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Com mais de 500 mil pessoas sem água na cidade em razão do rompimento de uma adutora, a prefeitura de Sorocaba decidiu adiar o início das aulas na rede municipal de ensino. O ano letivo, que começaria nesta segunda-feira, 6, para 52 mil alunos de 148 escolas da cidade do interior paulista, terá início na quarta-feira, 8.

De acordo com a Secretaria de Educação, o atraso não vai prejudicar os alunos, pois as aulas não dadas nesses dois dias serão repostas.

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A maior parte da cidade está sem água desde a noite de terça-feira, dia 1º, quando um temporal danificou a principal adutora do sistema de abastecimento. Parte das escolas, abastecidas com caminhões-pipa, está funcionando como postos de distribuição de água à população.

As chuvas que se estenderam até o sábado, 4, prejudicaram os trabalhos de reparo da adutora, concluídos apenas na manhã desta segunda. Para a recarga do sistema, serão necessárias ao menos 24 horas. A expectativa é de que as torneiras voltem a ter água nesta terça-feira, 7.

Buscas

O Corpo de Bombeiros retomou na manhã desta segunda-feira as buscas por duas pessoas que estão desaparecidas desde o fim da tarde de sábado, quando uma forte chuva voltou a atingir Sorocaba. Um homem com cerca de 50 anos e uma criança de 10 foram arrastados pela correnteza de um córrego no Jardim Maria Eugênia, na zona norte da cidade.

De acordo com relato de testemunhas, um grupo de crianças pescava no córrego quando começou a chover. Elas se abrigaram numa tubulação, mas a água subiu rapidamente e as arrastou para o córrego.

O homem entrou na água para resgatar os meninos, mas um deles foi levado pela correnteza. Na tentativa de salvar o garoto, o adulto também foi carregado pelas águas. O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas logo após o acidente e as manteve durante todo o Domingo.

Nesta segunda, os trabalhos se concentram em um trecho do Rio Sorocaba, onde o córrego deságua, mas o nível alto do rio dificulta as buscas.

Sete internos da Fundação Casa atacaram dois agentes e fugiram da unidade 4, no fim da noite de sábado (13), em Sorocaba, no interior de São Paulo. Eles conseguiram escalar um muro e se embrenharam em uma mata existente nas imediações.

Os funcionários, que tentaram impedir a fuga, sofreram ferimentos leves. Eles receberam atendimento médico e foram liberados. A Polícia Militar deslocou viaturas da Força Tática para evitar fuga em massa, mas os policiais não precisaram adentrar a unidade. Foram realizadas buscas na região até o início da madrugada.

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Na manhã deste domingo (13) a varredura foi retomada na região do bairro de Aparecidinha, onde a unidade está instalada, mas nenhum dos fugitivos tinha sido encontrado até o fim da tarde.

A Fundação Casa informou que o módulo tinha dez menores infratores, dos quais sete escaparam. Os outros três também tentaram fugir, mas foram contidos. A Corregedoria da Fundação abriu sindicância para apurar a fuga.

O amor de um casal de idosos tocou o coração dos funcionários da Unidade Básica de Saúde (UBS), em Sorocaba, São Paulo. Alaice, de 61 anos e Pedro Sanchez Moreno, de 81 anos, pacientes do local, oficializaram sua união de 20 anos em festa surpresa de casamento, organizada por esses profissionais que deram ao momento todo o significado que merecia. Decoração, terno, vestido de noiva e buquê – é claro – não ficaram de fora da celebração que aconteceu naquele cenário hospitalar. 

O casal se conheceu na Paróquia Santo Antônio, na mesma cidade, e afirmam ter vivido um amor à primeira vista. Apesar disso, levaram vinte anos para formalizar a união, isto porque Pedro Sanchez ficou viúvo meses antes de conhecer Alaice; o processo burocrático para que pudesse se casar novamente levou bastante tempo para ser concluído. Já ela, perdeu seus documentos e só retirou os novos há cerca de dois meses. 

