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No dia em que assumiu o comando interino da presidência da República, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteve em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, para uma reunião com lideranças da ala do PSB que é favorável às reformas trabalhista e previdenciária - o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho; o senador Fernando Bezerra Coelho e o prefeito da cidade sertaneja, Miguel Coelho. Os Coelhos também compõem o clã pessebista que apoia a permanência do presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.  

À frente do país até a próxima sexta-feira (23), quando Temer volta de uma viagem para a Rússia e a Noruega, Maia já disse que pretende reunir esforços neste período para garantir os apoios necessários para aprovar as matérias na Câmara dos Deputados e no Senado.   

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Além das articulações pró-governo, nos bastidores, a reunião também serviu para que o democrata fixasse o desejo de atrair para o DEM o grupo insatisfeito com a postura oficial da Executiva Nacional do PSB, que é contrária às reformas e não tem poupado críticas ao presidente.  

Outras tratativas 

O governador Paulo Câmara (PSB) também esteve no encontro do democrata com os socialistas. Com ele, Maia tratou sobre a liberação do empréstimo de R$ 600 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para sanar o impacto das enchentes na Mata Sul e no Agreste do estado.  

Outro democrata, o prefeito de Salvador Antônio Carlos Magalhães Neto, também esteve em Petrolina com Maia para discutir temas relativos à gestão pública com o prefeito Miguel Coelho.

O enfrentamento aos efeitos das chuvas que atingem municípios da Mata Sul e do Agreste de Pernambuco será o mote de reuniões que o governador Paulo Câmara (PSB) terá com deputados estaduais, federais e senadores. Nesta quarta-feira (31), ele encontra com a bancada governista na Assembleia Legislativa (Alepe), às 18h, no Palácio do Campo das Princesas. 

A reunião acontecerá após o gestor pessebista visitar as cidades de Sirinhaém, Rio Formoso, Catende e Ribeirão. Já na próxima sexta-feira (2), Paulo Câmara vai encontrar a bancada federal do Estado. 

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Nas duas reuniões, o governador pretende para tratar das ações tomadas pelo Governo de Pernambuco no enfrentamento das chuvas que atingem o estado desde o último final de semana. 

Além das ações emergenciais, segundo informações do governo, ele deve tratar dos esforços para a conclusão das quatros barragens da Mata Sul, todas com obras já iniciadas. Mas estão paralisadas por falta de recursos. 

Nesta quarta-feira, o vice-governador Raul Henry (PMDB) fará uma reunião prévia com a bancada em Brasília, juntamente com o presidente da Compesa, Roberto Tavares. 

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), tratou de três assuntos, nesta quarta-feira (5), em Brasília, durante reunião com o presidente Michel Temer (PMDB): a reforma da Previdência, investimentos para as obras hídricas em andamento no estado de Pernambuco e a volta da autonomia do Porto de Suape, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo o socialista, Temer disse que o relator da matéria previdência no Congresso Nacional, o deputado federal Arthur Oliveira Maia (PPS), está dialogando com as bancadas e afirmou que haverá novas mudanças na proposta da reforma. Câmara, na ocasião, teria dito que “reconhecia a necessidade da reforma”, no entanto, a preocupação maior está relacionado à assistência social do trabalhador rural e o acesso ao Benefícios de Prestação Continuada (BPC), assuntos frisados pelos governadores do Nordeste na última semana. O pessebista ressaltou, também, que é preciso que os mais vulneráveis são sejam prejudicados. 

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Paulo Câmara aproveitou e voltou a falar sobre a seca que assola o Nordeste, consecutivamente, há seis anos. “Também pedi ao presidente que o Governo Federal deixasse as obras hídricas de fora do contingenciamento. Precisamos acelerar as obras em andamento para que a população de Pernambuco e dos outros estados do Nordeste diminuam o sofrimento causado pela falta de água”, expôs. Temer prometeu que não haverá redução para os projetos hídricos. 

De acordo com o peemedebista, o Governo Federal irá publicar um decreto que devolverá a Suape a competência para a condução de estudos, a elaboração dos editais, a realização dos procedimentos licitatórios e a celebração dos contratos relativos aos arrendamentos portuários.  "Essa medida corrigirá uma injustiça que foi cometida contra Pernambuco e contra Suape e permitirá que o nosso Porto continue crescendo num ritmo acelerado", concluiu o governador.

