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Cotado para assumir o comando do Ministério da Fazenda, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira que o primeiro objetivo a ser perseguido para que a economia brasileira volte a crescer deve ser a retomada da confiança.

Segundo Meirelles, um "aspecto chave" para conseguir retomar a confiança é colocar a dívida pública em trajetória de queda. Com isso, na avaliação dele, será possível as empresas voltarem a contratar, os bancos, a emprestar, e a economia voltar a funcionar.

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Em entrevista após reunião com o vice-presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu, Meirelles admitiu que uma proposta de fixação de um teto para os gastos públicos é uma das opções a ser analisada em um eventual governo do peemedebista.

"O fiscal é fundamental", afirmou o ex-presidente do BC, sem dar mais detalhes sobre a proposta. Atualmente, já tramita no Congresso Nacional projeto de Lei Complementar nesse sentido.

O vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou nesta sexta-feira, 29, que o nome do advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira não foi "eliminado" da possibilidade de ocupar o Ministério da Justiça, num possível afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff, no processo de impeachment.

"Tornou-se natural a citação de seu nome para ocupar cargo de Ministro da Justiça se eventualmente houver decisão do Senado sobre a continuidade do processo de impeachment. Destaco que, no entanto, jamais houve convite. Assim sendo, não poderia ter sido eliminado. Presto esta homenagem a Mariz e espero repor os fatos em sua verdadeira dimensão", diz Temer em nota.

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No documento, o vice afirma ainda que as notícias publicadas pela imprensa nos últimos dias sobre a composição do novo governo "produziram injustiça grave" em relação à Mariz.

"As especulações sobre eventuais ministeriáveis publicadas nos últimos dias produziram injustiça grave em relação ao brilhante advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, profissional de trajetória intimamente ligada à luta pelos valores democráticos, de ética inatacável e comportamento irreparável. Quero corrigir essa injustiça ressaltando a história de vida de Mariz, esse extraordinário amigo que me incentivou muitíssimo no fortalecimento de nossas instituições", diz Temer.

O posicionamento do vice-presidente ocorre dias depois de circular a informação de que Temer teria desistido de indicar Mariz para o Ministério da Justiça em razão das entrevistas dadas pelo advogado em que faz críticas à Operação Lava Jato, em especial ao instituto das delações premiadas.

No ano passado, Mariz, que defende o vice-presidente no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato, já havia participado de um abaixo-assinado crítico aos métodos da operação. Por causa disso, a indicação de Mariz sempre esteve ameaçada.

O ex-presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, reuniu-se nesta sexta-feira (29) com vice-presidente Michel Temer, em São Paulo. Ao deixar o encontro, às 10h15, Meirelles informou que esta foi a terceira conversa que ambos tiveram sobre a economia. Ele apresentou diagnósticos e sugestões.

Meirelles, no entanto, negou que tenha recebido convite para ocupar algum cargo em um eventual novo governo. Apesar disso, disse que sugeriu a adoção de medidas que considera fundamentais para restaurar a confiança dos empresários para a retomada de investimentos.

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Temer considera que a primeira medida é mostrar a capacidade de solvência do Brasil para que, em seguida, isso se reflita em investimentos como de infraestrutura, por exemplo, disse o ex-presidente do Banco Central.

Perguntado se considera possível a obtenção de apoio do Congresso Nacional em termos de mudança macroeconômica, o ex-presidente do BC afirmou que existe uma consciência nacional de que é preciso restaurar o equilíbrio macroeconômico para o Brasil voltar a crescer. Diante de jornalistas, ao ser abordado sobre as taxas de juros, ele sorriu e desconversou, dizendo que é um tema que cabe ao Banco Central.

As articulações realizadas pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) no mesmo período que a comissão especial do impeachment avalia no Senado se acata ou não o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), está desagradando o líder do governo na Casa, Humberto Costa. 

No discurso que o petista fez nesta quarta-feira (27), na comissão especial, o petista atacou as investidas políticas de Temer para a montagem de seu possível governo. Isto porque nos últimos dias o peemedebista tem feito seguidas reuniões com diversas lideranças políticas e parlamentares, inclusive já articulando nomes para ocupar os ministérios, caso seja empossado. 

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Humberto enfatiza que Temer já trabalha no sentido de substituir ministros escolhidos pela presidente Dilma, que foi “honesta e democraticamente” eleita. “Ele (Temer) desrespeita o Senado Federal, que apenas iniciou o debate sobre o processo do impedimento, ao sair por aí dando entrevistas, nomeando e demitindo ministros, como o da Justiça que ele tinha nomeado ontem. Ao agir assim, ele demostra total desrespeito a esta Casa”, repudiou. 

