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Na manhã desta terça-feira, 7, a sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Fast Food Refeições Rápidas (Sindifast) foi alvo de ataques e houve confusão no trânsito no entorno da Av. Paulo VI, no Sumaré, na zona oeste de São Paulo. Por volta das 6h15, a Polícia Militar (PM) recebeu denúncia de disparos por arma de fogo no local, mas a ocorrência não foi confirmada. Às 6h30, as equipes registraram uma ocorrência de que um grupo, ainda não identificado, atirou rojões nos fundos da sede do Sindifast. Houve princípio de incêndio, que logo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.

O tráfego ficou congestionado nas avenidas Paulo VI e Sumaré e motoristas tentaram desviar por vias paralelas. Segundo a CET, a pista da Paulo VI ficou interditada apenas na faixa da direita, de quem seguia sentido bairro.

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Nesta semana, estavam previstas para ocorrer as eleições para a nova gestão do sindicato. De acordo com Paulo Eduardo, assessor do Sindifast, um grupo entrou no imóvel, levando as urnas e o dinheiro que estava no cofre. Portões e janelas foram quebrados. "Essa foi uma ação da chapa de oposição, que teve seu registro cassado por decisão judicial de ontem."

O sindicalista acusa a chapa opositora de ser ligada ao Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em hotéis, apart-hotéis, motéis, flats, restaurantes, bares, lanchonetes e similares de São Paulo e região), do qual o Sindifast foi desmembrado há vinte anos. Era uma chapa irregular, composta por não-sócios. Eles não aceitam que o sindicato tenha se desmembrado". As duas associações têm disputado na Justiça a representação de funcionários de diferentes redes de refeições rápidas. Procurado pela reportagem, o Sinthoresp ainda não se respondeu.

O ocorrência foi encaminhada para o 23º DP, em Perdizes. A polícia não informou o número de envolvidos, nem os valores que teriam sido roubados na ocorrência. Ainda de acordo com a PM, nenhum confronto foi registrado. (Colaborou Mariana Diegas)

Guarulhos registra 947 casos de dengue no primeiro semestre de 2016. No mesmo período do ano passado, a cidade já contava com mais de 2 mil casos confirmados da doença (índice de 175 infectados para cada 100 mil habitantes). A Secretaria de Saúde do município declarou emergência à época e pediu ajuda do governo federal, que enviou as forças armadas para ajudar a conter o avanço da doença.

Porém, o número de casos registrados este ano é o dobro de 2014 (ano em que não houve surto da doença). O dado preocupa porque o mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, é o mesmo que transmite a Febre Chikungunya e o Zika, responsável pela microcefalia. Até agora são 8 casos de bebês nascidos com a má-formação que estão sendo investigados na cidade. Os dados são da Secretaria de Saúde, que tem que cumprir o protocolo de notificação instituído pelo Ministério da Saúde.

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Nesta segunda-feira (6), a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou resolução que torna obrigatória a cobertura do teste do Zika por planos de saúde. O valor do teste chega a R$1.600,00 para quem não possui convênio. Os planos têm 30 dias para se adequar à exigência.

Em nota, a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) que representa as operadoras de convênios médicos, emitiu parecer favorável à medida que será implementada antes do previsto (quando aprovada, o prazo era de 2 anos para vigência, ou seja, junho de 2018), já que estas doenças demandam urgência das autoridades de saúde. Na mesma nota, a entidade destaca ainda que é preciso conduzir os exames de acordo com os protocolos científicos a fim de evitar desvios e que não há alterações na conduta clínica do paciente já que ainda não existe método 100% eficaz para prevenção da doença.

O São Paulo anunciou nesta terça-feira a saída do diretor de futebol, Luiz Antônio Cunha. O dirigente chegou ao cargo em março, durante reforma no departamento de futebol comandada pela presidência e respaldado pelo trabalho nas categorias de base do clube. De acordo com o comunicado do São Paulo, a saída dele se deveu a motivos pessoais. O nome do substituto ainda não foi confirmado.

"Tive uma conversa franca com o presidente (Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco), expliquei que meu desligamento se dá por razões particulares, e que optava por sair agora porque assim o São Paulo poderá se preparar com tranquilidade para a reta final da Copa Libertadores", disse Cunha ao site oficial do clube.

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Cunha chegou ao futebol profissional após Leco mexer em três cargos no departamento. O vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, o então diretor de futebol, Rubens Moreno, e o coordenador técnico Milton Cruz foram desligados das funções no fim de março. Além de Cunha, o clube contratou para compor a equipe de trabalho o ex-volante Pintado, que treinava o Guarani.

