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Entre o apoio compassivo e o ceticismo, Igrejas católicas ao redor do mundo acolheram de diversas maneiras a declaração do Vaticano sobre a bênção dos casais de mesmo sexo, um tema que causa polêmica desde sua publicação, em dezembro.

"A situação na Europa está muito dividida, mas corresponde às linhas de força que conhecemos bem: na Alemanha e na Bélgica, o catolicismo está muito avançado sobre vários pontos. É, talvez, na direção destes países que a nota foi escrita", afirma à AFP Edouard Coquet, historiador da Escola Francesa de Roma.

Segundo o pesquisador, a mobilização neste nível e a respeito de um tema sensível dos episcopados "é uma coisa muito nova".

"Podemos considerar este como um texto de ruptura", acrescenta, pois "a Santa Sé não propõe mais um conteúdo que está destinado a unificar em escala mundial, mas suscita opções segundo as contingências geográficas e culturais".

Na África, por exemplo, os bispos consideraram que esta bênção "não era apropriada" no continente. Na Europa, os episcopados têm insistido em que não se trata de uma bênção equivalente ao casamento.

- ITÁLIA -

A conferência episcopal italiana não se pronunciou oficialmente sobre o tema. Mas seu presidente, o influente cardeal italiano Matteo Zuppi, instou, em 22 de dezembro, a "evitar que haja um mal-entendido sobre este tema". "Não se trata de uma bênção da relação" propriamente falando, insistiu em declarações à Rai.

- ALEMANHA -

Os representantes da Igreja comemoraram o texto do Vaticano. Alguns sacerdotes do país já davam bênçãos a casais do mesmo sexo. "Está bem que este tesouro pela diversidade das formas de vida agora tenha sido valorizado", afirmou o presidente da assembleia de bispos da Alemanha, Georg Bätzing, embora tenha insistido na diferença com o casamento.

É "um bom presente de Natal", disse o arcebispo de Hamburgo, Stefan Hesse.

- ESPANHA -

Apesar de não querer fazer nenhum comentário, o secretário-geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Francisco César García Magán, avaliou que a partir de agora, cada bispo "verá em sua diocese". Mas não se deve "confundir" a bênção com "a celebração do casamento canônico", acrescentou.

"A declaração 'Fiducia Supplicans' é polêmica", afirmou em dezembro o arcebispo de Oviedo, Jesús Sanz Montes. O de Alicante, José Ignacio Munilla, falou de um texto "caótico" e que abre uma prática "contrária à fé da Igreja".

- POLÔNIA -

"A Igreja tem autoridade para abençoar uniões do mesmo sexo? A resposta é negativa", disse, em dezembro, o porta-voz da conferência episcopal polonesa, Leszek Gesiak.

Neste país, muito católico, a declaração do Vaticano "não muda em nada o ensinamento da Igreja no que diz respeito ao casamento e à família", segundo os bispos. Sendo o ato sexual fora do casamento "uma ofensa à vontade de Deus", as pessoas que mantêm este tipo de relação "não podem receber a bênção de Deus", reiteram.

- MÉXICO -

A Conferência do Episcopado Mexicano advertiu, em um comunicado, que esta declaração deve ser enquadrada na tradição de "dar bênçãos informais, não ritualizadas liturgicamente" e que serão dadas "sem ânimo de legitimar situações irregulares".

A organização reitera que o casamento é a "união exclusiva, estável e indissolúvel entre um homem e uma mulher, naturalmente aberta a gerar filhos".

- PERU -

No Peru, os cinquenta bispos da prelazia de Moyobamba, na região amazônica de San Martín, enviaram uma mensagem para se oporem totalmente à declaração e pedir ao papa Francisco que "anule a validade do documento e toda afirmação que permita a administração de sacramentos ou bênçãos a pessoas em pecado mortal objetivo sem arrependimento e desejo de conversão".

Os prelados insistem em que, com esta posição, não estão "em rebeldia" com a Igreja.

- URUGUAI -

A diocese de Maldonado, que inclui Punta del Este, teve que enviar um comunicado depois da publicação na imprensa do anúncio de um primeiro casamento religioso entre duas pessoas do mesmo sexo, esclarecendo que foi celebrada em uma capela em um campo privado fora de sua diocese.

Lembrando que o casamento na Igreja católica é "a união exclusiva entre um homem e uma mulher", a diocese insistiu em que "quando não se celebra o sacramento do matrimônio, não se deve realizar nenhum tipo de rito litúrgico que se confunda com esta celebração".

O Centro Integrado de Referência Darlen Gasparelly de Camaragibe, no Grande Recife, em parceria com a prefeitura de São Lourenço da Mata, município vizinho, realizou, nesta quinta-feira (16), uma cerimônia de casamento coletivo voltada para pessoas da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais, Não-binários e mais (LGBTQIAPN+). O evento oficializou, civil e religiosamente, a união de 17 casais, no total. 

Os casórios têm reconhecimento jurídico além da garantiam-se direitos civis, sociais e econômicos. 

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A prefeita de Camaragibe, Doutora Nadegi (Republicanos), esteve presente no evento, acompanhada de seu filho, o deputado estadual João de Nadegi (PV). “Estamos felizes por estas pessoas que hoje celebram a união. É um momento de realização de sonhos e materialização da resistência que elas representam. Na nossa gestão, iremos sempre buscar a viabilização de políticas públicas que alcancem todas as pessoas, independentemente de orientação sexual, política ou religiosa. Agradecemos ao prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca, pela sensibilidade e parceria para a efetivação deste momento”, afirmou a gestora municipal. 

O evento foi realizado no bairro de Varzea Fria, em São Lourenço da Mata, com a oficialização civil da Juíza de Direito Dra. Marinês Marques Viana. A parte ecumênica contou com a presença de representantes de diferentes religiões. 

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Com menos de uma semana para a chegada do mês de agosto, os casais quando estão em um nível mais sério, geralmente, planejam e colocam as metas e orçamentos no papel para os próximos seis meses. Porém, nem todos colocam isso em prática e geram dois dos grandes problemas – a comunicação e o planejamento.

Confira a seguir, cinco dicas de organização financeira para casais com a consultora financeira e profissional destaque em primeiro lugar do Prêmio Melhores do Ano 2022/23 na categoria Consultoria Financeira na cidade de Guarulhos, Thamires Costa. 

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Entender qual a renda da casa: Somar a renda dos dois e entender qual é a renda efetiva da casa, vai ajudar a trazer clareza para o orçamento financeiro, visto que sem isso eles não seriam capazes de saber o quanto ganham juntos. 

Dividir as despesas de acordo com a renda familiar: Não ficar acusando o cônjuge de quem ganha mais ou menos, mas somar forças para juntos terem um potencial de despesas e saber exatamente para onde direcionar o dinheiro para cada despesa. 

Reservar um valor individual para cada um: Sabemos que cada pessoa tem suas próprias necessidades e metas individuais, mesmo sendo um casal, saber respeitar o que cada um precisa é essencial para o sucesso da organização financeira, sendo assim, o ideal é que cada um tenha um valor mensal para usar com o que fizer sentido pra ele. 

Fazer uma reserva de segurança: A reserva de segurança fará com que o casal evite brigas porque estarão amparados por ela caso um dos dois fique desempregado ou tenha uma intercorrência de saúde. 

Ter parceria e metas juntos: A organização financeira fluirá muito melhor se ambos forem parceiros e se apoiarem para realizarem as metas do casal e nunca esquecer do que os uniu, o dinheiro é um acelerador de sonhos quando multiplicado. 

Pesquisa 

Um levantamento feito pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que 58% dos brasileiros não se consideram financeiramente organizados. Além disso, um estudo nos Estados Unidos mostrou que pelo menos 20% dos casais americanos escondem ou já esconderam algo relacionado a finanças de seus parceiros. 

 

Se você assistiu ao reencontro do Casamento às Cegas 3 deve ter visto que o bicho pegou, mas caso você faça parte do grupo que perdeu o programa ao vivo, continue por aqui que a gente te conta tudo. Bom, logo no começo, Klebber Toledo e Camila Queiroz encerraram o suspense e revelaram o status de relacionamento dos cinco casais.

