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Nesta terça-feira (25) é comemorado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Durante esse risco, a função respiratória da pessoa fica debilitada devido à entrada de água pelo nariz e boca, colocando a vida dela em perigo. Caso o corpo de bombeiros ainda não tenha chegado, algumas medidas podem ser realizadas para salvar a vítima do afogamento. Confira a seguir cinco técnicas de especialistas de primeiros socorros para cada ocasião. 

Se encontrar a pessoa que está se afogando e tentar realizar o socorro em entrar na água: 

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Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193, caso não consiga ligar para o SAMU no 192; 

Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local; 

Distribuir algum material flutuante para a pessoa que está se afogando; 

Verificar se a pessoa está respirando; 

Manter a vítima aquecida após o resgate. 

Se a pessoa não estiver respirando: 

Ligar para os bombeiros; 

Deitar a pessoa em uma superfície firme com a barriga para cima; 

Posicionar as mãos entrelaçados nos dedos e mantendo os braços estendidos sobre o peito da vítima; 

Empurrar as mãos com força do próprio corpo contra o peito (entre os mamilos) e fazendo duas compressões por segundo; 

Repetir o procedimento até que a pessoa volte a respirar ou o corpo de bombeiro chegar. 

 

 

Hoje (21) começa  o período de inverno e o ressecamento das vias aéreas pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar quadros de asma, rinite, sinusite e bronquite. A rinite e a asma são doenças inflamatórias na maior parte das vezes da natureza alérgica. A falta de umidade e o ar frio dessa época do ano levam a um agravo da inflamação do nariz e da inflamação do pulmão, segundo especialistas. 

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Doenças como bronquite, sinusite, rinite alérgica e pneumonia são as que mais levaram à procura por atendimento médico desde 2022, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O tempo seco provoca um aumento no registro de doenças respiratórias, também de acordo com os dados do Ministério. Cuidados básicos, incluindo a vacinação contra a gripe e contra a Covid-19, contribuem para reduzir as chances de infecção e agravamento das doenças.  

Médicos da área recomendam minimizar os efeitos do tempo seco e da baixa umidade, principais fatores que contribuem para o aumento da circulação de vírus e fungos no ambiente que são – tirar o cobertor e casacos que ficam muito tempo guardados no armário pois fazem aumentar as doenças de inverno, sobretudo respiratórias. Em caso da rinite, fazer lavagem nasal com soro fisiológico e, no caso da asma, o tratamento se dá com corticóide inalatório tópico, associado ou não a broncodilatadores (neste caso, sob direção médica). 

A vacinação contra a gripe previne o surgimento de complicações decorrentes da infecção pelo vírus influenza, reduzindo os riscos de morte e de pressão sobre o sistema de saúde. O mesmo ocorre com a imunização contra a Covid-19, incluindo a dose de reforço. A queda de temperatura também é favorável para a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que pode causar infecções nas vias respiratórias, principalmente em crianças menores de cinco anos. O Ministério da Saúde alerta que a prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a evitar os casos graves.  

Pesquisa 

Os dados referentes a bronquite registraram uma alta de 142%, de sinusite foi de 108,33%, pneumonia aumentou 74,15%, já de rinite alérgica a alta foi de 67,13% no período de inverno do ano passado. Na cidade de São Paulo, os atendimentos hospitalares de casos de doenças respiratórias aumentaram 52% na rede municipal em 2022.  

A prefeitura de Olinda passa a disponibilizar o serviço de fisioterapia respiratória para crianças e adultos portadores de doenças crônicas pulmonares. O serviço foi pensado para pessoas que tiveram Covid-19.

O atendimento para as crianças será feito no Núcleo de Fisioterapia de Ouro Preto, e a para o restante do público no Centro de Reabilitação de Olinda (CRO).

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“O trabalho fará a restauração da saúde de quem já tem ou desenvolveu dificuldades respiratórias, melhorando a qualidade de vida do olindense”, explica Kátia Luna, diretora de Atenção Especializada.

Como vai funcionar?

O médico, do posto ou da policlínica, irá identificar se será necessárias as sessões de fisioterapia. Caso positivo, o paciente será encaminhado para um especialista, que dirá a quantidade de sessões necessárias e como será feito o trabalho.

Para os atendimentos, será necessário apresentar o encaminhamento médico, número do SUS, RG, comprovante de residência e dois números para contato.

