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A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, se comprometeu a apresentar sua carta de demissão do cargo nesta quinta-feira (6), em uma reunião de despedida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo fontes do Palácio do Planalto informaram ao Estadão. O compromisso foi assumido pelo marido de Daniela e prefeito de Belford Roxo (RJ), Wagner "Waguinho" Carneiro, em reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na noite desta quarta-feira, 5. Para o lugar de Daniela está prevista a nomeação do deputado Celso Sabino (União-PA).

A saída de Daniela tinha virado uma novela no governo, após quase um mês de negociação. A articulação política do Planalto queria fazer a troca para melhorar a votação de projetos na Câmara, mas o desfecho demorou por conta de uma lenta negociação com o marido da ministra. Para que Daniela deixe o cargo, Padilha teve que atender a pedidos de verbas e obras feitos por Waguinho.

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Essa troca no Ministério do Turismo virou meta da articulação do governo depois de derrotas e riscos para o Planalto em votações na Câmara dos Deputados. Com uma bancada de 59 deputados, o União Brasil foi cobrado a entregar mais votos para pautas de interesse do Executivo, porque já tinha sido contemplado com três ministérios na formação do governo: Turismo, Comunicações e Desenvolvimento Regional. Mas a bancada do União na Câmara respondeu aos articuladores de Lula que não tinha sido responsável pela indicação de nenhum desses ministros.

Daniela era tratada como uma escolha pessoal de Lula, enquanto Desenvolvimento Regional é considerada uma indicação do senador Davi Alcolumbre (União-AP). Só a pasta de Comunicações é capitalizada como uma premiação aos deputados do União, embora dividida e bancada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Como Daniela recorreu à Justiça Eleitoral para deixar o União Brasil, o partido vinha desde o começo de junho pressionando o Planalto para trocá-la por Sabino. Padilha chegou a prometer que Lula faria essa mudança até o dia 21 de julho, mas a ministra conseguiu adiar o desembarque e negociar recompensas em uma espécie de "saída honrosa".

Para deixar o cargo, o marido da ministra obteve do Planalto a promessa de que o governo federal vai financiar um hospital oncológico e um instituto federal de educação em Belford Roxo.

Depois de uma despedida melancólica e de vaias no estádio Engenhão, o técnico Luís Castro rompeu o silêncio e falou pela primeira vez após deixar o Botafogo e assumir o Al Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita. Em suas redes sociais, o treinador português demonstrou carinho e usou tom ameno para dizer que "estamos todos de passagem", declarando que levará o clube carioca sempre no coração.

"Senti-me honrado com o convite do John Textor para o projeto, mas estava longe de imaginar o impacto que tiveram em mim as experiências que vivi no clube como treinador e como pessoa. Foi com muito orgulho que pertenci à família do glorioso Botafogo", disse o português. "Os clubes (são) como a vida: renovam-se. Estamos todos de passagem".

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Luís Castro assinou com o Botafogo em março de 2022 e fez parte de um processo interno de reformulação do clube, que à época voltava para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro como campeão da Série B. Em sua despedida, o treinador demonstrou estar contente com os resultados alcançados dentro e fora de campo, culminando com a liderança da atual edição da competição nacional.

"No clube encontrei uma administração, um elenco e um staff dispostos a darem o melhor de si. Essa feliz combinação resultou num grupo de profissionais unido e com espírito de missão que, pouco a pouco, foi ultrapassando dificuldades, melhorando as estruturas e condições de trabalho, culminando na consolidação de uma equipe de futebol que conquistou o respeito e a admiração dos seus torcedores."

Apesar do carinho com o clube que o técnico pretende levar para a Arábia Saudita, os torcedores do Botafogo demonstraram insatisfação com a escolha do português. Na última quinta-feira, no empate em 1 a 1 com o Magallanes do Chile, Luís Castro despediu-se com protestos e vaias no Engenhão - ainda assim, classificado para as oitavas de final da Copa Sul-Americana.

O jornalista Manoel Soares gravou um vídeo comentando sua saída da Globo. No conteúdo divulgado no Instagram, nesta sexta-feira (30), o apresentador agradeceu o tempo que esteve na emissora. "Foi um tempo de aprendizados e alegrias, onde cheguei até a casa de milhares de brasileiros, que pude através de reportagens ajudar pessoas a enfrentar a pandemia, injustiças sociais, despertar homens para paternidade e por aí vai", disse.

"Encerro esse capítulo, mas ainda temos um livro inteiro para escrever com vocês. Aos colegas e amigos que que ficam meus votos de felicidade. Aos novos que estão chegando, bem vindos a minha vida", emendou. Manoel Soares trabalhou na Globo por seis anos.

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Após integrar o elenco do É de Casa, de 2020 a 2022, o comunicador passou a dividir semanalmente com Patrícia Poeta o comando do programa Encontro. No canal GNT, produto do Grupo Globo, o baiano apresentava nas noites de segunda-feira a atração Papo de Segunda.

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Larissa Manoela usou as redes sociais para confirmar um boato que vinha rondando a web - sua saída da TV Globo. Em um longo texto, a atriz agradeceu tudo que viveu na emissora, mas explicou que era hora de buscar novos ares.

