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As comissões da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) começam a analisar, nesta terça-feira (22), o pacote de projetos enviado pelo Governo do Estado a Casa na última sexta-feira (18). Hoje o pacote será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e amanhã será vez da Comissão de Finanças. 

São seis propostas que, entre outras mudanças, promove a redução de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para alguns setores da economia. Caso sejam aprovados, os projetos beneficiam estabelecimentos comerciais atacadistas de produtos alimentícios, de limpeza, de higiene pessoal, de artigos de escritório e papelaria e de bebidas; produtores de gipsita, gesso e seus derivados; o turismo regional e usinas termoelétricas.

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Para o governador Paulo Câmara (PSB), a aprovação das matérias pode contribuir para formalizar as atividades nas áreas beneficiadas. “Em alguns setores foi verificado que se diminuir alguns procedimentos e alíquotas é possível chegar numa base maior, dando maior atratividade para regularização, maior atratividade para se pagar o imposto. É uma tentativa do governo em atuar em momentos de crise que busca dar melhor condições para quem está no setor produtivo de pagar seus impostos e formalizar pessoas com que estão com dificuldades”, afirmou.

Oposição quer esclarecimentos

Apesar de ser favorável aos textos que reduzem o ICMS, o líder da oposição na Alepe, deputado Silvio Costa Filho (PRB), cobrou maiores esclarecimentos sobre uma das propostas do pacote que permite a ampliação do aporte financeiro estadual para o custeio do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe).

 “O PLC 1.096/2016 chamou a atenção por sua excepcionalidade e por ter o Estado empenhado, até outubro, R$ 342,7 milhões, de um total previsto na LOA 2016 de R$ 383,7 milhões”, explicou, justificando o motivo do pedido de explicações complementares.

A proposta que excepcionalmente para o exercício de 2016 o Poder Executivo é autorizado a contribuir com o equivalente a até três vezes os valores das contribuições mensais previstas na legislação, que, atualmente, somam cerca de R$ 6,3 milhões ao mês. 

Com quase três meses de atraso, os líderes partidários definiram, nesta quinta-feira (28), os partidos que vão ocupar as presidências das comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A escolha foi feita levando em consideração o tamanho atual de cada bancada. Considerada como o colegiado mais importante da Casa, o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ficou a cargo do PMDB, partido com  maior número de deputados federais.

As legendas têm até a manhã da próxima terça (3) para indicar os demais membros dos colegiados. No mesmo dia, à tarde, serão eleitos os presidentes e vices. A expectativa é que já na quarta (4) as comissões comecem a trabalhar, podendo votar projetos de lei.

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Alguns partidos já definiram as indicações a presidente. Para a CCJ, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), informou que o nome a ocupar o cargo ainda será definido. A escolha deverá ser feita entre os deputados Rodrigo Pacheco (MG) e Osmar Serraglio (PR).

O novo presidente do colegiado será responsável por conduzir a análise de um recurso apresentado pela defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pedindo que a votação do parecer do Conselho de Ética que deu continuidade às investigações contra o peemedebista seja anulado. Cunha é acusado de ter mentido em depoimento na CPI na Petrobras, quando negou manter contas bancárias na Suíça. 

Obstrução

A definição dos novos presidentes das comissões na Câmara dos Deputados deveria ter acontecido no início do ano, entretanto, o debate da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a janela partidária adiaram o andamento dos trabalhos na Casa. Apesar da expectativa para a retomada das atividades e da tramitação natural dos projetos, o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), anunciou obstrução até que o Senado decida pelo afastamento ou não da presidente, o que deve ocorrer por volta de 12 de maio.

“Estamos em uma espécie de vácuo de poder. A presidente está saindo, e um novo presidente deverá estar entrando em dez dias. Neste momento, achamos prudente não votar nenhum projeto que tenha impacto no novo governo”, disse Pauderney.

