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O grupo ambientalista Greenpeace informou nesta quarta-feira (25) que as autoridades da Rússia encerraram as acusações contra 29 ativistas que foram detidos durante um protesto em setembro, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel. Em comunicado divulgado no site da unidade brasileira do grupo, ela diz que sua saga "deve acabar logo" e afirma que é um "absurdo" ser perdoada por um crime que não cometeu.

Em setembro, 30 membros do Greenpeace foram presos quando estavam a bordo de um barco protestando contra a exploração de petróleo no Ártico, inicialmente acusados de pirataria e depois de vandalismo. Eles foram liberados em novembro, mas aguardavam julgamento.

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Segundo o Greenpeace Brasil, os 26 integrantes de nacionalidade não russa vão entrar com pedido de vistos de saída para finalmente poderem deixar o país. Uma reunião com o Serviço de Migração Federal está marcada para hoje.

"A nossa saga deve acabar logo, mas não existe anistia para o Ártico. Então, quando isso acabar, nós continuaremos nossa missão de proteger o Ártico das petrolíferas gananciosas", disse a ativista Ana Paula no comunicado. "É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos. Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio Arctic Sunrise permanece aqui. Metade de meu coração vai permanecer com ele, atracado em Murmansk", acrescentou.

Segundo a Associated Press, dos 30 membros do Greenpeace presos, apenas o italiano Cristian d'Alessandro não recebeu a anistia ainda, por não ter conseguido um tradutor para acompanhá-lo na vista ao Comitê Investigativo. Ele precisará conversar novamente com as autoridades na quinta-feira para conseguir resolver sua situação.

As acusações contra os membros do Greenpeace foram retiradas como parte de um projeto de anistia aprovado pelo Parlamento este mês. Observadores dizem que a medida foi uma tentativa de acalmar as críticas contra o respeito aos direitos humanos no país, que receberá em fevereiro os Jogos Olímpicos de Inverno.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, questionou a intenção dos ativistas de defender o Ártico e disse que eles estavam tentando prejudicar os interesses econômicos do país. Ele disse que não se importava com o fim das acusações contra os membros do Greenpeace, mas acrescentou esperar que "isso não se repita".

O grupo Ansar Beit al-Maqdis (Campeões de Jerusalém), que é ligado à rede terrorista Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida à sede da polícia em Mansoura, que deixou 16 mortos e mais de 100 feridos nessa terça-feira (24). Segundo o grupo, o ataque foi uma vingança ao "derramamento de sangue muçulmano".

A autoria do ataque foi assumida por meio de um comunicado postado em um site. Embora a veracidade não possa ser absolutamente comprovada, o estilo corresponde a mensagens anteriores emitidas pelo grupo no mesmo fórum. Segundo o Ansar Beit al-Maqdis, o terrorista que promoveu o atentado era chamado de Abu Mariam.

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"Aos soldados e policiais nós repetimos nosso conselho de que vocês deveriam abandonar o serviço nas milícias de el-Sissi (o ministro de Defesa, general Abdel-Fattah el-Sissi) e Mohammed Ibrahim (o ministro do Interior)", diz o grupo no comunicado. "Nós orientamos a ficarem longe das delegacias desse regime renegado para proteger suas vidas".

A explosão em Mansoura foi tão forte que destruiu um andar inteiro do prédio de cinco pavimentos e incendiou dezenas de carros que estavam próximos do local, além de afetar outras edificações. Logo após o ataque, o governo egípcio culpou a Irmandade Muçulmana, partido do presidente deposto Mohammed Morsi. No momento do atentando, altos funcionários dos serviços de segurança estariam reunidos no local para discutir o planejamento do referendo constitucional que será realizado nos dias 14 e 15 de janeiro.

Segundo uma fonte do governo, na noite de terça-feira um membro da Irmandade Muçulmana foi preso no aeroporto do Cairo, suspeito de envolvimento com o atentado. Identificado como Adel Younis Rashid, de 22 anos, ele é filho de um importante membro da Irmandade e ex-político em Mansoura. Fonte: Associated Press.

