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Pesquisadores italianos desenvolveram uma tatuagem feita de materiais eletrônicos ultrafinos, capaz de gerar uma sensação tátil.

O dispositivo, com apenas alguns micrômetros de espessura, proporciona estímulos sensoriais para amputados e uma sensação tátil ao controlar braços robóticos ou mover-se em ambientes virtuais.

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A ideia foi de Arianna Mazzotta e Virgilio Mattoli, do Centro de Interfaces de Materiais do Instituto Italiano de Tecnologia, e está descrita no periódico Advanced Electronic Materials.

A tatuagem é composta por uma película muito fina, comparável às tatuagens tradicionais para crianças, contendo uma pequena bolsa de ar que infla rapidamente e com precisão, exercendo pressão sobre a pele.

Dessa forma, pode ativar diferentes pontos táteis chamados de pixels táteis.

Esses "taxels" podem ser ativados independentemente, transmitindo diferentes tipos de informações.

O dispositivo é alimentado por uma pequena bateria de baixa voltagem e oferece uma variedade de soluções tecnológicas que podem estabelecer um novo padrão para o futuro.

Da Ansa

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta terça-feira (10) que o ex-presidente Jair Bolsonaro não pediu cidadania do país.

A declaração foi dada em entrevista à Rai Radio 1, após parlamentares de oposição terem questionado o governo sobre um possível pedido de cidadania italiana por parte do ex-chefe de Estado brasileiro.

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"O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro nunca pediu a cidadania italiana, e também existem as leis. Há pessoas que têm direito a solicitá-la, mas ele não a pediu", afirmou Tajani, que também divide o cargo de vice-premiê com Matteo Salvini.

O senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filhos do ex-presidente, protocolaram seus pedidos de cidadania italiana na embaixada do país europeu em Brasília em 2020.

Por serem descendentes de italianos, eles buscam o reconhecimento da cidadania por direito de sangue (jus sanguinis).

Um bisavô paterno de Bolsonaro era de Anguillara Veneta, município do norte da Itália que concedeu cidadania honorária para o ex-presidente em 2021. Já seus avós maternos eram de Lucca, na Toscana.

Os questionamentos sobre uma eventual cidadania voltaram a ganhar força após a insurreição promovida por vândalos bolsonaristas no último domingo (8), quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Da Ansa

O papa Francisco voltou às suas raízes neste fim de semana com uma visita ao Piemonte, região noroeste da Itália onde viveram seus antepassados.

"Meu pai deixou estas terras para emigrar para a Argentina", disse o papa neste domingo durante uma missa celebrada na catedral de Asti.

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O papa chegou de cadeira de rodas à catedral, sorrindo e visivelmente emocionado.

No dia anterior, ele comemorou o aniversário de 90 anos de um de seus primos, descendente do irmão de seu avô, Carlo Bergoglio, o único dos irmãos que não emigrou para a Argentina.

Já o avô do papa emigrou com toda a família, inclusive o pai. "Obrigado por sua recepção calorosa!", declarou o papa, nascido Jorge Bergoglio em Buenos Aires em 1936.

"Agradeço muito às autoridades civis e religiosas pelos preparativos que permitiram a realização desta tão esperada visita", acrescentou durante o Angelus, a tradicional oração dominical.

“Fiquei muito feliz em vê-los (...) que estão bem!”, declarou o papa em piemontês, dialeto que sua avó, Rosa, lhe ensinou na Argentina.

O pontífice também se referiu à guerra na Ucrânia: “Pensemos em todos os lugares do mundo afetados pela guerra, em particular na martirizada Ucrânia (...) Continuemos orando pela paz”.

Os dois jovens italianos baleados em uma favela no Rio de Janeiro estão no Brasil para participar de programas de intercâmbio cultural, segundo fontes locais.

Riccardo, de 21 anos, estuda na Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Nicolò Desiato, 23, na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), instituições sediadas em São Paulo.

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De acordo com uma primeira reconstrução, os dois italianos - ambos de Roma - retornavam para a capital paulista com outros três amigos em um carro alugado e procuravam um fast food antes de pegar a estrada.

No entanto, as indicações do GPS acabaram levando-os para a favela de Manguinhos, onde acabaram atingidos por disparos de fuzil. Riccardo e Nicolò foram a um hospital, mas estão fora de perigo.