Como você deve se lembrar, Larissa foi para Globo para trabalhar na novela das seis, Além da Ilusão. Na trama, ela interpretava duas personagens, Isadora e Elisa, e fazia par romântico com Rafael Vitti.

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No começo de seu relato, ela conta como sempre foi seu sonho trabalhar no plim plim.

"Eu sonhei, acreditei, realizei e agora sinto uma imensa alegria e gigantesca gratidão por findar mais um dos meus importantes ciclos. Ainda muito pequena, quando assistia todas as novelas sem parar, eu idealizava um dia poder fazer aquilo. Fiz testes e mais testes, sabia que apesar dos nãos, um dia minha hora chegaria. Foi em Dalva & Herivelto que consegui realizar aquela vontade de pequena. Depois desse momento, o que eu desejava era viver e viver muito, pra voltar, porque no fundo eu sempre soube que eu voltaria, cheia de experiência e com mais maturidade. Pronta pra viver o meu grande desejo!".

Em seguida, ela relembrou como foi conseguir o papel na novela.

"Foi em 2020 que voltei à Globo , com um convite pra lá de especial. À novela Além da Ilusão, para interpretar minhas meninas Elisa e Isadora num protagonismo duplo, numa novela de época das 6. No meio disso uma pandemia estagnou os planos. Mas nunca me saia da mente que a partir do momento em que tudo retomasse, eu ia fazer cada segundo naquele lugar valer como se fosse o único. E assim foram três anos, meu delicioso período nessa casa que me escolheu e me acolheu. O frio na barriga sempre foi recorrente, certo de que se passava na minha cabeça toda a memória e lembrança daquela garotinha que assistia todas as novelas e, finalmente, pode realizar aquele sonho antigo. Sou grata a todas as relações que construí durante meu período na emissora, todas as amizades que carrego no peito e,principalmente, os aprendizados que hoje levo comigo. Agora é hora de alçar novos voos e prospectar novos horizontes, nunca deixando de ouvir o meu coração que bate forte pela minha profissão. Isso não é um adeus e sim um até logo! Obrigada Globo, toda equipe geral e, em especial, dramatúrgica. Meu respeito, carinho e gratidão".

O atacante Marinho confirmou a rescisão do seu contrato com o Flamengo e fez um pedido de desculpas à torcida do clube, em pronunciamento nesta terça-feira, em suas redes sociais. O jogador, que deve acertar com o Fortaleza, negou que tenha buscado um acordo "mercenário" para deixar o time carioca e disse que teve uma "atitude totalmente imatura e infantil" ao não viajar com o grupo para jogo da Libertadores, no mês passado.

"Mo dia 22 (de maio) teve uma viagem para o Chile e nos apresentaríamos às 9h. No treino da manhã eu senti um desconforto no coletivo contra a equipe sub-20. Fui no departamento médico para ser avaliado e pedi apenas um exame a respeito do que tinha acontecido. Ao passar do tempo, eu não consegui fazer o exame no momento. O pessoal da comissão chegou e me chamou falando que eu tinha que viajar. Falei que não tinha exame, estava sentindo dor ainda e não tinha porque eu viajar com dor. E falei que não teria como viajar sem exame médico. Resumindo: uma atitude totalmente imatura e infantil da minha parte. Toda ação gera uma reação. Não quero me fazer de vítima", declarou.

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Marinho reclamou das notícias que saíram a seu respeito nas últimas semanas. "Muito foi dito sobre minha pessoa nas últimas semanas e, até agora, tinha escolhido o silêncio mas entendo que foi um erro. Entre erros e acertos, tenho apenas uma certeza: minha passagem pelo Flamengo ficará para sempre marcada em minha vida profissional e pessoal", afirmou.

O atacante, que nunca chegou a se firmar entre os titulares do Fla, pediu "desculpas ao torcedor que se chateou" com sua saída tumultuada do clube. "Assinei hoje minha rescisão e, ao contrário do que está sendo dito há semanas, não é um distrato leonino e mercenário, apenas estamos alinhando cláusulas pré estabelecidas e negociando, como negócios são feitos. Faço questão de ratificar que nunca coloquei o clube na Justiça ou algo do tipo, a notificação aconteceu como um pedido de reintegração."

Apesar do pedido de desculpas, Marinho defendeu seu comportamento dentro do clube. "Minha conduta dentro do clube fala por si só. Nunca cometi nada de errado. Sempre fui exemplar dentro do meu trabalho e é assim que é. A respeito disso eu errei, mas eu sei que a minha vida é isso. Eu nasci para jogar futebol e continuo em busca do meu sonho."

O jogador ainda afirmou ter realizado um sonho ao defender as cores do Flamengo e ao obter conquistas com o time. Ele participou das conquistas da Copa Libertadores e da Copa do Brasil com o time na temporada passada.

A juíza Gabriela Hardt deixou nesta segunda-feira, 19, a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, onde cuidava dos processos remanescentes da Operação Lava Jato. A mudança se dá em meio ao pente fino que o corregedor Luis Felipe Salomão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), faz no berço da operação.

O juiz Fábio Nunes de Martino, que despachava na 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, será o novo titular da Lava Jato e o juiz Murilo Scremin Czezacki, da 2ª Vara Federal de Cascavel, assume como substituto.

