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Brasília – Estão sob análise do Executivo as listas tríplices com opções de candidatos a duas vagas de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STF). Os postos foram abertos com a aposentadoria do ministro Massami Uyeda e com a saída do ministro Teori Zavascki, que passou a integrar o Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.

A vaga de Uyeda, que era da cota da Justiça Estadual, está sendo disputada pelos desembargadores estaduais Paulo Dias de Moura Ribeiro (São Paulo), Samuel Meira Brasil Júnior (Espírito Santo) e José Afrânio Vilela (Minas Gerais).

A reposição do posto de Zavascki, da cota da Justiça Federal, tem como candidatos os desembargadores federais Néfi Cordeiro (TRF4), Ítalo Fioravanti Sabo Mendes (TRF1) e Regina Helena Costa (TRF3).

No dia 8 de março, mais uma lista foi enviada ao Executivo, relativa à vaga de Cesar Asfor Rocha, aposentado em setembro do ano passado. Ele era da cota do Ministério Público. Os candidatos são os procuradores de Justiça Rogério Schietti Machado Cruz (Distrito Federal) e Mauro Henrique Renner (Rio Grande do Sul) e o subprocurador-geral da República Francisco Xavier Pinheiro Filho.

As listas serão analisadas pela presidenta da República, Dilma Rousseff, que vai indicar três nomes para o Senado. Os escolhidos passarão por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, caso aprovados, terão a indicação votada no plenário da Casa Legislativa.

O ex-governador de Sergipe e atual prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), tornou-se réu ontem de uma ação penal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos crimes de corrupção passiva, peculato e formação de quadrilha por envolvimento nos crimes descobertos pela Operação Navalha, da Polícia Federal. Além dele, outras 11 pessoas responderão a ação penal no STJ, incluindo o empresário denunciado como o operador do esquema, Zuleido Veras, o conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe Flávio Conceição de Oliveira Neto e o filho do prefeito, João Alves Neto.

Todos foram denunciados pelo Ministério Público Federal de integrarem e se beneficiarem de um esquema de desvio de recursos públicos e fraudes em licitações.

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João Alves Neto responderá a processo pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. O conselheiro do Tribunal de Contas foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e formação de quadrilha. Zuleido Veras responderá processo pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato.

A Operação Navalha, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, desmantelou o esquema e provocou a queda do então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. As investigações mostraram que Zuleido Veras repassava dinheiro a agentes públicos em troca de contratos com o setor público.

O inquérito julgado ontem pelo tribunal tinha como objeto as obras do Sistema da Adutora do Rio São Francisco, contrato firmado entre a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e a construtora Gautama. De acordo com as investigações, houve um desvio de R$ 178,7 milhões, quase 80% do valor da obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ministros da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anularam, na terça-feira (5), as provas obtidas na operação da Polícia Federal deflagrada em 2010 e que culminou na prisão provisória de Armando Campos, cunhado do então ministro do STJ Cesar Asfor Rocha. Os quatro ministros da Turma se dividiram: dois votaram pela nulidade as provas e dois negaram ter havido qualquer ilegalidade na busca e apreensão na sede das empresas investigadas e na casa dos sócios. Como estava em julgamento um habeas corpus, o empate beneficiou os investigados.

Votaram pela anulação das provas o desembargador Haroldo Rodrigues, convocado para o STJ pelo então presidente do tribunal, Asfor Rocha, e pelo ministro Sebastião Alves, que teve o apoio do ex-presidente ao longo do seu processo de indicação. A anulação das provas praticamente liquida a investigação. Os documentos obtidos serviriam para comprovar as movimentações bancárias atípicas identificadas pela Receita Federal e pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O Ministério Público deverá recorrer da decisão.

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Os dois ministros que votaram por anular as provas obtidas por meio de busca e apreensão nas sedes das empresas envolvidas argumentaram que as diligências não eram imprescindíveis para as investigações. O ministro Sebastião Reis enfatizou que os fatos investigados datam de 2005 a 2007. Portanto, uma operação de busca em 2010 seria extemporânea. Além disso, os ministros argumentaram que o juiz responsável por autorizar a busca e apreensão não embasou suficientemente sua decisão.

