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Aos 75 anos, Carolina Herrera não deu sinais de cansaço nem de nostalgia ao desfilar nesta segunda-feira (10), na semana de moda de Nova York, uma coleção outono-inverno em sintonia com a mulher contemporânea. A estilista venezuelana, conhecida pela elegância e sofisticação, já vestiu primeiras-damas, mulheres do jet set internacional e estrelas do cinema mundial.

Na primeira fila do desfile de Herrera no Lincoln Center, cheio de aficionados pela moda, estavam presentes muitos estilistas e jornalistas, entre eles a temida editora-chefe da Vogue, Anna Wintour. A top model Karlie Kloss abriu o desfile vestindo um casaco preto de lã, uma saia reta na altura dos joelhos e um suéter de caxemira. Também foi Kloss quem encerrou a apresentação, com uma roupa festa em seda bordada.

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Em entrevista à AFP após o desfile, entre abraços e cumprimentos, Herrera disse que sua coleção foi criada "para a mulher de hoje, mas olhando para o futuro". "Estou um pouco cansada de todas essas coleções que fazem referência aos anos 1940, 1920, 1930", explicou.

"Preciso de mais. Tenho necessidade do futuro. É por isso que as proporções foram muito importantes para mim, os saltos baixos e um toque diferente do que temos visto por aí", disse uma entusiasmada Herrera.

A beleza do desfile também se mostrou diferente das demais coleções vistas nesta temporada de moda, com cabelos simples - presos em coques altos e sem muitos detalhes. Os casacos e suéteres lembram capas, com golas amplas e altas, enquanto as saias aparecem justas ao corpo, criando uma silhueta muito diferente.

As jaquetas, luxuosas, surgem arrematadas com peles nas mangas e ao redor do torso. As estampas geométricas e tribais também foram vistas em vestidos e saias - mostrando que essa é uma tendência que permanecerá em alta. Modelos que se arrastam pelo chão, de crepe georgette e organza, trazem uma cintura bem marcada por faixas largas e coloridas.

Herrera disse ter buscado inspiração na mulher jovem, mas com estilo. "Me inspirei muito nas garotas jovens, bem estilosas", disse a estilista, deixando no ar que talvez tenha se inspirado em uma musa específica - mas sem citar nomes.

Tommy Hilfiger: da festa à montanha

Outro clássico da semana de moda de Nova York, Tommy Hilfiger levou a plateia para um passeio na montanha, em um cenário onde se via uma cabana entre penhascos nevados e um par de velhos esquis.

Sua coleção foi inspirada na "conquista do oeste e dos grandes espaços dos Estados Unidos", explicou o estilista. O estilista parece ter ido beber da água dos nativos e dos caubóis para chegar a uma coleção que remete, em muito, ao estilo boho.

Na passarela, saias longas e cheias de franjas, que lembram lenços, estampadas com motivos étnicos e botinas; coletes forrados com pele sobre camisas jeans; ponchos e parcas de modelagem ampla e gorros com um ar vintage, arrematados por um pompom.

A paleta de cores da coleção traz muitos tons de amarelo, turquesa, bordô, cinza e cor-de-rosa. Aparece também o padrão do xadrez escocês, que estampa saias e vestidos soltos, além de bonitos e clássicos casacos.

Combinações de lã e caxemira, angorá e seda e, claro, muito couro. Hilfiger optou pela comodidade luxuosa e intrépida para uma mulher que usa botinas para se aventurar.

Além do famigerado filtro solar, outras medidas podem ser tomadas para auxiliar no cuidado com a pele, principalmente durante o verão. Uma alternativa que tem conquistado cada vez mais espaço é a roupa com proteção aos raios solares, as chamadas roupas UV.

As roupas UV geralmente possuem Fator de Proteção Ultravioleta (FPU) superior a 50, protegendo dos raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento da pele e que podem causar câncer de pele, e UVB, que causa vermelhidão, queimadura solar e que também pode gerar câncer. 