A Argentina será um dos países com mais alto risco de instabilidade social do mundo em 2014, segundo um ranking elaborado pela Unidade de Inteligência Econômica da revista britânica "The Economist".

O ranking, que mede a probabilidade de convulsão social em 150 países no mundo em base a fraquezas políticas e institucionais, colocou a Argentina na mesma categoria da Bolívia, Venezuela, Egito, Grécia e Iraque, denominada de "muito alto risco".

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Segundo Lazla Kekic, da Unidade de Inteligência, "somente quando os problemas econômicos são acompanhados por outros elementos de vulnerabilidade é quando existe risco de instabilidade. Das convulsões sociais recentes as erosões dos governos e das instituições aparecem como um elemento desencadeante de grande importância: uma crise na democracia".

Ao longo deste ano, além dos protestos sociais ocorridos o país teve diversos problemas institucionais, entre eles, tentativas do Poder Executivo em limitar a ação do Poder Judiciário. Além disso, no início de dezembro a Argentina foi o cenário de saques a estabelecimentos comerciais e residências em dezesseis das vinte e quatro províncias do país.

O príncipe William e sua esposa Kate deixaram seu filho, o príncipe George, em casa enquanto se uniram ao restante da família real para a missa de Natal. William declarou que havia passado uma manhã agradável com seu bebê de cinco meses, enquanto Kate revelou que George estava mais interessado nos papéis de embrulhos do que nos próprios presentes.

De acordo com a tradição, a família real passa suas férias de inverno na residência privada da rainha Elizabeth II de Samdringham em Norfolk, no leste da Inglaterra. Sua visita no dia de Natal à Igreja de Santa Maria Madalena é uma rara oportunidade de ver todos juntos de perto e falar com eles.

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William e Kate caminharam de mãos dadas, enquanto George permaneceu dentro de casa. O príncipe bebê, nascido no dia 22 de julho, é o quarto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu avô Charles, de 67 anos, e de seu pai William, 31.

William declarou à multidão: "Tivemos uma boa manhã com George e mal posso esperar até o próximo ano, quando ele estiver maior". Cicely Howard, 75, perguntou a Kate sobre o bebê. "Ela me disse que ele estava tendo um dia ótimo, mas que estava mais interessado nos papéis de embrulho do que nos presentes", declarou. Enquanto a maior parte da família caminhou até a igreja, a rainha chegou de carro acompanhada de sua neta Zara Phillips, que está grávida.

O irmão de William, o príncipe Harry, ainda estava usando a barba que cresceu enquanto ele fazia uma marcha humanitária para o Polo Sul, no início do mês, com veteranos das forças armadas de Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Estados Unidos feridos em combate.

Jornais afirmam que esta foi a maior reunião da família real no Natal em anos, com todos os descendentes da rainha e de sua irmã Margaret presentes. Também relatam que, como cerca de 30 membros da realeza estão hospedados em Sandringham, alguns precisavam dormir em quartos de funcionários.

No ano passado, Harry não participou da cerimônia por estar servindo no Afeganistão, enquanto William e Kate passaram o Natal com a família dela. Já o marido da rainha, o príncipe Philip, 92, passou o Natal de 2011 no hospital depois de sentir dores no peito, mas neste ano compareceu à cerimônia.

Enquanto a maioria das pessoas na Grã-Bretanha abre seus presentes no dia de Natal, a realeza segue a tradição alemã e troca presentes na véspera. A rainha aparentemente prefere presentes práticos que não sejam excessivamente extravagantes.

Após a visita à igreja, o almoço normalmente é composto por um peru gigante criado na propriedade. E mais tarde, enquanto a família real se reúne ao redor da televisão para assistir à mensagem de Natal da rainha aos países da Commonwealth, a soberana, por vezes, a acompanha sozinha de outra sala.