Veja como ficou cada Comissão:

Dois meses depois do retorno dos trabalhos do Legislativo, a Câmara finalmente instalará, na próxima quarta-feira, dia 6, as comissões da Casa. Os membros e comandos dos colegiados serão escolhidos um dia antes, na terça-feira (5).

As comissões costumam começar a funcionar no início de março, mas, neste ano, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esperou primeiro pela resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) à questão de ordem que apresentou no início do ano. Superada esta questão, aguardou-se a conclusão da janela de troca partidária para que a distribuição das vagas fosse recalculada.

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Por causa da paralisação, apenas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal colegiado da Câmara, tem 6.756 proposições paradas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que foi vítima de "manobras do jogo político de má-fé", de pessoas que querem "denegrir" a sua imagem com fatos "inexistentes". Após ser acusado de manobrar para tentar se livrar do processo de cassação no Conselho de Ética, Cunha mandou alterar nesta quarta-feira, 30, o projeto de resolução que muda a composição de todas as comissões da Casa. Segundo ele, a resolução "nunca mexeu com o Conselho de Ética e com nada pretérito".

"Nós vamos tirar qualquer menção a qualquer natureza de eleição por conta disso, mas não haveria a menor necessidade, a resolução que estava sendo levada a votação ontem ao plenário era clara e nítida que não tinha qualquer interferência no Conselho", defendeu o parlamentar. Pela proposta inicial aprovada nessa terça, 29, pela Mesa Diretora, havia a interpretação de que a nova composição das bancadas após a janela para troca-troca partidário alteraria não só as comissões permanentes, mas também o Conselho de Ética.

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O presidente da Casa explicou que o Conselho de Ética possui um artigo em seu regimento que estabelece a sua presunção de manutenção daqueles que foram eleitos. Sobre o processo contra ele que está sendo analisado pelos parlamentares, Cunha disse que não se trata de uma "disputa". "Quero que minha defesa seja apresentada, que meus direitos sejam respeitados, que não façam as manobras que fazem lá, que o PT se comporte no Conselho assim como se comporta na comissão do impeachment. A alguns falta coerência, isso é o jogo político", completou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu na manhã desta quinta-feira (18) líderes partidários para anunciar que vai aguardar apenas a decisão do novo líder da bancada do PP para instalar as comissões permanentes na Casa. Com isso, o peemedebista volta atrás na decisão de aguardar o julgamento dos embargos de declaração que apresentou ao Supremo Tribunal Federal sobre as regras para a instalação da comissão que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No ano passado, Cunha disse que a decisão do Supremo sobre o rito do impeachment gerava dúvidas sobre as regras para a eleição de todas as comissões da Câmara.

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Nesta quinta-feira, Cunha informou aos parlamentares que vai esperar a eleição do PP, marcada para a próxima semana, para iniciar as tratativas de formação das comissões permanentes. A informação foi repassada pelo líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), ao deixar a reunião com o presidente da Casa.

O encontro foi marcado para que os líderes discutissem a criação de cargos para os novos partidos na Casa, como a Rede Sustentabilidade e o PMB. Bueno lembrou que PMB está reivindicando 77 cargos para a liderança e a Rede, 25.

O impasse gira em torno da janela partidária que deverá ser promulgada hoje pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A medida abre um prazo de 30 dias para que eleitos a cargos proporcionais mudem de legenda sem sanção.

Para Bueno, não faz sentido haver distribuição de cargos sem saber quantos deputados migrarão de legenda durante a janela. "Como vamos fazer algo neste momento se pode mudar tudo em 30 dias?", ponderou.

O PPS propõe que os cerca de 200 cargos permanentes das lideranças e os cerca de 1.100 comissionados sejam redistribuídos proporcionalmente sem a criação de novas funções, como pedem as novas siglas.

A criação de cargos para a Rede o PMB fazem parte de um projeto de resolução apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Registrados recentemente, esses partidos têm direito de reivindicar cargos para servir suas bancadas.

