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A estrutura da área interna de um antigo casarão na Rua do Progresso, no bairro da Boa Vista, desabou na noite desta quarta-Feira (11). No local morava uma mulher e uma criança de 3 anos, que não ficaram feridas. O local também era utilizado para guardar barracas de vários ambulantes.

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Foram enviadas sete viaturas do Corpo de Bombeiros, que constataram que parte do telhado desabou, ocorrendo colapso do pavimento superior da residência. A defesa civil foi acionada e o imóvel foi interditado.

De acordo com a moradora Vanessa Valeriana, de 21 anos, o telhado desabou muito rápido e que não era esperado esse desabamento. “Moro nesta casa desde que eu nasci. Realmente, foi uma surpresa o teto ter caído, fiquei com muito medo, mas graças a Deus estamos bem”, falou desolada a jovem que ainda relatou que o espaço também é utilizado para guardar barracas de alguns ambulantes que circulam na região. 

Um muro de contenção de barreira cedeu sobre uma residência no Alto da Bela Vista, bairro do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta quarta-feira (11). Ninguém ficou ferido.

Segundo a Defesa Civil do município, o fato ocorreu devido às fortes chuvas das últimas 24 horas. Toda a área foi isolada e os entulhos começarão a ser retirados ainda nesta quarta.

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Dois moradores estavam na casa no momento do incidente. A prefeitura informou que ambos não sofreram ferimentos e já estão recebendo o devido apoio. Eles alugaram uma residência para ficar enquanto os serviços na casa estiverem em andamento. 

A área central do Cabo de Santo Agostinho registrou 27,25 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. A Defesa Civil da cidade pode ser acionada pelos telefones 0800 281 8531 ou 3521-6701. 

Na última segunda-feira (9), um imóvel localizado na Rua da Glória, Nº 189, área central do Recife, após as fortes chuvas que acometeram a cidade, desmoronou parcialmente. Por conta disso, equipes da secretarias-executiva de Defesa Civil e de Controle Urbano da Prefeitura do Recife irão iniciar a demolição definitiva do endereço.

O motivo da decisão é para evitar riscos para os demais imóveis da rua, afinal o prédio de dois andares apresenta insegurança a quem transita no local. 

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Com informação da assessoria

 

 

A Defesa Civil do Estado vai divulgar em breve relatório sobre o avanço da erosão na orla do Distrito de Mosqueiro, em Belém. No ano passado, foi constatada a expansão de dez metros da parte atingida, de acordo com a major Ciléa Mesquista, chefe de Apoio à Comunidade. Também serão analisadas, inclusive com o auxílio de drones, as regiões litorâneas de Ajuruteua e Marapanim, no nordeste paraense. 

O trabalho conjunto com o município, Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Superintendência de Patrimônio da União (SPU), Ministério Público Federal e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) tem como objetivo, principalmente, a conscientização da população local.

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As fortes chuvas intensificaram os processos erosivos em vários municípios do Pará, aumentando os riscos de alagamentos, enxurradas, inundações e desabamentos. Entre as ações de monitoramento da Defesa Civil, está a emissão diária de boletins climáticos, indicando a tábua de maré e a previsão do tempo, mantendo sempre em estado de alerta as defesas civis das cidades.

O monitoramento da área atingida pela erosão em Mosqueiro foi feito com a ajuda de um drone. O veículo aéreo não tripulado sobrevoou a orla do distrito para captar imagens e vídeos. O material servirá para a conclusão do relatório sobre as condições locais.

Auxílio - A major Ciléa acredita que a tecnologia vem para ajudar o Corpo de Bombeiros a equipar-se de forma moderna, garantindo resultados mais eficazes nas operações. “Ao monitorarmos a erosão em Mosqueiro, por exemplo, levamos em média dois dias percorrendo toda a extensão litorânea e necessitando de vários agentes. Com o drone, em um dia obtemos toda a informação necessária, podendo finalizar o quanto antes o relatório final”.

 

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima atualizou o seu boletim pluviométrico na manhã desta segunda-feira (9). A previsão agora é que chuvas de moderada a forte continuem até a terça-feira (10).

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As possíveis regiões a serem atingidas são Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata. O boletim anterior da Apac previa que a chuva fosse cessar durante esta manhã, mas as condições de tempo não melhoraram. 

Profissionais da Defesa Civil do Recife estão em estado de alerta. A população pode acionar a central de atendimento no número 0800 081 3400.

