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O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, neste sábado (22), ser necessário existir o Ministério das Cidades para tratar dos "problemas urbanos" do País. A extinta pasta foi criada em 2003 no primeiro governo Lula para tratar de políticas como de saneamento, habitação e mobilidade. Com o presidente Jair Bolsonaro (PL), esses temas ficaram concentrados no Ministério do Desenvolvimento Regional.

"Pode ficar certo é que essa coisa para tratar dos problemas urbanos do País nós precisamos ter o Ministério das Cidades", disse Lula a jornalistas durante agenda em Ribeirão das Neves (MG), afirmando que além de "recompor" o Ministério das Cidades irá retomar o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, reestruturado pelo atual governo e agora chamado de Casa Verde e Amarela.

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"Uma das melhores coisas que fizemos foi criar o Ministério das Cidades, e foi através do Ministério que dizemos muita coisa, sobretudo para o povo da periferia. Nós vamos não só recompor o ministério das Cidades como vamos retomar o MCMV com muita força. Não só porque o povo precisa, mas também porque o povo precisa de emprego, salário, e construção civil é um dos setores que geram emprego com mais rapidez", disse Lula.

O ex-presidente voltou a prometer que retomará também o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e que irá recriar um espaço do prefeito dentro do Palácio do Planalto e da Caixa Econômica.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antecipou o julgamento, no plenário virtual, das decisões que deram ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o direito de ocupar a maior parte das inserções da propaganda do presidente Jair Bolsonaro na reta final da campanha. A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do TSE, levou ao plenário virtual da Corte, à meia-noite desta sexta, 21, o caso em que ela autorizou a campanha do petista a usar o direito de resposta em 164 inserções de 30 segundos no programa eleitoral de Bolsonaro na TV.

Na noite de quinta-feira, 20, a ministra suspendeu sua própria decisão para levar o caso à apreciação de todos os ministros da Corte. O plenário físico só se reuniria na próxima terça-feira, a cinco dias do segundo turno. Ao submeter o processo ao plenário virtual, a definição sobre o tema será antecipada, faltando pouco mais de uma semana para o término da campanha. O TSE vive uma crise em torno das decisões de direito de resposta. Os despachos dos ministros têm sido classificados como censura por apoiadores do presidente.

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As decisões que concederam direito de resposta majoritariamente a Lula deram ao petista ampla vantagem na veiculação da propaganda eleitoral na reta final da campanha. Lula e Bolsonaro tinham direito a 225 inserções cada um. A partir da primeira decisão do TSE, o petista passaria a ter direito de divulgar sua candidatura em 395 inserções. Ao presidente, candidato à reeleição, restariam apenas 55 propagandas de 30 segundos.

Na quinta-feira, Moraes promoveu uma reunião com as equipes jurídicas das campanhas de Lula e de Bolsonaro. O objetivo do presidente do TSE era costurar um armistício, para evitar a disseminação de notícias falsas e desinformação. Não houve acordo.

Em Juiz de Fora (MG), o Lula avisou que quer ter seu direito de resposta garantido, como reconheceu a primeira decisão da ministra do TSE. "Não tem acordo. Se nós ganhamos, ele que utilize os 14 (direitos de resposta) dele e a gente os nossos 184", afirmou.

As duas campanhas aumentaram ataques nas propagandas em rádio e TV que, na avaliação da Corte, muitas vezes distorcem fatos e manifestações, reproduzindo fake news. O Estadão apurou que na próxima semana, a última desta eleição, os comitês dos dois candidatos devem lançar acusações com ataques pessoais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), foi entrevistado nesta sexta-feira, 21 em evento promovido por Estadão, Rádio Eldorado e um pool de empresas (SBT, CNN, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil).

Durante a entrevista, Bolsonaro afirmou que teve "que se curvar ao Parlamento", após a criação do orçamento secreto, institucionalizado durante a sua gestão. Segundo o atual chefe do Executivo, "o orçamento não é secreto, secreto é o nome dos parlamentares".

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O presidente afirmou que gostaria de ter o controle do orçamento separado para controle dos parlamentares e que a decisão, apesar de não ter sido criada pelo Executivo, foi discutida com membros do governo como o ex-ministro da Casa Civil Luiz Eduardo Ramos e o ministro da Economia Paulo Guedes.

Realizado no estúdio do SBT, o encontro substitui um debate que ocorreria entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), que recusou o convite. Veja como foi a entrevista:

Medidas de combate à fake news

Respondendo a uma pergunta da jornalista Clarissa Oliveira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionou contra medidas de combate à fake news. "Da minha parte, zero criação de leis nesse sentido. Quem seria o censor do que é ou não fake news? Entendo que o melhor controle da mídia é deixar a mídia livre, para que a população decida", argumentou.

Orçamento x promessas de campanha

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado pela jornalista do portal Terra Tatiana Farah como vai cumprir promessas de campanha que não estão contempladas no Orçamento do próximo ano.

O chefe do Executivo defendeu que "quem faz o orçamento é o Legislativo, não um decreto presidencial". Segundo ele, críticas sobre cortes de recursos para programas sociais como a Farmácia Popular seriam infundadas porque a lei orçamentária ainda não está definida. Bolsonaro argumentou que o Parlamento vai buscar alternativas e usou como exemplo a PEC de bondades e o Auxílio Emergencial aprovados no Congressos como prova de que "nada é definitivo" no orçamento.

Ministros militares

O repórter do Estadão Marcelo Godoy questionou o presidente sobre os mais de 6 mil militares no governo e sobre a proposta de reforma administrativa.

O assunto foi tema da série Agenda Estadão em reportagem sobre o inchaço do Estado brasileiro. Um dos principais entraves é enfrentar o corporativismo público para promover um corte de despesas que, acima de tudo, não prejudique ainda mais a qualidade e a quantidade dos serviços ofertados ao cidadão.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que chamou pessoas que estavam alinhadas a ele. "Eu tive seis ou sete ministros militares. Eu chamei pessoas que estavam alinhadas a mim. Se é outro candidato, botaria gente alinhada a eles. Tanto é que o outro governo mergulhou em corrupção, o nosso foi diferente". disse.

Bolsonaro defendeu que a sua gestão cortou o "inchaço" da máquina pública, que melhorou a gestão das estatais e que fez concurso apenas para postos "essenciais", como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Segundo o chefe do Executivo, ele não pretende alterar a estabilidade dos atuais servidores públicos, mas que pode discutir a situação para os futuros.

Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado pelo jornalista Márcio Gomes sobre suas propostas para combate ao desmatamento na Amazônia Legal.

A série Agenda Estadão tratou do tema ao detalhar que como o agronegócio sadio aumenta a colheita com a aplicação de novas tecnologias, e não pela ampliação de fronteiras agrícolas. A reportagem mostrou que o agro pode continuar sendo o motor do progresso do país e a força de preservação da Amazônia.

De acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PL), a Amazônia Legal está "84% preservada" e os índices de desmatamento na sua gestão são menores do que nos governos anteriores. "Hoje, dois terços da nossa terra estão preservados, está da mesma forma como Pedro Álvares Cabral chegou no Brasil. Com regulação fundiária, nós colocaríamos um ponto final nisso", afirmou durante a sabatina.

O chefe do Executivo argumentou que o orçamento é "engessado" e que, mesmo assim, promoveu operações como "Guardiões do Bioma", além de defender a proposta de uma regularização fundiária, sem esclarecer as condições para a distribuição das terras. "França deixou de nos criticar, queimou por dois meses. Alemanha voltou a usar energia suja, ou seja, sem energia ninguém vai a lugar nenhum todo mundo", disse.

Reeleição

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado pelo jornalista da rádio Nova Brasil, Diego Amorim, se pretende mobilizar o Congresso para passar uma emenda que acabe com a possibilidade de reeleição no Brasil. Durante as eleições de 2018 o chefe do Executivo se disse favorável à proposta, mas, depois de eleito, não fez movimentos para aprovar o projeto.

Bolsonaro respondeu que mudou de ideia sobre a reeleição pois, na avaliação dele, a direita não teria perfil para vencer a eleição em 2022. "O que me fez mudar de ideia: não tínhamos um nome ou um perfil parecido com o meu. Estaríamos entregando o Brasil para o PDT, PT ou PSB, seria a volta da esquerda". afirmou.

Sobre a possibilidade de retomar a proposta se reeleito, Bolsonaro disse que, se houver consenso no Congresso, ele "não diria não" à proposta. Segundo ele, sugerir uma lei que não permita o instituto da reeleição no Brasil seria "mexer em um vespeiro" e poderia criar dificuldades do chefe do Executivo negociar com o parlamento. Por isso, argumentou que só defenderia a proposta se houver maioria ampla na Câmara.

"Obviamente se parte do Parlamento topar uma proposta como essa a gente entende que cinco anos sem reeleição seria muito bem vindo. Alguns falam em diminuir o tamanho da Câmara. Eu não posso tocar a mão em um vespeiro. Isso teria que vir quase que num consenso", disse. "Se o parlamento vier em comum acordo, eu não tenho porque dizer não até porque eu pretendo entregar o governo, se reeleito, para um perfil semelhante ao meu."

Auxílio Brasil no próximo ano

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado sobre quais são seus planos para manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 em 2023, caso seja reeleito.

Reportagem da série Agenda Estadão mostrou que o Brasil nunca gastou tanto e atendeu tantas famílias com transferência de renda direta do governo para os mais pobres como agora. Mas, o País enfrenta o obstáculo de fazer mais e melhor com o dinheiro para combater a pobreza e a fome no País, já as políticas públicas para aliviar o problema tendem em resultar em dependência, que no longo prazo só piora as coisas.

Bolsonaro defendeu em sua resposta a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que a taxação de lucros e dividendos traria recursos suficientes para financiar o Auxílio Brasil em 2023, mas não deu certeza se será de fato eficaz. Ele foi questionado como faria para manter o benefício uma vez que não há o recurso previsto no Orçamento do próximo ano.

"Confio no Paulo Guedes, e ele tem achado alternativa para tudo aquilo que ele promete", afirmou. "Com a taxação de lucros e dividendos, será o suficiente para suprirmos essa parte. Caso não seja possível, com toda a certeza, junto com o Parlamento, faremos o mesmo para prorrogar esse benefício no ano que vem."

O mandatário ainda atacou o valor antes distribuído pelo Bolsa Família, criado durante a gestão petista.

Salário mínimo

A jornalista Clarissa Oliveira questionou o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o pagamento de salário mínimo durante a sua gestão e a proposta de desindexar o aumento da inflação. Bolsonaro rebateu que a proposta seria fake news. "Duvido que um só parlamentar votaria para desindexar, precisamos de três quintos dos parlamentares para mudar a Constituição", disse.

Sobre o salário mínimo, que permaneceu sem aumento real durante os últimos quatro anos, o chefe do Executivo argumentou que é "preciso levar em conta que tivemos uma pandemia, em que gastamos R$ 720 bilhões em 2020, dentro da responsabilidade fiscal". Segundo o presidente, se não tivesse recorrido ao congelamento de salário de servidores públicos e cortes no orçamento, nenhum aumento teria sido possível.

Bolsonaro sobre políticas para a igualdade racial: ‘Exemplo arrasta muito mais do que a força de uma lei’

Questionado sobre políticas para a igualdade racial, o presidente Jair Bolsonaro disse que "procura tratar todo mundo igual". Ele recorreu ao exemplo de uma situação em que, segundo ele, teria sido homenageado pelo Exército por salvar a vida de um "soldado negro". Segundo ele, se fosse racista, teria deixado o colega morrer afogado. Bolsonaro também defendeu que seu governo diminuiu o índice de violência contra a população negra e LGBT. "Muitas vezes um simples exemplo arrasta muito mais que o poder de uma força de lei", disse.

Orçamento secreto

O assunto foi tema da série Agenda Estadão. Reportagem sobre governabilidade mostrou que o presidencialismo de coalizão transfigurou-se no Brasil em presidencialismo ora de "colisão", ora de "cooptação". Nos dois casos, a governabilidade sofre, seja pelo choque paralisante, seja pela transferência excessiva de poder e de gastos sem critério e controle ao Congresso.

 

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que queria ter mais controle sobre o Orçamento. "Da minha parte, eu gostaria, mas tenho que ceder a adesão do Orçamento. Eu gostaria que esse recurso estivesse nas minhas mãos. Mas a decisão não é minha", afirmou.

O candidato à reeleição defendeu que ele teve o veto derrubado. Como mostrou o Estadão, a primeira tentativa de viabilizar o orçamento secreto foi realmente do Congresso e Bolsonaro a vetou. O presidente, porém, recuou do próprio veto logo depois e encaminhou para análise dos parlamentares, em dezembro de 2019, o texto que criou o orçamento secreto. O projeto é assinado por Bolsonaro e a exposição de motivos que o justifica leva a assinatura do general Ramos.

