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Os viajantes que chegarem ao Brasil vindos do exterior e tiverem extrapolado a cota de US$ 500 para compras internacionais poderão pagar os tributos com cartão de débito na própria alfândega. Essa possibilidade entrou em vigor nesta segunda-feira (18) no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, e estará implementada até o final desta semana no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e no Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio. A Receita também estuda a possibilidade de fazer a instalação destes terminais nos demais aeroportos do País.

O subsecretário de Aduana da Receita, Ernani Checcucci, destacou que os três aeroportos recebem 85% dos passageiros em voo internacional. Por ano, mais de 18 milhões de pessoas chegam ao Brasil de voos internacionais. O subsecretário de Arrecadação e Atendimento do Fisco, Carlos Roberto Occaso, informou que serão aceitos cartões das bandeiras Visa, Mastercard e Elo. a possibilidade de permitir o pagamento com cartão de crédito está sendo avaliada.

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Atualmente, o passageiro que precisa pagar tributos tem de esperar o fiscal da Receita emitir o documento de arrecadação (Darf), com o valor do imposto, deixar a área da aduana para fazer o pagamento em algum banco instalado no aeroporto e, depois, retornar à área da alfândega para retirar a bagagem.

Checcucci disse que, até o final do ano, a Receita irá disponibilizar um aplicativo para smartphones e tablets pelo qual o contribuinte poderá preencher a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante pela Internet e fazer o pagamento antecipado por meio do home banking. O subsecretário disse que o Brasil é um dos pioneiros na implementação do pagamento dos tributos por meio de cartão de débito. Segundo ele, o projeto faz parte do processo de modernização da Receita Federal no controle de passageiros e uma preparação para A copa do Mundo e as Olimpíadas.

A Receita Federal do Brasil atingiu o montante de R$ 1,878 bilhão no mês de dezembro de 2012. O crescimento nominal é de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano de 2011. Os valores dos tributos mostram as variações nominais e participações percentuais. Pernambuco se destacou com um crescimento de 30% sobre o lucro líquido. 

As outras receitas administrativas apresentaram em dezembro de 2012  uma queda de 30% devido à perda dos recolhimentos da Cide-Combustíveis (desoneração do setor), além da classificação nesse mês dos pagamentos do parcelamento da Lei 11.941/09 nos diversos tributos (COFINS/PIS/IRPJ/etc), o que não ocorreu em dezembro de 2011. 

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Hoje (26) é o último dia para os consumidores de serviços do Departamento Regional de Trânsito e Transporte da Bahia (Detran-BA) quitarem as contas sem reajustes. A partir de janeiro de 2013, 62 tributos e 63 impostos terão novos valores. Os aumentos variam entre 2,44% e 375%. A Lei que autoriza o aumento foi aprovada, no último dia 12, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
 
A tarifa de permissão para dirigir (primeira habilitação) passa de R$ 76,50 para R$ 95. Já a segunda via do documento, aumenta de R$ 37,50 para R$ 42. O primeiro emplacamento sobe de R$ 149 para R$ 156. A transferência de propriedade deixa de ser R$ 76,50 e passa para R$ 80. No caso de diária de veículos retidos e apreendidos, o valor passa de R$ 7,60 para R$ 16. As novas tarifas começam a vigorar a partir do dia dois de janeiro, do próximo ano. O Detran-BA aumentou o números de funcionários para atender à demanda, nesta sexta-feixa (28).

Conforme determinação Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as agências bancárias de todo o País não terão atendimento ao público na próxima segunda-feira (31). 

As contas de consumo, a exemplo de água, luz, telefone, TV a cabo e os carnês que vencerem no feriado poderão ser pagas no próximo dia útil, quarta-feira (2) sem a incidência de multa. De acordo com a Febraban, os tributos, normalmente, já estão com a data ajustada pelo calendário de feriados (federais, estaduais e municipais). 

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Quem desejar pode agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos caixas automáticos.

A Prefeitura do Recife vai fechar o ano de 2012 com o melhor resultado dos últimos quatro anos em recuperação de créditos tributários judiciais. Até o mês de novembro, foram recuperados R$ 58,9 milhões e a expectativa é encerrar o ano ultrapassando R$ 62 milhões. 

Para alcançar esse resultado, a Procuradoria Fiscal intensificou ações de cobrança e emissão de correspondências, no intuito de estimular as negociações com os contribuintes inadimplentes.