Mais uma vez a Região Metropolitana do Recife (RMR) amanhece sob fortes chuvas. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o tempo chuvoso deve permanecer nesta manhã.

Na manhã do domingo (8), a agência emitiu um alerta às 10h45 de chuvas moderadas a fortes com validade de 24 horas. As regiões que devem continuar sendo atingidas são, além da RMR, Zona da Mata e Agreste. 

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O monitoramento da Apac já registra 75,9 milímetros de chuva em Olinda, 67,3 milímetros em Paulista e 51,20 milímetros no Recife. A Defesa Civil do Recife está em estado de alerta e, até momento, não registrou nenhuma ocorrência grave, como deslizamento de barreiras. Ainda assim, o órgão recomenda que moradores de áreas consideradas de risco fiquem atentos e procurem abrigo em local seguro. 

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) registra trânsito intenso no sentindo Boa Viagem da Avenida Agamenon Magalhães com a Avenida Rui Barbosa, entre a área central e Zona Norte da capital. Pontos de alagamentos foram verificados também na Avenida Mascarenhas de Morais, Avenida Doutor José Rufino e no cruzamento da Avenida Norte com a Avenida João de Barros. 

A central de atendimento da Defesa Civil funciona 24 horas. O telefone é o 0800 081 3400.

Os moradores dos morros do Recife agora possuem mais uma tecnologia contra o perigo dos deslizamentos. Desde a última segunda-feira (25), técnicos da Defesa Civil começaram a instalar os sensores geotécnicos, prismas que identificam os momentos que antecedem o deslizamento de barreiras.

Com o funcionamento do equipamento, será possível saber com antecedência a possibilidade de queda de barreira, fazendo, então, a evacuação dos moradores. Deverão ser implantados 100 equipamentos em um raio de 2,8 km.

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Para fazer a leitura dos prismas, será instalado o equipamento principal, a Estação Total Robotizada (ETR), nas dependências da Escola Estadual Lagoa Encantada, no Ibura, na Zona Sul do Recife. A estação emite um sinal infravermelho que é refletido nos 100 espelhos instalados nos morros e encostas. Através desses sinais, será possível captar pequenas movimentações de terras, abrangendo uma área circundada de encostas em 360 graus.

Esta será a primeira ETR do Nordeste. Segundo a Defesa Civil, os equipamentos são de alta tecnologia e já operam em Mauá e Santos, em São Paulo; Blumenau, em Santa Catarina; Petrópolis, Nova Friburgo e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Salvador-BA e Teresópolis (RJ) serão os próximos municípios a receber os sensores geotécnicos.

A seleção dos municípios vulneráveis a risco de deslizamentos para a instalação dos sensores é feita com base no histórico de desastres naturais e de seus impactos sociais e econômicos da região. De acordo com a Defesa Civil, a ordem de instalação foi dada pelo fator climático de cada região. Após a instalação dos sensores, acontece a etapa de configuração e ajustes técnicos dos equipamentos para que ocorra a transmissão de dados ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) em São Paulo.

Recife já tem parceria com o Cemaden, com 20 pluviômetros automáticos instalados em locais próximos a áreas de risco de desastres naturais, além de 24 pluviômetros semiautomáticos do Projeto Pluviômetros nas Comunidades. Esses equipamentos podem medir, em milímetros, a quantidade de chuva precipitada, durante um determinado tempo e local.

Dentro do projeto de Monitoramento de Morros para Prevenção de Riscos e Deslizamentos do Cemaden, os municípios recebem a Estação Total Robotizada acompanhada de 100 prismas na primeira etapa e, na segunda etapa, um conjunto de equipamentos de monitoramento, composto por 15 plataformas de coleta de dados. Cada plataforma é integrada de um pluviômetro e seis sensores de umidade do solo, responsáveis por coletar dados sobre quantidade de chuvas acumuladas e de água no solo. 

Morte - No dia 17 de abril, uma barreira deslizou no Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife, e um morador faleceu. Essa foi a primeira morte por deslizamento em 2016.

Depois de um sábado bastante chuvoso e um domingo nublado e com algumas pancadas de chuva, a promessa é de mais precipitações nas próximas 24h na Região Metropolitna do Recife. Essa é a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

O orgão alerta para a necessidade de atenção por parte de moradores de áreas de risco. A Apac reforça que equipes da Defesa Civil do Recife estão em prontidão e podem ser acionadas por meio do telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, na tarde desta sexta-feira (15), alerta de chuva para as próximas 24 horas. As chuvas devem atingir as regiões Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul.