Três ministros que fazem parte do gabinete do premiê da Turquia, Recep Erdogan, renunciaram nesta quarta-feira (25), em meio a um escândalo de corrupção que tem abalado o governo. O ministro da Economia, Zafer Caglayan, e o ministro do Interior, Muammer Guler, entregaram suas cartas de renúncia nesta manhã, segundo divulgado pela agência estatal de notícias Anadolu.

"Está muito claro que a operação iniciada em 17 de dezembro é uma armação suja contra nosso governo, nosso partido e nosso país. Eu renunciei ao meu cargo de ministro da Economia para ajudar a revelar a verdade e acabar com esse jogo feio, que envolveu meus filhos e amigos próximos", escreveu Caglayan. Já Guler disse que já tinha informado sua renúncia para Erdogan no dia 17, mas entregou a carta formalizando a saída apenas hoje. Segundo uma emissora de televisão local, o ministro de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Erdogan Bayraktar, também teria renunciado.

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O escândalo eclodiu na semana passada, quando a polícia encontrou US$ 4,5 milhões escondidos em caixas de sapato na casa do executivo-chefe do banco estatal Halk Bank, Suleyman Aslan. Os filhos dos ministros e outros indiciados são suspeitos de aceitarem ou facilitarem propinas. Eles foram presos e agora aguardam julgamento.

Erdogan tem dito que a investigação é uma "operação suja" que visa desestabilizar seu governo e prometeu punir as autoridades envolvidas no inquérito. Diversos graduados oficiais de polícia foram removidos de suas funções, incluindo comissários encarregados de combater o crime organizado, contrabando e atividades financeiras criminosas. O chefe de polícia de Istambul, Huseyin Capkin, também foi afastado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Talibã assumiu a responsabilidade pelo ataque com um foguete a embaixada dos Estados Unidos em Cabul nesta quarta-feira (25). O incidente, que ocorreu por volta das 12h (de Brasília) de ontem não registrou vítimas, segundo o governo norte-americano. Os funcionários da embaixada conseguiram se refugiar em abrigos contra atentados.

"Cerca de duas rodadas de fogo atingiram a embaixada dos EUA", diz uma declaração do governo. "Todos os americanos foram contabilizados e ninguém ficou ferido. A embaixada continua a investigar o ataque."

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Em mensagem de texto enviada à imprensa, o porta-voz do Talibã, Zabiullah Mujahid, assumiu o crédito pelo ataque e afirmou que quatro foguetes foram lançados contra a embaixada provocando "fortes baixas". Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Tailândia, Yingluck Shinawatra, propôs nesta quarta-feira (25) a formar um conselho de reforma para acalmar um movimento de protestos que procuram derrubar o governo nas últimas semanas. Contudo, os manifestantes já se demonstraram contra a proposta.

O anúncio feito por Yingluck permitiu uma retratação com os inimigos, que prometem intensificar uma desobediência civil para perturbar as eleições marcadas para o dia 2 de fevereiro de 2014. Segundo o primeiro-ministro, o conselho não seria um órgão de governo e os 499 membros seriam nomeados por uma comissão independente, como o comandante das forças armadas, empresas, líderes acadêmicos e economistas. A comissão seria encarregada por combater a corrupção e garantir uma ampla reforma eleitoral, além de criar emendas para a constituição.

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Akant Promphan, porta-voz dos manifestantes, disse qualquer proposta de Yingluck para permanecer no poder ou realizar as eleições será inaceitável. Promphan ressaltou que, mesmo com um conselho, haveria influências do governo. "É certo que ele vai interferir no conselho proposto", disse.

Nos últimos anos, a Tailândia tem convivido com diversos conflitos políticos. Em 2006, o irmão de Yingluck, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, foi derrubado do poder por um golpe militar. Os manifestantes acusam o atual primeiro-ministro de seguir os passos de Thaksin e aumentar a corrupção no país. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro do Egito, Hisham Kandil, que governou junto ao presidente deposto Mohammed Morsi, foi preso nesta terça-feira (24) e deve cumprir pena de um ano.