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O material é recomendado principalmente para quem possui doença dermatológica, pele clara, sensibilidade, ou para quem tem longa exposição ao sol. São oferecidas diversas opções de vestimenta como camisa, calça, chapéu, luva, blusa, e também guarda-sol.

De acordo com a dermatologista do Hospital do Câncer, Dra. Merciene Mendes Rodrigues, o material realmente funciona. “É importante que seja sintético e quanto mais escuro melhor. Também vale a pena adquirir para crianças a partir dos dois anos, quando começam a ter uma vida também fora de casa”, recomenda a especialista. 

A vendedora Anaíse dos Santos é funcionária da loja Recife Náutica, responsável por vender roupas com fotoproteção, e comenta que as vendas aumentaram muito nos últimos anos. “O lucro cresce principalmente no período entre novembro e o carnaval”, diz Anaíse. A vendedora também explica que os principais compradores eram pescadores mas que hoje o público é variado. “Esportistas que praticam ciclismo, natação ou fazem caminhada costumam comprar. Também vejo muitas pessoas com problemas de pele que passam aqui por recomendação médica”, lembra. 

Mas a Dra. Merciene não descarta o uso do filtro solar, mesmo com a roupa especial. “É preciso que esteja acompanhada de protetor solar, mesmo com camisa ou chapéu, pois há áreas que ficam desprotegidas. Além disso, esse material costuma diminuir o nível de proteção quando molhado”, conclui a dermatologista.

Também é recomendável a limpeza da pele, a hidratação, e evitar tomar sol  entre 10h e 16h. Os raios ultravioleta podem causar queimaduras de primeiro e segundo grau, cancêr de pele, melanoma (câncer mais agressivo), envelhecimento da pele, inflamação, lesões oculares, surgimento de sardas e desidratação. 

As varejistas de vestuário tiveram um ano de crescimento abaixo das expectativas e ainda esperam dificuldades em 2014. Com perspectivas macroeconômicas ainda pouco favoráveis para o consumo, o desempenho das empresas vai depender mais da boa execução dos planos de expansão de lojas e de coleções sem erros. A Copa do Mundo, segundo executivos, tende a não contribuir para o crescimento das vendas.

A estimativa é que em 2014 a receita do varejo têxtil cresça 8,1% em valores nominais, de acordo com o Iemi - Inteligência de Mercado, instituto que coleta informações sobre o setor. O número é inferior ao esperado para 2013, de 9,6%, e marca uma desaceleração em relação aos níveis de 2010 - época em que o consumo brasileiro se aqueceu e o varejo de vestuário cresceu 15,1%.

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As grandes varejistas concordam que o cenário geral não é de grande fôlego. "Acredito que teremos um ambiente parecido ou até pior que o de 2013", avaliou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cia. Hering, Frederico Oldani. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex), José Luiz da Cunha, o ambiente econômico em 2014 pode não melhorar significativamente na comparação com o ano anterior. "O cenário de juros e inflação não deve mudar e não vemos mais tanto espaço para acréscimo de renda."

A Copa do Mundo, na avaliação de Oldani, "só deve atrapalhar". A possibilidade de fechamento de lojas durante os jogos e de manifestações como as que ocorreram em 2013 com a Copa das Confederações deve ser um problema para as varejistas. O diretor Financeiro da Marisa Lojas, Paulo Borsatto, ressalta ainda que a atenção dos consumidores deverá se voltar para eletrônicos, especialmente aparelhos de TV, o que tende a retirar renda disponível das famílias e forçar uma desaceleração nas compras de bens como vestuário.

A competição de futebol ainda pode se transformar num desafio também para a indústria. Marcelo Prado, diretor do Iemi, destaca que as vendas para o varejo de peças para a coleção de verão, que chega às lojas no segundo semestre, devem ser antecipadas para abril ou maio em vez de julho por conta da Copa. "As varejistas podem ainda não estar com uma posição de caixa boa e podem acabar comprando menos por conta disso", pondera.