Enquanto Agatha e Renan, Bianca e Jarbas, Maria e Menandro e Daniela e Daniel continuaram juntos, Karen e Valmir decidiram por terminar o relacionamento.

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Karen e Valmir

Quanto chegou a hora de explicar o que rolou, Karen explicou que o marido encerrou o casamento duas semanas após o sim no altar.

Valmir negou que tenha se casado para evitar o cancelamento e explicou que não se deu bem com Karen em sua casa, mas a plateia não comprou muito a explicação do rapaz e o vaiou. O participante também esclareceu que não entrou no programa namorando, como o colunista Lucas Pasin noticiou.

Ao final, Karen revelou que estava em um relacionamento com Ítalo, participante com quem conversou na fase de cabines. O rapaz acabou pedindo-a em casamento antes do final do reencontro.

Maria e Menandro

Além de confirmar que segue firme e forte com Menandro, Maria ainda reforçou que não conhecia nenhum dos participantes antes do começo do reality - como havia noticiado o colunista Lucas Pasin.

Menandro contou que Maria se dá muito bem com a sua filha, Sofia. E que o casamento segue firme e forte.

Bianca e Jarbas

Bianca e Jarbas também seguem firmes e fortes, mas revelaram que precisaram fazer terapia de casal para resolver algumas questões. Depois do casamento, eles enfrentaram uma fase complicada, com uma série de brigas diárias.

Após a terapia, eles acabaram se entendendo melhor e agora estão lidando com as diferenças juntos. 

Agatha e Renan

Agatha e Renan estão mais fortes do que nunca. A moça explicou que se sentia muito insegura durante o programa por descobrir que Renan tinha tido relacionamentos anteriores com mulheres que tentaram contra a própria vida, e também contra a vida dele.

Como Renan não se sentia confortável para falar sobre o assunto nem com ela, havia uma insegurança sobre o relacionamento e a vida em Santos. Mas, parece que após o casamento, tudo se resolveu e eles conseguiram tirar os obstáculos do caminho.

Daniela e Daniel

Sim, o casal Dani e Dani está vivíssimo. Os dois seguem se apoiando e suas famílias estão mais unidas do que nunca. Daniel acabou se desculpando pelo comportamento machista que apresentou no programa e recebeu o perdão da esposa.

A mãe de Ítalo também brilhou muito e levou o prêmio de melhor familiar de participante. 

Thamara e Alisson

Sim, você leu certo. Sabemos que Thamara e Alisson são da segunda temporada do programa, mas eles também tiveram um espacinho no reencontro da terceira temporada. Os dois terminaram o casamento, e a jovem iria contar o que aconteceu entre eles.

No entanto, no momento, a emoção tomou contou e ela acabou não conseguindo dizer muito sobre o fim do casamento. Em suas poucas palavras, reforçou que foi verdadeira durante sua participação no reality e que todos os sentimentos eram reais.

 

Todos sabemos que o Dia dos Namorados é uma data comercial que visa celebrar o amor e a união entre duas pessoas. Viver uma vida a dois pode ser um desafio para alguns casais, principalmente no sentido de conciliar os objetivos pessoais e profissionais. No entanto, essa dificuldade pode não existir entre pares que atuam em um mesmo setor de carreira, na política, por exemplo.

No cenário local e nacional é possível identificar alguns membros do Poder Executivo que são unidos não somente pelas afinidades partidárias e políticas, mas também pelas escovas de dentes. Confira a lista que o LeiaJá montou de casais que estão juntos na vida e em cargos públicos.

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Tabata Amaral (PSB-SP) e João Campos (PSB)

Foto: Reprodução/Instagram

A deputada federal por São Paulo e o prefeito do Recife estão juntos desde 2019, quando ele apenas era cogitado para ocupar a capital pernambucana, e ela estava no início do seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Atualmente Campos pensa na reeleição, enquanto Amaral é uma possível candidata para a prefeitura de São Paulo, ambos pelo mesmo partido.

Pastor Cleiton (PP) e Michele Collins (PP)

Foto: Reprodução/Instagram

Um dos representantes da ala evangélica e conservadora pernambucana, o deputado estadual e a vereadora do Recife são casados e sempre tiveram atuação à frente de pautas públicas e questões sociais. Juntos eles também já se envolveram em alguns casos e processos no Ministério Público, quando Michele foi acusada de intolerância religiosa.

Clarissa (PP-PE) e Junior Tércio (PP)

Foto: Reprodução/Instagram

Assim como o casal Collins, os Tércio também seguem suas carreiras na política com base nos preceitos do cristianismo. Como deputada federal por Pernambuco, Clarissa defende a família tradicional brasileira na Câmara, enquanto Júnior realiza suas atividades na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e também é pastor.

Luciana Santos (PCdoB) e Waldemar Borges (PSB)

Foto: Reprodução/Facebook

Diferente dos casais anteriores, Luciana e Waldemar têm mais tempo de vida política, e mesmo estando juntos, são de partidos diferentes. A atual ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação já foi vice-governadora de Pernambuco e prefeita de Olinda, cidade da Região Metropolitana do Recife. Waldemar Borges, por sua vez, está no seu quarto mandato como deputado estadual, e atuou em cargos nos governos de Miguel Arraes e Eduardo Campos.

Marília Arraes (Solidariedade) e André Cacau (PT)

Foto: Reprodução/Instagram

Mesmo não estando mais tão à frente de cargos políticos, a neta de Miguel Arraes teve um papel importante nas últimas eleições em Pernambuco e na capital. Foi possível ver um forte apoio de seu companheiro, que até 2022 era vereador no município de Salgueiro, no sertão do estado. Atualmente eles se dedicam na criação das três, sendo a caçula nascida no último dia 8 de março.

Lula (PT) e Janja (PT)

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência-Brasil

Assim como um casal de celebridades, o relacionamento do atual presidente da República foi publicado e acompanhado por muitas pessoas, dentro e fora do meio político. Apesar de não ocupar um cargo eletivo no poder Executivo, Janja participa ativamente de causas políticas e sociais desde a época da militância. Enquanto primeira-dama, ela atua em diversas frentes de apoio às mulheres, além de acompanhar a agenda presidencial quando necessário.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) está com inscrições abertas até a próxima sexta-feira (3) para casamento coletivo na comarca de Chã Grande. São oferecidas 50 vagas para moradores da localidade que poderão oficializar a união gratuitamente, em cerimônia presencial que vai ser realizada no dia 7 de março. A ação é promovida pelo Núcleo de Conciliação (Nupemec/TJPE), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Gravatá.

Os casais interessados em participar devem apresentar cópias de RG, CPF, certidão de nascimento original e os mesmos documentos de duas testemunhas. Os divorciados precisam apresentar também o documento original do registro do divórcio, e as cópias da sentença do divórcio.

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De lá, sairão com o encaminhamento para o cartório, onde deverão comparecer com os mesmos documentos no dia marcado acompanhados das testemunhas. Para se inscrever é necessário que pelo menos um dos noivos apresente comprovante de residência confirmando que é morador da respectiva localidade.

Confira datas e locais de inscrição:

Casamento coletivo de Chã Grande: 50 vagas 

Inscrições: até 3/2 

Local da inscrição: Cartório de Chã Grande - Rua João Batista de Vasconcelos - Manoel Simões Barbosa, Chã Grande - PE 

Horário de funcionamento do Cartório: Das 8h às 17h   

Para mais informações:

Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Gravatá

E-mail: conciliar.gravata@tjpe.jus.br Localização: Fórum Des. Pedro Ribeiro Malta   Documentos necessários: RG, CPF, comprovante de residência e certidão de nascimento ou divórcio. Mesmos documentos de duas testemunhas, originais e cópias. 

Data da cerimônia: 7 de março de 2023

Neste mês, o humorista Fábio Porchat anunciou o término do seu casamento com a produtora cinematográfica Nataly Mega após oito anos de relacionamento. Segundo ele, o motivo foi a divergência entre os dois sobre o desejo de ter filhos. Enquanto o ator não se vê como pai, o que ele já manifestou em várias declarações públicas, Nataly teria o sonho de ser mãe.