O ex-premiê foi condenado a um ano de prisão por não ter seguido uma ordem judicial para reestatizar uma empresa têxtil. A sentença de condenação de Kandil foi emitida em abril do ano passado e reforçada pela corte superior em setembro.

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O presidente uruguaio, José Mujica, promulgou a lei que legaliza a produção e venda de maconha, sancionada no último dia 10 pelo Senado, um projeto inédito, que gerou elogios e críticas ao redor do mundo, anunciou nesta terça-feira uma fonte da presidência.

A lei, promovida pelo presidente, entra em vigor a partir de sua promulgação, mas deve-se esperar a regulamentação, que o Executivo tem que apresentar em até quatro meses, para se saber como serão concedidas as licenças para o cultivo, que variedades da droga serão produzidas, e outros pontos que estão indefinidos.

Um homem morreu nesta terça-feira (24) após ser baleado por um policial quando participava de um protesto contra o corte no fornecimento de energia elétrica que afeta vários bairros de Buenos Aires, em meio a uma onda de calor prolongada.

Angel Duarte, de 40 anos, não resistiu a duas cirurgias no hospital Piñero, onde deu entrada com dois ferimentos de bala, um deles no abdome, informou uma fonte hospitalar.

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O incidente aconteceu à meia-noite desta segunda-feira, quando um grupo de vizinhos bloqueava o trânsito em uma rua do bairro de Flores. Um carro tentava furar o bloqueio e, de dentro dele, o cabo da polícia Nicolás Encinas atirou contra os manifestantes, segundo a agência oficial Télam. O policial presta serviços para a Polícia de Trânsito e foi detido. Ele mora na rua onde ocorreu o protesto.

Uma onda de calor atinge há duas semanas o centro e norte da Argentina, com temperaturas que variam de 25°C a 35°C.

Nesta segunda-feira, foi registrado um recorde histórico de demanda de energia no país, com um pico de 23.793 MW, superando em quase 400 MW a marca anterior, de 17 de dezembro, informou o governo.

Na semana passada, 80 mil usuários de Buenos Aires e periferia sofreram cortes de luz, e, em muitos casos, ainda não tiveram o serviço normalizado. O governo garante que há geração de energia suficiente para atender à demanda recorde, e atribui os cortes a falhas de distribuição. As duas distribuidoras de energia de Buenos Aires e periferia, Edenor e Edesur, abastecem 13 milhões de usuários.

A Itália anunciou que o centro para refugiados da ilha mediterrânea de Lampedusa será esvaziado nesta terça-feira (24), três dias depois que imigrantes do Magreb costuraram a boca em Roma para denunciar suas condições de detenção.

"Antes do final do dia, o centro de Lampedusa ficará vazio (após terem sido retirados dele) cerca de 200 imigrantes", declarou o vice-ministro do Interior, Filippo Bubbico, ao jornal Avvenire.

"Um primeiro grupo de cem refugiados está saindo do centro e terá que ser transferido de avião a Palermo (Sicília, sul). Um segundo grupo sairá pela tarde com um novo voo especial", confirmou Khalid Chaouki, deputado da principal formação de esquerda italiana, o Partido Democrata (PD), segundo a imprensa.

Um sistema de tempestades atinge o centro e o sul dos EUA, provocando tornados e rajadas de ventos que levantaram telhados de celeiros e derrubaram árvores sobre linhas elétricas. No nordeste do país, tempestades de gelo atingiram Nova York e Vermont e as autoridades pediram que os motoristas evitem viajar em condições perigosas.

Segundo autoridades, pelo menos duas pessoas morreram no sábado no estado do Mississippi por causa do fenômeno climático. Além disso, no Arkansas cinco pessoas ficaram feridas e dezenas de moradias foram danificadas depois de dois aparentes tornados. No auge da tempestade, mais de 22 mil pessoas ficaram sem energia no norte do Mississippi, mas esse número começou a diminuir na noite de sábado.

