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Um caminhão carregado com quase duas toneladas de maconha atolou no barro formado pela chuva numa estrada e foi abandonado pelos ocupantes na madrugada deste domingo (22), em São Carlos, interior de São Paulo. Motoristas que passaram pela via acionaram a Polícia Militar. A droga em tabletes estava escondida detrás dos bancos na cabine e num fundo falso da carroceria. Os policiais contabilizaram 1.864 quilos da droga, avaliada em cerca de R$ 2 milhões.

Recibos de pedágio encontrados na cabine indicaram que o veículo iniciara a viagem no Estado de Mato Grosso. O caminhão encalhou na estrada que liga os distrito de Santa Eudóxia e Água Vermelha, na zona rural de São Carlos. A estrada dá acesso a várias propriedades rurais e estava encharcada pela chuva. Testemunhas viram dois homens tentando desatolar o veículo, mas quando a polícia chegou, eles tinham fugido.

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A carga foi transferida para quatro viaturas da Polícia Militar e o caminhão foi retirado pelo guincho de uma concessionária de rodovias. A droga e o veículo foram levados para a delegacia da Polícia Civil de São Carlos, que investiga o caso. Até a tarde, ninguém tinha sido preso.

A Polícia Civil investiga ataques a estudantes da Universidade de São Paulo (USP) na região do câmpus de São Carlos (SP), no bairro Jardim Lutfalla. Em menos de uma semana, duas jovens foram atacadas e conseguiram se livrar após lutarem com o suspeito.

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investiga o caso e na segunda-feira, 11, ouviu um suspeito que foi detido pela Polícia Militar. Ele, porém, acabou liberado após não ter sido reconhecido pelas vítimas.

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A polícia orienta as estudantes a evitarem andar sozinhas na região e em locais com pouca iluminação. O caso mais recente aconteceu na noite de domingo, 10, quando uma jovem de 20 anos foi arrastada para o mato na lateral de um córrego próximo ao câmpus.

Ela contou que foi abordada na esquina da Avenida Francisco Pereira Lopes e levou vários socos. O homem chegou a abaixar sua bermuda. Ela o acertou com um pedaço de cabo de guarda-chuva e fugiu correndo para a rua.

De dia. O outro ataque ocorreu na última quarta-feira, 6, por volta das 7 horas, quando uma estudante de 19 anos seguia para as aulas no câmpus. Ela foi atacada na esquina da Rua Luiz Vaz de Toledo por um homem negro e alto que tentou agarrá-la e colocou a mão dentro de sua calça.

"Em pouco tempo ele já estava me empurrando para o muro e em cima de mim", contou. Ela, então, entrou em luta com o homem, mordeu sua mão e começou a gritar. Ele fugiu correndo e ainda levou o aparelho celular da vítima.

Insegurança

Abusos sexuais também têm sido denunciados por estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Há dez dias, uma aluna diz ter sido surpreendida por um homem se masturbando e caminhando em sua direção na região do câmpus. Ela fugiu correndo.

Para discutir a segurança nas universidades locais, a Câmara Municipal de São Carlos deverá realizar uma audiência pública. O objetivo é reunir polícia, prefeitura, educadores e outras autoridades para encontrar a melhor forma de enfrentar o problema.

A Polícia Civil de São Carlos (SP) apura a morte de um rapaz que aplicou silicone industrial no glúteo. O corpo de Bruno Carrara Fallacci, de 24 anos, foi sepultado nesta quinta-feira, 7, um dia após ser realizada a aplicação.

O jovem contou a amigos que aplicou mais de 2 litros de silicone. Porém, a procedência do produto e o local onde foi feita a aplicação ainda são um mistério. Ele chegou a ser socorrido à Santa Casa local, mas morreu por insuficiência respiratória e renal.

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A polícia busca descobrir o tipo de silicone que foi usado e se alguém fez a aplicação. Conhecidos contaram que o rapaz sempre falava que pretendia algum dia aplicar silicone. Foi um amigo que chamou uma ambulância após Carrara passar mal.

