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As repercussões da queda de Harvey Weinstein superaram os limites de Hollywood e atingiram a indústria da moda e o mundo das finanças: as empresas começaram a demitir poderosos executivos acusados de assédio sexual para legitimar sua política de tolerância zero.

As revelações sobre atos de assédio e abuso sexual que o magnata praticou durante anos destruíram sua carreira e seu casamento, e mostraram um problema endêmico na meca do cinema.

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Mas quase três semanas depois das primeiras acusações virem à tona, a história se repete em outros setores.

O grupo editorial Condé Nast confirmou nessa terça-feira a demissão de Terry Richardson, fotógrafo de Nova York de 65 anos conhecido por suas imagens de conteúdo explícito e há anos acusado por modelos de assédio.

No mundo masculino das finanças americanas, uma fonte anunciou que o fundo de investimentos Fidelity Investments demitiu Robert Chow, de 56 anos, que trabalhava na empresa há 30 anos, e Gavin Baker, de 41, que administrava um fundo de tecnologia de 16 bilhões de dólares.

Sua presidente executiva, Abigail Johnson, considerada a mulher mais poderosa das finanças nos Estados Unidos, estava há semanas exigindo as demissões dos dois funcionários da empresa.

"Simplemente não toleraremos esse tipo de comportamento", disse em entrevista por e-mail à AFP o porta-voz do Fidelity, Vincent Loporchio.

Johnson, com um patrimônio de 17,5 bilhões de dólares segundo a revista Forbes, lidera un fundo que administra 6,4 bilhões de dólares em ativos e faz parte dos 2% de mulheres que ocupam o cargo de presidente executiva, segundo a organización Catalyst.

- "Inaceitável" -

A decisão da Condé Nast de não publicar o trabalho de Richardson é um grande sinal de que a tolerância com os homens poderosos acusados de condutas sexuais inapropiadas é cada vez menor.

Os funcionários da Condé Nast International -editora de revistas como Vogue, Vanity Fair e Glamour- foram informados por e-mail de que o trabalho de Richardson nos arquivos da empresa deveria ser "eliminado ou substituído".

"O assédio sexual de qualquer tipo é inaceitável e não deve ser tolerado", diz a empresa.

Assim como Weinstein, Richardson insiste que todas as suas relações foram consentidas. Na terça-feira, um representante disse que o fotógrafo estava "decepcionado".

Marido e pai de dois filhos, Richardson fotografou campanhas de moda, retratou Barack Obama antes de sua eleição à Casa Branca e dirigiu o videoclipe de Miley Cyrus para sua canção de 2013, "Wrecking Ball", em que aparece nua.

O jornal britânico Sunday Times se pergunta por que Richardson era "ainda celebrado", apesar de ter "uma reputação como um Harvey Weinstein da moda".

- Assédios sexuais -

Enquanto isso, o escândalo Weinstein cresce. Uma ex-assistente de produção afirmou na terça-feira ter sido agredida pelo magnata cinematográfico em Nova York em 2006, quando foi vítima de assédio não denunciado à Polícia.

Mimi Haleyi relatou que o produtor a bombardeou com ligações e mensagens, e foi até seu apartamento insistindo para que ela voltasse com ele em um avião particular para Paris para ver os desfiles de moda. Ela se negou todo o tempo.

Ao voltar, continuou a assediá-la, obrigando Mimi a fazer sexo oral nele.

"Nunca quis que alguém fizesse isso comigo, nem mesmo se fosse meu namorado. Lembro que Harvey disse: "Não acha que agora estamos muito mais próximos um do outro?", e respondi: "Não", contou Haleyi.

O caso não foi denunciado à Polícia. Sua advogada, Gloria Allred, que representa outras supostas vítimas, disse que pode ser difícil seguir com um processo porque os supostos crimes já prescreveram.

Paralelamente, a atriz Dominique Huett denunciou, também na terça-feira, a The Weinstein Company, alegando que sofreu agressões sexuais e que a produtora permitiu que isso acontecesse porque há anos tinha conhecimento da conduta de seu cofundador..

O famoso chef americano John Besh, garoto-propaganda de culinária de Nova Orleans que já cozinhou para líderes mundiais e apareceu em programas de televisão, também renunciou nessa segunda-feira ao cargo em sua empresa após várias mulheres alegarem que o assédio sexual é comum em seus restaurantes.