Segundo a Apac, a previsão é que as precipitações sejam variem de moderada a forte, ultrapassando os 40 mm. A Defesa Civil do Recife estará em Estado de Alerta. A população pode entrar em contato com o órgão pelo telefone 0800 081 3400. 

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, na manhã desta quarta-feira (16), um alerta com previsão de chuva nas próximas 24h. As principais áreas atingidas serão a Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Sul e Mata Norte de Pernambuco. De acordo com informações do órgão, a previsão é de chuvas com acumulados superiores a 40mm.

A Defesa Civil do Recife informou que moradores de áreas de risco devem ficar atentos. O órgão deixou as equipes em Estado de Alerta e a população pode entrar em contato pelo telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.

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O prédio da Controladoria Geral do Estado de Pernambuco, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, foi evacuado por volta das 9h30 desta terça-feira (8) após funcionários sentirem um abalo na estrutura da edificação. Devido ao incidente, o prédio foi interditado e o expediente da Controladoria foi suspenso.

O Corpo de Bombeiros confirmou ter enviado um oficial ao local para avaliar as condições do imóvel. Técnicos da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) estão analisando a planta do edifício para, em seguida, fazer uma vistoria no local. Segundo a assessoria da Controladoria Geral do Estado, mais informações serão divulgadas só após a visita do corpo técnico dos órgãos competentes. 

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Vigas de madeira formam o esqueleto da estrutura – geralmente as vigas são de tamanhos diferentes, precisando do apoio de tijolos para o nivelamento. Em seguida, há um envelopamento pouco cuidadoso com pedaços de madeira dos mais diversos tamanhos. A coberta é de telhas de fibrocimento, as populares telhas Brasilit. Uma porta na entrada, uma privada na quina do único cômodo. Em questão de minutos, toda essa construção pode virar cinzas, como puderam presenciar os moradores da comunidade Via Mangue, na Vila Santa Luzia, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife, no dia 3 de fevereiro deste ano.

A Defesa Civil ainda está fazendo cruzamento de informações para confirmar quantos barracos foram destruídos no incêndio. No dia do fato, o secretário-executivo da Defesa Civil, Cássio Sinomar, disse que “muito mais de 50 barracos foram atingidos”. A fundadora do Centro de Ensino Popular de Assistência Social de Pernambuco Santa Paula Frassinetti (Cepas), Elza Nira da Silva, acreditava que as chamas destruíram aproximadamente 200 barracos.

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A comunidade Via Mangue é extensa – 550 famílias, segundo Elza Nira -, e o fogo destruiu apenas um trecho. Aonde o fogo não chegou, apesar de todos os riscos, famílias continuam vivendo nos barracos, com mesmas condições de moradia das pessoas que viram suas casas desaparecerem em minutos.

“Eu tenho medo de que tenha um novo incêndio, mas não tenho para onde ir. A gente tem medo que alguém chegue aqui e toque fogo, mas a gente tem que ir arriscar”, diz o autônomo Edvaldo José de Oliveira Neto, 31 anos, que hoje tem como vista um terreno de cinzas. “Já passava pela cabeça que podia pegar fogo aqui”, complementa. Mesmo que sua casa tenha sobrevivido, Edvaldo teve a geladeira e o fogão furtados na confusão.

O medo constante está presente também no discurso do morador Willian da Silva, 48. “Quem mora em comunidade já vive 24 horas na tensão de um incêndio”, comenta. Mais uma vez, apesar do medo, ele resiste. A casa de Willian, ao contrário das demais, era de alvenaria e conseguiu ficar de pé. Neste momento, sua moradia se destaca no centro de um local formado de restos incinerados da comunidade.

Antes das chamas do dia 3 de fevereiro, a comunidade Via Mangue já havia escapado de outras possíveis varrições. “O primeiro princípio de incêndio que eu lembro foi em junho do ano passado. Pegou fogo nuns dois barracos, o pessoal parece que estava bêbado, mas deu para a gente apagar. Mas por quê? Por causa da época que era chuvosa. E a segunda vez, eu estava trazendo material para casa, e no começo da favela, lá na frente, começou a dar um curto por cima dos telhados, pegou fogo, mas conseguimos apagar”, recorda Willian da Silva. 