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Comovidos com a historia de amor e tendo ciência de que agora era possível realizar a união aos olhos da lei, o casamento aconteceu. Alaice chegou à UBS e foi levada a uma sala para ser arrumada por algumas funcionárias. De lá saiu maquiada e devidamente vestida de noiva, com todos os adereços, como manda a tradição. Já Pedro ficou elegante vestindo terno e um chapéu.

Em vários momentos a emoção tomou conta do lugar. Os aplausos tomaram conta do lugar no aguardado momento do beijo quando foram, então, declarados marido e mulher. 

Um homem usando máscara de palhaço sacou uma arma e rendeu uma família que fazia os preparativos para uma festa de casamento, na noite de terça-feira (11) em um bufê de Sorocaba, no interior de São Paulo. Em seguida, outros dois assaltantes recolheram R$ 6,5 mil que seriam dados como entrada da festa, além de celulares e documentos das vítimas. Os criminosos fugiram pela Rodovia Castelo Branco levando também o carro da família.

O veículo foi abandonado em um bairro da região. A Polícia Militar foi acionada e fez buscas, mas não achou os assaltantes.

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Conforme o registro na Polícia Civil, sete familiares dos noivos, além da dona do bufê, estavam no local na hora do assalto. Quando o homem vestido de palhaço adentrou, eles acharam que fazia parte dos preparativos. Antes, os criminosos haviam rendido o caseiro da propriedade.

A festa de casamento está marcada para o dia 17 de novembro, e a família foi ao bufê para aprovar os bolos e doces que serão servidos, além de fazer parte do pagamento.

Segundo a polícia, apenas os familiares sabiam da quantia que eles levavam. O dinheiro havia sido um presente pela avó do noivo.

Apesar do susto e do prejuízo, a família do jovem casal - o noivo tem 20 anos, a noiva, 18 - decidiu manter a festa. Segundo a noiva, que pediu para não ser identificada, o casamento dela era um sonho do pai, falecido há um ano e meio.

"O valor que os bandidos levaram era metade do custo da festa. Estamos reunindo as nossas famílias e vamos dar um jeito", disse a noiva.

Os familiares só pediram que, na data do evento, a segurança do bufê seja reforçada.

A empresa Tecsis, principal fabricante de pás para usinas de geração eólica no País, demitiu 400 trabalhadores e desativou uma das seis unidades de produção na região de Sorocaba, interior de São Paulo. De acordo com o Sindicato dos Químicos de Sorocaba e Região, a mudança de jornada na unidade principal da empresa reduziu o número de colaboradores em todas as linhas de produção. A fábrica operava 24 horas de segunda a domingo e passou a trabalhar 19 horas por dia de segunda a sábado. A empresa informou que a medida foi tomada para adequar a estrutura de produção aos contratos vigentes.

De acordo com o presidente do sindicato, Carlos Alberto dos Santos, o número de dispensados pode ser ainda maior. A Tecsis, diz ele, vem reduzindo gradativamente o número de trabalhadores desde 2014, quando tinha 7,8 mil empregados em seu quadro funcional na região, que inclui uma unidade em Itu. "O ano terminou com a Tecsis empregando 6,5 mil trabalhadores, mas as demissões prosseguiram em 2015 e o ano fechou com 5,9 mil empregados", informou Santos.

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Conforme o relato, neste ano, as demissões não pararam. Em junho e julho foram dispensados 350 funcionários, sendo a maior parte da área administrativa, incluindo executivos e diretores da empresa.

Entre agosto e setembro, segundo o sindicato, foram dispensados mais 400 funcionários, o que reduz o quadro atual para cerca de 5 mil trabalhadores. "Diante de tudo isso, o Sindicato entrou em contato com a empresa e esta informou que as dispensas têm ocorrido em razão da redução dos pedidos, gerando queda na produção e, consequentemente, ociosidade dos trabalhadores", diz a nota da entidade. O sindicato informou ter iniciado negociação com a Tecsis para evitar novas demissões neste ano.