Deputados, senadores, bancadas estaduais e comissões da Câmara e do Senado podem apresentar até às 19h desta quinta-feira (9), emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. As solicitações podem ser direcionadas ao anexo de metas e prioridades ou ao texto da futura lei.

Além de o prazo findar hoje à noite, outra restrição é em relação às quantidades. Cada parlamentar, comissão ou bancada pode apresentar até três emendas ao anexo. Já as emendas de texto não tem limitação.

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Em virtude do recesso parlamentar na Câmara dos Deputados que será do dia 18 a 31 de julho, conforme orienta a Constituição Federal, os parlamentares querem aprovar a LDO na comissão e no Plenário do Congresso na próxima semana. O projeto é relatado pelo deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE).

A semana legislativa no Senado começará com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, na Comissão de Assuntos Econômicos, em reunião conjunta com a Comissão de Ciência e Tecnologia, às 10h da terça-feira (9). O ministro falará aos senadores sobre os projetos da pasta para este ano.

No mesmo dia, à tarde, a comissão especial mista que analisa a Medida Provisória (MP) 670 discutirá e votará o relatório sobre a matéria, que reajusta a tabela do Imposto de Renda. O tema já foi negociado pelo Executivo com o Congresso quando os parlamentares votaram veto da presidenta Dilma Rousseff a projeto anterior, que estabelecia mudanças na atual tabela.

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Na quarta-feira (10), será a vez do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa comparecer à audiência na Comissão de Infraestrutura. Ele deverá falar sobre detalhes dos cortes no Orçamento Geral da União, estabelecidos pelo governo, e dos projetos a serem apresentados para alavancar a economia. Há ainda a possibilidade de instalação das comissões parlamentares de Inquérito (CPIs) da CBF e dos Fundos de Pensão, que aguarda indicação dos membros pelos partidos.

A comissão especial mista que analisa a MP 672, que prorroga a política de valorização do salário mínimo até 2019, também pode receber parecer até quarta-feira, com possibilidade de ser votada na comissão e enviada, em seguida, para o plenário da Câmara dos Deputados.

No plenário, os senadores podem votar o projeto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, cujo relatório foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Casa, na última semana. Também está na pauta o projeto de lei que qualifica o crime de assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais, além de integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e do Sistema Prisional, em decorrência da função deles.

Os senadores podem ainda votar o projeto de lei que trata do reajuste dos servidores do Judiciário, que foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça há duas semanas e seguiu em regime de urgência para o plenário. No entanto, não há ainda acordo com o governo sobre a aprovação da matéria, o que pode atrasar a análise do projeto.

O Congresso instalou nesta quinta-feira, 19, as duas comissões mistas que endurecem o acesso a benefícios trabalhistas, consideradas fundamentais para o ajuste fiscal da equipe econômica. O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), vai presidir a MP 664, que trata das mudanças na pensão por morte e no auxílio doença. A relatoria da medida, por sua vez, ficou com o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE).

Já a comissão da MP 665 - que trata do abono salarial e seguro-desemprego -, cujas medidas trazem o maior impacto para as contas públicas, terá como presidente o deputado Zé Geraldo (PT-PA); o relator será o senador Paulo Rocha (PT-PA).

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Imposto de Renda

Também foi instalada hoje a comissão especial que vai analisar a MP que trata do reajuste da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A medida propõe uma correção escalonada, que varia de 4,5% a 6,5% de acordo com a faixa de renda do contribuinte. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) será o relator dessa MP e a comissão será presidida pelo deputado petista Afonso Florence (BA).

Lideranças da base aliada do governo agiram nesta terça-feira, 17, para esvaziar a sessão de instalação das comissões mistas que irão discutir as Medidas Provisórias que tratam do ajuste fiscal encaminhado ao Congresso pelo Executivo.