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O Serviço Nacional do Clima afirmou que neste domingo tempestades com ventos fortes podem atingir o norte da Geórgia, incluindo a cidade de Atlanta. Um alerta de inundações foi lançado para a região até segunda-feira.

Para Nova York, Vermont, New Hampshire e Maine há expectativas de que o acúmulo de gelo prossiga durante este domingo, de acordo com o Serviço Nacional do Clima. Mais de 95 mil pessoas estão sem energia em Nova York, Vermont e Maine.

O mesmo clima é observado desde sábado no leste do Canadá, onde mais de 250 mil pessoas também estão sem energia e as viagens estão prejudicadas. Segundo a Toronto Hydro, concessionária de energia de maior cidade do país, muitos moradores deverão continuar sem luz até o dia do Natal.

A Air Canada, maior empresa aérea local, alertou os passageiros que muitos voos estão atrasados ou foram cancelados em diversas cidades, incluindo Toronto, Ottawa e Montreal.

Após uma década sombria, Belém recebeu recentemente um fluxo recorde de peregrinos, principalmente com a aproximação no Natal, mas o principal destino turístico da Palestina continua a ser refém do muro israelense que a separa de Jerusalém.

"Belém, uma das nossas principais atrações turísticas, é cercada por 27 assentamentos israelenses. Consequentemente, estamos cercados por altos muros, cercas e postos de controle que afastam os turistas", lamenta a ministra palestina do Turismo, Rola Maayah.

"Nós poderíamos desenvolver o turismo, atrair pessoas de todo o mundo, mas isso não é possível por causa da ocupação (israelense)", explica.

Desde 2002, Israel construiu na Cisjordânia uma barreira de segurança - batizada de "muro do apartheid" pelos palestinos - que separa Belém da Cidade Santa e das comunidades palestinas vizinhas.

A expansão dos assentamentos judaicos nas proximidades contribuem para isolar ainda mais a cidade que é berço do cristianismo.

No entanto, desde que foi classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO, em junho de 2012, uma vitória diplomática "histórica" ​​para os palestinos, Belém espera um salto substancial no número de turistas, crucial para a economia local.

Porque nesta cidade de 25.000 habitantes, onde quase um em cada quatro está desempregado, a renda de dois lares em cada três depende da indústria do turismo.

Belém, o lugar onde Jesus nasceu segundo a tradição cristã, recebeu mais de dois milhões de pessoas entre 2011 e 2012, um número expressivo e impossível de se alcançar na difícil década de 2000 por causa da segunda Intifada.

"Houve um salto significativo no turismo na Palestina em 2012, com um aumento de 18% no número de visitantes", observa Rola Maayah.

Com 3.800 quartos, Belém representa quase metade da capacidade hoteleira da Cisjordânia. No entanto, a taxa de ocupação (65% a 70%) é distribuída de forma desigual em todo o ano. "Belém não é um museu"

"Estamos lotados para os feriados cristãos, mas há muitos quartos vazios para o restante do ano", admite Fairouz Khoury, vice-diretor da Câmara de Comércio de Belém.

"Nossos visitantes devem saber que Belém não é só para o Natal", ressalta Vera Babun, uma católica palestina, à frente da prefeitura desde 2012, que lamenta o fato de a maioria deles não permanecer por muito tempo.

Os peregrinos - em sua maioria russos, americanos e poloneses - descem dos ônibus, visitam a Basílica da Natividade, uma das igrejas cristãs mais antigas e sagradas, e vão embora imediatamente. Poucas pessoas passam algumas horas a mais na cidade.

"Este ano o nosso lema é 'venha para casa para o Natal', o que significa: leve o tempo necessário para dar um passeio pelas ruas da Cidade Velha, conversar com as pessoas, ajudá-las a viver aqui", argumenta Vera Babun, a primeira mulher a administrar a cidade. "Belém não é um museu", declarou em sua saudação de Natal.