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Os recursos obtidos em créditos tributários judiciais representam cerca de 5,8% da receita própria da Prefeitura do Recife, somatório da arrecadação de taxas e impostos municipais do próprio exercício e através de cobrança administrativa (Secretaria de Finanças) ou judicial (Procuradoria Fiscal). 

CRÉDITOS JUDICIAIS RECUPERADOS

2009 - R$ 51.698.818,62

2010 - R$ 52.076.672,47

2011 - R$ 49.951.606,00

2012 - R$ 58.929.824,59 (Janeiro a Novembro)

 

 

A presidente Dilma Rousseff sancionou com cinco vetos a lei que determina a inclusão nas notas fiscais para o consumidor dos valores aproximados correspondentes de tributos federais, estaduais e municipais, que influem no preço final da mercadoria e serviços. Entre os vetos estão o que incluía o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na lista de tributos computados.

Na justificativa do veto o governo esclareceu que "a apuração dos tributos que incidem indiretamente na formação do preço é de difícil implementação e a sanção desses dispositivos induziria a apresentação de valores muito discrepantes daqueles efetivamente recolhidos, em afronta à própria finalidade de trazer informação adequada ao consumidor final". A lei entrará em vigor daqui a seis meses.

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A Receita Federal realiza nesta quinta-feira (6) uma operação no bairro de Boa Viagem, Zona Sul Recife, em duas lojas por venderem mercadorias importadas sem pagar os impostos. O intuito da operação, que ocorre em conjunto com Polícia Civil, é verificar a ocorrência de crimes contra a ordem tributária praticadas por pessoas físicas que compram mercadorias fora do País para uso pessoal e depois revendem sem terem destacado os tributos.

Os produtos eram divulgados por meio de redes sociais, anunciavam mercadorias de grife com indícios de importação. Durante as investigações da inteligência da Receita Federal foi constatado que os envolvidos realizaram diversas viagens ao exterior e entravam irregularmente com as mercadorias como se fossem bagagem pessoal.

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Ainda hoje (6) a Polícia Federal deve divulgar um balanço sobre a quantidade de mercadoria apreendida se os comerciantes não apresentarem em tempo hábil as notas fiscais que comprovem as compras. O nome das lojas não pode ser divugaldo.

Está disponível, até o dia 28 de dezembro, o serviço de agendamento do Simples Nacional 2013. O contribuinte deve acessar o portal do Simples Nacional e se cadastrar. O serviço visa facilitar o processo de ingresso no regime tributário simplificado, porque dessa forma o contribuinte pode saber antecipadamente se há pendências que impeçam o processo e ter mais tempo para a regularização.

Se não houver pendências, a solicitação para 2013 já estará confirmada e no dia 1º de janeiro será gerado opção pelo Simples Nacional, automaticamente.

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No caso de identificação de pendências, o agendamento não será feito. Logo, o contribuinte terá que regularizar a situação e proceder um novo agendamento dentro até 28 de dezembro. Quem perder esse prazo terá ainda até o último dia útil de janeiro para optar pelo Simples Nacional.

No mesmo período do agendamento é possível fazer o cancelamento do pedido. Não haverá cancelamento para os microempreendedores individuais nem para empresas em início de atividade.

O Simples Nacional é um regime tributável simplificado aplicado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).

A China estuda a introdução de um sistema de tributação diferenciada de dividendos para investidores individuais com base em períodos de aplicação, em uma tentativa de estimular investimentos de longo prazo, informou a agência de notícias estatal Xinhua hoje, citando fontes não identificadas.

Sob o novo sistema, investidores individuais que venderem ações um mês após a aquisição terão de pagar um tributo de 20%, enquanto aqueles que venderem os papéis depois de ficar com eles por mais de 12 meses estarão sujeitos a uma taxa menor, disse a reportagem, sem informar de quanto seria.

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Em 2005, a China reduziu pela metade o tributo sobre dividendos, de 20% para 10%, como parte de seu esforço para aumentar a confiança entre os investidores.

A reportagem não informou qual seria a taxa cobrada de investidores que vendem ações depois de segurá-las por um período entre um mês e 12 meses.

A agência destacou ainda que a China está avaliando questões tributárias envolvendo o programa "Investidores Institucionais Estrangeiros Qualificados", que regula investimentos estrangeiros em bolsas chinesas, e contratos futuros de petróleo e que vai esclarecer essas questões o mais rápido possível. As informações são da Dow Jones.