Besh reconheceu uma "aventura amorosa", mas negou uma cultura abusiva em sua companhia, onde mulheres asseguraram que seus companheiros de trabalho e supervisores as tocavam e faziam comentários de forma inapropriada, e por vezes tentavam coagi-las a ter relações sexuais.

Empresa do segmento de moda, a Marisa abriu inscrições para o processo seletivo do seu programa trainee. Podem participar da seleção profissionais recém-formados nas áreas de administração, economia, marketing, engenharia e relações internacionais. Os interessados devem se inscrever até 22 de novembro por meio do endereço virtual do certame.

Os candidatos devem ter se formado entre dezembro de 2015 e dezembro de 2017. Segundo a Marisa, eles precisam ter noção sobre as áreas de negócios, habilidade analítica, liderança e foco em resultado; também é desejável domínio da língua inglesa e conhecimento em Excel.

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O processo seletivo prevê análise de currículo, entrevistas e testes. Os aprovados deverão atuar na unidade de Marisa localizada em São Paulo; o valor do salário não foi revelado, mas a rede promete remuneração compatível com o mercado. 

É cada vez maior o número de mulheres que estão levantando suas vozes contra o machismo e abusos sofridos nos mais diversos segmentos. Depois de várias atrizes relatarem episódios de violência durante o trabalho, é a vez das profissionais da moda falarem. Quem abriu o canal foi a modelo Cameron Russel, que vem publicando em seu Instagram relatos de casos que acontecem na indústria da moda.

Cameron já estrelou campanhas da Prada e Victoria's Secret e está aproveitando sua visibilidade para chamar atenção para esta causa. Usando a hashtag "MyJobShouldNotIncludeAbuse" (meu trabalho não deveria incluir abuso), ela tem compartilhado relatos de modelos: "Isso não é uma exposição porque nenhuma dessas histórias deve ser novidade para quem trabalha em nossa indústria", explicou em uma legenda.

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A própria Cameron comentou sobre o que já viveu: "Bullying de editores, fotógrafos, stylists e clientes para ficar pelada. Publicação de nudez depois de fazer um contrato garantindo que não seria publicado. Eu perdi a conta", disse. Nos posts compartilhados, as modelos revelam situações como pressão para consumir álcool e drogas, serem forçadas a dormir na casa de fotógrafos e agentes, serem chamadas de 'difíceis' ou 'feministas' e beijos e apalpadas não consensuais. Em um dos comentários, uma das meninas lamenta: "Infelizmente, todas as pessoas neste ramo já foram pessoalmente assediadas ou viram acontecer".  

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Ariana Martins, de 31 anos, é a estrela da edição de colecionador da Playboy, em outubro. A modelo catarinense ultrapassa barreiras e aparece como a primeira mulher surda na capa da revista. Ariana já participou de várias campanhas fora do país. No entanto, ela sofreu preconceito e chegou na perder trabalhos devida a deficiência.

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O curso de bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia (Unama) está realizando o concurso Novos Mantos 2017, em parceria com o Shopping Pátio Belém. “Estampando a Fé” será o tema da 7ª edição do concurso, cuja proposta é desafiar os participantes a criar estampas inspiradas no Círio de Nazaré. A exposição ocorrerá do dia 5 ao dia 20 de outubro deste ano.

A exposição pretende mostrar a criatividade dos alunos do curso de Moda através da mistura de linguagens sobre dois itens importantes na cultura da festa, o manto de Nossa Senhora de Nazaré e as camisetas temáticas que são outra tradição. Serão apresentados 13 mantos e 13 camisetas inspiradas na fé do povo paraense em sua padroeira.

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A exposição será montada na varanda do 2º piso do shopping Pátio Belém, apresentando as 13 estampas criadas pelos estudantes. Os trabalhos dos 13 participantes serão votados pela internet, no site do shopping Pátio Belém. A avaliação também será feita por júri técnico. Os vencedores das duas categorias dividirão um prêmio de R$ 1 mil.

A exposição ocorre de 5 a 20 de outubro, com visita das 10 às 22 horas. Os interessados poderão votar na sua estampa preferida até o próximo dia 19 de outubro pelo site www.patiobelem.com.br/cirio2017. O resultado do concurso será informado no dia 20 de outubro de 2017, após o término da exposição.

