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O pesquisador japonês Hiroshi Ishiguro apresentou no "Romaeuropa Festival" seu "clone robô", o Geminoid. A réplica dele mesmo já está na quarta versão e se move e se comporta como seu inventor, que trabalha há 16 anos com androides.

O lançamento aconteceu no evento de últimas tendências da tecnologia e robótica, sediado na capital italiana. "Produzir robôs cada vez mais parecidos com nós mesmos não ajuda só a criar instrumentos a nosso serviço, mas também nos ajuda a entender a essência do ser humano", disse o cientista da Universidade de Osaka.

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Na ocasião, foi o próprio Geminoid que se apresentou ao público: "Eu gostaria de poder conduzir esta conferência e fazê-los entender quem sou eu, mas como Ishiguro está aqui, eu vou falar com ele. Eu sou um androide e ele é humano", afirmou o robô.

Com cílios, sobrancelhas, olhos, lábios e até mesmo expressões faciais, às vezes era difícil distinguir um do outro. "É verdade que é como ter um clone, poderia mandar ele no meu lugar nas conferências", brincou Ishiguro.

O verdadeiro interesse do cientista é produzir robôs-humanos capazes de atuar como atores em teatros e de serem guias turísticos, como já acontece no metrô de Tóquio.

"Para nos conectarmos verdadeiramente com os robôs, devemos antes de tudo nos interrogar sobre o que é o homem. Construir androides não serve só para ter ajudantes a nosso lado, mas para aprender como somos, como funciona nosso cérebro", disse o japonês.

O pesquisador ainda falou que o Ocidente teme as novas tecnologias, ao contrário dos orientais, que sempre estão à procura de mais engajamento tecnológico. 

O primeiro robô do Brasil capaz de vender carros pela Internet será lançado nos próximos dias 8 e 9 de novembro, durante o 5º Congresso Fenauto, evento de grande porte do mercado automotivo do país. 

A novidade foi criada pela startup brasileira AutoAvaliar, que é uma plataforma de comercialização de veículos seminovos e usados no Brasil. O robô conta com sistema de inteligência artificial criado pela Smarters, empresa especializada em desenvolvimento de programas automatizados. 

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As vendas serão feitas pelo avatar da Diana Deeler, que realiza transações entre concessionárias e lojistas multimarcas, e agora ganha a atualização com sistema de inteligência artificial acoplado. O lançamento do produto acontece no Espaço Immensità, na capital paulista.

O robô Diana Deeler vai ofertar aos lojistas, via redes sociais ou aplicativos no celular, os veículos seminovos e usados disponíveis nas concessionárias para comercialização. De acordo com a empresa AutoAvaliar, o sistema é capaz de medir o perfil de interesse dos varejistas na Internet e nas redes sociais e fazer ofertas direcionadas e exclusivas dos veículos com alto potencial de negócios.

Serviço

5º Congresso Fenauto – Congresso Nacional de Seminovos e Usados

8 a 9 de novembro de 2016 | 9h às 18h

Espaço Immensità (Av. Luiz Dumont Villares, 392)

A rede municipal do Recife venceu a fase nacional Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), nesta quarta-feira (12), realizada no Shopping RioMar, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Os estudantes conquistaram as categorias ensino fundamental e ensino médio.

A Escola Municipal Rodolfo Aureliano foi bicampeã brasileira no nível ensino fundamental, seguida das  Escola Municipal da Iputinga, em segunda colocação, Escola Municipal de Tejipió, no terceiro lugar e Escola Municipal Paulo VI, na quarta posição. Já no nível de ensino médio, a campeã foi a Unidade de Tecnologia na Educação (Utec) Gregório Bezerra, também da rede municipal de educação. Os campeões de cada equipe irão disputar, no Japão, em 2017, o campeonato mundial de robótica, a Robocup.

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Ao total, 18 estudantes do ensino municipal do Recife participaram da fase nacional da OBR. A Escola Municipal Paulo VI já havia sido campeã pernambucana da fase regional da Olimpíada. O Recife já havia sido campeão estadual da OBR em 2014, com a equipe da Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) Dom Bosco.

Todas as 90 escolas que disputaram a competição tiveram que construir robôs kits de robótica de encaixe ou componentes eletrônicos em geral. Os protótipos tinham que percorrer uma pista que tinha rampas e obstáculos, com o objetivo de capturar bolas e despejá-las num local determinado. Além disso, os estudantes também foram entrevistados pelos jurados, a fim de comprovar que eles mesmos construíram os robôs. 

