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Falta pouco para o Dia das Crianças (12) e muitos pais ainda não compraram os presentes para os pequenos. Na maioria das vezes, o mais solicitado por eles são os brinquedos mas qual o brinquedo ideal para cada criança?

Segundo a psicóloga Maria Lucia Marques, doutora em psicologia escolar de desenvolvimento e aprendizagem e professora na Univeritas/ UNG, as crianças de zero a dois anos estão conhecendo o mundo por meio das sensações e dos movimentos, por isso os brinquedos mais adequados para elas são aqueles que estimulam a visão e a audição. Também é importante escolher brinquedos que não tenham peças pequenas, já que bebês costumam levar os objetos à boca.

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“A partir de um ano de idade, as crianças adoram explorar o espaço. Nessa fase são ideais brinquedos que elas possam puxar, empurrar, colocar outros objetos dentro e até mesmo entrar dentro deles, como por exemplo cabaninhas e casinhas de pano”, ensina a psicóloga.

Entre os três e cinco anos, as crianças gostam de brincar muito com a imaginação, gostam de fingir que são princesas, super herois e até animais. Por isso, Maria Lucia explica que fantasias são uma ótima dica para presentear os pequenos.

A partir dos seis anos, as crianças já conseguem apreciar jogos e brincadeiras que envolvem regras como, por exemplo, os jogos de tabuleiros. “Alguns clássicos ajudam as crianças a sair das telinhas dos celulares e tablets mas, a princípio, talvez precisem da ajuda dos adultos da família. O brincar compartilhado é uma experiência que seu filho jamais esquecerá”, orienta a psicóloga.

Outra dica muito importante na hora de escolher os brinquedos para as crianças é verificar se eles possuem o selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Segundo uma pesquisa realizada pelo Procon-SP, 25% dos brasileiros afirmam que nunca compraram brinquedos sem esse selo.

Cerca de 74% dos entrevistados no levantamento não consideram como prioridade observar se o brinquedo foi certificado pelo Inmetro. Outro fator importante é a indicação de idade adequada do brinquedo, que segundo a pesquisa é observada por apenas 67% dos consumidores.

 

O professor de matemática Ricardo Rocha, responsável por uma escola preparatória - localizada no Recife - para provas de vestibulares, realizará um aulão beneficente no próximo sábado (27). O encontro é voltado para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Para participar os estudantes precisam doar um brinquedo, que posteriormente será entregue às crianças que fazem tratamento no Hospital Barão de Lucena, no bairro da Iputinga, Zona Oeste da cidade. O evento vai ser realizado na Escola Técnica Estadual Professor Lucilo Ávila Pessoa (Eteplap), localizada na Avenida Caxangá, 3345, Iputinga.

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Os alunos contarão com a participação dos professores Caio Freitas, de português; Gustavo Bruno, de física; Josinaldo Lins, de química; André Luiz, de biologia; além de matemática, com o professor Ricardinho. Os interessados podem entrar com contato pelos telefones (81) 3039-4994 e 99277-6890.

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O paraíso das crianças - e também de adultos - existe e fica em Belém. É o primeiro museu de brinquedos da região Norte, com centenas de peças, criado pelo colecionador e artista Tony Cruz. O espaço reúne verdadeiras relíquias que encantam os visitantes, como o boneco Falcon, de 1980, original da fábrica Estrela, ainda lacrado em sua embalagem.

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No museu, que fica nos fundos da casa onde Tony Cruz mora, no Conjunto Satélite nº 334, rua WE 5, estão em exposição bonecos, álbuns de figurinha, revistas em quadrinho, mangás que Tony mostra com orgulho. “É uma conquista de todo o povo paraense”, afirmou.

Tony, que é formado em técnico em administração e brinquedista, relata a importância dos brinquedos, principalmente na vida dos mais jovens. “O ato de brincar é o mais importante, porque lá fora é complicado, tem uma porção de coisas ruins, a droga, o álcool, a gente trabalha em cima disso”, comenta. Criado há nove anos, o museu conta com mais de 2.500 peças, datadas de 1930 até os dias de hoje.

O principal objetivo do colecionador é estimular a imaginação das crianças. “A criança de hoje só quer ficar no computador ou no celular, ela fica muito parada. Com o brinquedo tem o estímulo da criação, do imaginário”, conta.

O museu está aberto para estudantes e recebe visitas monitoradas por professores, das 9 às 11h30. Também há agendamento para pais que queiram levar seus filhos. Crianças e adolescentes devem sempre estar acompanhados pelos responsáveis. O contato é 98329-8263.

Por Lucas Neves.

 

 

 

 A exposição “Brinquedos do Brasil: Uma invenção de muitas mãos” desembarcou no Recife, e está sendo exibida no Sesc Casa Amarela, Zona Norte da cidade, até o dia 8 de março. A mostra traz brinquedos artesanais confeccionados por artistas de todas as regiões do país.

Desenvolvido pelo Departamento Nacional do Sesc, o projeto é fruto de uma pesquisa realizada pela psicóloga Adriana Klisys, que percorreu o Brasil e avaliou de que forma a profissão de bonequeiro contribui para educação dos mais jovens.