De acordo com Santos, o que se ouve é que a empresa está reduzindo as atividades nas plantas de Sorocaba e Itu para concentrar a produção na fábrica de Camaçari, na Bahia.

Indagada a respeito dessas mudanças, a empresa não se pronunciou. Sobre as demissões, a Tecsis informou em nota que as dispensas são decorrentes de mudança na jornada de trabalho na principal unidade da empresa em Sorocaba, mas não confirmou, nem desmentiu os números apresentados pelo sindicato. "A alteração foi implementada para adequar a estrutura de produção aos contratos vigentes. Esta mudança implicou na redução do número de colaboradores e na realocação de funcionários nas demais plantas industriais", informa a nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O guarda civil municipal Marcos Vinícius do Amaral, de 40 anos, matou a mulher com um tiro de pistola na noite de domingo, 4, no apartamento do casal, em um condomínio de Sorocaba, interior de São Paulo. Após o crime, o acusado ligou para a portaria do prédio e pediu que a Polícia Militar fosse chamada.

Os policiais encontraram a vítima baleada na cabeça ao lado da cama, com a arma ao lado do corpo. Inicialmente, Amaral alegou que a mulher havia se suicidado, mas em seguida confessou o crime.

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O agente trabalhava na Guarda Civil Municipal de Araçoiaba da Serra, cidade vizinha, e havia chegado com a mulher, Rosemeire Pereira da Silva, de 32 anos, momentos antes do crime. Os filhos do casal estavam na casa dos avós. Eles entraram no prédio abraçados e, pouco depois, os moradores ouviram o disparo. A arma e dois carregadores foram apreendidos para perícia.

Os motivos do crime ainda estão sendo investigados. O GCM disse apenas que havia discutido com a mulher. Ele foi preso em flagrante e vai responder por homicídio doloso - com intenção de matar. A prefeitura de Araçoiaba da Serra informou que o guarda foi afastado.

Outro caso

Uma mulher de 46 anos morreu e seu companheiro ficou ferido depois de serem golpeados à faca pelo ex-marido dela, na noite de sábado, 3, em Araraquara, interior de São Paulo.

O homem abordou o casal na Vila Xavier e, depois de uma rápida discussão, atacou os dois com a faca. Em seguida, o agressor fugiu e não tinha sido preso até a manhã desta segunda-feira, 5. O homem ferido continua internado.

A idosa Amélia Quitéria da Silva, de 73 anos, foi morta com golpes de faca pelo neto de 19 anos, na terça-feira (30), em Sorocaba, no interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, o rapaz aparentava estar sob um surto em razão do consumo de drogas. Ele trancou a avó no quarto e a golpeou com duas facas de cozinha.

Vizinhos ouviram os gritos e chamaram a polícia. Quando os policiais entraram na casa, encontraram a idosa caída no chão da cozinha, ensanguentada e já sem vida.

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O agressor foi preso em flagrante. Ele estava agitado e os policiais tiveram de usar arma de choque para dominá-lo. Avó e neto estavam sozinhos na casa, já que o pai dele, a madrasta e uma irmã tinham saído para o trabalho.

Vizinhos e filhos da vítima disseram que o rapaz era usuário de drogas. Segundo a Polícia Civil, ele não tinha antecedentes criminais. O autor do crime foi autuado em flagrante por homicídio doloso qualificado.

Um esquema de fraudes transformava cachorros 'vira-latas' apanhados nas ruas em cães de raça para venda pela internet por preços elevados, em Sorocaba, interior de São Paulo. As vítimas dos golpes só descobriam a falsificação quando levavam os animais ao veterinário. Em alguns casos, os cachorros tiveram os pelos pintados e foram submetidos a mutilações, como cortes na orelha e no rabo, para se parecerem com animais de raça. As fotos eram postadas em redes sociais para atrair compradores. A entrega era feita em estacionamentos de shoppings ou na casa dos compradores, quase sempre mulheres.