Os ministros Og Fernandes e a desembargadora Alderita Ramos de Oliveira julgaram que havia argumentos suficientes para autorizar a busca e apreensão. Alderita lembrou que a decisão do magistrado tinha 57 páginas e demonstrava "à saciedade" a necessidade das investigações. Og Fernandes afirmou que a busca e apreensão era necessária para a continuidade das investigações e disse que o juiz embasou corretamente sua decisão.

O processo, que está em segredo de justiça, apura indícios de pagamentos fictícios à Federação Cearense de Automobilismo para alimentar o caixa dois de empresas e financiar um esquema de pagamento de propinas a agentes públicos que comandavam licitações em prefeituras do Ceará.

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito de uma mulher adotar a filha gerada pela sua companheira por meio de inseminação artificial. Os ministros da 3ª. Turma do STJ confirmaram uma decisão da Justiça de São Paulo que já tinha assegurado esse direito ao casal homoafetivo.

No julgamento no STJ, a relatora do recurso movido pelo Ministério Público, ministra Nancy Andrighi, ressaltou que as duas mulheres viviam uma união estável e planejaram a inseminação artificial que ocorreu graças a um doador desconhecido. Para a ministra, a circunstância de a união estável envolver uma relação homoafetiva não pode representar um entrave técnico ao pedido de adoção unilateral.

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Nancy Andrighi observou que a situação analisada pelo tribunal começa a fazer parte do cotidiano das relações homoafetivas. "Se não equalizada convenientemente, pode gerar - em caso de óbito do genitor biológico - impasses legais, notadamente no que toca à guarda dos menores, ou ainda discussões de cunho patrimonial, com graves consequências para a prole", disse a ministra.

Antes do julgamento no STJ, a mulher que pretendia adotar a filha gerada pela companheira já tinha conseguido decisões judiciais favoráveis. Na 1ª. Instância ele teve reconhecido o direito. O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça paulista e o resultado foi confirmado. "Não importa se a relação é pouco comum, nem por isso é menos estruturada que a integrada por pessoas de sexos distintos", concluiu o tribunal.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que acidentes causados por quedas de passageiros de ônibus em movimento podem ser cobertos pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores (Dpvat). O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A vítima do acidente moveu ação no Rio Grande do Sul pedindo a cobertura do seguro porque teve sua capacidade motora reduzida ao cair de um ônibus quando descia em um ponto. O pedido foi negado pelo juiz de primeiro grau e pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). Ambos entenderam que não se tratava de acidente de trânsito, pois a vítima caiu sobre o meio-fio e não dentro do ônibus.

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Para a relatora do processo no STJ, ministra Nancy Andrighi, o DPVAT deve ser usado para reparar danos pessoais em acidentes de trânsito, independentemente se a culpa é da vítima. A ministra argumentou que a queda ocorreu após a brusca movimentação do veículo e por isso cabe indenização.

O STJ não fixou o valor da indenização, que deverá ser apurado pela Justiça local em escala proporcional ao grau de invalidez da vítima.

 

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) realizou uma campanha no Facebook com a intenção de conscientizar a população sobre determinações judiciais. Como forma de atingir um público grande, a ação foi veiculada no Facebook ilustrada com um personagem conhecido do clássico seriado Chaves, o Seu Madruga.

Apesar de ter um cunho popular, a figura do personagem causou polêmica entre os usuários da rede social. Pelo fato de ser carente e não ter condições de pagar seu aluguel, na série, Seu Madruga deve muitos meses de aluguel, então, esse foi o mote utilizado na campanha para usar sua imagem e ao lado dela o texto que explica sobre esse tipo de dívida. "Não pagou o aluguel? O fiador responde por juros de mora desde a data de vencimento dos aluguéis não pagos", consta na imagem.