 

 

 

 

Quando o assunto é ser ícone fashion, Jane Fonda provou que não existe idade certa! No último domingo, dia 1, a atriz de 79 anos de idade foi a grande estrela do desfile da L'Oreal, na Champs Elysees, em Paris.

Cruzando a passarela com um vestido longo de animal print, a poderosa interagiu com os espectadores e ainda trocou beijinhos com a topmodel Naomi Campbell, que assistia ao desfile.

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Outra celebridade que exibiu todo o charme, provando que idade não é documento, foi a atriz Helen Mirren. A poderosa, de 72 anos de idade, desfilou com um visual andrógeno, combinando calça de alfaiataria e sobretudo.

Com um vestido logo poderoso e cabelos cacheados super-volumosos, a modelo Winnie Harlow foi outro destaque do evento fashion.

A topmodel holandesa Doutzen Kroes também marcou presença no desfile organizado pela marca de cosméticos.

O projeto Feirinha Criativa, realizado pelo Garage Food Trucks, acontece neste sábado (23) a partir das 11h, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O evento é gratuito e promove a visibilidade aos artesãos, além de criar oportunidades de mercado nos segmentos de moda, arte, decoração e gastronomia. “É oportunidade de conhecer o que de melhor está sendo produzido no estado, inclusive estamos trazendo expositores da Zona da Mata Sul de Pernambuco. Os produtos vão desde artigos infantis até vinis", explica Jayme Fonseca, um dos organizadores do evento. Além dos produtos confeccionados pelos artesãos, o projeto ainda conta com um cardápio variado que vai desde petiscos aos sanduíches, oferecido pelos trucks, e apresentação do DJ Aprendiz.

Serviço

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Feirinha Criativa

Sábado (23) | 11h

Garage Food Park (Rua Padre Silvino Guedes, 65, Espinheiro)

Gratuito

Encontrar modelos transexuais ainda não é tão comum no mundo da moda. Para combater o preconceito e ajudar a dar uma maior visibilidade aos transgêneros, a modelo tailandesa e transexual Peche Di, 27 anos, teve a ideia de criar a ‘Transmodels’, primeira agência de modelos trans em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

A agência atualmente trabalha com 19 modelos, alguns homens, mas principalmente mulheres e pessoas que não se reconhecem como homem nem como mulher.

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Entre as modelos está Dusty Rose, que nasceu homem no estado rural do Alabama, e pulou de alegria ao descobrir através das redes sociais a `Transmodels’, após muita rejeição e discriminação. Dusty sonha em um dia ser uma ‘angel’ da Victoria's Secret, as modelos da célebre marca de lingerie. Confira mais dessa história e da trajetória da ‘Transmodels’ a seguir:

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A pernambucana Camila Coutinho é uma das personalidades mais influentes no mundo da moda atualmente. Ela consagrou seu nome entrando para a lista do BOF 500, publicação britânica que elenca as 500 pessoas mais importantes na indústria fashion ao redor do mundo.

Ao lado de Cutinho estão mais sete brasileiros, os empresários Alexandre Birman, do grupo Arezzo, Flávio Rocha, da Riachuelo, Carlos Jereissati Filho, CEO do Grupo Iguatemi, as jornalistas Daniela Falcão e Maria Prata, a estilista Natalie Klein, a designer Paula Cademartori e o diretor de arte, Giovanni Bianco. A capa da versão impressa da BOF 2017 traz Selena Gomez, Lily-Rose Depp, Adowa Aboah e Kris Wu.

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Camila Coutinho é a criadora do blog brasileiro dedicado à moda 'Garotas Estúpidas'. A página é considerada uma das publicações digitais mais influentes do país e contabiliza mais de 8,7 milhões de views/ano, além de estar na sétima posição na lista dos 100 blogs mais influentes do mundo segundo o Signature9. A pernambucana também coleciona colaborações com nomes significativos do segmento, entre elas, M.A.C Cosmetics, Coach, Diane Von Furstenberg, Dior, Jimmy Choo e Pantene.

