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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (13), por unanimidade, referendar a decisão do ministro Paulo Tarso Sanseverino que proibiu a campanha do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de acusar o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de "canibalismo".

A campanha de Lula veiculou na propaganda eleitoral gratuita trecho de um vídeo antigo de Bolsonaro dizendo, em entrevista ao jornal The New York Times, que "comeria um índio sem problema nenhum". No vídeo, Bolsonaro relata suposta experiência em uma aldeia indígena. Disse que "é a cultura deles" e que só não comeu carne humana porque ninguém que estava na comitiva quis acompanhá-lo.

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Sanseverino entendeu que as falas de Bolsonaro, feitas quando ele era deputado federal, foram retiradas de contexto para sugerir que o candidato consumiria carne humana em qualquer situação. Após a concessão da liminar, em 8 de outubro, Lula reclamou da decisão e disse que a propaganda veiculada por sua campanha "não é fake news".

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, 10, contra a propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o associou ao canibalismo.

O presidente acusa Lula de descumprir a decisão provisória que proibiu a propaganda. O ministro Paulo de Tarso Sanseverino disse que a campanha petista usou informações descontextualizadas para prejudicar a imagem de Bolsonaro.

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Apesar da proibição, o vídeo voltou a ser exibido nas inserções do ex-presidente. Os advogados de Bolsonaro pedem "medidas excepcionais" para garantir que a decisão seja cumprida. Eles sugerem a suspensão de todas as propagandas de Lula na televisão até que o petista comprove o cumprimento da ordem do TSE.

"Os representados não só veicularam a inserção vedada, como intensificaram a exibição nos blocos de maior audiência no domingo, obtendo a melhor audiência para públicos de menor renda e menos escolarizados, de modo a potencializar os efeitos da inverdade e da ofensa", escrevem os advogados Tarcísio Vieira, Ademar Aparecido da Costa Filho, Eduardo Augusto Vieira de Carvalho e Marina Morais.

A equipe jurídica de Bolsonaro também pede ao TSE que notifique o Ministério Público Eleitoral (MPE) para a abertura de uma investigação sobre possível crime de desobediência, inclusive com a apreensão do celular que recebeu a ordem de suspensão imediata da peça publicitária.

A propaganda questionada mostra uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal americano New York Times, em 2016, em que o presidente afirma que comeria "índio sem problema nenhum" (assista abaixo a partir dos 54 minutos). A íntegra está disponível no próprio canal do presidente no YouTube.

"Estive em Surucucu certa vez. Aí comecei a ver lá as mulheres índias passando com carregamento de bananas nas costas, uma atrás da outra. E o índio passa limpando os dentes com capim. 'O que está acontecendo?'. Eu vi muita gente andando. 'Morreu um índio e eles estão cozinhando'. Eles cozinham o índio, é a cultura deles. O corpo. Para comer. Eles cozinham por dois, três dias e comem com uma banana. Eu queria ver o índio sendo cozinhado. Daí o cara: 'Se for, tem que comer'. Falei: 'Eu como'. Daí a comitiva, ninguém quis ir. 'Vamos comigo lá', ninguém quis ir. Daí, como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queriam me levar sozinho lá, aí não fui. Eu comeria o índio sem problema nenhum, é a cultura deles, e eu me submeti àquilo, tá ok?", disse Bolsonaro na entrevista.

O Twitter foi à loucura na madrugada desta segunda-feira (11). Na rede social, um perfil expôs supostas conversas do Instagram de Armie Hammer, onde o ator teria assumido que é 100% canibal. Entretanto, como o assunto é extremamente delicado, diversas pessoas começaram a questionar a veracidade das mensagens. De acordo com o site Just Jared, ainda não ficou claro se a interação exposta é falsa ou verdadeira.

Tanto o ator quanto os seus representantes ainda não falaram publicamente sobre o assunto. Entretanto, não é a primeira vez que Hammer vira assunto por suas supostas preferências pessoais.

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Em 2017, os fãs do artista descobriram que ele dava likes em inúmeras publicações relacionadas ao universo do BDSM, cuja sigla significa Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo. Todos esses termos são aplicados, de forma consentida, em relações de cunho sexual.