O corpo passou por análise no Instituto Médico Legal (IML), cujo laudo deve dar mais detalhes da causa da morte. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial de São Carlos e é investigado.

Uma policial militar de São Carlos (SP) foi levada para o Presídio Romão Gomes, na capital paulista, nesta quarta-feira (7) após um suspeito pegar fogo em uma praça na frente do batalhão. O homem foi socorrido para o hospital e a PM, que estava com ele, foi presa em flagrante. Em nota, a polícia informou que o homem "começou a pegar fogo" e que há "fortes indícios de crime".

Ele teve queimaduras na cabeça e já foi liberado do hospital. Antes, alegou que a policial jogou um líquido sobre sua cabeça e ateou fogo. Os PMs que atenderam a ocorrência deram outra versão. Eles argumentam que foram chamados à Avenida São Paulo por pessoas que reclamavam das abordagens de um morador de rua. No local, o suspeito reagiu e foi preciso usar gás de pimenta para fazer a detenção e levá-lo ao batalhão. Porém, na praça em frente ao local, sua cabeça começou a pegar fogo.

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Na versão dos policiais, o homem tinha um isqueiro no bolso e, ao acendê-lo, teria ocorrido a queimadura, em razão do gás de pimenta jogado durante a confusão.

Esta versão, no entanto, não convenceu o capitão da PM que estava em serviço. Segundo nota da polícia, "ao analisar as circunstâncias, ele deliberou por autuar a policial em flagrante delito". Ela deverá permanecer presa até que sua conduta seja avaliada pelo juiz.

A cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, será a primeira do País a usar uma pastilha larvicida contra o mosquito da dengue. A tecnologia foi desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e usa uma bactéria capaz de atacar as larvas. A distribuição será gratuita à população e está prevista para começar em janeiro. Alunos das escolas foram treinados e ajudarão a entregar as pastilhas.

Detalhes foram definidos na semana passada em reunião envolvendo autoridades, pesquisadores e a prefeitura de São Carlos, através do Comitê Emergencial de Combate à Dengue. O método a ser utilizado é inédito no País para enfrentar o mosquito Aedes aegypti, que transmite ainda chikungunya e zika.

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Coube a uma empresa de São Paulo, incubada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), desenvolver uma bactéria - Bacillus thuringiensis israelensis (BTI) - que cresce e depois é transformada em pastilhas (bactéria estável).

De acordo com os pesquisadores, essa pastilha é depositada nos criadouros e extermina as larvas do Aedes, mas é inofensiva para vertebrados, podendo inclusive ser ingerida por humanos. Nas primeiras cinco horas, a bactéria consegue matar 50% das larvas. Depois disso, a letalidade aumenta, matando quase 100% delas por mais de 10 semanas.

O autor do projeto e coordenador da rede de cientistas é o virologista Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Ele conta que o trabalho também possibilitará a análise da genética do vírus para a reconstrução da malha de transmissão entre as pessoas, ou seja, saber quem passou para quem.

Marcus Petrilli, secretário de Saúde de São Carlos, explicou que primeiro as pastilhas serão distribuídas nas áreas com número maior de notificações. "Também vamos iniciar a análise da genética do vírus. Vamos identificar o vírus que infecta o paciente e quais vírus estão nos mosquitos em circulação, podemos saber se aquele local, por exemplo, está suscetível ao zika."

Números

Cerca de 20 mil alunos, além de professores e profissionais das unidades de Saúde da Família, estarão envolvidos na ação. Levantamento aponta que 80% dos criadouros estão nas residências.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, de 1º de julho de 2015 até agora, foram 806 casos suspeitos de dengue na cidade, sendo 43 confirmados por exames laboratoriais.

A Volkswagen confirmou nesta segunda-feira (28) que vai aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) na fábrica de motores em São Carlos, interior de São Paulo. A adesão foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia no fim de semana. Será a segunda planta da montadora no Brasil a aderir ao programa do governo federal, que prevê redução da jornada de trabalho e de salários em momentos de crise.