O esquema começou a ser investigado depois que pelo menos seis desses cães foram levados à Fundação Alexandra Schlumberger, organização não-governamental de proteção animal da cidade. "Observei que alguns cãezinhos sem raça tinham passado por microcirurgias para ficarem parecidos com chihuahua, pinscher e fila. Um deles tinha uma tala para deixar a orelha empinada e outros tiveram rabo ou orelha cortados, mas sem nenhuma técnica", contou o veterinário Tiago José Gasparini.

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Segundo ele, alguns filhotes foram desmamados antes do tempo para serem vendidos, já que as características estão menos evidentes nessa idade. "Para enganar o comprador, as pessoas postavam fotos de animais de raça tiradas da internet alegando que eram os pais do filhote." Gasparini conta que uma das vítimas adquiriu o cãozinho como se fosse um chihuahua.

"Semanas depois, ela observou que ele crescia demais e tinha tanta fome que comia até formiga. Quando me trouxe, eu logo vi que não era o que ela imaginava. Ela ficou revoltada, mas envergonhada por ter sido enganada tão facilmente."

A fundação apurou que, além das ruas, alguns animais eram procedentes de feiras de adoções. "Tudo indica que essas pessoas se apresentam como cuidadoras, mas na verdade estão interessadas em fazer o comércio ilegal", disse Gasparini. Para o veterinário, as pessoas que compraram os cachorros também têm culpa, pois pagaram preço muito abaixo do real. "Um falso chihuahua foi vendido por R$ 300, sendo que o preço varia entre R$ 800 e R$ 1.500. A pessoa devia desconfiar." Segundo ele, é preciso ver a procedência do animal, exigir documento fiscal no caso de criadouros ou fazer um contrato, de preferência com assistência profissional. "Um cão não é uma mercadoria", afirmou.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar crimes de estelionato e maus-tratos a animais. Uma mulher suspeita de participar da fraude foi ouvida nesta terça-feira (2) no 2º Distrito Policial, mas negou participação. Ela seria autora de uma postagem em que ameaça uma compradora que reclamou por ter sido enganada. A suspeita alegou que teve um perfil em rede social adulterado e usado indevidamente por outras pessoas. Uma perícia vai determinar se ela falou a verdade. Outros suspeitos e as vítimas da fraude já identificados também serão ouvidos.

Um incêndio em mato causou a morte de um morador de rua, na noite desta segunda-feira, 1º, em Sorocaba, no interior de São Paulo. O homem dormia em uma guarita abandonada, no bairro Elton Ville, quando o local foi envolvido pelas chamas da queimada que atingiu o terreno. A guarita era feita de material inflamável, e a vítima não resistiu às queimaduras. Quando os bombeiros chegaram, o homem já estava morto.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas podem ter sido causadas por um curto circuito na fiação elétrica que passa sobre o terreno.

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Com o inverno sem chuvas e de temperaturas elevadas, as queimadas se espalham pelo interior e atingem as áreas urbanas. Somente na segunda-feira, foram registrados 17 focos de incêndio, em Sorocaba. No Estado de São Paulo, o mês de julho teve o maior número de queimadas desde 2000, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os satélites detectaram 687 focos, 361% a mais do que no ano passado, quando foram registrados 149.

Vândalos voltaram a saquear objetos de bronze em túmulos do Cemitério da Saudade, o mais tradicional de Sorocaba, nesta quinta-feira, 23. Mais de 70 placas com denominações das famílias e epitáfios, além de objetos ornamentais de metal, foram arrancadas e levadas pelos criminosos. Os furtos foram denunciados por profissionais contratados pelas famílias dos mortos para fazer a manutenção dos mausoléus.