Local de atendimento

Os atendimentos de adultos acontecem nas segundas, terças, quartas e sextas-feiras, a partir de 13h, no Centro de Reabilitação de Olinda (CRO), localizado na Rua Professor José Cândido Pessoa, 1216, Bairro Novo.

Já o pediátrico, na Rua Baobá, S/N, ao lado da Policlínica de Ouro Preto, nas terças-feiras, de 7h às 17h e nas quintas-feiras, de 11h às 17h.

Com informações da assessoria

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo aponta que o uso de máscaras não afeta a respiração ou traz riscos para pessoas saudáveis na prática de exercícios físicos. Para o estudo foram avaliados 17 homens com idade média de 30 anos e 18 mulheres com faixa etária média de 28 anos, todos saudáveis.

“A gente fez com o objetivo de investigar se o uso das máscaras durante o exercício atrapalhava o desempenho, o funcionamento do corpo em pessoas que fazem atividade física regular, mas não são atletas”, explica o professor Bruno Gualano, responsável pelo estudo. Para isso, os participantes da pesquisa correram em uma esteira com e sem máscara de proteção, com monitoramento da respiração, oxigenação do sangue e função cardíaca.

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Para o trabalho, os participantes usaram uma máscara de pano com três camadas, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os exercícios foram realizados em diversas intensidades.

Nos níveis de esforço moderado e intenso foi verificada apenas uma pequena alteração no esforço de inspiração. “Nós observamos, especificamente, com o uso da máscara um aumento na capacidade inspiratória. O indivíduo tinha que inspirar mais com a máscara do que sem ela”, explica Gualano. Fora isso, porém, o corpo se adapta ao item de proteção e não houve mudanças na resposta do corpo das pessoas. “Não alterou débito cardíaco ou saturação de oxigênio, que era uma preocupação que se tinha”, acrescenta o professor.

No esforço considerado crítico, que é a máxima carga de exercício que a pessoa consegue desenvolver, o estudo apontou que houve perda de desempenho. De acordo com Gualano, ao contrário do que acontece nas outras intensidades, o corpo não consegue compensar a dificuldade adicional que a máscara impõe à respiração. Assim, as pessoas acabam chegando ao limite mais rápido do que chegariam sem o uso da proteção facial.

Porém, nem mesmo nesse nível de esforço foram constatadas alterações significativas na oxigenação do sangue ou na função cardíaca. “Não tem nenhuma alteração fisiológica sugestiva que possa incorrer em risco à saúde do praticante”, enfatiza o professor da Faculdade de Medicina.

O nível chamado de crítico de esforço é quando, explica Gualano, a pessoa que está se exercitando é incapaz de falar durante a tarefa. Nos níveis moderado e intenso, o praticante conseguiria falar, ainda que ofegante.

Para manter a boa saúde e até por razões estéticas, os níveis moderado e intenso são, segundo o professor suficientes. “Essa intensidade é suficiente para promover todos os benefícios que a gente conhece do exercício físico”, ressalta.

Apesar dos resultados dos testes mostrarem que o uso de máscara afeta pouco fisicamente os praticantes de exercício, no questionário aplicado aos participantes foram registradas diversas queixas em relação ao item de proteção.

“No geral eles se sentiam muito mal com o uso da máscara. As pessoas reclamavam que com a máscara sentiam mais calor, desconforto, maior fadiga, resistência”, enumera o pesquisador.

A UNAMA - Universidade da Amazônia está oferecendo tratamento de fisioterapia para pacientes em recuperação da covid-19. O programa do curso de Fisioterapia tem o objetivo de atuar diretamente na melhora da função respiratória, utilizando técnicas da fisioterapia respiratória e motora, possibilitando o retorno dos paientes às suas atividades diárias.

Segundo Daniela Teixeira, coordenadora do curso de Fisioterapia da UNAMA, mesmo que em sua forma leve, grande parte dos pacientes apresenta alterações pulmonares com formas restritivas. Ou seja, eles apresentam redução no volume e na capacidade pulmonar, além da presença de fraqueza muscular respiratória.

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O agendamento pode ser realizado na recepção da Clínica-Escola da UNAMA, no campus Alcindo Cacela, ou pelo número 4009-3069. O atendimento é das 13 às 18 horas e o tempo de uma sessão dura em torno de 30 a 40 minutos. 

“Podem buscar esse atendimento a comunidade interna e externa, basta que o paciente traga um exame complementar ou encaminhamento médico. Ele será avaliado por um profissional especialista e esse profissional fará o plano de melhorias, indicando quantas vezes na semana o paciente deverá ser atendido”, informa Daniela.

