ucrânia e os militantes, que ocuparam prédios públicos em pelo menos 12 cidades do sul e do leste ucraniano.

Tropas russas

Em uma tentativa de diminuir as tensões na região, Putin, inclusive, disse que as tropas do seu país deixaram ontem os territórios localizados na fronteira com a Ucrânia. As tropas russas agora se encontram na zona de "exercícios regulares".

No entanto, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse nesta manhã que ainda não há sinais de que o exército de Putin tenha recuado da fronteira da Ucrânia. "Eu tenho uma boa visão desta região e, por enquanto, não há nenhuma indicação de que as tropas recuaram. Se nós vermos qualquer sinal positivo, seremos o primeiro a comentar", disse.

Pelo Twitter, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, respondeu as afirmações de Rasmussen. "Para todos aqueles com olhos cegos nós sugerimos que sigam e olhem o discurso de Putin no dia 7 de maio".

Um dia depois de ameaçar lançar uma operação militar em larga escala para retirar militantes pró-Moscou de uma série de cidades capturadas no leste da Ucrânia no fim de semana, o presidente interino ucraniano, Oleksandr Turchynov, disse hoje que não se opõe à realização de um referendo sobre a possibilidade de conceder maior autonomia a regiões do país.

Um referendo sobre maior independência do governo central em Kiev é uma das principais exigências de milícias que têm invadido prédios do governo no leste da Ucrânia.

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"Tenho certeza que uma grande maioria de ucranianos nesse referendo, que, quando o Parlamento decidir, poderá ser realizado junto com a eleição presidencial, vai ser a favor de uma Ucrânia indivisível, independente, democrática e unificada", disse Turchynov durante reunião com líderes parlamentares. "Quaisquer mudanças na Constituição exigem ampla discussão em todas as regiões da Ucrânia."

A eleição presidencial da Ucrânia está marcada para 25 de maio. Os comentários de Turchynov vieram após o prazo para militantes no leste ucraniano baixarem armas ou enfrentarem uma operação "antiterrorista" ter chegado ao fim sem sinal de ação militar.

Turchynov prometeu expulsar os militantes após um oficial das forças especiais ucranianas ter sido morto e outros cinco ficarem feridos nas proximidades de Slovyansk, numa tentativa fracassada de retomar o controle da cidade.

A Ucrânia e autoridades do Ocidente dizem que homens armados que participaram da captura de estações policiais e de outras instalações em várias cidades do país no fim de semana pareciam ser membros das forças especiais russas em uniformes não identificados, envolvidos em ações similares às que precederam a ocupação da Crimeia, antes de a república autônoma votar em referendo para abandonar o território ucraniano e se integrar à Rússia no mês passado. Moscou nega ter participação nas ocupações. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Parlamento de Israel aprovou uma lei que exige um referendo nacional para aprovar qualquer proposta de retirada de território de Jerusalém Oriental, acrescentando uma nova barreira na negociação de um acordo de paz com os palestinos. O destino de Jerusalém Oriental, que abriga vários locais de importância religiosa, é a questão mais preocupante das negociações de paz. Israel assumiu a área em 1967 e diz que ela faz parte de sua capital eterna. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como sua capital.

A lei, aprovada por 68 votos a zero nesta quarta-feira (12), exige que seja realizado um referendo sobre qualquer cessão ou retirada de território "soberano" israelense. Parlamentares da oposição boicotaram a votação. Essa votação encerrou uma série de votações polêmicas pelo Parlamento israelense. Também nesta quarta-feira, foi aprovada lei que permite a Israel convocar homens judeus ultraortodoxos para as Forças Armadas. A polêmica das exceções ao serviço militar começou com o estabelecimento de Israel como Estado em 1948, quando o governo permitiu que estudantes de desempenho exemplar deixassem de servir às Forças Armadas para realizar estudos religiosos. Ao longo dos anos, o número de exceções cresceu, com milhares de jovens religiosos escapando do serviço militar para estudar religião, enquanto a maioria dos outros homens judeus era obrigada a se submeter a três anos de serviço militar obrigatório.

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As exceções provocavam ressentimento ante os ultraortodoxos e foram tema central nas eleições do ano passado. "A mudança começa amanhã e deve transformar a face da sociedade israelense", afirmou Yaakov Peri, ministro de gabinete de Yesh Atid, que ajudou a formular o projeto. A lei não impõe o recrutamento universal. Em vez disso, o Exército será obrigado a convocar um crescente número de judeus ultraortodoxos a cada ano, com o objetivo de recrutar 5,2 mil soldados ultraortodoxos em 2017. O país concederá incentivos financeiros para escolas religiosas que enviem seus alunos para o exército. Se a comunidade ultraortodoxa não atender a esse contingente, a legislação prevê serviço obrigatório para os judeus ultraortodoxos e sanções penais para os que não atenderem à convocação.