Jim Carrey foi um dos principais convidados de um evento na Semana de Moda de Nova York, e chamou atenção pelo fato de sua presença não ser muito comum em festas como essa. Ao ser abordado por uma repórter do canal E! o ator evidenciou o porquê de não comparecer muito a esses eventos, ao dizer que são “completamente sem sentido”.

“Eu queria achar a coisa mais sem sentido para onde eu poderia ir, e aqui estou”, respondeu ele a jornalista, que tratou de explicar que a festa estava celebrando ícones da moda. Isso, no entanto, não fez o americano mudar de ideia. “Você acredita em ícones? Eu não acredito em personalidades, não acredito que você exista”, afirmou.

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Em seguida, Jim filosofou sobre a existência humana e começou a falar frases aleatórias, deixando a repórter desconfortável. Ela então apontou que ele estava bem produzido para o evento assim como todo mundo. Para essa pergunta, mais uma reposta estranha do ator: “Eu não me arrumei todo. Não há nenhum eu”.

Confira:

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Dez anos atrás, a modelo Kendall Jenner tinha 11 anos de idade. Na próxima semana, ela será nomeada ícone fashion da última década.

Jenner, a meia-irmã da popular Kim Kardashian, receberá o título no dia 8 de setembro durante a New York Fashion Week, vindo do site especializado em moda, o Daily Front Row.

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Jenner é uma das modelos mais famosas do momento, junto a nomes como os das irmãs Bella e Gigi Hadid. Ela também possui 83 milhões de seguidores no Instagram.

O anúncio repercutiu bastante na rede. Nem todo mundo considera que a americana de 21 anos mereça o prêmio.

"Ah, por favor! Que tal @NaomiCampbell ou @CindyCrawford vocês sabem, modelos de verdade, que chegaram ao topo porque trabalharam duro, não por causa da mamãe. Patético," escreveu a usuária do Twitter, Ginger Winger.

Ela é filha de Kris Jenner, a viúva do advogado Robert Kardashian, e Caitlyn Jenner, formalmente conhecida como Bruce Jenner.

A grande vencedora do Miss Brasil 2017 foi, pela terceira vez na história do concurso, uma negra. Monalysa Alcântara, piauiense de 18 anos, foi a beldade a conquistar o título este ano, mas, antes disso, chegou a sofrer por conta da sua pele negra e teve que lidar com casos de racismo, contra os quais ela prestou queixa.

Três meses antes do concurso nacional, Monalysa ouviu ofensas preconceituosas de uma empresária que não quis que a modelo desfilasse, pois alegou que, por ser negra, a piauiense não valorizaria as roupas da coleção.

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Com isso, a atual Miss Brasil procurou a Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias de Teresina para registrar um boletim de ocorrência. À polícia, Monalysa informou que a empresária não queria nenhuma modelo de pele escura, apenas loiras e brancas, pois “suas roupas só davam certo para pessoas de pele clara”.

Desde que foi declarada campeã do concurso, a Miss já relatou ter sido alvo de comentários racistas na internet, assim como ofensas por ser nordestina. Em uma entrevista a TV Cidade Verde, de Teresina, ela garantiu que não deixará esses casos passarem e que tomará as medida cabíveis. 

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A top model internacional Fernanda Motta traz ao Recife seu talk-show 'Trend Tour' na próxima quinta-feira (24), às 18h30, na praça de eventos do Shopping RioMar, zona Sul da cidade. O evento reúne diversas marcas, apresenta as principais tendências para a próxima estação e é gratuito.

Fernanda comandará uma conversa sobre moda e estilo ao lado de Max Weber e Júnior Mendes, que falarão sobre as experiências do universo da moda, beleza e tendências. O evento faz parte da programação da segunda edição do projeto 'Passarela RioMar', que reunirá, entre os dias 24 e 25 de agosto, marcas que vão apresentar as principais tendência primavera-verão.

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Serviço

Fernanda Motta Trend Tour

Shopping RioMar (Avenida República do Líbano, 251, Pina)

Quinta-feira (24) | 18h30

Gratuito

A princesa Diana continua sendo um símbolo de elegância na moda mesmo após 20 anos de sua morte. Apelidada de `tímida Di’ antes do casamento com o príncipe Charles, em 1981, ela desenvolveu a arte de levar o vestido correto para cada ocasião.