 “A clínica dispõe de um laboratório especifico para o atendimento de reabilitação pulmonar, com macas e aparelhos da fisioterapia respiratória e uma esteira para que possam ser realizados exercícios de reabilitação. Os alunos que têm participado desse projeto estão no 9º período do curso, são supervisionados por terapeutas especializados e estão na prática do estágio supervisionado de Fisioterapia na atenção respiratória”, explica.

Daniela alerta que o programa de recuperação realizado pela UNAMA é de grande responsabilidade social e cita a necessidade de recuperação dos pacientes para que eles possam voltar às suas atividades. “Essa sequela respiratória é comumente apresentada por pacientes que tiveram covid-19. A reabilitação pulmonar se faz necessária e é de grande importância para que possamos contribuir como forma de responsabilidade com a população”, finaliza.

Por Isabella Cordeiro.

 

Depois de fazer três testes do Covid-19 e receber o resultado negativo para a doença, um idoso de 82 anos, que estava na enfermaria do Hospital Dom Helder, localizado na Região Metropolitana do Recife, para cuidar de uma infecção respiratória, desidratação e o quadro de sonolência, foi levado, sem a família receber qualquer explicação, para a UTI que cuida dos pacientes com a Covid-19 (mesmo sem ter testado positivo). A família está desesperada e a procura de respostas e ajuda.

O idoso, que já era portador de Alzheimer e diabetes, deu entrada no Hospital Dom Helder Câmara no dia 17 de abril. Por estar apresentando problemas pulmonares, ficou em isolamento na área da Covid-19, onde ficou em tratamento e aguardando o resultado do teste que tinha feito. Após o resultado e sem precisar de respirador, apenas sonda de respiração, o homem foi transferido para a enfermaria normal junto com outros três idosos - todos vindo da área de isolamento e com os resultados negativos.

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Apresentando melhora dos sintomas que justificaram a procura por atendimento, a família estava preocupada com as doenças que o homem já tinha. "Durante todo período de internação, informamos aos médicos que meu pai precisava voltar a tomar as medicações para controle do Alzheimer, inclusive solicitamos um parecer neurológico - pois ele estava muito sonolento e não se comunicava com ninguém", explicou a Ana Lucia Ferreira, filha do paciente.

Ela confirma que o seu pai deveria ser avaliado por um neurologista na última segunda-feira (11), para saber se o homem poderia voltar para casa, onde continuaria com o tratamento. No entanto, no domingo (10), os familiares foram surpreendidos com a informação de que o idoso havia sido transferido para uma ala vermelha, depois que o seu quadro piorou.

A minha irmã, que estava lá, perguntou se de fato era necessário e a médica de plantão informou que sim, e que após os exames iria entrar em contato com a família para explicar melhor. Passou 24h e não obtivemos nenhum retorno. Decidimos ir ao hospital e, para nossa surpresa, ninguém sabia explicar onde estava meu pai". Ana Lucia lembra que, após muita procura, a Assistente Social informou que o paciente havia sido levado para o setor de Covid-19.

A família diz que a explicação dada pelos médicos é que a respiração do idoso estava fraca e que ele precisaria de um cateter de respiração. No entanto, a filha Maria da Conceição Ferreira aponta que a médica do plantão não soube dizer o motivo de o idoso ter voltado pra área da Covid-19, o que acabou não permitindo o exame neurológico que a família tanto solicitou e já estava marcado.

"A médica que vinha acompanhando ele afirma que não foi ela quem autorizou a transferência nem sabe o motivo de ter voltado pra área da Covid-19. Precisamos que seja feita uma junta médica sobre o estado do meu pai, precisamos que ele seja retestado e em caso de novas negativas tirem ele de lá", clama a filha.

Os familiares agora lutam contra o tempo e já solicitaram ajuda do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), além de terem denunciado o ocorrido na Ouvidoria do Hospital. O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco e com o MPPE, mas até a publicação da matéria não havia recebido respostas.

 

 

 

 

Novos aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados bafômetros, foram distribuídos nesta quarta-feira (24) para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro. Os chamados “bafômetros passivos” detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho.

Segundo o porta-voz da PRF no estado, José Hélio Macedo, o órgão vai receber 18 aparelhos para agilizar a fiscalização nas estradas. O bafômetro age por aproximação com o condutor.

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“O aparelho facilita bastante o nosso trabalho por questão de agilidade porque o motorista não precisa descer do carro. Na aproximação da cabine do veículo você consegue fazer a detecção da presença de álcool. Ele tem uma sensibilidade bem grande e ganha nessa agilidade”.

