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Um avião de pequeno porte caiu nesta segunda-feira (25) no Rio Tibre, em Roma, perto do Aeroporto de Urbe, no norte da capital italiana.

O veículo seria uma aeronave de dois lugares, e uma pessoa já foi resgatada com vida e levada a um hospital. De acordo com as primeiras informações, trata-se de um instrutor de voo que teria conseguido sair do avião antes da queda.

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O outro ocupante da aeronave ainda está desaparecido.

Da Ansa

Um terremoto de magnitude 3.3 na escala Richter atingiu a cidade de Roma, na Itália, na manhã desta segunda-feira (11), mas sem provocar danos.

O sismo ocorreu por volta de 5h (horário local), com epicentro 11 quilômetros a nordeste da capital, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

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O terremoto foi sentido nitidamente pela população, que fez dezenas de chamadas para os serviços de emergência, mas não há nenhum registro de danos nem feridos.

Moradores de bairros do nordeste de Roma e das cidades vizinhas, como Tivoli, Monterotondo e Guidonia Montecelio, foram acordados pelo tremor de terra e saíram às ruas assustados.

A Itália fica em uma zona de intensa atividade sísmica, na junção das placas tectônicas africana e eurasiática, e tem milhares de terremotos por ano, a maioria deles leves. 

Da Ansa

Os jogadores e a comissão técnica da Roma, liderada pelo técnico português Paulo Fonseca, anunciaram neste domingo que abdicaram de quatro meses de salários, de março até junho, devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou as competições de futebol na Itália e em praticamente toda a Europa há mais de 30 dias.

Em um comunicado oficial divulgado nas redes sociais, a diretoria da Roma, que neste momento está em quinto lugar no Campeonato Italiano, afirma que "os jogadores, o treinador Paulo Fonseca e a sua comissão técnica se disponibilizaram para renunciar ao salário para ajudarem o clube a enfrentar a crise econômica que tomou conta do mundo do futebol desde a pandemia da covid-19".

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Os atletas também concordaram que ajudarão nos vencimentos de outros funcionários do clube que foram colocados no sistema de segurança social do governo italiano. Isso para garantir que eles recebam a sua renda mensal regular. A administração do clube também abrirá mão de uma porcentagem de seus ganhos.

"Sempre conversamos sobre a união na Roma e, voluntariamente, cortamos seus salários pelo resto da temporada. Os jogadores, o técnico e sua comissão provaram que realmente estamos nisso juntos. O capitão do clube (bósnio Edin) Dzeko, todos os jogadores e o técnico Paulo Fonseca demonstraram entender o que esse clube representa. Também agradecemos a todos pelo excelente gesto em relação aos funcionários deste clube", disse o executivo-chefe Guido Fienga.

Jogadores de outros clubes da Itália - casos de Juventus, Parma e Cagliari - também concordaram em reduzir os salários. No entanto, uma recomendação da Lega Calcio, que organiza o Campeonato Italiano, de que cortes semelhantes sejam feitos em todos os clubes de primeira divisão foi rejeitada pelo sindicato dos jogadores, que argumenta que aqueles em clubes menores são menos capazes de ter reduções em seus vencimentos.

A pedido do Papa Francisco, algumas paróquias de Roma irão permanecer abertas para os fiéis, apesar da decisão anunciada ontem pela Conferência Episcopal italiana de respeitar o fechamento para lugares públicos exigido pela Itália para frear a pandemia de coronavírus.

As paróquias de bairro vão abrir suas portas e programarão missas para os fiéis, enquanto as basílicas e os templos mais visitados pelos turistas permanecerão fechados.

A ideia surgiu do papa Francisco, que manifestou, nesta sexta, preocupação com o lado negativo das "medidas draconianas". Em sua missa matutina no Vaticano, ele comentou que a medida corre o risco de mergulhar muitos fiéis "na solidão".

"Vamos deixar abertas apenas as paróquias", anunciou o cardeal e bispo vigário de Roma, Angelo De Donatis, em um comunicado.

A pandemia de coronavírus é motivo de preocupação para a Igreja italiana, assim como para o Vaticano e para o papa Francisco, que reconheceu sua gravidade várias vezes em suas missas.

Em algumas paróquias, os fiéis já começaram a surgir, respeitando a distância de mais de um metro entre os presentes, como pedem as autoridades.

País europeu mais afetado pela pandemia de COVID-19, a Itália registra, conforme balanço divulgado pela Defesa Civil na quinta-feira, ao menos 1.016 óbitos e 15.000 infectados.

Um grupo de nove especialistas chineses em coronavírus e várias toneladas de instrumentos médicos chegaram a Roma em um voo especial para ajudar a Itália, o país mais afetado pela pandemia de COVID-19 na Europa - informaram fontes aeroportuárias.

Epicentro do surto no final de 2019 e onde o número de casos está diminuindo significativamente, a China decidiu enviar especialistas e equipamentos para vários países, incluindo Iraque e Irã, também muito afetados.

Um porta-voz da diplomacia chinesa, Geng Shuang, confirmou o envio de "um grupo de nove pessoas com equipamentos de terapia intensiva, produtos de proteção médica e outros itens".

