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O mundo ficará, a longo prazo, 3,6 graus Celsius (ºC) mais quente se os governos simplesmente mantiverem os seus objetivos atuais alertou, nesta terça-feira (12), a Agência Internacional de Energia (AIE). Os representantes da agência participam em Varsóvia (Polônia) das discussões sobre as alterações climáticas.

No cenário estabelecido pela AIE para os países desenvolvidos, as emissões de gases que provocam o efeito estufa relacionados com a energia, que representam cerca de dois terços do total das emissões, sofrerão um aumento de 20% até 2035, mesmo com os esforços já anunciados pelos países comprometidos com as preocupações ambientais.

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Este cenário " leva em conta o impacto das medidas anunciadas pelos governos para melhorar a eficiência energética, o apoio às energias renováveis, a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis e, em alguns casos, a colocação de um preço nas emissões de gás carbônico", disse a AIE no relatório anual de referência, apresentado nesta terça-feira em Londres.

No entanto, o aumento de 20% nas emissões de energia - principalmente as geradas pelo carvão e pelo petróleo e, em menor grau, do gás - dentro de 20 anos "deixa o mundo a caminho de temperaturas médias globais de 3,6°C, bem acima da meta de 2ºC definida internacionalmente", informou a AIE.

Observando o papel fundamental do componente energético no sucesso ou no fracasso da política climática internacional, o departamento de energia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apoiou as iniciativas recentes, entre as quais o plano de ação apresentado pelo presidente americano Barack Obama; o anúncio de Pequim relativo a uma limitação de carvão; e o debate europeu sobre metas climáticas para 2030, salientando que "todas têm o potencial de limitar o crescimento das emissões de gás carbônico".

Um terremoto de 5,5 graus de magnitude atingiu o leste do Japão, incluindo a capital Tóquio, segundo informou a agência meteorológica nacional. O epicentro do tremor, que ocorreu às 7h38 da manhã de domingo (10), foi na província de Ibaraki, ao norte de Tóquio, a uma profundidade de 70 quilômetros.

A usina nuclear de Fukushima foi atingida pelo terremoto, mas não foram relatadas anormalidades, segundo o operador da unidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Papa Francisco pediu, nesta sexta-feira (8), que o "defensor do vínculo matrimonial" na justiça do Vaticano evite, o máximo possível, a anulação de casamentos. Durante audiência concedida aos membros da Assembleia Plenária do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, o Papa utilizou um tom firme, alertando para o perigo de julgamentos "rápidos" ou muito "burocráticos".

Este tribunal deve favorecer a defesa do vínculo matrimonial, ressaltou Francisco, enquanto alguns esperam maior abertura sobre esta questão sensível, que deve ser discutida durante o Sínodo sobre a Família, em outubro de 2014.

O "defensor do vínculo" deve realizar seu trabalho com "eficiência" e "propor todo o tipo de provas, exceções, de apelos e recursos, respeitando a verdade, para promover a defesa do vínculo", ressaltou Francisco.

A Igreja se depara com a difícil questão da anulação matrimonial, permitindo aos divorciados que se casaram novamente o direito de comungar. Bento XVI e Francisco inciaram uma reflexão sobre as razões para o fracasso de muitos casamentos, citando a falta de fé ou maturidade, ou uniões por mera convenção social.

De acordo com fontes do Vaticano, a extrema lentidão de alguns julgamentos e o bloqueio de outros são problemáticos. No questionário enviado aos bispos esta semana em preparação para o Sínodo, a questão da anulação do casamento é assim expressa: "A simplificação da prática canônica para o reconhecimento da declaração de anulação do vínculo matrimonial pode oferecer uma contribuição positiva real para os problemas das pessoas envolvidas?".

Um sul-africano, detentor de vários recordes excêntricos, tenta a partir desta quinta-feira (7) mais um para a sua lista, como a pessoa que permaneceu mais tempo ao telefone. O seu objetivo é nobre. Ele quer arrecadar recursos para órfãos portadores do vírus da Aids e para crianças com deficiência física.