Além da OBR, a rede municipal também foi destaque numa corrida com robôs humanoides. A equipe de robótica da Secretaria de Educação do Recife formada por um aluno da Escola Municipal da Iputinga, dois estagiários do Programa Robótica na Escola e uma professora coordenadora do Programa, Simone Zelaquett, ficou em quarto lugar com o robô NAO. O grupo ficou atrás de equipes de dois times do Japão e um do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

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A etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) irá reunir os apaixonados por educação e tecnologia, na disputa que acontece a partir desta segunda-feira (10), no Shopping RioMar, bairro do Pina. Sonhando com o título nacional, cinco equipes da rede municipal de ensino do Recife disputam o prêmio, sendo o único estado com a formação de quatro grupos classificados do Ensino Fundamental. A entrada é gratuita e segue até o dia 12 deste mês.

Com o destaque na OBR estadual realizada dentro da programação da Campus Party Recife, em agosto deste ano, os 18 estudantes das unidades de ensino se classificaram para a etapa nacional. De acordo com o secretário de Educação do Recife, Jorge Vieira, o bom desempenho dos alunos mostra a evolução do Programa Robótica na Escola. "Somos campeões nacionais da OBR, vencemos duas vezes a etapa estadual e estamos confiantes em conseguir outro ótimo resultado. Conquistas como estas evidenciam o sucesso do programa, que faz mais de 73 mil alunos aprenderem como se estivessem brincando", afirma o secretário e informa a Secretaria de Imprensa da Prefeitura do Recife.

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Após vencer a competição no ano passado, a Escola Municipal Rodolfo Aureliano volta a campo em busca do bicampeonato, competindo lado a lado, no Nível 1 - Ensino Fundamental, com as Escolas Municipais da Iputinga, de Tejipió e Paulo VI. A Prefeitura do Recife conta ainda com o time da Unidade de Tecnologia na Educação (Utec) Gregório Bezerra, equipe campeã brasileira de robótica em 2015. 

Competições

A final da Olimpíada Brasileira de Robótica reúne 90 escolas de todo o Brasil. Os competidores utilizam kits de robótica de encaixe da Lego Education ou componentes eletrônicos em geral para a construção e programação de robôs, que devem percorrer uma pista repleta de rampas e obstáculos, com o objetivo de capturar bolas e despejá-las num local determinado. 

Além da competição que envolve a robótica de encaixe, haverá também uma corrida com robôs humanoides NAO (Humanoid Robot Racing), incluindo um que foi programado pela equipe de robótica da Secretaria de Educação do Recife.

A Toyota apresentou nesta segunda-feira (3) o Kirobo Mini, um robô do tamanho de uma caneca destinado a conversar e fazer companhia a humanos solitários.

"Queremos tratar do crescente problema social das pessoas que não têm ninguém com quem conversar", disse Moritaka Yoshida, um alto funcionário administrativo da Toyota, que além de fabricar carros está investindo milhões em robótica.

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O robô, de 10 centímetros de altura, começará a ser vendido no Japão no ano que vem por 39.800 ienes (cerca de 400 dólares), indicou a empresa no IT & Electronics Comprehensive Exhibition (Ceatec), o salão de eletrônica mais importante da Ásia, que é realizado nesta semana em Tóquio.

A maior montadora de automóveis do mundo informou que o robô - capaz de manter conversas simples e reagir às emoções - também poderia ajudar a desenvolver tecnologia de veículos.

O Kirobo Mini é uma versão menor do Kirobo, o robô de olhos grandes e do tamanho de um chihuahua que se tornou o primeiro androide astronauta do mundo em 2013, quando viajou para a Estação Espacial Internacional (ISS) para conversar com o comandante japonês Koichi Wakata.

Ambas as versões do Kirobo fazem parte de um projeto de longo prazo da Toyota para desenvolver habilidades de conversação de robôs e ver como eles podem fazer companhia a pessoas isoladas.

O Japão enfrenta as ameaças de um envelhecimento demográfico — se prevê que em 2060, 40% da população terá mais de 65 anos — e de uma baixa taxa de natalidade.

O país também lida com fenômenos de isolamento social, como o 'hikikomori', no qual adolescentes e adultos jovens se recusam a sair de casa e se engajar socialmente, optando, em vez disso, por ficar nos seus quartos jogando videogames.