O cenário político nacional e as projeções eleitorais para 2018 foram os principais assuntos de uma conversa entre o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O encontro aconteceu nesta segunda-feira (3) no Palácio dos Bandeirantes, sede da gestão estadual paulista. 

O convite para a reunião foi feito a Jarbas ainda no final do ano passado, mas por dificuldades de agenda aconteceu somente agora. Esta é a segunda vez que Alckmin convida o pernambucano para uma conversa ao pé do ouvido no Palácio dos Bandeirantes. A primeira foi em junho de 2015.

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Alckmin é cotado para disputar a presidência da República em 2018 pelo PSDB e tem buscado apoios paralelos ao dos tucanos para desbancar a possibilidade do senador Aécio Neves (PSDB) ocupar a vaga. O governador já vem se articulando com o PSB, tendo na linha de frente do diálogo o seu vice, Márcio França.

A bancada pernambucana no Congresso Nacional se reuniu, nesta quarta-feira (15), com o diretor do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Marcos Severo, e o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico. No encontro, os parlamentares discutiram a liberação de recursos da emenda impositiva apresentada pelo colegiado para melhorias na política de segurança pública e construção e ampliação de presídios no Estado. 

O recurso previsto pela emenda impositiva, com a obrigatoriedade de execução do Governo Federal, é de R$ 60 milhões. O diretor Marcos Severo se colocou à disposição para encaminhar os projetos que devem ser apresentados pelos parlamentares para a utilização da verba. Uma audiência com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, deve ser marcada na próxima semana para garantir o empenho dos recursos no Orçamento.

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Da bancada, participaram da reunião os senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT), além dos deputados federais Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB) e João Fernando Coutinho (PSB), que são coordenadores da bancada, e Ricardo Teobaldo (PTN), Zeca Cavalcanti (PTB), Adalberto Cavalcanti (PTB), Jorge Corte Real (PTB), Creuza Pereira (PSB) e Gonzaga Patriota (PSB).

“Pernambuco tem hoje um déficit de 20 mil vagas no sistema prisional. É um passivo histórico, que precisa ser tratado de forma suprapartidária, pois é uma situação dramática, urgente, que deve ser enfrentada para que a população pernambucana possa recuperar a tranquilidade”, avaliou Armando, durante a reunião.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reúne, na manhã desta terça-feira (31), com a bancada governista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para um café da manhã no Palácio do Campo das Princesas. O encontro acontece após um ano de insatisfação de parlamentares aliados com a articulação entre eles e o pessebista. 

Agora sob a batuta do deputado Isaltino Nascimento (PSB), a bancada deve afinar com Câmara o alinhamento que adotará durante este ano pré-eleitoral. Outro assunto que também deve estar no cardápio do café da manhã é a Operação Vórtex, deflagrada hoje pela Polícia Federal para investigar o envolvimento de uma nova empresa em irregularidades ligadas a compra do avião do ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014. De acordo com a PF, a empresa teria feito uma doação milionária ao Governo de Pernambuco.

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O encontro entre o governador e a bancada aliada acontece um dia antes do retorno das atividades legislativas. O evento não é aberto à imprensa.

O governador Paulo Câmara (PSB) conclui, nesta quinta-feira (19), as mudanças no secretariado estadual. Após as alterações, ele dará posse, às 16h, ao vice-governador Raul Henry (PMDB), para o comando da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Social; Bruno Lisboa para a pasta de Habitação; e Roberta Franca para Desenvolvimento Social, Criança e Juventude. A cerimônia vai acontecer no Palácio do Campo das Princesas. 

O vice-governador vai acumular as funções em substituição ao ex-secretário Thiago Norões, que deixou o cargo em dezembro por razões pessoais. Com a mudança, o PMDB passa a ter mais espaço na gestão estadual já que também partiu da indicação de Henry a presidência e vice-presidência do Complexo Industrial de Suape, em Ipojuca. As vagas serão ocupadas, respectivamente, por Marcos Baptista e Marcelo Bruto. 