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A mostra tem entrada gratuita e irá contar com um espaço interativo, onde o público poderá utilizar os brinquedos e participar de atividades lúdicas. Para agendar visitas em grupo, é preciso entrar em contato pelo telefone (81) 3267-4410.

Serviço

Mostra “Brinquedos do Brasil: Uma invenção de muitas mãos”

Sesc Casa Amarela (Avenida Norte, 4490, Mangabeira)

1º de fevereiro a 8 de março | 9h às 19h

Entrada gratuita

Informações: (81) 3267-4400/4410

Durante o mês de janeiro, quem quiser se matricular em um preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá a oportunidade de ajudar crianças com deficiência e ganhar desconto. O NCN Educacional está com promoção aberta para os alunos que doarem brinquedos durante o ato de matrícula do Pré-Enem.

Os estudantes que fizerem a doação terão 40% de desconto nas mensalidades, além de isenção da taxa de material, no valor de R$ 120. Todos os objetos arrecadados serão doados para o Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac). É preciso que os brinquedos estejam em bom estado.

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As candidaturas podem ser realizadas na sede instituição, que fica localizada na Avenida Caxangá, número 3088, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Outras informações sobre a promoção podem ser obtidas pelo telefone (81) 98870-8500.

 

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Crianças da comunidade quilombola Cruzeirinho, no Acará, interior do Pará, receberam material escolar, brinquedos e kit de higiene bucal, doados pelos mais de 200 apoiadores do projeto Futuro Brilhante. Além disso, a comunidade recebeu panelas grandes onde serão feitas as merendas para as crianças. A ação ocorreu no sábado (22), na Escola Municipal do Cruzeirinho.

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Foi o quinto ano que a comunidade recebeu ajuda solidária nas vésperas do Natal. Segundo Diego Martins, idealizador do projeto, o que se propuseram fazer, neste ano, foi atingido. “Estavam com problema da merenda por causa do tamanho das panelas. Eles precisavam de três panelas e a gente conseguiu nove, para eles poderem fazer os lanches das crianças, apesar de não terem merendeira, mas os pais estão se revezando na cozinha”, disse.

Para evitar que as crianças risquem as paredes da escola, a equipe conseguiu cavalete para pintura, para que as crianças explorem suas criatividades. “Verificamos que eles estavam riscando muito as paredes da escola, que a escola estava ficando suja e a gente conseguiu material para que eles possam desenhar no local certo, que são aqueles quadros para apoiar o papel, apoiar o material de pintura”, explicou Diego.

Além das crianças, os adolescentes que moram na comunidade, mas que estudam em outra escola, também receberam material escolar. “Por conta de continuarem os estudos, no sexto, sétimo, oitavo ano, eles precisam ir para Boa Vista, que é a escola que tem as outras séries. A gente conseguiu fornecer material para eles, como forma de incentivar, apesar de eles não estarem mais na Escola Municipal do Cruzeirinho, mas eles fazem parte da comunidade”, disse Diego.

Segundo Diego, o objetivo é que no próximo ano mais necessidades da comunidade sejam supridas. “No próximo ano queremos constituir o conselho escolar, a associação de moradores, investir na capacitação em produção de açaí, reformar a escola e fazer o projeto do centro comunitário. Quem puder ajudar nesse sentido será muito bem-vindo”, explicou.

Para Celina Vidigal, oficial de Justiça, quem iniciou o projeto, há cinco anos, a ação deste ano superou as suas expectativas. “Foi tudo maravilhoso. Que ano que vem seja melhor ainda. As crianças e as mães amaram. Foi muito alegre este ano, mais que nos outros anos. O alimento que sobrou as mães levaram para casa. É uma comunidade muito carente e isolada. Tudo compram em Belém e, graças a Deus, as coisas têm mudado para a melhor na vida dessas crianças”, afirmou, emocionada.

Celina contou que o projeto só cresce graças à ajuda de pessoas que se mobilizam em ajudar, como Diego Martins, que abraçou a causa. “O Diego é fora de série. É ótimo. Ele sabe mobilizar as pessoas e tomou uma dimensão bem maior. Hoje em dia eu não tenho mais a preocupação porque já tem pessoas que vão dar continuidade”, declarou.

Segundo a oficial de justiça, é emocionante ver a gratidão das pessoas que receberam as doações. “A Pâmela (moradora da comunidade) veio aqui em casa e chorou agradecendo tudo o que a gente tem feito e falou que isso tem ajudado muito porque não tinham condições de comprar material escolar”, detalhou Celina.

Ediene Cunha, moradora da comunidade, estava feliz com a ação. “Foi tudo de bom. Que Deus venha ajudar vocês e que venha, de novo, olhar pelas nossas crianças humildes. Tudo é bem-vindo. Tudo o que dão é de coração e tenho certeza que muitas crianças por aí querem uma oportunidade desta e não tem e nossas crianças, da nossa comunidade quilombola, tem essa oportunidade”, declarou.

