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Ex-integrante da comissão de organização dos protestos violentos, o técnico químico Felipe Braz Araújo, de 30 anos, detalhou em depoimento à Polícia Civil do Rio quem são os líderes do movimento e como funcionava a estratégia de depredações.

As reuniões do grupo, segundo ele, ocorriam, geralmente, em prédios públicos ou no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no centro da capital. Outro ponto de encontro era a sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na zona norte.

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O objetivo da comissão, de acordo com o depoimento dado à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) no último dia 3, era definir os temas que seriam explorados nos protestos, como a morte do pedreiro Amarildo de Souza, a desocupação do acampamento Aldeia Maracanã e a desativação do Hospital dos Servidores, na zona portuária.

A partir da escolha das prioridades, marcava-se um protesto de rua e planejava-se o que o depoente chamou de "atos criminosos". "Nestas reuniões eram planejados trajetos e atos criminosos, como incendiar ônibus, destruição do patrimônio público e privado, furto a caixas eletrônicos de agências bancárias", disse Araújo aos investigadores.

O rapaz contou ter deixado o grupo por discordar das ações violentas, que estavam gerando repúdio veemente por parte da sociedade. "O declarante decidiu abandonar a comissão da FIP (Frente Independente Popular, formada a partir do pioneiro Fórum de Lutas, responsável pelas primeiras manifestações) porque só existia o 'quebra-quebra' e não havia qualquer resultado", diz o texto, enviado à Justiça, em que a DRCI transcreve o teor do depoimento da testemunha.

Para Araújo, a priorização do confronto com a Polícia Militar (PM) nos protestos relegou "a ideia principal de mudar o País" a um segundo plano. O ideal, disse ele, foi esquecido. Transformar o Brasil em um País melhor passou "a ser razão secundária nas manifestações".

O técnico químico contou à polícia que integrava a comissão com mais 12 ativistas, entre eles o casal Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, e Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o Game Over. A manifestante Isabela Mendonça, sua namorada na época, o acompanhou na decisão de romper com a FIP.

O relacionamento conflituoso entre Araújo e Isabela passou a ser criticado nas redes sociais pelas lideranças dos protestos a partir da ruptura com a comissão. Ele contou à polícia que chegou a ser cercado durante uma manifestação em dezembro do ano passado e duramente ofendido. Feministas ligadas à FIP o acusaram de machismo e realizaram, dentro do protesto, o ato batizado de "Escracho Felipe"

O texto da DRCI informa que Araújo "resolveu contar tudo o que sabia, pois, quando saiu da comissão da FIP, foi feita uma campanha difamatória pelos integrantes da FIP contra o declarante no Facebook. Depois tentaram agredir o declarante na manifestação em dezembro de 2013 e picharam o prédio onde o declarante trabalha com a inscrição 'Felipe Braz, agressor machista."

A deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ) apresentou nesta sexta-feira, 25, esclarecimentos à Corregedoria da Assembleia Legislativa (Alerj), a respeito da saída de ativistas do Consulado do Uruguai, na noite de segunda-feira. A advogada Eloísa Samy, contra quem havia mandado de prisão expedido, o ativista David Paixão, e a namorada dele, Camila Nascimento, deixaram o prédio no carro oficial da deputada, depois de o governo Uruguaio ter negado o asilo político.

"Afirmo que não houve fuga, porque primeiro os ativistas não estavam efetivamente presos; segundo porque inexistia a presença de autoridade policial que de alguma forma tivesse lhes dado voz de prisão; terceiro porque não houve nenhuma ação concreta de minha parte que pudesse impedir que os mesmos cumprissem voz de prisão", escreveu a deputada na defesa. "O que fiz foi cumprir com a missão a que me proponho enquanto parlamentar: estar junto do povo, ser solidária e defender os que lutam".