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Paulo Câmara também já definiu quem vai ocupar o comando da Fundação de Atendimento Socieoducativo (Funase) no lugar de Roberta Franca. O posto passará a ser respondido pela servidora de carreira da Funase, Nadja Maria Alencar Vidal Pires.

No segundo escalão, ainda está indefinido o novo presidente da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), hoje acumulada pelo secretário de Turismo, Felipe Carreras (PSB). Também há a expectativa, de acordo com informações de bastidores, sobre a acomodação de ex-prefeitos da base aliada ao socialista, como o de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), e o de Moreno, Adilson Filho (PSB). 

Em périplo pelo país, após ser derrotado nas eleições municipais em Olinda, Antônio Campos (PSB) vai ao Ceará, no próximo sábado (19), para discutir a conjuntura nacional e as eleições de 2018 com Ciro Gomes (PDT), cotado para disputar a Presidência da República. 

A conversa acontece uma semana após Tonca, como é conhecido no meio político, ir ao encontro do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que tenta atrair o apoio do partido a uma possível candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente.   

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O ex-governador do Ceará e irmão de Ciro, Cid Gomes, também deve participar do encontro. Os dois eram do PSB até 2013 quando, por divergências internas, deixaram a legenda e migraram inicialmente para o Pros e depois para o PDT. 

O irmão de Eduardo Campos também já conversou sobre a disputa eleitoral de 2018 com o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Antônio Campos é da ala que defende uma aliança do PSB com outro partido para a corrida. Outro grupo, composto pelo prefeito do Recife Geraldo Julio e o deputado federal Danilo Cabral, defendem uma candidatura própria do partido. 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) desembarca em Pernambuco, nesta quinta-feira (10), para participar do encontro anual da Academia Militar das Agulhas Negras que acontece no fim de semana em Porto de Galinhas, Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Antes de seguir para o litoral, entretanto, o parlamentar se reúne com o deputado estadual Joel da Harpa (PTN) e grupos simpatizantes para articular possíveis estratégias que assegurem sua candidatura à Presidência da República em 2018. 

“Vamos iniciar um debate mais intenso sobre as eleições de 2018. Com a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, Bolsonaro sai fortalecido aqui no Brasil. Eles têm uma aparência igual nos discursos e isso ajuda a endossar uma candidatura de Bolsonaro no Brasil”, salientou Harpa. 

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O deputado federal desembarca no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre, às 13h30. Segundo Joel da Harpa, grupos simpatizantes a Bolsonaro vão recepcioná-lo no saguão. A expectativa é de que opositores ao militar também compareçam ao local. 

Nessa quarta-feira (9), quando foi divulgada a vitória de Trump nos EUA, Jair Bolsonaro comemorou no Twitter sugerindo que o país seguiria o mesmo caminho no próximo pleito. “Parabéns ao povo dos EUA pela eleição de Donald Trump.Vence aquele que lutou contra ‘tudo e todos’. Em 2018 será o Brasil no mesmo caminho”, disse. 

Conhecido por uma postura favorável ao regime militar, Bolsonaro também admitiu ontem que será candidato em 2018 “gostem ou não gostem”. 

O processo de transição de governo em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), será coordenada pelo vice-prefeito eleito Márcio Botelho (SD). Ele vai intermediar o repasse de informações da gestão de Renildo Calheiros (PCdoB) para o prefeito eleito Professor Lupércio (SD). Uma equipe com 12 pessoas, composta por membros da prefeitura e representantes do novo gestor, devem iniciar uma série de reuniões a partir da próxima semana. 

Nessa quinta-feira (3), Botelho se reuniu com o secretário de Relações Institucionais da cidade, Roberval Veras, para definir como seria o processo. Segundo o vice, o encontro foi tranquilo e propositivo.

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Em entrevista recente ao Portal LeiaJá, Lupércio disse que apesar de ter concorrido contra do PCdoB no primeiro turno acredita que o processo de transição será sem desconfortos. "Já estamos nos preparando para analisar a questão do secretariado. Tenho nomes em mente, pensando em pessoas que sejam comprometidas com a população e possam fazer com que os olindenses se sintam representados na prefeitura”, pontuou, sem adiantar nomes. “Ainda vamos fazer os convites”, acrescentou garantindo que até 1º de dezembro terá a equipe montada. 

