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Um popular blogueiro militar russo que era uma das vozes mais influentes de apoio à invasão da Ucrânia por Moscou morreu neste domingo, 2, após uma explosão em um café no centro de São Petersburgo, disse o Ministério do Interior da Rússia. O governo russo ainda não informou as causas da explosão ou conectou imediatamente à guerra.

O blogueiro, conhecido como Vladlen Tatarski, estava no Café Street Food Bar Nº1 para um evento na segunda maior cidade da Rússia, no qual ele falava sobre sua experiência como repórter militar, informou a mídia estatal.

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Pelo menos 19 outras pessoas ficaram feridas, disse o comunicado do ministério. Vídeos postados nas redes sociais mostraram vidros quebrados e móveis espalhados pelo café.

Não ficou imediatamente claro o que provocou a explosão, mas relatos na imprensa russa citando outros blogueiros presentes no evento dizem que uma mulher presenteou Tatarski com uma caixa contendo uma pequena estátua que aparentemente explodiu.

Um grupo patriótico russo que organizou o evento disse ter tomado precauções de segurança, mas acrescentou que "lamentavelmente, elas se mostraram insuficientes".

Desde que os combates na Ucrânia começaram em 24 de fevereiro de 2022, vários incêndios e explosões ocorreram na Rússia sem nenhuma conexão clara com o conflito.

Desde a invasão da Rússia, Tatarski, 40, cujo nome verdadeiro era Maksim Fomin, emergiu como uma das principais vozes pró-guerra no aplicativo de mensagens Telegram, que tem sido amplamente usado na Rússia, em meio às restrições à imprensa, para disseminar notícias, opinião e propaganda pró-guerra.

Ele acumulou mais de 550.000 seguidores no aplicativo, publicando vídeos diários nos quais descrevia a situação na linha de frente, os problemas enfrentados pelo exército russo e as possíveis perspectivas da guerra.

Em novembro passado, quando um comandante russo anunciou que as tropas de Moscou seriam retiradas da estrategicamente importante cidade de Kherson, na Ucrânia, Tatarski estava entre os blogueiros e comentaristas militares russos que responderam com desespero, angústia e negação. Tatarski reagiu à notícia dizendo em um post que o plano geral da Rússia para a guerra era "idiota" e "baseado em desinformação".

Natural de Makiivka, perto de Donetsk, na Ucrânia, Tatarski se considerava russo. Ele argumentava que a Rússia deveria vencer a guerra contra a Ucrânia a todo custo e pedia a eliminação do estado ucraniano. "Precisamos acabar com esse Estado mais cedo ou mais tarde", disse Tatarski no sábado em seu último vídeo. "Esta deve ser a nossa política."

Ele também denunciou ativistas russos e figuras culturais que se opunham à guerra.

Tatarski frequentemente criticava a forma como o exército russo estava conduzindo a guerra, incluindo a má coordenação entre as unidades e a falta de armas avançadas como drones. Em outro vídeo recente, ele argumentou que o exército de Moscou era profundamente falho e sugeriu que nada mudaria se "você substituísse o ministro da Defesa ou o chefe do Estado-Maior".

"Precisamos mudar o sistema", disse ele.

Após a anexação ilegal de quatro regiões da Ucrânia pelo Kremlin no ano passado, Tatarski postou um vídeo no qual jurava: "É isso. Vamos derrotar todo mundo, matar todo mundo, roubar todo mundo que precisarmos. Vai ser tudo do jeito que a gente gosta. Deus esteja com vocês.

Um alto funcionário do governo ucraniano especulou que russos opositores que são contrários à invasão estariam por trás da explosão. "As aranhas estão comendo umas às outras em uma jarra", escreveu o conselheiro presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak em inglês no Twitter. "A questão de quando o terrorismo doméstico se tornaria um instrumento de luta política interna era uma questão de tempo."

Em agosto passado, Daria Dugina, uma comentarista de 29 anos de um canal nacionalista de TV russo, morreu quando um dispositivo explosivo controlado remotamente colocado em seu SUV explodiu enquanto ela dirigia nos arredores de Moscou.