O trio conhecido como "Canibais de Garanhuns" foi condenado por assassinato, ocultação e vilipêndio de cadáver. O júri popular ao qual Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram submetidos encerrou por volta das 23h10 desse sábado (15), com a leitura da decisão pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti.

Conhecidos por assassinar, esquartejar, consumir e vender carne humana dentro de salgados, os três foram julgados pelas mortes de  Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31 anos, no município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

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De acordo com a sentença, as penas foram de 71 anos e 10 meses para Bruna Cristina, 71 anos para Jorge Beltrão e 68 anos para Isabel Cristina. Os três foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de cruel e impossível a defesa da vítima), ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. Jorge Beltrão e Bruna Cristina tiveram o crime de estelionato acrescentado a sentença e Bruna ainda foi condenada por falsa identidade.

As penas devem ser cumpridas inicialmente em regime fechado em presídio determinado a critério de juiz da Execução Penal do Estado. 

Entenda o caso

Segundo a denúncia do MPPE, no dia 25 de fevereiro de 2012, por volta das 15h, na residência dos acusados, situada na rua Emboabas, no bairro de Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Gisele Helena da Silva teria sido assassinada pelos réus por meio do emprego de arma branca (faca peixeira). De acordo com os autos, a vítima foi atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da “Palavra de Deus”.

No local, conversou com Bruna e quando estava de costas foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte, vindo a óbito, segundo narrado pelo Ministério. A vítima teria sido arrastada para o banheiro onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Partes dos corpos teriam sido armazenadas para o consumo dos três acusados. O restante do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Ainda de acordo com a denúncia, os réus subtraíram os pertences da vítima, dentre os quais carteira de trabalho, CPF e cartões de crédito, utilizados para realização de compras no comércio da cidade.

O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, de acordo com a denúncia do MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012, também na residência dos acusados. Alexandra teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha, enquanto Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano.

Na residência dos réus, enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida também por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge, por meio do qual faleceu. Segundo os autos, em seguida foi arrastada para o banheiro, onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Parte dos restos mortais teria sido consumida pelos três e o que sobrou do corpo foi enterrado também numa cova feita por Jorge no quintal da sua residência.

Outra condenação

Os três já haviam sido condenados em 2014 por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver. A vítima foi Jéssica Camila da Silva Pereira, morta em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

Na ocasião, Jorge Beltrão foi condenado a de 21 anos e 6 meses de reclusão, mais 1 ano e 6 meses de detenção; Isabel Cristina a 19 anos de reclusão e 1 ano de detenção; e Bruna Cristina a 19 anos de reclusão e 1 ano de detenção.

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Terá continuidade neste sábado (15) o julgamento de Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, trio conhecido como os "Canibais de Garanhuns", a partir das 9h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, Ilha Joana Bezerra, no Recife.

Os réus são acusados pelas mortes de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31 anos, no município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o trio assassinou, esquartejou, consumiu e vendeu carne humana dentro de salgados. Os três já foram condenados por assassinato ocorrido em Olinda.

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Segundo a promotoria, as provas existentes são suficientes para incriminar o trio. A defesa de Jorge Beltrão, por outro lado, alega que ele sofre de esquizofrenia paranoide, o que o isentaria da culpa por se tratar de uma doença mental. A acusação apresentou laudos periciais, assim como o diário do acusado que relata os crimes com detalhes.

Denúncia do MPPE

Segundo a denúncia do MPPE, no dia 25 de fevereiro de 2012, por volta das 15h, na residência dos acusados, situada na rua Emboabas, no bairro de Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Gisele Helena da Silva teria sido assassinada pelos réus por meio do emprego de arma branca (faca peixeira). De acordo com os autos, a vítima foi atraída para a casa dos acusados por Isabel.

No local, conversou com Bruna e quando estava de costas foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte, vindo a óbito, segundo a denúncia. A vítima teria sido arrastada para o banheiro onde foi esquartejada por Jorge e Bruna.

Partes dos corpos teriam sido armazenadas para o consumo dos três acusados. O restante do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Ainda de acordo com a denúncia, os réus subtraíram os pertences da vítima, dentre os quais carteira de trabalho, CPF e cartões de crédito, utilizados para realização de compras no comércio local.

O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, de acordo com a denúncia do MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012, também na residência dos acusados. Alexandra teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha, enquanto Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano.