O senador afirma que o vice-presidente tem se comportado como se o Senado fosse “um órgão homologatório do desejo dele ou como se os senadores fossem se debruçar não sobre os fatos postos no processo, mas sim sobre a decisão escabrosa tomada pela maioria da Câmara dos Deputados”. 

De acordo com o Humberto, o Governo e a base não vão permitir que seja parida pelo Senado “uma meta-atrocidade, uma atrocidade dentro da atrocidade que, por si só, já representa esse processo”, sentenciou. "Não daremos trégua aos atropelos e aos desrespeitos para beneficiar aqueles que querem calcinar a lei para a satisfação de seus caprichos. Estaremos vigilantes para garantir a ordem constitucional e assegurar que, no final desse processo torpe, vença a democracia”, assegurou.

Articulações de Temer - Na terça-feira (26), a imprensa divulgou que o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira seria escolhido pelo peemedebista para ocupar a pasta de Ministro da Justiça. No entanto, nesta quarta (27) Temer já havia descartado o nome do advogado na pasta devido às declarações sobre a Lava Jato. 

Outros que já teriam seu nome abençoado por Temer para assumir o Ministério da Fazenda foi Henrique Meirelles, Eliseu Padilha para a Casa Civil e Romero Jucá para o Planejamento. Além dos rumores de que Mendonça Filho (DEM) ocuparia o Ministério das Comunicações. 

De passagem pela festa de aniversário do ex-presidente José Sarney realizada na noite de segunda-feira (25), em Brasília, a comitiva de senadores do PSDB foi recebida com afagos e a informação de que a família Sarney tem operado pela aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Entre os presentes no encontro estavam o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e os senadores Aloysio Nunes (SP) e Tasso Jereissati (CE). A informação de que o clã Sarney entrou em campo para assegurar o apoio dos deputados da bancada do Nordeste a favor da saída de Dilma foi transmitida pela ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, filha do ex-presidente.

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"Para nós foi uma surpresa porque até então não sabíamos do posicionamento deles", afirmou um dos tucanos presente na festa. "Sou do grupo do Sarney e, apesar de ter votado contra, sei que a Roseana conversou com alguns deputados do grupo que ficou do lado do Michel Temer e a favor do impeachment", afirmou à reportagem o deputado João Marcelo Souza (PMDB-MA).

As ações de Roseana também tinham como objetivo atingir o atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que trabalhou contra o processo de impeachment. Paralelamente às ofensivas de Roseana junto aos deputados do Nordeste, o líder do PV, Sarney Filho (MA), também assegurou 100% dos votos da bancada a favor do impedimento de Dilma.

Para integrantes da oposição, as ações dos dois filhos de Sarney revelam que o ex-presidente também tem contribuído para os avanços do processo de afastamento de Dilma no Congresso. Sarney, junto com presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e o senador Jader Barbalho (PA) vinham sendo, dentro do PMDB, os principais críticos ao processo. Apesar dos sinais trocados, há um entendimento entre os opositores de que o grupo também não deverá criar obstáculos no Senado. Um primeiro gesto neste sentido foi o pedido de demissão, na quarta-feira passada, pelo então ministro dos Portos, Helder Barbalho (PA), filho de Jader. "Acho que neste momento não tenho direito de constranger o meu partido", disse Helder após deixar a carta de demissão no Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) afirmou que é "um caminho inevitável" o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o surgimento da administração do vice-presidente Michel Temer e elogiou a experiência e a capacidade de diálogo do correligionário. "Um vantagem de Temer ao que está aí é que ele conversa", disse.

"A situação hoje é de um governo extremamente fragilizado, economia esfarelando e não vemos alternativa", disse a ex-petista. "O impeachment tem embasamento jurídico, que pode ser forte, pode ser fraco", disse, ressaltando que o "embasamento da política é de 100%".

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Em evento organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) para a preparação das comemorações do dia 1º de Maio, Marta destacou que, sem a participação das centrais sindicais na formulação de políticas públicas, o Brasil não avançará.

Antes de seus comentários, a senadora destacou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a sociedade terá que contribuir com sacrifícios para a melhor gestão das contas públicas e que o governo Temer saberá cortar despesas para tornar o Estado mais eficiente. Ela disse que "o trabalhador deve ficar atento" às mudanças, mas afirmou ter certeza de que a administração de Michel Temer irá preservar os direitos dos assalariados.