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Gabriela foi transferida para a 3.ª Turma Recursal do Paraná. O colegiado julga ações sobre temas previdenciários e assistenciais. A "dança das cadeiras" ocorreu porque a juíza Graziela Soares foi convocada para trabalhar como auxiliar da Corregedoria Regional da 4.ª Região e precisou deixar a turma.

Gabriela Hardt voltou a conduzir, temporariamente, os processos remanescentes da Lava Jato após o afastamento do juiz Eduardo Appio. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) abriu uma investigação interna para apurar se ele tentou investigar informalmente o desembargador Marcelo Malucelli.

A juíza já havia manifestado interesse em deixar a 13ª Vara. Ela pediu transferência para Florianópolis, mas a remoção havia sido negada pelo TRF-4.

Depois que voltou aos holofotes da Lava Jato, Gabriela foi chamada para dar explicações na Câmara dos Deputados, em um procedimento que arrastou seu pai, o engenheiro Jorge Hardt Filho, diagnosticado com Alzheimer. A 13ª Vara Federal de Curitiba também virou alvo da fiscalização extraordinária do CNJ.

A primeira vez que ela assumiu as ações Lava Jato foi em 2018, quando substituiu o ex-juiz Sergio Moro.

Veja todos os juízes federais que passaram pela Lava Jato:

- Sergio Moro (2014-2018);

- Gabriela Hardt (2018-2019 e 2023);

- Luiz Antônio Bonat (2019-2022);

- Eduardo Fernando Appio (2023);

- Fábio Nunes de Martino (novo titular).

No último dia oficial como deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos-PR) permaneceu a maior parte do tempo isolado, contemplativo e acolhido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apenas a presidente do Podemos, Renata Abreu, estava no gabinete do ex-coordenador da Lava Jato, localizado no 7.º andar do Anexo 4, quando Deltan recebeu a notícia da confirmação da cassação pela Mesa Diretora da Câmara.

Por volta das 19h desta terça-feira (6), Deltan desceu para o plenário da Câmara. Na tribuna, Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) discursava em defesa do colega cassado. Ali, Deltan foi abraçado por Adriana Ventura (SP) e Marcel van Hattem (RS), ambos parlamentares do Novo.

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O ex-procurador da Lava Jato foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 16 de maio. Segundo a Corte, Deltan antecipou a saída do Ministério Público Federal (MPF) para evitar eventuais procedimentos administrativos disciplinares (PADs) e contornar, assim, a Lei da Ficha Limpa. Naquele dia, Van Hattem e quatro deputados bolsonaristas que visitaram Deltan no gabinete para manifestar solidariedade. "Nunca vi o Deltan assim", disse, na ocasião.

Nesta terça-feira, o deputado cassado passou boa parte do tempo observando os discursos solidários dos poucos colegas presentes. A reportagem identificou que foram nove deputados bolsonaristas ao lado de Deltan. A assessoria dele fazia lives gravando as falas dos colegas como as do próprio Deltan. A que teve o maior número de visualizações foi durante a entrevista dada à imprensa na frente do seu gabinete, por volta das 18h30 - 13 mil pessoas assistiram. Os emojis mais usados pela audiência eram os de choro e de coração.

A última live foi o "ato final" no plenário. Já com o ambiente vazio, ele posou para fotos, fez um último registro com quatro de seus assessores e perguntou para a funcionária se deveria fazer uma transmissão. "Acho que seria uma boa para falar com as pessoas", disse o deputado, que logo foi gravar. A reportagem acompanhou a fala por alguns minutos. O pico encontrado foi de 4,9 mil espectadores simultâneos. Ele repetiu parte das declarações de mais cedo.

Terminada a live, Deltan ainda falou para o Estadão. Ele afirmou se sentir "indignado". "O sistema corrupto (está) reocupando as posições de poder, de domínio. Isso nos deixa indignados", disse Deltan. Ele foi o último parlamentar a deixar o plenário da Casa, já por volta das 21h. "A gente é um país em que está acontecendo uma inversão de valor. A gente é um país da integridade", afirmou. "E o que a gente vê é um grande retrocesso."

Dois petistas criticaram a Lava Jato na frente de Deltan após a confirmação da cassação: Pedro Uczai (SC) e Bohn Gass (RS). "O lavajatismo destruiu o Brasil. Quantas empresas foram destruídas?", questionou Bohn Gass. Ao Estadão, Deltan rebateu: "Vejo com naturalidade eles tentando atacar a Lava Jato porque é o eterno bode na sala dos petistas, do presidente Lula. A Lava Jato provou a grande corrupção petista".

Nos últimos minutos, restou tempo para poucas coisas. O ex-deputado voltou para o gabinete com o resto da equipe para a última atividade. Saíram da Câmara às 22h para um jantar juntos - os assessores levavam malas.

O técnico Christophe Galtier confirmou nesta quinta-feira que Lionel Messi vai mesmo deixar o Paris Saint-Germain. O atacante argentino vai fazer sua despedida pelo time de Paris na partida deste sábado, no Parque dos Príncipes, contra o Clermont, pela última rodada do Campeonato Francês.