Os especialistas chineses, com seus rostos cobertos, foram recebidos por representantes do Ministério italiano da Saúde, segundo o vídeo transmitido à AFP pelo aeroporto romano de Fiumicino.

A bordo do voo vieram "dispositivos de ventilação mecânica, equipamentos respiratórios e para eletrocardiograma, dezenas de milhares de máscaras faciais e outros equipamentos", relatou o presidente da Cruz Vermelha italiana, Francesco Rocca.

"Os nove especialistas, seis homens e três mulheres, liderados pelo vice-presidente da Cruz Vermelha chinesa, Yang Huichan, e pelo professor especializado em reanimação cardiopulmonar, Liang Zongan, estão entre os maiores especialistas em ressuscitação, pediatria e enfermagem especializada em coronavírus na China", disse Rocca.

Da China, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, assegurou a seu colega italiano, Luigi Di Maio, o apoio de seu país na luta contra o coronavírus.

"O povo chinês nunca esquecerá o valioso apoio prestado pela Itália quando a China estava passando pelos momentos mais difíceis da luta contra o vírus", disse ele.

No auge da epidemia na China, a Itália foi o primeiro país europeu a interromper suas conexões aéreas com o gigante asiático, uma ação considerada muito drástica na época, mas que foi tomada para isolar o foco do surto.

A Itália também foi o país europeu que se mostrou mais aberto ao grande projeto de infraestruturas "Novas Rota da Seda", promovido pelo presidente Xi Jinping, apesar da oposição de vários parceiros europeus.

O coronavírus causou a morte de pelo menos 3.169 pessoas na China, sendo o país mais afetado do mundo com 80.793 infecções, conforme o último relatório.

O segundo país mais afetado é a Itália, com mais de mil mortes e pelo menos 15.000 infecções.

Já a cidade de Moscou, aproveitando a experiência da China para construir hospitais em tempo recorde, anunciou nesta sexta-feira o início da construção de um centro hospitalar pré-fabricado para lidar com a epidemia de coronavírus.

Em um comunicado, o Departamento de Obras Públicas da prefeitura da capital russa disse que começou a construção do prédio e das estradas que levam a ele.

Com capacidade para 500 leitos conectados a aparelhos de respiração, estará localizado a cerca de 60 quilômetros do centro de Moscou e se estenderá por 43 hectares.

O vice-prefeito da cidade, Andreï Bochkarev, garantiu que será um "centro médico entre os mais modernos" construídos "com a experiência dos nossos parceiros chineses". Ele não forneceu prazos.

Segundo um comunicado das autoridades, a instalação incluirá "centros cirúrgicos e serviços de diagnóstico".

No início de fevereiro, a China construiu um hospital com 1.000 leitos em apenas dez dias em Wuhan, epicentro da epidemia.

Segundo o site russo Znak, citando um documento interno da prefeitura, o hospital moscovita deverá custar 8,5 bilhões de rublos (105 milhões de euros). A Rússia registrou, até o momento, 45 casos de coronavírus.

Todas as igrejas da diocese de Roma permanecerão fechadas até 3 de abril, com o objetivo de ajudar a interromper a pandemia de Covid-19, anunciou nesta quinta-feira o cardeal italiano Angelo De Donatis, bispo vigário de Roma.

"Até sexta-feira, 3 de abril de 2020, o acesso às igrejas" em Roma e, de "maneira geral, aos locais de culto permitidos ao público, ficam proibidos a todos os fiéis", disse monsenhor De Donatis em comunicado à imprensa.

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Embora as misssas, assim como qualquer outra reunião de pessoas, já tenham sido proibidas, as igrejas permanecem abertas aos fiéis.

"Lembramos que esta disposição foi adotada para o bem comum", acrescentou o prelado.

Essa decisão é particularmente simbólica na Itália, onde a grande maioria da população se declara católica.

O coronavírus é motivo de preocupação para a Igreja italiana e também para o Vaticano, e o Papa Francisco mencionou isso em várias ocasiões em suas missas.

Na terça-feira, ele pediu aos padres "que tenham coragem de sair e visitar os doentes", "para acompanhar as equipes médicas e os voluntários".

O governo italiano incluiu missas, casamentos e funerais entre congregações proibidas, "uma medida fortemente restritiva cuja aceitação implica sofrimento e dificuldades" para padres e fiéis, lamentou a Conferência Episcopal Italiana há alguns dias em seu site.

Desde então, o clero não fez nenhuma reserva sobre as novas medidas restritivas adotadas pelo governo italiano.

A Itália, é o país da Europa mais afetado pela pandemia do Covid-19, e ultrapassou 1.000 mortes na quinta-feira, com um total de 1.016 mortes e 15.000 infectados, segundo a proteção civil.

O aeroporto de Ciampino, Roma, utilizado sobretudo por companhias aéreas de baixo custo, fechará as portas na sexta-feira (12), devido à pandemia do novo coronavírus, enquanto o de Fiumicino, onde se concentram os voos internacionais, reduzirá as atividades a partir de terça-feira (17).