Aos 63 anos, o próprio André van Zijl é soropositivo desde os 30. Ele é uma figura carimbada nos registros de recordes curiosos, com 39 no currículo, incluindo passar 13 horas em uma jacuzzi ou 345 horas dançando em uma boate.

Para esta nova tentativa, ele está em um local com seis celulares, que tocam alternadamente, e uma linha fixa em um centro comercial de Pretória. Van Zijl precisará ficar nada menos que 50 horas ao telefone.

"Não é difícil. Preciso apenas me manter falando. (...) Tudo está na mente porque, com certeza, não se pode treinar para isso", disse. Para atingir seu objetivo, ele tem direito a cinco minutos de pausa a cada hora, mas tem que manter suas conversas até o meio-dia de sábado (08h00 de Brasília).

A África do Sul é detentora de um recorde nada agradável: é o país com o maior número de portadores do vírus HIV no mundo. São cerca de 6 milhões de soropositivos que, com acesso a tratamentos antirretrovirais, podem levar uma vida tão normal quanto a de um diabético.

A taxa de desemprego da Austrália permaneceu inalterada em 5,7% em outubro. Os economistas esperavam uma taxa de desemprego de 5,8% no décimo mês do ano. O número de pessoas empregadas subiu em 1.100, informou o escritório de estatísticas da Austrália.

O número de pessoas que trabalham em tempo integral caiu em 27.900, para 8,09 milhões em outubro, enquanto aqueles que trabalham em tempo parcial aumentou em 28.900, para 3,54 milhões.

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Cientistas chineses descobriram o fóssil mais antigo conhecido de um casal de insetos pegos em plena cópula, revelou um estudo publicado esta quarta-feira (6). O fóssil com o macho e a fêmea de cigarrinhas-da-espuma ('Philaenus spumarius'), deitados um de frente para o outro, foi escavado no nordeste da China. Acreditava-se que a peça tivesse 165 milhões de anos, destacou a pesquisa publicada no periódico PLOS ONE.

"Ao acasalar, o aedeagus (nr: órgão reprodutivo) do macho é inserido dentro da bursa copulatrix da fêmea", destacou o estudo chefiado por cientistas do Laboratório chave de Evolução dos Insetos e Mudanças Ambientais da Universidade Capital Normal em Pequim.

O fóssil raro revela "o registro mais antigo até agora de insetos copulando" e "lança luz sobre a evolução do comportamento de acasalamento no grupo dos insetos", acrescentou. Claramente, segundo os autores, mostra que a genitália e a posição de cópula das criaturas permaneceram as mesmas por mais de 165 milhões de anos.

Uma espécie extinta de ornitorrinco gigante, devorador de rãs e tartarugas, foi identificada na Austrália a partir de um dente fossilizado, anunciaram cientistas americanos e australianos em artigo publicado no periódico Journal of Vertebrate Palaeontology.

Dotado, assim como seus primos atuais, de boca em forma de bico de pato, pelagem grossa, patas e cauda como as do castor, este ornitorrinco carnívoro, denominado 'Obdurodon tharalkooschild', viveu entre 5 e 15 milhões de anos atrás.

Ele media cerca de um metro, duas vezes o tamanho de um ornitorrinco contemporâneo, único sobrevivente conhecido de sua espécie. O espécime foi identificado a partir de um único molar, descoberto por Rebecca Pian, doutoranda da Universidade de Columbia em Nova York no sítio fossilizado de Riversleigh, no estado australiano de Queensland (nordeste).

"A descoberta desta nova espécie foi um choque para nós porque até agora os fósseis à nossa disposição sugeriam que a árvore genealógica dos ornitorrincos era relativamente linear", comentou Michael Archer, da Universidade de Nova Gales do Sul.

"Sabemos agora que havia ramificações laterais desta árvore, entre as quais um tipo de gigante", acrescentou. Os cientistas sempre pensaram que o ornitorrinco tivesse perdido seus dentes e diminuído de tamanho devido à evolução, sem imaginar que uma subespécie poderia ter conservado estas características ou que pudesse existir um ramo distinto, que poderia ter vivido em épocas mais "recentes".