Por Juliana Gomes

O Conselho do Jovem Empresário (CONJOVE), da Associação Comercial do Pará (ACP), está promovendo o Feirão do Imposto. O evento tem como principal alvo a alta carga tributária. De acordo com um dos organizadores do evento, Renato Cortez, “é importante que a sociedade busque conhecer e cobrar o que os governos proporcionam ao pagamento dos impostos”.

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A programação do Feirão do Imposto, que começou na última segunda-feira (10), incluiu um concurso cultural, onde os participantes concorrem à compra de uma moto e de um carro sem impostos. Os participantes podem preencher quantos cupons desejarem, até às 20h deste sábado (15). O estande funciona no Parque Shopping, em Belém, no horário das 10h às 22h.

O setor de brinquedos se comprometeu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ampliar, de 30% para 45%, a fatia de produtos nacionais no mercado local, criar 1.800 empregos e não aumentar os preços nos próximos 24 meses. Em troca, o setor foi incluído entre os que tiveram, nesta quinta-feira, a desoneração da folha de pagamento para uma alíquota fixa de 1% do faturamento. "Nós assumimos esse compromisso com o ministro e a medida foi muito positiva", disse Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

Segundo ele, a medida deve representar uma redução de 1% no custo total do setor. Além disso, de acordo com o presidente da Abrinq, o fato de o governo ampliar a contribuição previdenciária para os importados, no mesmo porcentual, também ajuda na competitividade do brinquedo nacional. "Nas negociações com o ministro, pedimos ainda a ampliação do prazo do pagamento de tributos que hoje é de 15 dias para 90 dias além do mês corrente, já que o setor recebe os bens comercializados normalmente em 105 dias", concluiu Costa.

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O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou que na última quarta-feira (18), a presidente da República, Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.688/2012, que institui o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies). De acordo com o site,o programa define critérios para que as instituições particulares possam negociar novamente suas dívidas tributárias com o Governo Federal.

Os estabelecimentos privados poderão converter até 90% das dívidas em oferta de bolsas de estudo, no período de 15 anos, e assim, reduzir o pagamento em espécie a 10% do valor total da dívida. O objetivo da ação é ampliar a oferta de educação superior, e, em paralelo, recuperar créditos tributários. Segundo o Ministério da Educação, para participar do Proies,  as universidades devem apresentar um plano de recuperação econômica e a relação de bens que garantirão o refinanciamento das dívidas, que poderão ser pagas em 180 parcelas mensais. Se o pedido de inclusão no programa for aprovado, a instituição de ensino deverá ofertar as bolsas integrais em sistema eletrônico de informações. O sistema será mantido pelo MEC a cada semestre da época do parcelamento. Ainda de acordo com o ministério, as instituições com fins lucrativos controladas por pessoas jurídicas ou físicas não sediadas ou não residentes no Brasil, não podem participar do programa.

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Para que as instituições possam criar, expandir, modificar, ou extinguir ou ampliar e diminuir vagas, a adesão ao Proies exige autorização com antecedência do MEC. Além disso, o ministério deverá realizar auditorias periódicas nas instituições, na intenção de verificar o cumprimento dos padrões de ensino exigidos e relatar à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional os casos que devem implicar a revogação da moratória.

“O programa tem que garantir que a oferta de cursos dessas instituições, para fins de geração de bolsas, seja com cursos de qualidade”, comenta o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Jorge Rodrigo Araújo Messias,  segundo informações do site do MEC. O ministério ainda informa que as de ensino superior poderão requerer a adesão ao sistema até o dia 31 de dezembro deste, através do intermédio de suas mantenedoras.

O governo Dilma anunciou hoje (4/4) novas medidas para aquecer a economia e ajudar a indústria a enfrentar a crise econômica internacional dentro do Plano Brasil Maior. Empresas de 15 setores, principalmente da indústria intensiva e das TIC, serão beneficiadas com ações sobre o câmbio, medidas tributárias, desoneração da folha de pagamento e estímulos à produção nacional. Foram destacadas ainda medidas para reduzir o custo do comércio exterior e de defesa comercial. Foram divulgadas ainda melhores condições de crédito, por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Sobre o câmbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que as medidas terão caráter permanente, incluindo o aumento das reservas internacionais. A política de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também será mantida para taxar as operações especulativas. Por outro lado, a taxa básica de juros (Selic), que não tem como objetivo reduzir o câmbio, ajudará a evitar que os especuladores venham a investir no Brasil para garantir maior rentabilidade de suas aplicações.