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A Polícia Civil registrou ocorrência para apurar se houve crime de favorecimento pessoal e a corregedoria cobrou explicações. Especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo divergem a respeito da atuação da deputada. O professor de Direito Penal da Universidade de Brasília, Pedro Paulo Castelo Branco, diz que a conduta de Janira está tipificada no artigo 348 do Código Penal, que pune quem "auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime". "É ainda mais grave porque foi cometido por uma parlamentar e por desvirtuar a função do bem público", afirmou.

O advogado criminalista Felipe Caldeira, professor de Direito Penal da FGV, discorda. "Não existe prática de crime por quem ajuda a resistir de decisão injusta, ilegal ou arbitrária. Não se considera uma fuga. Ela colaborou no exercício do direito fundamental de resistir à ordem que entende por injusta", afirmou. O desembargador Siro Darlan concedeu habeas corpus para os 23 ativistas que tinham mandado de prisão temporária decretada, nesta quarta-feira, 23. A medida beneficiou também Eloísa Samy.

Os ativistas Elisa Quadros, a Sininho, Camila Jourdan e Igor D'Icarahy deixaram o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, às 18h12 desta quinta-feira, 24. Duas horas antes, um oficial de Justiça chegou à penitenciária com o alvará de soltura dos três, expedido na noite da quarta-feira (23) pelo desembargador Siro Darlan, da 7º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Os ativistas foram recebidos por amigos e familiares que os aguardavam na porta da penitenciária, não falaram com a imprensa e seguiram para suas respectivas casas, segundo os advogados de defesa.

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Quando Sininho saiu houve uma confusão entre amigos dela e repórteres fotográficos que tentavam registrar a sua saída. Um fotógrafo foi derrubado numa tentativa de tirar a máquina usada por ele.

Marino D'Icarahy e Luisa Maranhão, que representam 15 dos 23 indiciados no processo, criticaram a morosidade da Justiça e disseram que "a polícia demorou mais de 22 horas para soltá-los". "Para alguém que foi preso legalmente, ficar preso já um minuto já é uma tortura, imagine ficar 13 dias presos ilegalmente. As prisões foram consideradas ilegais três vezes", afirmou D'Icarahy.

O advogado se referia aos habeas-corpus concedidos por Darlan contra as prisões temporárias, a prorrogação das mesmas e as prisões preventivas.

Para Luisa, "houve procrastinação da Polinter e da Central de Mandados de Bangu" para que os três fossem liberados. Os ativistas não poderão deixar o Rio sem autorização judicial, têm que entregar os passaportes e devem comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades.

Elisa, Camila e Igor estavam presos desde o dia 12 de julho, véspera da final da Copa do Mundo, acusados de associação criminosa armada. As ordens de prisão foram expedidas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27º Vara Criminal.

A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira, 21, a denúncia do Ministério Público contra o professor Rafael Lusvarghi e o técnico laboratorial Fábio Hideki Harano, presos desde junho por suspeita de coordenar ações violentas durante as manifestações contra a Copa do Mundo.

A defesa nega as acusações, mas ainda não se pronunciou sobre a decisão judicial.

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A denúncia foi recebida pelo juiz Marcelo Matias Pereira, do Foro Criminal da Barra Funda. Lusvarghi e Harano vão responder por incitação ao crime, associação criminosa, resistência, desobediência e porte de arma de fogo de uso restrito.

Com o estudante, segundo a polícia, foram apreendidos uma máscara de gás e "artefatos incendiários". De acordo com policiais que testemunharam na denúncia, Lusvarghi foi visto depredando uma banca de jornal e, quando perseguido, teria tentado dispersar um coquetel molotov.

O processo contra os manifestantes aponta que a dupla já era investigada por terem sido filmados e fotografados "coordenando as manifestações" e que Harano "estava dando voz de comando para os demais envolvidos iniciarem os atos de vandalismo e arruaça".

Um delegado que foi incumbido de monitorar o ato "Todos contra a Copa", em que os jovens foram presos, os teria visto "conversando amistosamente, sendo que pelos gestos demonstravam ser conhecidos e íntimos".

