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Em greve há mais de 110 dias, os funcionários técnicos e administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aprovaram nesta terça-feira, 15, a continuidade da paralisação. Na assembleia houve apenas um voto contrário. Os funcionários decidiram intensificar as atividades da greve, como resposta aos recentes cortes no Orçamento anunciados pelo governo federal.

A próxima assembleia está marcada para a próxima quinta-feira, 17, no salão da recepção da Reitoria, quando deverá ser analisada a contraproposta do governo sobre o reajuste salarial da categoria.

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Já os professores da UFRJ voltaram às aulas nesta segunda-feira, 14. A rotina da universidade, no entanto, está comprometida pela paralisação dos funcionários do setor administrativo.

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fixou para a próxima segunda-feira, 14, a data para início da reposição de conteúdos do primeiro semestre letivo da instituição, que está em greve desde junho.

De acordo com o Consuni, o prazo para a reposição de aulas será estendido até o dia 17 de outubro de 2015. Em nota, a Pró-Reitoria de Graduação da UFRJ informou que alguns cursos podem precisar de menos tempo de reposição, e cada faculdade deverá avaliar suas necessidades internamente.

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Já os servidores de funções técnico-administrativas da universidade permanecem em greve. Na última terça-feira, 8, eles aprovaram em assembleia a continuidade da paralisação. Na quinta-feira, 10, eles fizeram uma manifestação na Urca, zona sul do Rio, bairro que abriga um câmpus da UFRJ.

Terminou nesta sexta-feira (21) a greve de professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, dois meses depois de iniciada. Em assembleia, docentes decidiram retomar as atividades por 255 votos pelo fim da greve contra 218 pela sua continuidade. A data para o retorno das aulas não foi confirmado, já que servidores técnicos e administrativos ainda estão em paralisação.

A descrença em uma solução para a greve e a pauta difusa foram apontados como motivos para o fim da mobilização. A greve de instituições federais foi desencadeada pela falta de estrutura e pagamentos de funcionários terceirizados, provocados pelos cortes nos orçamentos feitos pelo governo federal.

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A paralisação que começou nesta segunda-feira, 18, em todos os departamentos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por conta do atraso no pagamento a funcionários terceirizados, continuará amanhã, 19, mas as atividades serão retomadas na quarta-feira, segundo a instituição divulgou em nota.

"Após mais de três horas de debates, ficou decidido pela plenária de Decanos e Diretores convocada nesta segunda-feira que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) retomará a normalidade das atividades a partir desta quarta-feira", afirma o texto distribuído pela universidade. "Haverá (...) na sexta-feira (22) nova audiência para verificar instrumentos que habilitem a UFRJ a efetuar o pagamento dos trabalhadores no caso de novos atrasos (da empresa responsável por contratar os terceirizados)", conclui o texto.

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Os cerca de 100 estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que ocupam desde a quinta-feira (14) a reitoria, na Ilha do Fundão, decidiram, em assembleia, continuar por lá por tempo indeterminado. Eles lutam pela melhoria das condições físicas da universidade e pelo imediato pagamento dos funcionários terceirizados, em especial os das áreas de limpeza e da segurança, atrasado desde março.

Depois de se reunir com alunos e com decanos, o reitor, Carlos Levi, anunciou nesta sexta-feira (15) que os 54 mil alunos ficarão sem aulas na segunda-feira, como um protesto pelo atraso nos repasses dos salários - segundo ele, provocado pelo fato de a empresa contratada, a Qualitécnica, não ter "honrado seus compromissos".

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Levi disse que a paralisação pode ser prorrogada. Ele considerou a ocupação da reitoria "positiva". Para a segunda-feira, às 16 horas, está marcada reunião entre ele, diretores e alunos. O Estado procurou a Qualitécnica mas nenhum funcionário atendeu o telefone.

"Não tem como a universidade funcionar sem que os funcionários recebem os salários. A universidade não pode ser conivente com esse regime de trabalho. A responsabilidade pela contratação da empresa foi da reitoria, ela é que tem que se responsabilizar pelo pagamento, assim como o governo, que está cortando verbas para a educação. Ninguém é santo", disse o estudante Julio Anselmo, que estuda Filosofia e integra o Diretório Central dos Estudantes.