"O Consulado-Geral da Itália no Rio de Janeiro informa que os cinco cidadãos italianos vítimas de um assalto a mão armada na madrugada passada estão fora de perigo", diz um comunicado da sede consular.

"Dois deles, feridos levemente, já receberam os atendimentos médicos necessários em um hospital local. Como relatado pela polícia local, a agressão ocorreu nas proximidades de um dos acessos à comunidade de Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, onde os cinco turistas teriam entrado por erro, enganados pelas indicações do GPS", acrescenta a nota.

Um representante consular "se dirigiu imediatamente" ao hospital, e o consulado "está em constante contato com os familiares e as autoridades locais para prestar a devida assistência aos conterrâneos".

Da Ansa

Dois turistas italianos foram baleados ao entrar por engano na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (14), informa a imprensa local.

Segundo o portal "G1", o GPS do carro em que estavam indicou o caminho pela comunidade e, ao entrar no local, eles foram atacados por traficantes. Um dos turistas foi ferido no braço esquerdo e outro na costela. Outras três pessoas que estavam no veículo não se feriram.

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Ainda conforme o site, eles voltavam de uma festa na Marina da Glória e tinham parado para abastecer e comer um lanche próximo ao acesso à Linha Amarela.

O jornal "O Globo" destaca que, após os tiros atingirem o carro, eles conseguiram deixar o local e foram para o hospital municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador. A publicação ressalta que o caso está sendo investigado pela 37ª Delegacia de Polícia também da Ilha.

Já o portal "O Dia" informou que os policiais foram acionados após o próprio hospital notificar à delegacia que havia dado entrada de duas pessoas feridas por arma de fogo. O estado de saúde dos italianos não foi informado. 

Da Ansa

O paredão do BBB21, formado no último domingo, dia 21, deixou muitos brasileiros felizes. Após semanas, finalmente a vilã do reality foi indicada para a berlinda, sem direito a bate e volta. Apesar do resultado oficial ainda não ter sido revelado, não será nenhuma surpresa caso Karol Conká saia na próxima terça-feira, dia 11. Afinal, além de tudo, ela está disputando a permanência no programa com Arthur e Gilberto, um dos favoritos ao prêmio.

No entanto, parece que os italianos querem mudar esse cenário. Não por gostarem de Karol, mas sim por vingança! Isso porque alguns brasileiros acabaram interferindo na votação do Grande Fratello VIP, uma versão do Big Brother no país, para impedir que a brasileira Dayane fosse eliminada.

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A vingança já estava declarada há algumas semanas, mas só agora os italianos decidiram interferir na votação. No Twitter, eles subiram as frases Fora Gilberto e Força Karol.

Para sorte dos brasileiros, os italianos parecem menos engajados com a campanha. Alguns até mesmo já admitiram não ter forças suficientes contra os fãs tupiniquins quando o assunto é reality show. Segundo Léo Dias, do jornal Metrópoles, um internauta europeu escreveu:

Se não conseguimos eliminar a Dayane, quem somos nós para eliminar o Gilberto?

Enquanto os brasileiros defendem a permanência de Gil no BBB21, o embaixador dos Estados Unidos no país o parabenizou por suas aprovações em duas universidades americanas. O doutorando em Economia ainda não sabe, mas poderá escolher entre as instituições de Texas e Califórnia para completar seus estudos.

Cerca de 1,5 mil italianos estão bloqueados no Brasil devido a restrições impostas por seu país de origem para conter a pandemia do novo coronavírus.

Por meio de uma nota, o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Ricardo Merlo, disse ter enviado uma carta ao ministro da Saúde, Roberto Speranza, pedindo uma "solução adequada" para repatriar os viajantes "em segurança".

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Segundo Merlo, a situação é "urgente" e de "gravíssima dificuldade" para os italianos, que viajaram ao Brasil por motivos de trabalho, estudo ou familiares.

O governo proibiu até 15 de fevereiro a entrada na Itália de qualquer pessoa que tenha transitado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem. O motivo é a disseminação de uma variante do coronavírus Sars-CoV-2 surgida em Manaus (AM) e que teria maior poder de contágio.