Os guias turísticos palestinos também denunciam o tratamento preferencial dado a seus concorrentes israelenses.

São cerca de 150 guias israelenses com acesso à Belém, uma área autônoma palestina, enquanto apenas 42 palestinos estão registrados para operar em Israel e em Jerusalém Oriental, diz a Câmara de Comércio. "Eles tomam mais de 80% do mercado", reclama Mohammed Awadallah, um guia palestino.

As autoridades israelenses, que também cortejam assiduamente o lucrativo mercado de peregrinos cristãos, rejeitam as acusações de discriminação.

"Estamos fazendo todo o possível para garantir que todos os cristãos visitem os lugares santos", diz o ministro do Turismo israelense, Uzi Landau.

Três aeronaves militares dos Estados Unidos foram atingidas por tiros ontem quando tentavam retirar cidadãos norte-americanos de uma região remota do Sudão do Sul que virou um campo de batalha entre tropas do governo e rebeldes. O ataque deixou quatro norte-americanos feridos.

As aeronaves estavam prestes a pousar em Bor, capital do Estado de Jonglei, quando foram atingidas. Segundo fontes militares, o estado de saúde dos quatro feridos é estável. As aeronaves são do modelo CV-22 Osprey, que pode voar como helicóptero e avião.

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"Após receber tiros ao se aproximar do local, as aeronaves alteraram a rota e foram para um campo de pouso fora do país, abortando a missão", disseram militares norte-americanos em comunicado. Os aviões foram para Entebbe, em Uganda, e os feridos foram levados para Nairóbi, de acordo com o comunicado.

Segundo uma fonte que pediu para não ser identificada, os norte-americanos não informaram o principal comandante em Bor - o general Peter Gadet, que desertou esta semana - de que estavam se aproximando, o que pode ter motivado o ataque. Os militares dos EUA disseram não saber se os tiros partiram de tropas do governo ou de rebeldes.

O porta-voz militar do Sudão do Sul, coronel Philip Aguer, disse que as tropas do governo não têm o controle de Bor, então o ataque às aeronaves norte-americanas só pode ter sido realizado pelos rebeldes. "Bor está sob o controle das forças de Riek Machar", afirmou, referindo-se ao ex-vice-presidente do país, da etnia Nuer, deposto em julho.

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, da etnia Dinka, disse esta semana que uma tentativa de golpe orquestrada por Machar desencadeou uma onda de violência étnica no país. Suspeita-se, entretanto, que a confusão tenha começado com uma briga entre os membros Nuer e Dinka da própria guarda presidencial.

A violência no Sudão do Sul nos últimos dias já deixou centenas de mortos e líderes mundiais temem que uma guerra civil esteja começando. O país recém criado se separou do Sudão em 2011, após um referendo. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta sexta-feira que a violência resultante da disputa política pode afetar não somente o Sudão do Sul, mas outros países da região.

Esta semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou o envio de tropas para proteger a embaixada do país na capital do Sudão do Sul, Juba. A unidade já retirou pelo menos 450 norte-americanos e pessoas de outras nacionalidades da cidade. Outros países, como Reino Unido, Alemanha e Itália também estão retirando seus cidadãos do país. Fonte: Associated Press.

O ministro da Informação do Sudão do Sul, Michael Makuei Lueth, disse que as tropas do governo estão tentando retomar o controle de Bor, e que rebeldes estavam atirando indiscriminadamente contra civis, deixando vários corpos espalhados pela cidade. Fonte: Associated Press.

O assaltante mais conhecido do famoso roubo ao trem pagador Glasgow-Londres, o britânico Ronald Biggs, que morou por três décadas no Brasil, faleceu nesta quarta-feira (18) aos 84 anos, segundo a imprensa inglesa.

No momento da morte, Biggs recebia atendimento médico, depois de ter sofrido vários problemas graves de saúde nos últimos anos, de acordo com os meios de comunicação britânicos.