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O motivo da polêmica foi a contradição acerca do órgão que preza por seriedade estar tratando do assunto com humor. Para muitos internautas, esse não deveria ser o caminho tomado pelo Supremo para atingir as pessoas e nem realizar suas campanhas e transmitir suas informações.

Outros personagens também fazem parte da campanha, como é o caso do Seu Barriga, do Chaves, alguns Smurfs e até Star Wars. O STJ afirma que possui autorização do uso das imagens para os anúncios. 

Decreto publicado nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União (DOU) concede aposentadoria a Teori Albino Zavascki do cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Zavascki assumirá na quinta-feira (22) o posto de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no lugar de Cezar Peluso, que se aposentou recentemente. Para isso, era necessário se aposentar do cargo no STJ.

Na noite desta terça-feira (30), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Ricardo Paes Barreto, participará novamente do 5º Seminário Justiça em Números, que acontece no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O debate que começou nesta segunda-feira (29), tem o objetivo de aprofundar a análise dos dados e das políticas judiciárias. 

O encontro conta com a participação dos representantes da Comissão Europeia para Eficiência da Justiça na Europa, no Centro de Estudos Judiciários da América , da Suprema Corte dos Estados Unidos, além de representantes dos tribunais e de instituições de pesquisas brasileiras. 

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Na abertura do Seminário estiveram presentes o Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e do Supremo Tribunal Federal, Ministro Ayres Britto e o Desembargador Janduhy Finizola. 

Segundo o TRE-PE, a edição deste ano do Justiça em Números traz uma nova metodologia, que permite medir a eficiência de cada tribunal e compará-la com o desempenho dos demais. 

Salários, entre outras verbas remuneratórias do trabalho, podem ser penhorados para pagamento de prestação alimentícia. A decisão foi da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O entendimento contraria posição do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Desembargadores gaúchos haviam decidido que a penhora não deveria ser usada por se tratar de dívida contraída no passado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), através do ministro Herman Benjamin, determinou mudanças na greve dos policiais federais. A liminar exige que nos portos e aeroportos seja mantido 100% das atividades de plantão, manutenção de 70% do serviço nas atividades da Polícia Judiciária, de inteligência e em unidades de fronteira, além de 50% nas funções de Polícia Administrativa e 30% nas tarefas residuais.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), Marcelo Pires, a Federação Nacional dos Policiais Civis (Fenapef) ainda não foi notificada sobre a exigência e por isso não cumpriu a ordem. “A informação é extraoficial. Quando formos diretamente notificados vamos cumprir a determinação”. 

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Sendo assim, conforme Pires, a greve dos agentes, escrivães e papiloscopistas de Pernambuco segue com 100% de adesão, há 49 dias. Nesta segunda (24) e terça-feira (25), os 27 presidentes dos sindicatos de todos os estados brasileiros se reúnem em nova assembleia, em Brasília, para deliberar os próximos passos da paralisação. “Estamos indignados com o governo que não atende as nossas solicitações”, finalizou. 

A categoria reivindica pela estruturação das carreiras, bem como a igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

 

O ministro Cesar Asfor Rocha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu se aposentar. Nesta segunda-feira (3), ele anuncia oficialmente que está deixando, depois de 20 de carreira, a magistratura. Preterido na disputa por uma vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), Asfor Rocha passará a advogar depois de cumprir um período de quarentena.

Com 64 anos de idade, Asfor Rocha teria mais seis anos no STJ. E poderia, por ainda não ter completado 65 anos, disputar a vaga que será aberta também nesta segunda-feira com a aposentadoria do ministro do STF Cezar Peluso. Entretanto, conforme pessoas próximas, o ministro não tem isso em seus planos.

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No final do governo Lula, Asfor Rocha chegou a receber de interlocutores do governo a confirmação de que seria indicado para o STF, tendo como principal padrinho o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). No entanto, Lula segurou a indicação e acabou deixando a escolha para a presidente Dilma Rousseff.