O habeas corpus pedido para Harano foi rejeitado pela Justiça na segunda-feira, 21.

Na madrugada desta quinta-feira (17), 12 ativistas presos na véspera da final da Copa do Mundo, indiciados por formação de quadrilha por participarem de protestos, deixaram o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona norte do Rio. Cinco ativistas continuam presos, entre eles Elisa Quadros, conhecida como Sininho.

Os libertados hoje foram beneficiados por um habeas corpus deferido na terça-feira pelo desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal. Na decisão, ele afirma que "não havia elementos para mantê-los presos".

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Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), deixaram Bangu nesta madrugada Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, Rafael Rêgo Barros Caruso, Filipe Proença de Carvalho Moraes, Felipe Frieb de Carvalho, Pedro Brandão Maia, Bruno de Souza Vieira Machado, Gabriel da Silva Marinho, Gerusa Lopes Diniz, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, Eloysa Samy Santiago, Rebeca Martins de Souza e Joseane Maria Araújo de Freitas.

A Justiça determinou a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária de cinco pessoas que estão no complexo de Bangu desde sábado sob a acusação de formação de quadrilha, por participar de manifestações de rua. São elas: Eliza Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D' Icarahy.

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) havia pedido nesta quarta-feira, 16, à Justiça a prorrogação. O juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, que havia determinado a prisão deles às vésperas da final da Copa, foi quem definiu a extensão do período no complexo de Bangu. Ele considera que a manutenção dos presos encarcerados é importante para as investigações de atos violentos em protestos.

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A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) pediu nesta quarta-feira (16) à Justiça a prorrogação da prisão temporária de cinco pessoas que estão no complexo de Bangu desde sábado sob a acusação de formação de quadrilha, por participar de manifestações de rua. Caso a Justiça defira, eles ficarão mais cinco dias presos. São elas: Eliza Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D' Icarahy.

Doze pessoas que foram presas no mesmo dia estão sendo liberadas, depois que a Justiça acatou pedidos de habeas corpus e relaxamento de prisão delas. Segundo o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, que mandou soltá-los ontem, não havia fundamentos para a decretação da prisão.

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A prisão foi decretada para evitar que os ativistas participassem de protestos na final da Copa do Mundo, no domingo. Um dos argumentos usados pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal, para a prisão temporária é de que havia "sérios indícios" de que estava sendo planejada "a realização de atos de extrema violência". Ao anunciar as prisões, o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, afirmou que o objetivo da operação de cumprimento dos mandados era evitar atos violentos no dia da final.

A prisão de 19 ativistas na manhã do último sábado (12) por suspeita de envolvimento em atos violentos em protestos no Rio de Janeiro foi criticada nesta segunda-feira (14) durante audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), no Senado Federal, para debater a criminalização dos movimentos sociais. Representantes de estudantes e trabalhadores apontaram o episódio como exemplo do recrudescimento da repressão do Estado contra as manifestações.

Segundo os ativistas, as pessoas foram presas sem o devido processo legal, enquanto advogados, membros da OAB e jornalistas teriam sido detidos "para averiguação". A operação policial foi deflagrada para cumprir mandados de prisão expedidos pela 27ª Vara Criminal da capital fluminense. A polícia teria apreendido explosivos, computadores e celulares, além de uma máscara de proteção contra gás lacrimogêneo. A ação ocorreu na véspera da final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, no Estádio do Maracanã. O objetivo seria prevenir manifestações durante a partida.

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De acordo com o representante do CSP-Conlutas, Luis Carlos Prates, a prisão dos ativistas e a atuação da polícia militar contra manifestações durante a Copa do Mundo foram desproporcionais. Segundo ele, manifestantes vem sendo tratados como terroristas. “Prevê-se que você vai cometer um crime, segundo eles, que é fazer uma manifestação, e, de antemão, as pessoas são presas. Isso sequer no regime militar era feito dessa maneira. Então, é necessário barrar essa ofensiva”, disse Prates.