Na terça-feira, o Parlamento já havia aprovado uma polêmica lei eleitoral que eleva o porcentual de votos necessários para que um partido possa ser representado na casa legislativa. Os defensores a consideram necessária em nome da governabilidade. Os setores contrários consideram a medida antidemocrática e projetada especificamente para dificultar a eleição de políticos árabes israelenses. O projeto de lei foi aprovado com 67 votos a favor e nenhum contra no Parlamento de 120 cadeiras. A bancada de oposição retirou-se da votação.

O texto eleva de 2% para 3,25% o número de votos necessários para que um partido eleja uma bancada. Israel possui um sistema de representação proporcional. Os eleitores votam em listas apresentadas pelos partidos, e não em um político específico. Pela nova lei, calcula-se que um partido precisará ganhar pelo menos quatro cadeiras para superar a cláusula de barreira. Fonte: Associated Press.

O comitê eleitoral egípcio informou neste sábado (18) que 98,1% dos cidadãos que foram às urnas esta semana aprovaram o referendo que institui uma nova Constituição no país.

Esta foi a primeira votação no Egito após o golpe que derrubou o presidente Mohammed Morsi e a Irmandade Muçulmana do poder, em julho do ano passado. Autoridades consideram o resultado do referendo fundamental para legitimar o governo militar interino e levar adiante seu plano de realizar eleições parlamentares e presidencial.

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De acordo com as autoridades eleitorais, 38,6% dos mais de 53 milhões de eleitores do país participaram do referendo que durou dois dias e foi marcado por protestos e confrontos violentos.

Os partidários de Morsi boicotaram a votação e alegaram que os números apresentados são forjados. A Irmandade Muçulmana prometeu manter os protestos contra os militares quase diariamente. Fonte: Associated Press.

Horas antes de autoridades egípcias anunciarem o resultado oficial do referendo constitucional realizado nesta semana, o Ministério de Saúde informou hoje que o número de mortes em decorrência dos violentos confrontos de sexta-feira aumentou para quatro.

De acordo com o ministério, outras 15 pessoas ficaram feridas nos conflitos, que começaram depois que partidários do presidente deposto, Mohammed Morsi, tomaram as ruas de Cairo e outras províncias para denunciar a nova Constituição. A polícia fez uso de gás lacrimogêneo e prendeu dezenas na repressão das manifestações que foram feitas sem autorização.

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Desde o golpe militar que derrubou Morsi do poder em julho, os islâmicos têm realizado protestos quase diariamente contra as autoridades interinas, que eles consideram ilegítimas. As manifestações frequentemente terminam violentas.

Uma contagem preliminar dos votos mostrou que mais de 90% dos eleitores apoiaram o documento, o que o governo interino diz ser um sinal de sua aprovação. O resultado oficial será anunciado pelo comitê eleitoral ainda hoje.

Para o chefe do exército egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, o geral que depôs Morsi após intensos protestos, vê o referendo como um indício do suporte à sua possível candidatura presidencial. Ele deve tomar a decisão depois que os resultados forem divulgados, mas seus partidários já estão convocando um comício em 25 de janeiro para enfatizar o suporte.

O jornal estatal Al-Ahram informou neste sábado que mais de 40% dos 53 milhões de eleitores registrados compareceram às urnas, com uma "maioria esmagadora" votando a favor da nova Constituição.

A Irmandade Muçulmana de Morsi e seus aliados boicotaram o referendo, que será seguido pelas eleições presidenciais e parlamentares. A nova Constituição deve substituir a que foi adotada no governo anterior, em 2012, e aprovada com participação de 33% dos eleitores.

Sisi é extremamente popular entre as milhares de pessoas que tomaram as ruas contra o regime de Morsi, mas os seguidores do presidente deposto o insultam pelo que dizem ter sido um "golpe" contra a primeira eleição livre do Egito. Fonte: Associated Press e Dow Jones.

O egípcios formaram longas filas nas seções eleitorais de todo o país, nesta terça-feira (14), para referendar uma nova constituição que representa um marco no projeto dos militares para o país, colocado em prática após o golpe que derrubou o presidente islamita Mohammed Morsi, em julho. Pelo menos quatro pessoas morreram em choques entre manifestantes e policiais no primeiro dos dias de votação.

A votação representa um duro golpe para a campanha da Irmandade Muçulmana pelo retorno de Morsi, deposto depois de apenas um ano e três dias no poder, e abre caminho para uma possível corrida presidencial liderada pelo principal general do país, Abdel-Fattah el-Sissi.

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Uma enorme operação de segurança foi deflagrada para proteger as seções eleitorais e eleitores contra possíveis ataques de militantes ligados a Morsi durante a votação, que acontece hoje e amanhã. Cento e sessenta mil soldados e mais de 200 mil policiais foram enviados para todos os cantos do país, que tem 90 milhões de habitantes.