Foi pensando em expor toda a elegância da princesa que Libby Thompson organizou a exposição `Diana: Her Fashion Story’. A mostra traz ao público as principais roupas que Diana usava. Confira mais detalhes no vídeo:

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Os cabelos brancos estão na moda e cada vez mais mulheres optam por deixar de pintar as madeixas para assumir uma cabeleira prateada, livrando-se da escravidão das convenções estéticas baseadas no culto à eterna juventude.

Escritora e jornalista especializada em moda, Sophie Fontanel decidiu há dois anos dar adeus à tintura e deixar seu cabelo ficar naturalmente branco.

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Uma experiência que compartilhou durante todas as etapas com 119.000 seguidores no Instagram e que relata no livro "Une apparition", que será lançado em Paris na próxima semana.

A tendência de assumir o cabelo branco chegou à Europa vinda dos Estados Unidos e se popularizou há alguns anos: mulheres de 30, 40, ou mais anos, expressaram em sites como "Revolution Gray" (Revolução Grisalha) o fato de estarem fartas de se submeter a pinturas regulares e sofrer com os produtos químicos.

Para Sophie Fontanel, que frequenta a Semana da Moda, trata-se, antes de mais nada, de uma questão estética. Ela reivindica o lado militante de sua opção e, por isso, resolveu converter a própria experiência em algo interativo, ao postar regularmente fotos dos vários estágios de crescimento de seus cabelos brancos.

- Fim dos preconceitos -

"Ao constatar minhas próprias reticências em deixar o cabelo branco, me questionei sobre o que isso queria dizer. E disse a mim mesma que seria interessante compartilhar essa reflexão com outras pessoas, para ver a reação delas", explica.

"Sabia que geraria interesse, mas não a tal ponto! Recebo uma grande quantidade de mensagens em privado que me dizem: 'olha, também fiz isso'. E me dou conta de que inspirei muitas outras mulheres", comemora.

"Precisei de certa audácia", confessa.

"Acho que as mulheres, por causa dos convencionalismos, evitam testar formas diferentes de beleza", reflete Sophie.

A jornalista, que trabalhou por 15 anos para a revista Elle e hoje tem uma coluna sobre moda na revista L'Obs, quis acabar com todos os preconceitos sobre o cabelo branco: que são muito grossos, que é preciso manter sempre curtos, que os homens não gostam...

Na moda, alguns nomes abriram caminho. A americana Kristen McMenamy, modelo dos anos 1990 conhecida por seu estilo andrógino, resolveu assumir os cabelos grisalhos aos 40 anos. Também frequentadora assídua de Semanas da Moda, a jornalista da edição britânica da Vogue Sarah Harris igualmente exibe uma longa cabeleira prateada.

- Uma opção a mais -

O grisalho também conquistou estrelas como Lady Gaga e Rihanna, que pintaram seus cabelos com esse tom.

Os cabeleireiros aproveitam a tendência e propõem soluções para acompanhar o período de transição e atenuar o efeito bicolor, explica o diretor artístico da cadeia de salões Maniatis, André Delahaigue.

As vendas de produtos para evitar que o cabelo branco fique amarelado estão aumentando: +28,48% para Franck Provost desde 2016 e +17,85% para Jean Louis David.

"Para as mulheres, os cabelos brancos sempre foram malvistos do ponto de vista estético, já que eram exclusivamente associados à decadência física", comenta o sociólogo Frédéric Godart.

"Junto com o prolongamento da expectativa de vida e com a afirmação progressiva das mulheres em todas as profissões e nos meios de comunicação, as coisas mudaram: um sinal de envelhecimento se converte em uma opção estética como outra qualquer", completa Godart.

Mesmo assim, os cabelos brancos das mulheres ainda não são valorizados como no caso dos homens, "percebidos de maneira positiva, por exemplo, como um sinal de sabedoria", ressalta o sociólogo.

E a pressão social continua sendo muito forte: a escritora Tatiana de Rosnay contou à Paris Match, em 2016, que foi vítima de deboches quando deixou de pintar o cabelo.

"Não tenho medo de envelhecer e mostrar isso", declarou a cantora Lio, por sua vez, à revista L'Obs.