A entidade decidiu aplicar "um plano para reduzir as operações nos terminais de passageiros de Fiumicino e Ciampino", após os "múltiplos cancelamentos" de voos para e da Itália anunciados pelas companhias aéreas que operam nos dois aeroportos da capital.

Usado em especial pela Ryanair e pela Wizz Air, esse aeroporto fechará a partir de sexta-feira à noite, confirmou um porta-voz. O Terminal 1 de Fiumicino, para voos nacionais, onde também operam a Alitalia e a KLM-Air France, fechará a partir de terça.

Na segunda-feira, Fiumicino e Ciampino anunciaram a introdução de medidas preventivas para todos os passageiros que viajam, medida reservada até agora para as chegadas, entre elas a verificação de temperatura de todos os que partem para países fora da área de Schengen.

A Itália é o país da Europa mais afetado pela pandemia de coronavírus, que já deixou 827 mortos e mais de 12.000 casos no país, de acordo com o balanço mais recente.

Na quarta-feira à noite, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais do país, salvo no setor de alimentação e farmácias.

A Air France suspendeu todos os voos para a Itália, de 14 de março a 3 de abril, e a British Airways cancelou todas as suas conexões com a península desde terça. Todos os voos da Espanha e de Portugal para a Itália foram suspensos até 25 de março.

Mais drástica, a companhia Air Canada anunciou a suspensão de seus voos para a Itália, a partir de quarta-feira e até 1º de maio.

Depois de muita polêmica e incerteza nos últimos dias com o crescimento da epidemia do novo coronavírus, denominado Covid-19, pela Europa, a Uefa confirmou nesta quarta-feira o adiamento dos jogos Sevilla x Roma, em Sevilha, na Espanha, e Inter de Milão x Getafe, em Milão, na Itália, válidos pela rodada de ida das oitavas de final da Liga Europa, que seriam disputados nesta quinta.

Em uma nota oficial, a entidade informou que a decisão se deu pelas restrições de voos entre Espanha e Itália impostos pelas autoridades espanholas na última terça. As outras seis partidas das oitavas de final seguirão dentro do previsto nesta quinta-feira. Nenhuma data foi anunciada até o momento para a remarcação dos confrontos adiados. "Com as restrições de viagens entre Espanha e Itália impostas pelas autoridades espanholas, ambas partidas não serão disputadas nesta quinta-feira", informou.

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Na terça-feira, o presidente do Getafe, Ángel Torres, havia anunciado em um programa de rádio que não iria viajar para a Itália, epicentro dos casos de coronavírus na Europa, e expor seus atletas, staff técnico e funcionários a uma possível contaminação. No outro jogo, a Roma não conseguiu autorização para viajar para Sevilha após ter feito os treinamentos sem qualquer problema.

Além destes dois jogos, outras partidas também estão sendo afetadas pela epidemia do novo coronavírus. Representantes do Wolverhampton, da Inglatgerra, pediram a suspensão do duelo contra o Olympiacos após o presidente do clube grego ter sido diagnosticado com a doença. No entanto, nenhum outro jogador testou positivo nos exames e a Uefa não adiou o confronto, que acontecerá em Atenas com os portões fechados para a torcida.

O Manchester United também irá entrar em campo pela Liga Europa e contra o LASK Linz, da Áustria, mas o jogo será feito com portões fechados na casa do rival. O mesmo acontecerá no duelo entre Wolfsburg e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, na cidade de Wolfsburg, na Alemanha.

Confira a rodada de ida das oitavas de final da Liga Europa:

Quinta-feira

14h55 (de Brasília)

LASK Linz-AUT x Manchester United-ING

Eintracht Frankfurt-ALE x Basel-SUI

Istanbul Basaksehir-TUR x Copenhague-DIN

17 horas

Wolfsburg-ALE x Shakhtar Donetsk-UCR

Rangers-ESC x Bayer Leverkusen-ALE

Olympiacos-GRE x Wolverhampton-ING

Um silêncio impressionante reinou nesta segunda-feira em Trastevere, bairro agitado de Roma, que amanheceu com bares e restaurantes fechados, ruas desertas e pessoas trancafiadas em casa, após as ordens do governo para conter a epidemia de coronavírus.

“Não temos outras armas. Temos a mesma que foi usada no século XIV contra a peste negra. A de evitar o contato com outras pessoas”, resumiu na rádio pública RAI3 Carlo Palermo, do sindicato de médicos Anao Assomed, ao comentar sobre as medidas de isolamento adotadas no dia anterior para todo o país.

A histórica e inédita decisão, tomada diante da ascensão vertiginosa do contágio na Itália – que na segunda-feira subiu para 9.172 com 463 mortes – gera sentimentos contraditórios entre a população, do pânico e consternação, passando pela ganância e indiferença, mas também pela solidariedade e um certo otimismo.

“Não estamos preparados para um evento dessas proporções. Isso é pior que uma guerra. É algo global e o inimigo é invisível. É como se os extraterrestres tivessem chegado porque para uma gripe no inverno já temos a vacina”, confessa à AFP Raffaelle Scaramella, funcionário do Instituto Superior de Saúde, enquanto voltava para casa depois de fazer compras.