Segundo Leco, a participação de Cunha foi fundamental para fazer o clube reagir e chegar à semifinal da Copa Libertadores. "O Luiz foi de enorme valia nessa reconstrução que estamos realizando desde que assumimos a presidência, e somos todos muito gratos a ele por isso. Desejo que ele siga tendo muito sucesso em seus desafios, porque sucesso é uma palavra que já está incorporada à sua biografia", disse o presidente do clube paulista.

Uma menina de 8 anos morreu eletrocutada após tocar em uma cerca elétrica instalada pela família para afugentar cachorros, nesta segunda-feira, 6, em Ibirá, no interior de São Paulo. A cerca contornava o galinheiro da casa e havia sido colocada porque os cães estavam atacando e devorando as galinhas. A criança foi socorrida ainda com vida, mas morreu antes de receber atendimento médico.

Conforme o registro feito pela Polícia Civil, a menina brincava no quintal da casa, quando teria encostado na cerca. A mãe, que estava no interior da casa, ouviu os gritos da filha e acudiu, mas já a encontrou caída. Vizinhos também ajudaram a socorrer a criança e chamaram o resgate.

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A menina teve parada cardiorrespiratória quando era levada ao hospital da cidade e não resistiu.

A Polícia Civil aguarda o laudo com a causa da morte para decidir sobre os rumos da investigação. Se ficar comprovado que houve negligência ao instalar a cerca sem os cuidados necessários, os pais serão indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A forte chuva que caiu sobre a capital na segunda-feira, 6, derrubou árvores, causou deslizamento e segue prejudicando o funcionamento dos trens nesta terça-feira, 7.

Informações do Centro de Controle Integrado (CCI) da Prefeitura apontam queda de árvore em pelo menos quatro locais nesta terça: na Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, na Vila Cachoeira, zona norte, ocupando uma faixa; na Rua Joaquim Candido de Azevedo Marques, no Butantã, zona oeste, na Rua Getúlio Vargas Filho, no Jabaquara, zona sul, e na Rua Pará, na Sé, região central.

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Ainda segundo o CCI, houve desabamento parcial de residência na Rua do Tatuapé, na Mooca, sem informações sobre vítimas, e deslizamento de terra nas Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, altura no número 9.922, em Pirituba, e na Rua Comendador Antunes dos Santos, 93, em Campo Limpo.

Na segunda, de acordo com o Corpo de Bombeiros, ao menos 50 árvores caíram na região metropolitana da capital. Uma árvore de grande porte caiu na Rua Capivari, no Pacaembu, zona oeste, e deixou a região sem luz. A AES Eletropaulo informou que realizou o desmonte da árvore e a reconstituição da rede elétrica no mesmo dia.

A Companhia do Metropolitano (Metro) informa que os trens da linha 5 - Lilás estão circulando com velocidade reduzida entre as estações Capão Redondo e Adolfo Pinheiro. Mais cedo, por volta das 6h30, a linha 1 - Azul precisou interromper a circulação, por causa de falha em um dos trens. Outras linhas operam normalmente, de acordo com a empresa. Já a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informa que todas as linhas estão operando sem problemas.

Tempo

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da capital (CGE), a manhã desta terça registra tempo instável e sensação de frio. Há chuva fraca, que deve diminuir ao longo do dia, e os termômetros registram 13º C, com temperatura máxima de 20º C. Na quarta o sol deve retornar, mas ainda com temperaturas em declínio com a chegada de uma massa de ar frio. A temperatura deve ficar entre 11ºC e 18º C.

A queda de linhas de transmissão de energia, em decorrência dos temporais, ainda deixava cerca de 800 mil pessoas sem energia, no fim da tarde de segunda-feira, 6, na região de Sorocaba, interior de São Paulo. O blecaute começou por volta das 15 horas e até as 20h30 pelo menos seis cidades estavam total ou parcialmente às escuras. Em Sorocaba, muitas pessoas ficaram presas em elevadores e o trânsito ficou caótico sem os semáforos. O apagão atingia praticamente toda a cidade.

Também foram total ou parcialmente afetadas as cidades de Votorantim, São Roque, Itu, Iperó e Araçoiaba da Serra. A queda de um linhão no interior de São Paulo foi confirmada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Já a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) atribuiu o blecaute à queda de torres de transmissão em diferentes regiões do Estado, por causa dos fortes ventos e das descargas atmosféricas.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os holerites dos motoristas e cobradores de ônibus da capital de São Paulo não trouxeram aumento de 7,5% que a categoria negociou com empresários do setor de transporte público. Assim, os trabalhadores ameaçam greve a partir de quarta-feira, 8.