Carros não podem estacionar o passar pelas seções eleitorais e mulheres foram revistadas por policiais femininas. Helicópteros militares sobrevoavam o Cairo e outras grandes cidades. Nos dias anteriores ao pleito, o Egito parecia mais um país que estava indo para a guerra do que se preparando para uma suposta transição para um governo democrático.

O governo e a mídia, esmagadoramente favorável aos militares, descreveram a votação como algo extremamente importante para a segurança e a estabilidade do país, assunto sobre o qual não pode haver discordância.

Centenas de milhares de panfletos, pôsteres, faixas e outdoors pediam aos egípcios que votem pelo "sim". Pôsteres e campanhas defendendo o "não" levaram a prisões de algumas pessoas.

O referendo é a sexta votação nacional desde que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular, durante a Primavera Árabe, em 2011. Os outros cinco pleitos foram provavelmente os mais livres já ocorridos no Egito. Embora acredite-se que a atual votação não deva registrar fraudes, ela acontece num período no qual muitas das liberdades conquistadas pelo levante que derrubou Mubarak desapareceram.

Pouco antes da abertura das urnas, às 9h, um artefato explosivo foi detonado em frente a um tribunal no Cairo, no bairro densamente povoado de Imbala. A explosão danificou a frente do prédio e quebrou algumas janelas de prédios próximos, mas não houve feridos. Longas filas de eleitores começaram a se formar cerca de duas antes da abertura das urnas em alguns bairros do Cairo. Mulheres e idosos eram boa parte dos eleitores.

Algumas manifestações de apoio a Morsi foram registradas em diferentes partes do país. Em Bani Suef, um manifestante de 25 anos morreu após ser atingido por disparos quando ele e cerca de outras 100 pessoas tentaram invadir uma seção eleitoral. Em Sohag, a polícia abriu fogo contra um grupo de cerca de 300 manifestantes. Segundo a versão de uma fonte policial, os agentes de segurança reagiram a disparos de participantes do protesto. Três pessoas morreram.

A nova Carta Magna do país, escrita por comitês dominados por liberais indicados pelo governo, apoiado pelos militares, proíbe partidos políticos que tenham a religião como base, dá às mulheres direitos iguais e protege o status de minorias cristãs. Por outro lado, conferes aos militares um status especial ao permitir a eles que selecionem seus próprios candidatos para o Ministério da Defesa pelos próximos oito anos e permite a eles levarem civis para serem julgados em tribunais militares.

A Constituição é, na verdade, uma versão alterada da Carta escrita pelos aliados islamitas de Morsi e ratificada, em dezembro de 2012, por 64% dos votos, embora isso tenha sido conquistado com um comparecimento às urnas de pouco mais de 30%. Fonte: Associated Press.

O egípcios formaram longas filas nesta terça-feira (14) do lado de fora das seções eleitorais em todo o país, para referendar uma nova Constituição que representa um marco no projeto dos militares para o país, colocado em prática após a derrubada do presidente islamita Mohammed Morsi, em julho. Um homem de 25 anos morreu durante protesto contra o referendo na província de Bani Suef, ao sul do Cairo.

A votação representa um grande golpe para a campanha da Irmandade Muçulmana pelo retorno de Morsi e abre caminho para uma possível corrida presidencial liderada pelo principal general do país, Abdel-Fattah el-Sissi.

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Uma enorme operação de segurança foi colocada em ação para proteger as seções eleitorais e eleitores contra possíveis ataques de militantes ligados a Morsi durante a votação, que acontece nesta terça e na quarta-feira. Cento e sessenta mil soldados e mais de 200 mil policiais foram enviados para todos os cantos do país, que tem 90 milhões de habitantes.

Carros não podem estacionar o passar pelas seções eleitorais e mulheres foram revistadas por policiais femininas. Helicópteros militares sobrevoavam o Cairo e outras grandes cidades.

Nos dias anteriores ao pleito, o Egito parecia mais um país que estava indo para a guerra do que se preparando para uma suposta transição para um governo democrático.

O referendo é a sexta votação nacional desde que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular, durante a Primavera Árabe, em 2011. Os outros cinco pleitos foram provavelmente os mais livres já ocorridos no Egito.

Embora a atual votação não deva registrar fraudes, ela acontece num período no qual muitas das liberdades conquistadas pelo levante que derrubou Mubarak desapareceram.

Pouco antes da abertura das urnas, às 9h, um artefato explosivo foi detonado do lado de fora de um tribunal no Cairo, no bairro densamente povoado de Imbala. A explosão danificou a frente do prédio e quebrou algumas janelas de prédios próximos, mas não houve feridos.

Longas filas de eleitores começaram a se formar cerca de duas antes da abertura das urnas em alguns bairros do Cairo. Mulheres e idosos eram boa parte dos eleitores.