Ministros

O jornalista Carlos Nascimento iniciou a sabatina questionando o candidato à reeleição Jair Bolsonaro sobre como será sua política para a Economia caso seja eleito e quais empresas estatais pretende privatizar. O jornalista também perguntou se o ministro Paulo Guedes deve permanecer à frente do Ministério da Economia nos próximos quatro anos. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que os ministros de todas as pastas devem permanecer em seus cargos em um eventual segundo governo. "Paulo Guedes continua, assim como todos os ministros, a não ser que queriam sair por algum motivo qualquer, todos permanecerão. Bolsonaro defendeu políticas econômicas de seu governo, e minimizou impactos econômicos no País, alegando que a pandemia e a Guerra na Ucrânia foi contornada pela gestão federal.

Liberdade de imprensa

Respondendo a pergunta do jornalista Márcio Gomes sobre impeachment do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a emissora Jovem Pan. "A preocupação deveria estar sobre o [ex-presidente] Luiz Inácio Lula da Silva. Nunca tomei nenhuma medida de força contra qualquer repórter no Brasil, tentar desmonetizar a página de quem quer que seja, mesmo quando prejudicado, não busquei atingir o que é a alma da democracia, que é a liberdade de imprensa", afirmou o chefe do Executivo.

A pergunta do jornalista se referia ao posicionamento do atual vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul, que afirmou ter intenção de discutir o impeachment de ministros do STF no próximo ano. Pontes perguntou se Bolsonaro pretende aprovar movimentos de impeachment se reeleito. "Já entrei com pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes, mas senado não aprovou. Agora, temos um senado mais centro-direita, mas não tenho intenção de pedir o impeachment [novamente] e não tenho intenção de aumentar ministros", respondeu Bolsonaro.

Ausência de Lula

Ao chegar para entrevista do Estadão e do pool de veículos de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, criticou a ausência "do outro lado". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recusou o debate, alegando incompatibilidade de agenda. "Se a esquerda não se apoiar em mentiras, o que eles têm para apresentar?", questiona Bolsonaro.

A segurança estava reforçada, com duas revistas antes de entrar no cercado para a coletiva com o presidente e pelo menos dez equipes policiais, entre viaturas e motociclistas.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, deu 24 horas para que o Youtube exclua trechos de live em que o presidente Jair Bolsonaro 'se descola da realidade, por meio de inverdades' ao afirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT seriam seriam favoráveis à liberação das drogas, do aborto e da implantação de banheiros unissex nas escolas.

O ministro viu 'divulgação de fato sabidamente inverídico, que não pode ser tolerada pelo TSE por se tratar de notícia falsa divulgada durante o 2º turno da eleição presidencial'. No mesmo despacho, Alexandre de Moraes determinou que o Twitter exclua imediatamente uma postagem em que o cantor Latino reproduziu as mesmas 'insinuações'.

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"Trata-se da veiculação de informação inverídica tendente a desinformar a população acerca de temas sensíveis à população, que exigem ampla discussão, e sobre a qual, pretende conquistar o eleitorado contrário a matérias tão polêmicas, em evidente prejuízo de seu adversário, inclusive com a checagem realizada demonstrando a falsidade das informações", registrou o ministro.

A decisão ainda estabelece que Bolsonaro e Latino se abstenham de fazer novas manifestações com o mesmo conteúdo das publicações derrubadas, tanto em concessionárias do serviço público como nas redes sociais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A live questionada foi realizada pelo presidente no dia 16 de outubro.

A decisão foi assinada no final da tarde desta quinta-feira, 20, a pedido da Coligação Brasil da Esperança, que patrocina a campanha de Lula ao Planalto. Segundo a campanha do petista, 'o disparo das fake news se intensificaram após a realização do primeiro turno das eleições, demonstrando verdadeira ação de desinformação, com violação da integridade do processo eleitoral.'

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar nesta sexta-feira, 21, durante live que fez ao lado do deputado federal André Janones (Avante-MG), que, se for eleito, vai incentivar a agricultura familiar a produzir mais.

Lula já vem fazendo esta afirmação desde que começou a fazer campanha pelo País. O entendimento do ex-presidente é o de que a agricultura familiar é que produz grande parte dos alimentos consumidos no dia a dia das famílias brasileiras.

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"Temos que incentivar a agricultura familiar a produzir mais", disse o petista no contexto de que é produzindo mais que os preços dos alimentos vão cair.

Lula também aproveitou a audiência do canal do deputado Janones no Facebook para firmar o compromisso de que, se for eleito, vai retornar um dos programas símbolos das gestões petistas, o Minha Casa, Minha Vida. O programa de construção de moradias populares marcou sua gestão e da sua sucessora Dilma Rousseff.

"Vamos retomar logo em janeiro, no primeiro mês, o Minha Casa, Minha Vida", se comprometeu Lula. "Quem tem que fazer casa é o governo, principalmente para o povo pobre."

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) vê "método neofascista" nas fake news propagadas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As notícias falsas ganharam centralidade na reta final da disputa pelo Planalto. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação nesta semana sobre suposto esquema de desinformação com o envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e perfis da família Bolsonaro. A rede de fake news teria o objetivo de atacar Lula.

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"Essa quantidade de fake news contra o Lula é um processo característico de um método neofascista. Está sustentado por mentiras, manipulações e, sobretudo, em um descompromisso com a verdade", afirmou Dilma durante entrevista à imprensa em Salvador na tarde desta sexta-feira, 21.

As fake news também geraram uma batalha por direitos de resposta entre Lula e Bolsonaro. A campanha do petista ganhou, por decisão do TSE, 164 inserções de 30 segundos no que seria originalmente parte do programa televisivo do chefe do Executivo para rebater informações falsas propagadas por Bolsonaro. A determinação, no entanto, foi suspensa pela ministra Maria Claudia Bucchianieri após recurso da campanha de Bolsonaro (PL).

A magistrada também suspendeu hoje oito inserções na TV concedidas ao candidato à reeleição nos espaços da propaganda do petista como direito de resposta. A ministra suspendeu ainda o direito de Bolsonaro usar 2 minutos e 8 segundos na propaganda em bloco de Lula.

O procurador-Geral da República, Augusto Aras, apresentou recurso contra a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ampliou os poderes da Corte para atuar contra as fake news. Ele criticou a decisão, ratificada ontem pelo plenário, que permite à Justiça Eleitoral atuar sozinha, sem consulta ao Ministério Público Eleitoral. Aras chamou a medida de "inconstitucional" e falou em "censura prévia" ao se referir às suspensões temporárias de canais.