Na residência dos réus, enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida também por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge, por meio do qual faleceu. Segundo os autos, em seguida foi arrastada para o banheiro, onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Parte dos restos mortais teria sido consumida pelos três e o que sobrou do corpo foi enterrado também numa cova feita por Jorge no quintal da sua residência.

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Está marcado para o próximo dia 23 de novembro, às 9h, o julgamento de Jorge Negromonte, Isabel Cristina Pires e Bruna Oliveira da Silva, os "canibais de Garanhuns", como ficaram conhecidos. Eles enfrentarão júri popular no Fórum desembargador Rodolfo Aureliano, Centro do Recife.

Os "canibais de Garanhuns" estão sendo julgados por homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio a cadáver em relação às mortes de Alexandra Falcão, de 20 anos, e Giselly Helena, 31. As vítimas foram atraídas com promessas de emprego como babá e acabaram sendo esquartejadas. Os acusados confessaram ter praticado canibalismo e ter usado restos mortais em salgados, como coxinhas e empadas, vendidos em Garanhuns.

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Os canibais já estão respondendo pelo homicídio quadruplamente qualificado de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, morta em abril de 2008. Eles foram condenados em 2014. O crime ocorreu em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o jornal Estado de Minas, o desabastecimento de ração e insumos às granjas no interior de Minas, causado pela greve dos caminhoneiros, está causando canibalismo entre frangos. Ao veículo, o presidente da Associação Mineira de Avicultores (Avimig), Cláudio de Almeida Faria, afirmou que “os frangos estão comendo outros frangos devido à falta de ração”. 

Segundo a matéria, a avicultura é um dos setores que mais sentem a crise do abastecimento, tendo registrado a morte de 36 mil frangos por hora, sem que os animais estejam em ponto de abate. Parte dessas vítimas é composta por pintos, que não estariam resistindo à falta de espaço nos alojamentos superpovoados. “Os pintinhos saem das incubadoras e são levados para as granjas. Como não tem espaço nas granjas por causa da falta de abate, os pintinhos morrem com um dia de nascidos”, acrescenta o diretor da Avimig. 

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As mortes poderiam ainda afetar as exportações de aves devido à contaminação dos cadáveres para os vivos. “Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de frango. Com esta greve (dos caminhoneiros), poderá cair para o ultimo lugar”, comenta Almeida Faria. 

A Avimig ajuizou uma ação com pedido de liminar junto à 5ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, solicitando a liberação imediata da passagem de caminhões e carretas com rações e outros insumos do setor avícola, para amenizar os prejuízos. 

Casos de canibalismo já foram registrados em todo o mundo, inclusive, em Pernambuco. Mais registro foi feito, desta vez na África do Sul. Quatro homens foram presos por comerem carne humana, na cidade de Estcourt, na província de KwaZulu-Natal, segundo informações da Associated Press. Eles foram detidos na última sexta-feira (18) depois de partes humanas serem encontradas em uma residência.

A polícia chegou até os canibais após um deles entrar na delegacia afirmando estar cansado de comer carne humana e entregar às autoridades parte de uma perna e uma mão. Ele apontou aos policiais o endereço onde haveria mais partes que eram usadas como alimento. As investigações com perícias continuam porque ainda não se sabe se os restos mortais pertencem ou não à mesma pessoa.

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A imprensa americana já adiantou que dois dos envolvidos são curandeiros e o grupo ao qual fazem parte conta com muito mais pessoas. Outra informação divulgada pelo News24, site sul-africano, diz que um deles é vereador e o consumo de carne humana já foi realizada por muitos moradores daquela cidade. Após essas informações, Lindokuhle Masondo, de 32 anos; Lungisani Magubane, de 30; Nino Mbatha, 32 e Sthembiso Sithole, 31, foram presos.

Uma ossada foi encontrada, na tarde da quinta-feira (16), no Bairro de Liberdade, em Garanhuns, no Agreste pernambucano, ao lado da casa em que moravam Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, conhecidos como os Canibais de Garanhuns. Ao lado dos ossos foram encontradas restos de roupas de criança - um pequeno short e restos do que parece ter sido uma camiseta.