Segundo ele, a primeira ação a partir de 1º de janeiro será “um levantamento das obras em andamento e paralisadas na cidade”. “Espero que em pouco tempo possamos reativar os serviços da prefeitura”, projetou.

O prefeito eleito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho (PSB) reuniu-se com o presidente Michel Temer (PMDB), na noite dessa quarta-feira (26). De acordo com Coelho, durante o encontro foi exposta a disposição de se firmar uma aliança com o Governo Federal para investimentos na cidade.

"Saio dessa grande agenda com a certeza de que Petrolina terá uma importante aliança para retomar o tempo bom do desenvolvimento. O presidente Michel Temer e todos os ministros com os quais conversei demonstraram apoio total sabendo que nossa cidade é uma potência de desenvolvimento no Sertão. E com essa força política que nós estamos construindo, a certeza é de que muita coisa boa será feita nos próximos anos", destacou Miguel.

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Ao longo desta semana, o socialista visitou 12 ministros, além dos presidentes da Caixa Econômica e da Codevasf. O futuro prefeito de Petrolina encerra agenda em Brasília com um encontro com uma visita ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nesta quinta-feira (27).

A audiência foi articulada pelo senador e pai do prefeito eleito Fernando Bezerra Coelho. O ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, também participou da reunião.

 

Após ser derrotado pela antiga oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB) na eleição para o comando da Câmara e respaldar o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Centrão - grupo de 12 partidos liderado por PP, PSD e PTB - trabalha hoje para conquistar a presidência da Casa em 2017.

"A campanha da eleição (de 2017) para presidente da Casa já começou. Precisamos estar juntos para influenciar na composição da Mesa e das comissões", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, integrante do Centrão.

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O coletivo rejeita a unificação da base aliada na Casa defendida pelo governo. "Estamos mostrando que o Centrão está junto, está unido aqui na Casa", afirma o líder do PP na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), uma das principais lideranças do grupo. Segundo ele, o grupo seguirá unido nas decisões e disputas da Casa. "Nossa aliança continua forte", ressaltou o líder do PSD, Rogério Rosso (DF). "Nosso grupo nunca enfraqueceu, ao contrário do que dizem", diz o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

O grupo, no entanto, vem sofrendo defecções em sua composição. A mais importante veio do PR. Com uma bancada de 40 deputados, a sigla retirou apoio no segundo turno da disputa pelo comando da Câmara ao candidato do Centrão, Rogério Rosso, e votou em Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Há uns partidos e deputados querendo entrar", relativiza Paulinho. Oficialmente, porém, minimizam ações de adversários.

"Em breve, estaremos todos no mesmo barco", acrescentou o líder do DEM, o deputado Pauderney Avelino (AM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir de segunda-feira (1º), os corredores vazios das últimas semanas de recesso branco do Senado devem voltar a ficar movimentados e as atenções, mais uma vez todas, voltadas para a Comissão Especial do Impeachment.

Com a leitura do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), marcado para terça-feira (2), os partidos que apoiam a presidenta afastada Dilma Rousseff passarão o fim de semana elaborando dois votos em separado em defesa do mandato da petista. O instrumento é apresentado quando algum parlamentar não concorda com o conteúdo do relatório oficial.

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Um deles está sendo preparado por senadores do PT e do PDT - Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE) e Telmário Mota (PDT-RR). O segundo, pelos senadores Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues ( Rede-AP).

“Estamos decidindo se apresentamos à comissão dois votos ou se vamos juntar os argumentos em um só”, adiantou Vanessa Grazziotin. A senadora acrescentou que a estratégia será resolvida em uma reunião dos aliados de Dilma na própria segunda-feira. O mais provável, no entanto, é que os dois votos em separado sejam apresentados na comissão. Na votação da pronúncia no plenário da Casa eles devem ser condensados em um só.

Apesar do mesmo objetivo, as duas peças têm linhas diferentes. Um deles se concentra em questões técnicas e insiste que Dilma não cometeu crime de responsabilidade e que argumentos nesse sentido indicam “tentativa de golpe”.