O senador José Serra (PSDB-SP) usou na noite deste sábado (23) o seu perfil no Facebook para afirmar que seu partido deve aderir oficialmente ao provável governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), ao contrário do que vêm afirmando diversos outros líderes da sigla. Segundo Serra, "seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o País."

A disputa dentro do principal partido de oposição à gestão de Dilma Rousseff (PT) sobre a adesão ou não ao novo governo, caso a abertura do impeachment da presidente seja aprovada no Senado, está dividindo as lideranças tucanas - ao menos em suas declarações públicas. Enquanto nos últimos dias nomes ligados ao presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves (MG), e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) defenderam por ora maior distância de Temer, neste sábado foi a vez de Serra defender a participação.

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"Eu concordo com o senador Aloysio Nunes Ferreira: se o futuro presidente Michel Temer aceitar os pontos programáticos do PSDB, o partido deve apoiar o governo. E se apoiar o governo e for convidado, deve participar do governo", escreveu o ex-governador paulista em seu perfil na rede social.

Ele se referia a uma declaração feita horas antes por Nunes, seu aliado e senador por São Paulo, que postou um vídeo também no Facebook em que praticamente dá como certa a participação do partido na gestão de Temer. De acordo com Nunes, o PSDB "não vai faltar com a sua responsabilidade", já que participou ativamente do processo de impeachment. "Agora, cumprida essa etapa, cabe a nós ajudarmos o novo governo com todas as forças, para que o governo (...) de Michel Temer possa ter condições de enfrentar a crise", disse.

 

Disputa - O discurso da dupla paulista marca posição contrária às lideranças tucanas que se opõem a uma conciliação imediata com Temer. Conforme revelou na sexta-feira o Estado, há até uma ala no PSDB que defende a ideia de que membros do partido se licenciem e não disputem a Presidência em 2018 caso decidam assumir cargos no governo do atual vice.

Os tucanos e líderes de oposição reunidos no Fórum Empresarial, em Foz do Iguaçu, preferiram não polemizar com Serra. A avaliação da cúpula do PSDB, porém, é que existe hoje uma ampla maioria formada em defesa da tese de que o partido não deve participar de forma orgânica, ou seja, ocupando cargos, em eventual governo Temer.

Segundo dirigentes ouvidos pela reportagem, a defesa do embarque na administração peemedebista se restringe apenas a aliados de Serra - que, por sua vez, é apontado como o tucano mais cotado para assumir um ministério importante por causa da sua boa interlocução com Temer. Uma reunião da Executiva do PSDB para decidir a posição definitiva do partido sobre o assunto está marcada para o dia 3 de maio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidenta Dilma Rousseff passou o dia reunida com sua equipe e apoiadores que vieram manifestar posição contrária ao impeachment. Seis governadores estiveram no Palácio do Planalto, em um trabalho que envolve não somente posicionamento público, mas também “corpo a corpo” junto às bancadas estaduais para garantir os votos necessários para barrar o processo no próximo domingo (17).

Analisando que o cenário dos últimos dias melhorou para Dilma, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esteve no gabinete da presidenta acompanhado do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), primeiro vice-presidente da Câmara, que segundo Dino, alterou sua posição e agora vai votar contra o impeachment.

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O governador informou que no Maranhão, três deputados que eram “dados como certo a favor” do afastamento de Dilma foram revertidos nesta sexta-feira (15). Ele disse ter encontrado a presidenta “tranquila e firme”, de “quem não cometeu nenhum crime” e com a “convicção” de que há votos suficientes para derrubar o processo.

"Nós [Dilma e eu] circunscrevemos a uma análise de que o clima melhorou muito nos últimos dias. Há um entendimento claro e muito nítido de que a suposta avalanche que haveria na direção do apoio ao impeachment não se verificou. Waldir Maranhão esteve comigo reiterando que há uma posição clara de vários deputados do PP sob liderança dele e de outros, de seguir a manutenção de apoio ao governo. Este é um caso bastante emblemático, até porque ele foi eleito na chapa do líder desse processo golpista que é o atual presidente da Câmara", disse, referindo-se ao deputado Eduardo Cunha.

Flávio Dino disse que ele e outros governadores estão na reta final de um trabalho de diálogo com parlamentares alertando para as consequências de um resultado favorável ao impeachment, classificado pelos governistas de golpe. "Nós acreditamos que haveria uma situação muito grave de uma dualidade de poderes, porque nós teríamos o governo da presidenta Dilma de um lado, por, pelo menos, mais 30 dias. De outro um hipotético futuro governo. Depois, teríamos ainda um longo processo de tramitação no Senado. Nós teríamos a paralisação completa das instituições no nosso país, emendando ainda com as eleições municipais. Ou seja, aquilo que a população precisa para a solução de seus problemas seria postergado no mínimo para 2017", disse.