"Tive o privilégio de treinar o melhor jogador da história do futebol. Será a última partida de Leo no Parque dos Príncipes contra o Clermont", afirmou Galtier, nesta quinta, em entrevista coletiva.

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Trata-se da primeira vez que o clube confirma a saída de Messi, algo que já era dado como certo pela imprensa francesa nos últimos meses. O argentino tem contrato somente até o fim deste mês e não vinha negociando uma possível renovação com o clube parisiense.

A disposição de Messi de deixar o clube ficou escancarada no mês passado, quando ele fez uma viagem não autorizada pelo PSG para a Arábia Saudita, onde tem contratos comerciais. Perdeu praticamente uma semana inteira de treinos e criou um atrito público com a diretoria do clube.

Messi pediu desculpas publicamente ao clube ao voltar para a França, mas a essa altura já havia dado vazão a uma série de rumores sobre o seu futuro. E o futebol saudita se tornou uma das possibilidades para o campeão mundial pela seleção argentina na Copa do Mundo do Catar, no ano passado.

Há ainda a possibilidade de voltar ao Barcelona, a pedido do próprio técnico Xavi, seu ex-parceiro com a camisa do time catalão, na melhor fase de sua carreira. O atacante também poderia rumar para o futebol inglês.

Messi, se entrar em campo no sábado, vai deixar o PSG com 75 jogos disputados, 32 gols e 34 assistências. Em duas temporadas pelo clube parisiense, ele conquistou duas vezes o Campeonato Francês e uma Supercopa da França. Mas não esteve perto de alcançar o grande objetivo do time, que é o título da Liga dos Campeões.

Como você acompanhou, teriam surgidos boatos que o apresentador Leão Lobo, que comanda o programa Revista da Cidade ao lado de Regiane Tápias, teria sido dispensado pela TV Gazeta. E foi confirmado que a notícia não é apenas um boato!

Nesta quarta-feira, da 31, o jornalista postou em seu Instagram uma montagem ao lado dos colegas de profissão contando que está deixando a emissora. Leão completou três anos de casa, e, além de apresentar o programa matinal, ele também fazia parte da equipe do programa Mulheres.

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Despedidas são tristes, mas necessárias. Hoje me despeço dos meus amigos e colegas, grandes profissionais da TV Gazeta de São Paulo. Foram tão acolhedores na minha volta à emissora e agora que saio só tenho agradecimentos. Seria impossível citar nomes. São amigos da alta direção, passando por todos os setores. A Gazeta foi a emissora onde comecei minha carreira. Vou sentir muitas saudades. Saio chorando porque é muito doloroso deixar amigos e a própria casa, mas saio com a esperança de voltar um dia. A palavra é GRATIDÃO. E agora e buscar novos horizontes com a certeza que quero, como sempre, dar o meu melhor. Estou no mercado, não de férias. Beijos… Dignidade já!!! Leão Lobo.

A juíza Gabriela Hardt manteve o pedido para ser transferida da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, onde cuida dos processos remanescentes da Operação Lava Jato. Ela assumiu como substituta do juiz Eduardo Appio, que foi afastado do cargo em meio a um processo administrativo.

Gabriela pediu transferência para Florianópolis. O requerimento ainda será analisado pelo Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4).

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Se o pedido for aceito, um novo juiz será designado para assumir as ações da Lava Jato que ainda tramitam na Justiça Federal do Paraná. São cerca de 240 procedimentos penais em curso.

O TRF-4 abriu um chamado interno para os magistrados que têm interesse na remoção. As transferências só podem acontecer entre as Varas da Justiça Federal da 4.ª Região - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O pedido de Gabriela foi feito antes dela reassumir a Lava Jato. A juíza ainda poderia desistir da remoção, mas o Estadão apurou que ela manteve o pedido. O prazo para desistência terminou ontem.

Depois que voltou aos holofotes da Lava Jato, Gabriela foi chamada para dar explicações na Câmara dos Deputados, em um procedimento que arrastou seu pai, o engenheiro Jorge Hardt Filho, diagnosticado com Alzheimer. A 13.ª Vara Federal de Curitiba também foi alvo de uma fiscalização relâmpago.

Gabriela Hardt voltou a conduzir, temporariamente, os processos remanescentes da Lava Jato depois do afastamento do juiz Eduardo Appio. O TRF-4 abriu uma investigação interna para apurar se ele se passou por outra pessoa em uma ligação para o filho do desembargador Marcelo Malucelli, o advogado João Malucelli, que também é sócio do senador Sérgio Moro. A juíza já havia substituído Moro quando ele deixou a magistratura, em 2018.

Existe a possibilidade, embora remota, de o juiz Eduardo Appio reassumir a Vara de Curitiba. Ele entrou com um recurso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar voltar ao cargo. Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam, no entanto, que a reversão do afastamento é improvável. O CNJ tem validado ações preventivas em casos semelhantes.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que deixará de administrar as redes sociais do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Carlos foi o responsável por criar e comandar as redes de Bolsonaro por mais de dez anos. Em postagens em suas redes sociais nesse domingo (16), o vereador escreveu que "em breve chegará o fim deste ciclo de vida".