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Em relação à folha de pagamento, foi anunciada desoneração da alíquota de 20% do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em contrapartida, o empresariado terá que recolher aos cofres do governo de 1% a 2,5% do faturamento. Pelo Plano Brasil Maior, anunciado em agosto do ano passado, a alíquota era 1,5%, mas nem todos os setores aderiram.

A estimativa é que a desoneração total anual seja de R$ 7,2 bilhões. Para 2012 o montante será de R$ 4,9 bilhões, já que as medidas passam a vigorar a partir de julho.

TIC entra no roal de benefícios

O setores beneficiados são: têxtil, confecções, calçados e couro, móveis, plástico, material elétrico, auto-peças, ônibus, naval, aéreo, de bens de capital mecânica, hotelaria e, tecnologia de informação e comunicação, equipamentos para call center e design house (chips).

Desses, confecções, couro e calçados e a área da tecnologia de informação e comunicação já eram beneficiadas pelo Brasil Maior e tiveram as alíquotas novamente reduzidas. A alíquota sobre o faturamento das empresas de TI - que substitui a contribuição patronal de 20% da folha de pagamentos para o INSS - passa de 2,5 para 2%.

Segundo os dados fornecidos pelo Ministro Guido Mantega, a desoneração anual do setor será de mais de R$ 1 bilhão.  Na opinião da Brasscom, a medida impactará na competitividade do País na economia moderna, em que TI está na base da sociedade, trazendo ganhos de produtividade para todos os setores. De acordo com a entidade, a renúncia do governo com a medida será compensada pela formalização da mão de obra – que hoje é de cerca de 50% dos 1,2 milhão de profissionais. Quase 80% dos trabalhadores informais serão trazidos à formalidade, aumentando as receitas de imposto de renda, produzindo um ambiente mais ético e saudável para os negócios, além de menos conflituoso na Justiça do Trabalho.

Ainda na área de TI, o  governo suspendeu a cobrança do IPI, PIS/PASEP, COFINS e CIDE de fabricantes de computadores portáteis, tanto na aquisição de matérias-primas e produtos intermediários quanto na comercialização. E ampliou o programa de desoneração à indústria de semicondutores, de modo a incluir os fornecedores de insumos estratégicos para a produção de semicondutores e displays (placas de computadores, telas de LCD e LED). Outra medida relevante: a alíquota de IPI, PIS/Pasep para investimento em infraestrutura no Plano Nacional de Banda Larga cai para zero.

O governo também estabeleceu prioridade para a aquisição de bens e serviços nacionais com margem de preferência de até 25% sobre os produtos importados nas compras governamentais. Para os medicamentos, a margem de preferência será de 8%, com prazo de dois anos.

Segundo Mantega, todas as medidas irão fortalecer a economia brasileira e garantir a continuidade do crescimento sustentável. Além disso, irão responder aos problemas que estão sendo criados pela crise econômica mundial.

“Em período de crise a competitividade dos outros países aumenta, há países que vendem abaixo do preço de custo, dão subsídios e, neste momento, temos que dar impulso à nossa competitividade brasileira”, disse o ministro da Fazenda.

O governo espera um crescimento de 4,5% ante os 3,8% previstos na economia global. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje (3) que a produção industrial teve queda de 3,9% em fevereiro – na comparação com o mesmo mês do ano passado. Analistas e investidores do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de crescimento da economia, que passou de 3,23% para 3,2% em 2012, segundo o Banco Central.

A pressão que um eventual aumento dos preços dos combustíveis exercerá sobre a inflação neste ano tem sido fonte de preocupação do mercado financeiro, a ponto de analistas terem questionado o Banco Central, durante uma reunião, ontem, sobre se haveria condições de o governo lançar mão de tributos para evitar o impacto da alta dos combustíveis no bolso do consumidor. O aumento de 10% na gasolina e 2% no diesel no mês de novembro foram absorvidos via redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e não chegou ao consumidor final.

A preocupação do mercado com os preços dos combustíveis se acentuou após declarações da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Em entrevista exclusiva publicada no domingo no jornal O Estado de S. Paulo, a executiva afirmou que a permanecer os atuais patamares do preço do barril de petróleo, acima de US$ 100, a empresa recomenda correção dos preços dos combustíveis.