Ela e seu pai - um filósofo, escritor e teórico político pró-Kremlin - apoiaram fortemente a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de enviar tropas para a Ucrânia. As autoridades russas culparam a Ucrânia pelo ataque, mas Kiev negou envolvimento. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A Uefa anunciou nesta sexta-feira (25) que a cidade de São Petersburgo, na Rússia, não vai mais sediar a final da atual edição da Liga dos Campeões. O decisivo confronto foi realocado para Paris, na França.

A decisão da entidade, que foi tomada em uma reunião extraordinária em Nyon, na Suíça, acontece em virtude da invasão da Rússia à Ucrânia. O jogo estava marcado para ser disputado no Estádio Krestovsky em 28 de maio.

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A nova sede da final da Champions League é o Stade de France, que recebeu pela última vez uma decisão da principal competição de clubes da Europa na temporada 2005/2006. A Uefa ainda fez um agradecimento ao presidente da França, Emmanuel Macron.

"A Uefa gostaria de agradecer ao presidente da França, Emmanuel Macron, pelo seu apoio e comprometimento para que a partida de clubes mais prestigiada da Europa fosse transferida para França, neste tempo de crise. Ao lado do governo francês, a Uefa fornecerá suporte para resgatar jogadores e suas famílias na Ucrânia", destacou a entidade máxima do futebol europeu.

Na cúpula, a Uefa decidiu que os times russos e ucranianos, bem como as seleções envolvidas em competições, deverão entrar em campo em estádios neutros "até segunda ordem".

Essa é a segunda vez que a final da Liga dos Campeões precisa ser retirada de São Petersburgo. A cidade iria a receber a decisão da edição de 2020/21, mas o duelo foi realocado por conta da pandemia de Covid-19.

O Kremlin afirmou que é uma "vergonha" a decisão da Uefa de retirar a final da Liga dos Campeões de São Petersburgo. 

Da Ansa

A final da atual edição da Liga dos Campeões tende a mudar de local e deve conhecer sua nova sede nesta sexta-feira. A Uefa marcou uma reunião de emergência com seu Comitê Executivo após a invasão da Rússia à Ucrânia pela madrugada e tem tudo para tirar o jogo decisivo do dia 28 de maio de São Petersburgo.

A entidade já vinha sofrendo enorme pressão dos clubes e federações, sobretudo da Inglaterra, e prometia medidas drásticas caso não houvesse um recuo dos russos na ameaça de invasão à Ucrânia. Com a confirmação dos ataques, agora o jogo decisivo deve deixar a Gazprom Arena, estádio do Zenit e de propriedade de grande parceiro da Uefa.

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"Na sequência da evolução da situação entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente da Uefa convocou uma reunião extraordinária do Comité Executivo para sexta-feira, 25 de fevereiro, a fim de avaliar a situação e tomar todas as decisões necessárias", divulgou a Uefa em comunicado.

Há grande possibilidade de a decisão ser marcada para Londres e o estádio do Tottenham, com capacidade para 62 mil espectadores, surge como um dos favoritoa para sediar a final. Mas outras cidades de outros países também se colocaram à disposição da Uefa: Munique, Istambul (perdeu a final passada por causa da pandemia de covid-19, mas já será sede em 2023), Madri e até Lisboa, que recebeu a decisão há dois anos.

Os integrantes do Comitê Executivo da Uefa votarão e definirão não apenas a possível mudança de país como o novo palco. Será a terceira vez seguida que a Liga dos Campeões muda seu estádio da final. As outras duas foram por causa da pandemia de covid-19.

A Liga dos Campeões da Europa ainda tem 16 equipes sonhando com a conquista na atual edição. As oitavas de final estão em seus jogos de ida, e muitos sonham seguir firme até a final do dia 28 de maio, marcada para São Petersburgo, na Rússia. A Uefa, contudo, sofre enorme pressão e já estuda escolher um novo palco para a decisão por causa da crise dos russos com a Ucrânia.