Segundo o grupo acampado, a mobilização já teve dois resultados: a abertura do edital do auxílio-moradia, que é pago aos estudantes que têm renda familiar per capita de menos de um salário mínimo, em junho, com promessa de pagamento em julho, e a realização de um censo para levantar quantos são os moradores dos alojamentos, necessária para a formulação de políticas para melhorar suas condições, lotadas e precárias.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) suspenderá as aulas em todas as unidades na segunda-feira (18). O reitor da universidade, Carlos Levi, disse nesta sexta-feira (15), após reunião com decanos e alunos da UFRJ, que, caso persista a falta de pagamento dos terceirizados, a paralisação das aulas pode ser ampliada. A decisão afeta cerca de 54 mil alunos. Eles ficarão sem aulas por pelo menos um dia.

Durante a reunião, os decanos tentaram manter a continuidade das aulas, mas a pressão dos alunos resultou na suspensão por 24 horas. A representante do Diretório Central Estudantil (DCE), Helena Martins, informou que os estudantes querem aulas, mas as condições oferecidas aos trabalhadores terceirizados não permitem. “Não é possível retomar as aulas enquanto houver trabalho análogo à escravidão".

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Para o reitor, a falta de pagamento dos terceirizados é culpa das empresas contratadas pela universidade. “Para reverter a situação dos pagamentos, é preciso que as empresas honrem com seus compromissos.” Na segunda-feira, às 11h, está marcada uma audiência no Ministério Público do Trabalho para resolver a questão. Ele afirmou que a prioridade é recuperar o pagamento dos trabalhadores terceirizados.

Vice-presidenta da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ, Terezinha da Costa disse que se os terceirizados trabalham, devem receber salários e não depender de esmolas. Para Terezinha, a terceirização tem de acabar.

De acordo com Carlos Levi, a ocupação da reitoria pelos alunos acabou sendo positiva pelos desdobramentos que ela provocou. Ele reconheceu como correta a insistência dos estudantes em aprovar o segundo edital de assistência estudantil a universitários de baixa renda. “Estou muito satisfeito com os resultados e desdobramentos das políticas de assistência em minha gestão”.

O reitor acrescentou que as obras no alojamento estudantil devem estar concluídas em  outubro deste ano. Sobre a demanda dos restaurantes universitários no campus da Praia Vermelha e de Macaé, ele firmou o compromisso de contratar a pró-reitoria de governança para acelerar os pregões dos bandejões.

Levi adiantou que esses bandejões serão construídos em módulos (contêineres). A alegação para opção pelos módulos é a urgência da pauta, uma vez que a promessa de entrega era para o início do primeiro semestre de 2015. Para os campi do Centro, Levi disse que a alternativa pode ser convênios com restaurantes próximos.

Os pelo menos 150 estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que desde a tarde de quinta-feira (14) ocupam o segundo andar do prédio da reitoria, na Ilha do Fundão (zona norte do Rio), continuavam acampados no local até a noite desta sexta-feira (15).

Eles iniciaram a ocupação após reunião do Conselho Universitário (órgão deliberativo da UFRJ), durante a qual cobraram a regularização do pagamento aos funcionários terceirizados, que estão com salários atrasados, mudanças nas bolsas de estudo concedidas aos alunos e melhorias nos restaurantes universitários e nas moradias estudantis.

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O reitor Carlos Levi deixou a reunião para compromisso com o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Após a ocupação, voltou ao campus, reuniu-se com os estudantes e se comprometeu a encaminhar os pedidos, mas os alunos permaneceram no espaço.

Durante a tarde houve reunião de Levi com os decanos (líderes das congregações de professores) para discutir mudanças a partir da próxima semana. Segundo a UFRJ, não havia previsão de novas reuniões com os estudantes, que continuam acampados.

Faetec

Cerca de 70 estudantes da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) protestaram hoje à tarde na Avenida Rio Branco, no centro, contra a demissão de professores terceirizados e o atraso no pagamento de salários aos funcionários de limpeza e portaria, desde o início do ano.

Segundo eles, faltam luz, água e telefone nas unidades e as condições de higiene estão precárias. Os manifestantes foram até a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, à qual a Faetec é vinculada.

"Tem dinheiro para as Olimpíadas, mas não para a educação", disse o estudante Rafael Araujo, de 20 anos, presidente da Associação dos Estudantes Secundaristas do Rio e estudante da unidade de Imbariê, em Duque de Caxias, cidade na Baixada Fluminense.