A ação é a segunda neste mês e pode ter acontecido durante o dia. Na semana passada, além de placas de bronze, os criminosos levaram uma imagem representando Santo Antônio. No mês de maio, houve dois "arrastões" em que mais de cem sepulturas tiveram peças, ornamentos e placas furtados. Entre os túmulos atacados, estão os de personalidades de destaque na história da cidade.

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A prefeitura informou ter fechado os acessos laterais para reduzir a entrada de vândalos. A Guarda Civil Municipal vai reforçar a vigilância no cemitério e, com apoio da Polícia Militar, tentará identificar os receptadores do material.

A Polícia Civil tenta identificar o motorista de uma caminhonete que atropelou e matou o empresário Salvador Mangano Neto, de 54 anos, na noite desta segunda-feira, 20, em Sorocaba, no interior de São Paulo. O motorista fugiu sem prestar socorro.

O acidente, no bairro Parque Campolim, na zona sul da cidade, foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram quando o veículo atingiu a moto do empresário e não parou, seguindo pela rua em alta velocidade. Segundo a polícia, a caminhonete teria passado sobre o corpo do empresário. A vítima morreu no local.

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Um dos carros estacionados na rua também foi atingido pela caminhonete. O veículo tinha um adesivo na porta, o que pode facilitar a identificação do condutor. A via fica em um dos bairros mais movimentados da cidade e permite o estacionamento dos veículos nos dois lados.

Muito conhecido na cidade, o empresário era engenheiro e presidente do Lar Escola Monteiro Lobato, uma das principais entidades assistenciais de Sorocaba. Também era conselheiro da Fundação Ubaldino do Amaral, mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul.

A universitária Keyla Domingues Nogueira, de 20 anos, assassinada a facadas quando esperava o ônibus para a faculdade, no dia 2 deste mês, em Sorocaba, no interior de São Paulo, foi morta por ter resistido a entregar o celular ao criminoso. A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira, 20, que o autor do latrocínio é o ex-presidiário Erivelton dos Santos Vieira, de 31 anos, preso na sexta-feira, 18. Ele nega o crime, mas a polícia diz que a jovem foi morta por resistir ao assalto.

Inicialmente, suspeitava-se de crime passional, já que vizinhos ouviram uma discussão e o homem dizendo: "Falei que ia te pegar, sua vagabunda".

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Na noite do crime, a polícia chegou a informar que nada havia sido levado da vítima, embora tivesse constatado o desaparecimento do celular, que passou a ser rastreado. Seis dias depois, o aparelho foi religado com outro número.

Policiais descobriram que o responsável pelo aparelho o tinha comprado num site de vendas pela internet. O celular, avaliado em R$ 2 mil, foi negociado por R$ 600.

A investigação levou a Erivelton, que tinha cumprido pena de 13 anos por roubo e foi solto em novembro do ano passado. Ele morava no Jardim Vitória Régia, mesmo bairro de Keyla, mas não conhecia a vítima.

Segundo a polícia, foi um crime de ocasião, já que ele saiu de casa para cometer o furto e encontrou a universitária no ponto de ônibus. A discussão ouvida pelos vizinhos indica que ela resistiu ao assalto. A jovem foi atingida por golpes de faca no abdome e nas costas.

Na casa do suspeito, foram encontradas roupas com manchas que podem ser de sangue. As peças serão submetidas a exame de DNA. A mulher do suspeito chegou a ser detida por eventual acobertamento do crime, mas foi liberada. A arma usada para matar Keyla não foi localizada.

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (17) o suspeito de assassinar a universitária Keyla Domingues Nogueira, de 20 anos, morta com golpes de faca, no dia 2 deste mês, em Sorocaba, interior de São Paulo. A identidade do suspeito, que teria confessado o crime, não foi revelada. Em nota, a Polícia Civil informou que divulgará detalhes do caso na segunda-feira (20). Familiares e movimentos em defesa da mulher fizeram mobilizações cobrando o esclarecimento do caso.