Segundo nota à imprensa emitida pelo delegado de Garanhuns João Lins, os moradores informaram que a ossada foi encontrada durante a abertura de um buraco para a instalação de um poste de energia elétrica. "A pequena quantidade e a dimensão dos ossos, colhidos no local pela equipe da 22ª DPH [Delegacia de Polícia de Homicídios], não permitem concluir, por agora, que se tratam de restos humanos, fazendo-se imprescindível a realização de perícia pelo IML", diz o texto.

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Até o momento, segundo o delegado, não foram encontrados ossos como crânio, fêmur, úmero, falanges, ilío, entre outros, que pudessem concluir pertencer a um ser humano. A polícia aguarda o resultado da perícia do IML. Os canibais já são apontados como responsáveis pela morte de três mulheres - não há registro de criança entre as vítimas. 

O trio voltou a ser notícia no mês de maio com a confirmação de que vão passar por novo júri popular por morte, esquartejamento, ocultação de cadáver e prática de canibalismo de Gisele Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão. O crime ocorreu em 2012 em Garanhuns. 

Eles já foram condenados pela morte de Jéssica Camilla, ocorrida em 2008, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Jorge Negromonte foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão em regime fechado mais um ano e seis meses em semiaberto ou aberto. Isabel e Bruna pegaram 19 anos de regime fechado e um ano e seis meses de regime semiaberto ou aberto.

A Justiça concluiu que os condenados atraíam as vítimas e Jorge Negromonte cometia o assassinato com golpe de arma branca. Com a carne humana, eles chegaram a confeccionar o recheio de empadas que eram vendidas na cidade do Agreste.  

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Dos réus do caso dos "Canibais de Garanhuns", Jorge Beltrão foi o primeiro a chegar ao Fórum de Olinda. Além dele, sua advogada, Tereza Joacy, está presente no local. Ela afirma que vai buscar a redução de pena do cliente, alegando que ele possui perturbações da saúde mental. Devido a isso, Joacy quer que, ao invés de seguir para a cadeira, Jorge seja levado para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).

Ainda segundo a advogada, ela vai apresentar documentos que provam que Jorge foi constantemente avaliado durante quatro anos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Garanhuns. Entre os sintomas que Jorge apresentava, Joacy cita: “Não é tese aleatória. Ele tinha alucinações, ouvia vozes, se automutilava e já tentou o suicídio”. Todos os réus fizeram seus depoimentos na quinta-feira (13) e não vão mais se manifestar.

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O júri foi retomado por volta das 9h40, com a explanação da promotora Eliane Gaia. 

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Começa, às 9h desta quinta-feira (13), o julgamento dos "Canibais de Garanhuns". Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, serão julgados pelo homicídio de Jéssica Camila da Silva Pereira, ocorrido em maio de 2008, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Os réus são acusados de guardarem a carne da vítima, de 17 anos, para consumo humano, além de terem ocultado seus restos mortais. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), após o crime, Bruna Cristina, uma das acusadas, assumiu a identidade de Jéssica Camila e passou a criar a filha da vítima, junto dos outros dois envolvidos. O trio está sendo acusado por homicídio quadruplamente qualificado (por motivo fútil, com emprego de meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima e para assegurar impunidade, ocultação e outros crimes). 

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O julgamento seguirá o seguinte esquema: primeiro haverá o sorteio dos jurados que vão compor o Conselho de Sentença. Em seguira, haverá a leitura da denúncia. Logo depois, as duas testemunhas serão ouvidas para, só então, ser a ouvida dos réus. Terminada esta última fase, se iniciam os debates, que podem durar até nove horas.

O próximo passo será em sala reservada, onde os jurados responderão aos questionamentos que definirão se os réus serão condenados ou absolvidos. Por último, a magistrada retorna ao salão do júri para prolatar a sentença. O julgamento ocorre no Salão do Júri do Fórum de Olinda.

2012 - Os suspeitos também acusados de matar Alexandre Falcão da Silva, que tinha 20 anos, e Giselly Helena da Silva, 31. O caso ganhou repercussão após os suspeitos confessarem comer a carne de suas vítimas e usá-las para rechear salgados vendidos à população de Garanhuns, no Agreste pernambucano. 