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o procurador afirmou que "a melhor vacina para a desinformação é a informação", destacando que "nenhuma pessoa, instituição ou órgão estatal detém monopólio". "Assim, nas disputas eleitorais, são, em primeiro lugar, os próprios candidatos e partidos que devem, diante de ilícitos concretos, provocar a Jurisdição eleitoral, buscando o direito de resposta, que é o mecanismo de reequilíbrio por excelência nas campanhas eleitorais", reiterou, em tom crítico ao TSE.

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"Em que pese o relevante intuito de tutelar a integridade do processo eleitoral, a imposição de medidas de interdição e/ou de suspensão total de atividade de perfis, contas ou canais em redes sociais configura censura prévia vedada pelo texto constitucional e, por conseguinte, fere as liberdades de expressão, de manifestação do pensamento, do exercício profissional e dos direitos de informar e de ser informado", escreveu Aras no documento de 51 páginas.

O procurador faz uma crítica direta ao que se costuma chamar de "ativismo judicial" e chama claramente a resolução do TSE de "inconstitucional". "Embora compreensível a iniciativa para o enfrentamento da desinformação que atinge a integridade do processo eleitoral, não há como se admitir que esse combate resulte em atuação do Poder Judiciário como legislador positivo. Incide em inconstitucionalidade, ainda, por invadir a competência do Poder Legislativo."

"O poder normativo, portanto, não dá ao Tribunal Superior Eleitoral, ainda que imbuído da melhor das intenções e com o objetivo de aperfeiçoar os mecanismos de controle dos indesejados abusos no direito de expressão e da disseminação de desinformação, a prerrogativa de inovar no ordenamento jurídico, no ápice das campanhas eleitorais em segundo turno", diz ainda.

Ontem, a Corte Eleitoral aprovou uma resolução proposta pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que determina a remoção, pelas plataformas digitais, de conteúdo considerado inverídico, até duas horas após a determinação do tribunal, incidindo multa de R$ 100 mil por hora por descumprimento. A norma prevê a atuação sem que seja necessária consulta ao MPE ou a provocação do tribunal. Na véspera da eleição, esse tempo cai para uma hora. Até agora, o prazo era de 24 horas, mas a Justiça precisava ser inquirida antes de agir. O rastreamento será feito pela assessoria de desinformação do TSE, que vai identificar postagens fraudulentas vedadas pelo tribunal que tenham sido replicadas, e comunicar às plataformas.

A nova regra dá ainda poderes à Corte de suspender temporariamente perfis, contas ou canais em redes sociais em que se identificar produção sistemática de fake news.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu, por seis votos a um, direito de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na conta oficial do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Twitter por publicações de notícias consideradas falsas. Ainda na pré-campanha, durante o mês de julho, Bolsonaro fez uma série de posts nos quais acusou Lula de manter relação com lideranças da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

À época em que Bolsonaro fez as publicações no Twitter, o ministro Alexandre de Moraes, hoje presidente do TSE, já havia determinado que os apoiadores do chefe do Executivo se abstivessem de realizar novas postagens com o mesmo teor. Em setembro, a Corte também determinou que o próprio Bolsonaro excluísse as publicações. O PT alega que o presidente só retirou o conteúdo do ar dias após expirar o prazo determinado pelo tribunal.

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A ação julgada nesta quinta-feira, 20, foi apresentada ainda em setembro pelos advogado de Lula, que alegaram à Corte a possibilidade de os posts ferirem "a isonomia, a paridade de armas entre concorrentes e a lisura no processo eleitoral". O núcleo jurídico de Bolsonaro, por sua vez, disse que o presidente apenas reproduziu matérias jornalísticas e comentários vagos, o que não deveria ser considerado notícia falsa.

"Ainda que a ordem jurídica assegure a livre expressão a todos os cidadãos e cidadãs, tal liberdade não se qualifica como permissivo para tratar adversários políticos - como é o caso - sem observar os limites constitucionais da manifestação pública", argumentaram os advogados de Lula. "Não pode o representado (Bolsonaro), a pretexto de tensionar embate político, sem amparo em elementos da realidade, afirmar envolvimento de seus adversários com o crime organizado, seja diretamente ou por artifícios de linguagem."

No julgamento realizado no plenário virtual do TSE, somente o ministro Carlos Horbach votou contra o direito de resposta de Lula a Bolsonaro. Segundo o ministro, a ação do PT foi prejudicada por causa dos mais de três meses até a análise pelo plenário. Os demais magistrados acompanharam integralmente o voto da relatora, Cármen Lúcia, que acatou o pedido do PT diante dos riscos de prejuízo a um dos candidatos e de desequilíbrio na disputa.

Na última quarta-feira, 19, a Corte concedeu os primeiros direitos de resposta desta campanha a Lula e a Bolsonaro. A ministra Maria Cláudia Bucchianeri autorizou Lula a fazer uso de 164 inserções de 30 segundos da propaganda eleitoral de Bolsonaro para se defender das acusações de que seria "corrupto", "ladrão" e que teria envolvimento com o crime organizado. Bucchianeri, porém, recuou da decisão a pedido da campanha de Bolsonaro. No mesmo dia, o ministro Paulo Tarso Sanseverino concedeu 14 inserções de 30 segundos ao presidente no programa petista.

O TSE vive agora uma crise em torno das decisões de direito de resposta. Os despachos dos ministros têm sido classificados como censura por apoiadores de Bolsonaro.

Após a decisão da ministra Bucchianeri, o PT apresentou dois recursos para derrubar direitos de resposta concedidos ao presidente. Nesta sexta-feira, 21, a Corte decidiu antecipar o julgamento, no plenário virtual, das decisões que deram a Lula o direito de ocupar a maior parte das inserções da propaganda de Bolsonaro na reta final da campanha.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência, afirmou na tarde desta sexta-feira, 21, que não irá aceitar um acordo para abrir mão dos 164 direitos de resposta que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia concedido ao petista contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em inserções nas propagandas de campanha no rádio e na TV.

"O PT consegue ganhar 164 direitos de resposta. Era a possibilidade de rebater as mentiras e monstruoso. Não tem acordo. Se nós ganhamos, ele que utilize os 14 (direitos de resposta) dele e a gente os nossos", afirmou Lula.