A psicanalista Natália Marques diz que esse tipo de situação é mais comum do que parece. Isso porque, se décadas atrás muitas pessoas acabavam tendo filhos sem refletir muito sobre o assunto, hoje esse tipo de decisão se tornou cada vez mais planejado, em especial entre pessoas de classe média a alta, que têm investido mais em autoconhecimento.

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A consultora de imagem Priscila Citera, de 42 anos, é um exemplo. Ela tinha 30 anos e estava casada havia oito quando percebeu que não queria aumentar a família, ao contrário do então marido. "Já estávamos juntos tinha um bom tempo e entendemos que era a hora de ter filhos. Parei de tomar o remédio que evita gravidez, mas, toda vez que eu menstruava, ele ficava triste e eu me sentia aliviada", diz. "Percebi que tinha algo de errado e comecei a trabalhar isso na terapia. Com o tempo, percebi que aquele não era um sonho meu de verdade. Eu só naturalizei porque a sociedade dizia que, depois de casados, a gente deveria ter filhos", afirma Priscila.

Ela decidiu, então, terminar o relacionamento, mas optou por não revelar ao ex o real motivo. Priscila diz que, influenciada pelo pensamento machista dominante de que toda mulher deve sonhar com a maternidade, ela se sentiu uma pessoa egoísta por ter tomado essa decisão.

Escolha

Para a psicóloga Gabriela Luxo, a maternidade ou a paternidade deve ser uma escolha tomada não só em casal, mas também individualmente e após muita reflexão, afinal, tem grande impacto na vida das pessoas. Em alguns casos, pode ser interessante procurar sessões de psicoterapia para se conhecer melhor. "A chegada de uma criança muda completamente a rotina. Quando a pessoa tem um filho sem querer realmente, ela vai passar por uma série de questões emocionais para lidar com a sensação de mudança e de frustração em relação às coisas que podiam ser feitas antes, sem a criança, e que depois não podem mais", diz.

As duas especialistas escutadas pela reportagem ressaltam ainda que tomar esse tipo de decisão por pressão de outras pessoas - seja do parceiro romântico, da família ou da sociedade, de forma geral - cria problemas não só para a pessoa que tomou a decisão, como também para a criança e para o casal.

"A pessoa que não quer genuinamente ter filhos não vai conseguir dar o carinho e a atenção que gostaria para a criança e pode até se sentir culpada por isso", diz Natália. "Isso pode afetar a autoestima da criança ao passo em que ela se sente indesejada", aponta Gabriela.

Ao mesmo tempo, segundo Natália, o companheiro que queria ter filhos tende a ficar frustrado ao longo do tempo, pois o seu real desejo era de que o outro quisesse a criança tanto quanto ele - algo que está fora do controle de ambas as partes.

A tendência é que, mesmo inconscientemente, a pessoa que cedeu (seja tendo filho sem querer, seja deixando de tê-lo para se adaptar ao desejo do outro) culpe o parceiro por estar vivendo algo que não gostaria. Com o tempo, isso produz ressentimento e tende a afastar o casal.

Priscila concorda com as especialistas. "Só tive coragem de contar para o meu ex-marido o real motivo pelo qual decidi terminar depois de alguns meses. Na época, ele chegou a dizer que, se eu tivesse falado a verdade, ele teria aceita do não ter filhos para ficar comigo, mas respondi que mesmo assim não daria certo", afirma.

Adoção

Isabella Silva, advogada de 29 anos, também terminou um relacionamento amoroso por não ter o mesmo desejo que a ex-companheira em relação a filhos. Ela conta que as duas sabiam dessa divergência desde o começo do relacionamento, mas não se preocuparam com isso inicialmente porque ambas queriam "aproveitar o momento".

"Depois de dois anos, essa vontade de ser mãe foi aumentando dentro dela e um dia ela chegou para mim dizendo que tinha começado a pesquisar sobre adoção e que queria já entrar com a papelada", conta Isabella. "Eu me senti pressionada e muito ansiosa."

As profissionais recomendam também honestidade no diálogo com o parceiro. Se o plano de ter filhos está completamente descartado, vale a pena conversar sobre isso com o companheiro abertamente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O BBB23 recebeu sua primeira festa da temporada na noite da última quarta-feira (18) com a presença de Anitta. A comemoração entre os brothers foi tanta que a madrugada de quinta-feira (19) rendeu. Teve formação de casal, fora entre participantes e até mesmo a própria cantora se tornando assunto na web por cantar seu feat com Ludmilla, já que as duas vivem uma desavença fora da casa mais vigiada do Brasil.

Tudo começou quando Tadeu Schmidt reuniu os participantes na sala e avisou que eles estavam desconectados. O elenco do BBB ficou livre pela primeira vez para curtir a festa separados, porém o apresentador ressaltou que eles seguem jogando em dupla. Depois da comemoração por causa da separação física das duplas, o elenco se jogou na balada.

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Em seguida, quando a festa teve de fato seu play, Anitta animou os participantes com seus sucessos, incluindo Favela Chegou, que a Poderosa gravou ao lado de Ludmilla. Anitta manteve a voz da cantora na música, mesmo com a rixa entre as duas, sendo um dos assuntos mais comentados da web, que apontou sua maturidade para lidar com a situação.

Depois do show começaram as paqueras. E o que todos esperavam aconteceu: rolou o primeiro beijo da temporada. Quem protagonizou o momento foi a dupla Key Alves e Gustavo, com direito a contagem regressiva e gritos de de novo dos outros brothers. Após conversa sobre prioridades no jogo e muita dança coladinha, o par se rende ao clima da festa.

Mas eles não foram os únicos. Gabriel Santana e Fred Nicacio também se beijaram na primeira festa do BBB23. Gabriel, aliás, chegou a levar um fora de Paula quando tentou investir na sister, mas trocou um beijo de tirar o fôlego com o médico, que afirmou que já quer repeteco.

Por fim, quem também se entregou à paixão foram Bruna Griphao e o outro Gabriel. Esse beijo já estava anunciado que aconteceria desde o começo do programa, né? Depois, aliás, Bruna ficou toda apaixonadinha pelos cantos da casa e até chegou a afirmar que fica preocupada de que o romance atrapalhe o seu jogo. E aí, o que você acha?

Fotos: Reprodução/TV Globo

Tóquio começou nesta terça-feira (1°) a emitir certidões de união para casais do mesmo sexo que vivem e trabalham na capital japonesa, um passo longamente aguardado, em um país sem casamento igualitário.

As certidões permitem que relacionamentos LGBTQ sejam tratados como casamento em alguns serviços públicos, em áreas como moradia, medicina e assistência social.

Desde 2015, mais de 200 municípios ou autoridades locais no Japão já ofereceram certidões a casais homossexuais para facilitar certos procedimentos, mas esse status não confere os mesmos direitos que o casamento nos termos da lei. Ainda assim, a medida representa uma mudança bem-vinda para casais como Miki e Katie, que, por muito tempo, não tiveram uma prova oficial de seu relacionamento.

"Meu maior medo era de que nos tratassem como desconhecidas em uma emergência", disse Miki à AFP em sua residência, cuja geladeira é decorada com fotos dessa japonesa moradora de Tóquio, 36, e de sua companheira americana, 31.

Na manhã do último dia 28 de outubro, 137 casais já haviam solicitado a certidão, segundo a governadora de Tóquio, Yuriko Koike. "Quanto mais pessoas usarem esses sistemas de união, mais coragem nossa comunidade terá de conversar com a família e os amigos sobre seus relacionamentos", acredita Miki, que pediu para não ter o nome completo divulgado.

Nos últimos anos, o Japão, dirigido por um partido conservador que abraça os valores familiares tradicionais, deu pequenos passos para aceitar a diversidade sexual. Cada vez mais empresas apoiam o casamento igualitário, e personagens LGBTQ aparecem mais abertamente em programas de TV.

Embora seja bem-vindo, o novo sistema tem limitações: não reconhece o direito à herança, tampouco permite solicitar um visto de casal no caso de relacionamentos entre japoneses e estrangeiros.

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O Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho no Brasil. A data de cunho exclusivamente comercial, idealizada pelo publicitário João Dória em 1948, foi uma estratégia para o aumento das vendas no mês, que estavam em declínio. Juntando o útil ao agradável, Dória criou uma das datas mais esperadas pelos casais, aliando a comemoração de Santo Antônio, o santo casamenteiro, no dia 13, à ocasião que exala amor.