A Sony anunciou, nesta quarta-feira (29), planos para desenvolver um robô capaz de formar um vínculo emocional com humanos. Em reunião estratégica com executivos, o CEO da companhia japonesa, Kazuo Hirai, disse que uma nova organização focada neste produto foi criada em abril e está trabalhando para lançar um novo setor de negócios. 

"A Sony vai propor novos modelos de negócios que integram hardware e serviços para proporcionar experiências emocionalmente convincentes", diz a empresa, em comunicado. Por ora, outros detalhes sobre o robô não estão disponíveis.

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Há cerca de dois anos, a empresa SoftBank começou a investir em algo similar o robô Pepper, considerado o primeiro capaz de compreender emoções humanas. Tudo é processador por sensores que identificam, pelos gestos, pela expressão e pelo tom de voz, se a pessoa está triste ou chateada. O primeiro lote que foi posto à venda, em junho de 2015, se esgotou em um minuto.

A própria Sony criou em 1999 o cachorro virtual AIBO. Em sua última versão, esses cães eram capazes de desenvolver personalidade e de expressar emoções. Com a passagem dos anos, seduziram milhares de pessoas, que ficaram desamparadas desde que, em março de 2014, foi fechado o serviço veterinário da Sony. O popular pet artificial deixou de ser fabricado em 2006.

A RoboCup, competição mundial de robôs, terá representação pernambucana em dose dupla na edição de 2016. As equipes "Lego Kombat", da Escola Municipal Rodolfo Aureliano, e "CESAR/Voxar Labs", do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), já estão de malas prontas rumo à Alemanha, onde acontece o campeonato, entre os dias 30 de junho e 4 de julho, na cidade de Leipzig. Todos os anos cerca de 400 times participam do torneio, de 45 países. 

A equipe CESAR/Voxar Labs vai competir com o robô i-Zak, atual bi-campeão latino-americano, na categoria @Home. O equipamento deverá desempenhar atividades como auxiliar doméstico em um ambiente caseiro, demonstrando comportamento inteligente e desenvoltura ao reconhecer objetos.

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Já o time Lego Kombat, composto por estudantes com idades entre 12 e 14 anos, disputará a RoboCup na modalidade resgate. O desafio é montar os robôs em forma de carro, programá-los para que realizem uma trajetória repleta de obstáculos e para que resgatem os objetos determinados, no menor tempo possível.

Considerada a copa do mundo da robótica inteligente, o evento foi criado em 1997, no Japão. A ideia ambiciosa dos organizadores da RoboCup é que, no ano de 2050, uma seleção de robôs enfrente a equipe de jogadores vencedores da Copa do Mundo da Fifa.

Não é todo dia que você vê um robô fugitivo causando caos no trânsito no centro da cidade. O fato inusitado aconteceu na última terça-feira (14), em Perm, na Rússia. A empresa Promobot, responsável pela construção de um robô homônimo, informou que um dos engenheiros de seu laboratório deixou uma porta aberta, abrindo caminho livre para o androide circular pelas ruas. Assista abaixo.

O robô, não vendo qualquer obstáculo, caminhou calmamente por 50 metros até uma rua de tráfego de veículos. A empresa responsável informou, por meio de nota, que descobriu o desaparecimento após 40 minutos. O engenheiro notou que a porta do laboratório de testes estava aberta e então viu o androide de pé, em uma das pistas.

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O desastre só não foi maior porque a bateria do equipamento descarregou. A polícia precisou desviar o trânsito da região enquanto o engenheiro distraído da Promobot levava o robô fugitivo de volta para o laboratório. Enquanto isso, pedestres usaram seus celulares para tirar fotos ou fazer um vídeo do momento.

A empresa taiwanesa Asus lançou nesta segunda-feira (30), durante a Computex 2016, o Zenbo, um simpático robô doméstico. A fabricante descreve o aparelho como um gerente de uma casa inteligente, capaz de ajudar a cuidar de parentes idosos ou ler histórias para crianças. Os usuários também podem utilizá-lo para comprar itens online, agendar compromissos ou tirar fotos. Confira no vídeo abaixo.

Durante a apresentação, a Asus enfatizou a utilidade do robô para os usuários mais velhos, permitindo a realização de chamadas de vídeo e o uso redes sociais de maneira simples. Ele também pode se conectar a uma pulseira inteligente e enviar alertas através de um aplicativo para smartphones para toda a família, caso um parente idoso se envolva num acidente doméstico, por exemplo.