A pasta estadual informou que os 3.410 professores temporários terão os contratos mantidos e que na próxima semana haverá reunião do presidente da Faetec, Wagner Victer, com estudantes.

Um grupo de 150 alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ocupou a reitoria na Cidade Universitária (Ilha do Fundão, zona norte) esta tarde, por tempo indeterminado. Os estudantes cobram melhoras no sistema de bolsa-auxílio, reforma nos alojamentos e regularização do pagamento aos funcionários terceirizados, em atraso. O ato ocorreu menos de 24 horas após tentativa de invasão da reitoria da Universidade Estadual do Rio (Uerj), que terminou em depredação e deixou cinco funcionários feridos, quarta-feira, 13, à noite.

A UFRJ reuniu à tarde o Conselho Universitário, órgão deliberativo formado por alunos, professores e funcionários. Não havia quórum para votações. O reitor Carlos Levi retirou-se sob a justificativa de que encontraria o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Foi vaiado pelos alunos, que em coro chamavam-no de "omisso". Depois que Levi saiu, os estudantes ocuparam a reitoria. Pelas redes sociais, chamaram outros alunos. O reitor, cujo mandato termina em julho, retornou à UFRJ e à noite participava de reunião com os invasores.

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Na noite de quarta-feira, 13, após protesto na frente da Uerj, na zona norte, os manifestantes tentaram invadir a Reitoria, depredaram dependências e agrediram funcionários. Uma porta de vidro foi destruída a chutes.

Em nota, a Uerj informou que "um grupo de aproximadamente 100 indivíduos, constituído por pessoas da Uerj e outras tantas de fora, resolveu organizar um ato de repúdio à situação política atual. Entretanto, no decorrer da ação revelou-se que o objetivo não era este. Provocando e agredindo fisicamente os servidores da Uerj, esses indivíduos tentaram invadir a estrutura administrativa central da universidade e, ao não conseguirem, destruíram de maneira violenta e assustadora o patrimônio de nossa instituição".

Segundo a Uerj, cinco funcionários foram espancados e tiveram de ser atendidos no Hospital Pedro Ernesto. O episódio foi registrado na 18º Delegacia. Até a noite de ontem, nenhum responsável pelas agressões havia sido identificado, apesar das imagens de câmeras de segurança.

Professores de universidades federais fizeram ontem paralisação de 24 horas. Está prevista nova assembleia no dia 21, na qual será discutida a greve. "Fizemos paralisação nacional e vamos avaliar no fim de semana a rodada de negociações com o ministério, mas pelos informes que recebi o governo não apresentou nada", disse a diretora da Associação de Docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sônia Lúcio.

No fim da tarde, professores fizeram um ato no centro do Rio. Um grande balão trazia a mensagem "Negocia, Dilma!".

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou nesta terça-feira (24) que os funcionários terceirizados que prestam serviços de copa e portaria para a instituição vão receber até o final desta semana os salários atrasados desde o início do ano.

O pagamento faz parte de um acordo firmado entre a Projebel Serviços Comércio (empresa que contrata os funcionários), a UFRJ e o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ). A empresa se comprometeu a regularizar sua situação com o fisco e a pagar os cerca de 300 funcionários, incluindo os profissionais que atuam em dois hospitais universitários do Rio de Janeiro, além de verbas rescisórias dos empregados cujo contrato foi encerrado.

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A partir desse acordo a UFRJ vai regularizar o pagamento de todas as empresas terceirizadas que prestam serviços para a instituição. Segundo a UFRJ, os repasses à Projebel começaram a ser feitos hoje, após a empresa regularizar o recolhimento de contribuições previdenciárias que estavam em atraso. "A empresa estava negativada no Sistema Unificado de Fornecedores (Sicaf), o que impediu a universidade de fazer o repasse. Queremos uma solução rápida, para que essas pessoas possam receber", destacou a pró-reitora da UFRJ, Araceli Cristina Ferreira, durante audiência de conciliação realizada na última sexta-feira (20) pela procuradora do Trabalho Guadalupe Couto.

A retomada dos repasses vai garantir o pagamento, até o final desta semana, de aproximadamente R$ 500 mil devidos aos empregados em função de salários, férias e verbas rescisórias. Com isso, o serviço de copa e portaria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e do Instituto de Pediatria da UFRJ serão normalizados. O atraso no pagamento de terceirizados da UFRJ foi denunciado ao MPT-RJ em fevereiro, levando à abertura de inquérito pelo órgão.