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Saber sobre a data e aproveitar o lucro que ela traz é fácil, mas quando vivida só quem sente sabe explicar. É o caso de Amilly de Fátima Costa dos Santos, autônoma, de 32 anos, e seu namorado, Nagib Charone Neto, bancário, de 31, que vivem em união estável há 11 anos e nunca sentiram necessidade de casar, como deseja grande parte da sociedade. “A prioridade é viver bem e estar feliz um ao lado do outro”, contou a autônoma. O bancário complementa: “Não foi determinante para consumar nosso relacionamento. Nossa preferência é viajar, usufruir a vida. A gente já se sente casado”.

Para muita gente a ideia de namoro pressupõe que pessoas estão juntas há pouco tempo. Não necessariamente. Há quem esteja casado há décadas e ainda se sente como namorado. José Firmino de Abreu, secretário da saúde, de 70 anos, e Dalvani Oliveira de Abreu, aposentada, de 71, são exemplos.

Casados há 48 anos, José Firmino e Dalvani revelam que o segredo para o amor ser duradouro é um conjunto de causas. “Deus na nossa vida, nossos filhos, nossos netos, carinho, admiração e respeito que temos um pelo outro”, contou o secretário de saúde. A aposentada valida o que o marido diz, ressaltando a importância do respeito, que sempre deve prevalecer entre ambos.

No mês em que se comemora o amor, celebra-se também o orgulho LGBTQIA+. A história dos estudantes Leonardo Damasceno Antunes e Eduardo Andrey Castro dos Santos, ambos de 19 anos, transborda paixão. Juntos, eles contornaram os entraves da homofobia e conseguiram ter uma vida mais digna. “Uma das opções foi ter saído do país, devido ao forte preconceito, e morar em outro com ele”, relatou Antunes.

Apesar disso, Eduardo diz que a relação da família com ele e com o namorado sempre foi baseada no respeito. “Minha mãe, meu padrasto e meu irmão amam ele. Tenho certeza que não teria problemas”, contou o estudante. Esse ano será o primeiro em que o casal passará a data oficialmente como namorado, aproveitando o dia em uma sessão de filme em casa, acompanhado de muita comida e romance.

Existem muitas formas de amor nesse mundo, algumas incompreendidas. Mas quem disse que precisa? A professora Carla Quaresma, de 26 anos, e a namorada Alice Liberté, produtora cultural, de 25, vivem em um relacionamento aberto desde o início do namoro e não dão abertura para opiniões que interfiram na dinâmica do casal. “Não dou espaço para que outras pessoas interfiram” relata Liberté.

Esse modelo consiste em uma relação romântica não monogâmica, em comum acordo. Ou seja: o casal se permite a relação com outras pessoas sem considerar isso uma traição. Confiança é a base de um relacionamento, e isso é o que não falta no delas. “É tranquilo ter com quem contar. É estar livre de posse e ego para desfrutar a construção do companheirismo”, explica a professora.

No Dia dos Namorados, esses e outros casais buscam aproveitar bons momentos ao lado de quem amam, comprando presentes e fazendo declarações de amor.

Por Gabriel Pantoja e Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Nova D.R. formada em Power Couple!

Mas antes, durante o dia rolou a prova dos casais, que consistiu em um rally onde cada um do casal ficou em um carro como passageiros, e durante toda a corrida eles precisavam decorar imagens que apareceram pelo caminho. Ao chegar no final, eles tinham que organizar a ordem em que viram as imagens no menor tempo possível.

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O casal que acabou com o pior tempo foi Brenda e Matheus.

Depois, os três melhores foram: em terceiro lugar, Eliza e Hadballa. Em segundo, Luana e Hadad, e em primeiro, Ivy e Nandinho. Com isso, os vencedores estão imunes e se tornaram o Casal Power da semana!

Além disso, Any e Pe Lanza ficaram com o maior saldo da semana, e ganharam imunidade da votação. Já o casal com menor saldo foi Michele e Passa, que ficaram com o segundo lugar na D.R.

Votação aberta

Ivy e Nandinho começaram escolhendo as colas coloridas que queriam, e depois foram para a sala de depoimentos para ver o que tinha nelas. Os poderes eram:

Salve um dos três casais da D.R., o casal salvo terá que indicar um novo casal para a D.R.

Multipliquem por dois o total de votos recebidos por um casal.

Em seguida, a votação começou com Matheus e Brenda votando em Eliza e Hadballa. O casal justificou falando sobre toda a confusão que aconteceu na última semana entre eles.

Depois, todos votaram e o casal que ocupou o terceiro banquinho foi Albert e Adryana, pois mesmo multiplicando os votos de qualquer outro casal, eles continuariam sendo os mais votados.

Ivy e Nandinho então revelaram o poder que escolheram. Eles optaram por salvar um casal da D.R., e o casal escolhido foi Michele e Passa. Os dois ficaram aliviados e gratos com a notícia. Em seguida, eles tiveram que indicar o casal que iria no lugar deles, e a decisão foi de colocar Gabi e Cartolouco.

Eita! Na sua opinião, quem deve deixar o reality desta vez?

Noite de formação de D.R. é sinônimo de tensão total no Power Couple Brasil. E na votação desta quarta-feira (25) é claro que não foi diferente. Rolou discussão, lavação de roupa suja e muito mais. Mas antes da votação começar, o público pôde ficar por dentro de tudo o que rolou na prova dos casais.

Prova dos Casais

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Os casais estavam com as cinturas, braços e pernas amarrados de costas com seu parceiro, e precisavam caminhar até um tanque onde encheriam taças com vinho, e depois, atravessar para o outro lado e ir enchendo recipientes designados a cada casal, mas ao invés de encher os de cada um, eles precisavam encher o recipiente do casal que eles quisessem eliminar. Conforme os recipientes fossem enchendo, uma bolinha subiria, e quando fosse possível retirá-la, o casal seria eliminado.

O primeiro casal eliminado estaria direto na D.R., e o casal que restasse seria campeão e se tornaria o Casal Power da semana.

Quando a prova começou, os casais precisaram de um tempinho para pegar o ritmo e encontrar a melhor estratégia com seu parceiro. O primeiro casal eliminado e que garantiu a primeira vaga na D.R. foi Adryana e Albert. Depois, os casais foram sendo eliminados e a disputa pela vitória ficou ficou entre Hadad e Luana e Michele e Passa. No fim, quem levou a melhor foi Michele e Passa!

Ao final da prova, Adriane Galisteu oficializou o resultado e em seguida, analisou com os participantes o saldo deste ciclo. Quem ficou em primeiro lugar, com o melhor saldo foram Eliza e Hadballa, que ganharam imunidade na votação. Depois, em último lugar rolou um empate entre Gabi e Cartolouco, e Baronesa e Rogério. O desempate foi feito levando em conta o menor saldo da conta conjunta, que era de Baronesa e Rogério. Com isso, eles ocuparam a segunda vaga na D.R.

Votação Aberta

O programa ao vivo começou com o Casal Power precisando escolher as cores das bolas com poderes que queriam, e foram para a Sala de Depoimentos. Chegando lá, Michele e Passa leram em voz alta os poderes:

Depois da votação, vocês terão que indicar mais um casal para a D.R., assim a D.R. será quádrupla.

Indique um quarto casal para a D.R., o casal indicado deve tirar da D.R. um dos outros três casais.

Depois, foi iniciada a votação. O clima esquentou quando Cartolouco e Gabi foram dar seus votos. O casal votou em Matheus e Brenda, e contaram sobre um episódio que aconteceu nesta semana envolvendo os dois casais e Baronesa e Rogério. Gabi explicou que ela ficou se martirizando por conta das apostas feitas na semana, pois ela e Baronesa colocaram valores muito próximos. Depois, Cartolouco e Gabi, e Matheus e Brenda foram para o quarto e Brenda então contou que viu a aposta de Gabi e contou para Baronesa o valor.