Por enquanto, a entidade europeia está apenas "monitorando" a crise diplomática e militar entre os dois países. Caso os russos insistam em invadir o território rival, medidas poderiam ser tomadas, o que impediria a Gazprom Arena, do Zenit, de São Petersburgo, de abrigar a decisão do torneio. Vale lembrar que o estádio é de uma parceira influente e de longa data da Uefa.

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Apesar de não ser a favor de uma mudança de local, a Uefa já sofre cobranças para dar uma resposta aos russos caso o presidente Vladimir Putin siga com a ideia de enviar tropas para Donbas, no leste da Ucrânia.

A posição da Uefa permanece a mesma. A segunda maior cidade russa ainda está confirmada como palco da final. "A Uefa está monitorando constantemente e de perto a situação. Mas no momento, não há planos para mudar o local", limitou-se a disse o órgão em um comunicado.

Mesmo sem representantes nas oitavas da Liga dos Campeões, a Rússia ainda tem enorme influência com a Uefa justamente pelas parcerias que rendem um bom dinheiro à entidade. Desta forma, a confiança que São Petersburgo não sofrerá sanções. A final da Liga dos Campeões já foi trocada de sede, por causa da covid-19, nas duas últimas temporadas, deixando Kiev e Istambul.

Trinta ativistas LGTB foram presos neste sábado (4) em São Peterburgo, segunda maior cidade da Rússia, durante uma manifestação a favor dos direitos dessas minorias, indicou à AFP um dos militantes presos.

Ao todo, cerca de 60 pessoas envolvidas em bandeiras de arco-íris e com cartazes em defesa dos direitos da comunidade LGTB participaram de um ato no sábado na praça do Palácio, em pleno centro da outrora capital imperial, explicou o ativista e um dos organizadores, Alexéi Nazarov.

Cada pessoas se manifestou sozinha, uma estratégia que permite não pedir autorização das autoridades municipais - diferentemente de quando há uma marcha organizada -, segundo ele.

"Ao todo, 30 pessoas foram presas", declarou Nazarov. A polícia deteve "todos que tinham bandeiras e estavam usando cores intensas", afirmou.

"Apesar de tudo, estou feliz de que as pessoas tenham ido às ruas, que não tenham medo", acrescentou.

A Rússia adotou em 2013 uma lei que pune com multas e penas de prisão qualquer ato de "propaganda" homossexual perto de menores de idade.

As oitavas de final chegam ao último dia com dois duelos equilibrados. Suécia e Suíça se enfrentam em São Petersburgo, enquanto Colômbia e Inglaterra jogam em Moscou. São os jogos que faltam para definir todos os confrontos das quartas de final, que começam sexta-feira (6).

Suécia x Suíça – 11h, São Petersburgo

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A Suécia se classificou com autoridade em primeiro lugar, em um grupo com a Alemanha e o México. “Não chegamos às oitavas só por causa da nossa força coletiva na defesa, mas também porque ousamos no jogo ofensivo e faremos tudo o que for possível para alcançar uma performance parecida com que a tivemos contra o México”, disse o zagueiro e capitão Granqvist, referindo-se à vitória por 3 a 0 na última rodada da primeira fase.

A Suíça foi o único time a fazer gol no Brasil até agora. Mostrou boa defesa e armas ofensivas perigosas com Xhaka, Shaqiri e Seferovic. Para o técnico Vladmir Petkovic, o time pode melhorar e correr menos riscos. “Nos colocamos em perigo nos primeiros três jogos. Agora, queremos controlar a partida desde o começo. Estaremos famintos como nossos fãs que vieram para São Petersburgo. Parece que despertamos algo na Suíça”.

Colômbia x Inglaterra – 15h, Moscou

A Colômbia chega às oitavas após uma classificação suada no jogo contra o Senegal. James Rodríguez, que saiu de campo ainda no primeiro tempo do jogo reclamando de lesão, não está confirmado para a partida. Se ele ficar de fora, será um desfalque importante para o time colombiano.

Outra esperança de gol pelo lado “cafetero” (uma referência ao café produzido pelo país) é Falcão Garcia. “Temos uma partida de oitavas de final contra um grande time. É uma grande etapa pela qual estamos vivendo. Temos que continuar com a mesma ideia em mente e seguir passo a passo”, disse o centroavante.