"A nova espécie era essencialmente aquática, como seu primo contemporâneo, vivia ao redor de pontos d'água nas florestas que cobriam a região na época", explicou Suzanne Hand, da Universidade de Nova Gales do Sul. Provavelmente, eles se alimentavam de caranguejos e peixes, assim como de pequenos vertebrados como as rãs e as tartarugas, dos quais foram encontrados fósseis no mesmo sítio.

Animal noturno e bravio, o ornitorrinco, um ovíparo (que põe ovos) só é encontrado hoje no leste da Austrália. Ele se alimenta de vermes, insetos e pequenos crustáceos. São inofensivos, à exceção das patas dos machos adultos, recobertas com espinhos que têm um veneno paralisante que pode ser "incrivelmente doloroso" para o homem, afirmou Michael Archer.

"Se você multiplicar a densidade de veneno por dois ou três para um indivíduo muito maior (que o ornitorrinco atual), você começa a ver este indivíduo como um predador", continuou. Segundo Acher, o fóssil mais antigo da espécie, com 61 milhões de anos, foi encontrado na região meridional da América do Sul.

O número de pedidos de auxílio-desemprego feitos por trabalhadores na Espanha caiu 22.138 em outubro ante igual mês do ano passado, para um total de 4,81 milhões. Essa foi a primeira queda em base anual registrada no país desde 2007, indicando que a difícil situação do desemprego está apresentando leve melhora.

Ante setembro, no entanto, houve aumento de 87,028 no número de solicitações, atribuído a oscilações sazonais no setor de turismo. Os dados sustentam projeções do governo de que a taxa de desemprego da Espanha não deverá crescer muito mais antes de começar a cair no ano que vem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A China não terá problemas em manter o crescimento econômico acima de 7,5% ao ano e a inflação abaixo de 3%, apesar de problemas como a alta alavancagem, disse nesta quinta-feira (31) Yao Jingyuan, conselheiro econômico do governo.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 7,8% no terceiro trimestre, após ter crescido 7,5% no segundo. A inflação anual continua em 3,1%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O formato de uma igreja dos Estados Unidos gerou polêmica na internet nesta quarta-feira (30). É que uma imagem tirada de satélite do Google Earth, mostra o templo com formato semelhante ao de um pênis.

A igreja que começou a ser construído em janeiro deste ano na cidade de Dixon, Illinois, chamou atenção por outro detalhe: um dos slogans da igreja é "Rising up" , que pode ser traduzido como “Erguendo-se”.

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As Nações Unidas manifestaram nesta quarta-feira (30) preocupação com o destino de mais de sete milhões de adolescentes que, todos os anos, tornam-se mães, principalmente nos países em desenvolvimento. Todos os dias, 20 mil jovens menores de 18 anos trazem um filho ao mundo por dia nos países em desenvolvimento, o que representa 95% dos casos, segundo um relatório sobre a população mundial 2013 realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).

Em comparação, nos países industrializados são registrados apenas 680.000 nascimentos de filhos de mães adolescentes por ano, mais da metade nos Estados Unidos. Uma menor de idade em cada cinco vira mãe nos países em desenvolvimento. No Níger, esse índice chega a uma em cada duas meninas (51%).

Das 7,3 milhões de jovens menores que viram mãe a cada ano, dois milhões têm menos de 15 anos, segundo o relatório. "Em países como Bangladesh, Guiné, Mali, Moçambique, Níger e Chade, uma jovem em cada dez é mãe antes dos 15 anos".

Segundo as pesquisas que a UNFPA realizou para elaborar este relatório, 19% das mulheres entre 20 e 24 anos nos países em desenvolvimento tiveram seu primeiro filho antes dos 18 anos. Na amostra pesquisada neste estudo, que representa 36,4 milhões das mulheres, cerca da metade (17,4 milhões) vive no sudeste asiático; 10,1 milhões, na África Subsaariana; e 4,5 milhões, na América Latina e Caribe.