Macedo cita também a economia proporcionada pelo novo modelo, já que o bafômetro tradicional requer o uso de um bocal que custa em torno de R$ 2 a unidade. “Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava diversos bocais e às vezes sem necessidade porque o condutor não estava embriagado. É uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado, porque se não tiver nada de errado, ela vai embora mais rápido”.

O policial destaca que o bafômetro passivo apenas indica o consumo de álcool, mas não mede a quantidade no organismo da pessoa, o que é necessário para a aplicação da multa. Por isso, em caso de positivo, será preciso fazer o teste à moda antiga.

“O aparelho não dispensa o outro equipamento, porque se o motorista estiver alcoolizado, para fazer a multa ou a prisão a gente precisa ter o teor alcoólico, o índice. E só o outro equipamento faz essa medição, esse faz só essa triagem. É para facilitar e também a questão do custo”.

Os novos aparelhos serão utilizados nas operações de fiscalização de rotina da PRF nas rodovias federais do estado e também poderão fazer parte de operações integradas do órgão federal com as blitzes da Lei Seca do governo do Rio de Janeiro.

O novo bafômetro foi usado na fiscalização na manhã de hoje na praça do pedágio da ponte Rio-Niterói, onde a PRF fez a demonstração do aparelho para a imprensa. O marceneiro Rodrigo Souza da Conceição aprovou o novo equipamento.

“Esse é bom, porque tem gente que se recusa a fazer [o teste], né? Assim o policial já vai abordar quem tem quase certeza que fez uso de bebida. Melhora o serviço da polícia. E pra gente também, né, que tem que trabalhar. Todo mundo ganha”.

Apreensões de entorpecentes

Também hoje, a PRF anunciou o aumento de 30% na apreensão de entorpecentes nas rodovias federais do Rio de Janeiro. Os dados se referem ao primeiro semestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O volume apreendido este ano passa de 12 toneladas, sendo maconha a maior parte. Segundo a PRF, a corporação apreendeu no estado no primeiro semestre deste ano 11,7 toneladas de maconha, 632 quilos de cocaína, 52,8 quilos de crack, 12 quilos de haxixe e 60 quilos de skunk.

As cargas de drogas costumam ser escondidas em fundos falsos de veículos ou em meio a outros tipos de cargas em caminhões e dentro de ônibus. Para identificar os entorpecentes, a PRF intensificou o uso de cães farejadores na fiscalização.

O trabalho, o trânsito e os estudos desencadeiam tensões durante todo o dia. Uma das formas eficazes de relaxamento é procurar terapias, meditações e exercícios. A Terapia do Renascimento é a nova aliada no tratamento do estresse.

A terapia surgiu em 1970, criada pelo norte-americano Leonard Orr, e tem como base técnicas de respiração, que ele chamou de “rebirthing” (renascimento, em inglês). Consiste no controle do ritmo da respiração, por meio de exercícios regulares que, aliados à meditação, podem levar a uma rotina mais saudável para o corpo e para a mente.

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As terapeutas Lilian Gouvêa e Janice Maia começarão a dar aula de Terapia do Renascimento neste sábado (20), em Belém, das 8h30 às 17h30. As inscrições estão abertas e podem ser feitas na Clínica de Pilates. 

Lilian Gouvêa explica o conceito da terapia: "O princípio expressado, não sentido, ocupa um espaço energético que nós não permitimos sentir e expressar na vida. O nosso corpo então está cheio destas memórias de nós. Por isso que, muitas vezes, queremos mudar coisas na vida e não conseguimos", diz Lilian Gouvêa.

Serviço

"Um dia para meditar e respirar", com Lilian Gouvêa e Janice Maia
Sábado (20), das 8h30 às 17h30, 
Local: Clínica Pilates (Tv. Quintino Bocaiúva, 1601, casa 4)
Informações: (91) 98149-0293 com Lilian Gouvêa

Por Maria Clara Silva.

Internado desde 25 de outubro na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, quando foi submetido a uma cirugria para retirada de cálculo na vesícula, o ator Ney Latorraca passou a noite do último domingo (18) respirando sem o auxílio de aparelhos. 

De acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (19), Ney não apresenta febre e está em boa condição clínica. Caso não haja nenhum imprevisto, o ator deve ser transferido, nesta terça (20), para a Unidade Semi-Intensiva, onde se recuperam os pacientes que apresentam quadros menos graves.

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