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De acordo com a ministra Maria Claudia Bucchianeri, que havia concedido os direitos de resposta, Bolsonaro veiculou fatos sobre o ex-presidente "sabidamente inverídicos por descontextualização". A própria juíza reverteu sua decisão após recurso de Bolsonaro. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, colocará em plenário virtual, o efeito suspensivo decidido pela ministra.

A Corte marcou o julgamento após a reunião entre Moraes e os advogados do petista e do presidente terminar sem uma resolução. O encontro buscava um consenso sobre os direitos de resposta concedidos às duas candidaturas nas inserções de TV.

Há pouco, a ministra acatou recurso semelhante dos petistas e suspendeu o direito de resposta de Bolsonaro na campanha de Lula e o caso também será analisado em plenário virtual.

As campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) colocam foco total nos eleitores do Sudeste na reta final da disputa pelo Planalto. A região concentra 42% dos eleitores deste ano e é onde os dois lados acreditam que há espaço para crescer, pois, entre outros fatores, é a parte do Brasil que mais depositou votos em candidatos que não eram nem Lula, nem Bolsonaro no primeiro turno. Só em São Paulo, quase três milhões de eleitores votaram em outros nomes.

De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, o Sudeste também é a região onde houve maior variação de intenção de voto nos últimos dias - Bolsonaro está com 50% dos eleitores da região, e Lula é o preferido de 43%. O petista lidera no Nordeste, enquanto Bolsonaro aparece à frente no Sul e no Centro-Oeste - os dois empatam no Norte do País.

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A disputa centrada entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tem levado a uma sobreposição de agendas dos dois candidatos e seus aliados. Os próximos dois dias são exemplos claros: Lula e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, dividem praticamente o mesmo roteiro. Do Rio de Janeiro, onde ambos fizeram campanha nesta quinta-feira, 20, os dois viajam a Minas Gerais nesta sexta-feira, 21, e fazem atos na região de Belo Horizonte no sábado, 22.

A campanha de Lula tem acompanhado com apreensão as pesquisas eleitorais. Embora mostrem o petista de maneira sólida à frente de Bolsonaro, os levantamentos indicam uma disputa mais concorrida do que se previa até o primeiro turno. A decisão do entorno de Lula, portanto, é intensificar a campanha de rua onde entendem que ainda há votos em disputa.

Agendas do petista fora do Sudeste foram canceladas. Quando saiu de São Paulo para viajar ao Rio Grande do Sul na última quarta-feira, o próprio ex-presidente ironizou a decisão da campanha de levá-lo ao Estado na reta final e disse, durante um evento, que iria a Porto Alegre tentar conseguir "um voto" a mais. Lula teve 49% dos votos em Porto Alegre, na capital gaúcha, ante 39% para Bolsonaro. No Estado, no entanto, Bolsonaro saiu vitorioso.

Para compensar um desempenho melhor de Bolsonaro em São Paulo e Rio de Janeiro, os aliados do petista tentam bloquear o avanço do atual presidente em Minas Gerais. No primeiro turno, Lula recebeu 5,8 milhões de votos no Estado, aproximadamente 560 mil a mais do que Bolsonaro.

Os trackings do PT, monitoramentos diários de intenção de votos encomendados pelo partido, indicam tendência de melhora para Bolsonaro no Estado. A estratégia da campanha, portanto, é trabalhar para aumentar a vantagem no local de modo a compensar resultados favoráveis a Bolsonaro em São Paulo e no Rio - desde que os últimos dois não entreguem ao presidente uma vitória acachapante.

Os petistas tentam conter a ofensiva do governador mineiro, Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno, sobre os prefeitos do Estado. Apoiador de Bolsonaro, Zema levou o presidente a evento da Associação Mineira de Municípios (AMM) com 687 prefeitos na semana passada.

Lula estará em Minas nesta sexta-feira, 21, e no sábado, 22. Na terça-feira, 18, Bolsonaro esteve no Estado, com atos em Juiz de Fora e Montes Claros. A decisão do petista de passar dois dias no Estado foi tomada de última hora. Até o início da semana, a previsão da campanha era fazer um evento com Lula em Manaus no sábado. A viagem ao Norte do País, no entanto, não vai mais acontecer.

O petista visitará Teófilo Otoni, Juiz de Fora e a região metropolitana de Belo Horizonte. A primeira cidade é considerada um símbolo do Estado da situação atual da disputa. Na região do Vale do Mucuri, Teófilo Otoni votou em Zema e em Lula no primeiro turno, mas o petista ficou à frente de Bolsonaro por uma margem apertada. Será a primeira viagem em que o ex-presidente contará com a presença da senadora Simone Tebet (MDB) ao seu lado. A campanha petista acredita que a terceira colocada na disputa à Presidência tem capacidade de ajudar na atração de indecisos e diálogo com a classe média.

Antes da eleição, Lula deve ir ao menos mais uma vez a Minas Gerais, a única viagem prevista até o momento além da ida ao Rio de Janeiro para o último debate presidencial, que será transmitido pela TV Globo. Nesta quinta, Lula esteve em São Gonçalo (RJ), onde seu adversário fez campanha dois dias antes, e em Padre Miguel (RJ).

Na campanha de Bolsonaro, São Paulo foi colocado na primeira posição de destinos do presidente, graças ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral. A dianteira que Tarcísio de Freitas (Republicanos) conseguiu na disputa pelo Bandeirantes também motivou a campanha bolsonarista, que agora espera que o presidente conquiste ao menos 60% dos votos paulistas. Tarcísio já falou em entrevistas a jornalistas que quer conquistar eleitores da capital paulista, onde Lula e o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, tiveram desempenho melhor.

Bolsonaro ainda prepara novas agendas na capital paulista, onde a campanha de Lula fica baseada, contando não apenas com o palanque de Tarcísio de Freitas, mas também do governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB). Bolsonaro estará em São Paulo em ao menos quatro dos últimos 10 dias de campanha.

Nesta quinta-feira, o presidente se reuniu com centenas de prefeitos aliados, ao lado do governador tucano, e depois foi ao Palácio dos Bandeirantes em jantar oferecido por Garcia. Ele fica na cidade até domingo, onde também deve participar de eventos com religiosos.

Em discurso com os prefeitos em São Paulo, Bolsonaro pediu empenho para sua reeleição e disse acreditar que "já virou" o resultado em Minas, embora as pesquisas de opinião não indiquem isso até o momento. "Venho pedir a vocês mais que voto, trabalho e empenho", disse Bolsonaro.