A Inglaterra, por sua vez, chega com um time descansado. A maioria dos titulares foi poupada na última rodada da primeira fase e teve tempo para se recuperar fisicamente de eventuais desgastes. Será o primeiro grande desafio do time inglês. Com os titulares, os ingleses enfrentaram Tunísia e Panamá, eliminados na primeira fase. Hoje enfrenta uma Colômbia que, se não é tão forte quanto a da Copa de 2014, pode complicar a sequência do time de Gareth Southgate na Rússia.

Um duelo que promete ser interessante é entre Harry Kane, centroavante inglês, e Mina, zagueiro colombiano. O forte de Kane, chamado de Hurricane [furacão, em inglês] pelos fãs, é a jogada pelo alto e o pivô, usando seu 1,88m para ganhar espaço e tempo para finalização. Já Mina, com 1,94m de altura, é uma arma defensiva e ofensiva, marcando gols de cabeça em cruzamentos na área.

O drama da Argentina terá um capítulo decisivo nesta terça-feira (26) na Copa do Mundo. A partida contra a Nigéria poderá ser a última do time e marcar o fim de uma geração talentosa, mas que nunca ganhou nada. Mais cedo, será conhecido o  segundo classificado do grupo C. A França já está garantida nas oitavas.

Dinamarca x França – 11h, Moscou

Austrália x Peru – 11h, Sochi

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A França está garantida nas oitavas de final e basta um empate para garantir a primeira colocação do grupo C. Para a Dinamarca, um empate também é lucro. Com 4 pontos, basta apenas mais um para ir à próxima fase. O técnico dinamarquês, Age Hareide, pregou o equilíbrio do time durante toda a partida.

“Nós realmente queríamos vencer a Austrália e, portanto, concedemos mais espaço a eles do que queríamos. Contra o Peru e a Austrália não controlamos a bola muito bem no último terço do jogo e isso temos que corrigir. Precisamos ser muito mais equilibrados contra a França”, disse Age.

O técnico francês Didier Deschamps não definiu o time que enfrenta a Dinamarca. “Eu tenho opções, então verei a situação de cada jogador, os cartões amarelos e como eu posso administrar o tempo de jogo deles”, explicou.

Aos australianos, só a vitória interessa. Com 1 ponto conquistado, precisam vencer e torcer por uma vitória francesa no outro jogo para continuarem no Mundial.

Nigéria x Argentina – 15h, São Petersburgo

Islândia x Croácia – 15h, Rostov

O  fim do sofrimento argentino só depende dele, o time comandado por Jorge Sampaoli e liderado em campo por Messi. Depois de uma derrota incontestável contra a Croácia, os argentinos precisam juntar os cacos e vencer a Nigéria. Além da vitória, deverão torcer por um tropeço da Islândia. Caso argentinos e islandeses vençam seus jogos, a classificação será do time que tiver melhor saldo de gols.

À Nigéria, um empate só garante a classificação se a Islândia não vencer a Croácia. Contra os próprios islandeses, os africanos foram eficientes nos contra-ataques. A tendência é de que esse artifício seja novamente explorado contra a defesa lenta da Argentina.

A Islândia também luta por classificação e, segundo o técnico Heimir Hallgrimsson, o time não tem nada a perder hoje. “Não temos nada a perder neste jogo. Vamos dar tudo de nós e esperamos ter uma performance que orgulhe nossa nação. A Croácia é provavelmente um dos melhores times até agora. Se continuarem a jogar desta maneira, eles podem chegar até a final” afirmou.

A Seleção Brasileira de Futebol já está no Estádio de São Petersburgo, onde, às 9h, enfrenta a seleção da Costa Rica pela segunda rodada do Grupo E. Daqui a pouco os jogadores farão o trabalho de aquecimento no gramado.

Fágner é a grande novidade na lateral direita. Nessa quinta-feira (21), Danilo o titular da posição, queixou-se de dores durante o treino. Após avaliação médica, ele foi diagnosticado com uma lesão muscular na região do quadril direito, confirmada após exames.