Ricardo Lecheva, treinador e ex-jogador do Paysandu, que está articulando com o Ypiranga Clube, de Macapá, para a temporada de 2019, é um dos apoiadores do projeto. Para Lecheva, não existe forma de mensurar a emoção de saber que está contribuindo para mudar o quadro social de uma comunidade que ainda sofre com necessidades básicas como alimento e educação. “Não tem como negar a imensa satisfação de orgulho que me dá esse projeto e ver a transformação que estamos causando na vida dessas crianças ajudando no direito de estudar, buscar conhecimento, para um futuro melhor, isso é que me motiva. Sempre digo que esse é o meu xodó”, concluiu.

Sobre a falta de merendeira na escola, o LeiaJá procurou a prefeitura de Acará, mas até o momento da publicação não obteve retorno.

Quem tiver interesse em ajudar o projeto pode entrar em contato pelo telefone: (91) 982126067.

 

Em outubro, faltando menos de um mês para Zoe nascer, Sabrina Sato e Duda Nagle realizaram um chá de bebê. Na festa, o casal arrecadou brinquedos para doar a uma creche em São Paulo por meio da Instituição Sabrina Sato. Nessa quarta-feira (12), o ator entregou os presentes ao lado da sogra Kika Sato. 

"Tivemos a oportunidade de canalizar um pouquinho da energia positiva que recebemos com a gravidez e nascimento da Zoe. Fizemos a entrega dos presentes  arrecadados no nosso chá de bebê e doados por outros parceiros através do Instituto Sabrina Sato na Creche do Moinho em São Paulo, e foi demais. Muito gratificante e emocionante", declarou Duda, ao publicar fotos da ação. 

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Seguidores do pai de Zoe não economizaram nos elogios. "Parabéns por converter o evento do 'Chá da Zoe' em presentes que trouxeram alegria na vida dos pequeninos", comentou um dos internautas.

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Proporcionar sorrisos a crianças em situação de vulnerabilidade social. Esse é o principal objetivo da Ação de Natal promovida pelo Projeto Cíclica, do Time Enactus UFPA, no bairro Águas Lindas. Para alcançar essa meta, a iniciativa arrecada brinquedos que serão doados aos pequenos moradores da região.

As doações podem ser entregues no fraldário do Shopping Pátio Belém e na sala do Time Enactus, no campus profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA), até o dia 19. A ação, realizada pelos acadêmicos da instituição desde 2016, oferece atividades recreativas e apresentações culturais a crianças e a adultos no dia da entrega dos brinquedos e donativos.

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“Nesta época natalina, toda a equipe do projeto se reúne para oferecer um ambiente acolhedor aos coletores de materiais recicláveis atendidos pelo Cíclica. Além das ações realizadas durante o ano com os trabalhadores, a iniciativa atua para promover a conscientização ambiental na cidade”, afirma Fernando Bastos, líder do projeto.

O Projeto Cíclica trabalha, desde 2015, em conjunto com trabalhadores da Associação de Recicladores de Águas Lindas (ARAL). As ações desenvolvidas pelo Cíclica envolvem capacitação profissional, aproveitamento de materiais e valorização do trabalho dos agentes ambientais.

Tudo isso ajudou a ampliar as rotas de coleta, melhorar a adequação estrutural do centro de triagem, aumentar a venda de mais de 50 catadores em até 60%, entre outros. Além dos catadores beneficiados, o projeto atende indiretamente mais de 700 pessoas e recebeu o reconhecimento da Prefeitura de Belém, com a Certificação “Amigo do Verde”.

Fundado em 2014, com o apoio da Universitec/UFPA, o Time Enactus tem como missão desenvolver líderes que, por meio de ações empreendedoras, trabalhem para transformar comunidades, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar social.

Serviço

Arrecadação de brinquedos / Ação de Natal - Projeto Cíclica

Pontos de entrega: Shopping Pátio Belém (Fraldário) e UFPA - Campus Profissional (Sala do Time)

Mais informações sobre as doações: (91) 98068-8438 (Heitor Couto) e (91) 98382 2723 (Valéria Bittencourt) 

Time Enactus UFPA no Facebook

Da assessoria do Time Enactus.

 

Português, matemática, filosofia, geografia, biologia, história e solidariedade. Essas foram as disciplinas que os participantes de um aulão realizado no Recife, nesta quarta-feira (17), aprenderam. Para se inscrever no projeto - parte da revisão para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) -, era preciso levar um brinquedo. O arrecadado foi doado ao Hospital Barão de Lucena, localizado na Iputinga, Zona Oeste da cidade.

Com mais de 150 alunos, o auditório da Escola Técnica Estadual (ETE) da Caxangá ficou lotado de estudantes em busca de conhecimento. Após a aula de matemática, o professor idealizador da ação, Ricardo Rocha, a diretora do ETE, Juliana Oliveira, e algumas alunas foram para o Barãozinho, organização não-governamental instalada dentro do hospital. Lá, foram entregues os presentes que proporcionaram a alegria dos pequenos internados.