As empresas reconhecem o atraso e prometem solução até sexta-feira, 10. A negociação do aumento evitou greve há duas semanas.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um taxista foi preso acusado de estuprar uma passageira inglesa de 27 anos durante uma corrida na madrugada de sábado, 4, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo. Fabio Honorato da Silva, de 33 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por ter mantido relação sexual à força com a vítima dentro do taxi, durante o percurso entre um restaurante e a casa dela, em Moema, na zona sul paulistana.

Silva foi detido no mesmo dia pela polícia, que buscou suas informações pelo aplicativo de celular da "99" usado por uma garçonete para solicitar o serviço à vítima, uma professora nascida em Londres. Os policiais marcaram o encontro em um posto de gasolina e o levaram para o 27º Distrito Policial (Campo Belo), onde foi reconhecido pela passageira. Aos policiais, o taxista admitiu o ato sexual, mas disse que o fez com o consentimento da vítima, que não fala português.

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A professora inglesa contou que saia de uma confraternização com amigos em um restaurante na Rua Tabapuã, por volta da 1h30 de sábado, e pediu para uma garçonete do local solicitar um táxi. O chamado foi feito por meio do aplicativo da empresa "99". Segundo a vítima, o motorista notou que ela era estrangeira e, assim que o veículo, um prisma branco, parou em um semáforo, ele começou a assediá-la falando em português e tentando tocá-la. A passageira se esquivou.

Em seguida, Silva dirigiu para uma rua deserta, parou o veículo e pulou para o banco traseiro, onde começou a molestar a passageira até consumar a relação sexual forçada. Após o crime, segundo o boletim de ocorrência, o taxista pediu que a inglesa ficasse calma e que passasse a ele seus dados pessoais, como telefone e e-mail, para um "segundo encontro". O motorista ainda tentou cobrar o valor de R$ 537 por uma corrida de R$ 60.

Ao deixar o veículo, a passageira inglesa ainda conseguiu pegar o preservativo usado no crime pelo taxista, que foi indiciado por estupro (crime inafiançável) e levado para a cadeia pública. Uma amiga da vítima que a acompanhou na delegacia e foi intérprete da queixa, disse que assim que soube da ocorrência levou a professora ao Hospital Pérola Byington, onde ela foi medicada, mas não fez o exame sexológico porque não havia nenhuma médica mulher no local e ela se sentiu constrangida.

Em nota, a empresa "99" informou que já fez o bloqueio preventivo do motorista e que vai "cooperar integralmente" com as autoridades durante a investigação. "A 99 trabalha pela segurança de seus usuários e ficamos profundamente tristes ao saber do caso", afirmou a empresa.

"Desde nosso início, há quatro anos, criamos várias soluções para tornar o sistema ainda mais seguro aos usuários: exigimos de todos os nossos taxistas a documentação da Prefeitura, monitoramos as corridas e acompanhamos a avaliação dos motoristas, atuando sobre todas as reclamações", completou a empresa.

A reportagem não conseguiu localizar o advogado de defesa do taxista.

Um rio de lama, árvores pintadas de laranja, o silêncio dos pássaros que não cantam mais. Casas destruídas, propriedades abandonadas, móveis soterrados. É a descrição do palco de uma guerra, de uma luta. E de fato foi. Um combate contra a consequência devastadora da ação homem. Esta é a descrição do que se encontra no subdistrito de Paracatu, em Mariana (MG), depois da maior tragédia socioambiental do Brasil: o rompimento da barragem de fundão da mineradora Samarco. O fato aconteceu no dia 5 de novembro de 2015 e, sete meses depois, lembrando o Dia Mundial do Meio-Ambiente (5 de junho), o portal LeiaJá mostra a situação no local.

O subdistrito foi o segundo povoado a ser atingido pela lama e fica localizado a 38 km do centro de Mariana. Vilarejo pequeno, conhecido pela tradicional festa do Divino. O interessante é que as informações históricas sobre o lugar são escassas. Parece que Paracatu só surgiu no mapa do município após o ocorrido, um subdistrito conhecido por causa da lama.