São Paulo está um frio "do cão" como dizem. Com termômetros a 10º C, bichinhos desfilam pelas ruas bem agasalhados. Na moda canina, a "coleção de inverno" está em alta. Nos pet shops, subiu a procura por meia, sapato, moletom, pijama e até suéter, apropriados para vestir de maltês a são-bernardo.

Por causa do frio, a autônoma Bruna Baiochi, de 23 anos, resolveu cobrir Amora, a pet de 8 meses, com gorrinho e tudo. "Ela é bem arteira, então a gente nota quando está com frio porque fica quietinha", conta.

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Já o shitzu Soneca não deixa pôr roupa nenhuma. "Ele odeia, fica logo agitado", diz Rafael Torres, de 26 anos, namorado de Bruna. "Mas até pensei em comprar uma hoje (terça-feira, 18), só que o vendedor desaconselhou", afirma. "Peludo assim, ele disse que podia passar mal."

O vira-lata Thor passeia pela Avenida Angélica, no centro, de colete e gravata. "Ele é muito friorento: tem dia que tem de colocar duas roupas", diz a passeadora Isabela Souza, de 16 anos. "Eles ficam preguiçosos no frio", afirma Guilherme Costa, de 23, que guia a golden retriever Vitória.

Tendência

Nos pet shops, a busca por agasalhos cresceu. "Agora só tem coleção de inverno, porque está vendendo muito", diz Monique Bevilaqua, atendente de uma loja no centro. Há tamanhos (do 1 ao 22) e modelos para cada tipo de cão. Mais quente, o "soft", por exemplo, é contraindicado para peludões. Já o suéter veste bem em magricelos, como os galgos. "É igual à gente: entra modelo correm para comprar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade da Amazônia (Unama) está oferecendo oficinas de costura e bordado básico durante o mês de julho. As atividades ocorrem no laboratório do curso de Moda do campus Alcindo Cacela e contam com a participação de alunos do ENACTUS da Universidade Federal do Pará (UFPA) e dos alunos da graduação em Moda da Unama.

A proposta do projeto “Costuraê”, desenvolvido pelos integrantes do ENACTUS, é qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio da costura. Para Helena Sousa, estudante de economia e integrante do ENACTUS, a importância das oficinas se dá, sobretudo, na renda extra. “Muitas delas já falaram que, com essa oficina, pretendem abrir um ateliê ou se juntar com as amigas pra ter uma própria lojinha, vender, e isso é muito importante para elas porque dá um pouco mais de independência”, explicou Helena.

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Além da oficina de corte e costura, o Costuraê já elaborou outras duas, de modelagem e crochê, e pretende se expandir ainda mais. Todo o processo de seleção ocorreu em parceria com o CRAS do Guamá, que divulgou o curso e inscreveu as mulheres. Juliana Reis é uma delas. “Eu não sabia nem enfiar a linha na agulha”, conta Juliana. Ela explicou que, devido à falta de recursos da ilha onde vive, os moradores são obrigados a recorrer à cidade, e revela seu sonho de criar seu próprio ateliê. “Lá na ilha não tem costureira, então eu quero me profissionalizar. Isso aqui foi uma porta que se abriu pra mim e eu estou agarrando com todas as forças”, revelou.

O professor Fernando Hage, coordenador do curso de Moda da Unama, contou que a relevância do curso foi fundamental na parceria com o ENACTUS – UFPA. “Quando surgiu a vontade deles de fazer um curso de profissionalização na área de vestuário e confecção, eles vieram atrás do curso de Moda da Unama, por ter uma tradição. A gente já tem 10 anos de curso, as pessoas conhecem a estrutura que a gente tem. Então é uma forma de trazer um retorno pra comunidade de algo que a gente produz, de um espaço que a gente tem na instituição e que fica de certa forma obsoleto durante as férias”, justificou o professor.

Ao mesmo tempo em que aconteciam as aulas de corte e costura, realizava-se a oficina de bordado. Diferentemente da de costura, que tinha como foco mulheres, a oficina de bordado não tem um público específico, podendo participar homens e mulheres de diferentes idades. Nathalia Fonseca, estudante de Moda, participou da primeira classe de bordado e gostou tanto que agora é monitora. “A minha primeira dificuldade foi ter a paciência de ficar fazendo tudo certinho, porque às vezes dá nó e é preciso desmanchar tudo. Mas quando você pega a prática e gosta, você vai treinando até aprender a ter paciência”, explicou.