“Será muita forçação de barra do relator apresentar um voto dizendo que pedalada foi crime. Acho que sobre isso, depois de tudo que foi apurado, não há mais dúvida, não houve. A própria pericia do Senado disse que a presidenta Dilma não atuou em pedaladas. O Ministério Público diz o mesmo sobre essa questão. E sobre os decretos, se a gente aplicar toda a legislação e a conduta dos anos anteriores , está claro, não houve dolo”, defendeu Vanessa.

 

Voto em separado

Como o regimento do Senado só prevê a leitura de voto em separado quando o relatório oficial é rejeitado, o que não deve ocorrer, as negociações com o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), já começaram.

Os defensores da petista pediram ao senador 30 minutos para, mesmo sem efeito prático, lerem um relatório paralelo. No encontro, Lira chegou a falar da possibilidade da leitura apenas do resumo de um dos votos, mas ainda não decidiu nada a respeito.

“Vou voltar a me reunir na segunda-feira com o senador Anastasia, que também está fora de Brasília, para decidir sobre o assunto, que ainda está totalmente pendente. Vou conversar com ele e com minha consultoria para definir o melhor caminho. É preciso analisar o impacto que eventualmente essa decisão terá entre os demais senadores e até se seria o caso de eu colocar essa possibilidade em votação ou não”, acrescentou o presidente da comissão.

Na fase de admissibilidade do processo contra Dilma no Senado, não foi permitida leitura de voto em separado. A leitura do parecer de Anastasia durou quase três horas. Dessa vez, o tucano também terá o tempo que for necessário para ler o relatório. Mais uma vez, a sessão promete ser longa, já que a promessa é de um texto ainda mais consistente.

 

Reuniões

O cenário político do Senado deve ser movimentado não somente pelos trabalhos da comissão, que vota o relatório de Anastasia na quinta-feira (4). Também estão previstas reuniões com a própria presidenta Dilma.

Entre outras ações, ela deve divulgar oficialmente uma carta de compromisso com o país. Nela, o tema central é o comprometimento com o plebiscito para que a população decida se deseja novas eleições presidenciais. A proposta, defendida por Dilma em conversas anteriores, foi bem recebida por alguns membros do Congresso, mas é vista por outros com ceticismo. Uma reunião entre a petista e seus apoiadores para tratar de tudo isso ocorrerá terça-feira (2) em Brasília.

Nos próximos dias a preocupação é dar uma perspectiva à população brasileira sobre como será a governabilidade caso Dilma consiga sair vitoriosa do processo. Para conseguir mais apoio das ruas, Dilma quer passar a ideia de que o retorno ao poder não seria em um cenário de insegurança e de confusão.

“Não queremos que ela volte para continuar a confusão. Não é esse o objetivo. Além do resgate da democracia, o mais importante é mostrar que é possível debelar a crise econômica”, avaliou um parlamentar próximo à presidenta afastada.

Para os parlamentares que apoiam Dilma Rousseff, o problema maior é que os partidos que defendem o impeachment conseguiram uma maioria parlamentar e apoio na opinião pública. Por outro lado, eles avaliam que, pelas pesquisas de opinião sobre o atual governo, esse cenário está se desfazendo. Por isso, lembram a pressa dos aliados do presidente interino Michel Temer em julgar logo o processo.

“Ele [Temer] pode buscar o filho na escola, ir para os jogos olímpicos, mas nada disso adianta, porque os compromissos que ele assumiu para chegar ao poder são contrários à maioria da nação. Estou falando das reformas nocivas aos tralhadores e à sociedade que ele defende”, criticou Vanessa Grazziotin.

 

Cartas Marcadas

Entre os senadores ouvidos pela Agência Brasil não será surpresa se a decisão da maioria da comissão for pela continuidade do processo de Dilma. O mesmo deverá ocorrer no plenário na fase de pronúncia. Essas duas votações serão as últimas com exigência de maioria simples de votos, ou seja, metade mais um dos presentes à sessão.

Caso as previsões se confirmem, a partir daí para afastar definitivamente Dilma Rousseff do cargo e torná-la inelegível por oito anos o julgamento final do processo exigirá 2/3 dos votos, isto é, 54 dos 81 votos dos senadores. É aí que os defensores da presidente afastada esperam mudanças. Eles acreditam que não será fácil atingir essa meta entre os senadores.