Apenas pequenas manifestações de apoio a Morsi foram registradas em diferentes partes do país e atraíram apenas algumas dezenas de pessoas. Em Bani Suef, um manifestante de 25 anos morreu após ser atingido por disparos quando ele e cerca de outras 100 pessoas tentaram invadir uma seção eleitoral. Associated Press.

Mais um partido islâmico do Egito anunciou hoje que irá boicotar o referendo constitucional marcado para esta semana depois de diversos integrantes da legenda terem sido presos por forças de segurança enquanto faziam campanha pelo "não" à nova Constituição.

O partido em questão é o Força Egito, liderado por Abdel-Moneim Abolfotoh, um promeninente clérigo islâmico. A votação do referendo será realizado em duas etapas, uma marcada para amanhã e outra para a quarta-feira.

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A proposta de constituição foi elaborada por políticos ligados ao governo interino egípcio, empossado pela cúpula militar do país na esteira do golpe de Estado que depôs o presidente Mohammed Morsi, em julho do ano passado.

A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi é ligado, também convocou boicote ao referendo. Nos meses que se seguiram ao golpe, a Irmandade Muçulmana foi declarada grupo "terrorista" e seus integrantes foram implacavelmente perseguidos pelas forças de segurança egípcias.

O texto a ser votado esta semana reforma a constituição adotada em dezembro de 2012, diminui o papel da religião e amplia os poderes das Forças Armadas, que controlaram a política do Egito quase ininterruptamente desde a queda da monarquia no país, em 1952. Fonte: Associated Press.

O presidente do governo regional da Catalunha, Artur Mas, anunciou hoje a intenção de promover um referendo sobre a independência da região em 9 de novembro de 2014.

O chefe de governo catalão disse que os eleitores serão questionados primeiro se querem ou não que a Catalunha seja um Estado. Se a resposta for positiva, os catalães terão então de dizer se querem que esse Estado seja ou não independente. Ao fazer o anúncio, ele não esclareceu a diferença entre "Estado" e "Estado independente".

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O anúncio desta quinta-feira tende a aprofundar o clima de confrontação entre a Catalunha e o governo central da Espanha, que recusa-se a aceitar um referendo sobre a independência regional. Pesquisas de intenção de voto indicam que os catalães estão divididos sobre a independência.

A União Europeia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) advertiram que a Catalunha será excluída caso se separe da Espanha. Fonte: Associated Press.

O tribunal eleitoral colombiano aprovou nesta quinta-feira a realização de um referendo revogatório para definir o futuro do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro.

Petro, um ex-rebelde de esquerda e ativista do combate à corrupção, tem cinco dias para recorrer da decisão do tribunal eleitoral da Colômbia.

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Os detratores do prefeito bogotano o acusam de "populismo" e "incompetência". As principais críticas dos opositores do prefeito referem-se a um programa de subsídios à água consumida pela população carente da capital colombiana e ao historicamente caótico tráfego viário da cidade de 8 milhões de habitantes.

O prefeito atribui a consulta a setores conservadores contrários a sua eleição. "Em um processo de mudança sempre haverá um setor da sociedade que resiste", escreveu ele em sua conta no Twitter.

Um abaixoassinado para convocar o referendo revogatório obteve mais de 355 mil assinaturas válidas, quase o mesmo número de votos obtidos por Petro em sua vitoriosa campanha para prefeito em 2011.

Para que possa valer, no entanto, o referendo revogatório precisa contar a participação direta de pelo menos 1,2 milhão de eleitores. Tradicionalmente, eleições locais na Colômbia têm baixo índice de comparecimento.

Outro problema para os promotores do referendo é o fato de a mobilização não contar com apoio declarado dos principais partidos políticos colombianos. Fonte: Associated Press.

Os resultados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) divulgados nesta semana mostram a falta de conhecimento dos recifenses sobre alguns temas da reforma política como plebiscito e referendo. Ambos os assuntos tratam de uma consulta popular, mas segundo a deputada estadual Raquel Lyra (PSB) o debate requer mais profundidade e demanda tempo que deveriam ser gastos com melhorias dos serviços públicos.

Para a socialista muitos políticos conversam sobre a reforma política, mas não sabem ao certo o que mudar. “Eu acho que se perde muito tempo se discutindo a forma, em vez de se mudar de fato. Muita gente fala o tempo inteiro sobre a reforma política, mas não desce a fundo o que quer se mudar na reforma política. Na maioria das vezes os partidos políticos não tem legitimidade do sentimento do povo seja qual for o parlamento. Essa é a grande crise”, argumentou.