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Ao contrário de Bento Rodrigues (o primeiro subdistrito afetado), Paracatu não foi completamente destruído. Algumas casas localizadas na parte mais alta ficaram em pé e os seus moradores insistem em permanecer no local. Para quem visita o lugarejo, as marcas de lama nas paredes e nas árvores impressionam. A sensação que se tem é a de que o chão sempre foi de barro. Mas não é o que indica uma placa da Prefeitura fixada na Rua Furquim com o título “Urbanização, Infra Estrutura e Calçamento da Rua Furquim”.

Os moradores que perderam os bens e lembranças moram atualmente em casa alugadas pela mineradora e descrevem o quanto é doloroso voltar a região: “Quando eu cheguei lá e vi tudo destruído e acabado, foi inacreditável. A pior cena que poderia ter visto na minha vida”, expressa Eliziene Messias, ex-moradora de Bento Rodrigues.

Entretanto, a população de Bento já tem lugar escolhido para reconstrução das casas: o subdistrito de Lavouras, um local semelhante ao que viviam anteriormente, repleto de natureza e tranquilidade, o que é indispensável para eles. Já os moradores de Paracatu, não. Aguardam uma posição da mineradora para reconstruir seu futuro.

Sete meses após o fato, só restam as lembranças da natureza que nunca mais será a mesma, não só em Paracatu, mas em todos os lugares que ficaram conhecidos pelo caminho da lama.

A Secretaria de Segurança Pública de Guarulhos terá um corte de R$ 2 milhões no seu orçamento para o ano que vem, segundo o secretário da pasta Luiz Carlos Barreto. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 6, pelo próprio secretário, na Câmara dos Deputados. No total, está previsto R$ 57 milhões para o orçamento da pasta em 2017. 

Segundo o secretário, 80% dos gastos serão destinados a folha de pagamento; R$ 9,5 milhões serão reservados para a administração da Secretaria; R$ 2,4 milhões para a locação de imóveis; R$ 44,3 milhões para a manutenção de equipamentos, munições e uniformes; R$ 964 mil para o corpo de bombeiros e R$ 2 mil para reformas de unidades policiais. 

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A verba de 2016 teve seu orçamento previsto em R$ 50 milhões e não será afetada pelo corte.

 

Rival do Uber, o app de caronas pagas Cabify começou a operar no Brasil nesta segunda-feira, 6, começando pela cidade de São Paulo. O serviço, de origem espanhola, possui um modelo de funcionamento parecido com o concorrente norte-americano: o usuário entra no aplicativo, solicita a viagem e, em poucos minutos, um motorista particular deverá estar no local apontado.

Entretanto, o Cabify aposta em uma cobrança baseada na quilometragem percorrida pelo motorista - e não o tempo - para se diferenciar do mercado de caronas pagas.

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"O Cabify começou, em 2011, focado para intermediar carros de luxo com um público diferenciado", explica o chefe de operações do app no Brasil, Daniel Velazco Bedoya, em entrevista concedida ao jornal "O Estado de S. Paulo" em maio deste ano. "Com o tempo, porém, começamos a achar novos mercados e começamos a adaptar nossa demanda."

Atualmente, o Cabify conta com inúmeras categorias de corrida, como carros de luxo e outra voltada unicamente para os chamados "táxis pretos". Aqui no Brasil, no entanto, a única modalidade disponível é o Cabify Light: parecido com o Uber X, a categoria admite carros mais simples, desde que tenham um conforto mínimo, como ar-condicionado, e sejam de um modelo 2011 ou mais recente.

Assim, para se diferenciar no mercado de caronas pagas, o Cabify aposta em duas frentes: a ausência de tarifa dinâmica (taxa que multiplica o valor da corrida de acordo com a demanda por carros naquela hora) e a cobrança por quilometragem. Sobre o primeiro quesito, o app espanhol atinge um ponto muito criticado do Uber: quando o serviço possui menos carros e mais solicitações de corridas, o preço sobe. No Cabify, isso não irá acontecer. Além disso, o aplicativo recém-lançado também irá cobrar as corridas de um jeito diferenciado: ao invés de fazer um cálculo entre tempo gasto e distância percorrida, o serviço cobra apenas pela extensão do trajeto.

"O usuário irá entrar no serviço já sabendo qual será o valor a ser pago", explica Bedoya. "Não haverá surpresas nem uma variação no valor. A não ser que o usuário peça para alterar o trajeto."

Além disso, o app conta com alguns recursos e facilidades dentro do app, como a possibilidade de fazer reservas antecipadas de corrida e a existência de múltiplas contas dentro do app, podendo alternar no momento que quiser. "A pessoa poderá agendar um carro para te buscar em determinado lugar no dia anterior, para não ter a preocupação no dia seguinte", conta Bedoya.