Segundo o reitor da UFRJ, Carlos Levi, desde janeiro a universidade vinha enfrentando problemas nos repasses, inclusive devido à demora na aprovação do orçamento da União para 2015, o que ocorreu na última semana. A universidade vinha recebendo recursos do governo federal em parcelas mensais correspondentes a apenas 1/18 do orçamento proposto para este ano. Além disso, em 2014 deixaram de ser repassados à instituição quase R$ 60 milhões, o que equivale a cerca de 20% do orçamento, segundo a reitoria.

Os cortes orçamentários sofridos pela universidade e a consequente dificuldade em repassar os valores às empresas terceirizadas fizeram a UFRJ adiar o início das aulas deste ano em duas semanas. O maior problema foi com a empresa Qualitécnica, responsável pela prestação de diversos serviços, incluindo limpeza. Devido ao atraso de mais de três meses no pagamento das faturas pela UFRJ, a firma deixou de pagar salários aos trabalhadores, o que levou à suspensão dos serviços. Após a abertura de inquérito, a UFRJ regularizou o repasse a todas as empresas, ficando pendente apenas a Projebel, cuja situação será solucionada esta semana, como fruto do acordo firmado com o MPT-RJ.

Pesquisadores do Coppe, instituto de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alertaram o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que a medida imediata de curto prazo necessária para lidar com a crise energética enfrentada pelo País é a economia de energia.

"Chamar isso de racionamento ou não é uma questão política", afirmou na tarde desta segunda-feira (2), o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras. Para o diretor da Coppe/UFRJ, já passou da hora de tomar medidas.

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No próximo dia 9, alguns pesquisadores terão uma audiência com o ministro Braga, informou Pinguelli, ao abrir o seminário "A Crise Hídrica e a Geração de Energia Elétrica", promovido pela Coppe/UFRJ no Rio. Segundo o professor, foi enviado ao ministro um estudo de Roberto D'Araujo, diretor do Instituto de Desenvolvimento do Setor Energético (Ilumina).

Tanto Pinguelli quanto D'Araujo reconheceram que 2014 foi um ano de seca severa, mas a situação não é inédita, pois há registros históricos de anos com menos chuvas. Em sua apresentação, D'Araujo chamou atenção para decisões tomadas em 2012.

Segundo ele, naquele ano, embora a situação hidrológica fosse de menos chuvas que o normal, as usinas térmicas responderam por apenas 10% da geração de energia. Em outubro de 2012, o uso das térmicas saltou de repente.

Na análise de D'Araujo, às vésperas de adotar as medidas que levaram à redução da conta de luz, no início de 2013, o governo privilegiou a redução das tarifas. "Houve uma obsessão por tarifas baixas", afirmou D'Araujo. Para ele, as mudanças colocaram o preço no centro das decisões. Seria preciso, então, "rever tudo" e fazer reformas profundas.

O curso de direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) tem a nota de corte mais alta da ampla concorrência, informou o Ministério da Educação (MEC). Os candidatos precisam ter tirado no mínimo 827,37 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) caso queiram ingressar na graduação.

A segunda maior nota de corte é do curso de medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 821,64 pontos. As notas de corte foram disponibilizadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na madrugada de ontem (20). A próxima divulgação será às 2h.

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Ontem foi o segundo dia de inscrição no Sisu. Os interessados em concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior têm até quinta-feira (22) para se inscrever na página do programa. É preciso ter feito o Enem de 2014 e não ter tirado zero na redação.

De acordo com a pasta, até as 18h25, o sistema registrou 1.967.274 inscritos. São Paulo, lidera com 223.989 inscritos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 230.934 inscritos. Na primeira edição deste ano, o Sisu oferece 205.514 vagas em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior.

Os candidatos que já fizeram a inscrição têm acesso, no boletim pessoal, à classificação parcial na opção de curso escolhido. A classificação parcial é calculada a partir das notas dos inscritos na mesma opção. Tanto a nota de corte quanto a classificação parcial servem como referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada.