Conforme matéria veiculada pela revista Veja no ano passado, Lula teria dito a pessoas próximas que Asfor Rocha pediu dinheiro - R$ 500 mil - para favorecer o advogado Roberto Teixeira no julgamento de uma causa. Teixeira é amigo e compadre de Lula. Os boatos nunca foram confirmados e chegaram a Asfor Rocha. Isso o levou a renunciar à candidatura para a vaga do STF, hoje ocupada pelo ministro Luiz Fux.

O caso foi levado ao STF. Teixeira interpelou judicialmente Asfor Rocha para que prestasse explicações sobre o assunto. O ministro Gilmar Mendes, amigo pessoal de Asfor Rocha, negou seguimento ao pedido. O advogado insistiu no pedido e o caso foi levado ao plenário da Corte. Por maioria, os ministros entenderam que Asfor Rocha não fez menção a Roberto Teixeira. Por isso, não havia razões para prestar explicações.

No STJ, Cesar Asfor Rocha gerou polêmicas, colecionou aliados e fez adversários. Quando presidiu a Corte, tinha maioria entre os ministros e conseguia, conforme os adversários, maioria para aprovar ou julgar o que quisesse. Com esse poder, apadrinhou a indicação de novos ministros da Corte. Esse foi um dos motivos que levou a ministra Eliana Calmon a criticá-lo publicamente em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo em 2009.

Em 2010, a Polícia Federal prendeu o cunhado do ministro durante uma operação. Armando Campo era suspeito de envolvimento num esquema de fraudes e sonegação fiscal. Depois que deixou a presidência, perdeu parte do poder. Hoje, ele integra a Turma de julgamento do STJ que analisa processos sensíveis ao governo.

A Petrobras conseguiu na tarde desta terça-feira uma importante vitória para a saúde financeira da estatal. A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou recurso da empresa que a livrou de pagar uma indenização bilionária à Petroquisa, antiga subsidiária petroquímica da estatal.

A Porto Seguro Imóveis, uma acionista minoritária da Petroquisa, recorreu à Justiça do Rio de Janeiro alegando que a própria Petroquisa teve na década de 90 um prejuízo ao vender 90 empresas petroquímicas. Essa venda, realizada dentro do Programa Nacional de Desestatização (PND), foi feita por meio de troca de títulos do Tesouro Nacional. A Porto Seguro alegava que os títulos eram podres e por essa razão a Petroquisa teve prejuízo ao se desfazer dos ativos.

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O ministro Massami Uyeda, relator do recurso, votou pela extinção do processo. Massami Uyeda argumentou que no ano de 2006 a Petrobras incorporou a Petroquisa, o que na prática fez a estatal tornar-se tanto autora quanto credora no mesmo processo. Esse fato, segundo o relator, gerou o instituto jurídico da "confusão". "Não há possibilidade jurídica para o julgamento da causa devido à confusão", disse o relator.

Os demais ministros concordaram inicialmente com o voto de Uyeda, mas a ministra Nancy Andrighi fez uma ressalva. Ela disse que se o colegiado julgasse a causa extinta sem a análise de mérito, a estatal correria o risco de sofrer uma nova ação. Por essa razão, os ministros decidiram julgar a ação no mérito e deram razão à Petrobras.

Um perícia judicial usada pela Porto Seguro no curso do processo estimou o suposto prejuízo da Petroquisa em quase US$ 2,4 bilhões. A Porto Seguro, se vencesse a ação, teria direito a ganhar 5% de prêmio do valor da causa e mais 20% de honorários advocatícios. O tribunal decidiu que cada uma das partes arcará com os respectivos custos advocatícios.

"Fez-se justiça", comemorou Ésio Costa Junior, do departamento jurídico da Petrobras.

O advogado Joaquim Simões Barbosa, que defende a Porto Seguro, disse que vai aguardar a publicação da decisão para avaliar se recorrerá ou não.

Depois de 20 anos de tramitação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decide na próxima terça-feira processo em que a Petrobras é acusada de abuso de poder sobre a Petroquisa, sua antiga subsidiária petroquímica. A ação começou com o protesto de um acionista minoritário da Petroquisa, a Porto Seguro Imóveis, que se sentiu lesado com decisões da Petrobras, controladora, na privatização iniciada no governo Fernando Collor de Mello, nos anos 1990.