Além de Dino, parlamentares e governadores da Paraíba, Amapá, Ceará e Piauí, a presidenta também se reuniu com deputados federais da Bahia, bancada na qual 70% dos votos serão contrários ao impeachment, segundo o Planalto.

O vice-líder do governo na Câmara, deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), também se reuniu com a presidenta para, junto com outras lideranças da base, fazer um levantamento dos votos, bancada a bancada. Sem revelar a lista que guardava em seu paletó, o deputado disse que o governo já ultrapassou os 172 votos necessários para derrubar o processo.

O Planalto também aposta em abstenções e ausências. De acordo com um aliado, a previsão atual é de que 20 deputados não compareçam no plenário no domingo, e, com isso, dificultem os 342 votos necessários para aprovar o prosseguimento do impeachment. Queimada a “gordura” nos últimos dias com debandada de alguns partidos da base aliada, hoje o número que circulou nos bastidores do Planalto é que Dilma possui 180 votos.

"Temos ainda 36 votos a trabalhar. É o voto do deputado que ainda a essa altura está indeciso. Portanto estamos bem acima da margem de erro. Lógico que sentamos com a presidente, e pegamos [os votos] do Acre ao Rio Grande do Sul. A presidente ficou hiperfeliz, agradeceu a todos nós. Disse que efetivamente estamos defendendo democracia", afirmou.

Acusando a oposição de mentir quando garante ter números para aprovar o processo, Sílvio Costa afirmou que planeja anunciar no domingo, antes do início da votação, quantos votos o governo possui em cada estado para provar que tem o apoio necessário. "Minha opinião é que é hora de buscar votos. Neste momento, vamos respeitar o contraditório, a opinião pública, agora vamos buscar voto no plenário", disse.

O vice-presidente da República, Michel Temer, teve uma conversa secreta com o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), na sexta-feira passada, dia 8, em São Paulo.

Ao contrário do que costuma fazer quando está na capital paulista, Temer não recebeu Ciro em seu escritório. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo apurou, os dois estiveram juntos a convite de um amigo comum que pediu para não ser identificado.

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O encontro entre Temer e Ciro ocorreu dois dias depois de o presidente do PP anunciar que seu partido decidiu permanecer na base do governo. Atualmente a legenda comanda o ministério da Integração Nacional.

Negação.

Por meio de mensagem de voz enviada à reportagem, Ciro Nogueira negou ter se encontrado com Temer. "Isso não tem a menor veracidade. Nem me lembro a última vez que estive com ele. Acho que era articulador político do governo", afirmou o senador.

A reportagem checou a informação com duas fontes que reafirmaram o encontro realizado em São Paulo.

Nos bastidores, porém, a conversa é outra. Ciro sinalizou que pode levar o partido a apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff se "fatos novos" surgirem até o fim da semana.

Pressão

O senador Ciro Nogueira tem sido pressionado pela bancada do PP. Até agora, apenas nove dos 48 deputados do partido afirmam que votarão contra o impeachment, segundo enquete do jornal O Estado de S. Paulo. Vinte e cinco dizem que preferem a saída de Dilma do cargo - há oito indecisos e cinco não quiseram responder. No fim de semana, nove dos 24 diretórios da sigla anunciaram que vão defender voto contra a presidente.

Além de assumir o comando do PMDB no lugar do vice-presidente da República, Michel Temer, o senador Romero Jucá (RR) assumiu as funções de porta-voz e de articulador político de uma eventual gestão do peemedebista. Ex-líder dos governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o parlamentar tem sido o principal operador do grupo de Temer na busca pelos 342 votos necessários para a aprovação do pedido de impeachment da petista no plenário da Câmara.

Jucá já negocia espaços e cargos num futuro governo Temer com partidos como PP, PR, PSD e PTB - não por acaso os mesmos que são alvo das investidas do Palácio do Planalto para evitar o afastamento de Dilma. Integrantes do partido relatam que o senador usa o mesmo toma lá dá cá do governo, com uma diferença: a questão colocada aos deputados é se querem ficar no cargo de um governo que pode cair em breve ou preferem aderir a Temer pelos próximos "dois anos e meio".