O embarque de Zema na candidatura de Bolsonaro faz com que a campanha do presidente acredite que há chance de conquistar eleitores em municípios que preferiram Lula no primeiro turno, mas ajudaram a reeleger o governador mineiro no primeiro turno. Um deles é Juiz de Fora, localizado na Zona da Mata mineira. No município, Zema teve 20% a mais de votos que Alexandre Kalil, do PSD, apoiado pelo petista. O ex-presidente também saiu na frente, com 52,6% dos votos válidos no local.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro também concentra agenda paralela à do marido no Sudeste. Ela esteve em quatro encontros na capital paulista na última quarta-feira ao lado de Tarcísio, da senadora eleita Damares Alves (Republicanos) e de lideranças bolsonaristas. Na quinta, Michelle seguiu ao Rio, onde Lula estava, nesta sexta-feira irá ao interior de Minas e no sábado, ainda cumpre agenda em Belo Horizonte. Na região metropolitana da capital mineira, Lula e Michelle farão atos simultâneos separados por pouco mais de 10 quilômetros. Os atos com Michelle estão sendo considerados decisivos para contornar a rejeição a Bolsonaro no público feminino e também reverter danos após o presidente ter tido fala divulgada em que diz ter "pintado um clima" com adolescentes venezuelanas.

Ao lado da senadora Simone Tebet (MDB-MS), do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), e da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a subir o tom de seu discurso contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, nesta sexta-feira, 21, em Teófilo Otoni, no norte de Minas Gerais.

"Obviamente, a gente não quer ganhar as eleições para fazer vingança contra ninguém. O único objetivo que temos é provar que o brasileiro pode ter três refeições por dia. Mas ele (Bolsonaro) terá de se explicar", disse o ex-presidente. "Ele (Bolsonaro) vai ter de se explicar sobre as 400 mil mortes que causou na pandemia (de covid-19). Ele vai ter de explicar a rachadinha na Assembleia do Rio de Janeiro. Vai ter de explicar os sigilos de cem anos dos documentos", afirmou Lula.

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Tebet cantou o refrão utilizado por apoiadores do ex-presidente "tá na hora de Jair já ir embora" e afirmou que apoia a eleição de Lula sobretudo em defesa da democracia. A emedebista é cotada para ocupar as pastas da Agricultura ou Educação num eventual governo Lula.

"Quero ver Lula presidente para tirar desse país um governo que não respeita a democracia, não respeita as leis e não respeita as famílias", afirmou Tebet. "Em alto e bom som: estou aqui apoiando Lula". E, dirigindo-se ao petista, a senadora afirmou: "Lula, eu estou aqui porque você vai cuidar do povo brasileiro. Quero vê-lo novamente presidente".

Em referência indireta à declaração dada semana passada por Bolsonaro na qual o presidente afirmou que "pintou um clima" com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos, Tebet foi bastante enfática: "Lugar de pedófilo é na cadeia", disse.

Paulo Brant disse durante sua fala que "Minas Gerais é o berço da liberdade no Brasil" e que "o povo mineiro não pode negar seu apoio a Lula nesse momento".

Marina Silva, por sua vez, afirmou que ela e Tebet ao lado de Lula representam o apoio da população brasileira ao petista. "Estamos juntas. Uma mulher branca e católica (Tebet) e, outra, uma mulher negra e evangélica (ela própria), ao lado de Lula", disse a deputada eleita.

Juiz de Fora

No período da tarde desta sexta-feira, Lula, Tebet e Marina Silva participam de outra caminhada em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, município visitado por Bolsonaro há dois dias.

Local do atentado a faca contra Bolsonaro há quatro anos, Lula recebeu 55,27% dos votos válidos no município, no primeiro turno, ante 33,69% de Bolsonaro.

Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira, 21, mostra que Jerônimo Rodrigues (PT) tem 48% dos votos totais contra 44% de ACM Neto (União Brasil) no segundo turno da disputa pelo governo da Bahia. O resultado mostra que ambos estão em empate técnico dentro da margem de erro do levantamento, de três pontos porcentuais.

Brancos e nulos somam 5%, enquanto 3% dizem que ainda não decidiram em quem votar.

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Considerando os votos válidos, quando são excluídos os votos nulos e brancos, Jerônimo tem 52% e ACM Neto, 48%. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Contratada pela TV Bahia, a pesquisa ouviu 1.504 pessoas, entre os dias 18 e 20 de outubro, em 74 municípios do Estado.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07302/2022 e BR-05874/2022.

Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira, 21, mostra que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com larga vantagem a disputa pelo segundo turno na Bahia, com 69% dos votos totais. O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), tem 25%.

Brancos e nulos somam 5%. Indecisos são 2%.

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Considerando os votos válidos, quando são excluídos os votos nulos e brancos, Lula tem 73% e o atual chefe do Executivo, 27%.

O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

O petista encerrou o primeiro turno na Bahia com 69,73% dos votos válidos contra 24,31% de Bolsonaro.

Com o resultado, Lula impôs ao presidente mais de 3,8 milhões de votos de diferença no Estado, quarto maior colégio eleitoral brasileiro.

Contratada pela TV Bahia, a pesquisa ouviu 1.504 pessoas, entre os dias 18 e 20 de outubro, em 74 municípios do Estado.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07302/2022 e BR-05874/2022.

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianieri acolheu recursos pedidos pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e suspendeu, na noite desta quinta-feira (20), os direitos de resposta concedidos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que totalizam 164 inserções de 30 segundos no que seria originalmente parte do programa televisivo do chefe do Executivo.

Como efeito, Bolsonaro pode veicular suas inserções no horário político gratuito. Bucchianieri dividiu a responsabilidade com a turma de juízes da Corte e abriu um prazo de 24 horas para que as campanhas de Lula e Bolsonaro se manifestem.

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Uma representação da Coligação Brasil da Esperança aponta suposta veiculação de desinformação e ofensas contra a honra da coligação e de Lula em diferentes inserções da campanha de Bolsonaro na TV ao longo de sete dias. Algumas das peças associam o petista à criminalidade. Somadas, as inserções podem chegar a mais de 1h concedida a campanha do ex-presidente.

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), reconheceu que há pessoas que passam fome no País, mas disse que não é o número que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário no segundo turno, fala. Para o chefe do Executivo, "não justifica passar fome" porque a população pode requerer o Auxílio Brasil.

"Tem fome, mas o que o Lula fala, ele chuta números", disse em entrevista ao podcast Inteligência Ltda na noite dessa quinta-feira (20), classificando o ex-presidente como "mitomaníaco". Para Bolsonaro, a solução para a fome no País é a inscrição no Auxílio Brasil. "Se tem alguém passando fome no Brasil, é muito fácil se cadastrar e se inscrever no Auxílio Brasil", declarou.