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Raquel Lyra defende que haja um debate mais profundo e transparente. Ela citou alguns outros aspectos passíveis de mudança como a desburocratização da justiça e a reforma da legislação penal e avaliou a opinião dos recifenses. “Essa pesquisa evidencia que o povo não está preocupado com a forma, e sim, melhorar os serviços públicos. De qualquer forma eu acho importante os instrumentos de participação popular”, frisou a deputada.

A parlamentar ratifica a relevância de atender a população e de não existir apenas o debate. “A gente só precisa dar a resposta a população, aumentar a fiscalização, a transparência, serviços de saúde, educação e infraestrutura na cidade que sirvam melhor. O importante é que a gente consiga chegar ao resultado porque o povo estar cansado de discussão sem efetividade. Não adianta somente o debate e a discussão, precisamos conseguir de modo muito concreto trazer essas soluções”, pontua.

 

 

Duas palavras muito comentadas ao longo das últimas semanas e que podem definir importantes decisões para o Brasil, como a reforma política, ainda possuem significados desconhecidos. Afinal, você sabe o que são plebiscito e referendo? Segundo o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mais de 65% dos recifenses entrevistados não sabem a definição dos dois assuntos. A mostra colheu informações de 624 pessoas entre os dias 8 e 9 de julho, na capital pernambucana e mostrou a falta de conhecimento de pautas que podem ser consideradas técnicas e complexas para a população.

Segundo o doutor em direito constitucional e mestre em política, Álvaro Azevedo, a principal diferença entre os dois assuntos é que o referendo é uma consulta popular exposta à sociedade a partir de pautas já decidas e aprovadas em formato de lei pelo Congresso Nacional. Geralmente neste caso, as indagações são diretas e objetivas com respostas ‘sim’ ou ‘não’ e dependem apenas da análise da sociedade para entrar em vigor. Já o plebiscito, apesar de também ser uma consulta pública, as perguntas são abertas e as respostas devem passar posteriormente pela avaliação e aprovação no Congresso, antes de serem válidas.

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No Recife, o IPMN avaliou que 68,1% e 79,1% dos entrevistados não sabem a definição dos termos plebiscito e referendo, respectivamente. Do total de participantes apenas 27,3% sabem o que é plebiscito e 15,6% referendo. Os resultados são avaliados por especialistas como assuntos técnicos e complexos para entendimento de forma imediata, como se pretende decidir a reforma política.

Para o economista Maurício Romão, o assunto necessita de um grau maior de entendimento. “A temática é muito difícil e muito complexa, muito técnica que não está ao alcance da grande maioria da população. A distância é abissal sobre assuntos como plebiscito e referendo em relação ao nível de conhecimento da maioria da população”, pondera.

Outros dados apresentados pelo IPMN referem-se às pessoas que conhecem o significado de ambos os assuntos. Para estas, 82,8% acham que deve existir plebiscito e 62,1% referendo. “Tanto o referendo quanto o plebiscito são instrumentos de ausculta da população sobre problemas políticos e administrativos de um País e as pessoas que conhecem e sabem do que se trata acham importantes. Agora, (...) corre um risco muito grande de aplicar isso a população e ser um desastre porque a população não foi instruída, não foi preparada”, argumenta Romão.

Avaliando também o não conhecimento dos recifenses sobre as temáticas, o cientista político Adriano Oliveira, acredita que a reforma política não é a preocupação principal da população. “O problema é que você tem um grande desconhecimento sobre questões técnicas do referendo e do plebiscito, como também da reforma política de um modo geral. Obviamente você também deve considerar que existe um desinteresse político, até porque a reforma política não é a principal reforma que deve ser feita no Brasil”, pontua.

Diante da falta de conhecimento e entendimento da maioria da sociedade, Oliveira questiona a realização da consulta popular. “A pergunta que fica em relação à pesquisa é: As pessoas têm condições de participar de um plebiscito e referendo sobre reforma política? Já que a pesquisa mostra desconhecimento?”, indaga o cientista político. Para o especialista, a reforma política deve ser um tema tratado apenas no âmbito do Congresso Nacional. “A população reconhece a importância da reforma política, mas infelizmente desconhece os aspectos técnicos”, avalia Oliveira.

Plebiscito ou referendo? Essa é a pergunta mais comentada nos últimos dias no mundo da política. Juristas opinam e explicam os dois, governo defende referendo em sua maioria já que foi proposto por Dilma (PT) e oposição discorda da sugestão. Em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), também não é diferente. Para o prefeito opositor, Elias Gomes (PSDB), a melhor opção não é plebiscito e sim referendo.

“Acho que a reforma tem que ser apresentada pelos partidos e pelo Congresso e posteriormente submetida a um referendo. Eu acho que o referendo seria melhor”, opina.