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Logo após o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), anunciar nesta quarta-feira, 8, que o partido seguiria com Dilma, Jucá tratou de se reunir com o dirigente para convencê-lo do contrário. No mesmo dia, o peemedebista se encontrou com o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN); o líder da legenda no Senado, Ronaldo Caiado (GO); e o da Câmara, Pauderney Avelino (AM). Deles, ouviu a cobrança por um maior protagonismo do PMDB no impeachment.

Também faz parte da estratégia de Jucá uma aproximação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por iniciar o processo de afastamento de Dilma.

Contraponto

A licença de Temer como presidente do PMDB em favor de Jucá também teve como objetivo atribuir duas missões ao senador. A primeira é a de defender Temer dos ataques que o vice tem sofrido de integrantes da cúpula do PT e do Planalto, desde o desembarque do partido, no mês passado.

A segunda, considerada internamente como a mais relevante, é a de fazer o contraponto às ofensivas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem atuado diariamente junto à base aliada para tentar conter o avanço do processo de afastamento de Dilma.

As movimentações de Jucá não têm passado desapercebidas pelo Planalto e pelos ministros do PMDB que, mesmo após a decisão pelo rompimento com o governo, permanecem no cargo. O senador foi alvo de críticas em reunião entre esses peemedebistas, realizada ontem na sede do Ministério de Ciência e Tecnologia. Segundo relatos, alguns ministros chegaram a afirmar que "Jucá estava ficando louco".

Para os peemedebistas que mantêm apoio a Dilma, o partido pode entregar até 25 votos contra o impeachment - a bancada do PMDB soma atualmente 77 deputados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff deixou na noite desta segunda-feira, 21, o Palácio do Planalto e seguiu rumo ao Alvorada, residência oficial, onde vai jantar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os ministros Jaques Wagner (gabinete pessoal da Presidência) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), a exemplo dos últimos encontros entre Dilma e Lula, também participarão do encontro.

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O aceso ao Palácio da Alvorada está bloqueado desde a semana passada, quando começaram as manifestações contrárias ao governo. Neste momento, em frente ao Planalto um grupo de ativistas pró-impeachment fecha a avenida.

Dilma passou o dia em uma série de reuniões no Planalto com ministros e líderes do governo e fez um apelo para que aliados reforcem sua atuação para tentar unir a base aliada, em um momento de agravamento da crise política. O foco inicialmente será tentar reforçar a aliança com o PMDB e minar a força da ala oposicionista do partido.

Lula chegou no fim da tarde e conversou com alguns parlamentares, mesmo com a restrição para assumir o cargo na Casa Civil. O ex-presidente, segundo fontes do governo, será um articulador informal até que o imbróglio jurídico em torno de sua nomeação seja resolvido.

Amanhã, Lula tentará um encontro com o vice-presidente Michel Temer para selar uma maior aproximação e evitar o avanço nas relações do PMDB com a oposição. O vice, entretanto, segue em São Paulo e, segundo sua assessoria, ainda não está definido se ele virá amanhã a Brasília.

O vereador Erivaldo da Silva (PTC) desistiu de deixar a base do governo Geraldo Julio (PSB) e optou por ingressar no PSD. Até o início da tarde dessa terça-feira (22) já era dada como certa a ida de Eri, como é conhecido, para o PTdoB. Ele comandaria o partido na capital pernambucana, no estado a legenda é presidida pelo deputado federal Silvio Costa. A mudança, no entanto, foi alterada. Segundo ele, “nunca pensou em integrar o campo de oposição ao prefeito como havia sido especulado”. 

“Tomei a decisão de sair do meu atual partido e não queria me filiar a um partido que estivesse fora da base aliada. Recebi o convite do PSD e aceitei, pois me identifico com o partido. Decidi conversar com o prefeito para dizer que vamos continuar apoiando a gestão”, disse o vereador.

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O parlamentar ainda destacou que a administração do Recife, apesar das dificuldades financeiras vivenciadas no país, continua mostrando bons resultados em todas as áreas. “O prefeito é uma pessoa competente e não havia motivos para deixar de apoiar essa gestão que, com tantas dificuldades financeiras provocadas pela crise econômica do Brasil, vem se saindo tão bem”, destacou.

Representantes das assembleias legislativas do Nordeste se reúnem, na manhã desta segunda-feira (16), no Recife, para definir propostas de desenvolvimento para a região do semiárido. O encontro, que acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), é articulado pelo movimento União pelo Nordeste, liderado pelos deputados pernambucanos Rodrigo Noaves (PSD) e Miguel Coelho (PSB). 