Apesar das razões para pessimismo, executivos acreditam que o crescimento das varejistas estará associado à expansão das redes de lojas e a melhorias internas. Cunha destaca que o lançamento de shopping centers deve continuar em ritmo forte no próximo ano.

A Cia. Hering anunciou que deve abrir 100 novas lojas em 2014. A Renner espera de 25 a 30 lojas apenas na bandeira principal. Na contramão, Marisa Lojas prevê 15 novas lojas e 13 reformas, uma redução na comparação com as 39 inaugurações e 19 reformas de 2013.

As companhias concordam que o foco no ano que chega deve estar na execução. A Marisa implantará em 2014 um novo modelo de abastecimento. Na Renner, o caminho passa pela expansão da rede de moda jovem Youcom, e por melhorias nos sistemas logísticos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Contidos pela queda nas vendas, os preços dos artigos de vestuário surpreenderam positivamente em novembro. No mês passado, eles subiram, em média, 0,34% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Esse resultado é menos de um terço da inflação média do setor para o mês de novembro registrada nos últimos quatro anos (1,19%). Também está bem abaixo da obtida para o vestuário em novembro de 2012 pela Fipe (2,22%). "Eu esperava um inflação maior para o vestuário no mês passado, algo em torno de 0,80%", afirma o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima.

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A expectativa do economista de que a inflação das roupas fosse maior se baseia em dois fatores. O primeiro fator é que em novembro entra no mercado o grosso da coleção de verão. O segundo é a proximidade do fim do ano. Nessa época, há mais dinheiro circulando na economia, o que chancela com facilidade os aumentos de preços. Mas neste ano não foi isso o que se viu.

Segundo José Luiz da Silva Cunha, diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), as vendas ficaram abaixo das expectativas em setembro e outubro, com vários dias de frio intenso no momento em que as lojas estavam preparadas com artigos para primavera. "Agora os lojistas decidiram reduzir as margens da nova coleção para poder girar com mais facilidade os estoques." Em junho, com as manifestações de rua, o setor já tinha sido muito afetado, lembra.

Essa também é a avaliação do sócio da GS&MD, Alberto Serrentino, consultor especializado em varejo. "As empresas do varejo de vestuário estão mais agressivas em preços porque não atingiram resultados tão bons ao longo do ano e agora não podem perder a demanda."

O consultor acrescenta que o comportamento do câmbio também ajudou a conter preços. Como se esperava um câmbio mais alto para o fim do ano, na faixa de R$ 2,60, que não se confirmou, as mercadorias importadas estão chegando ao mercado com preços em reais mais moderados. "A desvalorização do real não foi tão aguda", diz Serrentino. Ele destaca que a participação dos importados no vestuário corresponde a 20% mercado. No caso das grandes redes varejista do setor, chega a 40% do total de itens.

"Este não foi um ano bom para o vestuário", afirma Jean Nakdissi Jr., conselheiro da Associação dos Lojistas do Brás (Alobrás), polo de confecção, que reúne cerca de 5 mil empresas. Ele diz que tanto as lojas como as confecções acumulam estoques. Como o mercado não está tão aquecido, os empresários não se sentem seguros para aumentar tanto os preços.

Nas contas de Nelson Tranquez, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, polo de vestuário que reúne 1.600 empresas, as vendas do setor neste ano estão cerca de 5% menores do que as de 2012. "Todo mundo está enfrentando um mercado difícil, afetado pela alta da inadimplência e do endividamento." A saída, segundo ele, foi reduzir as margens para vender. Em novembro, por exemplo, ele diz que os negócios melhoraram.

Fast fashion

Além do fator conjuntural, que foi o enfraquecimento nas vendas, Juliano Takano, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv), diz que uma parcela de movimento mais comedido dos preços dos artigos de vestuário se deve a uma mudança estrutural que há no setor.