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Gomes sugere que seja criada uma comissão mista, formada por diversos segmentos da sociedade e líderes partidários, para propor assuntos relevantes da reforma política. “Eu chamaria a OAB, o Congresso, ex-constituintes, setores da sociedade civil e fazia uma grande comissão mista de forma que estivéssemos expressando o governo e elaboraria um projeto que fosse a média desse pensamento mais especializado. Depois disso, levaria ao Congresso e submeteria o referendo”, argumenta. 

Depois que a presidente Dilma Rousseff propôs uma consulta popular para a realização de uma reforma política, o Congresso Nacional dividiu-se sobre como deve ser feito esse questionamento à sociedade: enquanto o governo e a base aliada defendem o plebiscito, a oposição diz ser o referendo a melhor opção neste caso.

De fato, os dois formatos estão previstos no artigo 14 da Constituição. A lei 9.709, sancionada em novembro de 1998, regulamenta o dispositivo e esclarece a diferença entre os dois. O plebiscito é convocado antes do ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo aprovar ou denegar o que lhe foi submetido. Já no referendo, a população irá opinar, confirmando ou rejeitando, um projeto já elaborado. Nos dois casos, a escolha popular se dá por voto direto e secreto.

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Para o doutor em direito constitucional e mestre em política, Álvaro Azevedo, com o referendo a sociedade poderá ficar mais segura que a opinião popular será seguida. "No referendo, a lei já está pronta e só dependerá do voto popular para entrar em vigor ou não. Já com o plebiscito, nós vamos depender de o Congresso pegar as ideias e formular as novas regras", explicou.

Isso quer dizer, que os resultados de um plebiscito servem de base para a formulação de novas leis, mas que elas podem não contemplar a vontade popular em sua totalidade. "Se o Congresso não acatar o que foi escolhido no plebiscito haverá novos protestos. É como dar um tiro no pé", argumentou.

Ele também vê como positiva a abertura do debate sobre o processo eleitoral. Cabe ao TSE tornar todos os pontos a serem consultados compreensíveis à população. "Eu não posso inviabilizar processos democráticos, como o plebiscito, argumentando que a população não tem maturidade para escolher. Isso não é democracia", disse "Eu posso me esconder atrás de nomes técnicos ou ensinar o povo o que diz essas alternativas. O que a gente não pode, em hipótese alguma, é desqualificar o eleitor brasileiro", frisou.

A ideia inicial do governo é realizar o plebiscito ainda neste ano, para que as novas regras sejam aprovadas até outubro e valham já para as eleições de 2014. Mas, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) precisa de 70 dias para organizar o processo, essa ideia já foi descartada por alguns políticos, que consideram agora mudanças apenas para o pleito de 2016.

Impasse - Após uma reunião realizada com os líderes da base aliada da Câmara, nessa quinta-feira (4) o vice-presidente Michel Temer descartou uma reforma política que seja válida já para o próximo ano. "Não há condições temporais para se fazer um plebiscito antes de outubro. Qualquer forma que venha só se aplicará para as próximas eleições e não para esta", frisou ele. No mesmo dia, Dilma insistiu no plebiscito. "Não sou dessas pessoas que acha que o povo brasileiro não saberá responder às perguntas. O povo brasileiro sempre mostrou, ao logo da sua historia, que suas escolhas são acertadas", disse ela, em discurso durante a cerimônia de anúncio do Plano Safra Semiárido, na Bahia.

De volta a Brasília, Dilma ligou para Temer para cobrar explicações sobre as declarações dada por ele para a imprensa. Acuado, o vice-presidente voltou atrás e, em nota, afirmou que "embora reconheça as dificuldades impostas pelo calendário, reafirma que o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014".

Na próxima semana, será realizada uma reunião com os líderes da base aliada do Senado para reforçar a defesa para o plebiscito. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), apesar de apoiar o plebiscito, já admite a opção de um referendo. Em reunião com Dilma, ele ratificou o apoio, mas destacou que o plebiscito depende da Câmara. “Fiz questão de dizer à presidente que o plebiscito só tramitará no Senado se for aprovado na Câmara. Todas as matérias vindas da Presidência da República, a menos que sejam de competência exclusiva do Senado, tramitam primeiro Câmara e depois no Senado. Tramitar no Senado agora seria inverter a lógica do processo legislativo”, disse ele.

Processo - Na próxima terça-feira (9), uma comissão da Câmara responsável por analisar a proposta de plebiscito será instalada. Formada por oito deputados - cinco indicados por grandes partidos e três por partidos menores -, a comissão terá 90 dias para apresentar um Projeto de Decreto Legislativo sobre a consulta popular, estabelecendo, inclusive, as perguntas a serem feitas e as regras para a campanha.

A tramitação deverá ser em caráter de urgência urgentíssima (se houver apoio da maioria absoluta dos líderes), indo diretamente ao plenário, onde precisará ser aprovado por maioria simples. Em seguida, a proposta deverá ser votada no Senado e, após aprovada, promulgada pelo Congresso.