O vereador ainda desabafou, afirmando que "pessoas ruins" estariam ganhando com seu trabalho e que ele teria sido "tratado de modo que nem um rato mereceria". "Não acredito mais no que me trouxe até aqui", acrescentou Carlos.

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Ainda assim, disse que não sairá "sem avisar". "(Foram) anos de muita satisfação pessoal e tenho certeza de que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas", escreveu o vereador.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixa hoje (11) o cargo, após ter antecipado em um mês sua aposentadoria. Ele completa 75 anos em 11 de maio, data em que seria aposentado compulsoriamente.

Lewandowski deixa o gabinete com um acervo de 780 processos, que devem ser herdados por seu sucessor. A partir desta terça-feira (11), cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para a cadeira do ministro. Quando anunciou sua aposentadoria, o ministro disse não ter feito indicações a Lula.

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Não há prazo para a nova indicação. Lula embarca nesta terça para a China, de onde retorna no próximo domingo (16). Em café da manhã com jornalistas no início do mês, o presidente disse “não ter pressa” para fazer a indicação. “A escolha do substituto dele [Lewandowski] será feita por mim no momento que eu achar que tenha que fazer”, afirmou.

Até o momento, o único nome citado publicamente por Lula foi o do advogado Cristiano Zanin, que o defendeu nos processos da Operação Lava Jato. Nas últimas semanas, intensificaram-se as pressões e campanhas por outros cotados, em especial uma mulher, preferencialmente negra. Lula, contudo, tem rejeitado assumir qualquer compromisso sobre o perfil do indicado.

Antes de assumir, o indicado pelo presidente deverá ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois ser aprovado no plenário da Casa, por maioria absoluta (41 votos).

Carreira

Com a saída do Supremo, Lewandowski deverá voltar a advogar e focar na carreira acadêmica, segundo contou a jornalistas. Ele é formado pela Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se tornou mestre e doutor e na qual leciona desde 1978.

Sua passagem pelo Supremo, onde chegou em 2006 por indicação do próprio Lula, ficou marcada pelo chamado garantismo, corrente que tende a dar maior peso aos direitos e garantias dos réus em processos.

Ele votou, por exemplo, durante o julgamento do mensalão, do qual foi revisor, pela absolvição dos ex-ministros de Estado José Dirceu e José Genoíno, no que foi vencido. Na ocasião, chamou a denúncia contra os dois de “vagas”, pois estariam baseadas sobretudo em declarações.

O julgamento do mensalão rendeu discussões acaloradas em plenário, com o relator da ação penal e presidente do Supremo à época, Joaquim Barbosa, chegando a acusar Lewandowski de fazer “chicana” por querer adiar uma das sessões plenárias. O ministro exigiu retratação imediata do colega, e a confusão levou à suspensão da análise do caso.

Lewandowski foi o primeiro ministro do Supremo a apontar desvios na atuação da Lava Jato e depois viria a ser relator da apelidada “Vaza Jato”, caso que revelou trocas de mensagens entre o juiz Sergio Moro e procuradores responsáveis pela Lava Jato. As conversas depois levaram à anulação da condenação de Lula no caso, como também à suspensão das ações relativas a diversos outros réus.  

O ministro suspendeu pessoalmente diversos processos da operação, o mais recente em meados de março, quando mandou parar uma ação baseada em informações repassadas pela Odebrecht, provas que depois foram consideradas imprestáveis pelo Supremo. Entre os beneficiados estavam o ex-ministro e ex-senador Edson Lobão, o advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a empreiteira, e o vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclar.

Decisões importantes

Outras decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) ficaram associadas ao nome de Lewandowski, por ter sido o relator dos temas na Corte. Ele foi o responsável, por exemplo, por habeas corpus coletivo para conceder prisão domiciliar a milhares de presas grávidas ou mães de menores de até 12 anos. A decisão foi depois confirmada pela Segunda Turma do Supremo. 

Ele também foi relator da ação em que o Supremo julgou, por unanimidade, serem constitucionais as cotas para candidatos negros em universidades públicas. Devido a essa decisão, o ministro da Educação, Camilo Santana, marcou uma homenagem para Lewandowski nesta manhã, na sede do ministério. 

Mais recentemente, durante a pandemia de covid-19, Lewandowski foi relator de uma ação no Supremo em que determinou ao governo acelerar e apresentar um plano de vacinação da população contra a doença, com cronogramas de aquisição e distribuição dos imunizantes. A liminar seria depois confirmada por unanimidade em plenário.

Presidências

O ministro presidiu o Supremo Tribunal Federal entre 2014 e 2016, ano em que presidiu também o impeachment da presidente Dilma Rousseff, entre maio e agosto, no Senado, conforme previsão constitucional.

Uma de suas decisões na ocasião foi a de permitir uma votação fatiada, com os parlamentares decidindo primeiro sobre o afastamento da mandatária e somente depois as sanções que seriam impostas. Com isso, ela acabou não se tornando inelegível após deixar o cargo.

Ele foi também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2010 e 2012. No cargo, esteve à frente da aplicação da Lei da Ficha Limpa, que havia sido aprovada em 2010. Como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinou a adoção em todo o país das audiências de custódia – em que qualquer preso deve ser apresentado à Justiça em 24 horas.