Para Rafaela Silva, criadora da oficina e estudante do 6º semestre de Moda, a ideia de fazer uma classe de bordado se deu devido a um curso que fez pelo Pronatec que tinha ênfase na técnica. “O bordado é uma espécie de designer têxtil e como no meu TCC eu estou falando de bordado, fiz um curso pelo Pronatec que era tudo sobre o designer a mão, então dei essa proposta para o professor de trazer esse curso do bordado a mão pra cá”, relatou a estudante. A aceitação da técnica pelos colegas e o incentivo para a criação de uma aula específica geraram a primeira oficina. ”Eu sempre falava para um colega ou outro sobre o bordado de costura e eles achavam bacana e queriam. Na segunda, a gente pensou em fazer algo mais aberto, pra trazer quem quer conhecer essa técnica. A galera gostou, se interessou mesmo e compareceu”, disse.

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Criado em 1947 pelo engenheiro e designer de roupas francês Louis Réard, o biquíni, traje de banho que revolucionou moda e transformou o comportamento da mulher, está completando 70 anos. O aniversário desta peça icônica do vestuário feminino ganha uma homenagem no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB Rio), que inaugurou na noite de hoje (15), para convidados, a exposição Yes! Nós Temos Biquíni , reunindo 120 obras que promovem o diálogo entre a moda e a arte, além de estimular a discussão sobre temas atuais como o empoderamento feminino e os padrões de beleza impostos pela sociedade.

Com um olhar bem brasileiro sobre o traje, a mostra abrange looks icônicos e históricos de moda praia, fotografias, pinturas, esculturas, vídeos, ilustrações, instalações, artefatos históricos e um amplo material iconográfico. Performances, debates e um ciclo de cinema também fazem parte da programação, que ocupará o 2º andar do centro cultural até 10 de julho.

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“Esta exposição traz uma diversidade, que sempre buscamos para a programação do CCBB e apresenta um diálogo entre o elemento de maior representação brasileira na moda mundial com obras de arte contemporâneas que desafiam o visitante a interpretar essas associações”, disse o gerente-geral do CCBB Rio, Fabio Cunha.

Para a jornalista e consultora de moda Lilian Pacce, curadora da mostra, a força de uma peça tão pequena como o biquíni brasileiro, “basicamente quatro triângulos de tecido”, está diretamente ligada ao empoderamento feminino ao longo do último século e vai muito além da praia em si.

A exposição traça um percurso que começa com uma explicação sobre a criação do designer francês, que ousou diminuir a calcinha de cintura alta e revelar o umbigo da mulher. O mundo vivia o início da era atômica e Réard queria que sua ideia fosse tão explosiva quanto os primeiros testes nucleares no atol de Bikini e daí surgiu o nome da peça.

Na sala seguinte, o visitante descobre que, apesar de ser uma criação francesa, o crédito pela invenção do biquíni poderia caber aos índios brasileiros e sua forma de cobrir o corpo. Tangas marajoaras datadas do período pré-colombiano, cedidas pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP), mostram que os trajes eram usados no país muito antes do descobrimento, mas não eram vistos como “roupa” pelo olhar moralista dos colonizadores portugueses.

Obras de artistas plásticos e criações de estilistas que propõem uma reflexão sobre o corpo e a praia e a relação entre moda e arte ocupam a terceira sala da exposição. Inspiração mútua e parcerias inusitadas entre artistas e grifes - Beatriz Milhazes, Glauco Rodrigues e Jorge Fonseca para Blue Man, J. Carlos para Salinas, Gonçalo Ivo e J. Borges para Amir Slama e Maria Martins para Adriana Degreas – são os destaques, assim como Stripencores, obra de Nelson Leirner de 1967 que ganhou um quinto elemento criado especialmente para a mostra.

Cenas de praia captadas pelas lentes de renomados fotógrafos como Pierre Verger, Alair Gomes, Fernando Schlaepfer, Otto Stupakoff e Thomaz Farkas ocupam a sala seguinte, que tem contraponto o trabalho de nomes que ajudaram a criar a identidade da moda praia brasileira e projetá-la mundialmente, como Gisele Bündchen clicada por Jacques Dequeker no início dos anos 2000, já famosa – e ainda Antonio Guerreiro, Bob Wolfenson, Claudia Guimarães e Klaus Mitteldorf, entre outros.