Na madrugada de 7 para 8 de agosto de 1963, o condutor de um trem postal, que percorria o trajeto entre a cidade escocesa de Glasgow e a estação londrina de Euston, parou em um ponto isolado na altura de Ledburn, ao noroeste de Londres. Um sinal vermelho na via ordenou a parada.

Os assaltantes agrediram o condutor, desengancharam a locomotiva e os dois primeiros vagões para, em seguida, descarregar 120 sacos que continham 2,5 toneladas de dinheiro em espécie. Tudo aconteceu sem que os funcionários nos outros vagões percebessem o assalto. No total, o grupo levou o equivalente a 69 milhões de dólares atuais.

Em 1965, um ano depois da condenação, Biggs conseguiu escapar da prisão londrina de Wandsworth, ao escalar o muro e fugir em uma caminhonete. Após a fuga, passou por Bélgica, França e Austrália, antes de chegar ao Brasil, onde morou por mais de três décadas no Rio de Janeiro e teve um filho.

Pouco antes do aniversário de 50 anos do assalto, Ronnie Biggs declarou: "Se querem me perguntar se lamento ter participado no golpe, minha resposta é não".

A maioria dos parlamentos estaduais do México aprovou as mudanças no setor energético que estabelecem a abertura do país para o investimento privado na indústria petrolífera e encerra o monopólio de 75 anos da Petróleos Mexicanos (Pemex, empresa estatal do setor).

Nesta segunda-feira (16), San Luis Potosí se tornou o 17º estado a votar a favor do projeto de lei, que altera a Constituição para permitir que empresas privadas explorem e produzam petróleo e gás pela primeira vez desde 1938.

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As emendas constitucionais no México exigem uma maioria de dois terços no Senado e na Câmara dos Deputados, além da aprovação pela maioria dos 31 parlamentos estaduais.

Na semana passada, o Senado e a Câmara dos Deputados aprovaram a reforma energética que acaba com o monopólio estatal sobre o petróleo.

Com as aprovações necessárias, o Congresso pode declarar as mudanças constitucionais e enviar o projeto de lei ao presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, para ser transformado em lei. A assessoria de imprensa presidencial disse que a data para a revisão geral do projeto de lei ainda não foi definida. Fonte: Dow Jones Newswires.

O comandante do Exército Livre Sírio, general Salim Idris, que é apoiado por países ocidentais incluindo os Estados Unidos, fugiu para a Turquia e posteriormente para Doha depois que combatentes islâmicos invadiram as instalações administradas pela oposição, afirmaram autoridades dos Estados Unidos nesta quarta-feira. A fuga começou no final de semana.

A administração de Barack Obama ainda está investigando as circunstâncias em que os combatentes islâmicos do grupo Frente Islâmica assumiram armazéns e escritórios pertencentes ao Conselho Militar Supremo, grupo que coordena a distribuição de ajuda proveniente dos EUA.

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"Ele fugiu depois que a Frente Islâmica assumiu o seu quartel-general", disse um alto funcionário norte-americano. O governo norte-americano está pedindo para que o general Idris volte ao território sírio.

Dois altos funcionários dos EUA disseram que os armazéns que foram tomados pela Frente Islâmica pareciam conter uma gama de equipamentos letais e não letais. Os EUA e a Grã-Bretanha anunciaram nesta quarta-feira a suspensão de ajuda não letal aos rebeldes sírios.

Autoridades norte-americanas se recusaram a comentar se armas dos EUA estavam nos armazéns. A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos tem fornecido pequenas quantidades de armas aos rebeldes. O general Idris também recebeu armas de outros países, incluindo a Arábia Saudita. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Uruguai se tornou o primeiro país do mundo a legalizar totalmente a maconha nessa terça-feira (10), à medida que a América Latina procura novas maneiras de combater o tráfico de drogas ilegais. Com 16 votos favoráveis e 13 contrários, o Senado uruguaio aprovou o projeto de lei que legaliza o cultivo e a distribuição de maconha em seu território por meio do Estado.