Segundo o representante da Assembleia Nacional de Estudantes Livres (Anel), Lucas Brito, desde as jornadas de junho do ano passado, o Estado tornou-se mais violento contra manifestantes. “A resposta que a gente teve de vários governos, e da polícia militar em especial, foi uma resposta de agressividade e criminalização de nossas lutas e de nossos lutadores e lutadoras”, relatou.

O segundo ato contra as prisões do estudante Fábio Hideki e do professor Rafael Lusvarghi reúne centenas de militantes de diversos grupos ativistas. Eles assistem a uma mesa de discussão entre jornalistas, escritores e professores que ocorre na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Também participam do ato membros do Sindicato dos Metroviários. Por volta das 20h20 desta terça-feira, dia 1º, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo na praça após princípio de tumulto com um manifestante que foi revistado.

Os manifestantes informaram no microfone que, durante a atividade, dois advogados ativistas foram detidos e encaminhados ao 4º DP. Eles estariam observando o trabalho da PM no local quando houve um tumulto. A polícia cerca neste momento a Praça Roosevelt com a Tropa de Choque, a Cavalaria e a Força Tática. Há forte presença policial. Os agentes fizeram revista em alguns dos presentes no início do ato.

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Entre os participantes da mesa de discussão estão os professores Pablo Ortelado, Esther Solano, Jorge Souto Maior e Maria Rita Kehl. Eles discursam aos manifestantes desde as 19h. O professor de filosofia Edson Teles, da Unifesp, critica a forte presença policial no ato. "Estamos em uma democracia autoritária, que não quer ouvir as ruas", afirmou Teles. "Pela libertação imediata de Fábio e outros presos políticos no Brasil", completou.

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Neste momento, ativistas do movimento #OcupeEstelita estão realizando um protesto na sede da Prefeitura do Recife (PCR). O grupo pede que a prefeitura volte a debater o projeto Novo Recife com o movimento. Há 28 dias não há diálogo entre as partes.

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O ato não foi divulgado no grupo do Direitos Urbanos (DU) no Facebook, onde os ativistas costumam se articular. “Preservamos o ato para não encontrarmos bloqueio”, explicou o representante do DU, Lucas Alves. Uma postagem convocando as pessoas a seguirem para prefeitura só foi divulgada após o início do ato.

O grupo preparou um documento a ser entregue ao prefeito em que constam, além do pedido de reabertura de diálogo, as seguintes reivindicações:

1.Suspensão dos procedimentos de negociação apresentados pela prefeitura no dia 16 de junho, até que seja considerado o parecer do Ministério Público Federal e do Movimento Ocupe Estelita;

2. Cancelamento do projeto Novo Recife;

3. Realização de plano urbanístico para a área do Cais José Estelita pela Prefeitura.

Com informações de Alexandre Cunha

A Anistia Internacional divulgou nota na tarde desta quarta-feira (11) em que demonstra preocupação com iniciativas da Secretaria de Segurança do Rio que "possam intimidar manifestantes" durante a Copa do Mundo. No documento, a ONG também questiona decisão da Fifa de negar trânsito livre para a Defensoria Pública em locais de competição como o estádio do Maracanã.

Na manhã desta quarta, dez pessoas foram levadas por agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio para "prestar esclarecimentos" sobre supostos atos de violência ocorridos durante protestos em 2013. "A Anistia Internacional espera que, durante o período dos jogos, manifestantes não sofram qualquer tipo de intimidação ou represália. A liberdade de expressão e manifestação pacífica são um direito humano e devem ser garantidos pelo Estado brasileiro durante a Copa", escreveu o diretor executivo da entidade no País, Atila Roque.