No último dia 7 de fevereiro, um grupo no Facebook que reúne os italianos bloqueados no Brasil publicou uma carta aberta endereçada ao presidente da República, Sergio Mattarella, pedindo ajuda para resolver a questão.

O texto afirma que a proibição "vai contra as diretrizes da União Europeia, viola a Constituição italiana e o artigo 13" da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que determina que todas as pessoas têm direito de "deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a esse regressar".

"Alguns casos são inclusive graves: crianças que arriscam perder o ano escolar, famílias separadas, pessoas afetadas por doenças e que precisam de remédios específicos e tratamento médico, pessoas ameaçadas de demissão se não voltarem ao trabalho", diz a carta.

Segundo o texto, "deixar essas pessoas em um país de alto risco de contágio é um abandono cruel". "No Brasil, elas realmente arriscam ser infectadas e depois perecer sob os problemas na saúde que agravam as condições do país", acrescenta o apelo.

O grupo quer que o ministro Speranza abra uma exceção para residentes na Itália na proibição à entrada de pessoas provenientes do Brasil. 

Da Ansa

Ao que tudo indica, a 21ª edição do Big Brother Brasil vai contar, também, com uma audiência estrangeira. Vários espectadores italianos usaram as redes sociais, neste sábado (2), para ameaçar os fãs brasileiros da atração. Chateados com a interferência do público do Brasil na edição italiana do reality, eles prometeram atrapalhar a atração nacional este ano. 

O motivo da desavença é a modelo brasileira Dayane Mello, que está confinada na versão italiana do programa, o Gran Fratello. O público brasileiro tem feito mutirões para favorecer a passagem dela pelo programa italiano e os oponentes não estão gostando nem um pouco da interferência.

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Nas redes sociais, após o anúncio da data de estreia do programa no Brasil, vários italianos se manifestaram fazendo ameaças. "Olá, brasileiros, agora podemos fazer o que vocês fizeram"; "Estou pronto para estragar toda a edição"; "Que comece a guerra”; “Brasileiros, viemos desfazer cada casal”.

A Itália, um dos países mais atingidos pela pandemia de Covid-19, irá impor um confinamento total de 21 de dezembro a 6 de janeiro, durante as festas natalinas, anunciou nesta sexta-feira (18) o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.

Durante esse período, lojas, bares e restaurantes permanecerão fechados, não será permitido viajar entre regiões e somente uma saída por dia por residência será autorizada, anunciou o chefe do governo ao termino de um conselho de ministros.

"Nossos especialistas temem que a curva da doença suba no Natal", justificou Giuseppe Conte. O chefe do Executivo pediu aos italianos que respeitem o limite de dois convidados adultos.

"Podemos falar em zona vermelha", declarou Conte, assinalando que o confinamento será aliviado nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, bem como em 4 de janeiro, dias em que o comércio funcionará até as 21h e não será necessário justificar os deslocamentos.

A Itália tem uma população de 60 milhões de habitantes e é um dos países europeus com maior número de idosos.

Uma pesquisa revelada nesta sexta-feira (4) indica que quase 80% dos italianos são favoráveis à manutenção de medidas restritivas durante as festas de fim de ano para evitar um novo repique na pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.

Os dados estão no 54º relatório do Centro de Estudos e Investimentos Sociais (Censis), instituto de pesquisas socioeconômicas que produz estatísticas anuais a respeito da percepção dos italianos sobre a sociedade.

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Embora tenha sido produzido antes, o estudo foi divulgado um dia depois de o governo do primeiro-ministro Giuseppe Conte ter proibido deslocamentos inter-regionais entre 21 de dezembro e 6 de janeiro e intermunicipais nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro.

A medida tem como objetivo evitar que as festas de fim de ano revertam a tendência de desaceleração na curva de contágios do Sars-CoV-2.

"Em vista do Natal ou do Ano Novo, 79,8% dos italianos pedem que as restrições não sejam afrouxadas ou que sejam endurecidas", diz o Censis. O relatório também apontou a frustração das pessoas com o andamento da pandemia: para 61,6%, a festa de Réveillon será "triste e resignada", enquanto 44,8% acreditam que o país sairá "pior" da crise sanitária.