A vítima foi atacada num ponto de ônibus próximo de sua casa, no Jardim Vitória Régia, quando esperava a condução para ir à faculdade. Ela foi golpeada no abdome e nas costas. A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu. A polícia vinha trabalhando com a suspeita de crime passional. Pessoas que estavam no interior das casas próximas ouviram uma discussão rápida e o suposto autor do crime dizer: "Falei que ia te pegar, sua vagabunda!" O agressor fugiu sem ser identificado e sem levar pertences da jovem, que estava com celular e notebook.

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A queda de linhas de transmissão de energia, em decorrência dos temporais, ainda deixava cerca de 800 mil pessoas sem energia, no fim da tarde de segunda-feira, 6, na região de Sorocaba, interior de São Paulo. O blecaute começou por volta das 15 horas e até as 20h30 pelo menos seis cidades estavam total ou parcialmente às escuras. Em Sorocaba, muitas pessoas ficaram presas em elevadores e o trânsito ficou caótico sem os semáforos. O apagão atingia praticamente toda a cidade.

Também foram total ou parcialmente afetadas as cidades de Votorantim, São Roque, Itu, Iperó e Araçoiaba da Serra. A queda de um linhão no interior de São Paulo foi confirmada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Já a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) atribuiu o blecaute à queda de torres de transmissão em diferentes regiões do Estado, por causa dos fortes ventos e das descargas atmosféricas.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Delegacia de Defesa da Mulher de Sorocaba investiga denúncia de uma aluna da Universidade de São Paulo (USP) que teria sofrido estupro durante os Jogos Universitários de Comunicações e Artes (Juca), realizado entre os dias 26 e 29 de maio, na cidade do interior paulista. O autor da violência sexual seria um estudante de 35 anos do Instituto de Física da USP em São Paulo. A vítima, de 20 anos, teria apontado o agressor, que foi expulso da festa pelos seguranças e escoltado até a rodoviária da cidade.

A estudante, aluna da Escola de Comunicação e Artes (ECA), também da capital, foi levada ao plantão da Polícia Civil para fazer a queixa e, em seguida, deixou a cidade. O estupro teria ocorrido durante a Festa "ECA sem Meio", que reunia seis mil estudantes de oito universidades paulistas.

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O informativo ECAtlética, editado pelos estudantes da ECA, traz uma nota de repúdio, com o título: "Alerta de Gatilho: estupro". O texto relata a violência e afirma que a estudante "por ora está bem e está recebendo todo apoio de seus amigos". "Tendo agora conhecimento dos fatos, pedimos a todos e a todas que respeitem a privacidade da vítima e colaborem para sua recuperação sadia, evitando a disseminação de fofocas e de especulações acerca do fato". A nota, postada em rede social, é assinada também pelo Coletivo Feminino da ECA.

De acordo com a titular da Delegacia da Mulher de Sorocaba, Ana Luiza de Carvalho Salomone, a estudante tem prazo de seis meses para representar contra o autor do crime. Os estudantes ficaram alojados numa escola municipal, mas o estupro teria sido praticado num recinto usado para os jogos na zona leste da cidade.

A USP informou em nota que a vítima deve formalizar a ocorrência junto à universidade para a abertura de sindicância e processo disciplinar. "A aluna em questão ainda não apresentou nenhuma queixa formal à universidade, que tomou conhecimento do caso pelas redes sociais. No caso específico de violação de direitos humanos, após a denúncia formal é feita comunicação à Comissão de Direitos Humanos da USP, ao Escritório USP Mulher e tomadas as demais providências legais", informa a nota.

Segundo a USP, a punição resultante do processo administrativo pode ser até a expulsão do envolvido. "É necessário que as vítimas conheçam e confiem nos meios institucionais postos à sua disposição para o acolhimento, orientação jurídica e encaminhamento para a área médica", afirma.