Em menos de 20 minutos, a audiência de interrogatório dos acusados que ficaram conhecidos como os “canibais de Garanhuns” foi encerrada. Após leitura do processo criminal contra Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, os acusados optaram pelo direito constitucional de permanecer em silêncio e nada quiseram comentar sobre o caso. 

A audiência aconteceu no Fórum Lourenço José Ribeiro, no bairro Vila Popular. Na Vara de Olinda, o trio responde pelo homicídio de Jéssica Camila da Silva Pereira, assassinada em 2008. Os três são acusados por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado, por assassinar a vítima, esquartejá-la, desossar o corpo e consumir a carne em “atos desumanos de satanismo”, como diz o documento lido pela juíza da Vara Criminal do Júri de Olinda, Maria Segunda Gomes de Lima. 

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“O silêncio não traz prejuízo aos acusados. A partir de agora, será aberto um prazo para a defesa, que tem cinco dias para encaminhar as alegações finais, e mais cinco dias para posicionamento do Ministério Público. Após a análise será decidido se os réus vão ou não a júri popular”, afirmou a juíza Maria Segunda. A expectativa é que o julgamento só seja realizado em fevereiro de 2014, após a supressão de fases formais do processo e se não houver pedido de recursos por alguma das partes. 

Esta foi a primeira audiência após o resultado dos laudos médicos, divulgado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que atestou a sanidade mental dos acusados; os três serão julgados como criminosos comuns (imputáveis, quando há plena consciência de seus atos. “Não tivemos qualquer tipo de acesso ao laudo. Não sei sequer com quem está o documento, mas afirmo que nós, da Defesa, não recebemos”, garantiu o advogado dos acusados, Paulo Sales.

Pedido dos acusados – Após o fim do interrogatório, Jorge Beltrão falou. Pediu à juíza a transferência dele e das outras acusadas para penitenciárias do interior do Estado, mais próxima dos familiares que vivem em Garanhuns. A Defesa já fez o encaminhou a solicitação, ainda em análise pela Justiça. As duas mulheres estão presas na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, enquanto Beltrão se encontra no Comprexo do Curado.

Os suspeitos ainda respondem pelas mortes de Alexandra Falcão da Silva, que tinha 20 anos, e Giselly Helena da Silva, 31 anos, mortas no município de Garanhuns. Na época da prisão, otrio revelou fazer parte da Cartel, seita baseada no canibalismo em busca de uma suposta purifição da alma e do controle populacional do planeta. 

Será julgado no próximo dia 12 de dezembro, na Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Olinda, o trio acusado de praticar canibalismo, preso em abril de 2012, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Na ocasião, será realizada uma audiência de instrução do processo referente ao homicídio de Jéssica Camila da Silva Pereira, assassinada em 2008, em que Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Cristina da Silviera e Bruna Cristina Oliveira serão ouvidos.

Na última segunda-feira (22), a secretaria da vara recebeu os laudos de sanidade mental dos réus, solicitado pelos advogados de defesa, e atestando que os envolvidos não possuem nenhum tipo de distúrbio mental e podem responder pelos seus atos.

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Esta será a 3ª audiência do caso desde a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em julho de 2012, em que os acusados respondem por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e sem chance de defesa da vítima). A audiência será realizada no Fórum Lourenço José Ribeiro, localizado na Avenida Pan Nordestina, em Olinda. 

Com informações da assessoria

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) divulgou, nesta terça-feira (26), o resultado dos laudos de sanidade mental de Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina de Oliveira da Silva, trio que ficou conhecido como os “canibais de Garanhuns”. Segundo avaliação feita no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em Itamaracá, os suspeitos não têm problemas mentais.

Acusados de matar e esquartejar três mulheres entre 2008 e 2012, em Olinda e em Garanhuns, o trio está preso desde abril do ano passado; os exames, exigidos pela defesa, negaram qualquer traço de insanidade e os réus serão julgados como criminosos comuns (imputáveis, quando há a plena consciência de seus atos). Jorge está preso no Complexo do Curado, enquanto as duas mulheres se encontram na Colônia Feminina de Buíque. 

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Os suspeitos respondem pelas mortes de Alexandra Falcão da Silva, que tinha 20 anos, Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Jéssica Camila da Silva Pereira, à época com apenas 17 anos. Por este último homicídio, os acusados respondem pelos crimes de ocultação de cadáver, homicídio quadruplamente quailificado e vilipêndio (violação). O caso ganhou contornos de barbárie quando o trio confessou comer a carne das suas vítimas e utilizá-la para rechear salgados vendidos à população de Garanhuns. 