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Com o filho Wesley, de um ano e três meses, diagnosticado com infecção respiratória, Eloá Ingrid achou a ação importante para as crianças. “O dia de hoje foi de extrema alegria para as crianças que ficam aqui internadas”, contou a jovem.

Aos 16 anos e pretendendo ser bacharel em direito, Suellen Amaral atentou para a importância da boa ação. “É uma forma de ajudar as criancinhas que ficam aqui sozinhas, afinal o clima de hospital é muito pesado”, relatou a estudante. 

Já o professor de matemática Ricardo Rocha tem uma relação ainda mais afetiva com o local. “Eu nasci aqui e passei três meses lutando por felicidade, e sem conseguir”, contou o docente. Segundo ele, a iniciativa foi uma forma de contribuir para que outras crianças sofram menos.

Coordenadora da brinquedoteca do Barãozinho e uma das idealizadoras da ação, Vilma Lúcia de Oliveira já atua há 22 anos no Barão de Lucena. “Não é só remédio que cura as crianças”, explicou. Confira abaixo os depoimentos dos participantes da entrega dos brinquedos.

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O cantor Aldair Playboy, que mora em Fortaleza mas é natural da Paraíba, realizou uma festa para as crianças da comunidade Cristo Redentor, em João Pessoa, onde ele cresceu. No último domingo (14), ele distribuiu presentes, promoveu gincanas, fez um show e levou brinquedos como um pula pula para divertir a meninada. Cerca de mil crianças também ganharam sacolinhas de doces e um computador para ajudar nos estudos.

"É muito bom estar aqui e proporcionar essa alegria para as crianças da comunidade que nasci. Ano passado tive a honra de conseguir vir nessa data especial e presenteá-los. Volto hoje para trazer mais alegria aqueles que sempre me apoiaram e acreditaram em mim. Esse carinho não tem nada que pague", disse Aldair à revista Quem.

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Aproxima-se o Dia das Crianças e várias pessoas se mobilizam para conseguir contemplar os pequenos no dia 12 de outubro. Igrejas, organizações não governamentais e moradores das comunidades mais pobres do Grande Recife estão angariando doações para que as crianças possam curtir esse dia todo dedicado a elas.

Na comunidade da Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, alguns jovens e comerciantes da comunidade se reuniram e vão fazer o dia de 150 crianças mais alegre na próxima sexta-feira (12), na Escola Mardônio Coelho. Segundo uma das organizadoras, Thamiris Nascimento, as crianças da comunidade ganharão guloseimas, brincarão no pula-pula, piscina de bolinha e muito mais. "Terá um espaço todo decorado e ainda faremos sorteios de brinquedos", afirma Thamiris. Os pais dos pequenos devem ficar atentos porque a entrada será por ordem de chegada. A brincadeira começa às 15h.

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Microempresários se juntaram para ajudar nesta ação na Bomba do Hemetério. Imagem/Divulgação

Na Bomba do Hemetério os organizadores já conseguiram as doações, mas não na comunidade do Janga, situada na Cidade de paulista, Grande Recife. O Hospital Nossa Senhora do Ó está, em parceria com a Paróquia do Janga, está promovendo uma campanha para arrecadar brinquedos para a Pastoral da Criança local. Quem puder doar, basta se dirigir aos pontos de arrecadação localizados nas recepções das unidades do Hospital Nossa Senhora do Ó, no Janga, ou no Hospital e Maternidade Nossa Senhora do Ó, no bairro do Prado, Zona Oeste do Recife.

Os brinquedos serão arrecadados até esta quarta-feira (10) e serão entregues na quinta (11), em um café da manhã exclusivo com brincadeiras e presentes para a criançada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada na Rua Getúlio Vargas, 423, bairro do Janga, Paulista.

O Hospital Nossa Senhora do Ó está em parceria com a Paróquia do Janga promovendo esta campanha. Imagem/Divulgação

Campanha de arrecadação em via pedagiada

A Rota dos Coqueiros, via pedagiada que dá acesso à Reserva do Paiva e às praias do Litoral Sul, está realizando campanha de arrecadação para a Creche das Marinas, localizada em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes. A concessionária disponibilizou dois pontos para recebimento de brinquedos novos ou usados, leite em pó e fraldas. As doações poderão ser entregues até sexta-feira (12), nas praças de pedágio de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho.

Iluminação, brinquedos, comidas e encontro de famílias e amigos são ingredientes do Arraial de Nazaré, que existe há mais de 100 anos e abriu o portão para o público no dia 21 de agosto. O arraial, próximo à Basílica Santuário de Nazaré, virou tradição na vida dos paraenses.

O ITA Center Park completou 27 anos. Para comemorar, apresenta uma nova atração: o Skate Board. Em formato de um skate, o brinquedo reúne fileiras de cadeiras fixadas na parte de cima da prancha, que se eleva a alguns metros do chão balançando entre duas rampas laterais e girando sobre o próprio eixo. Assim, reproduz nas alturas os mesmos movimentos radicais que os aficionados do skate fazem no chão. Além desse, outros 20 brinquedos estarão disponíveis para todas as idades. “Sempre estou aqui por essas épocas. Venho por aqui todos os dias”, disse David Wendel, estudante de Psicologia.