"O principal fator determinante das gestações precoces é o baixo nível educacional, assim como o casamento de meninas", afirma o estudo. O relatório mostra, no entanto, que diminuiu a frequência das gestações nos países em desenvolvimento, principalmente entre as meninas com menos de 15 anos, o que é atribuído em grande parte "à diminuição dos casamentos arranjados com meninas muito jovens".

No entanto, a tendência se mantém na África Subsaariana e "espera-se que o número de meninas com menos de 15 anos que serão mães passe dos dois milhões atuais a 3,3 milhões em 2030". Essas gestações precoces duplicam o risco de morte ou de fístulas vaginais (lesões internas que levam à incontinência) entre as menores de 15 anos.

A cada ano, 70.000 adolescentes morrem por complicações na gravidez e no parto e 3,2 milhões têm abortos perigosos. "Geralmente, a sociedade joga a culpa nas adolescentes pela gravidez, mas, na maioria dos casos, essa gravidez não é o resultado de uma escolha deliberada e sim a ausência de escolha e circunstâncias alheias a sua vontade", afirmou o dr. Babatunde Osotimehin, supervisor do informe.

"Devemos refletir sobre as mudanças que devem ser introduzidas nas políticas e nas normas aplicadas pelas famílias, as comunidades e os poderes públicos", recomendou. Para tentar melhorar esta situação, o relatório pede "um impulso à escolarização das meninas, o fim aos casamentos arranjados, a modificação das atitudes relativas aos papéis atribuídos aos homens e às mulheres, um acesso maior das adolescentes aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, e uma ajuda maior às mães adolescentes.

O governo da China vai aumentar a oferta de terras no setor imobiliário e expandirá os gastos públicos no setor para disponibilizar imóveis à população com preços mais acessíveis, disse o presidente Xi Jinping, em encontro com especialistas da área.

A China tem tentado frear a alta nos preços dos imóveis e construir mais casas de baixo custo nos últimos anos, mas o governo não tem alcançado os resultados pretendidos, com muitos casos de fraude.

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"Solucionar as necessidades imobiliárias para as massas é uma tarefa de longo prazo", afirmou, embora tenha ressaltado que não têm surgido soluções para as necessidades do setor para as famílias de baixa renda.

O presidente alertou em comunicado postado no site do governo que as reformas têm que persistir com uma abordagem mais pró-mercado, para que as necessidades imobiliárias de diferentes setores sejam atendidas.

Xi disse que haverá uma categoria de famílias de baixa renda que enfrentará dificuldades para comprar imóveis, portanto o governo precisará compensar esse problema e garantir que essas pessoas tenham segurança.

Os comentários de Xi ocorrem antes de um encontro do Partido Comunista entre os dias 9 e 12 de novembro, quando as lideranças políticas do país deverão discutir e propor reformas para a economia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Centenas de moscovitas leram nesta terça-feira (29) os nomes dos milhares de habitantes da capital fuzilados em 1937 e 1938, em um ato em homenagem às vítimas da repressão stalinista. A ONG Memorial, que se dedica a divulgar as repressões realizadas pela União Soviética entre 1917 e 1991, foi a organizadora deste ato, realizado na véspera do Dia da Memória das Vítimas de Repressões Políticas.

Cada pessoa leu uma lista de nomes que também continha informações como idade, profissão e data da execução: "Gelver Alexandre Fiodorovitch, 25 anos, serralheiro, fuzilado no dia 7 de fevereiro de 1938; Bambulevitch Anton Vasilievitch, 39 anos, coronel do Estado-Maior, fuzilado no dia 25 de dezembro de 1937...".

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A cerimônia ocorreu em um parque situado em frente à sede dos serviços de segurança, o FSB (antiga KGB), na praça Lubianka. Ali se localizava a sede da polícia secreta sob Stalin, onde foram detidos dezenas de milhares de prisioneiros submetidos a torturas e em alguns casos executados.

"Minha avó foi fuzilada em 1937 em Moscou. Meu avô foi fuzilado em 1938 em uma província. Parece-me absolutamente necessário participar de eventos deste tipo", considerou Dina Terletskaya, de 28 anos. Cerca de 30.000 moscovitas foram fuzilados apenas entre 1937 e 1938, no que os historiadores consideram o momento mais duro da repressão stalinista.