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Além disso, o robô Zenbo pode cantar, dançar e contar histórias. Tudo pode ser controlado por comandos de voz. Ele também será capaz de diminuir as luzes, desligar uma TV e controlar outros aparelhos domésticos. Quando o proprietário está ausente, o Zenbo age como uma câmera de segurança por controle remoto.

"Durante décadas, os seres humanos têm sonhado em ter um companheiro. Um companheiro que é inteligente, gentil aos nossos corações e sempre à nossa disposição", disse o presidente da Asus, Jonney Shih. "Nossa ambição é permitir a computação robótica para todas as famílias", complementou. O Zenbo não tem uma previsão de lançamento, mas chegará ao mercado por US$ 600 (aproximadamente R$ 2.149).

A empresa taiuanesa Foxconn, principal unidade de montagem da Apple, já substituiu 60 mil funcionários de uma única fábrica, localizada na cidade de Kunshan, na China, por robôs. A montadora é alvo constante de acusações de más condições trabalhistas, predominantemente pelos baixos salários ou pela carga horária abusiva. As informações foram cedidas por um funcionário do governo local ao South China Morning Post.

O número de colaboradores na fábrica da Foxconn em Kunshan passou de 110 mil para 50 mil nos últimos meses. Em declaração à BBC, a Foxconn confirmou que automatizou muitas das tarefas repetitivas de fabricação que antes eram feitas por funcionários, mas negou que isso significasse perdas de emprego a longo prazo.

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"Por meio de treinamento, também estamos habilitando nossos funcionários a focarem elementos de maior valor adicionado no processo de produção, como pesquisa e desenvolvimento, controle de processos e de qualidade", afirma a Foxconn em comunicado sobre o assunto. "Vamos continuar a aproveitar a automação e mão de obra em nossas operações de fabricação, e esperamos manter nossa força de trabalho significativa na China", complementou a empresa.

Desde setembro de 2014, 505 fábricas em Dongguan, na província de Guangdong, investiram quantias bilionárias em robôs, com o objetivo de substituir milhares de funcionários e cortar despesas operacionais. Economistas estimam que 35% dos postos de trabalho estão em risco ao longo dos próximos 20 anos. Com sede em Taiwan, a Foxconn tem 12 fábricas na China, onde produz dispositivos populares como o iPhone e iPad.

Quem nunca sonhou em ter um auxiliar robô para fazer tarefas domésticas? O que pode parecer uma realidade distante, presente apenas em cenas de filmes e desenhos futuristas, está mais perto do que se imagina. A fabricante norte-americana iRobot anuncia a chegada dos seus novos produtos no Brasil, trazendo uma linha de robôs utilitários domésticos. Os produtos custam entre R$ 2 mil e R$ 9 mil. Confira nos vídeos abaixo.

Entre os produtos da coleção está o Roomba 980, robô integrado ao smartphone que possibilita ao usuário agendar uma limpeza à distancia. Através de um aplicativo, também é possível visualizar um mapa detalhado da casa, que indica quais áreas já foram limpas pelo equipamento. 

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Segundo a fabricante iRobot, seu sistema de limpeza fornece até 10 vezes a potência de ar em carpetes e tapetes. "Por conta das tecnologias de mapeamento em nuvem, o robô obtém uma melhor compreensão de espaço e, por isso, é capaz de controlar de forma certeira toda a sujeira detectada. É uma inovação jamais vista no mercado", explica o CEO da iRobot no Brasil, Rodolfo Torello.

A nova linha de utilitários da iRobot oferece ainda dois robôs para assumir outras partes difíceis do trabalho doméstico. Um deles é o Braava 380, aparelho que passa panos secos e úmidos em diversos tipos de pisos. Com um sistema de GPS interno, o Braava é capaz de manter o controle de onde esteve e para onde ele precisa ir para garantir a limpeza de um ambiente.

O utilitário também consegue desviar de escadas e tapetes e oferece a facilidade de encaixe e remoção dos panos. "Com o Braava, qualquer pessoa pode transformar o ato de limpar a casa em algo mais divertido. Esqueça o esforço e as horas gastas com o rodo. Ele vem para revolucionar o mercado", afirma Torello.