"Senti uma facada no coração, nunca imaginei. Fiquei mal por essa aposta que eu tinha dado e quando a gente foi conversar no quarto o Matheus explicou que tinha falado com o Rogério e eles queriam movimentar o jogo", disse Gabi.

Ela também completou dizendo que nunca havia abandonado Brenda e não quis falar sobre o assunto com ninguém, mas ela e Cartolouco se sentiram traídos com a situação.

Brenda falou em seguida:

"O que a gente tinha para falar do nosso coração nós já falamos para a Gabi e o Cartolouco. Aqui nessa sala acreditamos que a maioria já tem a sua verdade e nada do que a gente disser vai mudar alguma coisa, então é isso".

Matheus também se posicionou sobre o ocorrido:

"Em momento algum a gente fez isso por maldade, querendo prejudicar ele. A gente pensou em todas as situações do jogo, mas a gente não sabia do que ia acontecer".

Baronesa aproveitou e defendeu Brenda, dizendo que as duas se sentiram muito mal pela situação, e destacou que o tempo todo Brenda disse que iria conversar com eles assim que as apostas se encerrassem.

Brenda e Matheus votaram em Luana e Hadad, o que iniciou uma grande discussão entre os dois casais, principalmente porque foi dito que rolou uma conversa entre Brenda, Ivy e Luana, na qual elas haviam decidido não ir umas nas outras.

Hadad ficou bravo com o voto porque eles não votaram no casal porque Luana disse que não queria votar em Brenda. Depois, na hora de Ivy e Fernando votarem, Ivy disse que estava decepcionada com o voto de Matheus e Brenda por conta da conversa das meninas, e eles não iam votar no casal, mas mudaram na hora e foram neles para defender Lu e Hadad.

Depois, o casal Brenda e Matheus acabou levando mais uma série de votos, e com um total de sete, ocuparam o terceiro banquinho. Mas a noite não acabou aí! O Casal Power precisou decidir qual dos poderes usaria, e eles escolheram o de indicar um quarto casal para a D.R. A decisão para os dois foi difícil e Michele se emocionou por estar naquela posição. Passa explicou que a escolha dos dois era para tentar trazer respostas para o jogo, e indicaram Nahim e Andreia.

Com isso, estão na D.R. Albert e Adryana, Baronesa e Rogério, Brenda e Matheus, e Nahim e Andreia.

Desde que estreou na grade da Record, em abril de 2016, o Power Couple Brasil agita os internautas por reunir celebridades que fazem acontecer. Em sua sexta edição, apresentado atualmente por Adriane Galisteu, o reality show vem se tornando um dos assuntos mais comentados da internet com os barracos dos casais.

Apesar de mostrar o companheirismo de marido e mulher, o programa também é lembrado por ter separação em sua trajetória no canal. O LeiaJá relembra cinco casais do Power Couple Brasil que não estão mais juntos.

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Nicole Bahls e Marcelo Bimbi

A quarta temporada do Power Couple Brasil foi bem eletrizante. Reunindo um elenco de tirar o fôlego, o programa da Record acabou consagrando Nicole Bahls e Marcelo Bimbi os vencedores daquela edição. Apesar da química que mostraram ao longo da atração, Nicole e Marcelo se separaram. Em julho do ano passado, o anúncio de que os dois não estavam mais juntos pegou muita gente de surpresa. Eles ficaram casados por três anos.

Tati Minerato e Marcelo Galatico

Depois de mostrar uma sintonia arrebatadora na frente das câmeras do Power Couple Brasil, Tati Minerato e Marcelo Galatico decidiram colocar um ponto final na história de amor. Os dois estavam juntos há dez anos, e resolveram se separar pouco tempo depois de ganharem a terceira edição do programa.

Vinícius D'Black e Nadja Pessoa

Vinícius D'Black ficou conhecido nacionalmente em meados dos anos 2000, e Nadja Pessoa em 2018. A influenciadora digital passou a ficar nos holofotes após participar do Power Couple Brasil com D'Black. Dona de uma personalidade forte, a loira dividia opiniões na época por bater sempre de frente com o artista. Os dois não ganharam o reality show da Record e nem ficaram casados. Depois de dez anos, Nadja e o cantor anunciaram a separação. A notícia veio à tona em 2020.

Munik Nunes e Anderson Felicio

Em abril de 2018, ainda sob o comando do saudoso Gugu Liberato, a Record estreou a terceira temporada do Power Couple Brasil. Com casais bem conhecidos do público, a direção da emissora escalou a ex-BBB Munik Nunes e Anderson Felicio. Assim como Vinícius D'Black e Nadja Pessoa, eles não venceram o programa e ainda por cima anunciaram o fim do casamento, em 2019.

Gretchen e Carlos Marques

A primeira edição do Power Couple Brasil foi histórica, e segue lembrada pelos telespectadores até hoje. Nomes como Simony, Andréa Sovertão, Conrado, Túlio Maravilha e Popó deram o que falar no programa, além de Gretchen. Cheia de atitude, lutando sempre pelos ideais, a eterna rainha do rebolado ficou confinada no reality show com Carlos Marques. Embora demonstrassem muita entrega, eles não conseguiram ir adiante com o casamento. A cantora anunciou a separação com o português em janeiro de 2020. Atualmente ela é casada com o músico paraense Esdras de Souza.

Fotos: Reprodução/Record

Nesta quinta-feira (5) rolou a grande final da prova especial valendo um carro no Power Couple.

E apesar de não ter D.R. esta semana, o programa ainda contou com uma certa discórdia, pois os casais da casa tiveram a importante missão de votar para decidir qual casal deveria ganhar o carro. Os casais que estavam na disputa eram Pe Lanza e Anne, e Rogério Silva e Baronesa.

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Confira a seguir quem votou em quem.

Votos em Pe Lanza e Anne: Michele e Passa, Ivy e Fernando, Gabi e Cartolouco, Dinei e Erika, Brenda e Matheus, Karol e Mussunzinho, Nahim e Andreia, Luana e Hadad.

Votos em Rogério Silva e Baronesa: Adryana e Albert, Eliza e Hadballa, Daia e Mila.

Com isso, quem levou o carro foi Anne e Pe Lanza. Apesar do resultado, os casais que estavam na final mostraram muito fair play, se abraçaram e comemoraram juntos.

Se você já estava começando a sentir falta de um reality show após o fim do BBB22, pode ficar tranquilo. Nesta segunda-feira (2) começou a sexta edição do Power Couple. Os casais foram recebidos na mansão que será o novo lar deles - e também palco de grandes emoções.

Para começar, os casais tiveram que definir quem ficaria em cada cômodo, e para isso, rolou uma dinâmica com um sorteio, e cada casal tirava um ambiente e precisava escolher qual casal ficaria nele. As escolhas eram baseadas em temas definidos, como por exemplo o casal que será o mais barraqueiro do programa - e que irá dormir na barraca.

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Também rolou a primeira prova das mulheres na temporada. Os homens fizeram suas apostas a respeito do desempenho de suas mulheres, que precisaram usar agilidade, memória e concentração para ir bem.

E quem levou a melhor na prova foi Anne e Michele Passa.

Depois, durante o programa ao vivo, foi dado início a uma prova valendo um carro e que só termina na próxima quinta-feira (4). O desafio consiste em três etapas, e na primeira, as mulheres, que estavam separadas dos homens, eram sorteadas e precisavam definir um casal que se encaixasse na característica também sorteada. Depois de escolher, seu parceiro, que estava em casa, tinha que responder a mesma questão, e se dissesse o mesmo, a mulher se sentaria em uma das três poltronas disponíveis. Se não acertasse, a mulher escolheria entre as duas mulheres mencionadas, qual deveria ir para a poltrona. Ao longo do desenvolver da prova, as mulheres que conseguiam dar um match com seus parceiros iam trocando de lugar com quem estava sentada na cadeira, até que acabassem todas as características disponíveis.

As três mulheres que venceram a primeira etapa e continuam na prova com seus pares são: Carol, Baronesa e Anne. E na próxima quarta-feira (3) será a vez dos homens disputarem uma prova durante o programa ao vivo.

Antes de encerrar, a apresentadora Adriane Galisteu revelou apenas ao público que a primeira semana do reality não terá eliminação, mas que os participantes não ficarão sabendo disso por enquanto. Eita!