Apenas 20,5% dos entrevistados julgam que essa experiência tornará as pessoas "melhores". Apesar do aparente apoio da maioria dos italianos às medidas restritivas, as proibições de fim de ano agitaram a oposição ultraconservadora, especialmente por causa do Natal.

"É imoral fechar os italianos em casa na noite mais bela do ano, o Natal. Ninguém reivindica o direito ao caos, mas sim à família, e o governo não pode roubá-lo", disse o senador e ex-ministro do Interior Matteo Salvini.

Segundo o líder de extrema direita, idosos de cidades pequenas correm o risco de passar o fim de ano isolados por causa das restrições de viagem.

Além da proibição a deslocamentos inter-regionais e intermunicipais, o governo Conte estendeu o toque de recolher noturno (das 22h às 5h) até janeiro, vetando que as pessoas saiam de casa nas noites da véspera de Natal e de Réveillon.

A Itália totaliza quase 1,7 milhão de casos confirmados do novo coronavírus e pouco mais de 58 mil mortes. Enquanto a curva de contágios vem desacelerando desde novembro por causa das medidas restritivas, os óbitos bateram recorde na última quinta-feira, com 993 vítimas em 24 horas. 

Da Ansa

Uma reportagem do jornal argentino Clarín, publicada neste fim de semana, trouxe uma história curiosa e com o risco de um desfecho trágico. De acordo com a publicação, um casal de terraplanistas, de origem italiana, se perdeu em alto mar ao navegar em uma embarcação. Eles queriam chegar à “borda do mundo”.

Segundo a reportagem, eles partiram do porto da Ilha de Lampedusa, entre a Sicília, na Itália, e o Norte da África. No percurso, porém, o casal se perdeu no Mar Mediterrâneo. Sem detalhar a data do início da navegação, a matéria do jornal argentino informa que os terraplanistas foram salvos por Salvatore Zichichi, funcionário do Ministério da Saúde da Itália.

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Na matéria, há a informação de que o funcionário ajudou o casal a usar uma bússola para navegar de volta ao porto, por meio de comunicação marítima. O objeto funciona conforme o magnetismo da terra, geralmente rejeitado por pessoas que acreditam que a terra é plana.

No retorno à Itália, o casal ainda precisou ficar em quarentena. De acordo com reportagem do Clarín, a medida foi necessária para evitar casos de Covid-19.

Os italianos, confinados há um mês e meio, apareceram em suas janelas neste sábado (25) por ocasião ao Dia da Libertação e cantaram o hino nacional e também a canção dos partidários, "Bella Ciao".

Os aviões caças deixaram uma trilha tricolor no céu ensolarado de Roma, uma capital com as ruas vazias devido à quarentena imposta pela pandemia de coronavírus. Poucos minutos antes, milhares de habitantes cantaram o "Bella Ciao" para celebrar a festa que comemora a libertação de Milão, Turim e Gênova em 1945 e a derrota dos nazistas na península.

No entanto, a canção, muito popular entre a esquerda, causa desconforto em alguns italianos, que não se identificam com ela. "Respeito aqueles que, no passado, deram a vida pela liberdade do nosso país, mas considero que a prioridade neste momento é, mais que do cantar 'Bella Ciao', ajudar com dinheiro os cidadãos necessitados", tuitou Matteo Salvini, chefe da Liga (extrema direita), primeiro partido do país.

"Nesta manhã, um padre me disse que havia sido impedido de promover" a missa em público, "enquanto outros podem festejar", acrescentou. O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, de esquerda, em uma região dominada pela Liga de Salvini, convidou um amigo, o músico Saturnino, para cantar "Bella Ciao" na varanda da prefeitura, frente a um punhado de pedestres.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, depositou um buquê no túmulo de um soldado desconhecido, no marco de uma cerimônia sóbria a qual compareceu com máscara.

O ditador fascista Benito Mussolini, aliado da Alemanha nazista, foi derrubado e detido em julho de 1943, mas depois foi libertado por um comando alemão para estabelecer em Saló (norte) um regime apoiado pelas tropas nazistas, que reforçaram sua presença na península à medida em que os partidários aumentavam sua atividade.

Pesquisadores do Instituto Lazzaro Spallanzani, principal referência em doenças infecciosas na Itália, identificaram o coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, nas lágrimas de uma paciente infectada.