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Segundo o médico da seleção Rodrigo Lasmar, a lesão impede que o atleta tenha condições de jogar contra a Costa Rica. O jogador já iniciou o tratamento com a fisioterapia e seguirá em observação pelo departamento médico.

Uma vitória do Brasil o coloca na liderança do grupo com quatro pontos. Tite escalou o time com: Alisson, Fágner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho, Philippe Coutinho e Willian: Neymar e Gabriel Jesus.

Neste momento, é grande a movimentação de torcedores brasileiros em frente ao Estádio de São Petersburgo.

Um espaço dedicado especialmente a combater a discriminação a torcedores homossexuais ou de minorias étnicas, batizado como Casa da Diversidade, teve que mudar de localização no último momento em São Petersburgo, em uma decisão que alguns consideram ter motivações políticas.

Os proprietários do edifício em que havia sido instalada a Casa da Diversidade, criada para que as pessoas acompanhassem as partidas da Copa do Mundo em um ambiente de luta contra as discriminações, afirmaram aos organizadores poucos dias antes da inauguração o fim da colaboração com o projeto.

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Piara Powar, diretora da Fare (Football Against Racism in Europe), que supervisiona a iniciativa, disse que a forma como a decisão foi tomada é "familiar" aos grupos de defesa dos direitos humanos em São Petersburgo.

"Reconhecem como o método com o qual as autoridades da cidade vão contra as atividades que não respondem a suas políticas", afirmou em um comunicado.

Powar considera que a decisão de último momento parece "um ataque político dos que mostram como os debates sobre direitos humanos são limitados pelas poderosas forças conservadoras políticas da Rússia".

Ela afirmou no mês passado à AFP que sua organização havia obtido garantias das autoridades russas para a instalação das Casas da Diversidade em Moscou em São Petersburgo.

A Casa da Diversidade de Moscou foi inaugurada na semana passada e já recebeu diversos eventos no centro da capital.

O ativista britânico Peter Tatchell foi detido por algumas horas na quinta-feira, dia de abertura do Mundial, por um protesto no centro de Moscou contra a política do governo de Vladimir Putin a respeito da comunidade LGTB.

Em 2013, uma lei que contempla multas e até pensa de prisão foi aprovada para combater a "propaganda homossexual" diante de menores de idade, uma questão que provocou muitos protestos internacionais.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, definiu como um "ato de terrorismo" a explosão de uma bomba caseira em um supermercado de São Petersburgo nesta quarta-feira (27), que deixou pelo menos 13 pessoas feridas.

"Ontem, um ato terrorista foi cometido em São Petersburgo", disse Putin nesta quinta-feira (28) antes de uma cerimônia de condecoração de militares russos que participaram na guerra da Síria.

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A explosão no supermercado Perekrestok, situado no piso térreo do centro comercial Gigant Hall, foi provocada por uma bomba de fabricação caseira colocada em um armário, anunciou o Comitê Nacional Antiterrorista (NAK). Ate o momento, nenhum grupo terrorista reivindicou o ataque.

Esta foi a segunda explosão na cidade russa desde o início do ano. Em 3 de abril, 16 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após um atentado no metrô. Segundo as autoridades, os ataques estão relacionados com o envolvimento de Moscou no combate contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Da Ansa

O reitor da UNINASSAU e presidente da ABMES, Janguiê Diniz, foi condecorado pelo Mérito em II Grau, nesta quinta-feira (7), em São Petersburgo, na Rússia. A ação honrosa aconteceu na Saint-Petersburg University Management Technologies and Economics, onde o reitor da instituição, Oleg Grigorievich Smeshko fez a consagração. 

A entrega foi um gesto de confiança e gratidão pela assinatura do memorando de cooperação entre a universidade e as instituições brasileiras. A parceria visa fortalecer a transmissão do conhecimento do Brasil e vai intensificar uma educação de qualidade. 

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"Foi uma honra receber tamanha homenagem. As instituições russas tem muito a nos ensinar e a oportunidade de termos um acordo de parceria com elas dará aos nossos estudantes essa possibilidade", comenta Diniz. Esta foi a primeira vez que um reitor brasileiro recebeu tamanha honraria.