Este é o quarto encontro promovido pelo movimento desde o início das articulações em março. Já foram realizadas audiências em Salvador (BA), Maceió (AL) e João Pessoa (PB). A proposta é articular as bancadas dos nove estados junto com os representantes nordestinos no Congresso Nacional para pressionar o Governo Federal a definir uma política permanente de desenvolvimento do semiárido.

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“Essa região ainda é uma das mais atrasadas do Brasil e precisa de uma plataforma permanente de ações e compromissos. Quando concluirmos esta série de reuniões nas assembleias, iremos promover um fórum para alinhar um documento com os eixos de prioridades comuns para o desenvolvimento do semiárido”, explicou Miguel Coelho.

Entre as medidas que devem entrar no documento estão obras de infraestrutura hídrica e incentivos fiscais para os empreendedores e agricultores do semiárido. “É preciso um olhar diferenciado para nossa região para resgatar uma dívida secular de omissão com os nordestinos. Vamos continuar cobrando o Governo Federal e iremos até Brasília entregar essas propostas exigindo o compromisso com o essa massa esquecida da população”, afirmou Rodrigo Novaes.

No primeiro mês à frente de suas pastas, os novos ministros de Dilma Rousseff transformaram seus gabinetes em ambientes disputados pelos parlamentares. As reuniões com deputados e senadores dominam a agenda de Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), confirmando o caráter político pelo qual foram nomeados.

Sem surpresas, maioria absoluta dos visitantes vem do PMDB. A movimentação no gabinete de Castro - campeão de audiências políticas - começa cedo. Desde que assumiu a Saúde, o ministro cumpriu 60 encontros com deputados, 10 com senadores, além de audiências com vereadores, prefeitos e secretários da saúde municipais. As reuniões demoram cerca de meia hora e se estendem até o fim da tarde. O início das manhãs e das noites é reservado para tratar assuntos com sua equipe, que ainda está em composição.

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Diagnóstico

Ex-colegas da Câmara são só elogios para o tom conciliador. "Havia uma demanda reprimida", afirmou o deputado Odorico Monteiro, do PT cearense, que esteve pelo menos duas vezes com Castro nestes últimos dias. "Ficamos próximos. Ele está ouvindo pedidos, obras que precisam ser feitas, prioridades locais que necessitam ser atendidas", completou.

O ministro afirma que a intenção da rotina criada neste último mês foi de fazer um diagnóstico das necessidades e estabelecer diretrizes.

Outro bom anfitrião, Helder Barbalho encontrou espaço, entre as viagens técnicas aos portos brasileiros e reuniões com administradores de terminais hidroviários, para receber 37 parlamentares. Há dias em que a agenda é totalmente dedicada a essa finalidade, com quase dez visitas. Entre atendimentos a deputados, especialmente, de Santa Catarina e Paraná para tratar de infraestrutura, vereadores e prefeitos vêm em maioria do Pará, Estado de origem do ministro. Ele não nega sua função de agente político.

Os mais próximos relembram uma frase recorrente de Helder Barbalho: "O fato de você ser indicado político, não te desobriga de entregar resultados na área que você administra".

Uma visitante assídua, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), foi recebida três vezes. Ela preside a Comissão de Orçamento e está, por ora, trabalhando nas receitas de 2016. No próximo ano, a Secretaria dos Portos terá um orçamento provável de R$ 13 bilhões para o PAC. Em troca, a pasta deve enviar a verba de licitações de terminais da Companhia das Docas direto para o caixa do Tesouro.

Celso Pansera não teve muito tempo à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia. Assumiu às vésperas do feriado e viajou com a comitiva da presidente para a Finlândia. Nos 11 dias em que cumpriu agendo no Brasil, ele recebeu oito parlamentares. Mais da metade foram do PMDB, padrão semelhante ao das pastas de Saúde e Portos. Dos 60 deputados atendidos por Castro, 28 pertencem a mesma legenda. Das 37 visitas recebidas por Barbalho, 21 são do PMDB. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

A bancada federal do PSDB se reúne, nesta terça-feira (20), para avaliar o posicionamento do grupo sobre a situação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) – que já se posicionou favorável ao afastamento do peemedebista – a permanência de Cunha no cargo compromete não apenas a imagem da Casa, mas o trâmite de um possível processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na avaliação do tucano, esse é o entendimento que tem crescido na bancada do PSDB diante das denúncias contra o presidente da Cunha. “As acusações que recaem sobre ele são em função do grande esquema que o PT montou no Brasil para se perpetuar no governo. Essas denúncias têm relação direta com o que o PT produziu no governo e, evidentemente, eles têm interesses comuns de se preservar um ao outro”, criticou.