O estudo foi publicado na revista acadêmica Annals of Internal Medicine, dos Estados Unidos, e demonstrou que o vírus também é capaz de se replicar na conjuntiva, membrana mucosa que reveste o lado interno da pálpebra e a parte branca do olho.

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Partindo de uma amostra coletada de uma paciente com o Sars-CoV-2 internada no Spallanzani, em Roma, no fim de janeiro, e que também apresentava conjuntivite, os pesquisadores conseguiram isolar o vírus, demonstrando sua capacidade de se replicar fora do sistema respiratório.

"Esse estudo demonstra que os olhos não são apenas uma das portas de entrada para o vírus no organismo, mas também uma potencial fonte de contágio", diz Concetta Castilletti, chefe do departamento de vírus emergentes do laboratório de virologia do Spallanzani.

"Isso exige o uso apropriado de dispositivos de proteção em situações nas quais se pensava estar relativamente seguro em relação ao risco de contágio, como exames oftalmológicos", acrescenta.

A pesquisa ainda demonstrou que as secreções oculares podem conter o Sars-CoV-2 depois que ele não é mais encontrado nas vias respiratórias. No caso da paciente em questão, o novo coronavírus não aparecia em amostras do sistema respiratório após três semanas de internação, mas as lágrimas apresentaram resultado levemente positivo até o 27º dia.

"Essa é mais uma pequena peça que se insere no complicado quebra-cabeça desse vírus", afirma Marta Branca, diretora-geral do Spallanzani. O próximo passo é verificar o quanto o Sars-CoV-2 continua ativo e potencialmente transmissível nas secreções oculares.

Da Ansa

As imagens dos caminhões militares em fila em frente ao hospital da cidade de Bergamo, na Itália, para remover os corpos das vítimas do novo coronavírus (Sars-CoV-2) comoveram os italianos na noite desta quarta-feira (18).

Os militares foram acionados pelos governos para levar os corpos para crematórios da região, já que os cemitérios da cidade não tem mais capacidade para atender a tantos pedidos de cremação.

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"Essa dos caminhões do Exército que levam os cadáveres de Bergamo é uma das fotos mais tristes da história do nosso país. Somos italianos e, em momentos como esse, é quando tiramos o melhor de nós. Sairemos dessa e faremos isso também por eles", escreveu um italiano em seu Twitter.

Outro usuário da rede social também fez um relato comovente. "Minha Bergamo! Essa noite não tenho mais palavras, não tenho mais forças, não tenho nem um "vai ficar tudo bem". Essa noite só tenho lágrimas, tenho só dor", postou.

A Itália é o segundo país do mundo em número de casos do novo coronavírus, com 35.713 pessoas infectadas, e também a segunda em número de mortos, com 2.978.

Bergamo fica localizada na província da Lombardia, a que mais tem casos e mortes da doença, e é uma das localidades que mais está sofrendo com os atendimentos hospitalares. Para ter uma ideia, já são 1.959 mortos apenas na província.

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Da Ansa

Pesquisadores italianos da Universidade Campus Biomédico, de Roma, conseguiram identificar a mutação genética que permitiu ao novo coronavírus (Sars-CoV-2) infectar seres humanos. O estudo, que será publicado no Journal of Clinical Virology, foi feito por um grupo de estatística médica e epidemiologia molecular chefiado pelo professor Massimo Ciccozzi.

Analisando as sequências genéticas do vírus em circulação na China, os pesquisadores conseguiram reconstruir suas mutações até chegar àquela que teria sido decisiva para o chamado "salto de espécie".

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Essa alteração permitiu que o Sars-CoV-2, então restrito a animais selvagens, especialmente morcegos, se tornasse capaz de atingir o ser humano. "Foi uma mudança decisiva, uma mutação muito particular ocorrida entre 20 e 25 de novembro", diz Ciccozzi à ANSA.

Segundo o especialista, a mutação ocorreu em uma proteína de superfície chamada "spike", que o vírus utiliza para agredir as células e se multiplicar. "Foi a mutação da proteína spike que permitiu ao vírus fazer o salto de espécie. É uma proteína bastante comum na história evolutiva dos vírus, e essa alteração permitiu sua passagem do animal para o homem, desencadeando a epidemia", afirma.