A partir daí começa a correr o prazo de 70 dias previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o plebiscito seja organizado. Com o resultado da consulta popular, o Congresso elabora um projeto de lei ou proposta de emenda à Constituição, que precisa ser aprovada pelo plenário para, só então, seguir para a sanção presidencial. As novas leis só valerão um ano após a aprovação.

Com a colaboração de Élida Maria

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Os partidos de oposição ao Governo Federal DEM, PPS e PSDB se posicionaram, nesta quinta-feira (27), contra a realização do plebicito como consulta popular para a Reforma Política. Segundo eles a melhor forma de ouvir a população seria através de um referendo que ao contrário do plebiscito, convocado antes da criação do ato legislativo ou administrativo, é solicistado para dar ao povo o poder de ratificar ou rejeitar algum proposta.

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Confira a nota na íntegra:

Nota das oposições

Os partidos de oposição ao governo federal – Democratas, PPS e PSDB – estão firmemente empenhados em buscar soluções e respostas para os problemas e anseios que os brasileiros têm manifestado nas ruas, de forma democrática e pacífica.

Por esta razão, ofereceram ao amplo debate uma agenda propositiva, que há tempos defende, com medidas práticas e factíveis de curtíssimo prazo, nos campos do imprescindível combate à corrupção, ampliação da transparência na área pública e fortalecimento das políticas nacionais de saúde, segurança, educação, infraestrutura e combate à inflação.

Os partidos de oposição denunciam e condenam a estratégia do governo federal de, ao ver derrotada a tentativa golpista de uma constituinte restrita, buscar, agora, multiplicar a polêmica em torno da realização de plebiscito sobre a reforma política. Se tivesse, de fato, desejado tratar com seriedade esta importante matéria, a presidente já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro.

Somos favoráveis à consulta popular. Mas não sob a forma plebiscitária do sim ou não. Legislação complexa, como a da reforma política, exige maior discernimento, o que só um referendo pode propiciar.

A iniciativa do plebiscito, tal como colocada hoje, é mera manobra diversionista, destinada a encobrir a incapacidade do governo de responder às cobranças dos brasileiros, criando subterfúgio para deslocar a discussão dos problemas reais do país. Tudo isso se dá enquanto se agrava o cenário econômico, com recrudescimento da inflação, pífio crescimento e acelerada perda de credibilidade do governo aos olhos dos brasileiros e do mundo.

As oposições registram que continuarão debatendo, como sempre fizeram, as questões que interessam aos brasileiros. Jamais faremos oposição ao País.

 

Brasília, 27 de junho de 2013

Aécio Neves – Presidente nacional do PSDB

José Agripino – Presidente nacional do Democratas

Roberto Freire – Presidente nacional do PPS

Representantes do Movimento Cinco Estrelas da Itália reiteraram os pedidos para que um referendo sobre o uso do euro na Itália seja realizado e insistiram que eles devem formar o próximo governo do país. O presidente Giorgio Napolitano está consultando líderes políticos sobre a formação do novo governo depois das eleições inconclusivas de fevereiro.

Roberta Lombardi e Vito Crimi se reuniram com Napolitano pela manhã e posteriormente divulgaram uma lista com 20 prioridades políticas. Entre elas estava a abolição do financiamento público a partidos políticos, uma legislação séria sobre conflitos de interesse, a redução das redes estatais de televisão e a isenção de primeiras residências de um novo imposto sobre propriedades.

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As medidas representam a "extrema responsabilidade" do partido com relação ao país, afirmou Lombardi. O fundador do Movimento Cinco Estrelas, Beppe Grillo, um ex-comediante, esteve na reunião com Napolitano, mas não participou do curto pronunciamento à imprensa que ocorreu em seguida - que não foi aberto a perguntas.

Lombardi disse que o Movimento Cinco Estrelas sente que é o maior partido do país e, assim, deveria receber o mandato para formar o novo governo. O partido obteve mais votos nacionalmente do que o Partido Democrático, mas o último venceu com a soma dos votos de eleitores no exterior. Ambos conseguiram cerca de 25% dos votos na eleição de fevereiro.

Se Napolitano der ao movimento um mandato, o partido escolherá um candidato a primeiro-ministro, afirmou Lombardi. Se isso não acontecer, o partido exigirá a presidência dos comitês de supervisão dos serviços secretos da Itália e da rede de televisão RAI, acrescentou.

Mais tarde, Napolitano vai se reunir com o líder de centro-direita Silvio Berlusconi e, posteriormente, com uma delegação do Partido Democrático. As informações são da Dow Jones.

A prefeita de Lima, Susana Villarán, sobreviveu a um referendo que buscava a revogação de seu mandato, segundo os primeiros resultados divulgados nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Processos Eleitorais (Onpe, nas iniciais em espanhol).