Depois que o chefe de governo Giussepe Conte anunciou na noite de segunda-feira que todo o país estava isolado, assim como a Lombardia e outras 14 províncias do norte, os supermercados que abrem 24 horas por dia foram praticamente assaltados.

“Molho de tomate, atum e papel higiênico são os produtos mais vendidos, além do álcool em gel”, comentou Michele, enquanto colocava embalagens de macarrão nas prateleiras vazias do supermercado.

O medo da escassez de alimentos forçou o governo a divulgar uma nota na segunda-feira explicando que os supermercados permanecerão abertos e serão abastecidos “regularmente”.

Apesar da indisciplina dos romanos, a maioria cumpre as disposições, conversam respeitando a ordem de manter pelo menos um metro de distância e poucos carros circulam nas ruas.

"Todos em casa"

Bares e correios estão vazios, assim como os ônibus, onde os passageiros usam máscaras e luvas de plástico.

Os deslocamentos foram proibidos em todo o território e as viagens só serão permitidas na Itália por motivos justificados de trabalho, saúde ou outras razões de urgência comprovadas.

Sob o lema “todos em casa” para deter a epidemia do coronavírus, o movimento no bairro agitado foi suspenso e a maioria das inúmeras casas de festas está vazia.

“Cancelei todas as reservas até abril”, afirma Sara Matteuzzi, 30 anos, que administra três apartamentos na região.

“Estou praticamente desempregada”, lamenta.

Mas enquanto o setor de turismo é atingido, outros descansam do cerco permanente.

“Sim, você precisa estar em casa. É a partir dessa experiência que emergirá um mundo melhor, mais unido, mais solidário e mais humano, que aprende o valor de contar com os demais, da família”, afirma Elena Boero, moradora em uma das ruas típicas de Trastevere, enquanto passeia com seu cachorro “apenas o tempo necessário” e desfruta do bairro curiosamente mais vazio.

Em um dos prédios desgastados do bairro, uma nota manuscrita anexada à porta é comovente: “Para a atenção dos idosos do prédio: estamos prontos para ajudá-los com suas compras. Tommaso e Giulia”.

“Tomo tudo isso com filosofia”, confessa por sua vez o motorista de táxi Francesco, 54 anos, que trabalhou muito pouco ao longo do dia.

As manchetes dos principais jornais italianos desta terça-feira são pouco tranquilizadoras.

“Agora toda a Itália está fechada”, diz o principal jornal da península, o II Corriere della Sera. “Todos em casa”, resume o jornal de esquerda La Repubblica, que descreve a medida como “tratamento de choque”.

No Vaticano, a poucos quilômetros de distância, a vida também parou e a imensa Basílica de São Pedro está fechada.

Uma decisão tão impactante quanto o vídeo do papa Francisco celebrando a missa diária na capela de sua residência Santa Marta, no Vaticano.

“Orem ao Senhor por nossos padres, para que tenham coragem de sair e visitar os doentes”, pediu o papa depois que o governo proibiu também as missas e funerais até 3 de abril.

Após o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, ter editado um decreto para restringir deslocamentos por todo o país e evitar aglomerações, cidadãos de norte a sul da península fizeram filas em supermercados para garantir estoques de alimentos.

O texto assinado por Conte não proíbe as pessoas de saírem de casa para comprar comidas e bebidas, mas isso não impediu que filas se formassem na entrada de varejistas das principais cidades italianas.

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Em uma loja 24h da rede Todis em Roma, clientes aguardavam do lado de fora com seus carrinhos a autorização para entrar. O controle de fluxo foi adotado em mercados de todo o país, de forma a garantir a distancia mínima de um metro exigida pelo decreto de Conte.

"As pessoas estão fazendo estoques de sabonetes e desinfetantes; o álcool praticamente acabou", disse um funcionário de uma unidade do Carrefour na capital italiana. Em Florença, os mercados da rede Unicoop exibiram cartazes avisando que "os gêneros de primeira necessidade estão garantidos" e que não há "dificuldades no abastecimento de produtos".

O decreto impõe restrições apenas à circulação de pessoas, mas deixa trânsito livre para mercadorias, de forma a não prejudicar a já combalida economia italiana, que cresceu apenas 0,3% em 2019 e corre o risco de ficar estagnada - ou até de cair em recessão - em 2020 por causa da epidemia.

"Teria sido inteligente deslocar pequenas equipes das forças de ordem ou da Defesa Civil para os mercados abertos 24h, para informar sobre detalhes do decreto e evitar pânico e aglomerações", disse a deputada Augusta Montaruli, do partido de extrema direita Irmãos da Itália, comentando as filas de clientes nos mercados de Turim.

Na Ligúria, o governador Giovanni Toti, do partido conservador Mudemos!, afirmou que "não há necessidade de assaltar - ainda menos no coração da madrugada - os supermercados abertos". "Será possível sair para fazer compras. Vamos ficar tranquilos e seguir as regras", declarou.