A vendedora Ana Paula, 37, também perdeu a casa. No dia seguinte, ela já havia construído outra no mesmo ponto. “Peguei R$ 200 emprestado com meu irmão, comprei R$ 100 de madeira e R$ 100 das telhas. No outro dia, minha filha conseguiu uma porta”, relata. Ana diz não ter mais medo. “Eu acho que se o pessoal vir morar aqui de volta vão ter mais cuidado, porque viram o fogo que deu”, opina.

Para o morador Rosalvo Ney, 34, companheiro de Ana Paula, do jeito que a situação está, com poucas casas isoladas,  não há perigo. “O único barraco que tem aqui é o meu, o dele [Willian da Silva] e uns mais distantes. Se o fogaréu atingisse não ia prejudicar nem ele e nem eu, então a gente não está com aquele medo que a gente tinha”, explica.

A Polícia Militar e a Prefeitura do Recife têm aparecido na comunidade e impedido a construção de novas estruturas. O promotor de Justiça do Meio Ambiente da Capital, Ricardo Coelho, também recomendou que o município remova as construções irregulares às margens do Rio Capibaribe, mas que também inclua os moradores em programas sociais de habitação e assistência social. “A administração municipal deve atuar imediatamente a fim de evitar que os moradores voltem a construir casas nos locais atingidos pelo incêndio, garantindo a proteção dos direitos fundamentos da dignidade da pessoa humana e do meio ambiente equilibrado”, disse o promotor na recomendação. 

De acordo com os moradores da comunidade, estruturas que estavam sendo levantadas ou que estavam sem ninguém foram derrubadas. A Willian da Silva, teriam dito que não havia o que fazer já que sua casa estava de pé. Já Ana Paula implorou para não perder o barraco. “Eu disse ‘se forem passar o trator, eu me deito aqui e vocês passam por cima de mim”, aí eles disseram que não iam derrubar barraco com gente dentro”, lembra Ana Paula.

Para o major Edson Marconi, do Corpo de Bombeiros, viver em uma comunidade como a Via Mangue é estar rodeado de perigos de incêndio. “Há uma desorganização inicial na construção dos imóveis, não obedecendo uma distribuição geográfica lógica por ruas e quadras com afastamento entre imóveis. Esses locais são labirintos. O ar não circula de forma adequada e o fogo se expande”, salienta. 

Entre os riscos que o major destaca estão os materiais utilizados nas construções de barracos, como papelões e plásticos, altamente combustíveis; gambiarras, que geralmente são feitas com fios de pequeno calibre, que podem superaquecer; utilização de forno à lenha ou sistema de botijão de gás com mangueira ou registro fora do prazo de validade. “Há uma cultura religiosa muito grande nesses locais mais humildes e há a colocação de velas no pé do santo. Essas velas podem cair e iniciar um princípio de incêndio”, ressalta Marconi.

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Déficit habitacional – A Comunidade Via Mangue também já teve outro nome. Em 2008, parte da Comunidade Abençoada por Deus foi transferida para o Conjunto Habitacional Abençoada por Deus, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Naquela época, segundo a Secretaria de Habitação do Recife, viviam na comunidade 849 famílias, tendo sido transferidas 428 para o conjunto habitacional e 421 sendo inscritas no programa de auxílio-moradia. 

A Secretaria de Habitação contabiliza um déficit habitacional de aproximadamente 60 mil moradias na capital pernambucana. A expectativa é que 1206 unidades – 11 conjuntos habitacionais – sejam entregues até o final da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), que termina no fim deste ano.  Até o momento, em mais de três anos de gestão, o prefeito entregou 594 unidades, distribuídas em sete habitacionais: Santo Antônio, no Arruda (128 unidades); Felicidade, em Água Fria (40 unidades), Beberibe 1, em Porto da Madeira (27 unidades), Conjunto R4, em Dois Unidos (oito unidades), Conjunto R17, em Porto da Madeira (35 unidades) e Pilar, no Recife Antigo (36 unidades). Ou seja, em seu último ano de mandato, Geraldo precisará entregar mais casas do que a quantidade entregue nos três anos anteriores.

Atualmente, as famílias que disseram ter sido atingidas pelo incêndio estão na casa de parentes e amigos ou em dois abrigos da Prefeitura do Recife. De acordo com a Secretaria de Habitação, ficou acertada a realização de um cadastramento social na área. Para isso, está sendo feito um cruzamento de dados entre o cadastro feito após o incêndio pela Defesa Civil e um outro já existente, realizado pela Autarquia de Saneamento do Recife (Sanear). O levantamento estaria sendo acompanhado por lideranças dos moradores e deve ser concluído em breve.  