Briga

Apesar de dizer que não enxerga os táxis como concorrentes, Bedoya diz que poderá acontecer alguns problemas entre o app e os taxistas. "Nós sabemos que alguns conflitos poderão acontecer", afirma o chefe de operações do Cabify no Brasil. "É um mercado de táxis muito fechado, muito restrito. Quando alguém mexe nele, podem surgir atritos. Mas não queremos nos afastar dos taxistas. Nós fazemos o que eles fazem."

Futuro

As expectativas do aplicativo espanhol no Brasil são altas. A empresa quer, em breve, começar a trabalhar com a categoria de "táxis pretos" e expandir para mais cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Goiânia e Rio de Janeiro.

"Esperamos que usuários e possíveis parceiros da plataforma nos vejam de maneira positiva no mercado brasileiro", afirma Bedoya. "O Cabify quer ajudar a alterar a lógica da mobilidade no País."

O corinthiano Junior Hilton é apaixonado por futebol e, claro, pelo Coringão. E o uniforme do clube transformou o jornalista em colecionador em 2007. Detentor de mais de 100 camisas de clubes (a maioria do Timão, óbvio), Junior exibe com orgulho peças que não são encontradas em qualquer loja. Goleiro na época de escola, foca sua coleção nas camisas dos arqueiros do clube.

Garimpando em sites de compra e venda na internet, o também músico garante que as que têm mais valor para ele são as que ganha de jogadores, pelo fato de a camisa já vir com uma história, um passado que representa mais que uma boa lembrança de uma época, mas também a ligação com um ídolo.

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Na conversa com Vitor Guedes no quadro "Papo na Laje" do programa Timão Universitário desta segunda-feira, Junior falou sobre suas camisas do goleiro Ronaldo e das dificuldades em encontrar alguns itens na internet: "todo colecionador conhece os outros colecionadores, e a gente sabe o que todo mundo busca porque é o que a gente busca também."

Em sua coleção figuram também fardamentos históricos de jogadores de linha como Sócrates, Neto, algumas recentes como a do goleiro Júlio César, camisas do Mundial de Clubes de 2000, além de preciosidades como a camisa de Wladimir, dos anos 70, e a representativa camisa da era da Democracia Corinthiana, nos anos 80.

O programa Timão Universitário vai ao ar toda segunda-feira das 13h às 14h, pela Web Rádio Coringão (radiocoringao.com.br), com apresentação de Vitor Guedes e participação de um convidado diferente todo programa. A produção e a reportagem ficam por conta do time dos alunos da Universidade Guarulhos.

A 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a concessionária de energia elétrica Bandeirante Energia a pagar R$ 100 mil à mãe de um jovem que morreu eletrocutado ao ser atingido por uma descarga elétrica, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.

"É notório o sofrimento da mãe pela perda de seu filho. O sofrimento é agravado quando o filho é jovem, saudável e perde a vida subitamente, num acidente que poderia ter sido evitado", advertiu no processo o desembargador Torres de Carvalho, relator.

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O Tribunal negou pedido de pensão para a mãe do rapaz e indenização por danos morais a seus irmãos.

A morte de Mauro Cândido Martins, de 23 anos, ocorreu na noite de 18 de março de 2010, quando ele recebeu uma descarga elétrica de um poste de iluminação pública caído na Alameda Rio Grande da Serra, em São Sebastião. O local do acidente fica a cerca de 750 metros da casa onde ele morava. Segundo o boletim de ocorrência anexado na ação, o poste de madeira estava em mau estado de conservação e no dia que ele quebrou não houve registro de chuvas.

Os irmãos e a mãe de Mauro alegaram no processo que o poste caiu por volta de 20h30 daquele dia e que tentaram contato com a empresa diversas vezes, a qual só chegou ao local após o acidente com o jovem.

"A ausência de documentação sobre as chamadas realizadas nos dias dos fatos à empresa concessionária é outro fator a reforçar a má prestação do serviço", afirmou o desembargador Torres de Carvalho.

O processo havia sido distribuído originalmente ao relator Arnaldo Telles, da 10ª Câmara de Direito Privado, o qual determinou o envio à uma das Câmaras de Direito Público. Além do desembargador relator Torres de Carvalho participaram do julgamento os desembargadores Teresa Ramos Marques e Paulo Galizia.

Procurada pela reportagem, a EDP informou "que foi notificada da decisão judicial".