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O parlamentar pontuou que circula nos bastidores do Congresso a informação de que Eduardo Cunha e o governo Dilma estariam tentando um acordo para evitar o afastamento do peemedebista e a tramitação do pedido de impeachment da presidente. “Esse acordo pode estar sendo trabalhado, mas será muito difícil se concretizar porque a opinião pública está muito vigilante e não aceitará qualquer tipo de manobra para preservar o presidente da Câmara”, alertou. 

Um dia depois de exaltar o discurso da presidente Dilma Rousseff, que fez a defesa mais enfática de seu mandato contra as tentativas de impeachment, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Brasília nesta quarta-feira, 14, para ajudar o governo na reaproximação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também sob ameaça de afastamento do cargo, mas por denúncias de envolvimento nas irregularidades investigadas pela Lava Jato.

A expectativa é que o ex-presidente se encontre ainda hoje com vice-presidente Michel Temer, outros peemedebistas e com o novo núcleo duro da articulação do governo. Mais cedo, Temer teve um encontro com o novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

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Lula fica até amanhã na capital onde tem reuniões desde cedo e deve se encontrar com Dilma. A presidente esteve em São Bernardo do Campo, em São Paulo, hoje, mas já está retornando para Brasília. Ela cancelou o evento que teria amanhã no Rio de Janeiro.

Ontem, em evento da CUT, o ex-presidente afirmou que há muito tempo que não via Dilma com "essa vontade de brigar" e disse que ela tinha se libertado. Lula afirmou ainda que Dilma "não ganhou as eleições para ficar batendo boca com os perdedores" e que, neste momento, é preciso "ter na cabeça que é possível esse País voltar à normalidade".

Presidente em exercício, o vice Michel Temer passou o dia recebendo aliados do PMDB em seu gabinete para discutir a reforma ministerial. A presidente Dilma Rousseff vai retomar as negociações com o partido nesta terça-feira, 29, depois que voltar da viagem a Nova York. A expectativa inicial é que o anúncio da nova configuração da Esplanada fosse na quarta-feira, mas auxiliares palacianos já trabalham com a possibilidade de ele acontecer somente na quinta.

Estiveram com Temer os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Kátia Abreu (Agricultura). O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também se encontrou com o vice.

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Na semana passada, a presidente adiou o anúncio da reforma diante de um impasse com o PMDB. Para contemplar a bancada do partido na Câmara, Dilma juntaria os ministérios da Aviação Civil e dos Portos para criar o Ministério da Infraestrutura, que ficaria sob o comando de um nome indicado pelos deputados peemedebistas.

O arranjo, porém, tiraria da Esplanada Padilha e o ministro Edinho Araújo, dois nomes ligados a Temer. O vice, que inicialmente afirmou que não indicaria nomes para o novo ministério, não gostou de perder espaço no governo e atuou para barrar a negociação.

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) dará o pontapé inicial ao ciclo de plenárias regionais sobre a defesa da legenda e as eleições de 2016, na noite desta terça-feira (11). Com uma agenda intensa que passará por várias regiões do Estado, o partido fará o primeiro evento na Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes, às 19h. 

Entre as pautas para o encontro de hoje, a formação do grupo de trabalho para discutir e organizar as eleições municipais deve permear o momento. O grupo deverá atuar nas várias unidades do partido no estado, na articulação política, além de trazer para o debate o diálogo com outros partidos sobre possíveis alianças.

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Além de Jaboatão, outras cidades da Região Metropolitana do Recife como Cabo, Ipojuca, Moreno, São Lourenço e Camaragibe serão contempladas com a iniciativa. Outras regiões também receberão as plenárias: Sertão, Agreste, Mata Norte e Sul.

Confira as datas já definidas dos próximos encontros:

22 de Agosto: Sertão 1: Serra Talhada

23 de Agosto: Sertão 2: Petrolina

05 de Setembro: Agreste 1 + Mata Norte: Surubim

13 de Setembro: Mata Sul: Palmares

20 de Setembro: Agreste 2: Águas Belas

26 de Setembro: RM Norte: Igarassu

Mesmo faltando mais de um ano para as eleições de 2016, os partidos políticos já começaram a “arrumar a casa” e fazer articulações. Não diferente disso, o PT em Pernambuco já anunciou a criação de um grupo de trabalho para organizar o pleito do próximo ano e selecionar nomes fortes. No entanto, alguns petistas como o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT) evitam se comprometer no momento devido a forte crise econômica do País. 