Takano explica que o modelo de fast fashion, que é vender pequenas coleções em número de peças, que se renovam praticamente toda semana nas lojas, fez com que as grandes varejistas de vestuário trabalhassem com mais planejamento. E esse modelo atenua as grandes oscilações de preços porque não faz promoções para se livrar dos estoques, já as quantidades são pequenas e planejadas.

"O varejo está se profissionalizando", diz Takano. Ele explica que essa tendência do modelo do fast fashion, com pequena oferta de produtos, também está sendo seguida por pequenas lojas do interior que se abastecem no atacado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) está com inscrições abertas para os cursos de qualificação na área de Metalmecânica e aperfeiçoamento em processo de soldagem eletrodo revestido e manutenção em máquinas de costura. As capacitações são oferecidas em Caruaru, no Agreste pernambucano. 

Para participar do curso de torneiro mecânico é preciso ter idade mínima de 16 anos e ensino fundamental completo. A qualificação tem início no dia 28 de outubro com carga horária de 240 horas. A capacitação de iniciação aos processos de soldagem eletrodo revestido terá início no dia 4 de novembro e os pré-requisitos para participar são idade mínima de 18 anos e ter cursado até a 5ª séria do Ensino Fundamental. Já o curso de mecânico de manutenção em máquinas de costura começa no dia 11 de novembro e terá carga horária de 60 horas. O candidato precisa ter idade mínima de 16 anos e Ensino Fundamental II completo para cursar. 

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As capacitações acontecerão no turno da noite, das 18h às 22h. Para realizar a matrícula é preciso apresentar cópias e originais do RG, CPF, comprovante de escolidade e residência. Mais informações podem ser obtidas na secretaria do Senai ou através dos telefones (81) 2103-2775 e (81) 2103-2756. 

A B2W Digital, controlada da Americanas que administra os sites Americanas.com, Submarino, Shoptime e Ingresso.com, iniciou à meia-noite desta quarta-feira (10), a venda de vestuário, calçados e acessórios online, conforme antecipou em 18 de abril o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Segundo o diretor Comercial da companhia, Thiago Barreira, a operação de moda dentro do Submarino já nasce com 100 marcas e 50 mil itens. "É a melhor e maior plataforma para atender a demanda deste segmento", disse com exclusividade ao Broadcast.

O Submarino.com conta com marcas como Richards, Reserva, Polo Ralph Lauren, Levis, Timberland, Coca-Cola Clothing, entre outras. De acordo com o executivo, algumas marcas podem ser encontradas no conceito store-in-store (loja dentro da loja) e contam com um espaço personalizado no site do Submarino, por meio do qual podem engajar seu público em uma experiência com produtos, vídeos, campanhas publicitárias e outros conteúdos relevantes.

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A operação de moda da B2W Digital também inova, segundo o executivo, ao lançar uma espécie de provador virtual. Trata-se de uma tecnologia de recomendação de tamanhos, a partir de dados como idade, altura, peso, sexo e manequim.

Barreira afirma que o Submarino foi escolhido por ser a plataforma de tendência e inovação da B2W Digital, que conta com público equilibrado, embora o consumidores da classe AB ainda se destaquem. "A plataforma tem um relacionamento muito estreito com os clientes que já estavam pedindo esses itens", revelou, lembrando que a venda de moda online é uma demanda crescente.

De acordo com a consultoria e-bit, a categoria "Moda e Acessórios" foi a segunda mais procurada pelos consumidores em 2012, respondendo por 12,2% do faturamento total, atrás apenas de "Eletrodomésticos" (12,4%). Em terceiro lugar ficou "Saúde, beleza e medicamentos", com 12%, seguido de "Informática" (9,1%) e "Casa e Decoração" (7,9%). No ano passado, o e-commerce brasileiro faturou R$ 22,5 bilhões, uma alta nominal de 20% em relação a 2011.

No geral, os profissionais do setor acreditam que a expansão do acesso das mulheres vai elevar o interesse das empresas no segmento de moda, que vem crescendo exponencialmente ano a ano conforme os dados da e-bit. Pedro Guasti, executivo do BuscaPé e diretor-geral da e-bit, avalia que o interesse em nichos específicos dentro do e-commerce vem aumentando em função da elevação do acesso dos brasileiros à internet.