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Para os analistas do mercado financeiro, que já contabilizam um pouco mais de inflação devido ao processo de afrouxamento monetário, aumento do salário mínimo e incentivos ao crescimento econômico, entre outros, um reajuste de combustíveis agora só contribuiria para confirmar uma taxa de inflação acima do centro da meta de 4,5% neste e no próximo ano. O BC ouviu essa preocupação na reunião de ontem, que foi presidida pelo diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton de Araújo. No encontro, os analistas colocaram ao BC se não haveria uma alternativa via redução de impostos (Cide e PIS e Cofins) para neutralizar o impacto de um potencial aumento de combustíveis sobre o consumidor.

Nas discussões entre os próprios analistas (já que nessas reuniões o BC apenas ouve as percepções) o consenso foi de que há menos espaço para o governo usar a redução tributária para impedir o impacto dos combustíveis na inflação. Tecnicamente, explica o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, a defasagem entre os preços da gasolina e do diesel no mercado não são lineares. No caso da gasolina, até haveria espaço para neutralizar a pressão sobre os preços finais, porque a defasagem por litro do combustível no Brasil está em R$ 0,10, e a Cide é de R$ 0,09. Já o diesel está com uma defasagem de R$ 0,40, enquanto a Cide está em R$ 0,03.

Outra alternativa possível levantada pelo mercado na conversa com o BC, mas que se mostra inviável, seria a redução do PIS e Cofins, cuja incidência sobre os combustíveis é elevada, à razão de R$ 0,15 por litro. No entanto, esta não parece ser uma solução que o governo queira recorrer, especialmente neste que é um ano eleitoral. "Se o governo tirar, por exemplo R$ 0,15 de PIS e Cofins sobre os combustíveis, perderá em arrecadação o equivalente a R$ 10 bilhões por ano. Isso é meio inviável", avalia o economista-chefe da LCA Consultores.

Ontem, em evento em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza (CE), a presidente Dilma Rousseff se furtou a responder se concordava ou não com a presidente da Petrobras sobre a necessidade de correção de que será necessário reajustar os preços dos combustíveis. Dilma preferiu sair pelo discurso de que "a construção da Refinaria Abreu e Lima, sem atrasos, é considerada pelo governo uma saída para evitar possíveis aumentos no preço dos combustíveis". Isso porque, na avaliação da presidente da República, se os prazos das obras da refinaria forem cumpridos, a produção de derivados de petróleo vai aumentar e o Brasil ficará menos vulnerável às oscilações dos preços do petróleo no mercado internacional.

Na mesma capital Fortaleza, onde divulgou no último dia 10 o Boletim Regional, Carlos Hamilton de Araújo disse à Agência Estado que o banco considera reajuste zero para os combustíveis nos seus cenários macroeconômicos para este ano.

O fato é que a redução do lucro da Petrobras no ano passado foi atribuída por analistas do mercado de petróleo à política do governo de não repassar para o consumidor doméstico as variações do petróleo no mercado internacional. "É um erro o governo, que é o maior acionista da Petrobras, usar a empresa para fazer política monetária", diz o sócio-diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, para quem essa política já tem incomodado os investidores estrangeiros da estatal.

 

Brasília - O ano de 2012 pode ser um marco na luta contra o tabagismo no Brasil. É o que espera a psicóloga Mônica Andreis, vice-diretora da organização não governamental Aliança de Controle do Tabagismo (ACT). Ela elogia a decisão do governo de mudar o modelo de tributação dos cigarros. As alterações provocarão a elevação gradual do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre o maço a partir de maio deste ano. Os aumentos continuarão até 2015. 

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“Estamos satisfeitos com a medida, que começou com a edição da Medida Provisória 540, dentro do plano Brasil Maior, e que prevê o aumento de carga tributária do cigarro. É um avanço”, disse. Para ela, que é mestre em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em psicologia hospitalar, a medida é importante também porque está associada à saúde pública. Mônica Andreis informou que estudos feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o aumento do preço e dos impostos sobre os cigarros é uma das medidas mais eficazes para a redução do consumo e um desestímulo à iniciação dos jovens.