Por assessoria de imprensa 

Um grupo ligado à Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pelo atentado no metrô de São Petersburgo no dia 3 de abril, que deixou pelo menos 15 mortos, noticiou nesta terça-feira SITE, o centro americano de monitoramento de sites extremistas.

O "Batalhão do Imã Shamil", um pequeno grupo conhecido das autoridades, reivindicou o ataque cometido, segundo ele, sob instruções do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, indica o SITE, citando um comunicado do grupo divulgado na segunda-feira pela agência de notícias da Mauritânia.

De acordo com o texto, o ataque a bomba, que também feriu outras 20 pessoas, foi uma mensagem para a Rússia e para os países envolvidos em guerras contra os muçulmanos e para dizer-lhes que "o preço destas guerras é alto", acrescenta SITE.

"Esta operação foi apenas o começo", ameaça o grupo, que afirma que as medidas de segurança tomadas pelos russos não vão impedir seus membros de atingir seus alvos. O suposto autor do ataque em São Petersburgo, Akbarjon Djalilov, um jovem de 22 anos, morreu no atentado, de acordo com Moscou.

Djalilov tinha cidadania russa desde seus 16 anos, mas nasceu no Quirguistão, na região de Osh, conhecida por fornecer grandes contingentes ao grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

Os investigadores russos estão analisando se o jovem acusado de ter cometido o ataque ao metrô de São Petersbugro, na último dia 3, Akbarzhon Jalilov, foi um homem-bomba "sem saber".

De acordo com a agência de notícias Interfax, fontes da investigação informaram que "muitos indícios indicam que ele teria apenas que deixar as bombas, que seriam ativadas depois por um telefonema".

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Os investigadores afirmam que os cúmplices da ação podem ser jovens "cidadãos das repúblicas da Ásia central" e que podem ter ativado remotamente os explosivos ainda no corpo de Jalilov.

"Na busca e apreensão feita no apartamento onde essas pessoas viviam, foram encontrados objetos que tem muita importância para a investigação que foram enviadas para exame", informou o Comitê de Investigação russo. No local, também foi encontrada uma bomba - que foi desativada. O ataque ao metrô de São Petersburgo deixou 14 mortes e cerca de 50 feridos e não foi reivindicado por nenhum grupo terrorista.

Os motivos da ação ainda são desconhecidos das autoridades russas, que identificaram o terrorista como um homem que nasceu no Quirguistão e que tinha nacionalidade russa.

O comitê russo que investiga o atentado contra o sistema de metrô de São Petersburgo divulgou o nome do suposto terrorista. Trata-se de Akbarzhon Jalilov, um jovem de 22 anos nascido na ex-república soviética do Quirguistão.

Segundo a polícia, o quirguiz deixou uma mochila com um explosivo na estação Ploschad Vosstaniya. Em seguida, embarcou no terceiro vagão de um trem e detonou uma bomba entre as paradas Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, matando pelo menos 14 pessoas.

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Ainda não se sabe os motivos do ataque, mas há muitos nativos da Ásia Central combatendo ao lado de milícias rebeldes e grupos terroristas na Síria, onde a Rússia luta ao lado do presidente Bashar al Assad.

O comitê que investiga a explosão na rede de metrô de São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia, confirmou nesta terça-feira (4) que o suposto autor do ataque foi identificado. Contudo, seu nome permanece sob sigilo para "ajudar" o inquérito.

Os restos mortais foram encontrados no terceiro vagão do trem atingido pelo ataque, o que confirmaria a hipótese de um ato suicida. "Especialistas do comitê investigativo russo, trabalhando com a FSB [agência de inteligência] e o Ministério do Interior, estabeleceram que o artefato explosivo pode ter sido detonado por um suspeito masculino cujos restos fragmentados foram achados dentro do terceiro carro", disse a porta-voz do órgão, Svetlana Petrenko.