"Não restringimos nosso mix de produtos no público feminino apenas. A ideia é oferecer grande quantidade de itens para homens e crianças também. O mix bastante diferenciado apesar desse mercado sem concentrado no público feminino", afirma o diretor da B2W.

Barreira evitou falar sobre concorrência ou projetar números, mas evidenciou que a companhia pretende se tornar líder também no segmento de moda. Porém, analistas acreditam que o impacto positivo da entrada de calçado e vestuário deve vir de duas fontes: maior margem bruta (aproximadamente 40% versus cerca de 20% de eletrônicos) e aumento de vendas, dado que vestuário e calçados representam 12% das vendas brasileiras no e-commerce.

"Se a Moda Pega! As melhores estratégias para o sucesso da sua loja". Esse é o nome do workshop que será realizado pela Consultoria Saga, no próximo sábado (18), das 8h às 17h, no Recife. A qualificação é direcionada para atendentes, lojistas e vendedores do segmento de moda e vestuário que desejam aprimorar técnicas de vitrinismo e vendas.

Um dos módulos do evento é "Noção de vitrinismo", que vai abordar temas como visual merchandising, calendário do varejo de moda, além de periodicidade, planejamento e construção de uma vitrine.

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O investimento na qualificação é de R$ 315 por pessoa e as atividades serão realizadas no Restaurante Adega do Clube Português, que fica na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172, no bairro das Graças, área central do Recife. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3269-1637. Outras informações podem ser conseguidas por esse contato ou pelo e-mail saga@consultoriasaga.com.br.

     





A polícia de Bangladesh prendeu cinco pessoas neste sábado em decorrência do desabamento de um edifício construído em condições precárias e que matou pelo menos 348 pessoas. Entre os detidos estão dois proprietários da fábrica de roupas New Wave Apparels, Bazlus Samad e Mahmudur Rahman Tapash, além de dois engenheiros do governo, Imtemam Hossain e Alam Ali. A esposa do proprietário do prédio também foi levada sob custódia, em uma tentativa de forçar que o dono edifício, Mohammed Sohel Rana, foragido desde o desastre, também se entregue.

Violentos protestos continuaram ocorrendo na cidade, Daca, e se espalhou para o sudeste da cidade de Chittagong, onde vários veículos foram incendiados.

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As equipes de resgate admitiram neste sábado que as vozes dos sobreviventes estão ficando cada vez mais fracas, depois de quatro dias presos sob os escombros. Ainda assim, em um fato motivador para as equipes, 29 sobreviventes foram encontrados neste sábado, disse o porta-voz do exército, Shahinul Islam. Ao todo já são 2.429 sobreviventes.

A maioria das vítimas morreu quando a estrutura de oito andares caiu na quarta-feira pela manhã - em um horário em que as fábricas de roupas estavam cheias de trabalhadores. Os últimos três andares foram construídos de forma ilegal.

Trabalhando de forma ininterrupta desde quarta-feira, em meio ao forte calor e a tempestades, as equipes de resgates finalmente atingiram neste sábado o andar térreo por meio de 25 estreitos buracos escavados desde o topo do edifício, disse o chefe dos bombeiros, Ali Ahmed Khan.

"Ainda estamos recebendo respostas de sobreviventes, mas elas estão se tornando mais fracas e espaçadas", disse ele, acrescentando que as equipes de resgate já são capazes de ver carros que estavam estacionados no nível do solo.

"O edifício é muito vulnerável. A todo o momento o chão pode entrar em colapso. Estamos realizando uma tarefa impossível, mas estamos contentes que conseguimos resgatar tantos sobreviventes." Ele disse que as operações vão continuar durante a noite, mas as chances de encontrar sobreviventes vão diminuído à medida que se chega ao quinta dia e também por conta dos possíveis ferimentos e do forte calor.