Restrições - Na última segunda-feira (9), Giuseppe Conte estendeu para todo o país as medidas restritivas que haviam sido impostas à região da Lombardia e a 14 províncias do Vêneto, do Piemonte e de Marcas. A partir desta terça, os cidadãos só estão autorizados a se locomover por "comprovadas exigências de trabalho, situações de necessidade, motivos de saúde ou retorno ao próprio domicílio".

Também é permitido sair para comprar alimentos e itens de primeira necessidade. O governo disponibilizou até um formulário para cidadãos que precisam se locomover nas ruas justificarem as razões. A polícia já está fazendo controles em estações de trem, estradas e aeroportos.

Partidas de futebol também estão proibidas, com exceção de jogos da Liga dos Campeões, que serão realizados com portões fechados; e museus, discotecas, sítios arqueológicos, escolas e universidades foram fechados.

Restaurantes podem abrir das 6h às 18h, desde que garantam distância mínima de um metro entre os frequentadores. As medidas ficam em vigor ao menos até 3 de abril. A Itália contabiliza 9.172 casos do novo coronavírus e 463 mortes.

O brasileiro João Pedro brilhou na 26ª rodada do Campeonato Italiano. O atacante marcou dois gols, mas não foi suficiente para evitar a derrota do seu time, o Cagliari, que acabou superado por 4 a 3 pela Roma neste domingo. Com o triunfo, o time da capital se mantém na briga para entrar no grupo dos quatro melhores classificados.

A Roma está na quinta posição e foi aos 45 pontos, três a menos que a Atalanta, quarta colocada e que fecha, no momento, o grupo dos times que garantem uma vaga na Liga dos Campeões da Europa. Mais cedo, o time de Bérgamo fez 7 a 2 no Lecce. O Cagliari está em 11º lugar, com 32 pontos.

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O jogo foi equilibrado, alucinante e vencido pela Roma de virada, com muito suor. Se João Pedro brilhou pelo Cagliari ao marcar duas vezes, o primeiro e o terceiro gols do time mandante, a equipe da capital contou boa atuação de Nikola Kalinic.

O atacante croata também foi às redes duas vezes, marcando o gol de empate e o que colocou os romanistas à frente do placar. O terceiro foi anotado pelo holandês Justin Kluivert, filho do ex-jogador Patrick Kluivert, que fez história no Ajax e no Barcelona.

O uruguaio Gaston Pereiro diminuiu para o Cagliari, mas o armênio Mkhitaryan marcou o quarto gol e deixou a Roma confortável. João Pedro reapareceu perto dos acréscimos e teve de chance de por fogo no jogo depois que o juiz marcou pênalti de Smalling com auxílio do VAR. O brasileiro desperdiçou a cobrança, mas marcou no rebote. No entanto, já era tarde e a vitória romanista foi assegurada.

Um avião com 56 italianos de Wuhan, cidade chinesa que é epicentro da epidemia do novo coronavírus (2019-nCoV), aterrissou na manhã desta segunda-feira (3) no aeroporto militar de Pratica di Mare, na província de Roma.

O grupo passa por exames médicos ainda no aeroporto e será transferido a um centro esportivo do Exército na capital italiana, onde ficará em isolamento durante duas semanas, período máximo de incubação do coronavírus.

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Aqueles que apresentarem sintomas do 2019-nCoV, como febre, tosse e dificuldades respiratórias, serão internados no Instituto Lazzaro Spallanzani, hospital referência no país em doenças contagiosas.

Os 56 italianos viajaram em um Boeing 767 da Aeronáutica Militar, acompanhados de médicos, enfermeiros e do vice-ministro da Saúde Pierpaolo Silieri. Segundo o chefe da unidade de crise do Ministério das Relações Exteriores, Stefano Verrecchia, até o momento "todos estão bem".

Ao todo, cerca de 80 italianos vivem em Wuhan, mas alguns quiseram permanecer com suas famílias na China. Um deles apresentou febre antes de embarcar e ficou na cidade. Até o momento, a epidemia já matou 362 pessoas, todas elas no país asiático, e contaminou cerca de 17,5 mil. 

Da Ansa

O surgimento de um buraco evacuou um prédio de quatro andares a apenas 300 metros do Coliseu, no centro histórico de Roma, nesta segunda-feira (20).

O incidente ocorreu na calçada em frente ao número 20 da via Marco Aurelio, onde fica um edifício com cerca de 20 apartamentos. Segundo a polícia local, 22 pessoas foram evacuadas do prédio.

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A perícia trabalha agora para descobrir se o buraco foi causado por uma infiltração de água ou um vazamento de gás.

Da Ansa

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O papa Francisco se encontrou nesta sexta-feira (13), em Roma, com um grupo de primeiras-damas latino-americanas, incluindo Michelle Bolsonaro.

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As integrantes da Aliança de Cônjuges de Chefes de Estado e Representantes (Alma), iniciativa encabeçada pela primeira-dama do Paraguai, Silvana Abdo, foram recebidas para um evento da Fundação Scholas Occurrentes, rede criada pelo Pontífice e que reúne milhares de escolas no mundo todo.