A ação ocorreu após alguns líderes identificarem que, de acordo com o rodízio que será estabelecido entre os partidos, a relatoria da Medida Provisória que prevê o reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física ficaria com o PSDB, de oposição.

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A proposta foi encaminhada ao Congresso após recuo do Palácio do Planalto, que decidiu escalonar a correção da tabela. Antes, a presidente Dilma Rousseff defendia que o índice máximo suportado pela União era de 4,5%. Agora, após duas idas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao Congresso, ficou acertada a edição da medida provisória que começaria a ser discutida após a instalação da comissão mista no dia de hoje.

"Pelo critério de divisão das relatorias, a medida provisória do Imposto de Renda ficaria com o PSDB. Mas o PMDB se comprometeu com ministro Levy que iria relatar. Vamos tentar negociar com o PSDB", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). "Se o PSDB for relatar, não vai levar. Vamos apresentar um pedido de preferência na comissão para votar o texto original da MP", ressaltou o petista.

Além da comissão da MP do IR, também estava prevista a instalação de outras seis comissões. A única que teve as atividades iniciadas foi a que vai tratar da MP 660. O projeto permite que os servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima permaneçam nos quadros de pessoal da União.

Entre as MPs que aguardam o início das discussões também estão a 664 e 665, apresentadas pelo governo federal no fim do ano passado. As duas matérias fazem parte do pacote de ajuste fiscal e endurecem as regras de acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas, como seguro-desemprego e pensão por morte. A expectativa da equipe econômica do governo é de economizar R$ 18 bilhões com a implantação das medidas de ajuste.

"Não tem nada resolvido. Não é fácil encontrar um relator que irá tratar com temas tão sensíveis como o dos trabalhadores e o previdenciário", afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), após se reunir no plenário com o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).

Após encontro realizado com representantes da equipe econômica na noite de ontem, integrantes da bancada do PT na Câmara chegaram a anunciar que o deputado Afonso Florence (PT-BA) seria o indicado para ocupar a relatoria da MP 665, que promove algumas alterações nas regras do seguro-desemprego. "Não tem nada acertado", assegurou Eunício.

Um grupo de sete índios em trajes tribais entrou na sessão que vai reinstalar a Comissão de Demarcação das Terras Indígenas na Câmara e causou tumulto ao levantar uma faixa com os dizeres "Ruralistas Lava Jato".

A comissão vai retomar a tramitação da PEC 215/2000, que transfere do poder Executivo para o Legislativo a decisão de demarcar terras. Os ruralistas serão maioria. O presidente será o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT). O relator será Osmar Serraglio (PMDB-RS).

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Os deputados entraram em um acordo para que a votação da proposta na comissão aconteça apenas em maio. A ideia é que os novos parlamentares possam apresentar emendas e participar de debates públicos.

A estratégia dos ambientalistas é postergar ao máximo o debate. Também hoje será lançada a Frente Parlamentar de Defesa dos Povos Indígenas, que será criada para combater a proposta. A mudança de prerrogativa das demarcações motiva uma acalorada disputa política entre ambientalistas e ruralistas desde 2010.

Cerca de 50 índios de quatro tribos, Pataxó, Tupinambá, Kaimbé e Kiriri, vieram a Brasília pressionar os parlamentares e ministros. "Se já temos dificuldade com o Executivo, imagina com o Legislativo", diz Kaitu Pataxó (24), da tribo Pataxó, do sul da Bahia.

A reunião foi rápida e a próxima será na terça-feira, 24. Os deputados foram vaiados pelos índios na saída.

O PT vai assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 3, em Brasília, durante reunião dos líderes partidários para tratar do comando das comissões temáticas da Casa.

Os petistas deverão definir nas próximas horas o nome do presidente. O partido alegou, nas negociações que antecederam a definição, que não queria criar uma outra crise em torno da comissão, nos moldes da que ocorreu em 2013. Naquele ano a presidência ficou nas mãos do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), da bancada evangélica.