 

O zagueiro Anilson está de saída do Náutico, anunciou o clube, na tarde desta quinta-feira (06). O São Paulo, detentor dos seus direitos, solicitou o seu retorno, previsto em cláusula contratual. O defensor de 21 anos chegou ao Timbu na reta final da Série B passada, em agosto de 2022.

Com a camisa do Náutico, Anilson disputou 27 partidas, sendo 17 nesta temporada, com dois gols marcados. A última vez que esteve em campo foi na vitória por 3 a 2 diante do Ferroviário, pela Copa do Nordeste, no dia 23 de março.

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Não é segredo que a relação entre Richarlison e Antonio Conte no Tottenham estava desgastada, mas especula-se que o atacante pode ter sido um dos pivôs da demissão do treinador italiano, no último domingo. De acordo o canal de TV argentino TyC Sports, o brasileiro, ao lado de Cristian Romero, deu ultimato para que o clube inglês trocasse o comando da equipe após sequência negativa na temporada. Ambos teriam ameaçado deixar Londres caso o italiano fosse mantido no cargo.

Conte, no entanto, já tinha um histórico negativo de relacionamento com seus atletas. Na ocasião da eliminação para o Milan nas oitavas de final da Liga do Campeões, Richarlison comentou sobre sua insatisfação na zona mista por não receber oportunidades em campo pelo treinador.

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"Eu vinha bem, de uma sequência boa, com duas vitórias, contra o West Ham e Chelsea. De repente, me colocou no banco. Perguntei o motivo, não falaram nada. Pediu pra eu fazer um teste na academia e falou que, se eu estivesse bem, iria para o jogo. Chegou na hora do jogo e me colocou no banco. Não dá para entender", afirmou Richarlison, em entrevista ao canal TNT Sports.

"Sou profissional, trabalho todo dia e quero jogar. Falta minuto, falta tempo. Essa temporada está sendo uma m... porque não tenho minutos, sofri um pouco de lesão também, mas quando entro em campo, dou minha vida", continuou o jogador brasileiro. Contratado pelo clube londrino neste ano, o centroavante tem 27 jogos, mas soma apenas dois gols - ambos pela Liga dos Campeões.

Demissão

A saída de Conte foi anunciada pelo clube no último domingo. Ao todo, o treinador permaneceu pouco mais de um ano na Inglaterra - entre novembro de 2021 e março de 2023 - com 76 jogos. Somente na temporada de 2022/2023 foram 40 partidas, com 20 vitórias, sete empates e 13 derrotas, mas o Tottenham já está eliminado de todas as Copas e apenas na quarta colocação do Campeonato Inglês.

Após a saída de Conte, o Tottenham busca um substituto para o treinador. Julian Nagelsmann, recentemente demitido pelo Bayern de Munique, e Mauricio Pochettino, ex-comandante do clube inglês, são algumas opções livres no mercado. Luis Enrique, especulado na seleção brasileira, é outro nome para a vaga. Cristian Stellini, auxiliar do italiano, deve permanecer no cargo até o fim da temporada.

Richarlison nega

Em post nos stories da sua conta no Instagram, Richarlison disse que a reportagem do TyC Sports é mentirosa e disse que não foi "líder de motim contra Conte". Ele disse que os desentendimentos com o italiano foram resolvidos em conversas e que o técnico teve participação na sua contratação junto ao Everton.

Com informações da Agência Estado

 

Fernanda Gentil usou o perfil do Instagram para dar uma notícia aos seguidores. Na tarde desta segunda-feira (20), a apresentadora contou na rede social que não faz mais parte do quadro de colaboradores da Globo. De acordo com Fernanda, sua saída foi de forma amistosa e carinhosa. Ela estava na emissora há 15 anos.

"Então como eu te expliquei ainda agora, Globo, para continuar sendo uma relação justa como sempre foi, que a gente volte a se encontrar sempre que tiver um negocinho bem a nossa cara. E que seja em breve, porque sinceramente eu não lido muito bem com esse negócio moderno de relação aberta não. Não queria que continuasse fechada, mas também não precisa escancarar... como combinamos, vamos deixar entreaberta?", disse.

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E continuou: "Enquanto precisamos estar juntas fizemos uma bela dupla, mas nada como a liberdade de escolher estar perto. E é assim que vamos caminhar daqui pra frente.. isso chama-se maturidade. Foi o que eu também adquiri bastante aí durante todos esses anos com você. Entrei uma menina de 22 e saio --- digo, vou só dar uma voltinha por aí como uma mulher de 36. Deixemos a porta entreaberta e assim teremos a tranquilidade de passar por ela sempre que quisermos. Obrigada. Até já".

Assim que fez a postagem, a jornalista recebeu o carinho dos internautas e de famosos como Tatá Werneck e Felipe Andreoli. Fernanda Gentil ganhou visibilidade nacional no SporTV. Em 2011, a comunicadora passou a participar do Jornal da Globo.

Após dois anos de sucesso no Esporte Espetacular, Fernanda migrou para o entretenimento. A loira comandou os programas Se Joga e Zig Zag Arena. No ano passado, Gentil marcou presença no Mais Você com conteúdos da Copa do Mundo do Catar.