Isso porque, explicou, o alto preço acaba não só atingindo o consumidor, que pode reduzir o consumo ou pensar em parar de fumar, mas os jovens, que deixam de ter acesso ao produto fácil e barato. “Com o produto barato, eles têm mais facilidade em começar do que se o produto não for tão acessível economicamente. Então, a gente apoia totalmente a nova legislação. Deu certo em outros países e a gente espera um repercussão positiva no Brasil”, destacou.

O motorista Reginaldo Gomes, 54 anos, fumante há 20, concorda que o aumento do imposto provocará a elevação do preço, com queda na venda dos cigarros. “Já tentei parar de fumar algumas vezes. Com o produto mais caro, muita gente não vai mais conseguir continuar. O cigarro traz impotência. Eu não paro por desleixo”, disse.

A dona de casa Cleonice Lima França, 49 anos, começou a fumar aos 18 e considera qualquer aumento “abusivo”. Ela, que já tentou parar , disse que só conseguiu ficar uma semana sem o cigarro. Leila Nair Dionísio, 54 anos, esteticista facial, fuma há 20 e não acredita que a majoração dos preços incentivará as pessoas a largar o vício. “É preciso ter força de vontade. Pretendo fazer um tratamento, já fui ao posto de saúde e deixei meu nome na lista de espera para tratamento de fumantes”, informou. Ela consome um maço de cigarros ao dia e lamenta deixar de comprar coisas importantes com o gasto. “Trabalho com estética facial e preciso me livrar do cheiro do cigarro para fazer meu trabalho. Tenho bronquite por causa do cigarro”.

proibição do fumo em ambientes fechados de acesso público em todo o país também é considerada uma medida positiva pela representante da ACT. Embora alguns estados já viessem adotando a proibição nesses locais, chamados de fumódromos, a sanção da lei pela presidenta Dilma amplia a medida para todo o país. Para a ACT, a decisão vai proteger, inclusive, os trabalhadores de casas noturnas que, em muitas cidades, estão expostos à fumaça do cigarro e são fumantes passivos, com risco de contrair doenças.

Outra medida importante é a proibição da publicidade, como cartazes e painéis, nos pontos de venda de cigarro. Para Mônica Andreis, a propagando estimula o consumo. “Quem trabalha com tabagismo, quem trabalha com saúde pública, entende que esse é um produto que não deveria ter o consumo estimulado. Sabemos que o tabagismo é uma droga que não causa só doença, mas dependência”, acrescentou.

Ela entende, no entanto, que a proibição deveria ser mais extensa. Não só a proibição da propaganda no ponto de venda, mas também da exposição dos maços de cigarros. Ou seja, o cigarro deveria ser guardado em armários fechados ou dentro de gavetas para não propiciar o estímulo ao consumo. De qualquer forma, acredita, as medidas que vêm sendo adotadas são um avanço.

“Esperamos que 2012 seja um marco na luta contra o tabagismo. Esperamos índices menores. A gente tinha em 1989 em torno de 34% de fumantes entre a população e hoje esse índice está próximo a 17%. É uma redução importante. A expectativa é que isso se reduza ainda mais”.

Os efeitos das medidas não devem ser motivo de preocupação para a produção de fumo no país. Segundo Mônica, tem sido observado que a produção não vem sendo muito afetada. Isso porque a maior parte é exportada. “Temos 87% da produção de folhas de fumo sendo exportadas. Então, o mercado interno acaba tendo pouca influência na produção de tabaco”.

Mesmo assim, ela defende programas do governo que possam apoiar agricultores que queiram optar por outro tipo de produção. Até porque, acrescentou, há uma mudança de comportamento no mundo em relação ao tabaco e, no futuro, esse mercado poderá ser afetado, mesmo a longo prazo.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vetou totalmente o projeto de lei da Assembleia Legislativa que previa incentivos à produção de aparelhos eletrônico do tipo "tablet" ou componentes no Estado. Nas justificativas para o veto, o governador lembrou que um decreto de outubro de 2010, mais abrangente que o projeto atual, criou um programa de incentivo para produtos de informática e eletroeletrônicos, grupo no qual consta o "tablet".

Ainda segundo as razões para o veto publicadas no Diário Oficial, a proposta contém imperfeições tributárias que inviabilizam sua adoção. Entre elas está a dedução do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é um tributo municipal, sobre o qual o governo do Estado não pode atuar.