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Tradicionalmente, a Comissão de Direitos Humanos tem sido presidida pelo PT. Ela foi criada por iniciativa de um petista, Nilmário Miranda, de Minas.

Em 2013, porém, nas negociações dos líderes partidários, o partido preferiu assumir outras comissões, o que abriu caminho para Feliciano - e também para uma série de protestos. Para grupos de direitos humanos de todo o País, o PT não poderia ter deixado a comissão nas mãos de um parlamentar pouco afeito às questões dessa área.

Ontem, o vice-líder Alessandro Molon (PT-RJ) destacou a importância da comissão na história do partido. "Para o PT é uma comissão estratégica", afirmou.

O anúncio de que o PT ficará com a presidência provocou surpresa em militantes da área de direitos humanos. Nos bastidores da Câmara, tudo parecia indicar que o cargo seria ocupado por algum dos partidos que se articularam mais diretamente para a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atual presidente da Casa.

Em 2014, no rastro do que já havia feito o parlamentar da bancada evangélica, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por fazer declarações racistas e homofóbicas, tentou conquistar a presidência da comissão. O PT reagiu e elegeu o deputado Assis do Couto (PT-PR).

Quatro das 12 comissões permanentes do Senado já têm reuniões marcadas para a próxima semana. Nesse primeiro encontro, elas confirmarão no cargo os seus presidentes, indicados pelos líderes partidários.

Na terça-feira (3), reúnem-se as comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), às 9h; de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), às 11h; e de Direitos Humanos (CDH), às 11h15. Já na quarta-feira (4) será a vez da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), às 11h30.

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Seguindo o que prevê o Regimento Interno do Senado, as reuniões inaugurais do ano devem ser presididas pelo membro mais idoso de cada comissão, que conduzirá a eleição do presidente. Embora presidentes já tenham sido indicados pelos partidos, o que é prática comum na Casa, é preciso formalizá-los em processo eleitoral. Também serão escolhidos os vice-presidentes.

Na CCT, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) dirigirá a eleição, que deverá confirmar Cristovam Buarque (PDT-DF) como presidente. Na CMA, Flexa Ribeiro (PSDB-PA) será o presidente provisório, e Otto Alencar (PSD-BA) é o nome apontado para o cargo.

José Maranhão (PMDB-PB) presidirá a sessão inicial tanto da CDH quanto da CDR. Na primeira, Paulo Paim (PT-RS) está indicado para a presidência. Na segunda, Davi Alcolumbre (DEM-AP) deverá ser o presidente.

*Com informações da Agência Senado

Os líderes partidários da Câmara Federal vão definir as indicações para as presidências das 22 comissões permanentes da Casa na próxima quinta-feira (26). A ordem de escolha é baseada na proporcionalidade dos blocos formados no dia da posse (1º de fevereiro) pelas bancadas dos 28 partidos que têm representação no legislativo. Os maiores blocos têm direito a presidir mais comissões.

Por esse critério, o principal bloco da Casa, liderado pelo PMDB e com 218 deputados, fará as três primeiras escolhas e terá nove comissões. O segundo maior bloco, que inclui o PT, ficará com sete. Já o bloco do PSDB presidirá cinco, enquanto o PDT, que só se integrou ao bloco liderado pelo PT após o prazo regimental para o cálculo da divisão das comissões, ficará com uma.

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A primeira comissão a ser escolhida normalmente é a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a mais importante da Câmara, pois tem a prerrogativa de analisar a constitucionalidade e a admissibilidade das propostas.

*Com informações da Agência Câmara.

O Senado deve eleger na próxima semana os presidentes e vices de 12 comissões permanentes. A expectativa é de que seja respeitado o princípio da proporcionalidade e que a escolha aconteça de acordo com o número de senadores de cada partido. Desta forma, o PMDB (18 senadores) tem o direito da primeira escolha, seguido do PT (14 senadores) e do PSDB (11 senadores).