Em julho, o projeto de lei já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados do Uruguai, com 50 votos favoráveis entre os 96 legisladores.

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O presidente uruguaio, José Mujica, que classifica o projeto de lei como um "experimento", procura criar um mercado regulado de maconha para privar os traficantes de droga de uma importante fonte de receita. O Estado uruguaio iria regular a produção, a distribuição e a venda de maconha para usos recreativos, industriais e medicinais.

"O Estado é capaz de regular melhor um mercado visível do que um mercado invisível. Quando um mercado é ilegal a capacidade reguladora do Estado é muito menor", afirmou Diego Canepa, chefe do gabinete de Mujica.

A legalização da maconha no Uruguai ocorre em meio a um debate crescente entre os líderes latino-americanos sobre como lidar com a violência e a corrupção ligada ao tráfico de drogas ilegais. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira (9) para que a Igreja Católica, as instituições e as pessoas deem um "grito capaz de sacudir o mundo" contra a fome que afeta um bilhão de seres humanos em todo o planeta.

Em vídeo realizado para uma campanha da organização católica Caritas Internacional, o Papa falou diversas vezes sobre o "direito dado a todos por Deus para ter acesso a uma alimentação adequada".

"Convido todas as instituições, a Igreja e a cada um de nós, como uma única família humana, a fazermos ouvir o grito das pessoas que sofrem de fome em silêncio, para que este eco se torne um grito capaz de sacudir o mundo", disse, expressando seu "apoio absoluto" à campanha de 164 organizações que formam a Caritas, presente em 200 países.

O pontífice ressaltou o "escândalo mundial que é ter cerca de um bilhão de pessoas que passam fome (...), problema para o qual não podemos dar de ombros e fazer de contra que não existe".

"Os alimentos disponíveis no mundo são suficientes para todos", agregou, chamando a "ser mais conscientes em nossas escolhas alimentares, o que às vezes se traduz em desperdício de alimentos e na má utilização dos recursos".

Segundo a FAO, a organização da ONU para a alimentação e a agricultura, um terço da produção de alimentos do mundo se perde por problemas no armazenamento. Isto equivale a 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano.

Na campanha, intitulada 'Uma só família humana, alimento para todos', a Caritas pretende provocar uma "onda de conscientização" contra a fome em todo o mundo.

Representantes israelenses, jordanianos e palestinos assinarão nesta segunda-feira (9) um acordo "histórico" para conectar o Mar Vermelho com o Mar Morto, informou um ministro de Israel.

O ministro da Energia e Desenvolvimento Regional, Silvan Shalom, afirmou à rádio militar que, com base neste acordo que será assinado no Banco Mundial em Washington, a água será retirada do Golfo de Aqaba, no extremo norte do Mar Vermelho.

Uma parte da água será dessalinizada para ser distribuída em Israel, Jordânia e territórios palestinos, enquanto o resto será transportado por quatro tubulações ao Mar Morto. Caso não receba água, o Mar Morto pode secar até 2050.

Shalom destacou os aspectos econômicos de abastecer com água dessalinizada barata os Estados vizinhos, o aspecto ambiental de "salvar o Mar Morto" e o aspecto "estratégico diplomático" do acordo, assinado em um momento difícil das negociações de paz entre israelenses e palestinos.

"É um grande avanço após vários anos de esforços. É um momento histórico", disse. Segundo o jornal Yediot Aharonot, o ministro da Água da Autoridade Palestina, Shaddad Attili, e seu colega jordaniano, Hazem Naser, assinarão o acordo com Shalom.

O ministro israelense afirmou que depois da assinatura será divulgada uma licitação internacional para todo o projeto - a construção da central de dessalinização em Aqaba e a instalação da primeira tubulação.

ONGs como a Amigos da Terra-Oriente Médio advertiram que uma grande afluência de água do Mar Vermelho poderia mudar o frágil ecossistema do Mar Morto, com a proliferação de algas vermelhas e a cristalização de gesso.

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