Confira o comunicado de Fernanda Gentil:

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A madrugada desta sexta-feira (17) não foi nada fácil para Lexa e sua família. Após a eliminação de MC Guimê no BBB23, acusado de importunação sexual, a cantora e sua mãe, Darlin Ferrattry, fretaram um jatinho para o Rio de Janeiro para encontrar o brother.

Em seus Stories, Darlin confidenciou que já estava há horas sem dormir. Logo depois, ela fez uma reflexão sobre o papel da mãe em um momento como esse: "A gente assistiu a eliminação. Na verdade, a saída dos dois. Ainda não dormi nem troquei de roupa. Eu to literalmente, nossa, 48 horas já acordada. Mas é isso, mãe é isso. É tá junto quando tem que tá. Partiu, Rio de Janeiro".

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MC Guimê e Cara de Sapato foram eliminados durante o programa ao vivo da última quinta-feira (16), pelo comportamento inadequado na Festa do Líder. Os dois serão investigados pelo crime de importunação sexual contra a participante mexicana Dania Mendez.

Ainda em seus Stories, Darlin mostrou a chegada da filha ao Rio de Janeiro. Lexa contou em suas redes sociais que pretende ter uma conversa com Guimê para definir o futuro do casamento. Os dois estão juntos desde 2015.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, transferiu a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a Casa Civil, pasta diretamente ligada à Presidência da República e comandada por um dos ministros mais próximos do chefe do Executivo, Rui Costa. O órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência estava anteriormente sob comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), único ministério comandado por um militar na Esplanada, o general Gonçalves Dias.

A mudança era esperada. A estratégia do governo é desmilitarizar a Abin, após o fracasso na antecipação e monitoramento das invasões do dia 8 de janeiro, e reformular o órgão em uma tentativa de "limpar" os serviços de inteligência e segurança institucional de militares ainda fiéis ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Titular do GSI na gestão passada, o general Augusto Heleno era um dos ministros mais próximos do ex-presidente.

A transferência foi oficializada nesta quinta-feira (2), no Diário Oficial da União (DOU). O texto foi assinado por Lula e pelos ministros Esther Dweck (Gestão e da Inovação) e Rui Costa (Casa Civil). A Abin estava vinculada à estrutura do GSI desde o governo Michel Temer (MDB).

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente pediu uma reformulação profunda no modelo de funcionamento do GSI, órgão responsável por fazer a segurança do presidente.

A instituição de segurança passou a ser o departamento mais questionado no primeiro escalão do governo, após o fracasso na proteção da Presidência durante os atos. À época, Lula também declarou ter perdido a confiança nos militares. "Eu perdi a confiança, simplesmente. Na hora que eu recuperar a confiança, eu volto à normalidade", disse.

O presidente estava convencido de que uma ala da Abin trabalhava para "proteger" o ex-presidente Bolsonaro e conspirar contra ele. Nesse sentido, iniciou-se no governo o processo de desmilitarização.

A primeira etapa foi retirar dos postos militares da cadeia superior e os oficiais de inteligência. Em uma mesma semana, mais de 155 militares foram exonerados, sendo membros tanto do GSI quanto da Secretaria Geral da Presidência.

Mensagens divulgadas pelos organizadores do movimento do dia 8 de janeiro mostram que a Abin estava acéfala na semana em que os bolsonaristas prepararam os atos golpistas, denominado por eles mesmos como "tomada do poder". A agência estava sem diretor-geral e sem os novos diretores de áreas importantes, como contra-inteligência.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã deste sábado, 25. De acordo com o seu filho, o deputado federal Zeca Dirceu (PT- PR), ele retirou o dreno da cabeça e está andando, com a ajuda de um fisioterapeuta.

José Dirceu segue em observação e, por ora, deve receber alta até o começo da próxima semana.

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Na quinta-feira, 23, ele passou por uma cirurgia no cérebro devido a um hematoma subdural. Trata-se de um acúmulo de sangue que pode alterar a pressão do cérebro e, por isso, precisa ser drenado.

Casos mais simples podem ser tratados com medicamentos, porém, Dirceu precisou de cirurgia.

Ele está internado no DF Star, um hospital particular na Asa Sul, em Brasília (DF). Ainda na tarde da sexta, 24, Zeca Dirceu divulgou um áudio do pai, afirmando que seus exames "estão normais".

O próprio ex-ministro falou que terá que ficar dois dias ainda em observação.

No primeiro governo Lula (PT), Dirceu foi ministro da Casa Civil, cargo hoje ocupado por Rui Costa (PT - BA). Ele foi acusado e condenado por ser um dos organizadores do esquema do mensalão, que veio à tona em 2006. Em 2015, o ex-ministro também foi condenado no âmbito da Operação Lava Jato.

Em 2018, ele conseguiu uma decisão favorável no Supremo e pode responder aos processos em liberdade.

Embora Dirceu esteja oficialmente fora do cenário governamental, ele continua sendo uma das figuras mais influentes do petismo. No último dia 13, na festa de 43 anos do Partido dos Trabalhadores, ele foi citado nominalmente por Lula, que o agradeceu em seu discurso.