Completando a nova família de produtos está o Mirra. Este robô possui uma tecnologia exclusiva desenvolvida para limpar piscinas. O consegue remover desde sujeiras maiores até pequenas partículas da superfície da água, promete a fabricante. O aparelho utiliza uma escova de PVC para limpar as paredes da piscina enquanto se move.

"Temos hoje 150 engenheiros trabalhando no centro de inovação, em Boston, para produzir uma linha completa de robôs, incluindo esses robôs aspiradores, os que passam pano úmido e seco e robôs que limpam piscinas, além dos robôs militares", acrescenta Torello. Os modelos iRobot já podem ser encontrados na Fast Shop, FNAC, Submarino.com, Girafa.com, Ricardo Eletro, Sam’s Club, Americanas.com e Shoptime.

A China quer enviar a Marte um veículo orientado à distância para explorar o planeta vermelho, em uma nova etapa do ambicioso programa espacial de Pequim, anunciou na sexta-feira um alto funcionário espacial chinês.

As autoridades aprovaram em janeiro a missão, declarou o diretor da Administração Espacial Nacional chinesa, Xu Dazhe, em uma coletiva de imprensa em Pequim. A operação deveria ser realizada por volta de 2020, explicou Xu, acrescentando que o prazo era "um desafio" mas que um êxito da tentativa significaria "um passo de gigante" nas capacidades espaciais do seu país.

"Nosso objetivo é entrar na órbita de Marte, aterrissar e pôr em movimento um robô, tudo em uma única missão, o que seria bastante difícil de realizar", afirmou. A China está investindo bilhões de iuanes em seu programa espacial e trabalhando para alcançar os Estados Unidos e a Europa.

Mas também quer competir com a Índia, que em setembro de 2014 se tornou o primeiro país da Ásia a alcançar Marte, com uma sonda de baixo custo que colocou em órbita em volta do planeta vermelho. Uma vez na superfície de Marte, segundo Xu, o robô chinês poderia estudar o solo, a atmosfera, e o meio ambiente do planeta, assim como procurar indícios de água.

"A pesquisa sobre esses temas é uma pesquisa sobre a própria humanidade e sobre as origens da vida", declarou. "Somente após o êxito desta missão, a China poderia afirmar que embarcou de verdade na exploração do espaço profundo", completou.

A China tem um ambicioso e multibilionário programa espacial militar que vê como um símbolo do progresso do país e do seu status global. Em 2013, Pequim conseguiu desembarcar na lua um robô chamado "Coelho de jade", que posteriormente apresentou problemas mecânicos. A China espera poder pousar por volta de 2018 sua sonda Chang'e-4 - cujo nome vem da deusa da lua na mitologia chinesa - no lado escuro do satélite natural da Terra.

Os Estados Unidos já enviaram dois veículos guiados à distância para Marte, e a antiga URSS e a Agência Espacial Europeia também realizaram missões no planeta vermelho. Em 2001, a China fracassou na sua primeira tentativa de por um satélite na órbita de Marte, quando o foguete russo que transportava o material falhou ao tentar sair da órbita terrestre.

A capacidade que as baratas têm de se infiltrar em fendas e continuar a se mover rapidamente inspirou a construção de um robô projetado para localizar pessoas soterradas por escombros.

"O que é impressionante nas baratas é sua capacidade de correr tão rapidamente num espaço de apenas 0,8 centímetros como em outro de 1,6, reorientando completamente as pernas para um lado de seu corpo", exlicou Kaushik Jayaram, pesquisador da Universidade de Harvard e um dos principais autores deste estudo, divulgado nesta segunda-feira (8) pelos anais da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).

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Em um espaço livre, esses insetos, que medem cerca de 3,7 centímetros de altura, quando se deslocam podem diminuir o tamanho do seu corpo até um quarto de centímetro, segundo este especialista, que disse ter usado câmeras ultra-rápidas para observar as baratas.

Há 25 anos já se sabia que estas baratas americanas conseguiam correr sobre duas pernas em 1,5 metros (50 vezes o comprimento de seu corpo) por segundo. Os cientistas também descobriram que estes insetos podem suportar uma força equivalente a 900 vezes seu peso sem sofrer ferimentos.

Inspirando-se nas técnicas das baratas, os pesquisadores elaboraram um pequeno robô, simples e barato, que cabe na palma de uma mão. O aparelho pode usar as pernas quando é esmagado e protegê-las com uma camada de plástico tão sólida e lisa como as asas que cobrem a parte de trás das baratas.