Sobre as acusações de que a comissão especial é um jogo de cartas marcadas, o presidente do colegiado disse que, no momento em que os blocos de defesa e de acusação participam integralmente de todas as reuniões e do processo de funcionamento da comissão, não há jogo de cartas marcadas.

“O que há é uma maioria e uma minoria. Isso é tradicional em qualquer parlamento e em em qualquer comissão. O que pode ser dito é que não há um equilibrio entre as forças políticas. Cartas marcadas, não.

 

Alegações finais

Até o fim da tarde desta quinta-feira (28), as alegações finais da defesa da presidenta afastada devem ser entregues à Comissão do Impeachment pelo advogado José Eduardo Cardozo. O prazo de 15 dias terminaria na quarta-feira (27), mas, como durante esse período o sistema eletrônico do Senado ficou indisponível por algumas horas, impedindo a consulta do processo, a pedido da defesa o prazo foi estendido até hoje.

Após confirmar a presença de Luciano Siqueira (PCdoB) como vice na chapa que disputará a reeleição, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), se reúne, neste sábado (23), com a direção municipal do PCdoB. O encontro vai acontecer durante a plenária do partido, agendada para as 9h, em Santo Amaro, onde também devem ser finalizadas as articulações para a composição da chapa proporcional.  

“Vamos avaliar a conjuntura política e encontrar com Geraldo Julio, que pretende afinar e fortalecer o vínculo com a direção do partido no Recife”, explicou o presidente do PCdoB na capital pernambucana, José Bertotti. 

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Além dele, os 26 membros da direção devem participar da plenária. Também são esperadas as presenças do vice-prefeito, da presidente nacional do PCdoB e deputada federal, Luciana Santos, e o vice-presidente estadual, Marcelino Granja.

O PSB confirmou na noite dessa quinta-feira (21), por meio de nota, a presença de Siqueira na chapa. A coligação será oficializada na convenção marcada para o próximo dia 30, às 9h, no Clube Internacional, no bairro da Madalena. Nos bastidores, comenta-se que a permanência do PCdoB na aliança foi estratégica para o embate contra o ex-prefeito João Paulo (PT).  

Em razão do esvaziamento do Congresso Nacional ocasionado pelo calendário das eleições municipais e pelos Jogos Olímpicos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concentrará as votações da primeira semana de agosto, após o recesso no Legislativo, nas medidas provisórias e no projeto que trata da renegociação da dívida dos Estados.

Os dias em que deverá haver votação foram discutidos na manhã desta terça-feira, 19, com o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), e com o líder do PSD, Rogério Rosso (DF).

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Os temas que são prioridades do governo no reinício das atividades no Congresso também deverão ser alvo de discussão em novo encontro previsto para ocorrer entre Rodrigo Maia, o presidente em exercício, Michel Temer, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) na noite de hoje.

"Combinamos de fazer uma reunião na segunda-feira (1º de agosto) com todos os líderes. Vamos organizar uma pauta para três dias, como é tradição. Se possível segunda, terça e quarta-feira. Se não, terça, quarta e quinta. Depende só dos líderes da convocação dos seus deputados", afirmou Maia ao deixar o encontro.

"Temos uma pauta de medidas provisórias e o projeto de renegociação da dívida dos Estados que precisam ser votados", ressaltou. Segundo ele, a expectativa também é de que na primeira quinta-feira de agosto seja realizada uma Comissão Geral para discutir o projeto que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal.

O presidente da Câmara voltou a ressaltar também que caso a equipe econômica do governo envie, no segundo semestre, ao Congresso, proposta prevendo aumento de impostos, ele não deverá colocá-la para votação.

"As famílias e as empresas estão muito endividadas. Acho que as pessoas já estão dando a sua contribuição no pagamento de impostos. As pessoas não têm mais condição de fazê-lo neste momento", disse Maia.

No início de agosto, quando as atividades serão retomadas no Congresso, a pauta do plenário da Casa deverá estar trancada por ao menos cinco medidas provisórias.