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Segundo Alexandre Chaves, que faz parte da Diretoria de Recursos Especiais e Filantrópicos, chamada de Diretoria do Arraial, e responsável pela instalação do parque e da feirinha do arraial, são boas as expectativas financeiras para o parque, este ano, apesar das dificuldades que o país está enfrentando. “Tenho uma expectativa boa porque você não paga para entrar no arraial e você vê, sente esse clima, come uma pipoca e só gasta se quiser. Os visitantes podem se divertir e contemplar o momento. Minha expectativa é a melhor possível”, disse o diretor.

Para Alexandre, o número de pessoas que passarão pelo arraial será superior ao ano passado. “Se Deus quiser, vamos ultrapassar a estimativa do ano passado, algo em torno de 400 a 500 mil pessoas que transitaram nesse período, com toda certeza vamos aumentar a estimativa desse ano”, afirmou.

Para quem trabalha nas barracas do arraial a expectativa é que o número de pessoas que passam pelo local seja superior ao do ano passado. “Gosto de trabalhar no arraial, porque ao mesmo tempo em que estou trabalhando me divirto e encontro com os amigos. Minha expectativa é que o arraial desse ano seja melhor que o ano passado, que o movimento cresça”, disse Rafael Lisboa, pasteleiro de uma das barracas.

“Já tem anos que venho aqui. Sempre que chega essa época é como se fosse o tempo mais feliz em Belém. Espero vir por aqui muitas vezes, porque estudo aqui perto. Gosto dos brinquedos porque sempre dá muita adrenalina”, disse o estudante Lucas Siqueira, que após a aula passou pelo parque com um amigo. O arraial vai até 25 de novembro. Na galeria abaixo, veja fotos do arraial.

 Por Rosiane Rodrigues.

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A turma do 'Super Mario' está retornando para os brindes do McLanche Feliz no final deste mês. Graças à uma parceria da McDonald's com a Nintendo, os personagens serão distribuídos novamente em formato de brinquedo. No total, 10 itens estarão disponíveis como brindes.

A coleção, segundo a McDonald's, estará disponível nas unidades da rede de fast-food a partir do dia 26 de setembro. Apesar de estarem disponíveis como brindes no McLanche Feliz, os brinquedos interativos e lúdicos também poderão ser adquiridos à parte, pelo valor de R$ 13.

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A nova campanha do McDonald's para o McLanche Feliz promete agradar os fã dos personagens do Incrível Mundo de Gumbal. São oito opções inspiradas na turma que agita a escola secundária de Elmore. A campanha chega nesta quarta (18) aos restaurantes de todo o Brasil. Cada um dos brinquedos inclui cartões com atividades.

Cada brinquedo tem uma surpresa. Gumball surge com um clipe que permite o pendurar em mochilas, malas e bolsas. Por ser agitado, o protagonista também cai na gargalhada. Seu irmão e peixinho Darwin, que foi adotado pela família, aparece agora com pernas que se tornam uma régua de 12cm. Penny consegue soltar a sua casca de amendoim e mostrar sua verdadeira aparência, enquanto Carrie muda suas expressões faciais, além de ter uma folha de stickers exclusiva.

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As famílias que passarem pelo restaurante também vão encontrar no McLanche Feliz outros personagens da história, como Tobias, Bobert, Juke e o motorista Rocky. Todos estarão disponíveis nas unidades McDonald's com opções de lâminas de colorir.

Entre os dias 20 e 22 de abril, a capital pernambucana recebe a 1ª Convenção de Cultura Pop Retrô de Pernambuco. O evento acontece no Shopping Paço Alfândega e contará com exposição de brinquedos dos anos 70, 80 e 90, cosplay, colecionadores de artigos antigos, fliperamas e festival musical com canções que marcaram a década de 80 e 90.

O convenção promete reunir pessoas de todas as gerações. A entrada é gratuita, mas a organização pede que o público contribua com 1 kg de alimento não perecível, que será doado para uma instituição associadas ao evento.

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Serviço

1ª Convenção de Cultura Pop Retrô de Pernambuco

Sexta (20) a Domingo (22) | 11h

Shopping Paço Alfândega (R. Alfândega, 35 – Recife)

Gratuito

A Fundação Procon de São Paulo divulgou hoje (4) uma pesquisa sobre o preço dos brinquedos no estado. De acordo com o órgão, os valores para um mesmo item podem variar quase 200% de um estabelecimento para outro. Para a pesquisa, os inspetores visitaram 59 lojas de 12 municípios paulistas, incluindo capital, interior e Baixada Santista.

Entre as cidades do interior, a maior diferença foi encontrada em São José dos Campos. A boneca Dulce Maria, representação da atriz da novela Carinha de Anjo, comercializada por R$ 54,90 em uma loja foi encontrada em outra por R$ 159,99, o que representa uma variação de mais de 190%. Na capital, o item que apresentou maior diferença de preço foi o jogo de tabuleiro Colonizador de Catan, que pode ser comprado por R$ 89,90 em um estabelecimento da zona norte e R$ 219,99 na zona sul.