Até o momento, o Sars-CoV-2 já contaminou 87 mil pessoas e matou quase 3 mil em todo o mundo. 

Da Ansa

Um avião com 56 italianos de Wuhan, cidade chinesa que é epicentro da epidemia do novo coronavírus (2019-nCoV), aterrissou na manhã desta segunda-feira (3) no aeroporto militar de Pratica di Mare, na província de Roma.

O grupo passa por exames médicos ainda no aeroporto e será transferido a um centro esportivo do Exército na capital italiana, onde ficará em isolamento durante duas semanas, período máximo de incubação do coronavírus.

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Aqueles que apresentarem sintomas do 2019-nCoV, como febre, tosse e dificuldades respiratórias, serão internados no Instituto Lazzaro Spallanzani, hospital referência no país em doenças contagiosas.

Os 56 italianos viajaram em um Boeing 767 da Aeronáutica Militar, acompanhados de médicos, enfermeiros e do vice-ministro da Saúde Pierpaolo Silieri. Segundo o chefe da unidade de crise do Ministério das Relações Exteriores, Stefano Verrecchia, até o momento "todos estão bem".

Ao todo, cerca de 80 italianos vivem em Wuhan, mas alguns quiseram permanecer com suas famílias na China. Um deles apresentou febre antes de embarcar e ficou na cidade. Até o momento, a epidemia já matou 362 pessoas, todas elas no país asiático, e contaminou cerca de 17,5 mil. 

Da Ansa

A Itália repatriou neste domingo (2) um grupo de 67 cidadãos do país que vivem na cidade de Wuhan, na China, considerada epicentro do surto do novo coronavírus. De acordo com fontes do governo, menos de uma dúzia de italianos preferiu permanecer em Wuhan. 

O grupo foi transportado de ônibus até o aeroporto internacional da cidade, onde embarcaram em um avião da Unidade de Crise do Ministério das Relações Exteriores de Roma. A previsão é que a aeronave chegue nesta segunda-feira (3), às 8h15 locais, na capital italiana, em um aeroporto militar. Em seguida, os italianos serão mantidos em quarentena por duas semanas em uma área militar.

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"Gostaria de agradecer a colaboração e a sensibilidade mostrada pelas autoridades chinesas ao facilitar a evacuação por via aérea de nossos cidadãos residentes em Wuhan", disse o presidente italiano, Sergio Mattarella, em uma mensagem enviada ao líder chinês, Xi Jinping.

Cidadãos americanos, japoneses, francês, ingleses e alemães também já deixaram Wuhan. O chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, anunciou que pessoas de 29 nacionalidades foram evacuadas com o apoio da França.

"Há muitos europeus e 29 nacionalidades diversas, incluindo franceses. Assumimos o nosso papel de responsabilidade, compartilhamento e solidariedade com os europeus. A maior parte deles voltará a seus países de origem imediatamente após chegar à França", explicou.

O novo coronavírus já matou 304 pessoas e infectou 14,3 mil na China. Neste domingo (2), as Filipinas confirmaram que um cidadão chinês de 44 anos morreu em Manila. Trata-se do primeiro falecimento em consequência do coronavírus fora da China.

Da Ansa

A Itália anunciou neste domingo (2) que médicos e cientistas locais conseguiram isolar o coronavírus 2019-nCoV, que já causou a morte de 304 pessoas na China. Outras 14,3 mil foram contagiadas no território chinês e cerca de 20 países já confirmaram outros casos.

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, durante uma coletiva de imprensa no Hospital Lazzaro Spallanzani, em Roma, referência em doenças contagiosas.

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"Nas últimas horas, no hospital Spallanzani, foi isolado o vírus do novo coronavírus. É uma notícia importante a nível global. O isolamento do vírus significa muitas oportunidades de estuda-lo, entende-lo e saber o que pode ser feito para impedir sua difusão", disse o ministro.

De acordo com Speranza, o vírus isolado será colocado à disposição de toda a comunidade internacional. "Agora será mais fácil trata-lo", ressaltou. O feito foi conquistado por virologistas do Instituto de Doenças Infeccionais do centro Spallanzani em menos de 48 horas do diagnóstico positivo de dois pacientes na Itália.