Batizado CRAM (Compressible Robot with Articulated Mechanisms), este robô foi capaz de infiltrar-se através de rachaduras e correr em espaços duas vezes menores do que sua altura. Assista abaixo.

"No caso de um terremoto, as equipes de resgate precisam saber se os pedregulhos são estáveis ​​e seguros, mas os robôs em uso atualmente não conseguem ficar sob os escombros", afirmou Robert Full, professor de biologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

"Caso haja muitas rachaduras e destroços é possível enviar um grupo destes robôs para localizar sobreviventes e os pontos seguros para a entrada de resgate", argumentou.

Segundo ele, ainda trata-se de um protótipo que demonstra a viabilidade de construir robôs mais eficazes inspirados em insetos dotados de exoesqueletos.

"Os insetos são os animais mais preparados para sobreviver, porque podem acessar praticamente qualquer lugar, e nós devemos nos inspirar neles para fabricar dispositivos que reproduzem seus poderes", estimou.

As baratas também são capazes de multiplicar a força de sua mandíbula com uma combinação de contrações de fibras musculares que lhes permite quebrar materiais duros como madeira, produzindo uma pressão equivalente a 50 vezes o seu peso, de acordo com um estudo publicado em novembro passado na PLoS ONE.

O robô Philae, pousado em um cometa, entrou em "hibernação permanente" e deixará de receber instruções operacionais por serem quase nulas as probabilidades de restabelecer contato, anunciaram nesta sexta-feira (12) os responsáveis espaciais europeus.

"Infelizmente, as probabilidades de restabelecer contato com nossa equipe do centro de operações é quase nula e deixaremos de enviar instruções, razão pela qual será muito surpreendente se recebermos um sinal a partir de agora", disse Stephan Ulamec, responsável pelo centro aeroespacial alemão.

Você tá cansado de fazer faxina? Ter que passar um pano ou a vassoura no chão todos os dias, acordar e ver que a poeira acumulou tudo de novo? A tecnologia pode ser a sua aliada nessas horas com um robô que realiza uma faxina automática. 

O Hom-Bot LG não é um sonho e funciona de verdade. Você só precisa dominar os controles, deixar a sua casa preparada e aproveitar essa máquina que é praticamente uma versão jurássica da robô Rosie, consagrada no desenho Os Jetsons. Conheça a engenhoca no vídeo abaixo.

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A fabricante japonesa Sharp anunciou que está construindo um smartphone na forma de um robô de brinquedo que pode interagir com usuários através de comandos de voz. O aparelho foi batizado como Robohon e traz uma simpática aparência, bem como conectividade 4G.

O Robohon traz processador quad-core Snapdragon 400 de 1,2 GHz, tela touch de duas polegadas com resolução QVGA (320 x 240 pixels) em sua traseira e suporte a Wi-Fi e 4G. Tudo isso num corpo que mede 19,5 cm de altura e pesa 390 gramas. Ele ainda pode identificar pessoas usando tecnologia de reconhecimento facial, mover-se e até executar movimentos de dança.

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Em vídeo divulgado pela Sharp, o aparelho avisa quando o usuário recebe ligações e interage com ele por comandos de voz. Além disso, o Robohon pode ser utilizado como alarme, projetor de imagens e câmera fotográfica. A previsão de lançamento é para o primeiro semestre de 2016. A fabricante não divulgou por quanto ele será comercializado.

Após gastar milhares de milhões de dólares para colocar na superfície de Marte um robô destinado a procurar indícios de vida, a Nasa não pode enviá-lo a zonas onde há possibilidade de encontrá-los por temor de que sejam contaminados com micróbios da Terra.

Funcionários da Nasa informaram à AFP que a frustrante situação é resultado da decisão, adotada anos atrás, de baixar o nível de limpeza requisitado pelos protocolos da Nasa para o material que entra em contato com o entorno úmido de Marte onde possa haver vida, se é que ela existe.

"Não queremos ser lembrados como a espécie que chegou a outro planeta e acabou com a vida existente", comentou Jorge Vago, pesquisador do projeto ExoMars da Agência Espacial Europeia (ESA) - que pretende enviar uma sonda a Marte em 2016 e um robô de exploração em 2018.

O espectro desta possibilidade voltou a pairar na segunda-feira com o anúncio de novas provas sobre a presença de água na superfície do planeta vermelho, não apenas num passado remoto, como também atualmente.