Foi a pior tragédia que atingiu a enorme indústria de vestuário do Bangladesh e chamou a atenção para as más condições de trabalho dos funcionários, que recebem US$ 38,00 por mês para produzir roupas para marcas internacionais. A indústria de vestuário do Bangladesh é a terceiro maior do mundo, segundo dados de 2011, atrás apenas da China e da Itália, tendo crescido rapidamente na última década. As informações são da Associated Press.

O grupo vestuário foi o de maior influência sobre a inflação ao consumidor final em setembro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), integrante do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Os preços dos vestuários avançaram 0,60% no mês passado, após terem caído 0,57% em agosto. A variação do grupo foi de 1,17% de agosto para setembro e a contribuição para a inflação do varejo foi de 60%. O IPC passou de 0,44% em agosto para 0,54% no mês passado.

No entanto, apesar da alta de preços dos vestuários, o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Salomão Quadros destacou o grupo alimentação no resultado do indicador de setembro. "O resultado dos vestuários tem motivação sazonal, por conta da chegada de uma nova estação, após um período de promoções. Foi forte neste mês, mas tende a desaparecer. Já a alta da alimentação está no meio de um processo iniciado no atacado e, por isso, tende a permanecer", argumentou Quadros.

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O preço do arroz, por exemplo, subiu 6,77% em setembro, e tende a continuar avançando. "Houve uma produção baixa de arroz no início do ano e, agora, na entressafra, o preço acaba reagindo", afirmou o economista da FGV.

No atacado, o arroz acumula alta de 35,95% no ano, enquanto no varejo, o avanço foi de 16,56%, no mesmo período, o que demonstra que há espaço para novos repasses de preços para o consumidor final. O mesmo vale para as carnes, cujos preços subiram 8,98% no atacado, em setembro, e que, nos próximos meses, devem ficar mais caros também no varejo, segundo Quadros.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senai), em parceria com a Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), realizarão o programa Novos Talentos, que terá início nesta segunda-feira (9). As inscrições do programa disponíveis são para o curso de vestuário, com 16 vagas para Costureiro Confecção em Série Malha. A qualificação será realizada nas cidades pernambucanas de Vitória de Santo Antão e Tamandaré.  

A carga horária do curso é de 160 horas e, de acordo com o Senac, as aulas estão programadas para os turnos da manhã e tarde, com previsão de início no próximo dia 23 deste mês e o término será no dia 12 de setembro.

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No endereço eletrônico da STQE podem ser realizadas as inscrições. O Senai informa que as vagas são limitadas por ordem de inscrição.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os grupos Vestuário e Alimentação foram destaque no resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) no fechamento de abril, que ficou em 0,52%, ante 0,57% na terceira quadrissemana. Em março, o índice foi de 0,60%. Entre as oito classes de despesa que compõem o indicador, houve queda da inflação em cinco.

Entre a terceira e a quarta quadrissemanas, o grupo Vestuário passou de 1,05% para 0,55%, trajetória puxada por Roupas (de 1,24% para 0,65%), enquanto no grupo Alimentação (de 0,53% para 0,38%) chamou a atenção a deflação de 1,47% em Frutas, ante alta de preços de 0,31% na leitura anterior.

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Outros grupos que registraram inflação menor no período foram o de Educação, Leitura e Recreação (de 0,29% para 0,09%), com a ampliação da deflação de Passagens Aéreas (de -3,97% para -7,22%); Habitação (de 0,49% para 0,42%), com desempenho mais uma vez puxado pela desaceleração da alta do item Empregada Doméstica (de 0,99% para 0,57%); e Transportes (de 0,36% para 0,33%), graças à queda da inflação em Serviço de Reparo de Automóvel (de 1,65% para 1,26%).