A dificuldade em se ter um quórum adequado para a votação das propostas se deve ao fato de que, no mesmo período, parte dos deputados participarão das convenções partidárias, que irão definir os candidatos que disputarão as eleições municipais de outubro. Outro fator que deverá motivar a ausência dos parlamentares são os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, previstos para começar a partir do próximo dia 5 de agosto.

Cunha

Diante da perspectiva de a maioria dos deputados não comparecer às sessões, Rodrigo Maia considerou que o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não deverá ser colocado em votação logo após o reinício das atividades na Casa.

"Essa primeira semana tem convenções. O quórum não é alto. Durante a primeira semana vamos discutir o assunto do deputado Eduardo Cunha para ver uma melhor data para votação, para que a gente não marque uma data e não seja a que tenha um quórum adequado", afirmou.

O presidente da Casa disse que pode colocar em votação a cassação de Cunha na segunda semana de agosto. "A partir da segunda é possível. Eu só não quero dar data porque se não tiver quórum vocês vão ficar me cobrando que eu adiei a votação", afirmou.

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) – que definirá a modelagem da concessão para recuperação, ampliação e posterior exploração das BRs 232 e 101 – deve ser apresentado no próximo dia 13. A informação foi revelada pelo governador Paulo Câmara (PSB), após uma reunião com ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, nessa terça-feira (31), em Brasília. 

Ao ministro, o governador pediu celeridade nos trâmites para o andamento das concessões. “Elas são um passo fundamental para que o País volte a gerar empregos e renda, para que o Brasil volte a crescer”, disse Paulo Câmara, lembrando a importância das duas rodovias, pois cortam o Estado no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste e são essenciais para a interiorização do desenvolvimento. 

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Paulo Câmara também pediu atenção do ministro Quintella para os cinco novos terminais do Porto de Suape que integram o Programa de Investimentos em Logística (PIL). São dois terminais de granéis minerais, um de veículos, um de contêineres e um de grãos. 

Já na parte da aviação civil, o governador falou sobre a ampliação do Aeroporto dos Guararapes, com a cessão, por parte da Aeronáutica, da área onde hoje funciona a Base Aérea do Recife. Uma negociação que envolve o Governo de Pernambuco, a Infraero e o Comando da Aeronáutica. Outro ponto foi a reforma dos aeródromos de Serra Talhada e Araripina, que vão fortalecer a aviação regional do Nordeste, na avaliação do governador. 

Transposição - A aceleração das obras da Adutora do Agreste, de forma a permitir que o Agreste Pernambucano receba as águas da Transposição do Rio São Francisco também foi abordada pelo governador durante sua passagem pela capital federal. Para isso, de acordo com o socialista, o Governo Federal vai trabalhar para construir uma engenharia financeira para dar andamento as obras do equipamento. Nos próximos dias 11 e 12, o novo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, virá ao estado para visitar o local que corresponde aos eixos Norte e Leste da Transposição. 

Antes da audiência com o ministro, Paulo recebeu uma ligação do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), que colocou a União à disposição para ajudar o Governo do Estado e as Prefeituras dos municípios prejudicados pelas chuvas da última segunda-feira (30). “Eu disse que estaria com o ministro Helder e o assunto faria parte da nossa conversa”, revelou o governador. Barbalho disse que conversou com os prefeitos Geraldo Julio (Recife) e Renildo Calheiros (Olinda) para identificar a ajuda financeira para ações que possam ajudar as duas cidades a evitar novos problemas no futuro, como obras de dragagem. 

Apesar da distância de pouco menos de dois meses para o início dos prazos das convenções partidárias, onde os candidatos à Prefeitura do Recife terão seus nomes homologados, as articulações entre cinco dos seis nomes já postos para enfrentar o prefeito Geraldo Julio (PSB) na disputa seguem em alta. 

Daniel Coelho (PSDB), Priscila Krause (DEM), Carlos Augusto Costa (PV), Sílvio Costa Filho (PRB) e Sérgio Magalhães (PMN) estão travando uma série de estratégias, em conjunto e individuais, para garantir que o resultado do pleito seja conhecido apenas em um eventual 2º turno. Na última eleição, em 2012, Geraldo Julio (PSB) conquistou a vitória no 1º turno, com 51,15% dos votos válidos. 