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O Procon alerta que os consumidores devem pesquisar bastante os preços dos brinquedos e, se possível, comprar com antecedência, já que a procura deve aumentar no Dia das Crianças, fazendo com que os preços disparem. Também é necessário observar a política de troca adotada pelo estabelecimento onde você adquiriu o item e verificar se a loja cumpre com as determinações do Código de Defesa do Consumidor.

Instalado no Largo da Batata em dezembro de 2015, um parque infantil desenvolvido pelo estúdio Erê Lab teve três de seus cinco brinquedos retirados na última semana. Criticada por parte dos usuários da região, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, a ação deve dar origem a um espaço remodelado em até três semanas, de acordo com o prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias.

Referência em "espaços lúdicos permanentes", o projeto foi o primeiro do Erê Lab, que depois criou outro no Largo do Paiçandu, no centro, e quatro no Rio, pelos quais recebeu, em 2016, o prêmio Mais Movimento! do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da Organização das Nações Unidas (ONU). Em parte financiada por edital do Instituto A Cidade Precisa de Você, ele reunia brinquedos de madeira lúdicos doados à Prefeitura.

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Segundo Mathias, a retirada dos equipamentos aconteceu por falta de manutenção. "Estavam completamente deteriorados, abandonados", declarou. Como reação, moradores criaram uma página no Facebook. Os organizadores defendem que o parque infantil necessitava apenas de reparos e limpeza. "Uma zeladoria básica poderia dar conta disso", declararam eles, que também criticam a retirada de um canteiro no local.

Frequentadores

A retirada do parquinho é criticada por coletivos e or frequentadores, como o economista José Ricardo Manéo, de 41 anos, e a pesquisadora Fernanda Peixoto Manéo, de 40, pais de Gabriela, de 3. "Tinha uma coisa diferente dos outros parques - as crianças brincam sozinhas lado a lado, uma ajudava a outra", diz o economista.

"Era diferente de tudo o que a gente tem pela cidade", concorda a psicóloga Maria Cristina Brum Duarte, de 55 anos. Para ela, uma das principais qualidades do espaço era reunir frequentadores de diversas classes sociais por estar um local de grande circulação. "Era um paraíso no Largo da Batata."

Por outro lado, a advogada Flavia Celestino, de 42 anos, parou de frequentar o espaço com o filho Nicholas, de 2 anos, no fim do ano passado. "Começou a aparecer muita garrafa quebrada, bituca de cigarro, camisinha, fezes e muita urina", lamenta. "Não é saudável brincar ali. Uma pena, porque era um dos parquinhos mais legais." Já a secretária Dani Suzin, de 33 anos, acha que a localização do espaço não era ideal. "Teria de ser uma área mais arborizada."

Diretor criativo da Erê Lab, Roni Hirsch negocia com a Regional a instalação de aparelhos em outra praça, ainda indefinida. "Colocar a bandeira da criança na cidade em um território de disputa, como é o Largo da Batata, foi muito simbólico. Acho que ele cumpriu o seu papel, mas poderia cumprir por muito mais anos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O hand spinner é um brinquedo com pequenas hélices que podem ser giradas com as mãos por seus usuários. Além de divertido, o spinner também ajuda a amenizar o estresse e a ansiedade de quem brinca com seus diversos modelos, com luzes, formatos e cores diversos que o ajudaram a se tornar uma febre entre pessoas de várias idades e facilmente encontrado na internet, nas lojas e bancas de camelôs nas ruas das cidades. Antes dele, outros brinquedos ficaram famosos e marcaram gerações de crianças, jovens e adultos.  

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Aquaplay

 

Muito popular na década de 1980, o aquaplay consiste em um recipiente com água e vedado. Em sua base dois botões serviam para colocar as argolinhas em espetos, ou bolas nas cestas, a depender da edição do brinquedo, que fez tanto sucesso que tinha diversas edições e modelos. 

 

Beyblade

 

Os beyblades são como piões dos anos 2000. Eles são lançados quando uma correia dentada é puxada fazendo com que o brinquedo rode bem rápido. Saídos da inspiração em um anime com o mesmo nome, os beyblades são usados para duelar e ainda fazem um grande sucesso entre as crianças. 

 

Tamagotchi 

O tamagotchi é um pequeno brinquedo eletrônico que contém um bichinho virtual do qual o usuário cuida alimentando, brincando, dando banho, cuidando quando ele adoece, entre outras formas de interação, durante o ciclo de “vida” do binhinho, que durava 20 dias caso o seu dono não o deixasse “morrer” antes. O brinquedo foi uma febre nos anos 90 e recentemente foi relançado no Japão. 

Pogobol

 

O pogobol foi uma febre nos anos 80 entre as crianças que passavam muito tempo pulando com o seu exemplar. O pogobol é uma bola com um disco que serve de base para que a pessoa fique de pé, prenda o brinquedo entre os pés e pule com ele. 