O trio revelou fazer parte da Cartel, seita que seria baseada no canibalismo, com o intuito de purificação da alma e controle populacional do planeta. Na época da prisão dos acusados, foi divulgado um livro de autoria de Jorge Beltrão, intitulado “Revelações de Um Esquizofrênico”, onde ele narra o assassinato de quem denomina como “adolescente do mal”, contando procedimentos de esquartejamento e rituais de canibalismo. 

A mulher de um ex-policial de Nova York acusado de querer sequestrar mulheres para comê-las confessou nesta segunda-feira (25), primeiro dia de julgamento, que descobriu, horrorizada, que figurava entre suas possíveis vítimas.

Kathleen Mangan-Valle, de 27 anos, foi a primeira testemunha da acusação, no julgamento contra Gilberto Valle, de 28 anos, diante de um tribunal federal de Manhattan. A mulher relatou ter descoberto, após o nascimento de sua primeira filha, que seu marido frequentava sites de fetiche mórbido e que queria "comer carne humana".

Mangan-Valle decidiu então abandonar a residência com seu bebê depois de ter encontrado fotos horríveis em seu computador. "A menina na primeira página estava morta", explicou. Outra das páginas que seu marido visitava com frequência mostrava "pés que não estavam presos a corpos".

A jovem mãe percebeu que seu marido havia trocado milhares de e-mails com outros homens sobre fantasias sexuais mórbidas e fotos de pessoas que ela conhecia. "De repente, vi fotos minhas, fotos de amigas", declarou, contando que seu marido mencionou na internet a ideia de torturá-la e degolá-la.

Foi então que o denunciou ao FBI. Se para a acusação os planos do réu eram muito sérios, a advogada de defesa de Valle, Julia Gatto, afirmou que simplesmente se tratava de fantasias estranhas em um homem que era, por outro lado, um bom pai de família.

Valle, que nunca chegou a agir, está na prisão desde outubro. Segundo a ata de acusação, ele falou com um cúmplice sobre "o sequestro de mulheres para cozinhá-las e comer partes de seu corpo" e compilou um dossiê que contava com uma centena de fotografias e nomes de mulheres, às vezes com seus endereços. Gilberto Valle teria utilizado arquivos da polícia para criar esta lista.

Um cidadão americano foi detido esta sexta-feira (4) por ter pedido a um policial - também preso, sob a acusação de canibalismo - que sequestrasse e lhe entregasse uma mulher nova-iorquina para estuprá-la em troca de 5 mil dólares.

Durante a troca de e-mails em fevereiro de 2012, Michael Vanhise, de 23 anos, disse ao policial Gilberto Valle que estava disposto a pagar para que trouxesse em uma mala uma mulher inconsciente e que a entregasse para que pudesse violentá-la e depois matá-la.

Os dois homens chegaram inclusive a trocar fotos da vítima, que já foi identificada.

O plano, que não chegou a ser posto em prática, parecia uma "cena de filme de terror", destacou esta sexta-feira o promotor de Manhattan, Breet Bharara.

Vanhise, acusado de complô para sequestrar, pode ser condenado à prisão perpétua.

Valle, de 28 anos, permanece preso desde outubro do ano passado, acusado de conspirar com um cúmplice não identificado para agredir e sequestrar e, com o uso de clofororme, levá-las depoadas à sua casa para matá-las e assar suas vítimas no forno ou numa churrasqueira.

Investigações feitas em seu computador revelaram que Valle tinha fichas de pelo menos 100 mulheres, com nomes e fotos de cada uma delas, além de dados como endereços e descrições pessoais.

A advogada do policial pediu em novembro a liberdade do acusado sob fiança, alegando que seus planos eram "fantasias", mas a justiça negou sua solicitação.

A audiência de instrução para escutar as testemunhas e analisar as provas apresentadas pela acusação e defesa do trio, que ficou conhecido como “canibais de Garanhuns”, acontecerá nesta quinta-feira (25). A sessão, comandada pela Juíza Maria Segunda Gomes de Lima, será pela morte de  Jéssica Camila da Silva, em Olinda.