Tratam-se de linhas que cortam as encostas de Marte por onde fluem o que parece ser água ultra-salgada.

Curiosity, o laboratório móvel da Nasa que pousou na superfície do planeta vermelho em agosto de 2012, especialmente desenhado para detectar a presença de micróbios.

Sua missão é coletar e analisar amostras de solo em busca de "matéria orgânica e as condições ambientais que possam ter levado à existência de vida, agora ou no passado", de acordo com a ESA.

No entanto, como um cirurgião incapaz de operar por falta de sabão, o robô não pode sequer aproximar-se - muito menos escavar - as ranhuras que apareceram esta semana porque está muito sujo.

- Fora do permitido -

"Curiosity não foi desenhado para ir a um lugar capaz de ter vida microbiana", explicou Michael Meyer, cientista do programa da Nasa de exploração de Marte. "Para isso, precisaríamos de um nível superior de limpeza", disse à AFP.

A presença de uma poderosa bateria de ferramentas capazes de detectar a vida é tão mais irritante para alguns cientistas quanto o primeiro aparato que a Nasa conseguiu pousar com sucesso sobre Marte, há 40 anos, o Viking, caso cumprisse com o requisito.

"As missões que enviamos desde a Viking não foram limpadas no mesmo nível. Viking era essencialmente estéril", admitiu Catharine Conley, que dirige o escritório de proteção planetária da Nasa, encarregado de evitar uma contaminação entre a Terra e outros corpos celestes do Sistema Solar.

"Seria muito bom voltar a ter aquela capacidade, poder ter acesso às ranhuras e coletar amostras", agregou.

Mas o perigo de enviar o Curiosity para uma "zona quente" onde possa existir vida marciana é real.

As zonas de Marte designadas como "especiais" estão fora de jogo, esclareceu Vago.

Cada bactéria que vem do clandestino a bordo de uma nave espacial "pode, em certas circunstâncias, encontrar condições adequadas para prosperar. E isso deve ser totalmente excluído", acrescentou.

A ES, a Nasa e outras agências espaciais estão regidas por um tratado internacional destinado a "evitar uma contaminação danosa" na exploração espacial.

Essa contaminação poderia resultar em outro cenário problemático.

"Nós também tentamos matar todas as bactérias presentes nas sondas para que não acabemos descobrindo a existência de vida em Marte que seria, na verdade, traços de nossa própria imundície", disse Conley.

- Dinheiro, dinheiro, dinheiro -

Há muitas razões pelas quais a Nasa optou por não por elevar o Curiosity e outras missões em Marte aos níveis esperados para entrar em contato com a vida extraterrestre.

"Mas não havíamos confirmado a presença de água na superfície de Marte no momento em que o Curiosity foi criado", destacou Jim Watzin, diretor da agência de exploração marciana da agência espacial norte-americana.

"Curiosity foi desenvolvido para seguir explorando descobertas anteriores que haviam estabelecido, através da geologia, que a superfície de Marte havia abrigado água em um passado remoto mas não no presente", informou o especialista à AFP.

O laboratório móvel pode recorrer a seus sensores remotos para coletar informação nas rachaduras a certa distância, esclarece.

O dinheiro também foi um fator. "É uma questão de pressuposto e prioridades", disse Conley. "As pessoas tendem a preferir que se faça pesquisa científica com baixo orçamento".

Outro fator é que as mesmas técnicas usadas para esterilizar o material da Viking - essencialmente o expondo a altas temperaturas durante dias - poderia danificar ou destruir os novos equipamentos científicos.

A próxima missão da Nasa rumo ao planeta vermelho, Marte 2020, não foi desenvolvida especialmente para condições super limpas, informou Watzin, embora tenha agregado que isso pode mudar.

"O maior desafio para a Marte 2020 é obter o máximo nível de limpeza necessário para garantir as nossas amostras sejam mantidas em condições ideais de limpeza e possam ser estudada na Terra", agregou.

O Shopping Recife promoverá, a partir da próxima quarta-feira (23), o festival de robótica Robô Show. A ação, primeira do tipo desenvolvida pelo centro de compras, é resultado de uma parceria com a organização pernambucana Robô Livre. Durante o evento, os visitantes poderão conferir várias atividades como combate de robôs, lounge de demonstrações e desafios do resgate nos moldes da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A entrada é gratuita.