Um temporal com fortes rajadas de vento derrubou árvores, coberturas de empresas e destruiu uma igreja, no fim da noite deste domingo (5) em Jarinu, na região de Jundiaí, no interior de São Paulo. Uma pessoa morreu e pelo menos 20 ficaram feridas. A tempestade começou por volta das 22h30, segundo a Defesa Civil.

Na igreja do bairro Jardim Primavera ocorria um culto com cerca de 50 pessoas quando a cobertura veio abaixo, atingindo também pessoas que estavam na rua.

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As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para hospitais de Atibaia e Campo Limpo Paulista, segundo relato da Defesa Civil. Na área central, uma mulher de 48 anos que estava em um ponto de ônibus foi atingida por um raio. Socorrida por populares, ela não resistiu.

Em um posto de combustível, duas carretas tombaram com a força do vento. Na madrugada do domingo, um tornado há havia causado grande destruição em Campinas, cidade que fica na mesma região do Estado.

Projeções da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em seu novo plano diretor de abastecimento apontam que a demanda por água na região metropolitana deve crescer 20% até 2045. A estimativa é de em 30 anos será necessário produzir 84 mil litros por segundo para atender 22,5 milhões de pessoas, ante os 70 mil l/s produzidos até o início da crise hídrica. Agora, a produção está em torno de 60 mil l/s.

Pelas cálculos da Sabesp, só a capacidade do Cantareira, o principal manancial que abastece a região, precisaria ser ampliada em 12%, dos atuais 33 para 37 mil l/s. Hoje, produz 22 mil l/s. Ou seja, serão necessárias mais obras além da conclusão do Sistema São Lourenço, que poderá produzir até 6,4 mil l/s e está previsto para outubro de 2017, para suprir a demanda por água.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após dois anos correndo atrás de obras emergenciais para evitar o colapso do abastecimento de água na região metropolitana durante a crise hídrica, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) se debruça agora sobre a elaboração de um novo plano de ações para garantir o fornecimento até 2045, quando terá de atender 2,5 milhões de pessoas a mais e 35% novos domicílios ligados à rede.

Dados registrados na última década e projeções de crescimento econômico e populacional futuros mostram que a região oeste da Grande São Paulo é o novo gargalo do abastecimento de água, a exemplo do que foi a região sul nas décadas de 1950 e 1960, a norte (1970) e a leste (1980 e 1990). Nos anos 2000, a porção oeste, que inclui a parte da zona oeste da capital e mais dez cidades, como Barueri e Itapevi, foi a que registrou o maior aumento da demanda por água (22,5%).

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A região se tornou um grande centro industrial e empresarial de São Paulo, atraindo novos moradores e empreendimentos imobiliários, como os bairros Alphaville, Tamboré e Granja Viana. Só nos últimos cinco anos, por exemplo, a taxa de crescimento anual da população em cidades como Cotia (2,3%) e Santana de Parnaíba (2,7%) foi três vezes maior que a média da região metropolitana (0,8%), segundo a Fundação Seade.

Hoje, vivem nessa região mais de 4,2 milhões de pessoas, que dependem dos sistemas Alto e Baixo Cotia, que são antigos e pequenos, Cantareira e Guarapiranga, que abastecem diversas outras áreas e estão com suas estruturas próximas do limite. E a tendência é de que a região cresça ainda mais nos próximos anos, com a previsão de novos megaempreendimentos, tornando o principal desafio da Sabesp.

"A região oeste é a que mais cresce hoje e demanda uma atenção especial", afirma Regina Ferraz, gerente de planejamento técnico da companhia, destacando a importância da conclusão do Sistema São Lourenço, novo manancial que está em obra e deve abastecer cerca de 1,5 milhão de pessoas na região a partir de outubro de 2017, aumentando a oferta de água para uma demanda crescente e desafogando os outros sistemas.

Segundo ela, a maior parte dos novos moradores da região é fruto de uma migração interna da população dentro da Grande São Paulo, o que "torna ainda mais importante ter um sistema de abastecimento integrado e flexível".

Às margens da Rodovia Raposo Tavares, por exemplo, no limite da capital com Osasco e Cotia, está prevista a construção de um megacondomínio com 19 mil apartamentos distribuídos em 124 prédios e que deve ter shopping e supermercado. Técnicos da estatal já estudam no plano diretor a melhor forma de providenciar toda a infraestrutura de abastecimento de água e coleta de esgoto.