"Infelizmente, não há nenhuma política oficial destinada a manter a memória destas vítimas. Esta questão é considerada marginal", lamentou Ian Ratchinki, historiador e um dos líderes da ONG Memorial.

O governo da China deve anunciar uma reforma de distribuição de renda durante a terceira Sessão Plenária do 18º Comitê Central do Partido Comunista da China em novembro, tendo como prioridade o aumento do salário mínimo e algumas melhorias para os grupos de baixa renda, informou o jornal China Securities Journal nesta terça-feira (29), citando autoridades competentes.

A China está trabalhando na reforma de renda durante anos, com o objetivo de equilibrar a distribuição de renda e reduzir a disparidade de riqueza que tem sido vista como um mal-estar social crescente. Nos últimos anos, uma série de políticas foram lançadas, como a elevação do limite para a cobrança de imposto de renda e o aumento do salário mínimo para os trabalhadores.

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Após a mudança para melhorar o bem-estar das pessoas de baixa renda, a China vai explorar as políticas de expansão da classe média do país, aponta a publicação, citando Su Hainan, vice-diretor da Associação Chinesa de Estudos Laborais.

Para garantir a implementação da reforma de renda, a China deve reformar seu sistema fiscal, incluindo o aumento das despesas fiscais para o setor de bem-estar e o corte de despesas administrativas do governo.

A proposta de coletar mais dividendos de empresas estatais e usá-los no seguro social está sendo desenvolvida pelo Ministério das Finanças, disse uma fonte não identificada ao jornal. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mesmo que a passos de formiga e sem vontade, a internet do Brasil está melhorando. Pelo menos é isso que aponta o levantamento “State of Internet”, publicado pela Akamai neste mês. Segundo a análise, a velocidade média da conexão brasileira subiu 11% do primeiro trimestre para o segundo (abril a junho) de 2013, chegando a 2,4 Mbps, o que representa uma melhora acumulada de 15% em relação a 2012.

Apesar de animador, o número ainda deixa o Brasil ocupando o 80º lugar no ranking mundial de velocidade. Em relação à média de picos de conexão, o País tupiniquim atingiu os 18,7 Mbps, registrando crescimento de 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e de 25% em relação ao ano de 2012, ficando na 71ª posição do ranking global neste quesito.

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Outro dado relevante apontado é que apenas 15% da população brasileira tem conexão superior a 4 Mbps, número inferior ao do Equador,  por exemplo. E dos 30,9 milhões de usuários, apenas 0,7% utilizam uma conexão de 10 Mbps ou mais.

Uma pesquisa realizada na Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, apontou que uma substância previne a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, ou seja, patologias que afetam as estruturas cerebrais ou outros tecidos neurais, que não possuem cura e são sempre fatais. A descoberta precisa ser mais estudada, para que se desenvolva uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas contam que o medicamento poderia tratar doenças como o Parkinson e Huntington.

Quando um vírus atinge uma célula do cérebro, o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de interromper a disseminação do vírus. Entretanto, várias doenças neurodegenerativas, produzem um tipo de proteína defeituosa, que ativam o mesmo tipo de defesa, causando consequências mais agravantes, resultando em um desligamento total da produção de proteínas pelas células do cérebro. 

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O processo acontece repetidamente em todos os neurônios, chega a destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença. Em entrevista a BBC a coordenadora da pesquisa Giovanna Mallucci, afirmou que é a primeira vez que um composto impede completamente a degeneração dos neurônios. "O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios. Este não é o composto que você usaria em pessoas, mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo”, pontuou. 

Os cientistas também estão testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados. Contudo, os efeitos colaterais ainda são um problema. O composto também atingiu o pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.

Pasta de amendoim para detectar Alzheimer

Uma pesquisa feita pela Universidade da Flórida e que será publicada no Journal of the Neurological Sciences, afirma que pacientes que estão na fase inicial do Alzheimer, têm mais dificuldade em identificar certos tipos de odores quando respiram somente com a narina esquerda. Este fenômeno é explicado pelo fato de que a habilidade de sentir cheiros está associada a um nervo localizado em uma das primeiras partes do cérebro que é afetada pela doença.