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Mais cedo, fontes dos serviços de inteligência da ex-república soviética do Quirguistão haviam dito à imprensa local que o terrorista era um cidadão russo de origem quirguiz. No entanto, na noite da última segunda-feira (3), um site de São Petersburgo chegou a divulgar que o agressor era originário do Cazaquistão, país que também fazia parte da União Soviética.

O atentado ocorreu entre as estações Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, na linha azul, que percorre a cidade no sentido norte-sul, e deixou ao menos 14 mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde. Apesar da explosão, o condutor ainda levou o trem até a parada Tekhnologichesky Institut para facilitar o resgate.

Inicialmente, falou-se em duas bombas, mas logo ficou claro que apenas uma havia explodido, provavelmente no terceiro vagão da composição. Pouco depois, um artefato contendo 1 kg de TNT foi achado em outra estação da cidade, mas o explosivo foi desarmado pelas forças de segurança. O material deve ter sido igual à aquele utilizado na bomba detonada.

Nesta terça, um novo alarme fechou novamente a estação Sennaya Ploshchad, mas nada foi encontrado. Há diversos grupos que teriam interesse em atacar a Rússia, a começar pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI), que é alvo de bombardeios de Moscou, aliada do presidente Bashar al Assad, na Síria. Se essa hipótese se confirmar, terá sido o primeiro ataque da milícia em solo russo.

O EI reivindica o abatimento de um avião da Rússia que voava entre Sharm el Sheikh, no Egito, e São Petersburgo. Sua queda ocorreu na península egípcia do Sinai, em outubro de 2015, e deixou 224 mortos. Rita Katz, diretora do "Site", portal que monitora a atividade de extremistas na internet, relata que os canais ligados ao Estado Islâmico estão "relativamente quietos" e com pouca comemoração.

Hipóteses mais "tradicionais" apontariam para uma explosão causada por terroristas da Chechênia e do Daguestão, repúblicas russas que abrigam movimentos separatistas. Grupos dessas duas regiões já cometeram atentados nas principais cidades da Rússia, como Moscou e São Petersburgo, inclusive contra o sistema de transporte público. 

O Ministério da Saúde da Rússia informou nesta terça-feira (4) que subiu para 14 o número de mortos no atentado terrorista ocorrido nessa segunda-feira (3) no metrô de São Petersburgo, onde mais de 50 pessoas ficaram feridas. A informação é da Agência EFE.

"Hoje, podemos confirmar a morte de 14 pessoas: foram 11 no local no acidente e três em consequência dos ferimentos", disse a ministra da Saúde, Veronika Skvortsova. Ela explicou que durante a noite os serviços de emergência localizaram mais quatro vítimas da explosão, elevando para 14 o número de mortos no atentado.

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Além disso, 49 pessoas ainda estão internadas em hospitais da região, com ferimentos e queimaduras, enquanto 13 já tiveram alta.

Para a prevenção de novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade e na capital russa, Moscou, tanto nos transportes quanto em edifícios públicos, praças, escolas e creches.

Segundo os serviços secretos do Quirguistão, tudo indica que um cidadão do país centro-asiático seja o autor do atentado, que ocorreu quando o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrava em São Petersburgo. O suspeito foi identificado como Akbarzhon Djaliliv, nascido em 1995, mas que posteriormente obteve a cidadania russa.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que a tragédia de São Petersburgo demonstra a necessidade de lutar juntos contra o terrorismo.

O atentado ocorreu pouco antes das 15h (horário local, 9h em Brasília) de ontem, dia em que era reiniciado o ano letivo após as férias de primavera na Rússia.

A explosão ocorreu entre duas estações da Linha Azul - Sennaya Ploschad e Tekhnologitchesky Institut -, mas o maquinista do trem atingido não parou no túnel e seguiu até a primeira estação, o que facilitou o trabalho de salvamento.

Outra bomba caseira foi desativada pelo esquadrão antibomba na Estação de Metrô Ploschad Vosstania, em frente à principal estação ferroviária da cidade (Moskovskiy).

A Estação de Metrô Sennaya Ploschad, em São Petersburgo, na Rússia, onde ocorreu nessa segunda-feira (3) um atentado terrorista com 14 mortos, voltou a ser fechada hoje (4), após aviso de bomba, informou a administração do metrô. A informação é da Agência EFE.