A Defesa Civil emitiu na noite desta quarta-feira (17) um alerta urgente com a previsão, feita pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), de chuva para a quinta-feira (18) e sexta-feira (19) em toda Região Metropolitana do Recife. O órgão pede atenção as pessoas que moram em áreas consideradas de risco na capital pernambucana.

O comunicado também pontua que as equipes da Defesa Civil de todo o Estado permanecerão em alerta nesses dias. O telefone para informações e pedidos de socorro é o 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24 horas. 

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, na madrugada desta segunda-feira (15), um alerta de chuvas fortes para as próximas 24 horas. As principais regiões atingidas serão a Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Sul e Mata Norte de Pernambuco.

Segundo a agência, as chuvas serão causadas por instabilidades provenientes do Oceano Atlântico, que favorecem a formação de nuvens no setor leste do Estado. As precipitações devem ultrapassar os 30 milímetros.

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A Defesa Civil do Recife solicitou que moradores de áreas de risco fiquem atentos. A população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24 horas.

Outras previsões - Enquanto a APAC prevê fortes chuvas, outros dois órgãos que fazem previsões metereológicas analisam que chuvas isoladas e vento fraco são esperados para a capital pernambucana. Para o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) e o Instituto Naciona de Pesquisas Espaciais (Inpe), o tempo será parcialmente nublado durante esta segunda-feira. Estes mesmos institutos apontam a próxima sexta-feira (19) como o 'problema'. Inmet e Inpe apontam o último dia útil da semana com 'muitas nuvens com chuva' e 'chuvas acompanhadas de trovoadas a qualquer hora do dia', respectivamente.

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Após uma manhã desesperadora na Comunidade Via Mangue, dentro da Vila Santa Luzia, no bairro da Torre, Zona Norte da capital, moradores pedem doações. Na quarta-feira (3), um incêndio de grandes proporções atingiu os barracos da localidade e muitas famílias conseguiram salvar apenas a roupa do corpo e alguns documentos.

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De acordo com a ONG Centro de Ensino Popular de Assistência Social de Pernambuco Santa Paula Frassinetti (CEPAS), 550 famílias viviam na comunidade. Depois do incêndio, algumas famílias se mudaram para casa de parentes e quem não tinha para onde ir foi levado a abrigos da Prefeitura do Recife. 

No abrigo localizado na Travessa do Gusmão, no bairro de São José, 99 pessoas estão alojadas, sendo 51 crianças e 48 adultos. No segundo abrigo, no Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, são 50 adultos e 14 crianças. 

Na Travessa do Gusmão, as condições são precárias – com muitas moscas e um depósito de lixo ao lado - e as famílias já cobram o auxílio moradia para poderem alugar uma casa. Eles pedem a doação de roupas, repelentes, materiais de higiene e fraudas. Nos abrigos eles recebem acolhimento, alimentação e hospedagem.

Outro ponto que está recebendo a doação é a sede do CEPAS, localizada na Rua Souza Bandeira, sem número, na Vila Santa Luzia. “Estamos precisando de kits de higiene, colchão, alimentos e roupas”, explica Elza Nira da Silva, líder da ONG. O telefone do local é o 3226-0231.

A Defesa Civil contabiliza a doação de 400 cestas básicas e 600 colchões. Nesta manhã, profissionais da Defesa Civil fizeram a contagem de barracos atingidos. “Vamos fazer uma análise com o número de cadastrados, para que as pessoas que realmente merecem o auxílio não deixem de receber”, explica o secretário executivo da Defesa Civil Cássio Sinomar. 

“Queremos o auxílio moradia para alugar uma casa e viver como todo mundo vive. Se não voltamos para barracos de novo”, explica Priscila Eduarda, 22, faxineira e uma das moradoras da comunidade Via Mangue. “Quem mora em favela já sabe que um dia vai haver um incêndio”, ela lamenta.

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A Defesa Civil do Recife explicou que havia vistoriado o imóvel da antiga agência do Itaú, no Recife Antigo, em setembro deste ano. Detalhes arquitetônicos da marquise do prédio caíram, na manhã desta terça-feira (29), em cima de um veículo que trafegava pela Rua Madre Deus, deixando pai e filho feridos.