A sequência parcial do vírus isolado no laboratório italiano, denominado 2019-nCoV/Italy-INMI1, foi depositada no banco de dados GenBank.

Da Ansa

"Amore mio", "Maledetto" e "Ma non ne vero" são alguns termos em italiano que caíram no gosto do público depois que personagens italianos apareceram nas telenovelas. Hoje (21), dia nacional em celebração ao imigrante italiano, veja cinco novelas que fizeram o Brasil ficar innamorato pela Itália.

1. "Terra Nostra" (1999) - Na trama de Benedito Ruy Barbosa, os italianos Matteo (Thiago Lacerda) e Giuliana (Ana Paula Arósio) sofreram o pão que o demone amassou para ficarem juntos. Tanto tempo separados desde que desembarcaram no Brasil fez com que o público fosse às lágrimas com um reencontro repleto de "amore mio".

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2. "Esperança" (Globo, 2002) - Outra saga de italianos em terras brasileiras foi retrata na história de amor de Toni (Reynaldo Gianecchini) e Maria (Priscila Fantin). O rapaz vivia suspirando de amores pela moça, até que o pai dela descobriu e o jovem teve de fugir para o Brasil. Anos depois, Maria chega em busca de seu grande amore, sem saber que ele já está casado com outra.

3. "Passione" (Globo, 2010) - A região da Toscana foi o cenário para a avassaladora história de amor entre Totó (Tony Ramos) e Clara (Mariana Ximenes). O camponês se apaixonou perdidamente pela jovem brasileira, mas nem imaginou que se tratava de uma malafemmina. Ela estava interessada na grande herança que Totó estava prestes a receber de sua mãe, que morava no Brasil.

4. "O Rei do Gado" (Globo, 1996) - A primeira fase da novela foi uma verdadeira saga shakesperiana com sotaque italiano. É que a jovem Giovanna (Letícia Spiller), da família Berdinazi, se apaixou pelo belo Henrico (Leonardo Brício), herdeiro dos Mezenga. Acontece que as famílias são inimigas mortais e os pais querem acabar com o romance à la Romeu e Julieta. A briga entre famílias eternizou trocas de farpas com direito a muitos "Maledeto!", "Caspita!", "Cazzo!", "Bastardo!" e "Stupido!".

5. "Poder Paralelo" (Record TV, 2009) - A trama contemporânea mostrou a relação de Tobni Castellamare (Gabriel Braga Nunes), um descendente de italianos, com a máfia. Tudo começa quando o protagonista perde a mulher e a filha em um atentado na Itália. Ao descobrir que a ordem de matá-las veio do Brasil, ele decide viajar ao país para colocar em prática seu plano de vingança.

Pelo menos quatro transexuais, sendo dois brasileiros e dois italianos, foram presos em Pisa, na Itália, acusados de liderarem uma quadrilha de exploração de outros 30 transexuais brasileiros.

A operação, coordenada pelo promotor público Paola Rizzo e conduzida pelos carabineiros do Núcleo Investigativo de Pisa, encerra uma investigação de cerca de dois anos. Os mandados de associação criminosa e exploração da prostituição foram cumpridos em Pisa, Viareggio (Lucca), Massarosa (Lucca) e Livorno na última terça-feira (14).

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De acordo com as autoridades, os 30 transexuais brasileiros eram forçados a se prostituir nas ruas de Pisa, Migliarino e no município de Vecchiano. Além disso, se eles quisessem "se libertar" da escravização sexual tinham que pagar até 20 mil euros cada. O valor era solicitado para quitar o empréstimo feito por outros trans que lhes emprestaram dinheiro para deixar o Brasil e ir para a Itália.

Os exploradores eram responsáveis por organizar viagens e preparar casas para os transexuais se prostituirem. As vítimas ainda eram forçadas a pagar uma espécie de aluguel dos lugares. 

A quadrilha desfrutava de um fluxo de dinheiro de milhares de euros por ano. A polícia também descobriu que os dois italianos cúmplices, originários de Nápoles, oficializaram uma união civil com a dupla brasileira para garantir a permanência legal deles na Itália para quando a autorização de residência expirar. 

Da Ansa

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