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A nota cita o caso da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, que foi levada à Cidade da Polícia, na zona norte do Rio, às 7 da manhã. Na tarde desta quarta, ela prestaria depoimento em audiência na Auditoria da Justiça Militar no processo que o major Fábio Pinto Gonçalves e o primeiro tenente Bruno César Andrade Ferreira respondem por constrangimento ilegal - em setembro de 2013, os dois foram flagrados em vídeo forjando um flagrante de posse de explosivo contra um manifestante. No Rio, nenhum PM foi julgado desde junho, apesar das denúncias de violência policial na repressão aos protestos.

A ação da Polícia Civil do Rio ocorreu um dia antes da abertura da Copa do Mundo. Estão programadas duas manifestações para esta quinta-feira no Rio, no centro, pela manhã, e em Copacabana, à tarde. A operação da DRCI tinha o objetivo de cumprir 17 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 27.ª Vara Criminal.

A Anistia Internacional também informa na nota que, às vésperas da Copa, vê com preocupação a negativa da Fifa em conceder trânsito livre à Defensoria Pública. "Em razão de protocolos realizados entre a Federação, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foram disponibilizadas credenciais de trânsito livre apenas a magistrados e membros do Ministério Público. Para a Anistia Internacional, esta negativa compromete a garantia do direito à assistência jurídica plena e a prevenção de eventuais abusos ou violações de direitos. Nesse sentido, a organização solicita que esta autorização seja imediatamente concedida à Defensoria Pública em todos os estados que irão receber o mundial."

O diretor executivo da ONG afirma esperar que "todas as violações de direitos humanos sejam investigadas de forma célere e transparente e devidamente responsabilizadas". "A Copa do Mundo começa amanhã e esperamos que medidas que possam comprometer o direito de defesa de participantes dos protestos sejam imediatamente revertidas. E que outras ações que sirvam de alguma forma para intimidá-los sejam interrompidas", escreveu Atila Roque.

O presidente da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, prometeu nesta quinta-feira que ativistas que invadiram prédios do governo nas cidades de Donetsk e Luhansk, no leste do país, não serão processados se entregarem suas armas. Turchynov, falando ao Parlamento da Ucrânia em Kiev, elogiou os ativistas em Luhansk, que começaram a negociar com as autoridades nacionais, e exortou Donetsk a seguir o exemplo.

Centenas de manifestantes armados pró-Rússia invadiram um prédio da administração regional do governo federal em Donetsk e uma instalação do Serviço de Segurança Ucraniano em Luhansk no domingo. Eles exigem um referendo sobre maior autonomia ou até a secessão do território ucraniano.

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Em Donetsk, o clima continua tenso hoje, com cerca de 1 mil manifestantes do lado de fora do prédio invadido cantando "Rússia! Rússia!". Ativistas estavam reforçando linhas de barricadas, empilhando pneus de borracha ou construindo muros de paralelepípedos. Os líderes locais dos protestos desafiaram os pedidos de saída do prédio e anunciaram que criarão um grupo de relações exteriores para pedir auxílio à Rússia e a outras antigas repúblicas soviéticas.

Também nesta quinta-feira, o comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, condenou mais uma vez a anexação da Crimeia. "A Rússia está tentando justificar suas ações acusando autoridades ucranianas ou oprimindo falantes de russo e acusando a Otan de mentalidade de guerra fria. Isso não é nada além de propaganda criada para subverter o governo ucraniano, deturpar a verdade e desviar a atenção dos próprios atos ilegais e ilegítimos da Rússia", assinalou. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou Rasmussen por "reproduzir zelosamente a retórica da era da Guerra Fria".

Na França, Conselho da Europa, órgão de vigilância de direitos humanos no continente, que tem legisladores de 47 países, incluindo Rússia e Ucrânia, suspendeu hoje o direito da Rússia de votar no conselho e participar do monitoramento de eleições este ano para punir a nação pela anexação da Crimeia. Fonte: Associated Press.

Na tarde desta terça-feira (28), ativistas da Articulação Brasileira de Gays (ARTGAY) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, protocolaram uma representação com denúncias de violação de direitos humanos e assassinatos de homo-afetivos por preconceito no Estado. 