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De acordo com a Defesa Civil, um relatório do monitoramento foi entregue à Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, que notificou o proprietário do imóvel em outubro para a recuperação da fachada do edifício. O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), atual proprietário, alega que não foi notificado por nenhum órgão fiscalizador sobre as condições do prédio. A Secretaria Executiva de Controle Urbano reiterou que o imóvel já foi vistoriado, multado e notificado entre os anos de 2013 e 2015 e que as multas aplicadas chegam a R$ 2 mil. 

O local está isolado e deverá receber tapumes ainda nesta terça. Os imóveis recebem tapumes da Defesa Civil quando são considerados de risco iminente. Segundo o gerente geral de engenharia da Defesa Civil Edgar Pessoa de Melo, a vistoria realizada em setembro apontava que o prédio apresentava risco médio. “As chuvas recentes podem ter acelerado e agravado o cenário do imóvel”, justifica.  

O administrador de empresas Wellington Queiroga, de 57 anos, dirigia o carro que teve o para-brisa e o teto atingido por destroços de alvenaria, enquanto seu filho, o programador Danilo Queiroga, 26, estava no banco do carona. Danilo sofreu uma pancada na cabeça, enquanto o pai teve ferimento no braço. Ambos foram socorridos ao Hospital Português, na área central do Recife.

Para a advogada Tenylle Queiroga, filha da vítima Wellington Queiroga, a situação mostra um descaso por parte do proprietário do prédio. “O local foi vistoriado em outubro e o proprietário fez nada. O prédio está cheio de rachaduras. Podia ser um pedestre passando aqui”, comenta.

Em nota, o Cesar diz lamentar profundamente o ocorrido, que está acompanhando os desdobramentos do ocorrido e que prestará toda a assistência necessária às vítimas, tanto em termos de danos corporais quanto materiais. O centro de estudos diz que tomará as providências necessárias para que o local siga em segurança.

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A chuva afetou mais de 6, 5 mil pessoas na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Reflexo do mau tempo, com volume acumulado de mais de 500 milímetros de água em menos de uma semana, 38 municípios sofrem os prejuízos com a enchente, que é a quinta e a pior deste ano na região.

Segundo boletim divulgado no início da noite pela Defesa Civil do Estado, 1.795 famílias foram atingidas - 1.479 estão desalojadas e 66, desabrigadas. Os que tiveram de deixar as residências precisaram de solidariedade para festejar o Natal e ainda terão de passar o ano-novo em abrigos ou casas de amigos, conhecidos ou familiares.

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Isso ocorre porque a enchente do Rio Quaraí já atingiu o recorde de 15 metros e 28 centímetros. O mesmo ocorre com o Rio Uruguai, a 10 metros e 41 centímetros acima do normal. A forte chuva causou, entre outros prejuízos, a quebra da colheita de arroz em Quaraí. A Ponte Internacional da Concórdia, entre o Brasil e o Uruguai por Quaraí e Artigas, foi interditada por 22 horas.

A Defesa Civil informou que 12 prefeituras decretaram situação de emergência: Liberato Salzano, Trindade do Sul, Nonoai, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Guarani das Missões, Roque Gonzales, Cândido Godói, Uruguaiana, Quaraí, Passa Sete e Não Me Toque. A presidente Dilma Rousseff deve visitar hoje Uruguaiana e sobrevoar a região afetada pelas cheias no Rio Grande do Sul.

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de perigo pelo acumulado de chuva nas regiões noroeste, nordeste, centro oriental e metropolitana de Porto Alegre. O temporal, potencializado pelo fenômeno El Niño, deve amenizar nos próximos dias. "Com as previsões que indicam tempo bom, a expectativa é de que, aos poucos, as famílias já possam retornar para suas casas. Nesta sexta-feira, 150 famílias de Santana do Livramento puderam voltar às residências", relatou a Defesa Civil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Técnicos do Instituto de Pesquisa Tecnológica, da Defesa Civil, da Polícia Técnico-Científica, do Corpo de Bombeiros e de uma empresa de restauração fazem, desde as 11h de hoje (22), uma vistoria no prédio do Museu da Língua Portuguesa, atingido por um incêndio na tarde de ontem (21). Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, Milton Bersolli, os técnicos avaliam ainda a Estação da Luz, que faz parte do complexo onde fica o museu.