Cerca de 100 pessoas participaram na manhã deste sábado do velório do estudante de Biologia na Universidade Federal do Rio (UFRJ), Alex Schomaker Bastos, de 24 anos. A cerimônia ocorreu às 10h, no Memorial do Carmo, na zona portuária do Rio.

Haverá um ato amanhã, às 9h, na Praia Vermelha, próximo à UFRJ e ao local onde o jovem foi morto. No Facebook foi criado o grupo "Mobilização em homenagem ao Alex". Sob aplausos, o corpo foi levado da capela para a cremação às 11h10. "Amanhã, haverá uma manifestação pelo Alex e pela paz", disse sua mãe, Mausy Schomaker.

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O jovem foi morto com seis tiros na noite de quinta-feira (8/01), ao supostamente reagir a um assalto, no ponto de ônibus em frente ao campus da Praia Vermelha, em Botafogo, na zona sul do Rio. Bastos se formaria na próxima segunda-feira.

Uma das cinco coroas de flores no local dizia: "Saudades dos Amigos do Instituto de Biologia da UFRJ". Havia um grande número de jovens na capela, muitos vestidos de preto e outros segurando flores brancas.

Sob forte comoção, muitos conversavam indignados sobre a violência sofrida por Bastos. "Para que essa agressão?", disse uma mulher. Os presentes na cerimônia rezaram o Pai Nosso em coro. Em outro momento deram uma salva de palmas em homenagem ao jovem.

Uma amiga da família, que preferiu não se identificar, afirmou que, momentos antes do crime, o estudante enviou mensagem de WhatsApp para a mãe dizendo que chegaria em casa em dez minutos. Segundo ela, o estudante jantou em restaurante da região com amigos e a namorada antes de ser abordado no ponto de ônibus. Ela contou ainda que Bastos separou algumas roupas e objetos para doar dias antes de morrer.

Uma prima do jovem, que também não quis ter o nome divulgado, afirmou que ele se preparava para fazer mestrado. "Era um menino prodígio", disse emocionada. (Mariana Sallowicz)

Um de cada seis minutos do horário eleitoral de TV dedicado às candidaturas presidenciais foi utilizado pelos candidatos até agora para atacar adversários. Quarenta e um dias após o início da exibição dos programas - os presidenciais vão ao ar terças, quintas e sábados -, Aécio Neves é quem mais dedicou espaço às críticas.

Entre o primeiro programa no dia 19 de agosto e o que foi exibido na quinta-feira (25), o tucano, que conta com 4min35s em cada bloco de 20 minutos, investiu 32% do seu tempo, ou 24min56s, com o que os especialistas chamam de "campanha negativa". Com 2min03s em cada bloco, a candidata do PSB, Marina Silva, utilizou 18% do seu tempo, ou 6 min16s, para criticar os adversários. Já Dilma Rousseff, que disputa a reeleição e conta com 11min24s diários em cada bloco, usou 10% do seu tempo, ou 19min23s, para atacar os adversários.

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O levantamento, que foi feito pelo Laboratório de Pesquisa em Eleições, Comunicação Política e Opinião Pública da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que o tucano dividiu seus ataques entre Dilma e Marina, mas a petista foi seu foco principal. Já Dilma e a candidata do PSB trocaram críticas e deixaram o presidenciável do PSDB em segundo plano.

A campanha negativa detectada no levantamento leva em conta apenas os programas com blocos de 20 minutos - dois blocos por dia. Não inclui as inserções, por meio das quais boa parte dos ataques é feita. As informações são do jornal do Estado de S. Paulo.

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) promove no próximo dia 28 de agosto, das 9h às 17h, o Workshop Tecnologia, Inclusão e Deficiência – Limites e Possibilidades: Quebrando Mitos. O evento tem o objetivo de debater a inclusão produtiva de pessoas com deficiência e será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT 2) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A entrada é franca e será fornecido certificado de participação.

No evento será lançado o Programa Coppe Inclusão, cujo objetivo é criar uma série de ações para promover a inclusão de pessoas com deficiência. Uma das principais iniciativas do programa será a promoção de um curso de capacitação de pessoas com deficiência para trabalhar em instituições de ensino e pesquisa, como a Coppe, desempenhando atividades técnicas e administrativas. O workshop será realizado na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, térreo, Cidade Universitária, Rio de Janeiro.