De acordo com o coordenador do ARTGAY em Caruaru, Cleyton Feitosa, em Pernambuco, cerca de 10% da população é formada por gays, deste percentual, 99% já sofreram algum tipo de violência. “Protocolamos o pedido de uma audiência, ainda não temos data, mas o movimento foi feito em todos os estados onde há o ARTGAY. Nós queremos fazer uma provocação para que o Ministério Público interceda pelos direitos do público de ativistas gays”, informou Feitosa.

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Em mais de 20 Estados brasileiros, os ativistas solicitaram ao Ministério Público a convocação do governador e do secretário de Defesa Social para assinarem um termo de ajustamento de condutas (TAC) com garantias para a segurança dos homossexuais.

Entre as solicitações estão a criação de unidades policiais para lidar com ocorrências relacionadas a crimes de ódio e delitos de intolerância, garantia de um campo para registro de orientação sexual e identidade de gênero nos registros de ocorrência criminal, em casos de detenção ou restrição de liberdade, os gays fiquem em celas separadas, para prevenir violência.

O Parlamento russo aprovou, nesta quarta-feira (18), um decreto que concede anistia ao grupo de 30 ativistas do Greenpeace presos durante um protesto contra a exploração do petróleo no Ártico, em setembro. O anúncio foi feito na conta da organização no Twitter. No grupo, está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, que foi libertada em 20 novembro do Centro de Detenções em São Petersburgo, após pagamento de fiança. Ana Paula e outros 27 ativistas e dois jornalistas foram detidos em 19 de setembro, depois que tentaram escalar uma plataforma de petróleo.

De acordo com o Greenpeace, ainda não está claro quando as 26 pessoas de nacionalidade não russa poderão deixar o país, uma vez que eles não possuem visto de saída do território russo. "Ao aceitar a anistia, o grupo não assume sua culpa, mas as investigações contra eles chegam ao fim", afirma o Greenpeace no site.

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Cinco ativistas do grupo ucraniano feminista Femen urinaram, nesse domingo (1º), em Paris, sobre várias fotos com o rosto do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em frente a embaixada do país na França.

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A manifestação foi em apoio ao protesto em Kiev que pede a renuncia do líder. A população está descontente com insitência do governo de fechar um acordo do ingresso do país na União Europeia." Viemos aqui hoje fazer xixi na cara dele, no rosto de quem está fazendo pura ditadura a Ucrânia sob o jugo do governo Russo", disse uma das manifestantes.

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Após uma fiança de quase R$ 140 mil reais cada um, a justiça russa concedeu liberdade há mais sete ativistas do Greenpeace em São Petersburgo, que estavam detidos por atos de vandalismo e pirataria. Ao todo, dez integrantes da ONG já foram soltos, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi a primeira a ser libertada na última quarta-feira (20).

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O grupo de 30 ativistas do Greenpeace foi detido depois de alguns deles tentarem escalar uma plataforma no Ártico, para denunciar a exploração de petróleo na região. As acusações da justiça russa poderiam gerar penas de até 15 anos de prisão para os envolvidos.  

A justiça russa concedeu liberdade sob fiança para mais duas das 30 pessoas que foram presas após um protesto no Oceano Ártico. O Greenpeace disse que o tribunal de São Petersburgo concordou em libertar Faiza Oulahsen, dos Países Baixos, e Alexandra Harris, do Reino Unido após pagamento de fiança de US$ 61,5 mil para cada uma.

A justiça já havia concordado esta semana em libertar 12 pessoas cujo julgamento estava pendente, mas se recusou a dar liberdade para um ativista australiano. A ordem é que ele seja mantido preso até fevereiro. As trinta pessoas a bordo de um navio do Greenpeace foram detidas em setembro e estavam presas desde então.

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Ainda não esta claro se os ativistas estrangeiros terão permissão para deixar o país. Inicialmente, eles foram acusados de pirataria, mas investigadores disseram mais tarde que eles responderiam a acusação de vandalismo.