Não há previsão para a reabertura da estação, fechada desde ontem. "Todos os órgãos vão elaborar laudo e, com base nesse trabalho, vamos definir a liberação ou não da estação. Quando liberada, ela só funcionará pelo acesso da Rua Mauá".

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Bersolli disse que o museu não deve ser liberado e que depois de todas as análises, o interessado terá que protocoloar os pedidos necessários na prefeitura para fazer a limpeza e a restauração do prédio. "Enquanto isso não ocorrer, o prédio continua interditado".

O coordenador da Defesa Civil voltou a afirmar que um funcionário informou que o incêndio começou depois da troca de uma luminária. "O que vai constatar e provar a causa será a perícia. Inicialmente, não foi apontada outra causa, mas não podemos apontar isso como o motivo".

Não há previsão para o fim da vistoria.

O governo do Estado de São Paulo vai criar um comitê composto por 11 secretarias estaduais para definir um plano de enfrentamento conjunto à dengue e ao zika vírus. Uma das propostas que serão feitas pelo secretário estadual da Saúde, David Uip, será engajar policiais militares e agentes da Defesa Civil no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti.

"Será um comitê para combater todas as arboviroses. O plano já foi apresentado ao governador (Geraldo Alckmin) e ele autorizou as macrodecisões. Agora, com a participação de todas as secretarias, vamos definir estratégias detalhadas. Queremos uma força-tarefa com a Segurança Pública e com a Defesa Civil para extermínio do mosquito", diz Uip. Participarão do comitê, além da Saúde e da Segurança Pública, as secretarias do Meio Ambiente, Planejamento e Gestão, Fazenda, Direitos da Pessoa com Deficiência, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social, Casa Militar, Casa Civil e Governo.

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A Defesa Civil do Estado disse que ainda não foi comunicada sobre este comitê, mas que mobilizará as defesas civis municipais "a se engajarem na campanha" e, se necessário, auxiliará nas vistorias de locais que possam servir de criadouros".

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que os médicos do Hospital da PM já auxiliaram no último verão nas ações de combate ao Aedes e que esse trabalho poderá ser repetido na próxima temporada.

Mais ações

Conforme informou o Estado anteontem, o plano de enfrentamento do governo do Estado prevê ainda a oferta de testes de sorologia para zika para as gestantes de São Paulo e o acompanhamento das grávidas cujos bebês tiverem suspeita de microcefalia.

Questionado sobre a contratação de mais agentes e eventual repasse de mais recursos para a Prefeitura, Uip disse que essa decisão também será tomada pelo comitê, de acordo com a disponibilidade de recursos do governo estadual. "É por isso que as secretarias da Fazenda e de Planejamento estão nesse grupo", disse ele. A primeira reunião do comitê deverá ocorrer na próxima semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se depender da Defesa Civil de Minas Gerais, os moradores de Bento Rodrigues, em Mariana, não retornarão às suas casas. O subdistrito foi duramente atingido pelos rejeitos de minério de ferro das barragens da empresa Samarco que se romperam.

Nesta terça-feira (10), o coordenador da Defesa Civil de Minas, coronel Helberth Figueiró de Lourdes, afirmou que, mesmo após encerradas as buscas por vítimas na região, vai recomendar que ninguém volte para o distrito. "Há quatro ou cinco metros de lama compacta em Bento Rodrigues. Mesmo se houver condições de os moradores voltarem, vou sugerir que isso não aconteça", disse.

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Bento Rodrigues - que na verdade é um subdistrito de Camargos, este sim, distrito de Mariana - tinha aproximadamente 600 habitantes antes da tragédia. Foi fundado no século 18, no início da exploração de ouro que tinha Ouro Preto como principal centro. Se a recomendação da Defesa Civil for seguida, a localidade, que nasceu com a mineração do ouro, morrerá com a do minério de ferro.

A Mina da Alegria, nome dado ao complexo do qual faziam parte as duas barragens que ruíram, começou a ser explorada em 1992. O complexo tem reservas estimadas em 400 milhões de toneladas de minério de ferro. São retirados atualmente da mina 10 milhões de toneladas do metal por ano.

O coronel afirma que o mais importante no momento é saber como a empresa se posicionará em relação à indenização que será dada às famílias que perderam suas casas. "É preciso saber se receberão dinheiro, se serão adquiridas moradias em outros locais", disse. Na segunda-feira, o Ministério Público em Mariana informou que vai pedir à Justiça que determine o pagamento imediato de um salário mínimo por família atingida, por tempo indeterminado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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