A pesquisa começou quando, decidiu criar um teste de olfato para pessoas com Alzheimer. Orientada por Kenneth Heilman, professor de neurologia da Universidade da Flórida, Jennifer chegou à conclusão de que a pasta de amendoim era uma boa opção para isso, pois tem, segundo ela, um “odor puro”. Além disso, o alimento é bastante comum nos Estados Unidos e poderia ser reconhecido facilmente pelos pacientes.

O teste criado pela pesquisadora do Centro para Olfato e Paladar do Instituto do Cérebro da universidade Jennifer Stamps, foi ser realizado com 94 pacientes que, pelos sintomas, poderiam ter algum tipo de demência, incluindo o Alzheimer, ou comprometimento cognitivo leve. Nenhum deles, porém, havia recebido um diagnóstico até então. O teste foi feito da seguinte forma: os médicos que atenderam cada indivíduo possuíam 14 gramas de pasta de amendoim (o equivalente a uma colher de sopa) e uma régua métrica. 

Os pacientes, então, com uma das narinas, boca e olhos fechados, foram orientados a tentar detectar o cheiro da pasta de amendoim. O médico aproximava o alimento do paciente em um centímetro a cada vez que ele não conseguia adivinhar o cheiro. Para isso, contou com a ajuda da régua. Depois, o mesmo procedimento foi feito com o mesmo indivíduo, mas dessa vez com a outra narina tampada. Os médicos que realizaram o teste não sabiam do diagnóstico dos pacientes, que, de maneira geral, foi confirmado algumas semanas após esse exame.

Apesar dos resultados, os pesquisadores acreditam que mais estudos são necessários para compreender melhor de que forma o olfato prejudicado pode indicar a presença do Alzheimer. Segundo Jennifer, o teste pode ser usado, por enquanto, para confirmar diagnósticos, e não como único método para identificar a doença. 

A Agência Internacional de Energia (AIE) elevou sua previsão para o crescimento da demanda de petróleo neste ano, devido a sinais de melhora na economia europeia e de um consumo de energia maior do que o esperado em outras regiões.

Em seu relatório mensal de petróleo, agência que tem sede em Paris previu que a demanda mundial de petróleo deve crescer em 1 milhão de barris por dia este ano, um aumento de 100 mil barris por dia ante sua estimativa anterior. A AIE manteve sua previsão para o crescimento da demanda de petróleo para 2014 em 1,1 milhão de barris por dia.

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No entanto, a AIE também alertou sobre os riscos significativos apresentados por qualquer problema econômico em consequência do impasse político nos EUA e da desvalorização cambial acentuada em muitos mercados emergentes, o que poderia minar suas projeções.

A paralisação do governo dos EUA já está em sua segunda semana e prazo dado pelo Departamento do Tesouro, de 17 de outubro, sobre elevar o teto da dívida está se aproximando rapidamente. Os líderes republicanos da Câmara dos Representantes e o presidente Barack Obama não conseguiu chegar a um acordo para reabrir o governo ou elevar o teto da dívida em uma reunião na quinta-feira, mas concordaram em continuar as conversas.

Embora a AIE tenha dito que a paralisação parcial do governo norte-americano terá um impacto "insignificante" no mercado de petróleo, a agência alertou que as preocupações sobre o teto da dívida poderão ter um maior efeito negativo sobre a demanda de petróleo.

"Uma deterioração significativa na confiança das empresas e/ou dos consumidores pode prejudicar o impulso macroeconômica necessário para conduzir o crescimento adicional da demanda de petróleo em 2014", disse a AIE.

Enquanto isso, a instabilidade política no Oriente Médio e na Norte da África continua a representar uma ameaça à estabilidade da oferta.

De acordo com o IEA, a oferta de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu 645 mil barris por dia no mês passado ao seu menor nível desde outubro de 2011. A queda acentuada na oferta ocorreu apesar de a Arábia Saudita produzir mais de 10 milhões de barris por dia pelo terceiro mês consecutivo. A queda na oferta ocorreu principalmente por causa de um trabalho planejado para modernizar os portos do sul do Iraque e devido a instabilidade na Líbia.