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"Tem gente que passa fome? Passa. Mas não justifica passar fome porque você pode requerer. E com R$ 20 por dia, eu sei que não é muita coisa, mas dá para você comprar dois quilos de frango no supermercado. Em média R$ 10 reais o quilo no supermercado", afirmou o presidente.

Em críticas ao Bolsa Família, programa de transferência de renda instituído no governo Lula e que foi substituído pelo Auxílio Brasil, Bolsonaro alegou que os governos petistas davam pouco dinheiro à população no programa social.

No palanque com os governadores de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu empenho por votos a 530 prefeitos e a pelo menos 2 mil vereadores paulistas em evento nesta quinta-feira, 20, no Ginásio do Canindé, na zona norte da capital paulista.

"Venho pedir a vocês mais que voto, trabalho e empenho", disse o presidente. Segundo ele, "dá para virar voto de lá para cá, convencer indecisos". "Estamos ganhando terreno em todos os Estados do Brasil, sem exceção. A maioria dos governadores eleitos ou reeleitos fechou conosco", afirmou Bolsonaro.

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São Paulo

Candidato ao governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que, se eleito, todos "os compromissos" firmados por Garcia com as prefeituras serão cumpridos.

"A gente veio conversando individualmente com um série de prefeitos. Primeiro, todos os compromissos feitos pelo governador Rodrigo Garcia com as prefeituras, todos os convênios, todas as obras, serão honrados", declarou o candidato do Republicanos. Tarcísio ainda destacou a necessidade de converter o que chamou de "maioria política" em votos no interior de São Paulo.

Tarcísio lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa com Fernando Haddad (PT). Garcia, porém, disse que "não existe eleição ganha". O governador justificou seu apoio a Tarcísio com críticas ao PT.

"Questionem os outros, minha história de vida é o combate ao PT", afirmou o atual chefe do Executivo paulista, que ficou em terceiro na disputa, com pouco mais de 18% dos votos no primeiro turno.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em dezembro do ano passado, a ex-prefeita Marta Suplicy, 77, causou uma saia justa em um encontro em Nova York com o empresário Michael Bloomberg e uma comitiva de autoridades brasileiras liderada pelo então governador João Doria (PSDB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Em uma sala de reuniões na sede Bloomberg, Doria, que havia acabado de vencer as prévias presidenciais tucanas, fazia um discurso duro contra a polarização política e pregava a terceira via no Brasil quando Marta pediu a palavra e fez uma fala enfática defendendo que só o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria capaz de vencer Jair Bolsonaro.

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Quase um ano depois desse episódio, Doria se afastou da política e deixou o PSDB e Nunes se engajou na campanha do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, de olho em enfrentar o PT na disputa municipal de 2024. Marta, porém, segue no cargo de secretária de Relações Internacionais da prefeitura enquanto atua, segundo interlocutores de Lula, como uma "embaixatriz" do petista em terrenos minados para Lula.

A ex-prefeita declarou apoio a Lula e mais recentemente anunciou que vai votar em Fernando Haddad (PT) no 2° turno da disputa paulista, mas preferiu manter uma distância regulamentar dos palanques, do horário eleitoral na TV e das redes sociais das respectivas campanhas.

Sete anos e seis meses depois de deixar o PT e apoiar em seguida o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Marta deixou os ressentimentos de lado, reconstruiu as pontes com o partido e passou a atuar intensamente nos bastidores para aproximar o ex-presidente e de ex-adversários do campo do centro, especialmente do MDB.

Foi no apartamento de Marta, por exemplo, que a senadora Simone Tebet almoçou com Lula e selou o apoio ao ex-presidente no 2° turno na mesma mesa onde um ano antes nasceu a ideia de uma inusitada chapa unindo o petista e o ex-governador Geraldo Alckmin.

A parceria Lula-Alckmin surgiu meio por acaso em uma conversa com o marqueteiro Felipe Soutello, que dividia a mesa de Marta com marido dela, Márcio Toledo, Haddad, que, na ocasião, buscava um profissional de comunicação para comandar sua campanha.

Segundo testemunhas, Marta ficou surpresa e não acreditou que a proposta pudesse ir adiante, mas o projeto foi crescendo por outras vias e acabou dando certo. Soutello, que acabaria fazendo a campanha de Tebet, ajudou na costura do acordo com Lula no 2° turno.

Foi também no amplo apartamento de Marta no Jardins, bairro nobre de São Paulo, que a ex-prefeita reuniu quadros como Nelson Jobim e Moreira Franco, além de empresários e artistas para pedir apoio a Lula. A ex-ministra e seu marido também ajudaram a abrir um canal de diálogo de Lula com o ex-presidente Michel Temer.

A conversa, porém, foi interrompida após Lula insistir em falar em "golpismo" em debates e sabatinas.

"A Marta sempre teve muita capacidade de circular no meio político e conviver bem com os contrários. Ela é confiável, e isso permite que coopere bastante na construção de uma frente ampla", disse o ex-ministro Moreira Franco.

A frente ampla, aliás, tornou-se o mantra de Marta Suplicy desde que ela voltou à cena política no teatro da PUC-SP em 2019 em um ato do grupo Fórum Direitos Já.

"A ex-prefeita Marta Suplicy participou em 2019, do ato de lançamento do Direitos Já! no Tuca, quando pela primeira vez materializamos a Frente Ampla pela Democracia com representantes de 16 partidos. Desde então sou testemunha do papel extraordinário e obstinado que ela vem cumprindo através de inúmeras iniciativas de aproximação dos diferentes, pelo imperativo histórico de derrotar o projeto autoritário em curso no País", disse o sociólogo Fernando Guimarães, coordenador do grupo.

Segundo pessoas próximas, naquele momento o plano de Marta era ser vice de Fernando Haddad na disputa pela prefeitura da capital em 2020. O ex-prefeito era visto então também como candidato natural ao Palácio do Planalto. A ex-prefeita, porém, acabou apoiando Bruno Covas (PSDB) na disputa municipal e Haddad não disputou a vaga.

"A casa dela já era um quartel general do PT nos anos 80. Em 2022 a presença da Marta na campanha do Lula é uma demonstração de que podemos deixar as divergências de lado para focar no que é fundamental. Tanto Lula quanto Marta deixaram as diferenças de lado", afirmou o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas e um dos petistas mais próximos da ex-prefeita.