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Desde que o cenário começou a ser desenhado os pré-candidatos têm se reunido. “Estamos conversando e cada um, ao seu modo, vai para a campanha com a certeza de que o prefeito não está bem avaliado pela população. Ele conseguiu um feito inédito, ser pior do que João da Costa, então nosso intuito é fazer um bom 1º turno para levar a decisão final para o 2º, quando, com certeza, estaremos juntos ao que conseguir chegar lá”, detalhou Magalhães, em entrevista ao Portal LeiaJá

O encontro mais recente entre os pré-candidatos aconteceu nessa quinta-feira (26) entre Daniel Coelho e Carlos Augusto Costa. “É importante manter o diálogo com essas forças de forma convergente. Não há dúvida de que a eleição do Recife irá para segundo turno. É evidente que, no momento eleitoral, cada um vá defender suas propostas e sua visão de cidade. Mas há algo de comum, entre as candidaturas de oposição que estão postas. Quem está disputando acha que o atual prefeito não deve continuar governando a cidade”, argumentou Coelho, após a reunião com o verde.

Para Carlos Augusto, a capital pernambucana terá uma “eleição diferente das anteriores” norteada pela indagação “que futuro a gente quer para o Recife?”.  “Essa conversa entre os pré-candidatos, independente de situação ou oposição, é uma conversa entre pessoas preocupadas em discutir a cidade. E é isso que queremos. Foi por esse motivo que nós, do PV, percorremos 200 quilômetros dentro do Projeto Recife Bom para Viver. Para conhecermos de perto os problemas das comunidades. E a leitura que fizemos, depois de visitarmos quase 90 bairros, é que a população não está nada satisfeita”, observou. 

Com a nova configuração do Congresso Nacional, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) está trabalhando para assumir a liderança da Minoria na Câmara dos Deputados. O parlamentar, que até o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) era vice-líder do governo, tem se articulado entre os petistas, partido que de acordo com a proporcionalidade indicará o nome que vai direcionar a nova bancada oposicionista.

“No regimento, quem indica da minoria é o maior partido da oposição. O maior partido da oposição é o PT. Eu estou conversando com os companheiros do PT para ver se eu serei o líder da Minoria. Mas isso não é uma coisa definida não”, afirmou Costa. 

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A composição das bases do governo e da oposição deve ser definida até a próxima terça-feira (17) quando serão retomadas as sessões deliberativas da Casa. “Alguém vai ter que encaminhar pela liderança da Minoria. A gente segunda-feira de manhã vai ter reuniões para ver e organizar como será essa oposição provisória a esse governo provisório”, pontuou o parlamentar que viaja para Brasília na noite deste domingo (15). 

Conhecido por sua postura firme em favor do governo Dilma, Silvio Costa prometeu atuar fazendo uma "oposição responsável" e diferente, segundo ele, das posturas adotadas pelo DEM, PSDB e PPS. "Não vou ser irresponsável como esses caras foram, passaram dois anos trabalhando contra esse país”, garantiu o parlamentar. Ele também defende que o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), não consiga realizar reformas, como a da Previdência Social. "Governo provisório não tem legitimidade para votar as reformas urgentes e necessárias que o Brasil precisa”, acrescentou. 

Terminou há pouco a reunião entre o vice-presidente Michel Temer e o cientista político Gaudêncio Torquato, no escritório do peemedebista no Alto de Pinheiros, em São Paulo. Temer saiu sem falar com a imprensa e Torquato disse apenas uma frase aos jornalistas: "Passarinho na muda não pia".

Mais cedo, o vice havia se encontrado com o ex-ministro Wellington Moreira Franco, presidente da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB. Os dois ficaram reunidos das 9h45 até o início da tarde, quando Torquato chegou ao escritório.

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O vice-presidente veio para São Paulo na sexta-feira, 6, e deve passar o Dia das Mães com a família, antes de retornar a Brasília.

O ex-ministro e atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Wellington Moreira Franco, deixou o escritório do vice-presidente Michel Temer em São Paulo sem dar declarações à imprensa.

Um dos principais aliados de Temer, Moreira Franco encontrava-se reunido com o vice-presidente desde as 9h45. Temer ainda não deixou o local e, neste momento, conversa com o cientista político Gaudêncio Torquato, que chegou por volta das 13h.

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