O ex-gestor garante que as conversas para a próxima disputa municipal deverá ser tratada em sintonia com o partido. “Isso é uma discussão que nós vamos fazer no partido”, prometeu, priorizando outra pauta. “A prioridade agora é sair dessa crise. Com ela nós vamos ter muita dificuldade em 2016. Então, o que nós podermos contribuir agora será muito bom”, avaliou. 

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Segundo João da Costa, o partido depende do desenrolar da crise atual para obter um bom desempenho em 2016. “Não dá para pensar em eleição agora enquanto está tendo uma crise econômica. O PT depende disso para ter um bom resultado em 2016 e nós vamos começar nossa estratégia para ver como iremos conduzir uma série de coisas”, revelou. 

O petista contou que entre as táticas da legenda, está definir as melhores ações e um calendário de eventos. “O grupo vai ouvi as lideranças e vai traçar um projeto para ver qual é melhor estratégia. Nós vamos fazer um calendário e um grupo de trabalho”, contou, pontuando que possivelmente participará da equipe. “Nós vamos definir ainda, mas eu possivelmente irei fazer parte, mas ainda não definimos isso. Vamos escutar os líderes  do interior”, frisou. 

De acordo com o ex-prefeito, uma das prioridades será reeleger os prefeitos  do PT já com mandatos, mas não descartou participar da disputa na Região Metropolitana do Recife. “Evidentemente o PT poderá disputar onde há peso eleitoral e político, principalmente na Região Metropolitana”, ressaltou. 

Para preparar os petistas e fazer as articulações prévias, João da Costa revelou ainda que a legenda prepara várias atividades para os próximos meses. “Em agosto e setembro serão no Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana, mas a cada final de semana deverá ter um encontro, onde a gente vai ouvir o pessoal, os militantes e discutir a conjuntura de muitas definições. É preciso o partido estar avaliando cada passo. Além disso será definido um grupo prévio eleitoral que irá definir as potencialidades, onde poderemos disputar, fazer um levantamento e uma avaliação”, destrinchou. 

Com a presença do presidente estadual do PSC em Pernambuco, deputado Sílvio Costa, a Executiva Municipal da legenda no Recife, elaborou nesta quinta-feira (30), um calendário de atividades que será realizado no segundo semestre do ano com os pré-candidatos a vereador na capital pernambucana. No encontro, os membros da sigla também optaram por não fazer coligações para as eleições de chapas proporcionais em 2016. 

Apesar de iniciar as articulações visando o pleito do próximo ano, Sílvio Costa garantiu não ter discutido a possibilidade de lançamento de candidatos a prefeito. “A gente discutiu as eleições proporcionais, não fizemos nenhuma discussão sobre majoritária”, despistou. 

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As atividades definidas nesta quinta serão coordenadas pela Executiva Estadual e se iniciam em agosto com um seminário sobre a história de Pernambuco. Em setembro será debatida a Lei Orgânica do Recife e no mês de outubro o tema abordado será o Regimento da Câmara Municipal do Recife. Já em novembro o simpósio será sobre Direito Constitucional, quando serão debatidas a Constituição do Estado de Pernambuco e a Constituição da República e um workshop sobre processo legislativo e gestão pública encerrará as ações no mês de dezembro. 

Além de fechar um calendário de trabalho o PSC, através do presidente municipal no Recife, Almir Vasconcelos, apresentou a relação dos pré-candidatos a vereador da capital pernambucana pelo partido. Hoje já estão filiados 34 homens e 12 mulheres que obtiveram entre 800 e 1700 votos nas eleições de 2012. 

Outras ações previstas para os próximos meses são encontros em todas as zonas eleitorais do Recife, onde serão ouvidos diversos segmentos da sociedade com o objetivo de coletar sugestões que serão defendidas na Câmara Municipal do Recife pela futura bancada de vereadores do PSC. 

Reforçando a afirmação de não ter discutido nomes para prefeitos, Sílvio Costa ressaltou os encontros nas zonais eleitorais. “Primeiro a gente vai fazer esse calendário aí nas 13 zonas eleitorais e a gente só abre essa discussão (para escolher de nomes a prefeitos) depois do carnaval de 16”, alegou o deputado, explicando o objetivo dos eventos. “Nesses encontros vamos fazer uma escuta na sociedade e coletar sugestões para um projeto futuro do partido”, destacou Sílvio Costa Filho para o Portal LeiaJá. 

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