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) acredita que na terça-feira (10) o partido deverá definir o nome do indicado à presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Também de acordo com Raupp, há um entendimento entre as lideranças para a indicação de presidentes.

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"Diferentemente do que aconteceu na composição da Mesa do Senado, as comissões devem obedecer a proporcionalidade, que sempre foi acatada aqui nesta Casa. Com todo respeito à direção do Senado Federal, foi uma pena que não tenha havido o entendimento dos líderes para que também tivesse sido eleita uma Mesa Diretora que respeitasse a proporcionalidade das bancadas", declarou Raupp.

O Partido dos Trabalhadores deve presidir duas comissões: a de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que foi indicado por unanimidade pelo seu partido para a presidência desta última. O PT ainda não definiu a indicação para a CAE. Dois senadores estão na disputa: Delcídio do Amaral (MS) e Gleisi Hoffmann (PR). A definição, segundo Paim, deve sair na segunda (9).

"E gostaria muito que as eleições de presidentes das comissões aconteçam antes do carnaval. O Congresso tem que trabalhar. Essa é uma obrigação nossa e uma cobrança que o povo vai fazer", afirmou Paim.

Senador pelo PSDB de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira espera que não haja surpresas na composição das comissões e que o direito da oposição de escolher presidências seja respeitado. Ele disse que o PSDB tem a prerrogativa da quarta escolha, mas observou que os tucanos ainda não decidiram qual comissão querem presidir.

"As comissões são vitais para o funcionamento do Congresso. Muitas das matérias aprovadas pelo Senado não são levadas ao plenário. Elas podem ser aprovadas diretamente pelas comissões", explicou Aloysio.

Além das 12 comissões permanentes compostas apenas por senadores, o Senado participa de seis comissões mistas, formadas por senadores e deputados. Tradicionalmente, há um rodízio entre Câmara e Senado para a presidência desses grupos de trabalho.

*Com informações da Agência Senado.

Um ex-diretor do Banco Agrícola da China (BAC) foi condenado à prisão perpétua por ter recebido comissões ilegais no valor de 5 milhões de dólares, anunciou nesta quarta-feira um tribunal chinês.

Yang Kun, vice-presidente do BAC entre 2005 e 2012, foi julgado por um tribunal de Nankin, capital da província de Jiangsu (leste), acusado de ter utilizado o cargo para beneficiar empresas e indivíduos pelo equivalente a 30,8 milhões de yuanes, informou o tribunal.

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O executivo foi expulso do Partido Comunista e destituído em 2013. A imprensa chinesa informou recentemente que a campanha anticorrupção iniciada há dois anos pelo presidente Xi Jinping "varreria o setor financeiro".

Em ano eleitoral, as ruas e avenidas de diversas cidades são tomadas por outros cenários. Entre cavaletes de candidatos “simpáticos”, partidos, bandeiras, panfletos, banners e walkmídia, destacam-se pessoas que realizam o trabalho de divulgação para os políticos, com o objetivo de tornar aqueles que estão estampados nas propagandas eleitorais da televisão mais amigáveis e interessantes. São pessoas de várias idades que atuam como cabos eleitorais que, apesar da diferença de classes, se encontram juntos em prol de um trabalho. A situação traz algumas reflexões: essas atividades garantem direitos trabalhistas? Como é o processo de escolha? Essas pessoas votam no candidato para qual fazem campanha?

Se percorrermos as vias principais do Recife, comissões são facilmente encontradas. Na Avenida Agamenon Magalhães, área central da capital pernambucana, por exemplo, a cada semáforo são encontrados, pelo menos, quatro grupos de divulgação. As campanhas que mais aparecem são a dos candidatos ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara e Armando Monteiro. 