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Ás vesperas do Natal, a hora é de comprar presentes e produtos para o preparo da ceia. Mas é bom ficar atento ao custo tributário, ao menos dos principais itens que normalmente integram à mesa natalina,  embelezam as tradicionais árvores, e fazem a alegria do "amigo secreto". Esse custo é alto e revelado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que divulgou levantamento feito com os principais produtos relacionados à data.

Itens da ceia, como chester ou peru, registram carga tributária de 29,32%, enquanto o champagne chega a 59,49% e o panetone, 34,63%. Se a opção for ir a um restaurantes, espere deixar lá, em tributos municipais, estaduais, e federais, 32,31% da conta.

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O tradicional ato de enfeitar a árvore também carrega uma alta carga tributária. Os impostos incidentes na compra da árvore de Natal chegam a 39,23% do valor total, e nos enfeites, mais 48,02% são subtraídos do bolso do brasileiro, assim como na montagem do presépio natalino, com 35,93%.

Já os incidentes na compra da árvore de Natal chegam a 39,23% do valor total, e nos enfeites, mais 48,02% são subtraídos do bolso do brasileiro. Na hora do "amigo secreto" os valores tributários não são menores. A carga tributária de um perfume importado é de 78,43%, do aparelho de MP3 ou Ipod é de 49,45%, da bicicleta, é 45,93%, e dos brinquedos, 39,70%. Sendo o  videogame, um dos prediletos da garotada,  o de maior incidência entre os eletrônicos, com 72,18%.

Lupa no Imposto - Se o consumidor tiver interesse em descobrir o valor tributário de cada um dos seus produtos adquiridos, o IBPT disponibiliza a consulta em tempo real, no site da instituição.

Informações da assessoria de Imprensa.

O governo conseguiu aprovar no Senado, na noite de hoje, o projeto de lei de conversão à Medida Provisória 540, que desonera tributos para diversos setores da economia. O senador José Pimentel (PT-CE), relator da proposta, acolheu apenas emendas de redação, para evitar que a MP, editada no âmbito do programa Brasil Maior, de incentivo à indústria nacional, retornasse à Câmara. Com isso, a matéria segue diretamente à sanção presidencial.

Após quase cinco horas de discussão, o projeto foi aprovado em votação simbólica, com os votos contrários da oposição, que estava em obstrução. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), comprometeu-se, no entanto, a trabalhar para que a presidente Dilma Rousseff vete o dispositivo que abre uma brecha para a publicidade de cigarros. Enquanto o artigo 49 restringe ainda mais a propaganda de cigarros, o parágrafo 7º autoriza a "divulgação institucional dos fabricantes". Esse dispositivo permite a propaganda da marca, ou seja, a divulgação da imagem do fabricante.

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Os demais dispositivos relativos à indústria do tabaco, que haviam sido aprovados na Câmara, foram mantidos, como a emenda do deputado Renato Molling (PP-RS), que relatou a matéria naquela Casa, concedendo incentivo fiscal à indústria do fumo, isentando os fabricantes de pagar uma taxa anual à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de R$ 100 mil por marca de cigarro quando o produto for destinado à exportação. Segundo a Anvisa, a indústria do fumo deve R$ 100 milhões em taxas atrasadas. O dinheiro iria para a agência para ajudar na fiscalização de produtos vendidos ao consumidor, como cigarros. Há, hoje, 184 marcas registradas na Anvisa.

Pimentel acolheu emenda de redação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a fim de deixar claro que os incentivos fiscais concedidos aos municípios abrangidos pelas Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Norte (Sudam) referem-se às atuais agências de desenvolvimento. A nova redação permitiu a incorporação de 38 municípios mineiros, do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri, que ficariam excluídos dos benefícios fiscais da MP.

Apesar dos protestos da oposição, o governo conseguiu manter a autorização para que o Fundo de Investimento do FGTS possa financiar, no limite de R$ 5 bilhões, obras de infraestrutura ligadas à Copa de 2014 e à Olimpíada de 2016, com exceção de estádios e centros de treinamento.

A MP, editada no âmbito do programa Brasil Maior, institui uma experiência piloto de desoneração da folha de pagamento dos setores de calçados, confecções, software, call centers, transporte coletivo urbano, couro, botões, ilhoses, colchetes e bolas infláveis. O experimento vai até 2014, dois anos a mais do que a proposta original do governo, e substitui a contribuição patronal sobre os salários por uma alíquota sobre o faturamento das empresas, que varia de 1,5% a 2,5%.