Apurados 40,39% dos votos, o "não" à destituição de Susana Villarán liderava com 615.602 votos; o "sim" à revogação do mandato tinha 577.767 votos.

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Pesquisas de boca-de-urna indicam que a prefeita poderá cumprir seu mandato, que se encerra no fim de 2014. Primeira mulher a governar Lima, Susana Villarán assumiu a prefeitura em 2011.

Seus detratores conseguiram assinaturas suficientes para tentar revogar seu mandato nas urnas, em meio a acusações de que ela fazia uma gestão ineficaz e carente de obras de infraestrutura.

Os aliados de Susana, por sua vez, atribuem as críticas às ambições políticas de seus opositores e a uma tentativa de se apoderarem da capital peruana, fonte de importantes recursos econômicos.

No entanto, apesar de manter-se no cargo, a prefeita de esquerda corre o risco de perder um número significativo de integrantes de sua bancada na Câmara dos Vereadores limenha. Segundo o Onpe, porém, a margem entre o "sim" e o "não" à revogação dos mandatos dos vereadores ainda é muito estreita para se determinar se uma nova eleição para a Câmara será necessária. As informações são da Associated Press.

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Nessa terça-feira (12) o primeiro-ministro David Cameron afirmou que a Argentina tem que respeitar o referendo feito com os habitantes das Ilhas Malvinas, que mostrou a intenção da população em permanecer como moradores de um território britânico. Depois de um referendo acontecido no último domingo (10) e na segunda (11), 99,8% dos habitantes confirmaram a intenção de manutenção como território britânico de ultramar - apenas três votantes foram contra.

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Antes mesmo da divulgação do resultado, a Argentina rejeitou a votação, afirmando que se trata de uma tentativa de manipulação e destacaram que não vão acabar com a disputa em relação à soberania da região. O arquipélago, localizado a 400km da costa argentina, está sob domínio britânico desde 1833.

A menos de uma semana do referendo que vai definir o futuro da prefeita de Lima, Susana Villaran, e de todo o Conselho da cidade, pesquisas mostram que os moradores da capital peruana estão inclinados pelo afastamento da prefeita e dos 39 conselheiros.

Segundo o instituto de pesquisas Ipsos Peru, 55% dos eleitores aprovam a saída de Villaran, ante 45% favoráveis a sua permanência no cargo até 2015, quando se encerra seu mandato. O referendo acontece no domingo.

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Defensores da prefeita dizem que sua remoção vai atrasar os investimentos, especialmente em grandes projetos de infraestrutura, à medida que duas eleições seriam realizadas em um curto período de tempo - a esquerdista Villaran assumiu o cargo em 2011 para um mandato de quatro anos.

Já para a oposição, Villaran é uma má administradora, que não fez o suficiente para combater o crime e não continuou os programas de obras iniciados por governos anteriores. Primeira mulher eleita para o cargo de prefeito de Lima, Villaran tomou uma posição firme contra a corrupção, o que irritou muitos de seus oponentes. As informações são da Dow Jones.

A Grã-Bretanha espera que um referendo sobre o status das Ilhas Malvinas vá retirar os Estados Unidos e outros governos neutros de cima do muro em sua disputa territorial com a Argentina sobre a remoto arquipélago do Atlântico Sul. Apenas 1.650 eleitores estão registrados para participar de um voto secreto domingo (10) e segunda-feira (11), que será acompanhado por observadores eleitorais do Canadá, México, os EUA, Paraguai, Uruguai, Chile e Nova Zelândia.

Os habitantes das Ilhas Malvinas enfrentarão uma simples pergunta: o território deve manter seu status atual como um território autônomo no exterior do Reino Unido?.

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Os eleitores esperam que a resposta será esmagadoramente a favor da governança e proteção britânicas. Eles esperam colocar sua própria autodeterminação no centro de qualquer discussão sobre o seu futuro diante das reivindicações da Argentina para as ilhas.

A Grã-Bretanha quer que os EUA, em particular, reconheçam os direitos dos residentes das Ilhas Malvinas, mas o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, recusou-se ceder sobre a questão em sua recente visita a Londres. "Eu não vou comentar, nem o presidente, sobre um referendo que ainda vai ser realizado", afirmou Kerry, colocando a questão para depois que os resultados forem anunciados na noite de segunda-feira. "Nossa posição sobre as Malvinas não mudou. Os EUA reconhecem o governo britânico sobre as ilhas, mas não toma posição sobre a questão da soberania das reivindicações das partes", acrescentou.

Na noite de sexta-feira, o Ministro de Relações Exteriores da Argentina repetiu sua declaração de que os residentes das Ilhas Malvinas são pessoas "implantadas" e que as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) exigem que a Grã-Bretanha resolva a disputa bilateralmente, "levando em conta os interesses (não os desejos) dos habitantes das Ilhas." As informações são da Associated Press.

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