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Segundo o supervisor responsável por um dos pontos de campanha do candidato Armando Monteiro, Thiago Oliveira, quem quiser trabalhar nas eleições deve ter acima de 18 anos e boa conduta. Ele complementa dizendo que cada comissão tem sua forma de pagamento. “Nosso grupo é formado por 22 pessoas contratadas por uma agência de empregos. Então foi combinado que cada um receberia R$ 50 reais diários como ajuda de custo”, afirma. Para assegurar que todos trabalham diariamente, o responsável recebe duas vezes por dia uma lista de frequência. “Desse jeito nós coordenamos quem vem e quem não vem. Por exemplo, quem vem meio período recebe metade da verba”, conclui. 

Apesar de empunharem a imagem de um candidato, isso não significa que todos votarão nele. A distribuidora de suplementos Juliana Rocha revela que gosta de trabalhar em campanhas políticas. ”Gosto da movimentação, de poder trabalhar com o público. Eu comecei a participar desse tipo de divulgação aos 16 anos. Hoje eu já estou com 33”, afirma. Ela diz que nenhum candidato compra seu voto. “Ele é meu, eu tenho esse direito. Não vou jogar fora ou trocá-lo por dinheiro”. Juliana complementa dizendo que algumas comissões adversárias brigam. “Sempre vai existir a rivalidade política. Todo mundo acredita em seus ideais e em seus partidos, mas nós estamos como divulgadores, tentamos ao máximo fazer uma campanha limpa e na paz”, afirma. 

Para o administrador que faz parte de uma das comissões de divulgação de Paulo Câmara, Rafael Coutinho, esse trabalho deve ser feito para quem se considera um militante político. “Eu apoio meu candidato. Desde a morte de Eduardo Campos eu senti que precisava ajudá-lo”, declara. Ele afirma que nesse setor são feitos dois tipos de seleção, uma é por agências que selecionam algumas pessoas, e a outra é o voluntariado, em que redes de amigos escolhem novos colaboradores. Rafael opina que para quem precisa ganhar dinheiro, a campanha ajuda bastante. “Nós ganhamos por mês cerca de R$ 900. Trabalhamos das 8h às 17h”, complementa.

Direitos trabalhistas

De acordo com as diretrizes da Lei Eleitoral n° 9.504/97, especificamente o artigo 100, não existe vínculo empregatício entre os candidatos aos cargos eleitorais e os militantes políticos. O advogado e especialista em direito do trabalho, Giovanne Alves, exemplifica como ocorre a relação de trabalhos nesses casos. “Normalmente os pagamentos são feitos por diária. Caso o militante compareça, ele recebe a remuneração, caso contrário não. Sendo assim, isso não caracteriza um vinculo de trabalho”, explica.

Alves ainda relata que para existir essa relação de trabalho são necessários quatro fatores. “Habitualidade, remuneração, pessoalidade e subordinação. Caso não haja um desses, não pode ser cobrado o vínculo empregatício”, fala. Além disso, Giovanne revela que na prática, a remuneração da diária pode variar de acordo com a atuação do trabalhador.

O advogado, militante e especialista em direito eleitoral, Leonardo Cruz, ratifica a informação. “Na prática é simples! Os valores podem mudar dependendo da região, do candidato, e inclusive do partido. A remuneração pode ser de R$ 20, R$25 e até R$ 80”, diz. Quanto aos cabos eleitorais, essa divergência pode ser ainda mais gritante. “Cabos que possuem potencial para conseguir 500 votos recebem uma quantia inferior ao que consegue dois mil, por exemplo”, lembra. Em relação ao vinculo empregatício, Cruz afirma que a Lei Eleitoral é clara. "Não há nada que estabeleça essa ligação de trabalho durante esse período", conclui.