No sentido oposto, a inflação de Despesas Diversas (de 2,42% para 3,50%) avançou, pressionada por Cigarros (de 6,46% para 9,66%), assim como também acelerou a de Saúde e Cuidados Pessoais, mas nesse caso influenciada por Medicamentos em Geral (de 1,09% para 1,92%). O grupo Comunicação (de 0,07% para 0,08%) teve aumento marginal, com destaque para Tarifa de Telefone Residencial (de 0,06% para 0,13%).

O item Cigarros (9,66%) liderou o ranking das influências positivas para o IPC-S do fechamento do mês, seguido por Refeições em Bares e Restaurantes (0,58%) e Aluguel Residencial (0,54%). Em contrapartida, Passagem Aérea (-7,22%), Banana Prata (-6,18%) e Automóvel Usado (-0,66%) foram as maiores influências negativas do indicador.

Fim de semana é dia de feira nas comunidades do Recife. Os visitantes podem encontrar diversos produtos nas barraquinhas de vendas: de gastronomia à moda, de arte à bijuteria, os atrativos das feirinhas populares são oferecidos e organizados pelo Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte). Além de lazer comunitário, a atividade visa promover a cultura regional e melhoria das condições de vida dos artesãos comunitários.

Entre os bairros que oferecem a feira estão Poço da Panela, Lagoa do Araçá e Bairro do Recife de quarta a sexta-feira. Neste sábado (17), as duas primeiras acontecem das 15h às 21h, cada uma com 35 artesãos. Domingo é a vez do Recife Antigo, com 68 participantes, das 14h às 22h.

Além destas, a Feira de Artesanato da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), acontece das 8h às 18h e conta com 18 artesãos. Já a feirinha de Boa Viagem funciona todos os dias composta por 216 integrantes que oferecem artigos variados: culinária, artesanato, vestuário. O horário também é variado: 14h às 22h (dias úteis) e 10h às 22h (fins de semana).

A inflação dos grupos Alimentação, Despesas Pessoais e Vestuário impulsionou para cima o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na primeira quadrissemana de novembro, afirmou hoje o coordenador-adjunto do indicador, Rafael Costa Lima. O IPC, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), saiu de uma alta de 0,39% em outubro para 0,53% na primeira prévia deste mês, conforme divulado mais cedo pela entidade.

"Alguns produtos nos surpreenderam. Curiosamente, não foram nem os que mais aumentaram ou tiveram maior impacto no índice geral. Mas foram itens que estavam em trajetória de queda e começaram a subir, interrompendo o movimento de baixa", explicou Costa Lima, em entrevista à Agência Estado na sede da Fipe.

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Foi o caso do grupo Vestuário, que saiu de um recuo de 0,72% em outubro para uma alta de 0,56% na primeira quadrissemana de novembro. As maiores valorizações foram registras em calçado feminino (2,92%) e calçado infantil (1,39%). "Parece um reajuste de preparação para as vendas de fim de ano. Na ponta (conforme cálculos mais recentes da Fipe), todos os segmentos estão subindo", afirmou.

A inflação de alimentos (de 0,53% para 0,74%) também foi considerada uma "surpresa" pelo coordenador. "Os produtos In Natura vinham caindo e parece que mudaram de tendência. Parte desse movimento é sazonal, mas não contávamos com essa mudança brusca", disse, exemplificando que, dentro do subgrupo In Natura, os preços de legumes recuaram 2,26% na primeira quadrissemana, enquanto a expectativa da Fipe era de queda maior - de 4,47%. "E na ponta já tem alta de 8,60%", afirmou. Os In Natura passaram de uma deflação de 1,60% para leve queda de 0,08% na primeira quadrissemana do mês.

Os preços mais salgados das passagens áreas nesta prévia continuaram pressionando grupo Despesas Pessoais (de 0,80% para 0,91%). No período em análise, os preços dos bilhetes aéreos tiveram variação positiva de 11,31%. "O aumento pode estar relacionado a alguma reorganização feita pelas companhias", ponderou.