Antes de Marta embarcar de vez na campanha de Lula nos bastidores, foi Carvalho que articulou um almoço dela com o ex-presidente do PT Rui Falcão, que era um desafeto, mas assumiu uma posição de destaque no comando lulista.

"Não há mais no PT nenhuma mágoa ou rejeição a Marta. Talvez o fato dela ser secretaria do Nunes tenha pesado para ela optar por não fazer uma campanha mais ostensiva", avaliou o cientista Aldo Fornazieri, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

O cenário pós-eleição ainda é uma incógnita para aliados da ex-prefeita. Petistas não descartam um cargo no 1° escalão em caso de vitória de Lula, mas a disputa municipal de 2024 será um divisor de águas, já que Ricardo Nunes já anunciou uma cruzada contra o PT para tentar se reeleger.

Em mais uma promessa, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, reforçou seu compromisso em reindustrializar e produzir empregos na região Nordeste, região onde obteve o pior desempenho do primeiro turno e que seu adversário no segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acumula vantagem.

"O Nordeste vai ser reindustrializado, vai ter emprego para o Nordeste, e estamos em andamento, não paramos desde o começo, em buscar alternativas para o futuro", disse o chefe do Executivo, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, na noite desta quinta-feira (20). "Não gosto de falar porque soa promessa. Mas isso já não é uma promessa, é uma coisa que a sair do papel, é uma realidade", emendou.

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No sábado (15), em agenda em Fortaleza, no Ceará, o presidente já havia renovado promessas para a região e, em meio a frases polêmicas envolvendo a população nordestina, ele alegou nunca tê-la criticado. No início de outubro, Bolsonaro relacionou a alta votação de Lula no Nordeste à taxa de analfabetismo na região. "Lula venceu em 9 dos 10 Estados com maior taxa de analfabetismo. Você sabe quais são esses Estados? No nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta ou mais grave nesses Estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores na região", disse.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Paulo de Tarso Sanseverino, determinou suspensão de um programa eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) a pedido da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão, do dia 12, se refere a ofensas ao petista como "verdadeiro ladrão" e "corrupto" proferidas pelo locutor do programa.

Após o despacho, um trecho da inserção foi cortado. Em seu lugar, foi inserido um QR Code que leva a um canal de WhatsApp do TSE. Abaixo, consta a frase: "exibido para substituir programa suspenso por infração eleitoral". A parte cortada do vídeo se refere a uma declaração do ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello sobre as anulações de processos do ex-presidente Lula na Corte.

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Na versão original, o ex-ministro aparece afirmando que "o Supremo não o inocentou". "O Supremo assentou a nulidade dos processos-crime, o que implica o retorno à fase anterior, à fase inicial". A versão editada, com o corte, traz metade da declaração de Marco Aurélio.

A decisão do TSE, no entanto, não ordenou a retirada de trechos específicos do programa. O ministro ordenou a "imediata suspensão da veiculação da propaganda eleitoral impugnada na televisão, em qualquer modalidade (inserções ou bloco), sob pena de multa no valor de 50.000,00 (cinquenta mil reais) por cada divulgação".

Em seu despacho, Sanseverino grifou declarações que considerou abusivas veiculadas no horário eleitoral, sem referência explícita a um juízo sobre a fala do ex-ministro do STF. "Nesse passo, in casu, a ilegalidade da propaganda impugnada encontra-se na utilização das expressões 'corrupto' e 'ladrão', atribuídas abusivamente ao candidato da coligação representante, em violação a presunção de inocência e em ofensa", diz.

Ao Estadão, o ex-ministro afirma que está "tudo nebuloso", e que, a partir de sua leitura da decisão do ministro do TSE, entendeu que ela atinge "o programa" e, não a sua fala, "no que esta se limitou a veicular a verdade".

Marco Aurélio ainda afirmou que não sabe se o corte se deu pela "parte administrativa do TSE". "Paciência". "Tempo estranhos", afirma. "Fui presidente do Tribunal Superior Eleitoral e nunca vi disso. Olha: censurar nunca mais. Falei à Band a pura verdade: o Supremo não absolveu o ex-presidente. Não julgou o mérito das ações penais. Anulou os processos ante o que viu, não concordei, como incompetência da 13 de Curitiba", afirmou.

Marco Aurélio disse ainda que jamais chamaria o ex-presidente de "ladrão", como fez a propaganda de Bolsonaro: "Eu sou um homem que guardo a urbanidade, jamais diria isso."

Marco Aurélio foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral em três mandatos distintos. Questionado sobre a atuação do TSE nestas eleições, o ministro afirma que nas ocasiões em que trabalhou no tribunal a atuação da Justiça Eleitoral era "minimalista". "Estou achando que os tempos são estranhos. Não podemos permitir censura a quem quer que seja", concluiu o ministro.

O TSE e a campanha de Bolsonaro foram procurados, mas não se manifestaram até a publicação dessa reportagem.

Pressionada pelo estreitamento da vantagem na disputa pelo Palácio do planalto, a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e, em inserções que serão levadas à televisão, resgatou elogios do candidato à reeleição a Alfredo Stroessner, ditador do Paraguai entre 1954 e 1989, acusado de pedofilia, tortura e assassinato.

O vídeo apresenta o histórico de Stroessner e exibe, em seguida, um elogio feito por Bolsonaro ao ditador em fevereiro, na cerimônia de posse do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Anatalício Risden Júnior.

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"Você sabe quem foi Alfredo Stroessner? Foi um ditador sanguinário conhecido por ser um dos maiores pedófilos do mundo. Stroessner abusou de mais de 1600 crianças. Matava e enterrava as ossadas em casa. Mesmo assim, Bolsonaro continua mostrando sua admiração ao ditador pedófilo", diz a propaganda do PT. "Homenagem a pedófilo assassino? É esse homem que diz defender a família", segue a inserção.

A estratégia de associar Bolsonaro com pedofilia ganhou força no final de semana, após o candidato à reeleição dizer que "pintou um clima" com meninas venezuelanas menores de idade em suposta situação de prostituição.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chegou a proibir o PT de explorar politicamente a declaração em suas peças publicitárias. Em entrevista ao Flow Podcast na última terça-feira, Lula afirmou que Bolsonaro se comporta como um pedófilo.

A campanha petista decidiu subir o tom contra o presidente, que também mantém a eleição em temperatura elevada, após a divulgação do Datafolha de ontem. A pesquisa mostrou um cenário apertado no segundo turno. Lula aparece com 52% dos votos válidos e Bolsonaro, com 48%.

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