Uma greve de motoristas e cobradores de ônibus deixou milhares de pessoas sem transporte coletivo, na manhã desta quarta-feira (25) em Sorocaba, no interior de São Paulo. Moradores que tinham saído de casa para o trabalho ou a escola foram apanhados de surpresa. A paralisação atingiu também a cidade vizinha de Votorantim.

A categoria reivindica reajuste salarial de 15,6%, incluindo reposição de perdas, mas não houve acordo com as empresas contratadas para o serviço.

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A paralisação foi iniciada no final da noite desta terça-feira, 24, horário em que muitos estudantes dependiam da condução para voltar para casa. Uma liminar dada pela Justiça de Sorocaba na manhã desta quarta-feira obriga a circulação de 70% dos ônibus em horários de pico e 40% durante o restante do dia. A medida judicial não vale para Votorantim.

O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região informou que a liminar será cumprida. A greve é por tempo indeterminado.

Uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a validade de uma lei municipal que proibia o funcionamento de aplicativos para transporte remunerado de passageiros em Sorocaba, no interior de São Paulo. Com isso, o serviço do Uber fica provisoriamente liberado no município.

A liminar, divulgada nesta segunda-feira, 23, foi dada em ação direta de inconstitucionalidade movida pela Procuradoria-geral do Estado contra a Câmara e a prefeitura. A ação ainda será terá seu mérito apreciado.

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A lei, baseada em projeto do vereador Francisco França (PT), foi aprovada por unanimidade pela Câmara em setembro de 2015. Como não foi sancionada no prazo pela prefeitura, a lei acabou promulgada em dezembro daquele ano. A norma estipulava multa de R$ 5 mil, apreensão do veículo e outras sanções em caso de descumprimento. Na época, o serviço de Uber ainda não tinha chegado à cidade.

A PGE entendeu que a legislação de Sorocaba contraria diretrizes da lei federal que dispõe sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana, violando competência legislativa privativa da União. E ainda, que a proibição ofende os princípios da livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor. Os argumentos foram acatados, em decisão provisória, pelo TJ. A prefeitura e a Câmara ainda não foram notificadas.

Uma greve de coletores iniciada na noite de sexta-feira, 1, deixou cerca de 400 toneladas de lixo acumuladas nas ruas de Sorocaba, interior de São Paulo, na tarde deste domingo, 3. O risco de aumentar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, levou o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) a decretar situação de emergência. Cerca de 80 presos que cumprem pena no regime semiaberto foram convocados para realizar parcialmente a coleta.

De acordo com o secretário de Governo e Segurança Comunitária, João Leandro da Costa Filho, mesmo tendo mobilizado 18 caminhões, o serviço emergencial conseguiu apenas evitar um acúmulo maior de lixo. Como os caminhões não são apropriados, a coleta é feita de modo manual. A cidade produz 500 toneladas de material por dia e a ação havia resultado, até a noite de sábado, na coleta de 103 toneladas.

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O secretário fez um apelo à população para que não coloque o lixo na calçadas ou nos contêineres de coleta pelo menos até esta segunda-feira, 4. O objetivo seria não favorecer a proliferação do Aedes aegypti. A cidade teve 142 casos confirmados e uma morte suspeita por dengue este ano. Foram 12 casos confirmados e 14 suspeitos de chikungunya. E outros 6 confirmados e 24 suspeitos de zika vírus.

Em quase todas as regiões da cidade, o material se acumula nas calçadas. Onde há contêiner, o recipiente não deu conta do volume e transbordou. Os sacos de lixo ocupam calçadas, parte de ruas e pistas de ciclismo. Em alguns pontos, ações de vandalismo ou cães em busca de alimento arrebentaram os sacos. O lixo se espalhou e já há mau cheiro.

No total, 425 funcionários, entre motoristas e coletores, aderiram à greve por aumento de 12,35% nos salários e de 37% no vale-refeição. A empresa ofereceu 11,08% de reajuste salarial, sem alterar o vale-refeição. Segundo a CSA, um reajuste maior afetaria o equilíbrio do contrato com a prefeitura.