A Petrobras perdeu sucessivamente em instâncias inferiores. No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o caso passou por nove juízes e nenhum deu razão à estatal. Com juros e correção monetária, a causa poderia chegar hoje a R$ 10 bilhões.

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A companhia não tem recursos provisionados para pagamento em caso de perda. Mas admite como "possível" a possibilidade de perder e ter de pagar até R$ 5,6 bilhões, como consta em seu último formulário de referência, entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início deste ano.

Em nota, a Petrobras informou que, em caso de uma decisão contrária a seus interesses, "a exposição máxima da companhia estaria limitada a R$ 7,5 bi". Se perder, a estatal pretende recorrer ao próprio STJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A petroleira não quis se manifestar sobre o mérito do processo.

O resultado do julgamento no STJ pode representar mais que uma potencial perda financeira. Seria também um avanço nos direitos de acionistas minoritários, inclusive os da Petrobras, que, apesar de estarem cada vez mais mobilizados, vêm reclamando de dificuldades para ter voz dentro da empresa.

"O caso trata de um dispositivo importante para a proteção de minoritários, e é a primeira vez que o STJ vai ter a oportunidade de avaliar a questão", diz o advogado Joaquim Simões Barbosa, do escritório Lobo & Ibeas Advogados, responsável pelo processo por parte da Porto Seguro Imóveis.

O dispositivo a que Barbosa se refere é o artigo 246 da Lei das Sociedades Anônimas, que fala do direito de minoritários serem reparados por danos causados por abuso de poder de uma empresa controladora. Eventual vitória da Porto Seguro abre precedente e pode impulsionar o ativismo e a busca de direitos por acionistas minoritários.

O processo está ligado à venda, no programa de privatizações, de participações que a Petroquisa detinha em 90 empresas petroquímicas. A Petrobras, controladora da Petroquisa com 99%, autorizou as vendas.

A Porto Seguro, que era acionista minoritário (0,5%) da Petroquisa, reclama que a empresa de petroquímica foi prejudicada com o negócio: o pagamento foi feito com títulos podres, negociados no mercado secundário com desconto de 45%, e serviria para aliviar dívida da União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operação padrão realizada pelos policiais federais foi suspensa a partir da decisão nacional do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em São Paulo. A partir desta sexta (17), seguida das orientações da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenafepe), todas as operações deste porte já foram extintas dentro das ordens do STJ.

A operação padrão, que agora não pode mais ser feita pelos policiais, diminuirá as filas no Aeroporto Internacional dos Guararapes, localizado na Zona Sul do Recife. As vistorias voltam a ser feitas com mais rapidez nas malas dos passageiros e acontecem de forma aleatória, em razão do fim da operação padrão. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef-PE), no lugar de 10 a 20 agentes federais atuando nos embarque e desembarques, são apenas três em atendimento durante a greve.

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Mesmo com o fim das operações, a emissão de passaportes está suspensa. Apenas quem já estiver com a viagem programada e comprovar o agendamento, poderá pegar o passaporte. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (21), às 20h. A paralisação chega ao 11° dia.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou nesta quinta-feira o pedido de liminar do governo e considerou ilegal a operação padrão dos servidores da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Pouco antes da decisão do STJ, o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, classificou a ação dos servidores da PF e da PRF como "sabotagem". Para Adams, o movimento de greve e operação padrão das categorias levou a uma situação "inaceitável". Por isso, o governo entrou com a ação no STJ.

Além do pedido pela declaração da ilegalidade da operação padrão, a ação do governo pede ainda que seja considerado desvio de finalidade das competências dessas polícias, "já que não estão fazendo a fiscalização de controle que a lei determina, abusando de sua competência". Segundo Adams, a ação tomada contra a PF e PRF poderá ser adotada para outras categorias em greve. "Um passageiro não pode ter sua bagagem revistada apenas para pressionar o governo a dar aumento salarial. O servidor tem que ser punido por isso", disse o advogado geral da União.