Além de Michelle e Silvana, participaram as primeiras-damas da Argentina, Fabiola Yañez; da Colômbia, María Juliana Ruiz; e do Belize, Kim Simplis Barrow. O evento ocorreu no Palácio de São Calisto, sede italiana da fundação, e durou cerca de duas horas.

“Quando as vi, pensei que, em alguns momentos da história de minha pátria, foram as mulheres que teceram momentos heroicos, até as batalhas. Eu sonho com uma América Latina unida. Cada qual com sua identidade própria, mas unidos”, disse Jorge Bergoglio às primeiras-damas.

A cerimônia foi convocada para o Papa inaugurar a distância uma instalação da Scholas Occurrentes em Los Angeles. Em seu perfil no Instagram, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que acompanha Michelle em Roma, disse ter sido "uma alegria conhecer" o Pontífice.

"Foi uma tarde incrível ao lado deste líder religioso amado por muitos", escreveu Damares, que, assim como a primeira-dama, é evangélica.

Agenda

Antes do encontro com Francisco, Michelle e Damares visitaram a sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), também em Roma. Em seu perfil no Instagram, a primeira-dama disse que o objetivo "foi propor ações conjuntas com foco na melhoria das condições de vida das mulheres rurais".

"Ainda trabalhamos os temas dos direitos das pessoas com deficiência e da nutrição na primeira infância, outras áreas de interesse prioritário da Alma", acrescentou.

Já a ministra propôs uma parceria entre o governo e a FAO para combater a desnutrição em comunidades tradicionais e demonstrou preocupação com os "altos índices de obesidade entre crianças e adolescentes no Brasil", segundo comunicado oficial.

Damares também se reuniu com a ministra italiana da Família e da Igualdade de Oportunidades, Elena Bonetti, do partido de centro Itália Viva (IV) e defensora das uniões civis e da adoção por casais homossexuais.

"Tive uma ótima audiência com a ministra da Itália para a Família e Igualdade de Oportunidades, Elena Bonetti, ocasião em que discutimos trocas de experiências para a implementação de políticas para os idosos e pelo fortalecimento dos vínculos familiares", escreveu a ministra no Twitter.

Damares ainda visitou a Rádio Vaticano e disse que o Brasil teve um "ativismo muito pró-aborto" nos últimos anos. "Esse governo teve coragem de dizer publicamente que nós somos agora um governo que protege a vida desde a concepção", declarou

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Da Ansa

A Roma e o Milan decidiram proibir o acesso de jornalistas do diário Corriere dello Sport aos centros de treinamento dos dois clubes por conta de uma manchete racista publicada pelo jornal.

A capa da edição desta quinta-feira (5) do diário esportivo de Turim traz fotos dos jogadores negros Lukaku (Inter) e Smalling (Roma) e a expressão "Black Friday", em referência ao jogo entre os dois times marcado para esta sexta (6).

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A manchete repercutiu no mundo todo e gerou críticas quase unânimes entre os clubes da Série A da Itália, que tem sido palco de recorrentes casos de racismo nos estádios. Em um comunicado conjunto, Milan e Roma condenaram a atitude do Corriere dello Sport.

"Em resposta ao título 'Black Friday', Roma e Milan decidiram negar ao Corriere dello Sport o acesso aos centros de treinamento pelo resto do ano e estabeleceram que seus jogadores não farão nenhuma atividade midiática com o jornal nesse período", diz a nota.

No comunicado, os clubes reconhecem que "o artigo associado à manchete contém uma mensagem antirracista". "É por esse motivo que o acesso será vetado apenas até janeiro. Continuamos empenhados na luta contra o racismo", concluíram Roma e Milan.

O jornal, por sua vez, publicou uma nota em seu site afirmando que o título é um "elogio à diferença". "Negar a diferença é o obstáculo macroscópico típico do racismo antirracista, a suburra [bairro popular da Roma Antiga] mental dos moralistas do dia", rebateu o Corriere. 

Da Ansa

As autoridades italianas interceptaram um pacote-bomba que estava endereçado à sede Ministério do Interior, em Roma. A correspondência foi interceptada no escritório de triagem dos serviços postais da Itália localizado na via Ostiense, na capital do país, no fim de outubro, mas a notícia só foi divulgada nesta quinta-feira (5).

De acordo com fontes policiais, a bomba era verdadeira e tinha capacidade de provocar uma explosão. O pacote continha um sistema de baterias ligado a um recipiente com pólvora e estava endereçado genericamente ao "Ministério do Interior", sem o nome de um destinatário. As autoridades estão investigando o caso. 

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Da Ansa

O Papa Francisco retornou nesta terça-feira (26) à Roma, após uma viagem ao Japão onde fez críticas à bomba atômica e expressou dúvidas sobre o uso civil da energia nuclear. O principal momento da viagem de quatro dias foi o emotivo encontro em Nagasaki e Hiroshima com os sobreviventes das bombas atômicas lançadas sobre estas cidades em 1945.

Francisco chamou de "crime" o uso da energia atômica para fins militares e condenou a ideia de que a bomba atômica pode dissuadir os ataques.