A produção do Iraque caiu 400 mil barris por dia para 2,82 milhões de barris por dia, o menor nível em 18 meses.

No entanto, os problemas na produção da Opep foram contrabalançados por um sólido crescimento na oferta de países de fora do grupo, impulsionado em grande parte pela expansão da produção de petróleo na América do Norte.

No relatório deste mês, a AIE elevou sua previsão para o crescimento da oferta de países de fora da Opep no próximo ano para uma média de 1,7 milhão de barris por dia, um aumento de 360 mil barris por dia em relação à estimativa que fez em seu relatório do mercado de petróleo no médio prazo em maio. Esse aumento da oferta deve marcar o maior crescimento anual desde 1970.

"O que parece certo é que a crescente produção de não-Opep não necessariamente equivale a um excesso de oferta", disse a AIE. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). No período 2011-13, cerca de 842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA). Em nota, o organismo ressalta que o número é menor que os 868 milhões reportados para o período 2010-12.

A queda foi atribuída ao crescimento econômico continuado nos países em desenvolvimento, que melhorou a renda e o acesso à comida, e à remessa de dinheiro por migrantes. Do total apurado de pessoas famintas, a maioria vive em regiões em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões são de países desenvolvidos.

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"Apesar do progresso feito em todo o mundo, diferenças marcantes na redução da fome ainda persistem. A África Subsaariana teve apenas um progresso modesto nos anos recentes e continua sendo a região com a mais alta prevalência de subnutrição com a estimativa de que um em 4 africanos (24,8%) passam fome", diz a FAO. "Nenhum progresso recente foi observado na Ásia Ocidental, enquanto nas regiões do Sul da Ásia e Norte da África testemunharam um lento progresso. Reduções mais substanciais tanto no número de famintos como na prevalência de subnutrição ocorreram na maioria dos países da Ásia Oriental e Sudeste da Ásia, assim como na América Latina."

Ainda conforme o organismo, desde 1990-92, o número total de subnutridos nos países em desenvolvimento caiu em 17%, de 996 milhões para 826,6 milhões. O relatório destaca que o crescimento econômico é essencial para o progresso na redução da fome. E defendeu que as políticas foquem a população pobre, particularmente nas áreas rurais. "Nos países pobres, a redução da fome e da pobreza somente será obtida com o crescimento que seja não apenas sustentável, mas também amplamente compartilhado", destaca o relatório.

A desvalorização cambial em alguns mercados emergentes pode desacelerar a demanda mundial por petróleo, segundo o relatório da Agência Internacional de Energia sobre o mercado de petróleo. A Agência disse que a pressão sobre os emergentes pode fazer com que eles revertam os subsídios utilizados para proteger suas indústrias e os consumidores privados dos altos preços globais de petróleo.

Apesar disso, a demanda geral por petróleo de mercados emergentes ainda deve subir a um ritmo relativamente rápido no segundo semestre de 2013, especialmente em comparação com países da OCDE. Segundo a AIE, o avanço deve ficar em torno de 2,6% no ano, uma tendência bem baixo da média dos cinco anos anteriores de cerca de 3,6%. A demanda de petróleo da China deverá crescer 3,8% este ano.

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Se a desvalorização da moeda continuar, "o efeito adverso da demanda será mais significativo". A demanda mundial de petróleo em 2013 deverá ficar, em média, em 90,9 milhões de barris por dia, chegando a 92 milhões de barris por dia no próximo ano, disse a AIE.

Índia, Indonésia, Malásia, Peru, Filipinas e Tailândia estão entre os países cujas moedas se desvalorizaram mais em relação ao dólar dos EUA nas últimas semanas. A queda no valor das divisas foi impulsionada por uma combinação de déficits em conta corrente e especulação sobre o futuro da política monetária dos EUA, disse a AIE no relatório.