Toda pessoa que ama ver um bom filme, principalmente aqueles com histórias apaixonantes, fica sempre na torcida pra ver um final apoteótico dos seus protagonistas. Quando o enredo junta aqueles personagens tomados pelo romantismo, de fato, dá prazer de acompanhar todos os detalhes abordados. Pensando nisso, o LeiaJá selecionou cinco casais mais icônicos e avassaladores do cinema.

Sandy e Danny

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No final da década de 1970, cinemas mundo afora se renderam ao filme Grease - Nos Tempos da Brilhantina, mas especificamente com o casal Sandy e Danny. Interpretados pelos atores Olivia Newton-John‎ e John Travolta, os personagens cheios de atitude encantaram inúmeros jovens. A história dos dois estudantes continua embalando muita gente até hoje.

Frances 'Baby' e Johnny

Não dá pra falar em amor cinematográfico e não citar os inesquecíveis Frances 'Baby' e Johnny, de Dirty Dancing - Ritmo Quente. A química entre os personagens de Jennifer Grey e Patrick Swayze deixa qualquer espectador sem fôlego. A cena final do longa-metragem dos dois dançando é uma das mais sensacionais.

Edward e Vivian

O encontro inesperado do empresário Edward com a garota de programa Vivian, em Uma Linda Mulher, faz todo cinéfilo ficar de olhos grudados na televisão. A sintonia do casal, embalada pela banda Roxette, provoca em quem assiste ao filme uma explosão de sentimentos arrebatadores.

Jack e Rose

Em 1997, muita gente parou para ver a trágica história do navio Titanic. Apesar do drama abordado, o filme destacou o romance intenso de Jack e Rose, papéis estrelados por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. O momento no qual o casal se diverte na proa da embarcação continua presente no imaginário de quem viu - e vê - a produção de James Cameron.

Edward e Bella

O romance do vampiro Edward com a humana Bella Swan chacoalhou a saga Crepúsculo. O amor vivido pelos dois gerou repercussão prendeu a atenção de pessoas em todo o mundo. No ano passado, fãs da história celebram o aniversário de 10 anos dos personagens, em A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1.

Na reta final do Power Couple Brasil 5, o casal ragatanga não conseguiu conquistar o público e foi eliminado. No programa que foi ao ar nesta quarta-feira (21), Li Martins e JP Mantovani disputaram a última DR do reality, mas tiveram que se despedir da mansão ao receberem apenas 5,44% dos votos.

A ex-Rouge não ficou nada feliz com o resultado e ficou bastante chateada com o distanciamento repentino do casal fênix, que eram seus aliados no jogo.

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"Me senti usada. Foi muito triste ver que o dinheiro e o jogo foram colocados acima de uma amizade de 15 anos. Existe uma mágoa sim e é muito triste ver tudo isso", disparou Li.

Com isso, o confronto final fica entre Deborah Albuquerque, Bruno Salomão, Mari Matarazzo e Matheus Yurley. A partir de agora, os dois casais se enfrentarão cara a cara para concorrerem ao prêmio máximo. Lembrando que na próxima quinta-feira (22) todos os participantes da temporada vão retornar ao programa para uma atividade especial: debater situações mal resolvidas no reality. E na sexta-feira (23), vai rolar a revelação da dupla vencedora às 22h30min.

É dobradinha de Casal Power que fala? Thiago Bertoldo e Geórgia Fröhlich mostraram que vieram pra jogar e vencerem mais uma liderança no Power Couple Brasil 5. Nesta quarta-feira (30), os dois arrasaram na Prova dos Casais e se tornaram - pela segunda vez - o casal todo poderoso da semana. No entanto, para conquistar esse título não foi nada fácil, o sertanejo foi até atingido por uma parte do cenário que despencou acidentalmente. Ai!

No desafio, os participantes tiveram que colocar a mão na massa - literalmente, já que o objetivo era fazer uma massa de bolo e colocá-la em forminhas, enquanto estavam pendurados de cabeça para baixo.

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"Tinha tudo para dar errado, dei uma rachadinha [na cabeça] e a prova era de ponta-cabeça, graças a Deus o melhor aconteceu", disse Thiago.

Por outro lado, Nina Cachoeira e Filipe Duarte foram parar na DR mais uma vez, já que a dupla desistiu da prova após uma crise de labirintite. Assim como o casal fênix, Deborah Albuquerque e Bruno Salomão, por acumularem o pior saldo bancário da semana.

Além disso, durante o programa ao vivo, Adriane Galisteu inaugurou um novo jogo em que os participantes puderam conhecer a opinião do público sobre eles. Um VT era exibido de cada casal e os telespectadores votaram, em tempo real, se a dupla sabonetou ou se posicionou na dinâmica Quebra-Power. Dany Hypolito e Fábio Castro sabonetaram e, por isso, ficarão de fora da próxima festa. Já Mari Matarazzo e Matheus Yurley ganharão um jantar por serem o casal que mais se posicionou, segundo o pessoal de casa.

Na votação da DR, Renata Domínguez e Leandro Gléria entraram na mira dos participantes e ocuparam a terceira vaga da berlinda. A eliminação irá ocorrer na próxima quinta-feira (1°).

Foto: Reprodução/TV Record

A supervisora de mídia audiovisual Karen Sayão, 30 anos, estava solteira há dois anos quando conheceu o analista de sistemas Lucas Alves, também de 30 anos, no aplicativo Tinder.

“Não botava muita fé em aplicativo, porque normalmente nenhum 'match' [quando se forma um par com outra pessoa no aplicativo de relacionamento] ia pra frente, isso antes da pandemia, e normalmente logo cansava e esquecia do app, preferia o ao vivo, mas estava a fim de conversar com pessoas novas e ver como anda a vida de outras pessoas, fora do meu círculo de amigos.”

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Apesar do medo de conhecê-lo pessoalmente – em função da pandemia de Covid-19 que já assustava o mundo – ela topou sair de casa para um encontro, em setembro do ano passado, depois de três meses de conversas pelo aplicativo.

“Tive medo, até porque moro com os meus pais, que são idosos, tinha que confiar em alguém que não conhecia e que falava que estava em isolamento e fazendo home office”, explicou.

“Além disso, tinha o medo de passar algo para ele, uma vez que, no meu caso, não estava de home office, devido a minha profissão, mas como moro com os meus pais estava tomando todos os cuidados possíveis. Foram três meses de conversa antes do primeiro encontro”, completou.

A pandemia mudou a forma de as pessoas se relacionarem. E não foi diferente com os namoros. A rotina do casal que está junto há nove meses ainda não é de balada, e as atividades são caseiras. “Como ele mora em uma casa com um casal de amigos, que fazem isolamento também, normalmente a gente passa o fim de semana lá, às vezes a gente sai para correr no parque, pedimos comida por delivery, assistimos séries e é só isso”.

Cupido virtual

Já o casal José Wilker Oliveira, 34 anos, e Gabriel de Matos Barbosa, 21 anos, se conheceram no Grindr, um aplicativo de relacionamento gay, em outubro de 2019. Eles saíram uma vez, mas o relacionamento não foi para frente.

“Após o primeiro encontro, nos afastamos e só nos reencontramos no final de janeiro de 2020, quando o Gabriel fez uma postagem no Facebook, e eu comentei. Após o meu comentário voltamos a conversar, mas nada de relacionamento.”

Eles voltaram a se encontrar depois do carnaval de 2020. “Alguns dias depois, começaram a surgir casos suspeitos em nossa cidade [Muriaé, MG], nessa época, acabei ficando super bitolado e, com isso, proibindo o Gabriel de frequentar minha casa, uma vez que ele trabalhava em uma cantina do hospital da cidade”, relembrou o gerente financeiro José Wilker.

O medo com relação à doença e as dúvidas que ela trazia tomou conta de muitas pessoas, e não foi diferente com José Wilker. “Após os primeiros casos confirmados, a cantina e vários outros estabelecimentos foram fechados no primeiro lockdown, mas, mesmo assim, eu só reencontrei o Gabriel após 15 dias de isolamento em casa, com a condição de ele estar tomando todos os cuidados. Após esse período de quarentena, voltamos a nos encontrar. Quando ele chegava a minha casa, a primeira coisa era deixar o calçados na porta e ir para o banho e trocar de roupa, só após o banho que a gente namorava”, detalha José Wilker.