O pontífice cumprimentou um por um os sobreviventes dos ataques a Hiroshima e Nagasaki, conhecidos como "hibakusha".

"Aqui, de tantos homens e mulheres, dos seus sonhos e esperanças, no meio de um clarão de relâmpago e fogo, nada mais ficou além de sombra e silêncio", afirmou o papa em Hiroshima, onde em 6 de agosto de 1945 foi lançada pelos Estados Unidos uma bomba atômica pela primeira vez na história.

A denúncia do horror da guerra e das armas é um discurso recorrente dos papas.

Mas uma rejeição clara à teoria da dissuasão nuclear constitui uma ruptura com o passado. Na ONU em 1982, João Paulo II definiu esta doutrina como um mal necessário "nas condições atuais".

Francisco critica de forma geral "a corrida armamentista, que desperdiça recursos preciosos". Durante a visita, o pontífice ouviu os depoimentos de sobreviventes das bombas atômicas, que falaram sobre as terríveis sequelas físicas e psicológicas.

Na segunda-feira, o papa consolou as vítimas da catástrofe de 11 de março de 2011 no nordeste do Japão, que chamou de "desastre triplo" (terremoto, tsunami, acidente nuclear).

Na data, um terremoto submarino provocou uma onda gigante que matou mais de 18.500 pessoas e atingiu a central de Fukushima, o que gerou o pior acidente nuclear da história depois de Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

Francisco citou a preocupação com o uso da energia atômica e pediu uma mobilização maior para ajudar as 50.000 pessoas desabrigadas pela contaminação nuclear na região.

Na segunda-feira, ele teve um encontro com jovens, celebrou uma missa para 50.000 pessoas em Tóquio e se reuniu com o novo imperador do Japão, Naruhito, assim como o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Apesar de sua oposição à pena de morte, Francisco não disse nada sobre o tema de forma pública, durante a viagem ao Japão, onde a pena capital ainda é praticada.

Na viagem pela Ásia, o líder da Igreja Católica também visitou a Tailândia, um país que, como o Japão, possui uma comunidade católica ultraminoritária (menos de 0,6% da população nas duas nações).

Em partida marcada por atos de discriminação, a Roma derrotou o Napoli por 2 a 1, neste sábado, no estádio Olímpico de Roma, engatou a terceira vitória seguida no Campeonato Italiano e subiu para o terceiro lugar. A partida abriu a 11ª rodada da competição.

Invicta há seis jogos, a Roma, com o novo triunfo, subiu para o terceiro lugar, com 22 pontos, e, além de se consolidar na zona de classificação à Liga dos Campeões, se aproximou de Inter de Milão e Juventus, segunda colocada e líder, respectivamente.

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O Napoli, em contrapartida, chegou ao terceiro jogo sem vencer e perdeu a oportunidade de ingressar no grupo dos quatro primeiros. Parou nos 18 pontos e está em sexto lugar.

Zaniolo abriu o placar em um bonito arremate da entrada da área, e Veretout, de pênalti, fez o segundo para a Roma. Os visitantes marcaram com Milik, mas não conseguiu reverter a desvantagem, mesmo quando ficaram com um jogador a mais depois que a equipe da casa teve Cetin expulso.

No segundo tempo, cânticos discriminatórios vindos de uma torcida organizada da Roma contra os napolitanos fizeram o árbitro Gianluca Rocchi paralisar a partida por cerca de dois minutos. O capitão sérvio Edin Dzeko pediu aos torcedores para que cessassem o coro xenofóbico.

Antes da interrupção da partida, os alto-falantes do Olímpico já haviam pedido para a torcida da casa parar com os coros discriminatórios contra os napolitanos. A paralisação do jogo por conta de discriminação faz parte do protocolo de três passos da Uefa, em que o árbitros têm a autonomia de interromper a partida num primeiro momento e, se o comportamento discriminatório continuar, encerrá-la.

Foi difícil e muito suado, mas o Manchester United conseguiu uma vitória importante, por 1 a 0, nesta quinta-feira, pela terceira rodada da fase de grupos da Liga Europa. Os ingleses foram até Belgrado e bateram o Partizan, no Grupo L, com um gol do atacante Anthony Martial, em cobrança de pênalti, aos 43 minutos do primeiro tempo.

Em Haia, no outro jogo desta chave, o AZ Alkmaar goleou o Astana, do Casaquistão, por 6 a 0. Com estes resultados, o United lidera com sete pontos, seguido pelo holandês Alkmaar, com cinco. Com quatro, o Partizan caiu para o terceiro lugar, enquanto o Astana ainda não somou ponto.

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Roma e Porto não tiveram a mesma sorte na rodada. O time italiano perdeu a chance de se distanciar na liderança do Grupo J ao só empatar por 1 a 1, em casa, com o Borussia Mönchengladbach. Nicolo Zaniolo abriu o placar, aos 32 minutos do primeiro tempo, mas Lars Stindl garantiu um ponto para os alemães ao balançar as redes aos 45 da segunda etapa.