Embora Habitação tenha saído de uma alta de 0,66% em outubro para 0,64% na primeira quadrissemana de novembro, o coordenador ressalta que o grupo vai continuar tendo impacto significativo de alta sobre o índice geral nas próximas medições. Isso porque o repasse do reajuste na tarifa de água e esgoto no Estado de São Paulo ainda não chegou ao fim. "O pico foi registrado nessa primeira quadrissemana. Mas a incidência desse aumento só deve diminuir na terceira quadrissemana do mês", estimou.

De acordo com a Fipe, o aumento de 6,83% nas tarifas de água e esgoto, promovido pela Sabesp e que passou a vigorar no dia 9 de setembro, teve impacto de 4,83% na primeira quadrissemana de novembro e deve ter efeito de 4,28% sobre o IPC da segunda prévia e de 2,87% na terceira quadrissemana do mês. A expectativa da fundação é de que o fim do repasse ocorra somente na segunda quadrissemana de dezembro.

Os jogadores do Náutico comemoraram bastante a vitória por 2x1 sobre o ASA, neste sábado, em Arapiraca. Não apenas pelo triunfo em si, mas pelo que os três pontos significaram ao Timbu. Um novo resultado positivo contra o Barueri, na terça, nos Aflitos, já pode garantir o acesso para a Série A.

O clima era de total descontração. O trio Eduardo Ramos, Rogério e Kieza deixaram o vestiário ouvindo música alta e fazendo muita festa. “Está todo mundo de parabéns. Foi uma grande vitória e que nos coloca muito perto do nosso objetivo, que é subir para a Série A”, disse o meia Eduardo Ramos.

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Já o treinador Waldemar Lemos, como sempre, já tratou de manter os pés no chão. “Estou muito satisfeito, uma vez que o ASA foi um tremendo adversário. Mas já é preciso se preocupar com o próximo jogo. Não podemos vacilar em momento nenhum para conquistar esta vaga na Série A”, declarou o técnico Waldemar Lemos.

A Receita Federal inicia nesta sexta-feira (19) uma operação de fiscalização em todos os portos e aeroportos do País para combater a importação ilegal ou desleal de tecidos e vestuários. Será o início de uma ação mais ampla do governo para fechar o cerco contra os fraudadores. O Fisco já tem outros setores na mira que serão incluídos no reforço de fiscalização aduaneira nos próximos meses.

O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, antecipou para a reportagem a publicação no Diário Oficial da União de hoje de uma norma de execução dando início à operação, batizada de "Panos Quentes 3". "Essa norma vai orientar a fiscalização aduaneira para exercer controles mais rigorosos sobre o setor de confecções. Em todos os pontos de entrada no País teremos procedimentos mais rigorosos", afirmou.

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Checcucci disse que a operação será estendida para outros setores sensíveis, nos quais a Receita e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), identificaram uma série de suspeitas. "Não quero anunciar outros setores antes de montar a organização das operações. Mas outros setores serão incluídos."

Ele também não revelou a origem das importações com maior problema, alegando que são informações sigilosas. Os fiscais vão tentar barrar as fraudes nas importações como subfaturamento, certificado falso de origem e triangulação.

Com o dólar barato, setores da indústria brasileira estão sofrendo com a concorrência dos importados. Por isso, o governo tem reforçado a defesa comercial. Alguns produtos já são monitorados pela Receita Federal, mas o subsecretário afirmou que nenhum com a amplitude da operação que se inicia hoje. O setor têxtil e de confecções já foi alvo de operações no passado em função de denúncias de irregularidades nas importações brasileiras, principalmente, da China.

Certificação

Para que os exportadores estrangeiros, que atuam na legalidade, não sejam prejudicados com as operações de fiscalização, a Receita vai possibilitar que eles informem espontaneamente a capacidade produtiva, a aferição de custos de produção, despesas e margens de agregação de valor, além da identificação das matérias-primas e de marcas comerciais e direitos de reprodução utilizados nas mercadorias exportadas para o Brasil.

Com isso, os exportadores "aprovados" pelo Fisco terão mais agilidade no desembaraço das mercadorias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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