Em São Carlos, o PPE estabelecerá redução de 20% da jornada, com igual diminuição dos salários pagos pela montadora. Para os trabalhadores, contudo, a perda será de 10%. A outra metade será bancada com recursos do Fundo de Amparado ao Trabalhador (FAT), no limite de até R$ 900,84, como prevê a legislação do programa. O acordo terá vigência de seis meses - prazo que poderá ser dobrado, caso necessário. A data de início ainda não foi informada.

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Como contrapartida à adesão ao PPE, a Volks se comprometeu em não demitir sem justa causa em São Carlos durante oito meses - ou 16, caso o plano seja renovado. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, o acordo que possibilitou a adesão ao programa também preservou acordo celebrado em 2012, em que a empresa garante reajuste salarial real de 2,5% a partir de setembro deste ano e de 2,3% a partir de setembro de 2016.

As condições do PPE em São Carlos são semelhantes à aprovada pelos metalúrgicos da Volks em São Bernardo do Campo, em 17 de setembro. Além da redução de 20% da jornada e de 10% dos salários recebidos, a montadora se comprometeu em complementar os vencimentos dos funcionários caso os 10% que deveriam ser bancados pelo FAT superem o limite de R$ 900,84. Também ficou acordado que, na unidade, a perda não incidirá sobre férias e 13º salário.

Com a Volks em São Carlos, já são cinco fábricas de grandes montadoras a aderirem ao PPE no Brasil. Além da unidade de São Bernardo da Volks, Ford e Mercedes-Benz aderiram ao plano em suas fábricas instaladas na mesma cidade. Em ambos os casos, o plano prevê redução de 20% da jornada de trabalho e 10% dos salários recebidos pelos trabalhadores. A fabricante de máquinas agrícolas Caterpillar também aderiu ao programa em Piracicaba (SP).

Taubaté

A Volkswagen também deve aderir ao PPE na fábrica de Taubaté, interior de São Paulo. Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, a adesão ao programa já tinha sido proposta pela companhia e aprovada por trabalhadores no acordo que marcou o encerramento da greve na unidade em agosto. Os detalhes estão sendo negociados e devem ser apresentados aos funcionários em assembleia na tarde desta terça-feira, 29.

Um carro foi furtado em São Carlos, em São Paulo, nesta segunda-feira, 14, e devolvido meia hora depois. Câmeras de segurança registraram o momento em que dois ladrões levam o carro e depois voltam e estacionam o veículo no mesmo lugar. O dono do carro somente soube do crime porque deu falta de uma caixa de ferramentas que estava em seu interior.

Os ladrões chegaram por volta da meia-noite e meia e não tiveram dificuldade para abrir a porta. Um sentou no banco do motorista e outro deu um empurrão para o veículo pegar, vindo os dois a saírem em seguida.

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Depois as câmeras da rua mostra eles retornando, parando o veículo no mesmo lugar e saindo com a maleta. O proprietário disse que nela havia ainda alguns equipamentos que ele usa em seu trabalho, como técnico em monitoramento de segurança. O prejuízo é de R$ 5 mil e a polícia procura os autores do crime.

Depois de acionar judicialmente o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG), Fábio Luiz Lula da Silva - o filho do ex-presidente Lula - anunciou nesta segunda-feira, 6, ter interpelado judicialmente o também tucano e prefeito de São Carlos (SP), Paulo Altomani. Segundo o Instituto Lula, o motivo da interpelação foi uma "postagem mentirosa" de Altomani no Facebook, na qual o prefeito da cidade paulista diz que Lulinha, como Fábio é mais conhecido, seria dono do Friboi, ou seja, da JBS, maior companhia processadora de proteína animal do mundo.

Na postagem feita no dia 15, o prefeito de São Carlos justifica aos seguidores da rede social o confisco de quase R$ 50 milhões em dinheiro da prefeitura noticiado pela imprensa local, acusa o ex-prefeito e ex-deputado Newton Lima (PT-SP) para, depois, atacar Lulinha.