 

Amoeba 

 

A amoeba é uma espécie de massa mole e gelatinosa com uma consistência de “gosma”, flexível e levemente fria com a qual as crianças até hoje adoram brincar, mexendo, fazendo balões e apertando a amoeba dentro do potinho. 

 

Brickgame 

O brickgame, também muito conhecido como minigame, é um pequeno brinquedo eletrônico que vinha com muitos joguinhos de gráfico simples, como por exemplo o tetris e alguns jogos de naves e carrinhos quadrados. 

Mola maluca

A mola maluca tem um nome que não exige muitas explicações. É uma mola colorida com a qual é possível brincar segurando uma ponta em cada mão e balançando de um lado para o outro, fazendo um barulhinho agradável enquanto cada volta da mola vai e volta para cada mão. 

 

Banco Imobiliário 

 

Ainda muito famoso hoje em dia com versões mais modernas que incluem até mesmo maquinetas de cartão de crédito (de brinquedo) e aplicativo de celular para as transferências de valores, o jogo de tabuleiro Banco Imobiliário tem por objetivo que os jogadores adquiram várias propriedades em terrenos, construam nelas e lucrem com aluguéis e hipotecas, vencendo aquele que, ao final do jogo, é o mais rico. 

 

 

Tazo 

Os Tazos eram pequenos discos colecionáveis que foram uma grande febre nos anos 90. Em geral eram temáticos, havendo, por exemplo, linhas de tazo do anime Dragon Ball Z; além disso, eram de vários tipos: existiam os mais comuns, os Tazos voadores, holográficos, que brilhavam no escuro, que rodavam como piões, entre outros. Vários modelos foram lançados pelas empresas Elma Chips, que fabrica salgadinhos, e pelas marcas de chiclete Ping Pong e Buzzy. 

 

Miniaturas de pokémons 

O refrigerante Guaraná Antarctica Caçulinha lançou uma edição limitada no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 de garrafas que vinham com pokébolas contendo miniaturas de pokémons, inspirados em personagens do famoso anime. Na época, muitas crianças colecionavam os pequenos bonequinhos. Hoje crescidas, as crianças que brincaram com os pokémons do guaraná são saudosistas e queriam que a marca fizesse outra edição de pokémons na garrafinha.

Mariana Ferrão postou em uma rede social um longo texto relatando uma experiência interessante com seus filhos. A apresentadora do Bem-Estar comprou para João, de 1 ano, e Miguel, de 3, um jogo de panelas e uma boneca para que eles brincassem, e, segundo ela, os dois aprovaram os novos brinquedos. 

Ela conta que seu filho mais novo tem medo de chuveiro, e, usando a boneca, o mais velho consegiu ajudar o irmão a encarar aquilo. "Miguel frustrado esperou. Observou. Ajudou a dar banho na boneca na tentativa de distrair o irmão. Depois teve a ideia de encher a jarrinha de água e entregar na mão do João para que ele mesmo jogasse na própria barriga. Fomos enchendo a jarrinha e as panelas e o João jogando nele mesmo. Miguel entusiasmado que tinha conseguido reverter a situação", descreve ela em um dos trechos.

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O brinquedo também foi importante para estimular uma relação melhor entre as duas crianças, segundo ela. "Quando a noite chegou, Miguel quis dar mamadeira para o bebê de verdade. Sentou na cadeira de amamentação, pôs o João no colo e se deliciou de saber que além de ser cuidado também é capaz de cuidar", disse Mariana no no post. "Não estranhem se nos próximos aniversários eu distribuir bonecas para os meninos!", completou. Nos comentários, a maioria dos seus seguidores elogiaram a atitude da apresentadora.