Outro destaque é o trabalho do ilustrador e figurinista Alceu Penna, que na extinta revista O Cruzeiro “ditava” tendências de moda, com As Garotas do Alceu. Na última sala, o visitante é convidado a compartilhar experiências de praia, diante das obras de Cássio Vasconcellos, Katia Maciel e Leda Catunda, e da pergunta que fica: qual é a sua praia?

O Hangar Centro de Convenções, em Belém, sediou a XIII Feira da Indústria do Pará (Fipa), de 4 a 6 de maio. O evento reúne diversas empresas do cenário paraense, além de incentivar o empreendedorismo. A Universidade da Amazônia (Unama) e outras instituições participantes promoveram um desafio em moda com alunos universitários. Os estudantes tinham que produzir uma roupa ao vivo, utilizando o resíduo gerado da indústria de confecção.

O evento visou divulgar a atividade criativa da moda como indústria de geração de renda e empreendedorismo, pela vertente da sustentabilidade. “Tentar conciliar o tema da feira com algo que possa ser proveitoso, não só pra alunos como para empresários. Estamos tentando aproximar os alunos de universidades, com uma atividade criativa e industrial”, explicou Marcelo Ribeiro, analista do Sebrae Pará. “O objetivo é provar que a partir de rejeitos a gente possa desenvolver produtos com valor agregado, utilizando os alunos que já participam dessas atividades por meio das universidades”, completou.

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O desafio mobilizou duas equipes que apresentaram três looks ao final. As roupas foram avaliadas por três jurados. Thales Cardoso, aluno do 3º semestre do curso de moda da Unama e um dos vencedores do desafio, contou o quanto essa experiência vai contribuir para abrir portas para a futuro do estudante. “Foi um desafio muito grande, porque nós pegamos miniaturas de sobras de tecidos para criar um look totalmente diferente para uma mulher muito atenta à moda, mas também que fosse uma mulher consciente com meio ambiente e sustentabilidade. Acredito que isso vá abrir muitas portas para o mercado”, explicou o estudante.

O professor do curso de moda da Unama Fernando Hage esteve presente no evento e destacou a importância dessa experiência para os alunos. “É um experiência muito legal para os alunos, não só por terem essa oportunidade de formar uma equipe, mas também por ter esse aspecto de poder trabalhar com sustentabilidade e ter esse desafio inovador, para compor ao vivo aqui na arena do Sebrae”, disse.

Na galeria abaixo, em fotos de Márcio Monteiro (LeiaJáImagens), veja os estudantes no momento do desafio, desenhos e uma peça em exposição.

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O observatório da Galeria Vittorio Emanuele, em Milão, foi o palco do desfile da coleção "Cruise" da Prada, que fez uma crítica à proibição da nudez no mundo atual. A famosa "tarja preta de censura" foi usada como inspiração para as peças.

Na passarela, foi apresentada uma coleção modernista que dialoga com a arquitetura, em uma metamorfose contínua entre inspiração técnica e elegância, jaquetas esportivas e anáguas. Todas as roupas estavam cobertas por tarjas pretas, marcadas por tops e saias, que faziam referência à censura de imagens de nu no passado.

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"Quando eu era jovem, saíamos para passear nus. Hoje, em compensação, todas as civilizações convivem juntas e devem ter respeito às diversas sensibilidades. Na América, não se pode mostrar os seios, na Arábia Saudita e na China, nem se fala. O respeito ao pensamento dos outros comporta que pode dizer cada vez menos, o vocabulário se restringe, há sempre menos liberdade", explicou a estilista Miuccia Prada.

"Não se pode mais ser livre para fazer aquilo que se quer, como faziam os estilistas antigamente, que nos anos 60 e 70 se voltavam a comunidades menores, de ricos burgueses, brancos e católicos: hoje é necessário dialogar com centenas de religiões, culturas e sensibilidades, não se pode falar só com aqueles que são parecidos com você, mas sim com o mundo inteiro", concluiu Miuccia, que é PhD em Ciências Políticas e ex-militante do Partido Comunista Italiano.

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