O julgamento de Jorge Negromonte, 50, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, acontecerá na Vara do Tribunal do Júri de Olinda, a partir das 13h. De acordo com a investigação, concluída no dia 05 de junho, Jéssica teria sido chamada para trabalhar como doméstica na casa dos acusados em Olinda, mas o objetivo do trio era de assassiná-la para ficar com sua filha. Os restos mortais dela foram encontrados em abril deste ano, após o início das investigações.

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Após a fase de audiências, a magistrada irá decidir se eles irão ou não a júri popular. O trio também é acusado de matar outras duas mulheres em Garanhuns. Os advogados de defesa solicitaram a realização de exames de insanidade mental, que já foi autorizado pela Justiça, mas ainda não foram marcados.

A juíza Maria Segunda Gomes de Lima, da comarca de Olinda, marcou a data da primeira audiência do julgamento do trio acusado de canibalismo no estado. As primeiras testemunhas, de acusação e defesa, começarão a ser ouvidas em juízo na próxima terça-feira (25). Após as audiências, a magistrada decidirá levá-los, ou não, a júri popular.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, que estão presos, ficaram conhecidos como os “canibais de Garanhuns”, após serem acusados de matar e esquartejar três mulheres, uma em Olinda e duas em Garanhuns, além de comer partes dos corpos, usá-las no recheio de salgados que eram vendidos em toda cidade.

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A Comarca de Olinda julgará o trio pela morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, em 2008. Os acusados confessaram nove homicídios, mas a polícia só confirmou três, dois deles em Garanhuns. Os advogados de defesa solicitaram a realização de exames de insanidade mental, que já foi autorizado pela Justiça, mas ainda não foram marcados.

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, na manhã desta segunda-feira (5), as conclusões do inquérito que investiga o caso do trio suspeito de canibalismo em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. Jorge Negromonte, 50 anos, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, serão indiciados pela morte de três mulheres, entre elas uma adolescente da cidade de Olinda, de 17 anos. Duas, dessas mulheres, foram encontradas enterradas na casa onde o trio morava, em Garanhuns.

Segundo o delegado, Osvaldo Moraes, o caso de Garanhuns já foi remetido à Justiça, enquanto o de Olinda será encaminhado ainda nesta terça. Os suspeitos responderão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documentos.

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De acordo com o delegado Osvaldo Moraes sete pessoas foram vítimas do trio e, provavelmente, eles estariam se preparando para atacar outras três mulheres.

Canibalismo – Os crimes cometidos pelo trio de Garanhuns foi descoberto em abril deste ano, quando familiares de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, uma das vítimas dos “canibais”, apresentaram a policia uma fatura do cartão de crédito da jovem.

Mesmo estando desaparecida, compras estavam sendo feitas em nome de Alexandra, no comércio da cidade.  Através das imagens de câmeras das lojas, mencionadas na fatura, a polícia conseguiu prender os acusados.

Além de matar e esquartejar as vítimas, os suspeitos revelaram consumir a carne dos corpos e produzir salgados com a carne humana para vender no município. O trio ainda criava uma criança de 5 anos, filha de Jéssica Camila da Silva, assassinada por eles.

A Polícia Civil apresenta, nesta terça-feira (5), a conclusão das investigações sobre os crimes cometidos pelo trio de canibais de Garanhuns, no agreste do Estado. O encontro vai acontecer às 9h na sede operacional da corporação, situada na Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, Região Metropolitana do Recife.

Os detalhes de todo caso serão contados pelos delegados Osvaldo Morais, Diretor Geral de Operações, e Paulo Berenguer, titular do inquérito policial que apurava o desaparecimento de Jéssica Camila da Silva Pereira, 17 anos. A perita criminal Cláudia Maria, responsável pelo exame dos restos mortais encontrados na residência em Olinda, também vai participar da coletiva.

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O trio composto por Jorge Beltrão Negromonte Silveira, 50 anos, sua mulher Isabel Cristina Pires, 50, e sua amante Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25, são acusados de ter assassinado sete mulheres nos últimos quatro anos. As suas vítimas eram esquartejadas e, em seguida, os acusados consumiam a carne dos corpos e produziam salgados para serem vendidos na localidade.

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