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No ano de 1941, um homem chamado Luiz Gonzaga, na época aos 29 anos, se tornou o responsável por criar e difundir o que hoje é um dos maiores símbolos da Região Nordeste: o forró. Até então, a cultura da região era muito confundida com a do Norte do país, mas, graças ao Rei do Baião, uma identidade única e marcante, que vigora até hoje, foi atribuída ao Nordeste brasileiro. De lá pra cá, essa música passou por mudanças e adaptações e manteve-se firme e forte, sendo propagada tanto em sua forma clássica como nas mais modernas.O forró de Gonzaga era o baião. O Pernambucano, nascido em Exu, acrescentou ao ritmo o trio instrumental de forró, que se tornou referência. Ele uniu a sanfona, o triângulo e a zabumba como pano de fundo para as suas canções de cunho regional, cheias de referências ao sertão brasileiro, seu povo, suas belezas e maldições. A música do Rei do Baião atingiu seu auge em 1947, com o lançamento de \'Asa Branca\', fruto de uma de suas parcerias com Humberto Teixeira e um marco não só para o ritmo, como também para toda a música brasileira. Seu legado atravessou gerações e fez com que o baião, o xaxado e o xote sobrevivessem ao tempo.Luiz Gonzaga apadrinhou muitos dos atuais representantes do forró pé de serra. Nomes como Elba Ramalho, Alcymar Monteiro, Gennaro e Maciel Melo, além de Dominguinhos, Arlindo dos Oito Baixos e Camarão (esses em memória) são todos gratos pelo “Velho Lua” e, como recompensa, seguem defendendo suas tradições e perpetuando o ritmo da maneira mais próxima a sua forma original. “O forró, sobretudo o pé de serra, o autêntico, é de extrema importância para o Nordeste. A criação de Luiz Gonzaga foi o que projetou nossa região para o Brasil e para o mundo”, afirma o músico e jornalista Ivan Ferraz, que apresenta o programa de rádio “Forró, Verso e Viola”.O NOVO FORRÓ Ao longo das décadas, o estilo musical assumiu novas roupagens e se reinventou, mantendo um pouco da tradição e se modernizando para atrair diferentes públicos. Wesley Safadão, Aviões do Forró e Gabriel Diniz são alguns dos mais populares representantes dessa nova modalidade do forró, que conquistou uma audiência fiel de norte a sul do país. Esses nomes do forró universitário, como é comumente chamada a nova versão, mesclam o embalo dançante e o som dos instrumentos típicos do ritmo nordestino com traços da música oriunda de outras regiões do país.A nova geração de forrozeiros, que atualmente é quem está na moda, começou a ser moldada nos anos 90, com a banda Mastruz com Leite. A mudança veio no acréscimo do teclado, da guitarra, bateria e dos instrumentos de sopro ao forró tradicional. Essas inovações abriram portas para um forró “estilizado”, que fez sucesso principalmente entre os jovens e rendeu lucros milionários. O empresário Emmanuel Gurgel é um dos nomes por trás dessa reinvenção, e foi responsável por mudar a linguagem do ritmo, deixando de lado as letras sobre fome, seca e o nordestino do sertão e adotando uma linguagem mais romântica e alegre. Ele também contribuiu ao transformar o ritmo em um produto, investindo mais no marketing e na tecnologia e fazendo muito sucesso com a comercialização da música.Ivan Ferraz aponta que esses artistas atuais têm papel fundamental na manutenção do ritmo, pois apesar de não tocarem o forró autentico, eles o difundem para o país, o mantêm na mídia e agradam as gerações mais jovens. “Acho que Luiz Gonzaga aprovaria”, opina.Em entrevista anterior ao LeiaJá, José Mário Austregésilo, escritor do livro “Luiz Gonzaga, o homem, sua terra e sua luta”, frisou que, para sua época, o próprio Gonzaga não fazia uma música tradicional, e sim moderna, que virou moda, sobretudo graças a adição do trio de forró. “Ele construiu uma forma de cantar que não era a do pai, não era a dos cantadores que conhecia”, diz José, que relembra como foi o início da construção do legado do cantor: “Ele entrou no rádio, no meio de comunicação de massa. O Baião virou uma grande novidade, virou a dança da moda”.A RESISTÊNCIA DA TRADIÇÃOAlcymar Monteiro, grande nome da resistência do forró tradicional, não se mostra muito adepto as mudanças sofridas pelo ritmo. “O novo sempre virá, mas precisamos saber que novo é esse, que identidade ele traz. Nem sempre ele será bom”, diz o cantor. Ele enfatiza sua crença de que há apenas um forró: o autêntico. A este, se refere como “o legítimo, gonzaguiano, oriundo dos sertões e o gênero musical representativo da nossa região”.O jornalista Ivan Ferraz também faz questão de defender o devido espaço da música tradicional nos festejos juninos. “O Brasil é um país continental, cheio de cultura, e cada Estado tem a sua própria música, suas tradições. O São João é a nossa tradição, então acho importante preservar e dar mais espaço ao forró autêntico, que faz parte disso”, disse Ivan, garantindo também reconhecer que toda música tem sua beleza, e que todo ritmo tem vez, “Mas deixa pra outras épocas do ano, né? Eles podem vir quando quiser”, concluiu o músico e radialista.Nesse ponto, Alcymar concorda que há lugar para todos, mas alfineta: “[tem espaço] inclusive pra quem não tem talento nenhum e vive as custas de um gênero que não lhes pertence, para o qual eles não contribuíram com a construção”.Defensor ferrenho da autenticidade dessa música típica nordestina, ele afirma que a tradição não pode se deixar atropelar por esse novo movimento musical. Em suas palavras, “os forrozeiros devem seguir falando a linguagem do povo, cantando nas praças públicas e tratando o forró como o nosso legado maior”. Ele finaliza fazendo um alerta, que, segundo ele, foi uma lição aprendida com o Rei do Baião: “O modismo sempre vai ter, sempre vai existir. Luiz Gonzaga me dizia para ter cuidado com a moda, porque ela é que nem sapato velho: quando não presta mais, a gente joga fora”.No fim das contas, há forró para todos os gostos e gerações. O ponto principal é perpetuar o ritmo e mantê-lo eterno, transcendendo os limites do tempo. Afinal, ele é a alma e a expressão de cerca de 55 milhões de nordestinos. Como Alcymar Monteiro lembra, “Enquanto tiver uma sanfona, um sanfoneiro, uma zabumba, um zabumbeiro, um triângulo, um triangueiro e um \'arraiá\' iluminado, o forró não se acabará\".

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