"É um empreendimento enorme que vai nos obrigar a construir um novo setor de abastecimento para atender cerca de 100 mil pessoas", diz Viviana Borges, gerente de planejamento operacional da região metropolitana. "Causa um baita impacto na nossa estrutura e precisamos estar preparados quando o empreendedor iniciar a construção."

Simulação

A Sabesp também já simulou a situação do abastecimento com a construção de outros dois empreendimentos gigantes, um no Jaraguá, parte noroeste da capital, onde hoje há vegetação, e outro na cidade de Cajamar, que deve quase duplicar a população do município, de 71 mil habitantes.

Nos dois casos, os técnicos já dimensionaram as obras necessárias para atender aos novos bairros e não prejudicar o abastecimento do entorno com a ajuda de um software capaz de simular quantos litros por segundo serão necessários para atender cada setor no futuro e se as tubulações instaladas na região hoje vão suportar esse volume. A Sabesp calcula agora o que precisará ser feito para evitar um novo racionamento, caso uma seca tão severa como a de 2014 ocorra novamente até 2045.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com um gol de Ytalo, que pela primeira vez foi titular na equipe, o São Paulo venceu o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, e saltou para a sexta posição no Campeonato Brasileiro, além de ter deixado o adversário na zona de rebaixamento. O time atuou com 12 desfalques, incluindo seis titulares, mas mesmo assim teve um resultado positivo.

As duas equipes entraram em campo postadas de maneira muito semelhante, com quatro defensores, dois volantes de marcação, três meias e um atacante. No meio de campo, os jogadores mais ofensivos também atacavam pelos lados e ajudavam a marcar o lateral adversário.

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No Cruzeiro, Robinho era o responsável por armar as jogadas e conseguia fazer isso até com certa liberdade. Já no time paulista, a opção era atacar pelas pontas, com Kelvin pelo lado direito e Centurión na esquerda. Ytalo, que ganhou no time o lugar de Paulo Henrique Ganso, que está na seleção brasileira, não se mostrava tão eficiente no meio.

Mas desde o primeiro minuto, o São Paulo exibiu futebol melhor. Logo no início, Kelvin cruzou da direita e Alan Kardec desperdiçou uma grande chance mandando para fora enquanto a zaga mineira ficou olhando ele aparecer sozinho diante do goleiro Fábio. A resposta dos donos da casa veio aos sete minutos, quando Willian recebeu de Robinho, mas chutou mal.

Apesar de a partida ter muitos atletas no meio, o duelo não foi truncado, pelo contrário. Os times tinham liberdade para atacar, mas pecavam nos erros de passe. E esse quesito ajudou a diminuir consideravelmente as chances de gol das equipes.

Só que aos 22 o São Paulo conseguiu acertar no fundamento e chegou ao gol numa bela jogada. Kelvin recebeu pela direita, esperou a passagem em velocidade de Bruno, que cruzou para trás. Ytalo dominou a bola, girou em cima de Lucas Romero e marcou um belo gol, abrindo o placar.

O Cruzeiro sentiu o gol e não conseguiu reagir. O time visitante mantinha o domínio no confronto e quase ampliou com o zagueiro Maicon, que desviou de cabeça, com perigo, após uma jogada de bola parada pela esquerda.

No segundo tempo, o São Paulo sofreu uma baixa na lateral, quando Bruno sofreu um desconforto muscular e foi substituído por Auro. No outro lado, logo Paulo Bento tirou Robinho, que vinha muito bem, e Willian, e colocou Alisson e Riascos. Em um curto espaço de tempo o time ficou mais incisivo, mas também passou a correr mais riscos.

Aos três, Arrascaeta arriscou de fora da área e mandou para fora. O time da casa pressionou um pouco, mas a defesa do São Paulo estava bem atenta e conseguia se proteger bem. Aos 22, Alan Kardec teve mais uma chance, mas mandou para fora. O jogador continua em fase ruim e tem errado muito.

Depois, foi a vez de Kelvin receber em velocidade e tocar por cima do goleiro, mas a zaga afastou o perigo. Ele poderia ter tocado para Kardec, que estava livre. Outra boa chance foi com Auro, que chutou de longe, para fora, com muito perigo. A partir daí, o Cruzeiro foi para o desespero, mas o São Paulo se segurou e volta para casa com três pontos na bagagem.