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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), trabalham para desenvolver, até fevereiro do ano que vem, um robô subaquático para aprimorar a operação dos painéis das comportas de manutenção das usinas hidrelétricas (stoplogs). Iniciado em outubro do ano passado, o projeto do robô para operação de stoplogs alagados (Rosa) deve reduzir prejuízos com paradas nas turbinas, diminuindo o tempo que elas ficam desligadas.

A pesquisa foi apresentada nessa sexta-feira (18) na universidade, quando também foi formalizada a parceria entre a empresa e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ, por intermédio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "O que estamos fazendo é instrumentalizar todo um sistema hoje puramente mecânico, transformando-o em computacional. Estamos acrescentando informações úteis ao operador, com elementos usados em robôs, como sistema operacional, comunicação, sonar", conta o coordenador do projeto, o professor do Coppe, Ramon Costa.

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O projeto foi financiado pela empresa ESBR, responsável pela operação e construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, onde grande quantidade de partículas deixa a água turva e se acumula, dificultando a movimentação dos stoplogs depois do serviço de manutenção. O robô, então, fornecerá informações para que o operador possa trabalhar com mais subsídios, substituindo os mergulhadores que atualmente são chamados para conferir a situação do stoplog quando a turbina está parada e a destravá-lo, quando necessário.

A nova tecnologia deve reduzir em um dia o tempo que a turbina fica parada."Para cada turbina, são dois mergulhos. É um processo demorado e muito custoso", diz Ramon. Segundo o pesquisador, o custo de uma hora com a máquina parada passa de R$ 10 mil, somando cerca de R$ 250 mil em um dia.

Uma equipe de sete pesquisadores está oficialmente inscrita no projeto pelo Coppe-UFRJ, e mais três cientistas da universidade trabalham como colaboradores. O primeiro teste completo do Rosa deve ser realizado em setembro, e a previsão do coordenador do projeto é que toda a tecnologia necessária para concluí-lo deve estar pronta até o fim deste ano.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, realiza o curso de inverno. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas online até o dia 20 de junho. Para participar, os interessados devem realizar cadastro por meio da plataforma digital do Portal do Laboratório da Educação a Distância.

A instituição promoverá os cursos de: Aspectos teóricos e práticos em educação em saúde ambiental e Introdução em vigilância em saúde ambiental no SUS: o subsistema nacional de vigilância em saúde ambiental. As aulas, que serão ministradas nas modalidades presencialmente e a distância, serão realizadas entre os dias 21 de julho a 1° de agosto. Para mais informações sobre o curso, os profissionais podem acessar o link

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Curso de Inverno UFRJ

Inscrições até 20.06

http://labead.iesc.ufrj.br/portalead/

 

 

Rio de Janeiro - O Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou hoje (30) o Laboratório de Tecnologia Sonar (LabSonar), que vai atuar, junto com a Marinha, no desenvolvimento de tecnologias de detecção e classificação de ruídos dos motores de navios para a proteção da costa brasileira.

O professor José Seixas, coordenador do LabSonar, disse que o projeto do submarino nuclear brasileiro, o principal desafio do laboratório, traz a oportunidade de grande desenvolvimento tecnológico para o país. “O LabSonar surge em um momento interessante, em que não só a Marinha resolveu construir esse aporte considerável de submarinos, incluindo essa parte nuclear, como vem se sedimentando uma ideia de que o Brasil hoje é um parceiro bem diferenciado nesse cenário internacional”, disse.

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Entre os desafios tecnológico que o LabSonar vai trabalhar, estão a fusão de dados, processamento estocástico de sinais, estatística de ordem superior, separação cega de fontes, inteligência computacional, engenharia de software e sistemas embarcados, congregando os programas de engenharia elétrica e oceânica do Coppe.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, almirante-de-esquadra Wilson Barbosa Guerra, explicou que o projeto do submarino nuclear tem como desafio construir uma embarcação tipicamente brasileira. “Nós vamos construir junto com a França quatro submarinos convencionais, esse é um projeto francês e nós temos índices de nacionalização. Mas o maior desafio é nós projetarmos. Então, hoje nós temos engenheiros que passaram dois anos no Coppe fazendo especialização e dois anos na França, e hoje estão em São Paulo projetando”.

De acordo com ele, a fase inicial e os testes de exequibilidade do projeto já foram aprovados pela Marinha, como tamanho, modelagem de deslocamento e engenharia de construção. Nos próximos dois anos serão tomadas algumas decisões, como o modelo do sonar a ser usado. O submarino nuclear brasileiro deve ficar pronto em 2025.