Ontem, a justiça russa havia liberado a brasileira Paula Maciel, que participou dos protestos do Greenpeace. Ela foi a primeira estrangeira a ser solta. Na segunda-feira, a Rússia libertou três russos, também por meio de fiança, de 45 mil euros. Fonte: Associated Press.

A cantora americana Madonna é mais uma personalidade internacional a pedir a libertação dos membros do Greenpeace detidos na Rússia por um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. "Estas 30 pessoas estão na prisão na Rússia por organizar um protesto pacífico no Ártico. Deixem que suas vozes sejam ouvidas. Vamos levar estas pessoas para casa!", escreveu a rainha do pop em uma mensagem divulgada pelo Greenpeace no Twitter.

Madonna se pronunciou sobre o tema depois que o ex-Beatle Paul McCartney enviou uma carta na quinta-feira ao presidente russo, Vladimir Putin, na qual afirmava esperar que os ativistas possam passar o Natal em casa. Na sexta-feira (15), a atriz francesa Marion Cotillard participou em um ato a favor da libertação dos 30 ativistas.

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A chanceler alemã, Angela Merkel, já expressou preocupação com o caso e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu na semana passada um tratamento justo ao grupo conhecido como "Arctic 30". Os 30 membros da tripulação do Arctic Sunrise do Greenpeace, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, foram detidos em setembro após um protesto em uma plataforma de petróleo no Ártico. Na terça-feira passada foram transferidos de Murmansk a São Petersburgo.

Paul McCartney escreveu uma carta ao presidente russo Vladimir Putin na qual solicita a libertação dos 30 ativistas do Greenpeace detidos em São Petersburgo por um protesto contra uma plataforma de petróleo.

O ex-Beatle anunciou em seu site que o presidente Vladimir Putin ainda não respondeu, mas que o embaixador russo respondeu que "a situação dos detentos não está representada de maneira apropriada na mídia internacional".

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Os ecologistas, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, foram detidos em 18 de setembro quando protestavam contra uma plataforma de petróleo no Ártico.

"Seria ótimo se este mal-entendido pudesse ser resolvido e os ativistas estivessem em casa, com suas famílias, no Natal. Temos esperança", afirma o músico na carta.

No texto, que começa com um "Querido Vladimir", McCartney afirma que "milhões de pessoas em dezenas de países estariam imensamente agradecidas se pudessem atuar para dar fim ao assunto".

"Claro que eu entendo que os tribunais russos e a presidência russa são duas coisas separadas. No entanto, pergunto se não poderia utilizar sua influência para reunir os detidos com suas famílias", escreve o cantor de 71 anos.

A Rússia mantém os 30 ativistas em distintas prisões de São Petersburgo, depois da transferência da cidade de Murmansk, no Ártico.

Integrantes do movimento de oposição 'Outra Rússia' atiraram tomates contra o rei da Holanda Willem-Alexander, este sábado (9), para denunciar o suicídio, naquele país, de um de seus ativistas após recusa a seu pedido de asilo político.

"Lembramos a história de Natsbol (n.r: membro do Partido Nacional Bolchevique) Alexander Dolmatov ao rei da Holanda Willem Alexander - atiramos tomates", escreveu em sua conta no Twitter Sergei Aksenov, um dos líderes do 'Outra Rússia', movimento que sucedeu o Natsbol, proscrito.

Os fatos ocorreram em frente ao conservatório Tchaikovsky, no centro da capital russa, explicou Aksenov, acrescentando que os dois ativistas que participaram dos atos foram detidos.

Segundo a agência de notícias RIA Novosti, os ativistas não conseguiram atingir o rei da Holanda. Alexandre Dolmatov, membro do 'Outra Rússia' suicidou-se em janeiro em um centro de detenção na Holanda, para onde havia sido levado depois da recusa a seu pedido de asilo político.

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