O governo conseguiu aprovar hoje, na Câmara, a medida provisória que desonera tributos para alguns setores da economia. A oposição tentou derrubar, mas acabou sendo derrotada e o governo conseguiu manter a autorização para que o Fundo de Investimento do FGTS possa financiar obras de infraestrutura ligadas à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

O texto que agora será votado pelo Senado cria uma experiência-piloto de desoneração da folha de pagamento dos setores de calçados, confecções, software, call centers, transporte coletivo urbano, couro, botões, ilhoses, colchetes e bolas infláveis. O experimento vai até 2014, dois anos a mais do que a proposta original do governo, e substitui a contribuição patronal sobre os salários por uma alíquota sobre o faturamento das empresas, que varia de 1,5% a 2,5%.

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Os setores têxtil e mobiliário foram excluídos da versão aprovada pelos deputados, a pedido de industriais das áreas. Na avaliação de entidades representativas, a ideia do governo resultaria em pagamento de mais imposto no fim das contas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel), apenas duas empresas do setor recolheriam R$ 5 milhões anuais a mais se o setor fosse incluído na experiência.

Representantes da indústria e parlamentares tentaram negociar com o governo, mas não houve acordo para reduzir as alíquotas sobre o faturamento. Algumas empresas reclamam que pagariam mais porque já não utilizam tanta mão de obra como no passado.

O governo não se manifestou. No lançamento da política industrial, batizada de Plano Brasil Maior, a equipe econômica afirmou que a proposta foi discutida com os setores e que todos os participantes estariam satisfeitos. O plano inicial era desonerar têxteis, confecções, calçados, móveis e software.

Comprar um carro zero quilômetro por quase 34% menos que o valor de mercado parece impossível. Para conscientizar a população acerca do peso da carga tributária sobre produtos e serviços pagos pelo consumidor, um carro Gol da Volkswagen com quatro portas, que custa R$ 27.416,66, será vendido sem impostos e vai custar R$ 19. 445,49 para um sorteado. Uma economia de R$ 7.961,17. A ação faz parte do Feirão do Imposto que será realizado a partir desta quinta-feira (1) até sábado (3), na Faculdade Maurício de Nassau.

O evento é promovido pela Faculdade Maurício de Nassau e Associação dos Jovens Empresários de Pernambuco (Aje),com patrocínio da Bremen. “Queremos alertar a sociedade sobre a alta carga tributária e o quanto se paga de imposto. O projeto também serve de reivindicação para que as etiquetas contenham uma sinalização do valor do imposto sobre o produto,” explica um dos coordenadores da ação e coordenador executivo do Instituto Mauricio de Nassau, Sergio Murilo.

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Para participar do sorteio e comprar o carro sem imposto, os interessados devem se inscrever pelo site  www.mauriciodenassau.edu.br/feiraodoimposto entre os dias 01 e 22 de setembro até às 23h59. O nome do sorteado será anunciado no dia 24 de setembro às 10h, na sede do Impostômetro, rua Joaquim Nabuco,547, Graças. O veículo vai estar em exposição no Bloco da Capunga, da Faculdade Maurício de Nassau.       

A mobilização em torno do Feirão do Imposto incluirá ainda demonstração de produtos com preços e porcentagens referentes ao volume de imposto pago pelo brasileiro. Para se ter ideia da diferença de valores, um remédio que custaria R$ 29,44,ao receber a carga tributária de 36% passa a custar R$ 46. Um celular, por exemplo, sobe de R$ 180,60 para R$ 300 quando é incorporado o imposto de 39,80%. Artigos eletrônicos, bebidas, produtos de higiene, material escolar, vestuário, contas de água, luz, telefone e outros itens também pesam no bolso da população com a sobrecarga de impostos e vão estar expostos no estande montado no Feirão.

O Impostômetro,o contador de impostos localizado na Rua Joaquim Nabuco, Graças, auxilia a população pernambucana no controle e acompanhamento dos tributos arrecadados pelo governo nos âmbito federal, estadual e municipal, incluindo taxas, multas,juros e correção monetária. Até a última quarta-feira (31 de agosto), o contador ultrapassou a marca de arrecadação de R$ 946 bilhões em impostos e deve atingir um trilhão até o fim do ano.

O equipamento é atualizado em tempo real a partir da projeção de dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT),que tem como fonte informações federais provenientes da Receita Federal, do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados estaduais do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

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