A cooperação entre o Coppe e a Marinha começou na década de 1980 e já possibilitou a instalação de sonares em submarinos brasileiros na década de 1990. O projeto atual vai construir um sonar passivo, que detecta os ruídos no ambiente marinho. Para o futuro, podem ser feitos também sonares ativos, que emitem sinais para detectar os objetos por meio da reflexão do som.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai criar um acervo com documentos, vídeos e depoimentos de professores, estudantes e funcionários que foram vítimas da ditadura militar. A intenção é que o monumento seja inaugurado até o final do ano, de preferência no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, na Cidade Universitária, zona norte do Rio.

O anúncio foi feito em meados de julho, durante a inauguração da Comissão da Memória e da Verdade da UFRJ, que investiga os excessos cometidos contra seus servidores entre 1946 e 1998. A universidade terá, ainda, um memorial em homenagem aos estudantes mortos e desaparecidos durante a ditadura. O projeto ganhador foi elaborado por alunos das Faculdades de Arquitetura e de Belas Artes da UFRJ.

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"Levantamentos anteriores indicam que pelo menos 23 alunos e dois professores foram mortos ou estão desaparecidos", afirma o diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) e membro da comissão, Marco Aurélio Santana. "Agora vamos tentar chegar a números mais precisos."

O professor explica que o impacto da ditadura sobre a UFRJ envolve dezenas de cassações de professores e expulsões de alunos, além de grupos de pesquisa que foram fechados e cursos que foram reorganizados. "É complicado contabilizar porque, além do processo de repressão interno à universidade, houve também aqueles que foram presos, torturados e mortos por fazerem resistência externa."

A Comissão da Memória e da Verdade também pretende recuperar a documentação da Assessoria de Segurança à Informação (ASI), instalada pelo regime militar em instituições públicas. "No caso da UFRJ, não se sabe onde estão esses documentos e, como a universidade foi uma das mais atingidas, a ASI pode ter uma contribuição importante", ressalta Santana.

Também membro da comissão e coordenador do Fórum de Ciência e Cultura, onde ela funcionará, Carlos Vainer afirma que a iniciativa traduz um movimento geral da sociedade brasileira e dos órgãos públicos de "abrir o baú" e divulgar as práticas repressivas da ditadura militar, identificando os agentes dessas ações para futuras providências.

"Não vamos apenas homenagear quem sofreu a violência, mas também impedir que esta se repita, principalmente nesses tempos em que assistimos à ação brutal da polícia militar, uma instituição montada à época da ditadura", diz Vainer. "É um processo de resgate e atualização da história."

Para o reitor da universidade, Carlos Levi, o compromisso histórico com a verdade é uma obrigação da instituição. "A UFRJ tem a partir de hoje a sua oportunidade de iluminar essas histórias, recuperando essas trajetórias que poderão trazer paz e sossego para seus parentes, amigos e descendentes. Isto é o mínimo que temos que garantir e perseguir."

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começou nesta terça-feira a esvaziar o imóvel que até 2010 abrigou o Canecão, em Botafogo, na zona sul do Rio. A casa de shows funcionou desde a abertura, em 1967, num terreno que pertence à UFRJ. Em agosto de 2010, a Justiça determinou que o imóvel fosse devolvido à universidade e, então, a casa fechou as portas.

O ex-inquilino deixou no imóvel mesas, cadeiras e outros móveis, e a Justiça determinou que a UFRJ cuidasse deles até que o dono fosse buscá-los. Em agosto de 2012, a UFRJ conseguiu ordem judicial para retirar os móveis, mas foi dado prazo até 17 de maio para que o antigo dono buscasse os objetos. Como ninguém retirou os móveis, em 20 de maio, a Justiça permitiu que a UFRJ desocupasse o prédio. Os móveis começaram nesta terça-feira a serem levados para um galpão da universidade. Parte será doada e parte passará a integrar o patrimônio da UFRJ.