"Já como o petróleo é cotado em dólar, quando a moeda de um país importador de petróleo cai em relação ao dólar, a sua conta de importação de petróleo sobe em moeda nacional. Dada a amplitude da desvalorização cambial recente, somando aos já elevados preços do petróleo em termos de dólares, os movimentos cambiais mais podem se traduzir em menor consumo de petróleo ao longo do tempo", disse a agência.

"No longo prazo, os governos provavelmente ficarão menos capazes de proteger os consumidores de petróleo contra os efeitos de preços, uma vez que a desvalorização da moeda torna os subsídios cada vez mais pesados e, em última análise, inviáveis."

A rupia indiana perdeu quase um terço de seu valor em relação ao dólar nos quatro meses até ao final de agosto. Já como a Índia depende de importações para 78% do petróleo que utiliza, o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, pediu ao Ministério do Petróleo que encontre formas de reduzir a conta da importação de petróleo em US$ 25 bilhões.

O crescimento mais lento da demanda de petróleo dos grandes importadores de petróleo, como a Índia, poderia ajudar a conter os preços impulsionados pelos problemas na Líbia, que reduziu a produção de petróleo. Entre outros fatores que têm elevado o valor dos contratos estão as preocupações sobre a potencial interrupção de oferta de petróleo do Oriente Médio caso sejam lançados ataques militares liderados pelos EUA contra a Síria.

Os preços do petróleo na Nymex atingiram os níveis mais altos em 28 meses na semana passada, embora tenham recuado desde então. Os movimentos diplomáticos para colocar o arsenal de armas químicas da Síria sob controle internacional amenizaram as temores sobre a intervenção militar na Síria.

"É muito cedo para prever o impacto dessas oscilações cambiais, uma vez que ainda temos de ver o alcance final da depreciação", disse a agência. Avaliar o impacto macroeconômico e os efeitos sobre o consumo de petróleo, ou o grau de mudança nos programas de subsídios também foram destacados como difíceis de medir.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou em relatório divulgado nesta quarta-feira (11) pelo diretor-geral da entidade, Jose Graziano da Silva, que desperdícios por parte de produtores e consumidores estão levando a uma escassez de alimentos e prejudicando severamente o meio ambiente.

Segundo a FAO, a crescente população mundial poderia ser alimentada, se um terço dos alimentos produzidos não fosse desperdiçado. A organização calcula que o desperdício de alimentos responde por emissões de 3,3 gigatoneladas de dióxido de carbono e por um consumo de água equivalente a três vezes o volume do Lago de Genebra, ampliando os danos à biodiversidade causados pelo cultivo de uma única cultura.

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"As implicações do desperdício nessa escala são enormes", observou Graziano da Silva. O custo econômico direto dos produtos agrícolas, excluindo frutos do mar, é de US$ 750 bilhões por ano, quando medido com base nos preços de atacado, estima a entidade.

O relatório mostrou, ainda, que a atividade agrícola na América Latina é a mais ineficiente na comparação com outras regiões do mundo, enquanto os consumidores da Europa e da América do Norte foram apontados como os que mais desperdiçam alimentos. Por outro lado, o levantamento feito pela organização revelou que quase nada é desperdiçado pelos consumidores africanos, mas os problemas crônicos nos processos de manuseio pós colheita no continente são quatro vezes mais propensos a provocar perdas.

De acordo com a FAO, a Ásia industrializada é a região que mais contribui para o desperdício de alimentos e a emissão de carbono envolvendo a produção de itens não consumidos. A Europa responde por cerca de 16% de cada, enquanto América do Norte e Oceania representam 9% de cada. A entidade informou que a agricultura é responsável por cerca de um terço do desperdício de alimentos e os consumidores são culpados por quase 40% do excesso de emissões de carbono.

Por isso, a FAO pediu a governos e empresas envolvidas no fornecimento de produtos alimentícios que melhorem sua auditoria sobre o desperdício. Conforme a organização, as soluções devem variar de acordo com as regiões e os produtos. Em alguns casos, o excedente produzido poderia ser melhor destinado a famílias necessitadas e, em outros, seria melhor não produzir tanto. Fonte: Dow Jones Newswires.

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