O próximo compromisso do time será no sábado, no Morumbi, diante do Atlético Paranaense. Na zona de rebaixamento e em 18º lugar com cinco pontos, o Cruzeiro tentará se reabilitar no dia seguinte, contra o rival Atlético Mineiro, em clássico marcado para o Independência.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 x 1 SÃO PAULO

CRUZEIRO - Fábio; Lucas, Bruno Rodrigo, Bruno Viana e Bryan; Lucas Romero, Henrique, Robinho (Alisson), De Arrascaeta (Douglas Coutinho) e Elber; Willian (Riascos). Técnico: Paulo Bento.

SÃO PAULO - Denis; Bruno (Auro), Lugano, Maicon e Matheus Reis; Thiago Mendes, João Schmidt, Kelvin, Ytalo (Luiz Araújo) e Centurión (Lucas Fernandes); Alan Kardec. Técnico: Edgardo Bauza.

GOL - Ytalo, aos 22 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - André Luiz Castro (GO).

CARTÕES AMARELOS Lucas e Riascos (Cruzeiro).

RENDA - R$ 466.861,00.

PÚBLICO - 18.905 pagantes.

LOCAL - Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Cerca de 20 casas desabaram na rua Pasquale Galupi, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, na madrugada deste domingo, 5. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h e deslocou 18 viaturas ao local.

Segundo a corporação, quatro vítimas estão desaparecidas. Duas pessoas feridas foram encaminhadas ao pronto-socorro de Campo Limpo. O estado de saúde das vítimas não foi divulgado.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os temporais que caíram em São Paulo em junho já fizeram a capital ultrapassar a média histórica de chuva no mês. Foram 73,44 milímetros registrados nas últimas 24 horas, entre as 9 horas de sábado e às 9 horas de domingo, segundo registro do Mirante de Santana, na zona norte da capital. O total de chuvas é de 119,8 mm - a média histórica é de 55,7 mm.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências da Capital (CGE), a previsão para os próximos dias também deve ter chuva. Na segunda, em função da aproximação de frente fria, o tempo ficará instável e chuvoso ao longo do dia, com previsão de elevados índices pluviométricos. A temperatura mínima será de 16º C e a máxima, 21º C. Na terça, a capital deve ter um volume significativo de chuvas, aumentando o risco para deslizamento e transbordamentos de córregos e rios. A temperatura mínima será de 16º C e a máxima, de 18º C. Na quarta não deve chover.

Um homem de 61 anos foi preso, nesta sexta-feira (3) no interior de São Paulo, suspeito de ter estuprado sete crianças na cidade de Vitória Brasil, na região noroeste paulista. O suspeito foi levado para a cadeia pública de Jales, cidade da região.

Os casos surgiram depois que uma menina de 11 anos denunciou a violência sexual à mãe. A denúncia levou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município a organizar uma palestra de orientação às 50 crianças que atende.

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Durante o evento, quando a palestrante dava orientações sobre as atitudes de adultos que caracterizam o abuso, algumas crianças se manifestaram, contando que aquilo tinha acontecido com elas. O Conselho Tutelar foi acionado e descobriu que o autor dos supostos abusos, classificados como estupro de vulnerável, era o mesmo homem. Ele agia na porta de uma escola municipal, oferecendo doces e brinquedos para as crianças.

Depois de ganhar a confiança dos pais, ele convidava os menores para ir a um sítio na companhia de uma filha dele, de 8 anos. O local tem piscina e lá teriam ocorrido os abusos de seis meninas e um menino.

Enquanto elas brincavam, o homem separava uma das meninas e levava para um quarto, onde ocorriam os abusos. O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, teve a prisão temporária decretada. As crianças passaram por exame de corpo de delito e estão recebendo acompanhamento psicológico.

Dois jovens de 19 anos, suspeitos de participar da tentativa de assalto que provocou a morte de um adolescente na Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, no litoral sul de SP, foram presos nesta sexta-feira (3) após uma operação realizada durante dois dias na Vila Esperança, às margens da estrada, pelo 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (2º Baep). No primeiro dia da ação policial, policiais militares trocaram tiros com traficantes, duas pessoas morreram, um criminoso ficou ferido, drogas e armas foram apreendidas.

Segundo a polícia, um dos presos, conhecido como 'Neguinho do Pó', teria jogado a pedra de 20 quilos no Fiat Ideia que matou o adolescente Reinaldo Lima de Souza Júnior, de 17 anos. O suspeito de jogar a pedra teria confessado o crime, mas afirmado que a intenção era apenas parar o carro.

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A Justiça já emitiu os pedidos de prisão temporária dos dois suspeitos. Um menor de idade, também identificado, ainda não foi localizado. Novas diligências são feitas na região da Vila Esperança durante o fim de semana.

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