Com colaboração de Roberta Patu

 

Nesta quarta-feira (11), véspera da abertura da Copa do Mundo, poucos parlamentares foram ao Senado. A reunião da Comissão de Constituição e Justiça  (CCJ) da Casa foi cancelada por falta de quórum. Já a  comissão especial que analisa o projeto do novo Código de Processo Civil (CPC) manteve a reunião nesta manhã, só com a participação do presidente, José Pimentel (PT-CE), do  relator, Vital do Rêgo  (PMDB-PB), e do deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

A proposta do novo código simplifica o processo e acelera decisões da Justiça, eliminando parte dos recursos hoje permitidos. Além disso, o projeto cria instrumentos para estimular a conciliação e evitar que as disputas se transformem em processos. No caso de  processos de ações de família, o texto em discussão introduz instrumentos para aumentar a segurança das empresas e regulamenta a gratuidade da Justiça.

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Segundo o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que preside a comissão de juristas que dará suporte à comissão de senadores, o que motivou o Parlamento a elaborar este novo ordenamento foi o problema da demora  dos processos. “O problema da duração não depende do Judiciário, não podemos ter um país de juízes, depende muitíssimo dos instrumentos com que os juízes lidam. Instrumentos que permitam que a prestação judicial venha em um prazo razoável”, explicou.

De acordo com Fux, para que a comissão especial vote o relatório ainda neste semestre, até o dia 16 julho, último dia de atividades antes do recesso parlamentar como pretendem os senadores, o debate vai ocorrer sempre com a participação de deputados. “Os nossos debates sempre se travarão no sentido da harmonia das ideias e da colaboração dos membros do Senado e da Câmara”, disse o ministro.

 

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, determinou que a Secretaria Federal de Controle Interno inicie a análise e investigação das denúncias divulgadas pela ESPN Brasil a respeito do pagamento de comissões, por parte da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) a empresas de ex-funcionários da entidade a título de intermediação de contratos de patrocínio do Banco do Brasil, que na verdade foram negociados diretamente.

Os contratos dessas empresas, SG4 Gestão de Negócios e SMP Logística e Serviços Ltda, com a CBV previam o pagamento de R$ 20 milhões. A CGU, que avaliou as denúncias feitas pela emissora e as considerou "consistentes", não informou quais serão os procedimentos adotados para dar sequência à apuração iniciada pela ESPN.

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Poucas horas após o anúncio da investigação da CGU, a CBV confirmou a saída de Ary Graça do cargo de presidente licenciado da entidade. Os donos da empresas ocuparam cargos de relevância na CBV, sob a liderança de Graça.

A confederação, contudo, afirmou que Graça teria entregado a carta de renúncia em dezembro do ano passado, antes das denúncias. Sua saída só teria sido efetivada agora porque a carta precisava ser referendada pela Assembleia Geral Ordinária, realizada em João Pessoa (PB).

Enquanto o Senado discute o atraso nas obras da Copa do Mundo, a Câmara estuda soluções para as dívidas dos clubes de futebol. Na próxima semana, uma comissão especial de deputados receberá o procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, para debater o assunto.

A audiência, marcada para terça-feira (11), às 14h30, visa ter mais esclarecimentos sobre a ação movida na Justiça pelo BC para cobrar R$ 39,8 bilhões em multas de empresas e clubes de futebol. O convite foi requerido pelos deputados Romário (PSB-RJ), Otavio Leite (PSDB-RJ) e Vicente Cândido (PT-SP).

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Os parlamentares estudam a criação do Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte). A proposta original, apresentada pelo deputado Renan Filho (PMDB-AL), permite que 90% das dívidas dos clubes esportivos com a União sejam pagas através da concessão de bolsas a atletas e de investimento em infraestrutura esportiva. A maior parte desses débitos está relacionada com o INSS e a Receita Federal.

Em votação nesta terça-feira, 25, na bancada do PT na Câmara dos Deputados, Assis do Couto (PR) foi escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). O deputado venceu a indicação da frente parlamentar de defesa dos direitos humanos, que reivindicava o nome do ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Nilmário Miranda (PT-MG). A instalação das 22 comissões permanentes acontecerá na quarta-feira, 26.

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