Além disso, uma exposição interativa trará máquinas como o Robô de Resgate, que já foi duas vezes campeão brasileiro da OBR e foi terceiro lugar no campeonato mundial; o I-Zac, que tem a capacidade de cuidar de idosos e chamar a emergência em caso de acidentes; e o Robô NAO, um humanoide de 57 cm capaz de cantar, dançar, andar e conversar. 

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De acordo com a gerente de marketing do Shopping Recife, Renata Cavalcanti, o objetivo do evento é proporcionar uma nova experiência para os clientes do centro de compras. “Vamos possibilitar que os nossos visitantes tenham contato com essa novidade que é uma tendência mundial. Para isso, estamos realizando um evento que, certamente, agradará toda a família”, destaca.

As atividades funcionarão sempre a partir das 12h e a exposição de acordo com o horário do Shopping, na Praça de Eventos. A programação completa estará disponível no site www.shoppingrecife.com.br.

Dois cirurgiões de um hospital francês transplantaram um rim, extraído de uma doadora viva, em uma receptora por via vaginal, "em uma única sequência, exclusivamente mediante robô cirúrgico", segundo fontes do centro médico, que classificou a intervenção como inédita. A extração renal seguida de transplante foi feita em julho por via vaginal, e envolveu duas irmãs, indica um comunicado do hospital Rangueil de Toulouse (sudoeste da França).

Valérie Perez, de 44 anos, doou um rim a sua irmã Béatrice Perez, de 43, no dia 9 de julho e "as duas irmãs estão hoje em bom estado de saúde", declarou à AFP o cirurgião urologista responsável pelo transplante no hospital, Frederico Sallusto. Ele realizou a operação com o especialista em cirurgia urológica com a ajuda de um robô, o doutor Nicolas Doumerc. A doadora pôde voltar para casa dois dias após a operação, e a receptora quatro dias depois.

O hospital lembra que médicos indianos publicaram em março um estudo sobre "oito pacientes que se beneficiaram de uma técnica inovadora de introdução do enxerto por via vaginal, mas mediante colonoscopia tradicional".

O hospital de Toulouse também afirma que até agora uma centena de pessoas na Índia e nos Estados Unidos receberam um transplante renal - de doador vivo ou não - mediante um robô cirúrgico. O doutor Sallusto disse à AFP que para o homem ocorre de outra forma, com uma pequena incisão acima do púbis para implantar um rim com um robô.

Há um ano, um pequeno robô mochileiro, como foi apelidado, foi colocado para percorrer as estradas da América do Norte, a fim de descobrir se os seres humanos são dignos de confiança. A resposta foi dada neste fim de semana, quando o aparelho foi destruído por vândalos.

O humanoide falante foi criado no Canadá como uma experiência social para investigar se sua raça poderia confiar nos seres humanos. Depois de muitas caronas bem sucedidas, foi desmembrado e abandonado numa estrada na Filadélfia, no leste dos Estados Unidos. "Ah, não. Meu corpo foi danificado", comentou o robô em seu site durante o fim de semana.

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"Parece que, às vezes, acontecem coisas ruins com bons robôs. Minha viagem deve terminar por ora, mas meu amor pelos humanos jamais morrerá. Obrigado a todos meus amigos", acrescentou. O pequeno robô percorreu milhares de quilômetros no Canadá e depois atravessou algumas regiões da Europa sem sofrer danos.

Quando foi colocado para viajar do norte de Boston até a Filadélfia - uma distância de pouco menos de 500 km que cobriu em duas semanas - foi atacado e desmembrado por desconhecidos. Os pesquisadores da Universidade Ryerson de Toronto, que idealizaram a experiência batizada de "hitchBOT", viram a morte de sua criatura de um ponto de vista positivo.

"Sabemos que muitos fãs do hitchBOT vão se sentir decepcionados, mas queremos garantir que esta grande experiência não acabou. Por ora, nos dedicaremos a responder o que aprendemos com a experiência e explora futuras aventuras para robôs e humanos", afirmaram na página www.hitchBot.me. "Não nos interessa denunciar ou achar as pessoas que destruíram o hitchBOT".

O robô foi construído com apenas mil dólares a partir de componentes que podem ser encontrados em qualquer casa ou loja de ferragens. Era capaz de dizer ao motorista que dava carona se estava cansado ou precisava recarregar suas baterias se conectando ao acendedor do veículo. Tinha como principal característica seu sorriso de luzes LED.

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