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"Agora, não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar por exemplo a empresa Frioboi (sic), que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde, educação, limpeza pública (...)", escreveu Altomani.

No encerramento da postagem, ele convoca os leitores para que se reúnam na Praça do Mercado, ponto de concentração na cidade da série de protestos ocorridos pelo País naquele dia. A reportagem procurou Altomani por telefone e e-mail encaminhado à Secretaria de Comunicação da prefeitura de São Carlos, mas ainda não obteve uma posição sobre a interpelação feita pelo filho do ex-presidente.

Além de avaliar que "a prática pode configurar injúria, calúnia e difamação", o Instituto Lula informou que, na interpelação, Fábio Luiz afirma que "não é nem jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com a política ou com negócios relacionados à agropecuária, agroindústria, também não é, nem nunca foi, proprietário de frigoríficos, fazendas ou propriedades rurais".

O instituto afirmou ainda que "Fábio não é proprietário, tampouco sócio da empresa JBS, dona da marca Friboi" como consta na lista de acionistas disponibilizada pela companhia. "Fica claro que prefeito se utilizou de mentiras para chamar pessoas para uma manifestação em São Carlos. Espera-se, com a interpelação, que o prefeito do PSDB possa se retratar e colaborar para o restabelecimento da verdade", conclui o documento, divulgado pela assessoria do instituto.

A TAM informou neste sábado, 13, que não houve greve por parte de seus funcionários na manhã de sexta-feira, 12, em sua unidade de manutenção em São Carlos, no interior paulista. Em nota enviada ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a companhia esclarece que o que ocorreu foi uma manifestação por parte do Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo e que suas operações não foram impactadas e seguem na sua normalidade.

A data-base para o reajuste dos salários dos aeronautas é dezembro e as negociações entre o sindicato da categoria (Sindicato Nacional dos Aeronautas - SNA) e a entidade patronal (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas - SNEA) estão em andamento. A próxima rodada de negociações está marcada para 18 de dezembro, quinta-feira. E a partir de então o sindicato deve agendar assembleias da categoria para discutir as propostas. A primeira deve acontecer ainda este ano.

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A Polícia Civil de São Carlos (SP) prendeu, na noite deste sábado, 6, um homem de 65 anos sob a acusação de ter matado sua própria mulher e a filha dela. As vítimas, a enfermeira aposentada Isaura de Azevedo Medalha, de 69 anos, e a filha dela, a professora universitária Carla Christina Medalha, de 39 anos, levaram mais de 20 facadas cada e ainda foram agredidas a cadeiradas.

O crime ocorreu no Jardim São João Batista e a polícia soube a respeito através do próprio suspeito, o eletricista Antônio Dias Ribeiro, que chegou à delegacia com as mãos sujas de sangue e contou ter matado as duas após uma discussão. Imediatamente, equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram deslocadas à residência, mas quando chegaram as duas mulheres já estavam sem vida.

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Os corpos apresentavam diversos ferimentos, além das perfurações. A enfermeira morava com o suspeito na casa, que seria de propriedade da filha assassinada. Moradora em Santos (SP), a filha lecionava na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e estaria passando as férias com a mãe. Carla Christina dava aulas no curso de Fisioterapia e na pós-graduação em Ciências da Saúde, tendo feito o pós-doutorado nos Estados Unidos.

Os motivos que levaram o homem a matar as duas ainda são investigados. De acordo com a polícia, ele alegou que as mulheres estariam pegando seu dinheiro. Mas vizinhos que conhecem a família - e que até ouviram gritos dentro da casa, dizem que a filha reclamava que a mãe seria maltratada pelo suspeito que foi preso em flagrante.

O Ministério Público quer identificar os responsáveis por encher de propagandas de candidatos as ruas do centro de São Carlos, interior de São Paulo. Em um dos trechos entupidos de santinhos uma aposentada de 70 anos escorregou e sofreu ferimentos neste domingo, 5. Câmeras de segurança de prédios próximos poderão ajudar a localizar quem jogou a papelada.