O sindicato informou que, até sábado, mantinha 30% dos servidores e da frota trabalhando para cumprir a lei do serviço essencial. No entanto, esse pessoal e os caminhões de coleta foram recolhidos depois que a prefeitura passou a fazer a coleta emergencial. A prefeitura deve recorrer à Justiça nesta segunda-feira para que o serviço seja retomado integralmente.

Os servidores municipais de Sorocaba, interior de São Paulo, voltaram ao trabalho na manhã desta terça-feira, 29, depois de um acordo com a prefeitura.

Na noite anterior, os grevistas aceitaram proposta de reajuste de 8% nos salários, de forma parcelada, ou seja, 3% retroativos a janeiro a serem pagos em abril, outros 3% em agosto e 2% em outubro. A proposta anterior da prefeitura, e que levou à greve, era de 6% em duas vezes. Os servidores reivindicavam 10,4%.

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A greve teve início no dia 23, mas os dias parados não serão descontados. A prefeitura também concordou em não considerar, para efeito de licença prêmio, os dias parados para tratamento de saúde. A greve teve a adesão de 3,5 mil dos 10 mil servidores e afetou principalmente o funcionamento de creches e escolas municipais, e o atendimento na saúde.

Parte da Guarda Civil Municipal também havia cruzado os braços. Com a adesão de parte dos "amarelinhos", a fiscalização no trânsito ficou prejudicada. Nesta manhã, os serviços estavam sendo normalizados.

A estudante de direito Maria Luiza Perez Perassolo, de 18 anos, morreu sábado (27), depois de inalar gás de buzina, durante uma festa, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, ela participava da festa com um grupo de amigos no condomínio em que mora, quando teria inalado o gás. Os pais da estudante tinham viajado para o litoral. Ela começou a passar mal e os amigos tentaram reanimá-la com massagem cardíaca, enquanto acionavam o serviço de resgate. A jovem teve uma parada cardíaca e morreu antes de ser levada ao hospital.

De acordo com testemunhas, Maria Luiza comprou a buzina na loja de conveniência de um posto de combustível próximo do condomínio. O frasco com o gás foi apreendido pela Polícia Civil para perícia. O delegado Éder Galavotti aguarda o resultado da necropsia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) sobre a causa da morte e também a perícia no aparelho que continha o gás. Segundo ele, o frasco que armazena o produto estava quase vazio, o que confirmaria a informação de que ela inalou o gás várias vezes.

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OUTRA MORTE - Em fevereiro deste ano, um estudante de medicina de 33 anos morreu em Fernandópolis, na mesma região, também em decorrência de inalar o gás de buzina, junto com a ingestão de bebidas alcoólica. Em janeiro, em Rio Preto, uma estudante de 17 anos teve parada cardíaca após inalar o gás, mas se recuperou depois de passar dez dias numa unidade de terapia intensiva.

A sequência de casos levou o vereador Paulo Paulêra (PP) a propor na Câmara de São José do Rio Preto a proibição na venda, distribuição e uso de buzinas a gás. O projeto, apresentado em janeiro deste ano e ainda não votado pelos vereadores, prevê multa de R$ 5 mil aos infratores. De acordo com o vereador, o uso da buzina pode lesar o aparelho auditivo e, em caso de inalação, causar danos à saúde.

De acordo com o Centro de Toxicologia do Hospital de Base de São José do Rio Preto, o gás de buzina é composto de butano e propano, derivados de petróleo, e é tóxico. O produto, também encontrado em isqueiros e sistemas de refrigeração de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, afeta o sistema nervoso central, podendo causar alucinações, desmaio, convulsão e infarto. O aparelho - uma lata contendo o gás acoplada a uma buzina - é vendido para fazer barulho, mas acaba sendo inalado pelos jovens devido ao suposto efeito desinibidor.

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