O governo federal estima que pouco menos de mil garimpeiros ainda resistem a deixar a Terra Indígena Yanomami, em Roraima, onde um grupo clandestino trocou tiros na madrugada desta quinta-feira, 23, com agentes federais. O primeiro confronto armado ocorreu no momento em que o governo recrudesceu a operação de retirada dos invasores.

"Hoje, no nosso monitoramento tem menos de mil garimpeiros lá dentro", disse ao Estadão o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. "Fizemos uma reunião de avaliação e a determinação que demos à Polícia Federal é que as pessoas que são mais resistentes, reincidentes, doravante a ação vai ser mais forte, no sentido de agilizar a saída, com prisões e apreensões", afirmou.

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A PF se prepara para fazer incursões em áreas onde ainda há sinais de atividades de garimpo ilegal e suas bases de apoio, com algumas centenas de pessoas concentradas. Esses focos de garimpo agora serão alvos da polícia para realizar prisões, apreensões e até destruição de materiais e equipamentos.

Segundo dados iniciais de integrantes da cúpula do governo, entre 10 mil e 15 mil garimpeiros invasores estavam no território indígena, o maior do País, quando a operação começou. Representantes dos Yanomami falavam em cerca de 20 mil. A concentração deles e a saída da reserva vêm sendo pressionadas e monitoradas por policiais federais, Força Nacional e militares das Forças Armadas, além de agências ambientais.

Desde o fim de janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT0 começou a preparar a operação para expulsar os invasores da área Yanomami. Milhares fugiram. Lula visitou Roraima e anunciou também uma operação humanitária de socorro aos indígenas, que continua em curso, diante da falta de acesso a água, comida e da contaminação por malária, desnutrição e relatos de mortes, sobretudo entre crianças.

O plano contra o garimpo foi anunciado pelo governo, com objetivo de que os garimpeiros saíssem voluntariamente, antes das fases mais dura de repressão. "A gente não tinha condições de prender 10 mil pessoas", afirmou Dino.

A Aeronáutica fechou o espaço aéreo sobre a área Yanomami, um dos meios de acesso e escape usados ilegalmente, e depois abriu uma "janela" para saída voluntária. Entre um e dois voos diários passam atualmente pelos corredores liberados no espaço aéreo da região. Antes da operação, chegava-se a ter entre 30 e 40 voos por dia.

O corredor ficaria livre para decolagem até 6 de maio. Agora, o novo fechamento foi antecipado para 6 de abril. Todas as aeronaves estão sendo listadas e identificadas. O fechamento mais precoce do espaço aéreo foi combinado em reunião entre o ministro da Justiça e o titular da Defesa, José Múcio Monteiro.

Base do Ibama foi alvo de atentado

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que a base federal instalada havia duas semanas na aldeia Palimiú foi alvo de um atentado a tiros. Garimpeiros armados furaram um bloqueio à navegação no rio Uraricoera. Em seguida, disparam contra dois agentes do órgão ambiental que abordaram um barco. Os fiscais, então, revidaram.

Um dos garimpeiros foi baleado e detido pela Polícia Federal (PF) por causa do ataque, conforme o Ibama. Ele estava internado até a noite desta quinta-feira. Os demais fugiram.

O Ibama havia atravessado um cabo de aço, de uma margem a outra do rio, e instalado duas balsas e redes para impedir a passagem das "voadeiras", com são conhecidas as embarcações de pequeno porte e perfil baixo usadas na região. Sete delas desciam o rio, carregadas de cassiterita. Fiscais já haviam identificado a carga por meio de drones usados no monitoramento.

A base federal de controle na aldeia Palimiú havia sido instalada em 7 de fevereiro. No dia 20, a barreira com cabo de aço no espelho d’água do rio começou a funcionar. Houve um pedido de reforço de segurança à PF. Agentes da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal já trabalhavam na segurança do local, junto ao Ibama.

O objetivo principal da base é impedir a entrada de barcos com suprimentos e equipamentos para garimpos no território Yanomami. Desde a instalação de uma barreira física com cabos de aço, no último dia 20, nenhum barco carregado seguiu em direção aos garimpos.

"Foi um ataque criminoso programado. Todos aqueles que tentarem furar o bloqueio serão presos. Acabar com o garimpo ilegal é uma determinação do presidente Lula", disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

A Polícia Federal investiga em duas frentes, a cadeia de financiadores e fornecedores de estrutura e equipamentos para a garimpagem, desde aeronaves a dragas e máquinas, e a etapa posterior para esquentar e lavar a origem do ouro ilegal.

O atacante Dagson, de 26 anos, está fora do Santa Cruz. O LeiaJá apurou que o jogador pediu para sair nesta sexta-feira (27) e não joga mais pelo time tricolor. Ele deixa o clube justamente no dia da chegada de Pipico.

Dagson fez sete jogos com a camisa do Santa Cruz e marcou apenas um gol. Ele vinha tendo oportunidades, mas vivia um momento ruim com a torcida coral.

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Depois do jogo da quinta-feira (26), que resultou na primeira vitória do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano, o treinador Ranielle Ribeiro chegou a afirmar que Dagson não aproveitou as oportunidades que foram dadas e que iria dar prioridades a outros jogadores.

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