Foi nesse período de isolamento e incertezas que o relacionamento dos dois engrenou. Afastado do trabalho, Gabriel, que é analista de suporte de sistemas, passou por uma crise familiar séria por conta de sua orientação sexual. Os conflitos acabaram fazendo com que ele saísse de casa e fosse morar sozinho.

“Após uns dias de sua saída de casa, Gabriel foi demitido da cantina. Logo em seguida, surgiu uma vaga na empresa que eu trabalho, ele foi selecionado para fazer um teste e passou. Logo, ele me pediu em namoro, dias depois ele se mudou de vez para minha casa e passamos a morar juntos”, conta José Wilker.

“Mais de um ano se passou, e ainda estamos morando, namorando, malhando, nadando, trabalhando e se divertindo juntos, literalmente, 24 horas por dia juntos. Hoje estamos construindo nossa casa e planejando o futuro para que, em breve, possamos nos casar oficialmente.”

Romance ideal

Essas são apenas duas de muitas histórias de homens e mulheres que buscam os aplicativos na esperança de encontrar um “par perfeito”.

Segundo pesquisa realizada pelo portal especializado Casamentos.com.br, quase 20% dos casais brasileiros com planos de casamento se conheceram pela internet e redes sociais. O levantamento foi feito com mais de 3,4 mil casais, entre 26 e 40 anos.

De acordo com a pesquisa, os apps de relacionamento são os cupidos digitais com mais pontaria, com destaque especial para o Tinder, Happn e Badoo: 36% das histórias de amor que começam online e terminam em casamento nascem de um swipe [escolher alguém para conversar].

Mas outras tecnologias ainda têm muito espaço entre todas as faixas etárias: logo atrás está o Facebook, que conecta quase 33% dos usuários da internet. Além disso, os matches de Instagram representam 15%, e grupos de WhatsApp, 7%.

Vínculos afetivos duradouros

A psicóloga Adriane Branco, especialista em sexualidade humana pela Universidade de São Paulo, explica que o isolamento imposto pela pandemia fez muitas pessoas se sentirem sozinhas e que os aplicativos de relacionamentos preencheram parte desse vazio.

“A pandemia interrompeu o convívio social das pessoas e, como consequência, muitos passaram a experimentar a solidão. A possibilidade de interagir socialmente, através de um perfil num aplicativo de relacionamento, fez muitos utilizarem essa ferramenta. Além de preencher o vazio, o isolamento social obrigatório, fez as pessoas repensarem seu modo de viver. O que fez muitos buscarem nos aplicativos a oportunidade de encontrarem parcerias para vínculos afetivos mais duradouros”.

A especialista alerta, porém, para alguns problemas de se entrar de cabeça num relacionamento com o intuito de suprir a carência causada pela pandemia. “O risco é entrar em um relacionamento apenas para preencher o vazio e a solidão sentidos em função do isolamento, o que foi muito comum durante esse período, a busca por companhia”, afirma.

“É fazer caber em sua vida uma pessoa que não tem nada a ver com você e, em alguns casos, assumir compromisso mais sério. Ou mesmo se relacionar com pessoas com comportamentos agressivos ou inadequados”, destaca a pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade.

Ela não descarta, entretanto, a existência de histórias de amor surgidas a partir de um clique – ou um “match” – nas redes sociais.

“Quando o amor está presente, passamos a ver no outro as qualidades e os defeitos, porém, em geral, as qualidades se sobrepõem aos defeitos. Admiramos e respeitamos. Há o desejo de permanecer juntos independentemente das diferenças encontradas, porque elas existem. Entretanto são superadas em prol de um convívio harmonioso. Diante das dificuldades, há o interesse em resolver as divergências”, frisa a especialista.

O Dia dos Namorados, celebrado neste sábado (12), abre uma janela de discussão sobre o poder transformador do amor. Embora possa parecer ingênuo falar sobre afeto em um contexto atravessado por inseguranças sanitárias e acontecimentos embrutecedores, a data faz um lembrete sobre o verdadeiro significado do sentimento, que, como classifica a poetisa norte-americana Bell Hooks, “anuncia a possibilidade de rompermos com o ciclo de perpetuação de dores e violências para caminharmos rumo a uma sociedade amorosa”.

Dito isso, é certo que o afeto não tem relação com fraqueza e irracionalidade, tampouco perfeição, como costumam exibir as lógicas idealizadas inseridas nos filmes Hollywoodianos. Ao contrário, significa encontrar potência na realidade: se o desamor é a ordem do dia no mundo contemporâneo, falar sobre amor pode ser revolucionário, e também, disseminador de esperança(s).

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Ao LeiaJá, casais dividiram suas histórias de amor e resistências coletivas. Confira, a seguir:

Natália Brown e Felipe Pires: pretas e pretos estão se amando

Foi em um aplicativo de relacionamentos famoso entre os solteiros, que a maquiadora profissional e influenciadora digital Natália Brown, 25 anos, conheceu o designer pernambucano Felipe Pires, de 30 anos. O “match” virtual, que mudaria para sempre a vida de ambos, aconteceu em 2019, semanas antes da época mais celebrada pelos solteiros: o carnaval.

Com um sorriso no rosto, Natália relembra da determinação de Felipe, que perseverou para que a aproximação ocorresse: “Eu não tinha muita paciência para usar o tal aplicativo, mas tinha colocado meu endereço do Instagram por lá. Felipe viu o nosso ‘match’ e me mandou uma mensagem na rede social vizinha”, conta, entre risadas. “A gente começou a se falar e ele perguntou o que iríamos fazer no carnaval, se a gente ia fugir para uma praia ou ia curtir juntos”, revela.

A intensa “afinidade de ideias” e de “gosto musical”, como conta Brown, começou naquele ano, depois de Felipe convidá-la para tomar um vinho, e dura até hoje. O casal, que está à espera do primeiro filho, faz parte do que o rapper Rincon Sapiência chamou de “pretas e pretos se amando”. Em outras palavras, uma relação afrocentrada.

“Antes eu era casado com uma mulher branca e tive um relacionamento atravessado por todas as questões que isso implica. Depois do divórcio, passei a entender que o amor não era uma coisa mágica, e sim, uma escolha. Quando eu saí da relação antiga, eu estava decidido, principalmente depois de um processo de criação de uma consciência racial, a me relacionar com uma mulher negra e construir uma relação afrocentrada”, conta Felipe Pires.

O designer diz ainda que viu a própria negritude ser potencializada pelo amor por Natália: “Hoje eu sou alguém que consome uma maior quantidade de referências negras, até por estar com ela, que é essa pessoa que trabalha muito focada na beleza do nosso povo”. “Depois de me relacionar com Nati eu me cerquei muito mais de negritude, e quando você se cerca, naturalmente, você se sente mais representado e confortável a adotar estéticas de maneira geral. Adotar desde a cultura negra, quanto à moda, música e arte”, continua, reforçando a importância do relacionamento para o fortalecimento da própria autoestima.

Já a maquiadora profissional, que, entre outras coisas, promove cursos de maquiagem para a pele negra, visando a construção de redes de apoio e fortalecimento para o público feminino do Recife, classifica o relacionamento como um “resgate”. “Eu nem sempre tive uma boa relação com a minha autoestima, fui muito perseguida na infância e sofri muito bullying por conta do meu cabelo e da minha boca”, desabafa. “O fato de me ver linda, usando vários cabelos, e perceber que Felipe também me acha linda de diferentes maneiras, fazendo elogios até quando eu fico triste, faz muita diferença” diz Brown. “Eu enxergo isso como um resgate, da gente se reconhecer e reconhecer nossas dores também”, complementa.

Apesar de gozarem de estabilidade financeira e já terem, inclusive, viajado o mundo juntos, o casal relata que também enfrenta olhares racistas. Nesse sentido, ambos transparecem preocupação, sobretudo, com relação à gestação do primeiro filho. Sobre o tema, Felipe, em um tom mais sério, diz que ”vê todo dia nos noticiários pessoas morrendo, e elas são sempre muito parecidas com a gente. É claro que temos medo, porque o nosso filho vai herdar as mesmas características que nós temos e toda a nossa comunidade tem”.