"Às 11h21 (horário local, 5h11 de Brasília) foram fechados os acessos a Sennaya Ploschad para inspeção na estação após um aviso anônimo de bomba", disse a fonte aos veículos de imprensa locais.

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De acordo com os meios de comunicação, na frente da estação estão concentrados vários carros de bombeiros, serviços de emergência e equipes do esquadrão antibombas.

O Ministério da Saúde da Rússia elevou hoje para 14 o número de mortos no atentado, em que mais de 50 pessoas ficaram feridas.

Para prevenir novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade e na capital, Moscou, tanto nos transportes quanto em edifícios públicos, praças, escolas e creches.

O atentado ocorreu pouco antes das 15h (horário local, 9h de Brasília) dessa segunda-feira, quando era retomado o ano letivo, após as férias de primavera no país.

A explosão ocorreu entre duas estações da Linha Azul - Sennaya Ploschad e Tekhnologitchesky Institut -, mas o maquinista do trem atingido não parou no túnel e seguiu até a primeira estação, o que facilitou o trabalho de salvamento.

Outra bomba caseira foi desativada pelo esquadrão antibomba na Estação Ploschad Vosstania, em frente à principal estação ferroviária da cidade (Moskovskiy).

O presidente da República, Michel Temer, manifestou seu pesar pelas explosões que mataram dez pessoas e feriram pelo menos 50 hoje (3) na Rússia. Por meio de sua conta no Twitter, o presidente prestou solidariedade às vítimas.

“Lamento profundamente pelo ocorrido em São Petersburgo, na Rússia. Minha solidariedade e de todo o povo brasileiro às vítimas e suas famílias”, disse Temer, que está em São Paulo para participar de um fórum com empresários do Brasil e da Suécia.

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A explosão ocorreu no metrô de São Petersburgo, entre duas estações da linha azul - Sennaya Ploschad e Tekhnologitchesky Institut -, antes da saída de um dos trens. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que o terrorismo é a principal hipótese sobre o ocorrido.

Liderados pelo coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, integrantes da comissão técnica da seleção brasileira desembarcaram nesta segunda-feira (3) na Rússia para visitar opções de hospedagem e locais de treinamento que o Brasil usará durante a Copa do Mundo de 2018. O país está sob forte tensão depois que uma explosão no metrô de São Petersburgo, nesta segunda-feira, deixou ao menos dez mortos e uma quantidade ainda indeterminada de feridos, segundo informações preliminares.

A delegação da CBF está na capital Moscou, cidade 700 quilômetros distante de São Petersburgo. "Acabamos de chegar em Moscou. Por aqui está tudo bem", disse à reportagem do Estado o preparador físico Fábio Mahseredjian.

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Segundo Edu, antes mesmo de tomarem conhecimento da explosão no metrô de São Petersburgo, já estava definido que os integrantes da comitiva da CBF não iriam à cidade. "Não está previsto. Estamos em Moscou, está tudo bem", afirmou Edu ao Estado.

Essa é a quarta ida de representantes da CBF ao país-sede do Mundial. Nas viagens anteriores, os integrantes da comissão técnica tinham se interessado pelo centro de treinamento do Zenit, em São Petersburgo, na região norte do país. O local, no entanto, foi reservado antecipadamente pelos Estados Unidos e há mais outros quatro países na fila de espera.

Assim, Sochi, localizada no sul do país, à beira do Mar Negro, ganhou a preferência da comissão técnica da seleção. A cidade recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno em 2014 e possui ampla rede hoteleira. Nos meses de junho e julho, a temperatura média da cidade fica em torno de 25 graus Celsius.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira (3) que ainda não é possível descartar que as explosões em duas estações de metrô na cidade de São Petersburgo, que deixaram ao menos 10 mortos e mais de 50 feridos, foram fruto de terrorismo.

Avisado do incidente, o mandatário disse que "os motivos [das explosões] não são claros no momento, não excluímos nenhuma pista: nem a criminal nem a terrorista" e que as investigações "estão em curso".

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