O promotor Denílson de Souza Freitas contou que havia se reunido antes da eleição com candidatos e representantes dos partidos políticos. Na ocasião, todos foram orientados a não sujarem a cidade e informados de que haveria punição a quem jogasse panfletos nas ruas, como prevê a legislação.

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Por lei, jogar panfletos no dia da eleição é crime e o infrator pode ser multado em até R$ 15 mil. Amostras dos santinhos onde a mulher caiu foram recolhidas e serão usadas como prova para ajudar a identificar os culpados. A aposentada teve ferimentos somente leves, mas também pode acionar quem jogou os papéis que a derrubaram.

Queda

O tombo teve como vítima a aposentada Rosa Maria Stancati, que ia atravessar a rua quando pisou em um santinho na frente da escola onde vota e escorregou. Ela bateu com a cabeça no chão e foi socorrida por uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até o hospital. Após algumas horas em observação acabou liberada pelos médicos. Porém, ficou sem votar nessa eleição.

Adolescentes colocaram fogo em colchões e fizeram dois agentes reféns durante uma rebelião registrada neste domingo (6), em São Carlos (SP). A rebelião começou no final da tarde. Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram acionados para ajudar a controlar a confusão.

Chegando no local, policiais teriam se deparado com vários infratores tentando pular uma grade para fugir. Os infratores voltaram para dentro do prédio e renderam os agentes, ao mesmo tempo em que teriam ainda tentado estourar uma parede do prédio. Houve negociação e os funcionários acabaram liberados no início da noite.

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Por inalarem muita fumaça, dois adolescentes foram levados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a Santa Casa local. Outros internos teriam sido atendidos no próprio local, sem a necessidade do socorro hospitalar. Foi o segundo problema grave na unidade em menos de dois meses, pois em maio 17 fugiram do prédio após renderem funcionários.

Excesso

Mais uma vez caberá à Corregedoria Geral da Fundação Casa investigar o que aconteceu. O órgão vai deslocar uma equipe para São Carlos nesta segunda-feira (7), para verificar o que aconteceu. Há divergências sobre a capacidade da unidade, que, segundo a assessoria da Fundação Casa, tem condições de abrigar os 64 internos que estão hoje no local. Já a página oficial da Fundação fala em 56 adolescentes, enquanto funcionários do local dizem que o número máximo seria de apenas 40.

Uma Van que transportava pacientes para tratamento médico em São Carlos (SP) colidiu de frente com outra Van, mas de carga, na manhã desta quinta-feira na rodovia Professor Luís Augusto de Oliveira (SP-215), no município de Ribeirão Bonito (SP). Oito pessoas morreram no desastre, sendo que sete delas haviam partido da cidade de Dourado (SP).

Era pouco antes das 7h quando a Van da prefeitura saiu de Dourado com os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), quase todos idosos, a caminho de São Carlos. Quando se encontrava no quilômetro 171 da rodovia, em trecho conhecido como "Baixada do Rio Jacaré Guaçu", o veículo se deparou com a outra Van - uma Iveco branca com placas de São Paulo que trafegava em sentido contrário e rodou na pista.

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Chovia na hora do acidente e na Van de Dourado havia oito pessoas, incluindo o motorista, e apenas uma sobreviveu e está em estado grave. Morreram quatro pacientes, dois acompanhantes e o condutor. Na outra Van, que estava carregada de mercadorias, havia só o motorista que morreu na hora.

Os dois veículos ficaram destruídos na colisão e a rodovia teve de ser fechada. Bombeiros, polícia e equipes de resgate tiveram bastante trabalho no local, sendo registrado congestionamento de mais de dois quilômetros.

Com roupas e nariz de palhaço, caras pintadas em verde amarelo e apitos, cerca de 50 pessoas pediram neste domingo (24) a cassação do senador, Renan Calheiros (PMDB-AL), na cidade de São Carlos, a 255 km de São Paulo.