Para ele, “ter uma família negra é um projeto de resistência”, planejado e sonhado por ele e por Natália. “Eu acho que a gente já começou a pensar como pai e mãe. Sobretudo com relação ao entendimento de que temos um compromisso de romper com os ciclos de pobreza, desde a deseducação que foi imposta ao negro, por exemplo”, acrescenta, se referindo ao racismo epistêmico e a falta de valorização cultural e histórica da trajetória afrobrasileira.

A compreensão do casal sobre o funcionamento do racismo estrutural, aliado ao olhar amoroso de reconhecimento, é um forte exemplo de como a força transformadora do afeto é capaz de alterar as estruturas sociais vigentes. Quando perguntado sobre o significado do amor, Felipe Pires garante ser tão realista quanto apaixonado. “Amor é uma escolha diária, todo dia você acorda e, mesmo com todas as diferenças, você escolhe amar aquela pessoa”.

Natália Brown, que carrega em sua barriga a “promessa de futuro ancestral”, finaliza: “A força do amor é a mais poderosa que existe. O amor incondicional de mãe, que eu começo a sentir agora, prova que esse relacionamento afrocentrado foi, e está sendo, uma das melhores coisas que poderiam ter acontecido na minha vida”.

Maria Cireno e Maria Eduarda: mainhas de Otto

As vozes das pernambucanas Maria Cireno, engenheira e empresária de 32 anos, e Maria Eduarda, estudante e também empresária de 25, quase se confundem durante a gravação de um áudio. Em 2016, na primeira vez em que viu Eduarda, ambas estavam emocionalmente indisponíveis, e Maria não podia imaginar que meses depois, aquela seria sua primeira namorada. Do relacionamento, que a fez declarar a orientação sexual para familiares, também surgiu Otto, filho das duas, hoje casadas.

As apaixonadas dividiram o Réveillon logo após os primeiros beijos, e passaram a morar juntas em maio do ano que se iniciava, um processo que, de acordo com ambas, “não foi planejado”. O casamento no civil veio em 2018, logo após o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ser eleito. De acordo com Maria Cireno, a decisão foi motivada, também, pela incerteza que surgiu após o político conservador conquistar o pleito. “Houve aquele medo de que, de alguma forma, ele fosse deslegitimar o casamento homossexual”, desabafou.

Além da vida, do amor e da maternidade, as Marias dividem também a paixão por festas e carnaval. O que resultou, inevitavelmente, em uma celebração de casamento inesquecível. “A gente já queria dar uma festa, porque a gente gosta muito de festa. Corremos com tudo e foi uma coisa bem espontânea, bem a cara da gente mesmo. Não é porque foi meu casamento não, mas foi a melhor festa que eu fui”, diz Cireno, em concordância com Duda.

O casal conta que, além de serem as primeiras da turma a firmarem um casamento, também inauguraram a maternidade no grupo de amigos. O pequeno Otto, de 9 meses, foi fruto de uma inseminação caseira e, claro, do sonho de ambas serem mães. “A relação da gente com Otto, e a forma com que a família da gente vem se desenvolvendo, inspira outras pessoas e também normaliza o conceito de família”, pontuam.

Percebendo a janela de representatividade que foi aberta por meio de sua família, Maria Eduarda confessa também, que entre os parentes mais próximos, o nascimento do filho atenuou preconceitos já há muito tempo cristalizados. Ela, que viu o próprio pai mudar de comportamento após o nascimento do primeiro filho do casal, comenta sobre as dificuldades que as duas estão enfrentando para registrar a criança.

“Otto ainda não está registrado no meu nome, e aí as pessoas viam isso, em especial minha família, e pensavam que essa situação era impossível de acontecer nos dias de hoje, se perguntavam como o preconceito pode ser algo tão latente. Porque as pessoas pensam que a lei está assegurada para todos, e não é assim”, explica Eduarda.

Maria Cireno gerou Otto através de um doador escolhido pelas duas, e acrescenta que embora o preconceito já existisse por parte de uma sociedade que demonstra lesbofobia de maneira latente, o nascimento de Otto escancarou, para a família de ambas, as nuances da discriminação. “A gente sofria preconceito, mas era entre a gente, quando a gente saia, coisas assim. Mas quando você fala de uma criança e de todos os processos normais que giram em torno do recém nascido, as pessoas começam a entender que é uma coisa diferente”.

O território seguro semeado no relacionamento, segundo elas, é uma dos mais potentes espaços para o fortalecimento das subjetividades das duas: seja para enfrentarem o machismo e a lesbofobia juntas, ou para desarticular comportamentos individuais que se esforçam para combater. Preocupadas com a construção de um mundo mais justo, Maria e Duda também demonstram o cuidado em pensar uma criação que promova a igualdade de gênero.

“Óbvio que não somos mães perfeitas e não seremos totalmente livres de machismos, mas a gente tá preocupada com isso, então eu acho que já faz uma diferença enorme”, afirma Cireno. Quando questionadas sobre o significado de amor, cada uma responde à sua maneira: Maria diz “doação”, sem titubear. Já Eduarda pondera, e declara a “paciência” como fio condutor do sentimento que as une há quase cinco anos, e que agora abriga Otto também.

Bruna de Oliveira e Paulo Melo: amor que atravessa o tempo

Em uma postagem nas redes sociais, a jornalista Bruna de Oliveira, de 24 anos, celebra mais um aniversário de namoro com o contador Paulo Melo, 25. Entre as fotos escolhidas para comemorar a data, consta o registro de um pequeno quadro pintado à mão, que estampa a frase “our love will be forever”, em português: “nosso amor será para sempre”. A modéstia obra surgiu quando o casal cursava a oitava série do ensino fundamental, há mais de uma década atrás.

Embora a história de amor tenha iniciado oficialmente quando Bruna tinha 14 anos e Paulo 15, a jornalista conta que o interesse, embora juvenil, surgiu muito antes. “Dei meu primeiro beijo da vida com ele, quando estávamos na quarta série, e foi aí, basicamente, que tudo começou. Eu super me apaixonei, mas ele não estava nem aí”, narra Bruna, entre uma risada e outra.

A trajetória dos dois, que envolve amadurecimento e autoconhecimento através do tempo, começou ainda durante a adolescência, quando Paulo, finalmente, propôs o namoro. Embora pareça ter saído de um conto de fadas, a história tem suas próprias contradições, comuns à realidade. “Eu acho que o momento mais difícil de toda a relação foi há dois anos, quando nós nos separamos”, conta a jornalista.

Durante o rompimento, que durou 3 meses, experiências individuais foram valorizadas por ambos. A força do afeto, da empatia e do respeito, como destaca o casal, fez com que o reencontro acontecesse, e que o caminho voltasse a ser vivenciado em conjunto.

Bruna de Oliveira destaca ainda, que a rede de mulheres que tem ao redor, é essencial para o fortalecimento da própria autoestima, o que também reflete nos processos de desconstrução do sexismo imbuídos em um relacionamento heterossexual. “O consumo de conteúdos que discutem a misoginia e desigualdade de gênero é algo comum entre a gente. A disposição para aprender vem sendo essencial no nosso namoro, acho que, inclusive, é a parte mais importante”, explica.

Em um dos pontos mais sensíveis da conversa, o casal comenta sobre a necessidade de  serem maleáveis e sensíveis ao que o outro está vivenciando. E embora pertençam a nichos diferentes no mercado de trabalho, por exemplo, a capacidade de demonstrar apoio frente aos desafios da carreira individual de cada um, é algo que prevalece e faz com que o amor atinja níveis ainda maiores de cumplicidade.

Para Paulo, que não acredita em amor à primeira vista, e sim em uma construção complexa, que exige tempo e disposição para a troca, a vontade de estar ao lado de quem se ama é algo que faz a diferença. “A insistência, respeitando o limite subjetivo de cada um, acompanhada de disponibilidade para o aprendizado e amadurecimento, fará com que dê certo”, afirma, de maneira realista. Bruna finaliza: “O amor é o que move montanhas e faz o impossível ser possível. É o desejo e o todo”.

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