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O teto do imóvel está sendo recuperado numa reforma que custará R$ 400 mil. Até o fim de 2013, a fachada ganhará novos letreiros, de acordo com a instituição de ensino superior. O imóvel terá o nome provisório de Arena Minerva de Música e Arte e será administrado pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

O órgão pretende iniciar as atividades da Arena Minerva no próximo verão, usando uma sala de cem lugares, chamada Café Universitário, que deve ocupar o local antigamente conhecido como Canequinho. A reabertura do espaço maior, onde funcionou o Canecão, depende de uma reforma maior.

Um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode ser a solução para os estragos causados pela estiagem nas lavouras. Pesquisadores descobriram no café o gene CAHB12, com tolerância à seca.

O gene pode ser introduzido em outras culturas que não a do grão e seu desempenho já se mostrou bem sucedido em uma planta de testes. O próximo passo será aplicá-lo à cana, ao arroz, ao trigo, à soja e ao algodão e observar o comportamento do CAHB12. Se tudo sair como esperado, a tecnologia pode estar no mercado em um período de cinco a seis anos.

O CAHB12 foi descoberto durante um projeto para traçar o genoma da café. Dentre cerca 30 mil genes foram encontrados alguns com tolerância ao estresse hídrico. Um grupo começou a estudá-los e detectou um que, quando submetido à seca, aumentava sua expressão e se adaptava.

“Nós retiramos do café e introduzimos em outra espécie, a Arabidopsis thaliana, uma planta modelo de testes. A planta que recebeu o gene ficou muito mais resistente à seca. As que não tinham recebido após aproximadamente 15 dias sem água, morriam. As que recebiam sobreviviam até 40 dias. Além disso, suas sementes ficaram resistentes à seca até a terceira geração”, explica o pesquisador da Embrapa Eduardo Romano, doutor em biologia molecular.

Se os resultados observados na planta de testes se repetirem nas culturas comerciais como arroz, trigo e afins, ainda será necessária uma série de estudos de biossegurança ambiental e alimentar antes de disponibilizar o CAHB12 para comercialização. “Há um caminho longo pela frente, mas a perspectiva é interessante”, diz Eduardo Romano.

Segundo Romano, a probabilidade é que, caso a tecnologia chegue ao mercado, seja oferecida a custos baixos a pequenos produtores afetados pelo problema da seca. “Pensamos sempre em desenvolver tecnologias que promovam a inclusão e ajudem a minimizar problemas sociais”, diz.

O pesquisador explica que o gene pode ser benéfico em muitos sentidos. Além de alternativa para combater os efeitos da seca que tendem a ser potencializados em um cenário de mudanças climáticas, a tecnologia pode contribuir para a economia de água. “Um total de 70% da água doce do mundo é utilizada na agricultura. Com o aumento da população, é preciso produzir mais alimentos usando menos água [pois não é um recurso renovável]. Gasta-se água e energia. A tecnologia pode resultar em uma redução direta do consumo de água”, disse. Romano prevê ainda alimentos mais baratos. “Em um país como o Brasil, com vários processos de perda de produtividade por causa da seca, tenderia a evitar a flutuação de preços”.

Para produtores rurais da Região Nordeste, que em 2012 e 2013 estão enfrentando níveis de chuva abaixo do normal e sofrendo perdas na safra e nas criações, uma tecnologia do tipo representaria uma margem de segurança para plantar. De acordo com Noel Loureiro, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e membro do Comitê da Seca daquele estado, os produtores do sertão alagoano colheram menos de um décimo da safra de milho e feijão no ano passado e a perspectiva para 2013 é semelhante. O período de chuvas na área costuma ser de março a julho, mas as precipitações foram escassas em 2012 e a previsão é a mesma para este ano.

“A maioria [dos agricultores] não chegou nem a plantar. Foi o aconselhamento do Comitê da Seca. Mas não dá para evitar o prejuízo com o gado, que tem que ser alimentado. O pessoal está usando bagaço de cana e comprando milho pela metade do preço do governo”, diz. Na avaliação dele,  uma tecnologia que tornasse a lavoura mais resistente seria “muito importante”.

“Nós temos uma geografia de catástrofe. Como [o clima] é muito volátil, se tem qualquer oscilação perdemos a safra. Hoje só não se vê mais aquelas cenas de gente se retirando, com fome, porque o governo tem muitos programas sociais”, avalia. 

A descoberta dos pesquisadores da Embrapa e UFRJ já foi registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O próximo passo será solicitar a patente internacional, por meio do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), gerido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), com sede em Genebra, na Suíça.

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