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Na ação, o governo pede ainda a determinação de multa ao sindicato das categorias, no valor de R$ 200 mil por dia de paralisação e a declaração da ilegalidade da greve. Se insistirem no movimento, após a decisão do STJ, os sindicatos poderão ser multados.

Segundo Adams, a ação não tem nada a ver com negociação salarial. "Está fora desse espectro. A prática da operação padrão é abusiva. Não é tolerável, aceitável, admissível. Não se aceita que o servidor, para pressionar o governo, abuse de sua função. Isso é desvio de função e desvios de função têm que ser punidos."

Ele explicou que a AGU propôs a ação e a presidente Dilma Rousseff acatou por que entende que está havendo abuso de função. Adams avaliou ainda que a pretensão salarial das duas categorias é ilegítima, pois estão pedindo um reajuste que excede o teto salarial. Segundo dados do Ministério do Planejamento, os agentes da Polícia Federal reivindicam reajustes de R$ 7,8 mil para R$ 18,8 mil nos salários iniciais e de R$ 11,8 mil para R$ 24,8 mil nos salários de final de carreira.

São Paulo, 11/08/2012 - Quase três anos depois do escândalo que ficou conhecido como "mensalão do DEM" em Brasília, o Superior Tribunal de Justiça abriu processo penal e ontem notificou para que apresentem defesa o ex-governador José Roberto Arruda e outros 36 envolvidos no esquema de corrupção desarticulado pela Operação Caixa de Pandora. A decisão foi do ministro Arnaldo Esteves Lima.

Na decisão, o ministro afirma que o crime de quadrilha imputado ao ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz estaria prescrito. Por isso, determinou o arquivamento da denúncia contra ele.

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O inquérito principal corre no STJ porque um dos acusados, o conselheiro Domingos Lamoglia, do Tribunal de Contas do DF, embora licenciado, tem direito a foro especial. O relator do processo é o ministro Arnaldo Esteves.

A pedido do Ministério Público, o STJ ainda remeteu para a Justiça do Distrito Federal a investigação de "fatos relativos à eventual corrupção" do representante de uma empresa que atua no DF - a Unirepro - e que envolveria o ex-secretário de Saúde do DF Augusto Carvalho.

O desmembramento do processo, também solicitado pelo MP, foi deferido pelo STJ. "Afinal, considerando o excessivo número de acusados (são 38 no total) e de acusações já constantes da denúncia, aliado ao fato de que esses supostos crimes ainda dependem de apuração em sede de inquérito judicial, resta imperativo o desmembramento (...) sob pena de eternizar a apuração de fatos sucessivos e decorrentes, comprometendo a instrução criminal", justificou o ministro em sua decisão.

Acusações

No pedido de abertura da ação penal, no fim de junho, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que assinou a denúncia com a subprocuradora Raquel Dodge, pediu que os acusados sejam condenados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre outros crimes.

Para a procuradoria o esquema inovou no criatividade. "A modalidade mais usual quando se trata de (desviar) recursos públicos é dispensa de licitação, mas nesse esquema introduziu-se um novo método, que é o reconhecimento de dívida", explicou na denúncia. Por esse mecanismo, o governo favorecia as empresas abastecedoras do propinoduto, reconhecendo dívida por serviços sem licitação que elas declaravam ter realizado.

Entre os parlamentares alvos da ação penal estão, ainda, o ex-presidente da Câmara Legislativa do DF Leonardo Prudente; o ex-corregedor da Casa Junior Brunelli; e a ex-deputada distrital Eurides Brito. As informações são da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

A 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão preventiva imposta a Nenê Constantino, pai do fundador da companhia área Gol, Constantino de Oliveira Júnior, e aplicou ao réu medidas alternativas. Denunciado por homicídio qualificado, o empresário de 81 anos cumpria prisão domiciliar, substituída agora por recolhimento noturno e proibição de ausentar-se da cidade onde reside. O processo corre na Justiça do Distrito Federal.