Com um gol de Irfan Kahveci, aos 33 minutos do segundo tempo, o turco Istanbul Basaksehir bateu o austríaco Wolfsberger e chegou aos quatro pontos, mesma pontuação do rival derrotado e um ponto atrás da líder Roma. O Borussia Mönchengladbach, com dois pontos, é o lanterna.

Em Portugal, o Porto também empatou com o Rangers por 1 a 1, pelo Grupo G. Os dois gols foram marcados no primeiro tempo. Aos 36 minutos, Luis Diaz abriu o placar para os portugueses, mas Alfredo Morelos, aos 44, igualou para os escoceses.

No outro duelo da chave, o suíço Young Boys derrotou o holandês Feyenoord, por 2 a 0, e assumiu o primeiro lugar, com seis pontos, enquanto Porto e Rangers têm quatro cada um e divide. O Feyenoord soma três.

No Grupo H, os dois times que jogaram fora de casa venceram por 1 a 0. O húngaro Ferencvaros visitou o CSKA, em Moscou, e ganhou com um gol de Roland Varga, aos 41 minutos do segundo tempo. Em Razgrad, na Bulgária, o Espanyol bateu o Ludogorets. O gol foi marcado aos 13 minutos de jogo por Victor Campuzano.

A liderança da chave ficou com o Espanyol (sete pontos), seguido pelo Ludogorets (seis) e Ferencvaros (quatro). O CSKA perdeu os três jogos disputados até aqui nesta fase da competição.

No Grupo K, os visitantes também somaram três pontos, mas a vitória foi por 2 a 1. O português Braga derrotou o turco Besiktas e o inglês Wolverhampton Wanderers superou o eslovaco Slovan Bratislava.

No Grupo I, dois empates. Na Bélgica, Gent e Wolfsburg ficaram no 2 a 2. O segundo gol do time alemão foi marcado pelo brasileiro João Vitor. Na França, os dois gols do empate entre Saint-Étienne e o ucraniano Oleksandriya foram marcados pelo lateral-esquerdo brasileiro Gabriel Silva. Ele abriu o placar para o Saint-Étienne, aos oito minutos, mas fez contra a favor do adversário, aos 14. Gent e Wolfsburg lideram a chave com cinco pontos, contra dois de Saint-Étienne e Oleksandriya.

Toda a quarta rodada da fase de grupos da Liga Europa será realizada no dia 7 de novembro, com a repetição dos duelos desta quinta-feira, mas com os mandos invertidos em relação aos dos confrontos desta terceira jornada do torneio.

O Vaticano acusou nesta terça-feira (22) redes sociais católicas ultraconservadoras de fomentar o ódio. A acusação foi feita depois que militantes roubaram estátuas que representavam a Mãe Terra e as lançaram ao Rio Tibre, em Roma, na segunda-feira (21). O ato ocorre na última semana do Sínodo da Amazônia, em que se debate o futuro da Igreja na região. As estátuas roubadas e descartadas eram exibidas com outros artefatos amazônicos em uma igreja perto do Vaticano.

"Em nome da tradição e da doutrina, uma efígie da maternidade e da santidade da vida foi jogada fora com desprezo", disse Andrea Tornielli, diretor editorial do Vaticano. Tornielli disse que o incidente foi "um gesto violento e intolerante" e os ladrões "passaram do ódio nas redes sociais para a ação". Ele disse ser chocante que um site católico conservador tenha dado como manchete do roubo "A Justiça está feita". As esculturas de madeira representavam uma mulher nua, grávida.

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Mesmo antes de o sínodo começar, redes sociais católicas conservadoras atacaram seu documento de trabalho por considerá-lo herético, particularmente por sugerir que homens casados idosos possam ser ordenados como padres para rezar missas na vasta região isolada.

Mais tarde, eles expressaram revolta com o uso de uma estátua amazônica de uma mulher grávida em uma cerimônia de abertura. A mídia ultraconservadora disse que a imagem é parte da adoração de Pachamama (Mãe Terra) e, portanto, é um símbolo pagão. Já o Vaticano disse se tratar de um símbolo de vida indígena tradicional.

Um vídeo do incidente foi publicado na internet e ganhou destaque em sites da mídia católica conservadora e no Twitter. Um deles iniciou uma petição para remover a estátua e divulgou um comunicado dos ladrões, dizendo que agiram porque as pessoas de fé estão "sendo atacadas por membros de nossa própria Igreja". "Não aceitamos isso! Não ficamos mais em silêncio! Começamos a agir agora!", dizia o comunicado divulgado no site.

O prefeito da Secretaria de Comunicação do Vaticano, Paolo Ruffini, classificou o roubo e o descarte das estátuas como uma "bravata" que não facilita o "espírito de diálogo".

Reação

A Rede Eclesial Pan-Amazônica, um grupo de bispos católicos e de organizações da Amazônia presentes em Roma, pediu respeito à diversidade. "Nos últimos dias, fomos vítimas de atos de violência que refletiram intolerância religiosa, racismo, humilhação contra povos indígenas acima de tudo", disse a entidade. (Com agências internacionais).

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