O grupo se reuniu na Praça Coronel Salles e fez um "apitaço" para chamar a atenção dos pedestres. "Estamos fazendo nossa parte, não podemos continuar aceitando placidamente os maus políticos", disse Carlos Rua, organizador do evento.

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Vestido de palhaço, ele segurava um cartaz sugerindo ao senador que fizesse um favor aos brasileiros: "Pede pra sair". O protesto começou às 11 horas e durou cerca de uma hora e meia. Não houve incidentes.

Em Pilar do Sul, região de Sorocaba, um grupo também foi às ruas para pedir a saída de Renan Calheiros. Em Catanduva, a 396 km da capital paulista, cerca de 60 pessoas saiu às ruas com cartazes e balões.

Calheiros foi eleito presidente do Senado logo após ter sido denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por acusações de falsidade ideológica, peculato e uso de documento falso.

Belo Horizonte

Na capital mineira, ao menos duas centenas de manifestantes, segundo a Polícia Militar (PM), tomaram ruas e praças da cidade neste domingo com faixas e cartazes pedindo a renúncia do presidente do Senado. O grupo se reuniu na Praça Sete de Setembro e seguiu em passeata até a Praça da Estação, dois dos pontos de maior concentração de pessoas na cidade. De acordo com a PM, não houve problemas nem registro de ocorrências.

Um dos organizadores do protesto em Belo Horizonte, o administrador de empresas Cassius Marcellus, de 37 anos, afirmou que aderiu ao movimento porque considera necessário que a população monitore o que políticos fazem nos poderes Executivo e Legislativo. "Votar em outubro a cada dois anos é muito pouco. E não adianta só ficar sentado atrás do computador ou da TV reclamando", observou.

Os protestos fazem parte de uma mobilização nacional contra o parlamentar e a corrupção, organizada por meio de redes sociais da internet.

A Polícia Civil de São Carlos (SP) tenta identificar os dois homens que teriam atirado e matado sete pessoas na maior chacina já registrada na cidade. Por enquanto, as principais pistas capazes de levar aos autores do crime são os depoimentos de duas pessoas que teriam presenciado a ação dos atiradores. Entretanto, como eles usavam capuzes, ainda não foi preciso definir com exatidão como seriam essas pessoas.

Mesmo assim, policiais dizem já ter uma descrição razoável dos suspeitos. Agora aguardam um novo depoimento que pode ajudar ainda mais a elucidar o mistério. Trata-se da versão de uma testemunha que deve comparecer na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) local para contar o que viu na madrugada de quarta-feira (31), quando as vítimas foram executadas.

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Sem contar a polícia, a prefeitura também já se mobiliza no sentido de discutir essa ascensão da violência. O temor é no sentido de que a "guerra" entre policiais e criminosos esteja se deslocando da capital para o interior paulista. Essa questão foi tema de encontro entre autoridades do município e representantes de diversos setores na noite de quarta-feira (31).

As vítimas foram executadas com tiros de pistola nove milímetros em um conjunto da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Dos sete mortos (seis homens e uma mulher), apenas uma das vítimas tinha passagem policial pelos crimes de tráfico e roubo. Mas todas elas seriam usuárias de drogas. Somados a esses sete homicídios, a cidade registrou no total 12 casos do tipo no mês de outubro, dos quais 11 têm características de execução.

Somente o corpo da mulher ainda não foi enterrado, sendo os corpos dos seis homens sepultados nesta quinta-feira (1). Cinco foram enterrados em São Carlos e um levado para Jaú. A única vítima do sexo feminino deve ser enterrada também em São Carlos na sexta-feira (2). Para tentar chegar aos assassinos, a Polícia Civil destacou vários investigadores e dois delegados. "Vamos tentar dar uma resposta rápida à sociedade", disse Edmundo Gomes, titular da DIG. Os trabalhos de apuração não devem parar nem mesmo no feriado de Finados e no final de semana. Já a Polícia Militar cortou folgas e intensificou as ações preventivas na periferia do município.

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