A prisão cautelar foi decretada depois que um corréu que estaria disposto a testemunhar contra Constantino sofreu tentativa de assassinato às vésperas da audiência em que iria depor. Por causa do atentado, a Justiça concluiu que Constantino representava risco à ordem pública e à instrução criminal.

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A prisão cautelar foi decretada depois que um corréu que estaria disposto a testemunhar contra Constantino sofreu tentativa de assassinato às vésperas da audiência em que iria depor. Por causa do atentado, a Justiça concluiu que Constantino representava risco à ordem pública e à instrução criminal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Os 32 ministros em exercício no Superior Tribunal de Justiça tiveram rendimentos no mês de junho superiores ao teto constitucional de R$ 26,7 mil, conforme a lista salarial divulgada pela corte no seu site ontem, em cumprimento à Lei de Acesso à Informação.

Na média, o vencimento bruto dos ministros foi de R$ 37 mil, ou R$ 29,7 mil líquidos. O tribunal informou que essa soma inclui as vantagens pessoais e eventuais dos ministros, o que, segundo interpretação jurídica de boa parte dos magistrados, não contam para efeito de teto. Mais de cem servidores do STJ, sob o mesmo argumento de incorporação de bonificações, também ganharam acima do limite constitucional.

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A discussão sobre a legalidade de ter rendimentos superiores ao que manda a Constituição - o teto é salário dos ministros do Supremo - ocorre desde que a limitação foi estabelecida, em 2005. Muitos órgãos do setor público passaram a usar o limite, mas os servidores quase sempre conseguem derrubá-los individualmente por meio de liminares.

No Superior Tribunal de Justiça, em seis casos, o contracheque ficou acima de R$ 50 mil, entre os quais o da corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, que recebeu R$ 62 mil brutos. O campeão do mês foi o ministro Massami Uyeda, com R$ 64,5 mil. Em todos os casos, o valor alto se deveu à antecipação de férias mais o abono de um terço a que todo trabalhador tem direito, segundo explicou o tribunal.

Os outros com salário gordo foram Napoleão Maia (R$ 58 mil), Teori Zavascki (R$ 58 mil), Antônio Ferreira (R$ 56 mil) e Ricardo Cueva (R$ 56 mil). O STJ foi o terceiro tribunal superior a divulgar a lista nominal de salários de todos os servidores, seguindo o exemplo do Tribunal Superior do Trabalho e do Supremo Tribunal Federal.

O prazo do CNJ para a Justiça se adequar à lei terminou ontem. Mais de 80% dos tribunais não o cumpriram. Alguns pediram mais prazo, outros recorreram à lei para não divulgar nomes e a grande maioria alegou impossibilidade técnica para cumprir a norma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

A confusão da Série C do Campeonato Brasileiro 2012 parece não ter fim. Depois de anunciada a saída do Rio Branco-AC, nesta sexta-feira (6), mais uma reviravolta aconteceu no final da tarde de hoje. Dessa vez, o excluído foi o Treze-PB – que é um dos principais envolvidos no imbróglio. Isso porque o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marco Buzzi, cassou a liminar do clube paraibano.

Curiosamente, o excluído desta tarde, o Rio Branco-AC, deverá voltar à disputa da Série C. O time acreano ocuparia a vaga deixada pelo Treze. Existe a expectativa de uma resposta por parte do clube paraibano já no início da semana - vale ressaltar que o Treze já estreou na competição e perdeu para o Salgueiro, por 2x0.

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A decisão anula a medida apresentada no dia 28 do mês passado, em favor da agremiação paraibana e que foi confirmada pelo juiz Falkandre de Sousa Queiroz. Veja abaixo a publicação do site do STJ com a decisão do Ministro Marco Buzzi sobre o processo 9232.

 A CBF ainda não divulgou nada em seu site oficial, mas as mudanças vêm gerando várias postagens nas redes sociais, especialmente no Twitter. Veja abaixo:

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